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Arte Neoclássica Brasileira

Este documento descreve a influência da arte neoclássica no Brasil no início do século XIX, quando uma missão artística francesa introduziu os princípios acadêmicos europeus. O documento discute características da arquitetura, pintura e escultura neoclássicas e importantes artistas como Debret e Taunay.

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Arte Neoclássica Brasileira

Este documento descreve a influência da arte neoclássica no Brasil no início do século XIX, quando uma missão artística francesa introduziu os princípios acadêmicos europeus. O documento discute características da arquitetura, pintura e escultura neoclássicas e importantes artistas como Debret e Taunay.

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Arte

Neoclássica
Brasileira
Volume 06
Arte Neoclássica
Brasileira
 Volume 06
 Estética e História das Artes
 Acadêmica: Stéphanie
Albuquerque
 R.A.: 15237
 No início do século XIX, o Brasil recebeu uma forte influência da
cultura européia. . A convite da Corte portuguesa veio ao Rio a
Missão Artística Francesa, chefiada por Joaquim Lebreton, e
composta por um grupo de artistas plásticos. A 26 de março de
1816 desembarcavam, na Baía de Guanabara Joachin Lebreton,
chefe da Missão, antigo secretário da classe de Belas Artes do
Instituto de França demitido por questões políticas quando da
ascensão ao trono de Luis XVIII; Nicolas-Antoine Taunay, pintor de
gênero e de batalhas, membro do Instituto; Jean-Baptiste Debret,
pintor de história; Auguste-Henri-Victor-Grandjean de Montigny,
arquiteto; Auguste-Marie Taunay, escultor; Charles Simon Pradier,
gravador; Sigismund Neukom, compositor; e ainda artífices, como
François Ovide, mecânico; Nicolas Enout, serralheiro; Jean-
Baptiste Level, ferreiro; Pilité e Fabre, curtidores; Louis-Joseph e
Hippolyte Roy, carpinteiros; além de Pierre Dillon, secretário de
Lebreton na administração. Esse grupo organizou,
a partir de agosto de 1816, a Escola
Real das Ciências, Artes e Ofícios,
transformada, em 1826, na Imperial
Academia e Escola de Belas-Artes.
 Uma das vantagens apregoadas pelos apologistas da Missão é que ela veio dar fim à
fase empírica da arte brasileira e iniciar a fase metodológica. A não ser por um
fundo sentimento antilusitano, compreensível num momento que acabara de
presenciar a Independência, não se concebe esse repúdio às coisas portuguesas ou
ao que fora feito em tempos coloniais. Por outro lado, o ensino metodológico, se
impôs ao empirismo até então vigente, e que não era outra coisa senão o velho
sistema da aprendizagem artística em oficinas adaptado às circunstâncias e com as
limitações do meio, acabaria por academizar a arte brasileira, que perdeu sua
espontaneidade e sua qualidade maior de ingenuidade.

 Forte influência da arquitetura neoclássica foi a descoberta arqueológica das cidades


italianas de Pompéia e Herculano que, no ano de 79 a.C.,  foram cobertas pelas lavas
do vulcão Vesúvio. Diante daquelas construções, num erro de interpretação, os
historiadores de arte acreditavam que os edifícios gregos eram recobertos com
mármore branco, ocasionando a construção de tantos edifícios brancos.
 Algumas características de construções
neoclássicas:
· Colunas (de origem grega): Estrutura de sustentação das
construções. Compõe-se de três partes : base, fuste (parte maior) e
capitel (parte superior com ornamentos).

· Arcos (de origem romana): Elemento de construção de formato curvo


existente na parte superior das portas e passagens que serve de
sustentação.

· Frontões: Estrutura geralmente triangular existente acima de portas e


colunas e abaixo do telhado. Os frontões podem receber os mais
variados tipos de decoração.
 Características da pintura
 A pintura desse período foi inspirada principalmente na escultura
clássica grega e na pintura renascentista italiana, sobretudo em
Rafael, mestre inegável do equilíbrio da composição.
Características da pintura:
* Formalismo na composição, refletindo racionalismo dominante.
* Exatidão nos contornos
* Harmonia do colorido

Os pintores deveriam seguir algumas regras na pintura tais como:


inspirada nas
esculturas clássicas gregas e na pintura renascentista italiana, sobretudo
em Rafael, mestre inegável do equilíbrio da composição e da harmonia do
colorido.
 Os maiores representantes da pintura
neoclássica são, sem dúvida:

 Jacques-Louis David - foi considerado o pintor da Revolução


Francesa, mais tarde, tornou-se o pintor oficial do Império de
Napoleão. Durante o governo de Napoleão, registrou fatos históricos
ligados à vida do imperador. Suas obras geralmente expressam um
vibrante realismo, mas algumas delas exprimem fortes emoções.
Obra destacada: Bonaparte atravessando os Alpes e Morte de Marat

 Ingres - sua obra abrange, além de composições mitológicas e


literárias, nus, retratos e paisagens, mas a crítica moderna vê nos
retratos e nus o seu trabalho mais admirável. Ingres soube registrar
a fisionomia da classe burguesa do seu tempo, principalmente no
gosto pelo poder e na sua confiança na individualidade.
Obra destacada: Banhista de Valpinçon.
 Nicolas-Antonine Taunay: (1775-1830) pintor francês de grande destaque na corte de
Napoleão Bonaparte e considerado um dos mais importantes da Missão Francesa. Durante os
cinco anos que residiu no Brasil, retratou várias paisagens do Rio de Janeiro.

 Jean-Baptiste Debret: (1768-1848) foi chamado


de "a alma da Missão Francesa". Ele foi
desenhista, aquarelista, pintor cenográfico,
decorador, professor de pintura e organizador
da primeira exposição de arte no Brasil (1829).
Em 1818 trabalhou no projeto de ornamentação
da cidade do Rio de Janeiro para os festejos da
aclamação de D.João VI como rei de Portugal,
Brasil e Algarve. Mas é em Viagem pitoresca ao
Brasil, coleção composta de três volumes com um
total de 150 ilustrações, que ele retrata e descreve
a sociedade brasileira. Seus temas preferidos
são a nobreza e as cenas do cotidiano brasileiro e suas obras nos dão uma excelente idéia da
sociedade brasileira do século XIX.
 Alguns dos artistas da Missão Francesa, vieram para o Brasil, no séc.
XIX, outros pintores motivados pela paisagem luminosa e pela
existência de uma burguesia rica e desejosa de ser retratada. É
nessa perspectiva que se situa alguns artistas europeus
independentes da Missão Artística Francesa: Thomas Ender, era
austríaco e chegou ao Brasil com a comitiva da Princesa Leopoldina,
viajou pelo interior, retratando paisagens e cenas da vida no nosso
povo em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Sua obra
compõem-se de 800 desenhos e aquarelas. E Johann-Moritz
Rugendas, era alemão, esteve no Brasil entre 1821 e 1825. Além do
nosso país, visitou outros países da América Latina, documentando,
por meio de desenhos e aquarelas, a paisagem e os costumes dos
povos que conheceu.
Bibliografia
 www.historiadaarte.com.br

B. Mariano Filho, José: Estudos de Arte Brasileira.

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