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Aborto Slides

O documento discute vários aspectos do aborto no Brasil, incluindo sua legalidade, dados sobre mulheres que abortam, desigualdades no acesso, e opiniões divergentes sobre quando a vida começa e se a legalização aumenta os abortos.
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O documento discute vários aspectos do aborto no Brasil, incluindo sua legalidade, dados sobre mulheres que abortam, desigualdades no acesso, e opiniões divergentes sobre quando a vida começa e se a legalização aumenta os abortos.
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ABORTO

Giovanna Ribeiro Ramos N o 13


Lucas Ricardo Menegon N o 18
Introdução
◦ Aborto é a interrupção de uma gravidez resultante da remoção de um feto ou embrião antes de este ter a
capacidade de sobreviver fora do útero.
◦ Um aborto que ocorra de forma espontânea denomina-se aborto espontâneo. Um aborto deliberado
denomina-se "aborto induzido".
◦ O termo "aborto", de forma isolada, geralmente refere-se a abortos induzidos.
Aborto na constituição
◦ Aborto se caracteriza como a expulsão ou remoção de um feto do interior do útero de sua genitora, causado por
motivo diferente do parto. No Brasil, o aborto é considerado crime, sendo delimitado em três tipos penais
distintos, tipificados nos art. 124 a 126 do Código Penal.
◦ “Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque:
◦ Pena - detenção, de um a três anos.”
◦ “Art. 125 - Provocar aborto, sem o consentimento da gestante:       
◦ Pena - reclusão, de três a dez anos.”
◦ “Art. 126 - Provocar aborto com o consentimento da gestante: 
◦ Pena - reclusão, de um a quatro anos.”
◦ “Art. 127 - As penas cominadas nos dois artigos anteriores são aumentadas de um terço, se, em consequência do
aborto ou dos meios empregados para provocá-lo, a gestante sofre lesão corporal de natureza grave; e são
duplicadas, se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevém a morte.”
Aborto na constituição
◦ A legislação penal brasileira, entretanto, traz, em seu art. 128, situações na qual o aborto é não é passível
de punição. As situações são:
◦ I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;
◦ II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando
incapaz, de seu representante legal.
◦ ADPF 54: Em 2012, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que grávidas de fetos sem cérebro
poderão optar por interromper a gestação com assistência médica. Os ministros definiram que o aborto
em caso de anencefalia não é passível de punição.
Quem são as mulheres que abortam?
◦ As mulheres que abortam são “todas”. Em dados levantados em 2017, se aponta que 1 a cada 4 mulheres
de mais de 40 anos já realizaram ao menos um aborto na vida. Isso significa dizer que cerca de 25% das
mulheres, até o final da sua vida fértil, vão abortar.
O aborto é uma realidade para as
mulheres
◦ Para uma parcela da população, por mais que a criminalização dificulte a prática e crie riscos
desnecessários para a saúde das mulheres, centenas de abortos são feitos todos os dias no Brasil. Segundo
dados do IBGE, estima-se que mais de 7 milhões de brasileiras já fizeram pelo menos um aborto. A
Pesquisa Nacional do Aborto revela que mais de 500 mil mulheres abortaram apenas em 2015.
◦ Para outros, estes dados são controversos, pois, segundo, a Pesquisa Nacional do Aborto foram 4,7
milhões de mulheres já fizeram aborto ao menos uma vez, não mais de 7 milhões, como diz o IBGE.
Além disso se calcularmos o número de internações devidas ao aborto e adicionarmos o número
estimado de mulheres que não foram internadas seriam 258,287 abortos, sendo 103.134 abortos
provocados.
A “melhor” solução para o aborto
◦ Há pessoas que afirmam haver uma desigualdade de acesso ao aborto, enquanto algumas mulheres
podem pagar caro para realizar o procedimento em clínicas clandestinas, outras precisam recorrer a
métodos inseguros. A criminalização penaliza principalmente mulheres pobres, negras e indígenas, que
são as que têm menos acesso às políticas públicas e estão em situação de maior vulnerabilidade social.
◦ Entretanto há pessoas que defendem o assistencialismo para as mulheres que pensam em abortar. Nesse
caso o Estado deverá criar programas sociais em que ele ajuda no processo de gestação e no pós-parto
para famílias carentes.
A criminalização é um ataque à
liberdade?
◦ Alguns defendem que ninguém será obrigado a fazer um aborto caso ele seja descriminalizado. A
legalização permite que cada mulher seja livre para tomar essa decisão de acordo com suas crenças e
possibilidades. Defender a legalização do aborto é reafirmar a liberdade de crença. Em Estado Laico,
como o caso do Brasil, assegurar que valores de uma parcela da população não impliquem no
cerceamento do direito de decisão de outras pessoas.
◦ Porém, para outros, o direito há vida sempre prevalecerá sobre as liberdades individuais. Prova disso são
as diversas restrições que temos sobre às nossas próprias decisões, por exemplo, não podemos vender
nossos órgãos e dirigir sem cinto de segurança.
O feto é uma vida humana?
◦ Para os defensores do aborto, uma pessoa só é um indivíduo humano após 12 semanas de gestação, a
partir daí, o feto começa a desenvolver o sistema nervoso central. Antes de 12 semanas, é uma forma de
vida tão primitiva que não possui capacidade alguma de sentir. Suas células ainda não se organizaram de
forma suficiente para que ele seja considerado uma vida humana.
◦ Para os contrários, não existe consenso social ou certeza científica sobre o que define a condição
humana. Por isso, no mínimo, há uma incerteza. Além disso o que define um ser humano não é o seu
sistema nervoso, é a sua genética.
A legalização aumenta o número de
abortos?
◦ Para alguns, a legalização não aumenta o número de abortos, pelo contrário, em países em que o
procedimento deixou de ser crime, essa taxa caiu. Entre 1990/1994 e 2010/2014, em um período de duas
décadas, a taxa anual de aborto nas regiões desenvolvidas caiu, principalmente em países ricos onde a
prática é legalizada, passou de 46 para 27 abortos para cada mil mulheres em idade reprodutiva. O
mesmo não ocorreu em países em desenvolvimento, porção do mundo em que o procedimento é
majoritariamente criminalizado.
◦ Porém, para outros, essas análises não são sempre observadas. Por exemplo nos EUA, em 1970 foram
cerca de 190 mil abortos e em 1973 foram mais de 615 mil. Na Suécia, segundo dados da Eurostat, a taxa
de abortos legais por nados-vivos aumentou de 3% em 1960 para 36% em 1979.

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