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7- Revista AÚ - OS IMPACTOS DA DESUMANIZAÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NEGROS NO ACESSO E PERMANÊNCIA NAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS NO BRASIL

O documento analisa os impactos da desumanização de crianças e adolescentes negros no acesso e permanência nas políticas educacionais no Brasil, destacando a desigualdade racial persistente. A desumanização, que remonta à escravidão, continua a influenciar a marginalização dos negros, refletindo-se nas políticas sociais e educacionais que perpetuam a exclusão. Apesar de avanços legislativos, a educação ainda enfrenta desafios significativos devido ao racismo institucional, dificultando a ascensão social da população negra.

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7- Revista AÚ - OS IMPACTOS DA DESUMANIZAÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NEGROS NO ACESSO E PERMANÊNCIA NAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS NO BRASIL

O documento analisa os impactos da desumanização de crianças e adolescentes negros no acesso e permanência nas políticas educacionais no Brasil, destacando a desigualdade racial persistente. A desumanização, que remonta à escravidão, continua a influenciar a marginalização dos negros, refletindo-se nas políticas sociais e educacionais que perpetuam a exclusão. Apesar de avanços legislativos, a educação ainda enfrenta desafios significativos devido ao racismo institucional, dificultando a ascensão social da população negra.

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REVISTA AÚ

RODA 15

OS IMPACTOS DA
DESUMANIZAÇÃO
DE CRIANÇAS E
ADOLESCENTES
NEGROS
NO ACESSO E PERMANÊNCIA NAS
POLÍTICAS EDUCACIONAIS NO BRASIL
Aline Batista de Paula
Assistente social; Doutora em Serviço Social
pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro
- UERJ; Professora-Adjunta da Faculdade de
Serviço Social da Universidade do Estado do
Rio de Janeiro; Coordenadora do Programa
de Estudos e Debates dos Povos Africanos e
Afro-americanos - UERJ.
O
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Os dados oficiais demonstram que negros estão em constante posição


de desigualdade na sociedade brasileira. A última Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua, 2021) nos demonstra
que os negros (56,1% do total populacional nacional) compõem os maio-
res índices de desocupação (16%), enquanto o percentual dos brancos são
11,3%, e a média total1 de 14%. Os valores de salários/rendimentos são
menores tanto em relação aos brancos, quanto à média da população total
(R$3.009 para os brancos, R$2.406 de média nacional e R$1.804 para os
negros2).

Esses dados são apenas minúsculos recortes da realidade social dos negros
no Brasil, já que esse abismo é tão profundo que, independentemente do
recorte delineado, essas disparidades permanecem. Porém, mais do que
afirmar que os negros estão nos extratos mais baixos da população nacio-
nal, a reflexão aqui proposta busca compreender os processos sociais que
não apenas criaram esse fenômeno, mas as suas formas de perpetuação.
A base para essa reflexão se ancora na Modernidade, que tanto construiu
justificativas teóricas, como estabeleceu estratégias que fundamentaram o
sistema colonial escravista e parte importante para o desenvolvimento e
fortalecimento do capitalismo.

Nesse sentido, demarcarmos que houve processos objetivos e subjetivos


que foram base de um sistema de hierarquia racial e suas subsequentes
relações de dominação social. De acordo com a tradição marxista, existe
uma relação direta entre a teoria, ou a produção de conhecimento, e a re-
alidade concreta. A forma de pensar e interpretar a realidade dialoga com
interesses sociais, em uma sociedade capitalista, especialmente os econô-
micos.

A escravidão teve uma forte sustentação filosófica de que os negros não


eram humanos, logo poderiam ser tratados como meios de produção, ou
seja, eram equiparados a animais de tração, instrumentos, equipamentos
necessários para o cultivo nas lavouras, sendo assim, passíveis de compra
e venda. A desumanização foi, e continua sendo, um componente essen-
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cial para a formulação ideológica do racismo que tem seus reflexos na re-
alidade concreta através das desigualdades sociais. Ao longo da História,
o racismo negro se adequou ao desenvolvimento das forças produtivas,
logo, o fim do escravismo nem de longe se traduziu no fim do racismo.

A racionalidade moderna criou uma cisão entre o trabalho humano ge-


nérico, que é produto do trabalho coletivo, compreendido enquanto valor
universal do trabalho, e o trabalho de escravizados, que não eram con-
siderados humanos. Mas é importante ressaltar que o negro na qualida-
de de não-ser (Fanon, 2008) é apenas a sua forma alienada, mesmo que
ideologicamente o trabalho escravizado seja equiparado a de um animal,
ele permanece, em sua essência, sendo trabalho humano. Dessa forma, o
debate filosófico sobre humanização e desumanização sempre foi alvo de
constantes disputas, porque ele também determina quem possui a capaci-
dade intelectual e a hegemonia na produção de conhecimento.

Nenhum povo, mesmo no período pós-colonial, consegue se li-


vrar de seu colonizador, enquanto não se liberta também de seus
referenciais teóricos, de suas premissas, de seus fundamentos e de
seus paradigmas, enfim, de sua “razão”. Ambos, como demons-
trarei, conseguiram enxergar a necessidade da libertação cogni-
tiva, da superação da racionalidade imbricada pela colonialidade
(Romão, 2012, p.15).

Cabe reforçar que a produção do conhecimento é responsável pela difusão


e reafirmação de valores e visões de mundo. A perpetuação de um conhe-
cimento desumanizado reforça a alienação dos sujeitos. De acordo com
Hooks (2013), o conhecimento hegemônico nos leva a crer que a domina-
ção é “natural”.

A DESUMANIZAÇÃO NO ACESSO
ÀS POLÍTICAS SOCIAIS
O processo de dominação dos negros no Brasil teve vários contornos no
decorrer dos séculos, seja no período escravista ou ainda no pós-abolição.
Todavia podemos afirmar que o instrumento mais profícuo, no sentido
ideológico, foi o mito da democracia racial, que teve seu início no fim do
século XIX, já preparação das elites nacionais para a eminente Abolição da
escravatura, mas que especialmente no século XX.

Um dos principais expoentes desse debate foi Gilberto Freyre. As ideias


freyrianas de miscigenação positiva são apontadas por muitos autores como
a base para o arcabouço teórico da democracia racial. O debate trazido
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pelo autor está assentado em uma postura otimista sobre a mestiçagem,


ressaltando “o caráter patriarcal e extremamente benigno da escravidão
luso-brasileira” (Gorender, 2016, p. 30) e um passado de boa convivência
e paz que caracterizaria essa sociedade. No livro, Freyre (2003) traz o re-
conhecimento da contribuição das três raças centrais que formam a socie-
dade brasileira (brancos, negros e indígenas), por intermédio, segundo o
mesmo, de uma convivência harmônica (sem segregação legal), reflexo do
escravismo católico latino.

Pode-se afirmar que a “democracia racial”, rótulo político dado


às ideias de Gilberto, reatualizou, na linguagem das ciências so-
ciais emergentes, o precário equilíbrio político entre desigualda-
de social, autoritarismo político e liberdade formal, que marcou
o Brasil do pós-guerra (Guimaraes, 2004, p.13).

O ideário da democracia racial se transformou no alicerce de um novo


projeto nacional que focava no “povo brasileiro”, ultrapassando e fundin-
do os grupos raciais presentes e criando uma pseudonação que era hete-
rogênea, mas aparentemente muito pacífica. Embora, sob o viés social e
cultural se espelhou a mesma hierarquia racial ora estabelecida pelo viés
biológico da miscigenação. O desejo pela branquitude permaneceu inaba-
lável, agora por serem mais bonitos, mais cultos, mais desenvolvidos. Essa
atualização da ideologia racista impossibilitou aos negros de se reconhece-
rem enquanto tal e valorizarem a sua cultura. Contribuiu, assim, para sua
contínua marginalização na sociedade brasileira e colaborou efetivamente
para o acirramento das desigualdades raciais na sociedade brasileira.

Esse processo forjou, em sua essência, cidadão de segunda classe, já a não


existência formal e ideológica do racismo3, justificou a forma leniente como
o Estado enfrentava as desigualdades raciais no país. Podemos afirmar que
só houve uma mudança significativa das políticas públicas brasileira no
início dos anos 2000, no bojo de transformações políticas e sociais globais
e movimentos sociais que demandavam políticas de ações afirmativas4.

Apesar de podermos considerar a Constituição Federal de 1988 um marco


no avanço das políticas sociais, que de certa forma impactou nas condições
de vida e existência da população negra, em sua maioria ela privilegiou for-
mas universais de atendimento à população5 que acabaram mascarando e
contribuindo para a manutenção das condições precárias nas quais ainda
se mantém a população negra no país. Ao analisarmos o tripé da seguri-
dade brasileira, a política de saúde, a política de assistência e a política de
previdência social, podemos verificar que, apesar de haver uma política de
saúde da população negra, ela não foi efetivada pelo Estado nem mesmo
pelas instituições de ensino responsáveis pela formação de profissionais
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de saúde. 70% dos usuários cadastrados nos benefícios de transferência


de renda da Política de Assistência Social, responsável pela população em
vulnerabilidade social, são negros e em sua maioria mulheres. De acor-
do com a PNAD Contínua (2021), estão predominantemente no mercado
informal, sendo assim, ou não acessam os benefícios previdenciários ou,
quando acessam, fazem-no de através do microempreendedorismo indi-
vidual - MEI6, no qual tem seus direitos bem reduzidos.

No que se refere às Políticas Educacionais, esses aspectos desumanizantes


se refletem na forma como o Estado organiza essa política e como as demais
a atravessam. É importante salientar que a ação educativa tem dimensão
política dentro do processo de socialização. Segundo Paula (2020), depen-
dendo do seu direcionamento, pode criar uma contracultura ou reafirmar
as bases hierárquicas que mantêm as desigualdades sociais e certamente
raciais. Freire (1981) ressalta que a desumanização faz parte de um proces-
so de dominação e alienação dos sujeitos. Dessa forma não é uma simples
possibilidade ontológica, mas uma realidade histórica. Nesse sentido, ela
ocorre “na história mesma dos homens, dentro das estruturas sociais que
os homens criam e a que se acham condicionados” (p.81).

A vista disso, a educação, em sua relação dialética com a sociedade, é ao


mesmo tempo razão e produto de transformação social (Paula, 2020). As-
sim sendo, constitui-se enquanto uma política estratégica dentro da socie-
dade capitalista e, por isso mesmo, alvo de grande disputa. As instituições
de ensino em todas as instâncias (básico até o superior) são ao mesmo
tempo responsáveis pelo processo formativo respondendo assim às de-
mandas do mundo do trabalho, assim como responsáveis pela difusão de
valores capazes de justificar a perpetuação dos processos de dominação e
consequentemente manutenção das desigualdades próprias desse sistema.

As instituições de ensino vêm, através de um processo contínuo de reifi-


cação do racismo, contribuindo sistematicamente tanto para a formação,
quanto para a manutenção da exclusão social dos negros. O acesso à edu-
cação sempre foi historicamente dificultado aos negros. A primeira Cons-
tituição brasileira (1824 -1891) já previa educação primária e gratuita para
todos os cidadãos, que a época m todas as pessoas livres nascidas no Bra-
sil, o que excluía os escravizados e também os libertos. Mesmo com a lei
do Ventre Livre (1871), em que as crianças nascidas de mulheres escravi-
zadas eram consideradas livres e de acordo com a Carta Magma cidadãos,
o direito à educação lhes era negado através dos subterfúgios da própria
lei, que permitia aos escravistas a escolha de permanecer com as crianças
até a maioridade como ressarcimento. Como essas crianças e adolescentes
permaneciam na condição de escravizados não podiam frequentar escolas.
Esse é apenas um exemplo, dentre muitos, nos quais o direito à educação
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de negros foi negado.

Os desafios contemporâneos são igualmente difíceis de transpor, o racis-


mo institucional que se instaura no cotidiano organizacional exerce forte
pressão nos estudantes negros, colaborando significativamente para a eva-
são dos estudantes negros. Ele se manifesta seja nas relações interpessoais,
como forma de exercer poder, ou até mesmo através da homogeneização
e hierarquização de culturas, tornando a cultura e práticas de poder hege-
mônicas como universais (Almeida, 2018). De acordo com dados compi-
lados pelo IPEA (2011), homens negros (de 15 anos ou mais) frequentam
em média três anos a menos que mulheres brancas. Segundo os mesmos
dados, a taxa de analfabetismo, a distorção idade-série são maiores entre a
população negra.

Os obstáculos estão para além dos muros institucionais. Em reportagem ao


Jornal O Globo, a Secretaria de Educação do Município do Rio de Janeiro
informou que, até outubro de 2023, cerca de 500 escolas foram fechadas
pelo menos 1 vez por causa da violência e dos conflitos entre a polícia e
traficantes ou milicianos7. Esses são aspectos importantes a serem consi-
derados, pois as operações policiais não acontecem em qualquer lugar e
não impactam qualquer população. Os territórios conflagrados no Rio de
Janeiro são em sua maioria negros. Essas operações aprofundam os preju-
ízos de um sistema educacional essencialmente racista.

Não podemos deixar de levar em consideração o papel que a educação


tem na possibilidade de melhorar a qualidade de vida. Se um negro não
consegue permanecer na escola devido ao racismo, então, não vai possuir
qualificação suficiente para tentar pleitear melhores cargos e salários, em
um mercado de trabalho que tem a branquitude como parâmetro de valor.
Logo, deve se sujeitar a subempregos ou trabalhos precarizados e como
consequência eles são mantidos em um lugar de desigualdade social.

As leis 10639/03 e 11645/08 representam significativos avanços nas polí-


ticas de promoção da igualdade racial no âmbito da educação. Represen-
tam a possibilidade de transformações de valores que corroboram com a
alienação presente no racismo. Contudo, a transformação precisa ser na
matriz do conhecimento, pois é ela que direciona a reprodução social des-
ses valores. Ampliar o processo formativo significa ter mais possibilidades
de ter contato com autores contra-hegemônicos e assim poder entender as
relações raciais sobre outro prisma, pois a desalienação é uma possibilida-
de histórica.
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NOTAS
1. Nos valores e médias totais estão inclusos indígenas, amarelos e
pessoas sem declaração de cor ou raça, conforme referência do IBGE.
2. Esses dados se referem a pessoas com 14 anos ou mais de idade, com
ocupações formais e informais.
3. Pelo pensamento hegemônico, considerando que os movimentos ne-
gros e seus intelectuais tanto produziram conhecimentos sobre a exis-
tência do racismo, quanto reivindicaram ações efetivas do Estado bra-
sileiro.
4. Destacamos a III Conferência Mundial Contra o Racismo, Discrimi-
nação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlatas que ocorreu em se-
tembro de 2001, em Durban – África do Sul.
5. Há algumas leis específicas como as relacionadas às comunidades re-
manescentes de quilombo (artigos 68, 215 e 216), não atingia a totali-
dade da população negra e até mesmo os direitos dos quilombolas pre-
cisam de constante luta para efetivação.
6. A lei do microempreendedor individual (Lei complementar 128 de
dezembro de 2008), no segundo governo Lula, tem como objetivo que
pessoas que trabalham como pequeno empresário ou pequena empre-
sária de forma individual. De forma geral, trata-se de uma forma pre-
carizada na qual o Estado brasileiro traz uma nova roupagem, e gla-
morização, na já historicamente conhecida informalidade. Para mais
informações acessar: https://www.gov.br/empresas-e-negocios/pt-
-br/empreendedor/perguntas-frequentes/o-que-e-o-microem-
preendedor-individual-mei/o-que-e-mei
8. https://oglobo.globo.com/rio/noticia/2023/10/11/numero-
-de-escolas-fechadas-este-ano-por-causa-da-violencia-ja-su-
pera-o-de-2022.ghtml
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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mento, 2018.

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GUIMARÃES, Antonio Sérgio. Preconceito de cor e racismo no Bra-


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https://www.scielo.br/j/ra/a/B8QfF5wgK3gzDNdk55vFbnB/?lang=pt.
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