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5º - Organização Interna Das Cidades

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1 De área urbana a cidade

A diferente ocupação do território conduz à criação de paisagens de diferentes tipologias. As


mais comuns são a área rural e a área urbana, sendo facilmente distinguíveis na paisagem.
Esta distinção tem vindo a atenuar-se devido:

• à expansão urbana;
• à difusão espacial da indústria;
• ao surgimento de grandes espaços comerciais e
de serviços nas periferias urbanas;
• à disseminação do modo de vida urbano.
Almada, Lisboa.
1 De área urbana a cidade

No entanto, o espaço urbano não é todo igual, sendo possível distinguir diferentes espaços
com características urbanas, nomeadamente:

• Espaço urbano:
• Área em que vive população urbana e a
ocupação do solo possui características
urbanas;

Lisboa.
1 De área urbana a cidade

No entanto, o espaço urbano não é todo igual, sendo possível distinguir diferentes espaços
com características urbanas, nomeadamente:

• Lugar urbano:
• Área em que vivem mais de 2000
habitantes, no caso de Portugal;

Leiria.
1 De área urbana a cidade

No entanto, o espaço urbano não é todo igual, sendo possível distinguir diferentes espaços
com características urbanas, nomeadamente:

• Centro urbano:
• Aglomerado populacional com 10 mil
habitantes ou mais que inclui todas as
capitais de distrito.
• Inclui igualmente as áreas urbanas sem
estatuto de cidade;

Coimbra.
1 De área urbana a cidade

No entanto, o espaço urbano não é todo igual, sendo possível distinguir diferentes espaços
com características urbanas, nomeadamente:

• Cidade:
• Estatuto de uma área urbana atribuído com
base em determinados critérios, variáveis
de país para país.

Castelo Branco.
2 Critérios para a definição de cidade

Apesar de não ser possível encontrar um critério universal de cidade, existem alguns que são
mais utilizados.
Entre esses destacam-se:

• Critério demográfico:
• Define valores mínimos de habitantes ou de
eleitores e/ou de densidade populacional, a
partir dos quais qualquer aglomerado
populacional pode ser elevado a cidade;

Aveiro.
2 Critérios para a definição de cidade

Apesar de não ser possível encontrar um critério universal de cidade, existem alguns que são
mais utilizados.
Entre esses destacam-se:

• Critério funcional:
• Tem em conta os setores de atividade que
empregam a maioria da população
(secundário e terciário) e as funções que
oferece aos habitantes e às áreas
envolventes;
Guimarães.
2 Critérios para a definição de cidade

Apesar de não ser possível encontrar um critério universal de cidade, existem alguns que são
mais utilizados.
Entre esses destacam-se:

• Jurídico-administrativo:
• Quando ocorre uma decisão político-
administrativa de acordo com aspetos
históricos, culturais, de administração do
território, ou outros de interesse nacional;

Fátima.
3 Cidade em Portugal

Em Portugal, de acordo com a lei, para ser elevado a cidade, um aglomerado populacional
deve possuir:

• Mais de oito mil eleitores [critério demográfico],


num aglomerado populacional contínuo e pelo
menos metade de um conjunto de dez
equipamentos coletivos [critério funcional];
• No entanto, importantes razões de natureza
histórica, cultural e arquitetónica poderão
justificar outra ponderação [critério jurídico-
Beja.
administrativo].
3 Cidade em Portugal

Existe igualmente outra classificação, com base em critérios europeus, referindo-se ao grau
de urbanização e classifica as freguesias em:

• Áreas predominantemente urbanas (APU);

• Áreas mediamente urbanas (AMU);

• Áreas predominantemente rurais (APR).

Alfama, Lisboa (APU).


4 Funções urbanas e fatores da sua localização

As cidades disponibilizam bens ou serviços de habitação, comércio, serviços e alguma


indústria, o que se designa por funções urbanas, em áreas funcionais.
A sua organização espacial depende:

• da lei da oferta e da procura, que faz variar o


custo do solo;
• do custo do solo (renda locativa) que é
geralmente mais elevado no centro das
cidades, onde se concentram atividades com
maior poder económico.
Rua de Santa Catarina, Baixa do Porto.
5 Diferenciação espacial do centro

Em Portugal, o centro da cidade designa-se por Baixa mas também se usa a sigla CBD –
Central Business District. Neste espaço ocorre uma diferenciação espacial das funções.
No CBD encontram-se áreas de:

• Comércio e serviços de luxo – áreas


especializadas;
• Administração e serviços financeiros;
• Lazer e cultura, entre outras;
• Comércio retalhista;
• Comércio grossista.
Rua Augusta, Lisboa.
5 Diferenciação espacial do centro

Em Portugal, o centro da cidade designa-se por Baixa mas também se usa a sigla CBD –
Central Business District. Neste espaço ocorre uma diferenciação espacial das funções.

• A diferenciação espacial ocorre também em


altura, uma vez que:
• No piso térreo dos edifícios estão os
estabelecimentos de maior contacto com o
público, ou de maior prestígio;
• Os restantes encontram-se nos pisos
superiores.
Baixa de Coimbra.
6 Dinâmica funcional do centro

Ao longo do tempo, a atratividade do centro, levou ao aumento da renda locativa, o que


conduziu a uma mudança nas funções predominantes.
Em Portugal:

• Na segunda metade do século XX, ocorreu a


substituição da função industrial e de parte da
função residencial pelo comércio e pelos
serviços;

Antiga zona industrial, Aveiro.


6 Dinâmica funcional do centro

Ao longo do tempo, a atratividade do centro, levou ao aumento da renda locativa, o que


conduziu a uma mudança nas funções predominantes.
Em Portugal:

• No século XXI, as funções terciárias menos


especializadas ou que precisam de mais
espaço saíram do centro, dando lugar a outras
funções especializadas e às funções turística,
cultural e de lazer.

Avenida dos Aliados, Porto.


6 Dinâmica funcional do centro

Ao longo do tempo, a atratividade do centro, levou ao aumento da renda locativa, o que


conduziu a uma mudança nas funções predominantes.
Em Portugal:

• Este fenómeno levou ao surgimento de novas


centralidades, com mais espaço disponível,
arquitetura inovadora e construção apropriada
às exigências da modernização dos serviços;
• Estas áreas oferecem funções terciárias
próprias do CBD.
Parque das nações, Lisboa.
7 Função residencial e segregação social

A função residencial é a que ocupa maior área nas cidades, distribuindo-se de acordo com o
nível social dos seus residentes o que conduz à segregação dos diferentes níveis sociais.

• Classes com maiores recursos:


• Vivem em áreas de boa acessibilidade e
prestígio social, com excelente envolvente
ambiental e paisagística;
• Têm acesso a muitas funções terciárias;
• Residem em apartamentos ou vivendas de
boa qualidade de construção.
Marginal, Porto.
7 Função residencial e segregação social

A função residencial é a que ocupa maior área nas cidades, distribuindo-se de acordo com o
nível social dos seus residentes o que conduz à segregação dos diferentes níveis sociais.

• Classes médias:
• Vivem em áreas menos centrais da cidade
ou na periferia, onde há menor custo do
solo.
• Residem em prédios de apartamentos com
alguma qualidade de construção;
• Nas periferias mais afastadas podem residir
Alcochete, Sacavém.
em vivendas devido ao menor custo.
7 Função residencial e segregação social

A função residencial é a que ocupa maior área nas cidades, distribuindo-se de acordo com o
nível social dos seus residentes o que conduz à segregação dos diferentes níveis sociais.

• Classes menos favorecidas:


• Em bairros de habitação social, contruídos
pelo estado ou pelas autarquias;
• No centro antigo da cidade em edifícios
degradados;
• Em bairros de habitação precária, muitas
vezes ilegais.
Fontaínhas, Porto.
8 Função industrial

A dinâmica funcional das áreas urbanas, sobretudo ao longo do século XX, levaram a que
muitas unidades industriais abandonassem a cidade.
Os principais motivos foram:

• A necessidade de espaço e o elevado custo


do solo na cidade;
• A segmentação do processo produtivo, que
manteve na cidade as áreas de direção e
gestão;
• a poluição associada às indústrias.
Centro de congressos de Aveiro, antiga fábrica.
8 Função industrial

A dinâmica funcional das áreas urbanas, sobretudo ao longo do século XX, levaram a que
muitas unidades industriais abandonassem a cidade.

• A deslocalização da indústria para fora das


cidades foi impulsionada pelo surgimento de
zonas ou parques industriais e parques
empresariais uma vez que estas áreas oferecem
espaços com boas infraestruturas e
acessibilidades, a um custo inferior.

Zona industrial.
8 Função industrial

Algumas indústrias permaneceram na cidade, nas traseiras de lojas ou andares superiores


dos edifícios, uma vez que possuem características que as tornam viáveis na cidade.

• Estão associadas a comércio como panificação


ou pastelarias;
• Têm pequena dimensão;
• Ocupam pouco espaço;
• Consomem pouca energia;

Famosa pastelaria, com unidade industrial, Lisboa.


8 Função industrial

Algumas indústrias permaneceram na cidade, nas traseiras de lojas ou andares superiores


dos edifícios, uma vez que possuem características que as tornam viáveis na cidade.

• Requerem contacto direto com o cliente, como


os alfaiates ou confeções de luxo;
• Usam matérias-primas leves e de reduzido
volume;
• Produzem bens raros ou de elevado valor, como
as joalharias.
Alfaiate.

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