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Slide Psicopatologia e Psicofarmacologia - Características Diagnósticas 5

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Formação de

Psicopatologia e
Psicofarmacologia:
Características
diagfiósticas
Professor: Kenedy
CRP:
Ânderson
15/5306
Formação de Psicopatologia e
Psicofarmacologia

Módulo 2 - Espectro da
Esquizofrenia

Aula 1 – Características diagnósticas;


Aula 2 – Desenvolvimento e consequências
funcionais; Aula 3 – Prognóstico e tratamento;
Aula 4 – Psicofarmacologia.
Formação de Psicopatologia e
Psicofarmacologia

Aula
1

Características
diagnósticas
Formação de Psicopatologia e
Psicofarmacologia

INTRODUÇÃ
O
• A esquizofrenia é responsável pela ocupação, no Brasil, de
“30% dos leitos psiquiátricos hospitalares ou cerca de 100
mil leitos- dia”.

• Segunda maior causa das primeiras consultas


psiquiátricas ambulatoriais e quinta na manutenção de
auxílio-doença. Ela atinge entre 0,2 a 2% da população
e possui etiologia heterogênea, havendo estudos que
defendem participação tanto genética, quanto do ambiente.

• Este transtorno psiquiátrico tem, entre as suas


principais características, alterações na afetividade,
comportamento, vontade, percepção, insight, linguagem,
relações interpessoais, vida escolar, ocupacional, entre outros.
Formação de Psicopatologia e Psicofarmacologia

CARACTERÍTICAS DIAGNÓSTICAS (Delírios, Alucinações,


Desorganização do Pensamento (Discurso); Comportamento Motor
Grosseiramente Desorganizado ou Anormal (Incluindo Catatonia);
Sintomas Negativos.

DELÍRIOS

• Os delírios são crenças fixas, não passíveis de mudança à luz


de evidências conflitantes ou de argumentação lógica. Seu
conteúdo pode incluir uma variedade de temas (p. ex.,
persecutório, de referência, somático, religioso, de grandeza).

• Delírios são considerados bizarros se claramente implausíveis


e incompreensíveis por outros indivíduos da mesma cultura,
não se originando de experiências comuns da vida.
Formação de Psicopatologia e
Psicofarmacologia

• Um exemplo de delírio não bizarro é acreditar que a pessoa está


sob vigilância da polícia, apesar da falta de evidências
convincentes.

• Os delírios que expressam perda de controle da mente ou do


corpo costumam ser considerados bizarros; eles incluem a
crença de que os pensamentos da pessoa foram
“removidos” por alguma força externa (retirada de
pensamento), de que pensamentos estranhos foram colocados
na mente (inserção de pensamento) ou de que o corpo ou as
ações do indivíduo estão sendo manipulados por uma força
externa (delírios de controle).

• Distinguir um delírio de uma ideia firmemente defendida é


algumas vezes difícil e depende, em parte, do grau de convicção
com que a crença é defendida apesar de evidências
contraditórias claras ou razoáveis acerca de sua veracidade.
Formação de Psicopatologia e Psicofarmacologia

ALUCINAÇÕES

• Alucinações são experiências sentidas pelo indivíduo como


reais, através de algum dos cinco sentidos fundamentais
(audição, visão, olfato, paladar ou tato) mas sem nenhum estímulo
externo. São vívidas e claras, com toda a força e o impacto das
percepções normais, não estando sob controle voluntário.
• As alucinações devem ocorrer no contexto de um sensório
sem alterações; as que ocorrem ao adormecer (hipnagógicas)
ou ao
acordar (hipnopômpicas) são consideradas como pertencentes
ao âmbito das experiências normais.
• Em alguns contextos culturais, alucinações podem ser elemento
normal de experiências religiosas. Indivíduos médiuns que fazem
psicografias
ou comunicações espíritas, por exemplo, desde que dentro do
contexto religioso normal e em ambiente adequado, sem que isso
aconteça em outros contextos de forma involuntária
(trabalhando ou em outras
atividades da vida cotidiana, por exemplo) não seriam
considerados indivíduos que sofram de alucinações do ponto de
Formação de Psicopatologia e
Psicofarmacologia

DESORGANIZAÇÃO DO PENSAMENTO (DISCURSO)

• A desorganização do pensamento (transtorno do


pensamento formal) costuma ser inferida a partir do discurso do
indivíduo.

• Este pode mudar de um tópico a outro (descarrilamento


ou afrouxamento das associações).

• As respostas a perguntas podem ter uma relação oblíqua ou não


ter relação alguma (tangencialidade).

• Raras vezes, o discurso pode estar tão gravemente


desorganizado que é quase incompreensível, tamanha
sua desorganização linguística (incoerência ou “salada de
palavras”).
Formação de Psicopatologia e
Psicofarmacologia

COMPORTAMENTO MOTOR GROSSEIRAMENTE DESORGANIZADO


OU ANORMAL (INCLUINDO CATATONIA)

• Comportamento motor grosseiramente desorganizado ou anormal


pode se manifestar de várias formas, desde o comportamento
“tolo e pueril” até a agitação imprevisível.

• Comportamento catatônico é uma redução acentuada na


reatividade ao ambiente. Varia da resistência a instruções
(negativismo), passando por manutenção de postura rígida,
inapropriada ou bizarra, até a falta total de respostas verbais e
motoras (mutismo e estupor).

• Outras características incluem movimentos estereotipados


repetidos, olhar fixo, caretas, mutismo e eco da fala.
Formação de Psicopatologia e
Psicofarmacologia

SINTOMAS NEGATIVOS

• Dois negativos são especialmente proeminentes na


sintomas
esquizofrenia: expressão emocional diminuída e avolia.

• Expressão emocional diminuída inclui reduções na expressão


de emoções pelo rosto, no contato visual, na entonação
da fala (prosódia) e nos movimentos das mãos, da cabeça e
da face, os quais normalmente conferem ênfase emocional ao
discurso.

• A avolia é uma redução em atividades motivadas,


autoiniciadas e com uma finalidade, de forma geral referida
pelos familiares ou pelo próprio paciente como apatia. A pessoa
pode ficar sentada por períodos longos e mostrar pouco
interesse em participar de atividades profissionais ou
sociais.
Formação de Psicopatologia e
Psicofarmacologia

Referênci
a
ALVES, CRR, SILVA, MTA. A esquizofrenia e seu
tratamento farmacológico. Rev. Estudos de Psicologia,
PUC.Campinas, v. 18, n. 1, p. 12-22, janeiro/abril 2001.

AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico


e estatístico de transtornos mentais - DSM-5. Tradução
de Maria Inês Corrêa Nascimento. 1. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2014.

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