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Aula 01 - Ferramentas de Gerenciamento Ambiental - Auditoria Ambiental

O documento descreve a história e o desenvolvimento das auditorias ambientais ao longo do tempo, começando na década de 1970 e evoluindo com acidentes, pressões sociais e regulamentações. Ele também define auditorias ambientais, classifica-as de acordo com o auditor, critérios e objetivos, e discute a norma ISO 19011 sobre diretrizes para auditorias de sistemas de gestão ambiental.

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Aula 01 - Ferramentas de Gerenciamento Ambiental - Auditoria Ambiental

O documento descreve a história e o desenvolvimento das auditorias ambientais ao longo do tempo, começando na década de 1970 e evoluindo com acidentes, pressões sociais e regulamentações. Ele também define auditorias ambientais, classifica-as de acordo com o auditor, critérios e objetivos, e discute a norma ISO 19011 sobre diretrizes para auditorias de sistemas de gestão ambiental.

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Disciplina de Auditoria Ambiental

Professor Msc. Leonardo Pivôtto Nicodemo


HISTÓRICO

1977 – 1a auditoria abrangente nas áreas ambiental, de saúde e


segurança ocupacional.
Objetivo: verificar se os requisitos legais e os padrões exigidos
pela corporação estavam sendo cumpridos;

1978 – Allied Chemical estabeleceu um programa corporativo de


auditorias de meio ambiente, saúde e segurança ocupacional;

1980 – Problemas causados por acidentes, custos do controle de


poluição e aumento das pressões sociais com os movimentos
HISTÓRICO

Programa de Atuação Responsável das indústrias químicas foi um dos


produtos dessa evolução do pensamento industrial sobre o meio ambiente.

1986 – Environmental Protection Agency (EPA), agência ambiental


americana, lançou uma declaração de princípios da auditoria ambiental,
condicionando pedidos de licenças ambientais à realização de auditorias;

1992 – International Organization for Standartization (ISO) anunciou, no


RJ, 1992, a decisão de desenvolver uma série de normas sobre gestão
ambiental.
ISO 14000 – Normas com diretrizes para sistemas de gestão e auditorias.
A implementação de sistemas de gestão integrados em segurança,
meio ambiente e saúde é relativamente recente (final dos anos 80)
na indústria petrolífera mundial. Um marco histórico que culminou

no desenvolvimento destes sistemas, no mundo, foi o acidente

ocorrido no Mar do Norte, em 1988, na plataforma Piper


Alpha, destruída após uma série de explosões e incêndio,
culminando com a morte de 167 pessoas.
A partir deste episódio, várias outras iniciativas de
implementação de programas de gestão integrada, ocorreram
em todo o mundo, incluindo a utilização de auditorias. Como
exemplo cita-se a norma API RP-75, que trata de um programa
de gerenciamento visando à promoção de segurança e
proteção ambiental durante o desempenho das operações de
petróleo e gás fora do continente, ou seja, em instalações
marítimas de produção de petróleo.
DEFINIÇÃO

A auditória é um instrumento de gestão que tem o


objetivo de identificar se uma determinada organização
cumpre certos requisitos estabelecidos.

Características

1.São feitas por profissionais que conhecem o assunto a ser


auditado

2. São realizadas por pessoas que não estão envolvidas na


atividade auditada

3. Podem ter escopo variado, havendo necessidade de


Auditorias Ambientais

São procedimentos que tem seu objetivo ligado às questões


ambientais.

[...] um processo sistemático, objetivo e documentado, de obtenção e


avaliação de evidências ligadas a um sistema de gestão e informações,
eventos ou atividades ambientais específicas, buscando a verificação da
conformidade destes com relação a critérios definidos a priori, e a
posterior comunicação do resultado deste processo ao cliente (Câmara
Internacional do Comércio)
Auditorias Ambientais

São procedimentos que tem seu objetivo ligado às questões


ambientais.
[...] avaliação interna efetuada por empresas ou agências governamentais a
fim de verificar sua conformidade com relação a exigências legais, assim como
com relação a suas próprias políticas e normas internas (órgão de meio
ambiente do Canadá)

[...] um processo de avaliação sistemático e documentado que visa obter e


avaliar objetivamente as evidências que determinam se as atividades
específicas, acontecimentos, condições e sistemas de gestão relativos ao meio
ambiente, ou informações sobre essas questões, estão em conformidade com os
critérios de auditória e comunicar os resultados desse processo ao cliente (ABNT
1997, p. 2).
CLASSIFICAÇÃO DAS AUDITORIAS
AMBIENTAIS

De acordo com:
 PARTE AUDITORA
 CRITÉRIOS DE AUDITORIA

 OBJETIVOS DA AUDITORIA AMBIENTAL


CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A PARTE
AUDITORA

Subdivide-se em:

 Auditoria ambiental de primeira parte (auditoria


interna):
Realizada por equipe formada por membros da própria
organização auditada.

Exemplo: O cliente da auditoria é, em geral, a própria alta


administração da organização.
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A PARTE
AUDITORA

 Auditoria ambiental de segunda parte (auditoria


externa):
Realizada por uma equipe formada por membros ou
representantes de uma parte interessada diretamente na
gestão ambiental da organização auditada e que tenha
poder legal ou de negociação para exigir a auditoria.

Exemplo: Auditorias realizadas por clientes em


fornecedores
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A PARTE
AUDITORA

 Auditoria ambiental de terceira parte (auditoria externa):


Realizada por uma instituição isenta que não tem interesse
direto nos impactos ambientais das atividades da
organização auditada.

Exemplo: Auditorias de certificação dos sistemas de gestão


ambiental ISO 14001.
CLASSIFICAÇÃO DAS AUDITORIAS
AMBIENTAIS

De acordo com:
 PARTE AUDITORA
 CRITÉRIOS DE AUDITORIA

 OBJETIVOS DA AUDITORIA AMBIENTAL


CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM OS
CRITÉRIOS DE AUDITORIA

Subdivide-se em:

 Auditoria de conformidade legal ambiental


 Auditoria de desempenho ambiental

 Auditoria de sistemas de gestão ambiental


CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM OS
CRITÉRIOS DE AUDITORIA

 Auditoria de conformidade legal ambiental:


Os critérios da auditoria são os requisitos da legislação vigente.
 Auditoria de desempenho ambiental:

São verificados indicadores de desempenho, a serem


comparados com padrões, geralmente setoriais, ou com metas
definidas
Exemplo: Auditoria de passivo ambiental, que representa de
alguma forma o mau desempenho
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM OS
CRITÉRIOS DE AUDITORIA

 Auditoria de sistemas de gestão ambiental:

Avalia o cumprimento das normas, critérios e procedimentos de


gestão ambiental estabelecidos pela própria organização
auditada.
CLASSIFICAÇÃO DAS AUDITORIAS
AMBIENTAIS

De acordo com:
 PARTE AUDITORA
 CRITÉRIOS DE AUDITORIA

 OBJETIVOS DA AUDITORIA AMBIENTAL


CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM OS
OBJETIVOS DA AUDITORIA

 Auditoria ambiental de certificação


 Auditoria ambiental de acompanhamento
 Auditoria ambiental de verificação de correções

 Auditoria ambiental de responsabilidade


 Auditoria compulsória
 Auditoria Pontual ou de Processos
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM OS
OBJETIVOS DA AUDITORIA

 Auditoria ambiental de certificação

Tem por objetivo produzir uma declaração ou certificado


atestando que os critérios de auditoria são cumpridos pela
organização auditada.

Exemplo:
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM OS
OBJETIVOS DA AUDITORIA

 Auditoria ambiental de acompanhamento

Verifica se as condições de certificação continuam sendo


cumpridas.
 Auditoria ambiental de verificação de correções

Verifica se as não-conformidades de auditorias anteriores


foram corrigidas.
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM OS
OBJETIVOS DA AUDITORIA

 Auditoria ambiental de responsabilidade

Avalia o passivo ambiental das empresas, ou seja, suas


responsabilidades ambientais efetivas e potenciais.

Em geral, contabiliza-se como passivo ambiental, os seguintes


custos: multas, taxas e impostos ambientais a serem pagos
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM OS
OBJETIVOS DA AUDITORIA

 Auditoria ambiental de sítio

Destinada a avaliar o estágio


de contaminação de um
determinado local;

 Auditoria compulsória
Visa cumprir exigência legal referente a realização de auditoria
ambiental.
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM OS
OBJETIVOS DA AUDITORIA

 Auditoria Pontual ou de Processos:

Destinada a otimizar a gestão dos recursos, a melhorar a


eficiência do processo produtivo e, consequentemente,
minimizar a geração de resíduos, o uso de energia ou de
outros insumos.
Auditora  importante instrumento de gestão
para avaliar e monitorar a eficácia da implementação
da política da qualidade ou a política ambiental de uma
organização

Gestão da qualidade  auditoria de qualidade

Busca por melhorias na qualidade de seus serviços,


buscando atender e avaliar quais padrões estão sendo
atendidos e verificar oportunidades de melhoria.
•Gestão ambiental  auditoria ambiental é um
importante instrumento de gestão para avaliar e
monitorar a eficácia da implementação da política
ambiental de uma organização

•Grande importância na colaboração do setor


público e privado na tentativa de reverter o quadro de
degradação ambiental

•Realizar auditorias torna as organizações, além de


mais éticas quando comprometidas com o meio
ambiente, mais competitivas no mercado globalizado.
•A norma ISO 19011/2002 fornece diretrizes para a
implementação de programas de auditorias em
organizações que desejam realizar auditorias internas
ou externas de sistema de gestão de qualidade e/ou
ambiental

•Objetivo  dentro do contexto da norma NBR ISO


19011 de 2002, identificar e caracterizar as diretrizes
para auditorias de sistema de gestão da qualidade e/ou
ambiental em acordo com a NBR 19011/2002.
NBR ISO 19011 de 2002, que trata das diretrizes para
auditorias de sistema de gestão da qualidade e/ou
ambiental
1. PRINCÍPIOS DE AUDITORIA
Auditoria é realizada seguindo normas e princípios que
tornam a auditoria uma ferramenta íntegra na sua
conduta.

a) Conduta Ética

b) Apresentação Justa  verdade, exatidão e precisão de


como os fatos serão descritos nos relatórios de auditoria

c) Devido cuidado profissional: É aplicação de zelo e


capacidade de julgamento
•Experiência, conhecimento do sistema de gestão de
qualidade ou ambiental e dos procedimentos
Princípios de auditoria

d) Independência:
A norma ISO 19011:2002 define que os auditores devem
se comportar como: “Auditores são independentes da
atividade a ser auditada e são livres de tendência e conflito
de interesse.”  os auditores precisam tomar decisões sem
influência de terceiros

e) Abordagem Baseada em Evidências: É o principio


baseado no racional para obtenção de resultado e
conclusões confiáveis.
•evidências com caráter quantitativo ou qualitativo
 sempre averiguadas!
2. GERENCIANDO UM PROGRAMA DE AUDITORIA

•Dependendo da instituição, do seu tamanho, da


natureza e complexidade pode ser realizado uma única
auditorias ou mais auditorias, com vários objetivos

•A alta direção das instituições ou organizações cede a


autoridade para que ocorra o gerenciamento do
programa de auditoria
2.1 OBJETIVOS E ABRANGÊNCIAS DO PROGRAMA DE
AUDITORIA

2.1.1 Objetivos  para orientar o planejamento e


realização de auditorias são considerados alguns
objetivos
a) prioridades da direção
b) intenções comerciais
c) requisitos de sistema de gestão
d) requisitos estatutários, regulamentares e contratuais
e) necessidades de outras partes interessadas, e
f) riscos para organização
Objetivos e abrangência de um programa de auditoria

2.1.2 Abrangência de um programa de auditoria  as auditorias


podem sofrer alterações, como:

a)escopo,
a)escopo, objetivo e duração de cada auditoria a ser realizada;
b) freqüência das auditorias a serem realizadas;
c) requisitos normativos, estatutários, regulamentares e
contratuais e outros critérios de auditoria;
d) necessidade para credenciamento ou registro/certificação;
e) conclusões de auditorias anteriores ou resultados de análise
crítica de um programa de auditoria anterior;
3. IMPLEMENTAÇÃO DO
PROGRAMA DE AUDITORIA

a) comunicar o programa de auditoria às partes pertinentes;


b) coordenar e programar auditorias e outras atividades
pertinentes ao programa de auditoria;
c) estabelecer e manter um processo para a avaliação dos
auditores e o seu desenvolvimento profissional contínuo.
d) assegurar a seleção de equipes de auditoria;
e) assegurar a análise crítica e a aprovação de relatórios de
auditoria e assegurar sua distribuição ao cliente da auditoria e
outras partes especificadas;
f) assegurar as ações de acompanhamento de auditoria, se
aplicável.
4. MONITORAMENTO E ANÁLISE CRÍTICA DO PROGRAMA DE
AUDITORIA

 a auditoria deve ser monitorada em intervalos de tempo


adequados e analisados cuidadosamente para intensificar seus
objetivos na busca de melhorias

•Pontos de análise:
•a habilidade da equipe de auditoria em implementar o
plano de auditoria
•conformidade com o programa de auditoria e as
programações
•práticas alternativas ou novas de auditar
•consistência no desempenho entre equipes de auditoria
em situações semelhantes.
Iniciando a auditoria
 Designando o líder da equipe da auditoria
Observar as qualificações e competências específicas para
que se enquadre na função.

 Definindo objetivos, escopo e critério de auditoria


• Nortear o planejamento da auditoria;
• Convém que sejam definidos pelo cliente;

38
Iniciando a auditoria

 Determinando a viabilidade da auditoria


• Informações suficientes e apropriadas para planejar a
auditoria,
• Cooperação adequada do auditado, e
• Tempo e recursos adequados.

 Estabelecendo contato inicial com o auditado


Iniciando a auditoria

 Selecionando a equipe da auditoria

Sejam selecionados de acordo


com suas competências
especificas para se alcançar os
objetivos da auditoria;
Realizando análise crítica dos
documentos

Convém que a documentação a


ser auditada seja analisada
criticamente para avaliar a
conformidade do sistema,
quanto ao atendimento do
critério em que todos os
procedimentos devem estar
adequadamente
documentados.
NBR 19011

Preparando as atividades da auditoria no


local
Preparando o plano da auditoria (objetivos, escopos,
critérios, datas e lugares );

Designando trabalho para a equipe da auditoria;


Preparando documentos de trabalho para verificação
das conformidades.
Conduzindo as atividades no local

Conduzindo a reunião de abertura


Funções e responsabilidades de guias e observadores
 Coletando Informações no local
 Processo de coleta de informações
 Preparando as conclusões da auditoria
 Reunião de encerramento

 Presidida pelo líder da equipe da auditoria

 Apresentar as constatações e conclusões da auditoria

 Negociar, se apropriado, o prazo para o auditado apresentar


um plano de ação corretiva e preventiva.

 Convém que o auditado seja incluído entre os participantes da


reunião de encerramento, que pode incluir também o cliente da
auditoria e outras partes.
Concluindo a auditoria
Preparando o relatório da auditoria

Aprovando e distribuindo o relatório da auditoria

Concluindo a auditoria
Todas as atividades descritas no plano de auditoria forem
realizados.
Documentos retidos ou destruídos conforme o acordo
entre as partes.
Sigilo da auditoria pode ser requerido por lei
COMPETÊNCIA E
AVALIAÇÃO DE
AUDITORES

48
COMPETÊNCIA E AVALIAÇÃO DE
AUDITORES
 O cliente da auditoria pode ser o auditado ou qualquer
outra organização que tem o direito para solicitar uma
auditoria.

 Cabe mencionar que um auditor da equipe de


auditoria é indicado como auditor-líder ambiental. Ao
auditor-líder cabe a função de ratificar a eficiente e
eficaz execução e conclusão da auditoria, enquanto
que os auditores ambientais executam as atividades de
auditoria.
A NBR ISO 19011 (2002, p. 4) menciona
cinco princípios que estão relacionados aos
auditores:

1 - Conduta ética: confiança, confidencialidade, discrição


são essenciais para auditar. ;
2 - Apresentação justa: obrigação de reportar as
constatações e conclusões de auditoria com veracidade
e exatidão;
3 - Cuidado profissional: reconhecimento da importância
de sua tarefa; é preciso que os auditores pratiquem o
cuidado necessário considerando a importância da
tarefa que eles executam e a confiança colocada neles
pelos clientes de auditoria e outras partes interessadas.
Princípios dos Auditores

4 - Independência: os auditores fiscais devem ser


independentes das atividades a serem auditadas e
livres de tendências e conflitos de interesse;
5 - Abordagem baseada em evidências: o método
racional para alcançar conclusões de auditoria
confiáveis e reproduzíveis em um processo
sistemático de auditoria: evidências verificáveis.
Termos Definições
Critério de auditoria conjunto de políticas,
procedimentos ou requisitos ao
qual é comparada a evidência de
auditoria;

Evidência de auditoria registros, apresentação de fatos


ou outras informações
verificáveis,pertinentes aos
critérios de auditoria;

Constatação de auditoria resultados da avaliação


comparativa entre a evidência de
auditoria coletada e os critérios
de auditoria;

Conclusão de auditoria resultado de uma auditoria,


apresentado pela equipe de
auditoria após levarem
consideração os objetivos da
auditoria e todas as constatações
de auditoria;
Cliente da auditoria organização ou pessoa que
solicitou uma auditoria;

Auditado organização que está


sendo auditada;

Auditor pessoa com a competência


para realizar uma
auditoria;

Equipe de auditoria um ou mais auditores que


realizam uma auditoria,
apoiados, se
necessário,por
especialistas;

Especialista pessoa que fornece


conhecimento ou
experiência específicos
para a equipe de
auditoria, mas não atua
como um auditor;
Programa de auditoria conjunto de uma ou mais
auditorias planejado para
um período de tempo
específico e direcionado a
um propósito específico;

Plano de auditoria descrição das atividades e


arranjos para uma
auditoria;

Escopo de auditoria abrangência e limites de


uma auditoria;

Competência atributos pessoais e


capacidade demonstrados
para aplicar
conhecimentos e
habilidades.
Competências de Auditores

 A equipe pode ser formada por um único indivíduo que


execute todas as competências aplicáveis a um líder de
equipe de auditoria, sendo elas: atributos pessoais,
conhecimento e habilidades genéricas e específicas,
educação, experiência profissional, treinamento e
experiência em auditoria, desenvolvimento profissional
contínuo e outras.
outras.
Competências de Auditores

 A norma ISO 19011 diz que a competência está


baseada na demonstração de atributos pessoais e na
capacidade de aplicar conhecimentos e habilidades
adquiridos através da educação, treinamento e
experiência em auditoria.
 Convém que auditores de SGA dominem os métodos e
técnicas de gestão ambiental, bem como a legislação
aplicável à disciplina. Com relação aos níveis de
educação, experiência profissional, treinamento e
experiência em auditoria sugeridos pela NBR ISO
19011, apresenta-se o Quadro 2:
Parâmetro Auditor ambiental Auditor-líder ambiental
Educação Educação em nível médio O mesmo solicitado para
auditor;

Experiência profissional 5 anos O mesmo solicitado para


auditor;
total
Experiência profissional No mínimo 2 anos do total de O mesmo solicitado para
nos campos de gestão 5anos; auditor;
ambiental

Treinamento em 40 h de treinamento em O mesmo solicitado para


auditoria auditoria; auditor;

Experiência em Quatro auditorias completas Três auditorias completas em


auditoria em um total de no mínimo 20 um total de no mínimo 15 dias
dias de experiência em de experiência em auditoria
auditoria como auditor em atuando na função de líder da
treinamento sob a direção e equipe da auditoria sob a
orientação de auditor direção e orientação de um
competente como líder de auditor competente como
equipe da auditoria. Convém líder da equipe da auditoria.
que as auditorias sejam
completadas dentro dos três
últimos anos sucessivos .
AUDITORIA AMBIENTAL - DEFINIÇÃO

Instrumento usado por empresas para auxiliá-las a controlar o


atendimento a políticas, práticas, procedimentos e/ou
requisitos estipulados com o objetivo de evitar a degradação
ambiental.
PRINCÍPIOS DE AUDITORIA
AMBIENTAL

A auditoria é caracterizada pela confiança em


alguns princípios. Eles fazem da auditoria uma
ferramenta eficaz e confiável em apoio a
políticas de gestão e controles, fornecendo
informações sobre as quais uma organização
pode agir para melhorar seu desempenho.
PRINCÍPIOS DE AUDITORIA AMBIENTAL
Princípios relacionados a auditores:

Conduta ética:
ética: o fundamento do profissionalismo;

Apresentação justa:
justa: a obrigação de reportar com veracidade e exatidão;

Devido cuidado profissional:


profissional: aplicação de diligência e julgamento na auditoria;

Independência:
Independência: a base para imparcialidade da auditoria e objetividade das
conclusões de auditoria;

Abordagem baseada em evidências:


evidências: o método racional para alcançar conclusões
de auditoria confiáveis e reproduzíveis em um processo sistemático de auditoria.
PRINCÍPIOS GERAIS
•Definição dos objetivos e escopo da auditoria;

•Objetividade, Independência e competência;

•Profissionalismo;

•Procedimentos sistemáticos;

•Critérios, evidências e constatações;

•Confiabilidade das constatações e conclusões de auditoria;


Quanto aos objetivos, funções e
responsabilidades da auditoria do sistema de
gestão ambiental

Auditoria: deve ter seus objetivos definidos.


Auditor- líder: O auditor-líder tem como função assegurar a
eficiente e eficaz execução e conclusão da auditoria.

Auditor: O auditor deve ser objetivo, eficaz e eficiente para


realizar a sua tarefa.
Cliente: O cliente tem como responsabilidades:
• determinar a necessidade da realização de uma
auditoria;
• contactar o auditado; definir os objetivos da auditoria;
• selecionar o auditor-líder ou a organização de auditoria
e, se apropriado, avaliar os elementos da equipe de auditoria;
• prover recursos para realização da auditoria;
RESPONSABILIDADES

Convém que seja designada a responsabilidade para


gerenciar um programa de auditoria a um ou mais
indivíduos que tenham um entendimento geral de
princípios de auditoria, da competência de auditores e
da aplicação de técnicas de auditoria. Convém que eles
tenham habilidades de gerenciamento bem como
compreensão técnica e empresarial pertinentes às
atividades a serem auditadas.
RESPONSABILIDADES

•Estabelecer os objetivos e abrangência do programa de


auditoria;

•Estabelecer as responsabilidades e procedimentos, e


assegurar que os recursos sejam fornecidos;

•Assegurar a implementação do programa de auditoria;

•Monitorar, analisar criticamente e melhorar o programa de


auditoria.
CREDIBILIDADE

A auditoria deve assegurar a


eficácia e o cumprimento dos
critérios considerados
satisfatórios para o bom
desempenho ambiental da
organização em um dado
momento. Em outras palavras,
a auditoria ambiental outorga
credibilidade ao Sistema de
Gestão Ambiental.
CREDIBILIDADE

Para que o processo de auditoria


transpareça confiança e segurança, deve a
auditoria ser conduzida por profissionais
competentes. A esse respeito, a norma ISO
19011 diz que a competência está baseada
na demonstração de atributos pessoais e na
capacidade de aplicar conhecimentos e
habilidades adquiridos através da
educação, treinamento e experiência em
auditoria. Dentre os atributos, avultam:
ético, mente aberta, diplomático,
observador, perceptivo, versátil, tenaz,
decisivo e autoconfiante.
CRITÉRIOS E REQUISITOS PARA SER
AUDITOR

Educação;

Experiência profissional;

Treinamento;

Atributos e habilidades pessoais.


De um modo geral, pode-se afirmar que a auditoria
ambiental tem a função de verificar se o processo e o
produto final estão de acordo com as normas de qualidade
previstas. Em se tratando do SGA, a auditoria ambiental
assume o papel específico de assegurar a conformidade dos
procedimentos adotados na implementação e manutenção
do referido sistema segundo as diretrizes emanadas pela a
NBR 19011. (Diretrizes para auditorias de sistema de gestão
de qualidade e /ou ambiental).
AS ETAPAS DA AUDITORIA
AMBIENTAL
PLANEJAMENTO DA AUDITORIA
PLANEJAMENTO DA
AUDITORIA
 De acordo com Souza (2006) o planejamento é uma componente de
qualquer ação coletiva embasada programaticamente e voltada para a
mudança social construtiva. O autor afirma ainda “[...] diga-se de
passagem, mesmo no plano puramente individual não se vive sem algum
tipo de planejamento.”
planejamento .”

 Ainda segundo Souza (2006), quatro são os elementos fundamentais de


qualquer atividade de planejamento:

 1 – Pensamento orientado para o futuro;


 2 – Escolha entre alternativas;
 3 – Consideração de limites, restrições, potencialidades e etc.;
 4 – Possibilidade de diferentes cursos de ação.
PLANEJAMENTO DA
AUDITORIA

 De acordo com D’Avignon e Rovere (2001) o planejamento em uma


auditoria ambiental é essencial para que sejam definidos, basicamente:

 O OBJETIVO;
 O ESCOPO;
 OS CRITÉRIOS;
 OS RECURSOS NECESSÁRIOS;
 A EQUIPE TÉCNICA E;
 AS DATAS DE REALIZAÇÃO DA VISTORIA.
DEFINIÇÃO DO OBJETIVO

 O objetivo deve ser claramente definido desde o início


dos trabalhos de auditoria. Define-se nesta etapa se a
auditoria pretende verificar a conformidade da
empresa para com a legislação, com sua política
ambiental, com seu sistema de gestão ambiental,
dentre outros objetivos possíveis.
DEFINIÇÃO DO ESCOPO
 O escopo também deve ser definido de forma clara e
objetiva entre o cliente e o auditor líder. Nesta seção
deve-se levar em consideração - a localização geográfica;
geográfica ;
os limites organizacionais (em toda empresa? Em todas as
áreas de atuação? Somente a questão ambiental?); o
objeto de auditagem (isolada ou em conjunto com outros
setores como saúde, segurança do trabalhador...?); o
período de auditagem (apenas uma visita? Uma
semana?); tema ambiental (poluição do ar? Poluição da
água? Avaliação de riscos e desastres ambientais?).
DEFINIÇÃO DOS CRITÉRIOS

 Os critérios correspondem às políticas, práticas,


procedimentos ou regulamentos (legais, organizacionais,
normas) que serão utilizados pelo auditor como
referência para a coleta das evidências da auditoria.
DEFINIÇÃO DOS RECURSOS USADOS
NA AUDITORIA

 Devem ser fornecidos recursos humanos, físicos


e financeiros suficientes para o pleno exercício
da auditoria.
SELEÇÃO DA EQUIPE DE AUDITORES

 Delimitados o objetivo e o
escopo da auditoria é então
definida a equipe de
auditoria.
 Esta deve ser independente e
imparcial.
PREPARANDO A AUDITORIA
AMBIENTAL
PREPARAÇÃO DA AUDITORIA AMBIENTAL
 Deve haver aceitação e colaboração do auditado em relação à
auditoria que estará sendo realizada.
 É importante que sejam disponibilizadas informações
completas e adequadas aos temas objeto de auditoria. Isto
minimiza o tempo necessário para a investigação, além de
contribuir para a qualidade dos resultados apresentados.
 Os auditores solicitam por meio de um questionário ou um
check list informações a respeito dos seguintes aspectos:

• Razão social, registros, licenciamentos e etc.;


• Organograma gerencial com identificação de
responsabilidade;
• Planta da unidade auditada...[perfil geral da empresa].
PREPARAÇÃO DA AUDITORIA AMBIENTAL

 A partir da análise destas primeiras informações fornecidas


pelo cliente auditado o auditor líder pode identificar a
necessidade de convocar um especialista sobre determinada
área do conhecimento;
 Todos os trabalhadores da Unidade devem ter conhecimento
da auditoria (pg. 35);
 Deve ser entregue a empresa auditada uma carta confirmando
a data de aplicação da auditoria ambiental, os objetivos, o
escopo e os critérios que serão analisados durante os
trabalhos (pg. 35).
 Do planejamento, seguimos para a aplicação in loco...
loco ...
APLICAÇÃO DA AUDITORIA
NO LOCAL
APLICAÇÃO DA AUDITORIA NO LOCAL

 A duração pode variar de


acordo com:
– O tamanho da unidade
auditada;
– Tamanho e qualidade da
equipe de auditores
APLICAÇÃO DA AUDITORIA NO LOCAL

 O sucesso da auditoria depende da boa


realização das etapas anteriores;
 Objetivos da aplicação:
Observar e analisar evidências de atendimento
aos critérios estabelecidos para a auditoria;
Verificar procedimentos e atribuições
 Confirmação das não-conformidades.
ETAPAS DA APLICAÇÃO
DA AUDITORIA NO LOCAL
 Etapas:
– Apresentação;
– Compreensão da unidade e sua gestão;
– Coleta de evidências;
– Avaliação das evidências;
– Apresentação de resultados.
APRESENTAÇÃO DA AUDITORIA

 Reunião de abertura
– Presença do gerente, membros
da unidade;
– Presença da equipe de auditoria;
– Expor objetivos, métodos e
critérios;
– A empresa discorre sobre como
pode auxiliar os auditores.
COMPREENSÃO DA UNIDADE E DE SUA
GESTÃO
As cinco perguntas:

QUEM?
O QUE?
QUANDO?
ONDE?
COMO?
COMPREENSÃO DA UNIDADE E SUA
GESTÃO

Identificação de evidências
de conformidades ou não-
conformidades, os riscos,
atribuições de indivíduos;
COMPREENSÃO DA UNIDADE E SUA
GESTÃO

Deve se ter uma ampla visão


das atividades
desenvolvidas e análise das
informações disponíveis
(período de pré-auditoria).
COMPREENSÃO DA UNIDADE E SUA
GESTÃO

 Etapas desta fase:

Reuniões de trabalho: reunião entre auditores e


membros da empresa. Sistematização das diretrizes;
Visita de reconhecimento
Revisão do plano de auditoria
COLETA DE EVIDÊNCIAS

 É a maior parte do tempo de


trabalho;
 Pode ser obtida por:

– Entrevistas, observação de
práticas internas, revisão de
documentação, observação
de equipamentos, etc.

– Uso de listas de verificação e


treinamento da equipe
auditora.
AVALIAÇÃO DAS EVIDÊNCIAS

 Avaliação minuciosa de acordo com os critérios que


levaram os auditores à observar as evidências;
 Deve ser feita concomitantemente à coleta de
evidências, evitando perdas de tempo ou observações
tardias;
 Deve-se ao final, discutir as avaliações.
APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS

 Deve ser apresentado os resultados ao final do


trabalho de auditoria, em forma de reuniões,
documentos, etc.
Objetiva-se com isso:
Demonstrar as evidências encontradas;
Sanar dúvidas
Deve ser apresentada pelo auditor líder.
RELATÓRIO DE AUDITORIA
AMBIENTAL
RELATÓRIO DE AUDITORIA AMBIENTAL
 Registra formalmente o resultado da AA;
 É o documento onde a equipe de auditores
apresenta as evidências de conformidades e
não-conformidades da empresa;
 O escopo deste deve ser coerente com o
objetivo da auditoria;
 O conteúdo e a forma serão influenciados pelo
objetivo da AA e destinatário final;
 Diferentes relatórios  diferentes fins.
CONTEÚDO DO RELATÓRIO
 Elementos essenciais:
INTRODUÇÃO:
Identificação da unidade auditada e do cliente da auditoria;
Objetivos e escopo;
Critério utilizados;
Data da condução da auditoria período coberto pela auditoria;
Identificação dos membros da equipe de auditores;
Identificação dos membros da unidade auditada com participação mais efetiva
na auditoria (“Ecotime”);
CONTEÚDO DO RELATÓRIO

 Elementos essenciais:
SUMÁRIO: obstáculos encontrados e evidências-chaves detectadas;
Critérios utilizados e evidências objetivas encontradas;
CONCLUSÃO;
Certificação de confidencialidade; e
Lista de distribuição do relatório.
CONTEÚDO DO RELATÓRIO
 ATENÇÃO: as notas do trabalho, comprovando as
evidências, devem ficar sob a guarda de um membro da
equipe de AA por um período de tempo, não inferior a 3
anos, para serem apresentadas se solicitadas.
 ISO 14011 (documentos usados para definir o critério da
AA):
Evidências de conformidade do SGA da unidade auditada com
critérios usados da AA;
Indicação de que o SGA está propriamente implementado e mantido; e
Indicação de que o processo de revisão da gestão interna é capaz de
assegurar a continuidade da adequação e efetividade do SGA.
FORMATO DO RELATÓRIO
 Clareza, objetividade, precisão e concisão;
 Formato padrão para cada cliente;
 Evitar o uso de jargões técnicos;
 Identificar as bases das não-conformidades:
Exemplos:
O teor de mercúrio no efluente geral da fábrica é de 0,02
mg/1 Hg (Resolução CONAMA nº 20/86);
Não foi apresentada documentação comprobatória do
treinamento do operador da estação de tratamento de efluentes
líquidos (Política de Meio Ambiente da empresa).
FORMATO DO RELATÓRIO
 ATENÇÃO:
A parte mais densa do relatório é a descrição das
conformidades, não-conformidades e observações;
As não-conformidades têm maior destaque nos relatórios;
As conformidades são relatadas geralmente em
parágrafos simples,
simples , destacando de maneira geral o que
foi observado, eventualmente destacando os principais
documentos ou instalações vistoriadas;
As não-conformidade são relatadas de uma maneira
estruturada,
estruturada , incluindo geralmente três itens: fato,
atribuição e explicação.
FORMATO DO RELATÓRIO
 Deve-se evitar:
Conclusões precipitadas;
Emitir opiniões de natureza jurídica;
Estimar consequências;
Generalizar;
Usar mensagens contraditórias;
Focar a crítica em um indivíduo;
Usar adjetivos ou locuções adjetivas
aumentativos e superlativos.

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