DIMENSIONAMENTO DE ETE PARA
REFINARIA DE PETRÓLEO
PEDRO ZARZAR
DIOGO FELIPE
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INTRODUÇÃO
PRINCIPAIS COMPONENTES DA EXTRAÇÃO:
● ARGILA - proveniente do processo de perfuração;
● ÓLEO - devido a perdas ocasionais durante a perfuração e manuseio.
TRATAMENTO EM SUA TOTALIDADE:
● Água empregada em processamento de petróleo, unidade de produção
de energia, oficina mecânica, laboratório, na lavagem de equipamento,
purga dos evaporadores de água salgada e esgoto doméstico.
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CARACTERIZAÇÃO DO EFLUENTE
EFLUENTE DOMÉSTICO:
- Funcionamento 24 horas por dia, 7 dias
por semana;
- Composta por 290 empregados, sendo
210 operários trabalhando em 3 turnos de
8 horas + 80 funcionários trabalhando em 2
turnos de 6 horas; 210
290
80
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CARACTERIZAÇÃO DO EFLUENTE
EFLUENTE INDUSTRIAL:
- Capacidade de refino de 10.000 barris de
petróleo por dia;
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CARACTERIZAÇÃO DO EFLUENTE
EFLUENTE TOTAL:
- Segundo Pierozan et al (2011), o efluente de uma refinaria de petróleo tem DQO entre 180
mgO2/L a 790 mgO2/L. Para este trabalho considerou-se o valor médio de 448 mgO2/L;
- Como a relação DQO/DBO é aproximadamente 1,8, menor que 2,5, a fração biodegradável é
elevada, indicando tratamento biológico;
- Suprir a necessidade de nutrientes dos microorganismos no tratamento biológico.
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CARACTERIZAÇÃO DO EFLUENTE
EFLUENTE TOTAL
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FLUXOGRAMA
GRADEAMENTO
TRATAMENTO PRELIMINAR
- Barras de aço paralelas, posicionadas perpendiculares
ao fluxo do efluente;
- FINALIDADE: reter material grosseiro transportado pelas
águas residuárias, protegendo os equipamentos da
estação (bombas e tubulações) e unidades de tratamento
subsequentes;
- Vazão do efluente final é menor que 250 L/s, permitindo
uma limpeza manual das grades (NBR 12.209).
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SEPARADOR API
TRATAMENTO PRELIMINAR
- Equipamentos simples que consistem de um tanque
retangular formado por placas paralelas, com o objetivo de
promover uma barreira ao escoamento do óleo;
- Parte do óleo se acumula na superfície da lâmina líquida
por possuir densidade menor que a da água;
- Óleo emulsionado e pequenas partículas de óleo com
diâmetro inferior a 150 micra não são separados;
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SEPARADOR API
TRATAMENTO PRELIMINAR
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CAIXA DE AREIA
TRATAMENTO PRELIMINAR
- A areia a ser removida é oriunda da perfuração dos poços
que acompanha o óleo nos efluentes industriais;
- De acordo com a NB – 570, caixas de areia de sistemas com
remoção manual devem ser projetados dois canais
desarenadores paralelos;
- Essa areia é constituída de partículas com diâmetro de 0,2
a 0,4 mm que sedimentam-se individualmente nas caixas, por
ação da gravidade, com velocidade média de 2 cm/s;
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CAIXA DE AREIA
TRATAMENTO PRELIMINAR
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FLOTADOR
TRATAMENTO PRELIMINAR
- Separar partículas sólidas ou líquidas de uma fase líquida
através da introdução de bolhas de gás;
-Os flotadores são principalmente empregados na remoção de
sólidos com altos teores de óleos, graxas e detergentes e, por
isso, vem sendo bastante utilizados em indústrias
petroquímicas, frigoríficas, de pescado e lavagem de roupas e
veículos (LINS, 2010).
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FLOTADOR
TRATAMENTO PRELIMINAR
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FLOTADOR
TRATAMENTO PRELIMINAR
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TANQUE DE EQUALIZAÇÃO
TRATAMENTO PRELIMINAR
- Finalidade: regular a vazão que deve ser constante nas unidades subsequentes; Homogeneizar o
efluente, tornando uniformes: pH, temperatura, turbidez, sólidos, DBO, DQO, cor.
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CALHA PARSHALL
TRATAMENTO PRELIMINAR
- Dispositivo de medição de vazão em canais abertos de estações de tratamento de água e esgoto;
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CALHA PARSHALL
TRATAMENTO PRELIMINAR
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LAGOA ANAERÓBIA
TRATAMENTO SECUNDÁRIO
-De acordo com Von Sperling (2002, p. 63), a taxa de aplicação volumétrica (LV) é o principal
parâmetro para o dimensionamento de lagoas anaeróbias, e depende da temperatura, onde locais
mais quentes permitem uma maior taxa, e consequentemente um menor volume.
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LAGOA ANAERÓBIA
TRATAMENTO SECUNDÁRIO
- Assim, a concentração de DBO efluente da
lagoa anaeróbia será de 76,14 mg/L.
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LAGOA FACULTATIVA
TRATAMENTO SECUNDÁRIO
- Taxa de aplicação superficial (LS):
350 kgDBO/ha.d.
- DBO solúvel efluente: 22,9 mg/L.
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DESINFECÇÃO
TRATAMENTO TERCIÁRIO
- Para que haja total desinfecção do efluente tratado, é recomendado que este permaneça no
tanque de contato por aproximadamente 30 minutos.
V = Qm * t = 125,8 m³/h * 0,5h= 62,9 m³
- Segundo Jordão (1995), o consumo de cloro para a desinfecção de efluentes é na faixa de 2 a 8
mg/L ou ppm. O projeto considera a dosagem de 10 ppm ou 10 mg/L, considerando o pior consumo
(8mg/L) teria-se um cloro residual de 2 mg/L, valor esse acima do mínimo (0,5 mg/L) recomendado
pela NBR 12.209/2011.
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ÁREA TOTAL E TEMPO DE RESIDÊNCIA TOTAL
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CONCLUSÃO
- O tratamento proposto obteve resultados
satisfatórios, uma vez que a remoção de DBO foi em
sua totalidade cerca de 91% e o lançamento do
efluente tratado pode ser feito no Rio Classe 2,
seguindo as normas CONAMA e CPRH.
- Outros resíduos produzidos no processo refino do
petróleo também foram removidos ao longo da ETE,
como óleo e argila proveniente da extração do petróleo.
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OBRIGADO !