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REVISÃO UC 10

PROF ÉRIKA XIMENES


NEOPLASIA

 Um distúrbio do crescimento celular que é desencadeado por uma série de


mutações adquiridas que afetam uma única célula e sua progênie clonal.

Tem de certo grau de autonomia e tendem a aumentar de tamanho


independentemente de seu ambiente local.

Sua autonomia, porém, não é absolutamente completa.

Dependem do hospedeiro para sua nutrição e suprimento sanguíneo.

O termo tumor foi originalmente aplicado ao edema causado pela inflamação


gerada pelo processo neoplásico, entretanto o uso não neoplásico da palavra
praticamente desapareceu, não obstante atualmente o termo se iguala a neoplasia.
NOMENCLATURA

Na prática, as neoplasias são chamadas de


tumores.

O termo "tumor" é mais abrangente, pois


significa qualquer lesão expansiva ou
intumescimento localizado, podendo ser
causado por outras lesões (inflamações,
hematomas etc.).
NOMENCLATURA
 Mesenquimal é originada da MESODERMA

 Célula origem + OMA: Fibroma, Condroma, Hemangioma


 Célula de origem + SARCOMA: fibrosarcoma, leiomiosarcoma, lipossarcoma

 Epitelial é originada de 1 dos 3 (MESODERMA, ECOTDERMA ou ENDODERMA)

 ADENOMA (glandulas ou com caract. glandula)


Adenoma de paratireóide,.... de colon
PAPILOMA (projeções de cél originadas epiderme)
PÓLIPO (origem nas mucosas)
 CARCINOMA + orgao de origem, ou padrão histológico:
Adenocarcinoma -> tumor maligno de cels epiteliais glandulares
Carcinoma de céls escamosas -> tumor maligno de cels trato espinhoso da
epiderme
NOMENCLATURA

MelanOMA -> melanoCARCINOMA


MelanOMA benigno -> melanocitOMA
LinfOMA -> linfosSARCOMA
HepatOMA -> AdenOMA hepático
SeminOMA -> CARCINOMA testicular

Coristoma -> tecido normal em lugar aleatorio


(cilios dentro da cornea)
Hamartoma -> crescimento estranho tecido
normal
CARCINOGÊNESE

 INICIAÇÃO: agentes causam modificação


genética (irreversível)
 PROMOÇÃO: células alteradas se espalham
(reversível pq chama mt atenção)
 PROGRESSÃO: formação de várias células
diferentes dentro da massa do tumor
TUMOR BENIGNO
 Suas características micro e macroscópicas são consideradas relativamente inocentes, indicando que permanecerá
localizado, e poderá ser tratado com a remoção cirúrgica, geralmente o paciente sobrevive.
 Podem ser responsáveis por doenças graves.
 Em geral, a designação dos tumores benignos é feita acrescentando-se o sufixo -oma ao tipo celular do qual eles
surgem.
 A nomenclatura dos tumores epiteliais benignos é mais complexa. Eles são classificados, algumas vezes, com base em
seu padrão microscópico e, em outras ocasiões, com base em seu padrão macroscópico.
 Outros são classificados por suas células de origem.
 Os papilomas são neoplasias epiteliais benignas, que crescem em qualquer superfície, produzem frondes micro ou
macroscópicas semelhantes a dedos.
 Um pólipo é uma massa que se projeta acima de uma superfície mucosa, como no intestino, para formar uma estrutura
macroscopicamente visível.É usado com frequência para tumores benignos, porém alguns malignos também podem
crescer como pólipos,
 Cistadenomas são massas císticas ocas que surgem tipicamente no ovário
TUMOR MALIGNO
 São denominados coletivamente como cânceres, termo derivado da palavra em latim "caranguejo", ou seja, eles
aderem a qualquer parte onde se agarram e de maneira obstinada, semelhante ao comportamento do caranguejo.

 O termo maligno indicando que a lesão pode invadir e destruir estruturas adjacentes e disseminar-se para locais
distantes (metástases) para causar morte.

 Nem todos os cânceres prosseguem em um curso tão mortal.

 A nomenclatura dos tumores malignos segue essencialmente a dos tumores benignos, com certos acréscimos e
exceções.

 Neoplasias malignas que surgem em tecidos mesenquimais "sólidos" ou seus derivados são chamadas de sarcomas,
enquanto aquelas surgidas de células mesenquimais sanguíneas são chamadas de leucemias ou linfomas.

 Os sarcomas são designados pelo tipo celular de que são compostos, que é presumivelmente sua célula de origem

 Neoplasias malignas das células epiteliais são chamadas de carcinomas, independentemente do tecido de origem,
entretanto podem ser subdivididos dependendo do seu padrão de desenvolvimento.

 Os carcinomas que crescem em padrão glandular são chamados de adenocarcinomas, enquanto aqueles que
produzem células escamosas são chamados de carcinomas de células escamosas.
TIPOS DE CRESCIMENTO DE
TUMORES

Exofítico (pólipos e papilomas) para fora

Endofítico (carcinomas) para dentro


COMPONENTES

Todos os tumores, benignos e malignos, têm dois componentes


básicos:

Parênquima: constituído por células neoplásicas ou transformadas. O


parênquima da neoplasia determina principalmente o seu
comportamento biológico, e é desse componente que deriva o seu
nome.

Estroma: constituído por tecido conectivo, vasos sanguíneos e


células inflamatórias derivadas do hospedeiro. É o suporte, sendo
crucial para o crescimento da neoplasia, uma vez que contém o
suprimento sanguíneo e dá suporte ao crescimento das células
parenquimatosas.
CARACTERÍSTICAS

Há quatro características fundamentais pelas quais se podem


distinguir tumores benignos e malignos:

1. Diferenciação e anaplasia

2. Velocidade de crescimento

3. Invasão local

4. Metástase
DIFERENCIAÇÃO E ANAPLASIA
 A diferenciação refere-se à extensão em que se assemelham aos seus antepassados
normais morfológica e funcionalmente.
 A falta de diferenciação, ou anaplasia, é considerada uma característica de
malignidade.
 Anaplasia significa literalmente "formação retrógrada", sugerindo desdiferenciação
ou perda de diferenciação estrutural e funcional das células normais.
 Quanto mais diferenciada é a célula tumoral, mais ela retém de forma completa as
capacidades funcionais de suas contrapartes normais.
 No geral, quanto mais depressa crescer e mais anaplásico for um tumor, menos
probabilidade haverá de que tenha atividade funcional especializada
 As benignas são compostas por células bem diferenciadas que se assemelham
estreitamente a suas contrapartes normais.
VELOCIDADE DE CRESCIMENTO

 Muitos tumores benignos crescem lentamente, e a maioria dos cânceres


cresce muito mais depressa, eventualmente disseminando-se localmente e
para sítios distantes (por metástase.
 Há muitas exceções a essa generalização, e alguns tumores benignos crescem
com mais facilidade do que alguns cânceres.
 A adequação de suprimento sanguíneo ou restrições de pressão, também
podem afetar a taxa de crescimento dos tumores benignos.
 A taxa de crescimento dos tumores malignos normalmente correlaciona-se
inversamente com o seu nível de diferenciação. Ou seja, tumores mal
diferenciados tendem a crescer mais rapidamente do que os tumores bem
diferenciados.
INVASÃO LOCAL

 Uma neoplasia benigna permanece localizada em seu sítio de origem.Não tem


capacidade de infiltrar, invadir ou metastatizar para locais distantes.Alguns tem
cápsula provavelmente derivada do estroma do tecido hospedeiro, uma vez que
as células parenquimatosas se atrofiam sob a pressão do tumor em expansão. O
estroma do próprio tumor também pode contribuir para a cápsula.

 A neoplasia maligna invade outros tecidos. Seu modo infiltrativo de crescimento


torna necessária a remoção de ampla margem de tecido normal circunjacente,
quando se tenta sua excisão cirúrgica.
METÁSTASE

 As metástases são implantes secundários de um tumor, as quais são


descontínuas com o tumor primário e localizadas em tecidos remotos.
 Em geral, quanto mais anaplásica e maior a neoplasia primária, mais
provável será a disseminação metastática.
DISSEMINAÇÃO METASTÁTICA
1. Semeadura nas cavidades corporais

 Ocorre quando as neoplasias invadem uma cavidade corporal natural.

 Pode ocorrer em processos cirúrgicos e o local mais atingido é a cavidade


peritoneal. Outros locais que podem ser acometidos dessa forma são as cavidades
pleural, pericárdica, subaracnóidea e o espaço articular

 É particularmente característico dos cânceres de ovário.

 Os implantes podem comprometer todas as superfícies peritoneais e, ainda assim,


não invadir os tecidos subjacentes.

 Há uma capacidade de se reimplantar em outra parte sem invadir.

 As neoplasias do sistema nervoso central, como o meduloblastoma ou o


ependimoma, podem penetrar nos ventrículos cerebrais e ser transportadas pelo
líquido cefalorraquidiano para se reimplantar nas superfícies meníngeas, dentro do
cérebro ou na medula espinhal.
DISSEMINAÇÃO METASTÁTICA
2. Disseminação linfática
 É mais típica dos carcinomas
 O padrão de envolvimento do linfonodo depende principalmente do
local da neoplasia primária e das vias naturais de drenagem linfática
local.
*** Os tumores não possuem vasos linfáticos em seu interior, mas
apenas ao seu redor. Células metastáticas que por ventura tomem
essa via podem chegar ao linfonodo denominada “linfonodo
sentinela”. Esse linfonodo é definido como “o primeiro linfonodo em uma
bacia linfática que recebe o fluxo da linfa que vem do tumor primário”.
Daí por diante, podem seguir a rota natural de drenagem da cadeia
linfática acometida ou podem saltar linfonodos, ou seja,podem fazer um
contorno devido à anastomoses venolinfáticas,inflamação ou radiação.
DISSEMINAÇÃO METASTÁTICA
3. Disseminação hematogênica

 A disseminação hematogênica é a via favorecida para os sarcomas, mas os


carcinomas também a utilizam.

 As artérias são penetradas menos prontamente que as veias, porque as paredes


dessas são mais finas. Portanto, a via de disseminação venosa é mais comum e
ocorre com o desprendimento de células metastáticas que alcançam o primeiro leito
capilar que encontram

 Como a drenagem de toda a área portal flui para o fígado e todos os fluxos
sanguíneos cavais fluem para os pulmões, esses órgãos são os locais secundários
envolvidos com mais frequência na disseminação hematogênica.

 A metástase por via arterial acontece quando 1.Passagem através dos leitos
capilares pulmonares; 2. Através de shunts arteriovenos pulmonares; 3. Formação
de êmbolo tumoral originadas por metástases pulmonares.
ETAPAS DA METÁSTASE

Perda das junções intercelulares


Aderência
Degradação
Migração
GRADUAÇÃO
A graduação do câncer tenta estabelecer alguma estimativa de sua
agressividade ou nível de malignidade com base na diferenciação
citológica das células tumorais, assim como no número de mitoses
dentro do tumor.

Pode-se classificar o câncer em graus I, II, III ou IV em ordem de


anaplasia crescente.

As dificuldades em estabelecer critérios distintos levaram, em alguns


casos, a caracterizações descritivas (p. ex., "adenocarcinomas bem
diferenciados sem evidência de invasão vascular ou linfática" ou
"sarcoma altamente anaplásico com extensa invasão vascular").
ESTADIAMENTO
 Baseia-se no tamanho da lesão primária, extensão de sua disseminação para linfonodos
regionais e presença ou ausência de metástases. Realizam-se exames clínicos e
radiográficos (tomografia computadorizada e ressonância magnética) e,em alguns casos,
em exploração cirúrgica.

 O sistema TNM
 T: Tumor primário
T1, T2, T3 e T4 descrevem o tamanho crescente da lesão primária
 N: Envolvimento de linfonodo regional
N0, N1, N2 e N3 indicam avanço progressivo do envolvimento nodal
 M: Metástases
M0 e M1 refletem ausência e presença, respectivamente, de metástases distantes

 Sistema AJC (American Joint Committee)


 Divide-se em estádios 0 a IV, incorporando o tamanho de lesões primárias e a presença
de disseminação nodal e metástases distantes.
DIAGNÓSTICO

1. Métodos Morfológicos
2. Marcadores Tumorais
3. Diagnósticos Moleculares
4. Perfil Molecular dos Tumores
MÉTODOS MORFOLÓGICOS

 Excisão ou biópsia

 Aspiração com agulha fina

 Esfregaços citológicos.

 Imunocitoquímica(detecção de receptores estrogênicos).

Fluxocitometria(os anticorpos fluorescentes contra moléculas de


superfície celular e antígenos de diferenciação são usados para
obter o fenótipo de células malignas).
MARCADORES TUMORAIS
 Ensaios bioquímicos para enzimas associados a tumor, hormônios e
outros marcadores tumorais no sangue não podem ser utilizados para o
diagnóstico definitivo do câncer, testes de triagem , quantificação da
resposta à terapia ou na detecção da recorrência da doença.

 O PSA leva a suspeitar de um carcinoma prostático quando níveis


elevados são encontrados no sangue. Entretanto, embora os níveis de
PSA quase sempre estejam elevados no câncer, os níveis de PSA
também podem estar elevados na hiperplasia prostática benigna. Além
disso, não há nível que assegure que um paciente não tenha um câncer
de próstata. Assim, tem baixa sensibilidade como de baixa
especificidade. Mas, é valioso para doença residual ou recorrência.

 O CEA e a de alfafetoproteína não possuem a sensibilidade e a


especificidade necessárias para a detecção precoce dos cânceres, mas
são usados na recorrência e prognóstico.
DIAGNÓSTICO E PERFIL MOLECULAR

 Um número crescente de técnicas moleculares é usado para o diagnóstico de


tumores e para prever seu comportamento como: Diagnóstico de
malignidade; Prognóstico e comportamento;Detecção de doença residual
mínima;Diagnóstico de predisposição hereditária ao câncer;Tomada de
decisão terapêutica

 O perfil molecular dos tumores pode ser efetuado tanto em nível de RNAm
como de sequenciamento nucleotídico.
Responda as perguntas abaixo:
Analise as alternativas abaixo e marque aquela que melhor define o
termo tumor.
a) Tumor é uma massa de células pouco delimitada.
b) Tumor é uma massa de células capazes de invadir tecidos vizinhos.
c) Tumor é um aumento no volume de alguma parte do corpo.
d) Tumor é uma multiplicação exagerada de células de maneira
relativamente organizada.
e) Tumor é uma multiplicação exagerada de células de maneira
desorganizada.

Analise as alternativas e marque aquela que melhor define um


lipoma:
a) Tumor maligno no tecido adiposo.
b) Tumor maligno no tecido glandular.
c) Tumor benigno que atinge o tecido adiposo.
d) Câncer que atinge o tecido cartiloginoso.
e) Câncer que atinge o tecido glandular.
Quando falamos que ocorreu uma multiplicação exagerada de células de forma lenta, com
crescimento relativamente organizado e limites nítidos, estamos referindo-nos a
a) neoplasias malignas.
b) neoplasias benignas.
c) neoplasias neutras.
d) câncer.
e) metástase.

Um câncer pode ser definido como


a) neoplasias benignas.
b) neoplasias malignas.
c) neoplasias benignas com metástase.
d) tumores benignos.
e) neoplasias neutras.

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