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2 - Princípios Básicos Da Mecânica Quântica e Modelo Atômico de Bohr

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Universidade Federal de Sergipe

Centro de Ciências Exatas e


Tecnologia
Departamento de Química

Princípios Básicos da Mecânica


Quântica e Modelo Atômico de
Bohr

Prof. José Diogo de Lisboa Dutra


[email protected]
Características da Radiação
Eletromagnética
Fotografia Instantânea de uma Onda Eletromagnética
Quando a luz passa por um prisma
Campo Magnético de vidro obtém-se um espectro
Campo Elétrico contínuo de luz.

Direção de
Propagação
Comprimento
de Onda (λ)
Amplitude
Velocidade da luz no vácuo (c) = 300.000.000 m/s
c
c =  = 1 Hz = 1 s-1

2
Espectro Atômico de Emissão do
Hidrogênio

Faixa estreita
Fenda de luz
estreita

Tela ou placa
Tubo contendo Lente fotográfica
s
Prisma
gás H2 excitado 3
Espectro Atômico do Hidrogênio
n1 = 2 n1 = 1
n2 = 3, 4, ... n2 = 2, 3, ...

 Primeira identificação de que há uma n2 Johann Balmer (1885)


 2
tendência nas linhas da região visível n -4 n = 3, 4, ...
do espectro:

 A forma moderna da expressão geral é escrita comumente em termos da


frequência:
c  1 1  Constante de Rydberg n1 = 1, 2, ...
 = =R  2
- 
λ  n1 n22  = 3,29×1015Hz n2 = n1+1, n1+2, ...

4
Primórdios da Teoria
Quântica
 No final do século XIX, os cientistas estavam cada vez mais perplexos com as informações
sobre a radiação eletromagnética, as quais não podiam ser explicadas pela mecânica clássica;

 Um objeto brilha com muita intensidade quando aquecido


(incandescência);

 Um corpo-negro (“objeto-quente”) é um objeto que não


tem preferência em absorver ou emitir um determinado
comprimento de onda;

Intensidade da radiação emitida


por um corpo-negro aquecido em
função do comprimento de onda.
6
Primórdios da Teoria
Quântica
Lei de Stefan-Boltzmann (1879) Lei de Wien (1893)

Intensidade Total = constante × T4 λmax = constante × (1/T)


Um objeto a 1000K emite cerca de Quando a temperatura aumenta (1/T
120 vezes mais energia do que o decresce), λmax de emissão desloca-se
mesmo objeto em 300K para valores menores
constante = 5,67×10-8 W·m-2·K-4 (1W = 1 J s-1) constante = 2,9 K mm 7
Física Clássica e Radiação do Corpo-
negro
 A física clássica (século XIX) previa que qualquer corpo-negro que estivesse em uma
temperatura diferente de zero deveria emitir radiação ultravioleta intensa, além de raios
X e raios γ.

Catástrofe do Ultravioleta

 Segundo a física clássica, um objeto poderia oscilar com qualquer energia, e até mesmo
em temperaturas baixas, os osciladores de alta energia poderiam contribuir para a
radiação emitida.
Não existiria de
fato a escuridão! 8
Interpretação da Teoria Quântica para a
Catástrofe do Ultravioleta
 Max Planck (1900) resolveu o problema considerando que:

Ao oscilar na frequência ν, os átomos da cavidade do corpo-negro só poderiam trocar


energia com sua vizinhança gerando ou absorvendo radiação eletromagnética em
pacotes discretos de energia (quanta).
E =h  =Eh
h = 6,626×10-34 J·s A radiação de frequência ν só pode ser gerada se um
oscilador com essa frequência tiver a energia mínima
suficiente para começar a oscilar.

Se a temperatura for baixa, não existe energia suficiente para


estimular a oscilação em frequências altas.
2hν 3 1
 Lei de Planck: exprime a radiância espectral em função do
I ν,T  = 2
c  hv 
comprimento de onda e da temperatura do corpo negro.  e kT - 1 
 
 9
Teoria Quântica: Efeito Fotoelétrico
 Efeito Fotoelétrico: Ejeção de
elétrons de um metal quando sua Fonte de radiação
superfície é exposta a radiação ultravioleta Elétrons
eletromagnética.

Metal

 Observações experimentais:
i) Nenhum elétron é ejetado até que a radiação tenha frequência acima de um determinado
valor característico do metal;
ii) Os elétrons são ejetados imediatamente, por menor que seja a intensidade da radiação;
iii)A energia cinética dos elétrons ejetados aumenta linearmente com a frequência da
radiação incidente.
10
Teoria Quântica: Efeito Fotoelétrico
 Para explicar esse problema Albert Einstein (1905) modificou profundamente nossa
concepção de campo eletromagnético (fótons).
Medida da energia
de cada fóton E =hν Intensidade da radiação = número de
fótons

Energia
1 2 cinética do
mv e elétron
2 ejetado
Energia

Energia 1
fornecida mev 2 =hν  
pelo fóton Energia necessária 2
hν Φ para ejetar o
elétron
(função de
trabalho)

11
Dualidade Onda-Partícula da
Efeito fotoelétrico:
Matéria
radiação
eletromagnética consiste em fótons que se
Difração: padrão de intensidades máximas e
mínimas geradas por um objeto colocado no
comportam como partículas. caminho de um feixe de luz.
Interferência construtiva
Fonte de
a !
radiação
ern
ultravioleta Elétrons d
o Luz incidente
a m
fí sic
a

Figura de
od

difração
Metal
a çã
C or
Tela
A que se deve o padrão de difração
observado? No modelo de ondas:
A intensidade é proporcional ao quadrado
da amplitude da onda.

No modelo de partículas:
A intensidade é proporcional ao número
de fótons presentes em cada instante.
Interferência Construtiva Interferência Destrutiva 13
Dualidade Onda-Partícula da
Matéria
 Em 1925, Louis de Broglie sugeriu
como tendo propriedades de onda:
que todas as partículas deveriam ser entendidas

Relação de de Broglie
Comprimento de onda h
associado à “onda da =
partícula” mv
h
Em termos do
momento linear
= Cliton Davisson e
Lester Germer (1925)
p
 O caráter ondulatório dos elétrons pôde ser
observado quando foi demonstrado que eles
sofrem difração:

O arranjo regular dos átomos de Ni difrata as ondas (os


elétrons) em um padrão de difração é observado. 14
Teoria Quântica: Efeito Fotoelétrico
Como podemos entender o
i) Na existência dos
espectro do átomo de fótons
hidrogênio, com base ii) Na relação E = hν

 A frequência ou comprimento de onda de uma linha espectral está relacionada à


diferença de energia entre dois níveis de energia;

h =Esuperior - Einferior
Condição de Frequência de Bohr

15
Teoria Atômica: Modelo Atômico de Bohr
(1913)
 A partir de observações do espectro de linhas de determinados elementos, Bohr
admitiu que os elétrons estavam confinados em estados específicos de energia;

1885-1962

Energia de um elétron em uma


órbita n:
 1
En = -13,6 eV   2 
http://hyperphysics.phy-
astr.gsu.edu/hbase/hyde.html n 

 O modelo não explica:


 o espectro de átomos contendo mais do que 1 elétron;
 o desdobramento das linhas espectrais na presença de um campo magnético (efeito
Zeeman) ou um campo elétrico (efeito Stark). 16
Princípio da Incerteza
 Mecânica clássica: partícula tem trajetória (momento linear e posição) definida;

 Complementaridade da posição e momento: impossível conhecer o momento


linear e a posição simultaneamente de uma partícula que se comporte como onda;

 O princípio da incerteza de Heisenberg (Werner Heisenberg, 1927) expressa


quantitativamente a complementaridade da posição e momento;

 h
ΔpΔx  = Δp e Δx expressam incertezas
2 2

Localização perfeita

A incerteza em Δp é Se λ é desconhecido, então Δx é


Partícula clássica
pequena, logo Δx é grande. menor que Δp. 17
Exercício (Exemplo 1.7): Utilização do princípio da
incerteza
Estime a incerteza mínima:
(a) na posição de uma bola de gude de massa 1,0g sabendo que sua velocidade é
conhecida no intervalo +/-1,0 mm·s-1, e
(b) na velocidade de um elétron confinado em um diâmetro de um átomo típico (200
pm).

 h
Dicas: h = 6,626×10 -34
J·s me = 9,109×10 -31
kg ΔpΔx  =
2 2
1pm = 10-12m p =mv

Respostas: (a) 2,6×10-29m; (b) 2,89×105 m·s-1

18
Au
la d
est ada
ud , au
a
HO da . la
JE! ..

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