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Relatório Aluno - Bases Biológicas - Clara Ribeiro

Bases biológicas da universidade unifatecie

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Bases Biológicas

ANA CLARA RIBEIRO SILVA


PRÁTICA 1
Extração de DNA Vegetal
Objetivo
Identificar e verificar a presença de DNA extraído a Materiais para extração de DNA
partir de material vegetal em solução de lise. vegetal

METODOLOGIA
Materiais Necessários
1. Material vegetal (folhas, caules, etc.)
2. Solução de lise (pode ser feita com detergente, sal e
água)
3. Álcool etílico ou isopropílico
4. Tampão de Tris-EDTA (TE) (opcional, para
ressuspender o DNA)
5. Tubos de ensaio
6. Pipetas e ponteiras
7. Centrífuga (se disponível)
8. Micropipeta
9. Banho-maria ou água quente
10. Corantes de DNA (opcional, para visualização)
PRÁTICA 1
Extração de DNA Vegetal
Passos para a Extração do DNA
1. Preparação do Material Vegetal: (figura 1) Preparação do material vegetal/preparação de Lise/Lise do material
1. Escolhi cebola e cortei em pedaços pequenos para vegetal
aumentar a superfície de extração.
2. Preparação da Solução de Lise: (figura 2) Filtração da mistura/Precipitação do DNA/Coleta do DNA
1. Misturei água, detergente e sal em um tubo de ensaio.
A solução de lise ajudou a quebrar as membranas
celulares e liberar o DNA.
3. Lise do Material Vegetal:
1. Adicionei o material vegetal picado à solução de lise e
misturei suavemente. Deixei a mistura descansar por 5
a 10 minutos.
4. Filtração da Mistura:
1. Filtrei a solução usando um filtro de café para remover
os sólidos, coletando a solução filtrada em um novo
tubo de ensaio.
5. Precipitação do DNA:
1. Adicionei lentamente o álcool etílico ou isopropílico à
solução filtrada. O DNA deve se precipitou e apareceu
como filamentos brancos ou transparentes.
6. Coleta do DNA:
1. Usei uma pipeta para coletar o DNA precipitado.
Coloquei-o em um tubo de ensaio limpo e ressuspendi
em tampão TE.
PRÁTICA 1
Extração de DNA Vegetal

Visualização do DNA
• Método de Corante: Usei corantes específicos de DNA (o Integração com Eletroforese em Gel:
brometo de etídio), pude visualizar o DNA sob luz UV. 1. Ao realizar a eletroforese em gel, é possível comparar
• Eletroforese em Gel: Para uma identificação mais as bandas do DNA extraído com marcadores de
detalhada, preparei um gel de agarose, carreguei o DNA tamanho conhecidos, permitindo a análise do
extraído e realizei a eletroforese para observar os comprimento do DNA e a avaliação de sua integridade.
fragmentos de DNA. 2. Bandas nítidas e bem definidas durante a eletroforese
sugerem que o DNA está intacto, enquanto bandas
Análise dos Resultados borradas ou fragmentadas podem indicar degradação,
Observações Visuais: possivelmente devido a manipulações inadequadas ou
1. Durante a precipitação do DNA, a formação de armazenamento inadequado.
filamentos brancos visíveis indica uma extração bem- Quantificação do DNA:
sucedida, demonstrando que as células vegetais foram 3. A quantificação do DNA pode ser realizada utilizando
rompidas e o material genético foi liberado na solução. espectrofotometria, onde a relação de absorbância
2. A pureza do DNA extraído pode ser inferida pela sua A260/A280 é utilizada para determinar a pureza do
aparência; um DNA limpo deve apresentar uma DNA; uma relação próxima a 1,8 indica que o DNA está
consistência clara e livre de resíduos, enquanto uma livre de proteínas e contaminantes.
coloração ou turbidez excessiva pode sinalizar a
presença de contaminantes.
PRÁTICA 1
Extração de DNA Vegetal

Discussão
Importância
Aspectos Éticos:
da Extração de DNA:
1. A manipulação
extração de DNA do DNAé umasuscita
técnica
questões
fundamental
éticas em
diversas disciplinas
importantes, especialmente
científicas,
em incluindo
relação ao genética,
uso de onde
permite o estudo
organismos geneticamente
das características
modificados,hereditárias
que podemea
investigação
impactar a saúde
de doenças
humanagenéticas.
e o meio ambiente.
2. Além
No contexto
disso, adaextração
conservaçãode DNAda para
biodiversidade,
fins de a
extração de DNA
conservação levanta
é crucial
dilemas
paraéticos
identificar
sobre eo catalogar
uso de
espécies, contribuindo
informações genéticas para
e a preservação
a proteção de daespécies
ameaçadas e a requerendo
biodiversidade, preservaçãouma de ecossistemas.
abordagem cuidadosa
Desafios e Limitações:
e responsável.
Perspectivas
3. A Futuras:
contaminação durante o processo de extração pode
3. Oscomprometer
avanços tecnológicos
a integridade nadas
sequenciação
amostras, tornando
de próxima
fundamental
geração (NGS) seguir
têm rigorosamente
o potencial de os revolucionar
protocolosade
manuseioeeanálise
extração armazenamento.
de DNA, permitindo a análise de
4. genomas
O rendimento inteiros
do DNA
de forma
extraído
rápida
podee precisa.
variar
4. A significativamente
interdisciplinaridadedependendo
da extraçãoda qualidade
de DNA tambémdo se
material vegetal
destaca, pois envolve
utilizado
conhecimentos
e da eficácia de dasbiologia,
etapas de
lise e precipitação,
química, ética e tecnologia,
destacando preparando
a importância
os alunos
da para
otimização
enfrentar desafios
dos métodos
complexos
de extração.
em diversas áreas do
conhecimento.
PRÁTICA 1
Extração de DNA Vegetal

Conclusão

A atividade prática de extração de DNA não apenas proporciona aos alunos uma compreensão fundamental das técnicas
de biologia molecular, mas também os envolve em uma reflexão crítica sobre a importância do DNA em várias áreas
científicas e suas aplicações no mundo real. Ao conectar conceitos teóricos com experimentos práticos, os alunos
desenvolvem habilidades essenciais para a pesquisa científica e a resolução de problemas complexos. Além disso, esta
experiência destaca a relevância das considerações éticas associadas à manipulação genética e ao uso do DNA na
conservação da biodiversidade. Portanto, a extração de DNA emerge como uma habilidade indispensável, que não só
amplia o conhecimento científico, mas também prepara os alunos para serem cidadãos conscientes em um mundo cada
vez mais influenciado pela biotecnologia e pela genética.
Essa versão enfatiza não só a importância da técnica, mas também as habilidades desenvolvidas e a relevância ética da
atividade, proporcionando uma visão mais abrangente e impactante.
PRÁTICA 2
Desnaturação de Proteínas
OBJETIVO
O objetivo dessa atividade prática é observar as alterações sofridas nas proteínas
do ovo (albumina) e do leite (caseína) submetendo elas a diferentes tratamentos Figura 1 – Proteína normal x Proteína desnaturalizada
para que o processo de desnaturação aconteça, ou seja, a estrutura de uma Figura 2 – Proteína normal
proteína sendo mudada. Figura 3 – Proteína desnaturalizada
Figura 4 – Processo de desnaturalização
METODOLOGIA
O que é Desnaturação de Proteínas?
A desnaturação é a alteração da estrutura das proteínas, que podem ser
afetadas por vários fatores, incluindo calor, pH, força iônica e solventes.
Durante a desnaturação, as ligações que mantêm a estrutura terciária e
quaternária das proteínas se quebram, resultando na perda da
conformação original da proteína.
Proteínas do Ovo
Os ovos são ricos em proteínas, principalmente na clara (albumina) e na
gema. As principais proteínas presentes na clara do ovo incluem:
Ovalbumina: A proteína mais abundante na clara do ovo, que compõe
cerca de 54% de suas proteínas totais.
Ovotransferrina: Uma proteína que tem a função de ligar ferro e tem
propriedades antimicrobianas.
Ovomucina: Uma proteína que contribui para a viscosidade da clara do
ovo.
Lizozima: Uma proteína com propriedades antimicrobianas que ajuda a
proteger o ovo de patógenos.
PRÁTICA 2
Desnaturação de Proteínas

Efeitos dade
Processo Desnaturação
Desnaturação
•1. Calor: Quando
Mudança de Textura:
o ovo éAcozido,
desnaturação
as altasaltera
temperaturas
a texturacausam
ea a
desnaturação
aparência dos das
ovos.
proteínas.
Por exemplo,
Por exemplo:
a clara do ovo passa de
líquida
1. Aoparacozinhar
sólida.um ovo, a clara passa de um estado líquido e
• Propriedades
transparente
Funcionais:
para um estado
A desnaturação
sólido e opaco.
pode alterar
Esse as
propriedades
processofuncionais
ocorre devido
das proteínas,
à desnaturação
como ae capacidade
agregação das
de
emulsificação,
proteínas.espumação e ligação de água. Isso é importante
em
2. diversas
Em temperaturas
aplicaçõeselevadas
culinárias(acima
e industriais.
de 60 °C), as proteínas
• Digestibilidade:
começam aAdesnaturalizar
desnaturaçãoe,torna
eventualmente,
as proteínascoagular,
mais
acessíveis
resultando
à digestão,
em uma aumentando
clara de ovo
suafirme.
biodisponibilidade.
2. Mudança de pH: Alterações no pH também podem levar à
desnaturação das proteínas. Por exemplo:
1. A adição de ácido (como suco de limão ou vinagre) à
clara do ovo pode alterar o pH, resultando na
desnaturação das proteínas. Essa técnica é
frequentemente utilizada em receitas como merengue ou
na preparação de ovos em conserva.
3. Agitação: O ato de bater a clara do ovo (como em merengue)
também pode induzir a desnaturação, pois a agitação mecânica
rompe as ligações intermoleculares, resultando em uma
espuma estável.
PRÁTICA 2
Desnaturação de Proteínas

Conclusão
A desnaturação das proteínas do ovo é um processo fundamental que desempenha um papel
crucial nas características físicas e funcionais dos ovos em diversas preparações culinárias.
Através da aplicação de calor, mudanças no pH ou agitação mecânica, as proteínas, como a
ovalbumina e a ovomucina, alteram sua estrutura, resultando em transformações significativas na
textura, aparência e propriedades funcionais dos ovos. Essa compreensão é vital não apenas
para cozinheiros e chefs, mas também para profissionais da indústria alimentícia, pois permite a
manipulação das propriedades dos ovos para otimizar receitas e desenvolver novos produtos.
Além disso, a desnaturação das proteínas melhora a digestibilidade, aumentando a
biodisponibilidade dos nutrientes presentes no ovo, o que reforça sua importância como uma fonte
valiosa de proteína na dieta humana. Assim, o estudo da desnaturação das proteínas do ovo não
só enriquece o conhecimento culinário, mas também destaca a relevância nutricional e funcional
dos ovos na gastronomia e na nutrição.

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