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Dos Conciliadores e Mediadores Judiciais CAPACITA

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Amanda Dultra
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Dos Conciliadores e

Mediadores Judiciais
Os métodos de solução consensual de conflitos
deverão ser estimulados por todos os operadores do
direito, “ inclusive no curso do processo judicial”.
Art. 165 CPC
 Os tribunais criarão centros judiciários de
solução consensual de conflitos,
responsáveis pela realização de sessões e
audiências de conciliação e mediação e
pelo desenvolvimento de programas
destinados a auxiliar, orientar e estimular
a autocomposição.
§ 1o A composição e a organização
dos centros serão definidas pelo
respectivo tribunal, observadas as
normas do Conselho Nacional de
Justiça.
QUEM É CONCILIADOR E QUEM É
MEDIADOR: DEPENDE DO VÍNCULO COM
AS PARTES
§ 2o O conciliador, que atuará preferencialmente
nos casos em que não houver vínculo anterior
entre as partes, poderá sugerir soluções para o
litígio, sendo vedada a utilização de qualquer tipo
de constrangimento ou intimidação para que as
partes conciliem.
 § 3o O mediador, que atuará preferencialmente
nos casos em que houver vínculo anterior entre as
partes, auxiliará aos interessados a compreender
as questões e os interesses em conflito, de modo
que eles possam, pelo restabelecimento da
comunicação, identificar, por si próprios, soluções
consensuais que gerem benefícios mútuos.
PRINCÍPIOS DA CONCILIAÇÃO E
DA MEDIAÇÃO
Art. 166. A conciliação e a mediação
são informadas pelos princípios da
independência, da imparcialidade, da
autonomia da vontade, da
confidencialidade, da oralidade, da
informalidade e da decisão .
SIGILO E ÉTICA NA CONCILIAÇÃO
E NA MEDIAÇÃO
§ 1o A confidencialidade estende-se a todas
as informações produzidas no curso do
procedimento, cujo teor não poderá ser
utilizado para fim diverso daquele previsto
por expressa deliberação das partes.
 § 2o Em razão do dever de sigilo, inerente
às suas funções, o conciliador e o mediador,
assim como os membros de suas equipes,
não poderão divulgar ou depor acerca de
fatos ou elementos oriundos da conciliação
ou da mediação.
TÉCNICAS NEGOCIAIS
 § 3o Admite-se a aplicação de técnicas
negociais, com o objetivo de proporcionar
ambiente favorável à autocomposição.
§ 4o A mediação e a conciliação serão
regidas conforme a livre autonomia dos
interessados, inclusive no que diz respeito
à definição das regras procedimentais.
CADASTROS DE CONCILIADORES E
MEDIADORES
 Art. 167. Os conciliadores, os mediadores e as câmaras
privadas de conciliação e mediação serão inscritos em
cadastro nacional e em cadastro de tribunal de justiça ou de
tribunal regional federal, que manterá registro de
profissionais habilitados, com indicação de sua área
profissional.
 § 1o Preenchendo o requisito da capacitação mínima, por
meio de curso realizado por entidade credenciada, conforme
parâmetro curricular definido pelo Conselho Nacional de
Justiça em conjunto com o Ministério da Justiça, o
conciliador ou o mediador, com o respectivo certificado,
poderá requerer sua inscrição no cadastro nacional e no
cadastro de tribunal de justiça ou de tribunal regional
federal
 § 2o Efetivado o registro, que poderá ser
precedido de concurso público, o tribunal
remeterá ao diretor do foro da comarca,
seção ou subseção judiciária onde atuará
o conciliador ou o mediador os dados
necessários para que seu nome passe a
constar da respectiva lista, a ser
observada na distribuição alternada e
aleatória, respeitado o princípio da
igualdade dentro da mesma área de
atuação profissional.
 § 3o Do credenciamento das câmaras e do cadastro
de conciliadores e mediadores constarão todos os
dados relevantes para a sua atuação, tais como o
número de processos de que participou, o sucesso ou
insucesso da atividade, a matéria sobre a qual versou
a controvérsia, bem como outros dados que o tribunal
julgar relevantes.
 § 4o Os dados colhidos na forma do § 3o serão
classificados sistematicamente pelo tribunal, que os
publicará, ao menos anualmente, para conhecimento
da população e para fins estatísticos e de avaliação
da conciliação, da mediação, das câmaras privadas
de conciliação e de mediação, dos conciliadores e
dos mediadores.
CADASTROS DE CONCILIADORES E
MEDIADORES IMPEDIMENTO AO EXERCÍCIO DA
ADVOCACIA NOS JUÍZOS EM QUE ATUAM
§ 5o Os conciliadores e mediadores
judiciais cadastrados na forma do
caput, se advogados, estarão
impedidos de exercer a advocacia nos
juízos em que desempenhem suas
funções
CADASTROS DE CONCILIADORES E
MEDIADORES ESCOLHA PELAS PARTES,
ATÉ FORA DO CADASTRO
Art. 168. As partes podem escolher, de comum
acordo, o conciliador, o mediador ou a câmara
privada de conciliação e de mediação.
 § 1o O conciliador ou mediador escolhido pelas
partes poderá ou não estar cadastrado no tribunal.
 § 2o Inexistindo acordo quanto à escolha do
mediador ou conciliador, haverá distribuição entre
aqueles cadastrados no registro do tribunal,
observada a respectiva formação.
 § 3o Sempre que recomendável, haverá a
designação de mais de um mediador ou conciliador
CADASTROS DE CONCILIADORES E
MEDIADORES NOS TRIBUNAIS

§ 6o O tribunal poderá optar pela


criação de quadro próprio de
conciliadores e mediadores, a ser
preenchido por concurso público de
provas e títulos, observadas as
disposições deste Capítulo. 12
CADASTROS DE CONCILIADORES E
MEDIADORES REMUNERAÇÃO E PRO BONO
 Art. 169. Ressalvada a hipótese do art. 167,
 § 6o , o conciliador e o mediador receberão pelo seu
trabalho remuneração prevista em tabela fixada pelo
tribunal, conforme parâmetros estabelecidos pelo
Conselho Nacional de Justiça. § 1o A mediação e a
conciliação podem ser realizadas como trabalho
voluntário, observada a legislação pertinente e a
regulamentação do tribunal.
 § 2o Os tribunais determinarão o percentual de
audiências não remuneradas que deverão ser suportadas
pelas câmaras privadas de conciliação e mediação, com o
fim de atender aos processos em que deferida gratuidade
da justiça, como contrapartida de seu credenciamento.
CADASTROS DE CONCILIADORES E
MEDIADORES IMPEDIMENTO ÉTICO
 Art. 170. No caso de impedimento, o conciliador
ou mediador o comunicará imediatamente, de
preferência por meio eletrônico, e devolverá os
autos ao juiz do processo ou ao coordenador do
centro judiciário de solução de conflitos,
devendo este realizar nova distribuição.
 Parágrafo único. Se a causa de impedimento for
apurada quando já iniciado o procedimento, a
atividade será interrompida, lavrando-se ata com
relatório do ocorrido e solicitação de distribuição
para novo conciliador ou mediador.
Art. 171. No caso de impossibilidade
temporária do exercício da função, o
conciliador ou mediador informará o
fato ao centro, preferencialmente por
meio eletrônico, para que, durante o
período em que perdurar a
impossibilidade, não haja novas
distribuições.
Art. 172. O conciliador e o mediador
ficam impedidos, pelo prazo de 1 (um)
ano, contado do término da última
audiência em que atuaram, de assessorar,
representar ou patrocinar qualquer das
partes.
CADASTROS DE CONCILIADORES E
MEDIADORES - EXCLUSÃO – PROCESSO
ADMINISTRATIVO
 Art. 173. Será excluído do cadastro de
conciliadores e mediadores aquele que: I -
agir com dolo ou culpa na condução da
conciliação ou da mediação sob sua
responsabilidade ou violar qualquer dos
deveres decorrentes do art. 166, §§ 1o e
2o ; II - atuar em procedimento de
mediação ou conciliação, apesar de
impedido ou suspeito. § 1o Os casos
previstos neste artigo serão apurados em
processo administrativo
§ 2o O juiz do processo ou o juiz
coordenador do centro de conciliação e
mediação, se houver, verificando
atuação inadequada do mediador ou
conciliador, poderá afastá-lo de suas
atividades por até 180 (cento e oitenta)
dias, por decisão fundamentada,
informando o fato imediatamente ao
tribunal para instauração do respectivo
processo administrativo
 Art. 174. A União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios criarão câmaras de mediação e
conciliação, com atribuições relacionadas à solução
consensual de conflitos no âmbito administrativo, tais
como:
 I - dirimir conflitos envolvendo órgãos e entidades da
administração pública;
 II - avaliar a admissibilidade dos pedidos de
resolução de conflitos, por meio de conciliação, no
âmbito da administração pública;
 III - promover, quando couber, a celebração de termo
de ajustamento de conduta
Art. 175. As disposições desta Seção não
excluem outras formas de conciliação e
mediação extrajudiciais vinculadas a órgãos
institucionais ou realizadas por intermédio de
profissionais independentes, que poderão ser
regulamentadas por lei específica. Parágrafo
único. Os dispositivos desta Seção aplicam-
se, no que couber, às câmaras privadas de
conciliação e mediação.

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