Geologia de Angola
Geologia de Angola
ENGENHARIA DE PETRÓLEOS
GEOLOGIA DE ANGOLA
Quando falamos que os crátons são estáveis, não significa que estamos
dizendo que eles não passam por transformações. Porém, neles, os
agentes endógenos ou internos de transformação do relevo praticamente
não atuam. Por isso, as rochas são, externamente, muito desgastadas, em
virtude da ação dos agentes externos ou exógenos, tais como a água, o
vento e o clima.
Escudos Cristalinos:
também chamados de maciços antigos e caracterizam-se
por serem compostos por rochas cristalinas (magmáticas e
metamórficas). São tipos de crátons que afloraram na
superfície, ou seja, não foram recobertos por outros tipos de
estruturas geológicas.
Plataformas:
são composições de crátons recobertas por outras formações
estruturais, geralmente por camadas de sedimentos, as
bacias sedimentares. São também conhecidas
por embasamentos cristalinos e geralmente são formadas
por regiões de depressões relativas, salvo quando a cobertura
sedimentar é muito extensa.
Basamento Precambrico
Mapa semplificado da
tectonica do sal do offshore
e relevos do margem
onshore de Angola.
Coluna estratigrafica resumo dos eventos tectono estratigraficos na Bacia interior
do Kwanza
PRINCIPAIS BACIAS SEDIMENTARES DE ANGOLA
A Bacia do Congo tem sua origem no Interior do Gondwana. Esta bacia
é cercada pelo cinturões móveis do ciclo orogênico Kibarian ( 1,2 ± 0,2
Ga ), e pelo cinturões móveis do Ciclo orogênico Pan-Africano ( 850-
450 Ma).
Posterior a última fase de deformação deste último ciclo, a bacia admite
pouca deposição no Ordoviciano meio com uma seqüência de areia
marinha transgressivo sobreposto por sedimentos pelágicos argiliticos e,
no topo , por arcóseos ( Banália Arcóseos ) que progradam na bacia do E
e do W.
A idade destes arenitos arcóseos é essencialmente Siluriano-Devoniano
Desde este período, a situação de deposição mudou notavelmente e a
Bacia do Congo torna-se uma forte área de subsidencia, devido à
tectônica extensional de grande escala, induzida por colisões
continentais distante , tais como a colisão de Laurentia-Báltica com
Gondwana no Devoniano-Carbonífero e a colisão da Patagônia com o
Gondwana no Triássico. A completa evolução sedimentológica
continental e a drenagem endoreica originou uma espessa seqüência
sedimentar, que em algumas seções atingiram cerca de 9 km de
espessura.
Durante o Carbonífero e Permiano o basamento do craton estava coberto
pelas seqüências terrígenas continentais do Grupo Karroo e Intercalar
Continental.
No caso particular de Angola, e na área diamantífera da província da
Lunda, é possível encontrar alguns fragmentos de uma seqüência glacio-
fluviais e de delta lacustres, correlacionada com o Karroo, preservada em
estruturas limitada por falhas tectônicas.
Esta seqüência termina com episódios ipoabissais e vulcânicos de toleítos
continentais. Nos lugares sem vulcanismo, aparece uma nova seqüência fluvio-
lacustre, nomeada, em Angola, Grupo Intercalar Continental.
Esta unidade litoestratigrafica foi definida informalmente compreendendo depósitos
terrígenos, delimitados por uma discordância tectônica, com os activos subjacentes
do Supergrupo Karroo, preservada em estruturas em graben, e com o sobrejacente
Grupo Cuango. Anteriormente, o Grupo Intercalar Continental foi considerado como
pertencente a Karroo, como Cassange superior ou confundido com o chamado
"Lunda Stage"
Menor rifteamento cretáceo e deriva oceânica entre a África ea América do Sul, no Atlântico Sul na fig. 1). O
litoral sul-americano está representado nos diferentes períodos. (C: Bacia Costeira Congo, K: Bacia do
Kwanza, N: Bacia Namibe)
6
1. Cunene River, 2. Coroca Rio, 3.
Coporolo River, 4. Catumbela
Rio, 5. Kwanza River, 6. Zaire-
Congo River
marls
calcilutitos
carbonatos
gesso
evaporitos
shales
areias
conglomerados
rochas metamórficas
A evolução desta bacia ocorreu segundo vários episódios tectónicos distintos, cada um
deles evidenciando uma estratigrafia e um estilo estrutural próprio.
Esses movimentos tectónicos são divididos em 5 (cinco) episódios, nomeadamente:
• Pré-Rift, que é caracterizado por um tectonismo suave;
• Sin-Rift I , caracterizados por um forte tectonismo;
• Sin-Rift II, caracterizados por um forte tectonismo;
• Pós-Rift, caracterizado por um tectonismo moderado;
• Subsidência regional, que é caracterizada pelo forte basculamento da bacia
(tectonismo activo).
21
31
21
4) Cinturao de Iona
5) Cinturao metasedimentar de Calueque
41 6) Cinturao metasedimentar de Alto Zambeze -
51 Kibara
91
81
7) Zona de Lubango
71 8) Cinturao metasedimentar de Alto Zambeze
9) Zona de noroeste
10
1
11
1
11
1
12
1
10
1
15
1
14
1
14
1
17
1
16
1
16) Zona de Cassinga - Neoarcheano
17) Escudo central
18) Escudo de Cuango
19) Escudo de Lunda