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Relato de Caso de Paciente Com Hiperplasia Fibrosa

O documento relata um caso de hiperplasia fibrosa traumática em uma paciente de 69 anos, com queixa de dor ao abrir a boca e histórico de prótese mal adaptada e higiene bucal insatisfatória. A lesão foi tratada por meio de raspagem, alívio da prótese e cirurgia para remoção da hiperplasia, com acompanhamento da cicatrização. O caso destaca a importância do diagnóstico e tratamento adequado de lesões orais benignas na prática odontológica.

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Relato de Caso de Paciente Com Hiperplasia Fibrosa

O documento relata um caso de hiperplasia fibrosa traumática em uma paciente de 69 anos, com queixa de dor ao abrir a boca e histórico de prótese mal adaptada e higiene bucal insatisfatória. A lesão foi tratada por meio de raspagem, alívio da prótese e cirurgia para remoção da hiperplasia, com acompanhamento da cicatrização. O caso destaca a importância do diagnóstico e tratamento adequado de lesões orais benignas na prática odontológica.

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Relato de caso de paciente

com hiperplasia fibrosa


traumática atendida em
clínica escola na graduação
em odontologia.

Ana Beatriz de Assis Borges


2023
Também conhecida como:
ÉPULIDE FISSURADA.

É uma lesão proliferativa oral, benigna

De alta frequência na clínica


odontológica

Assintomática

Proveniente de reação proliferativa do


tecido conjuntivo fibroso em resposta a
injúrias crônicas, constantes, de baixa
intensidade
Fatores
etiológicos
Próteses mal
Higiene bucal adaptadas ou
inadequada com câmara de
sucção

Procedimentos
Diastemas
iatrogênicos

Bordos
cortantes em
dentes
Características
histológicas
• Fragmento de mucosa bucal revestida
por tecido epitelial estratificado
pavimentoso hiperceratinizado e
hiperplasiado.
• Na lâmina própria, constituída por tecido
conjuntivo denso observa-se exuberante
deposição de fibras colágenas dispostas
aleatoriamente.
• Focos de infiltrado inflamatório
linfoplasmocitário completam o quadro.
Características
histológicas

• Observar o tecido epitelial hiperplasiado com


cristas epiteliais alongadas (Figura 1).

• Infiltrado inflamatório e as áreas de fibroplasia


(fibras colágenas espessas e dispersas no
tecido conjuntivo — Figura 2)
RELATO DO
CASO
• Sexo feminino
• Fototipo V
• 69 anos
• Portadora de Prótese total superior
• Higiene bucal insatisfatória

• QUEIXA PRINCIPAL: DOR AO ABRIR


A BOCA
RELATO DE CASO

Histórico médico: Câncer de Tireoide e Bexiga


Realizou quimioterapia e iodoterapia
Hipertensa (losartana/Atenolol/AAS)
Cardiopata (2 stents após 2 infartos)
Trabalha em ritmo intenso
Sem restrição da dieta
Consome alimentos ricos em carboidratos
EXAME CLÍNICO
EXTRABUCAL

• Estalidos e
crepitações em ATM,
bilateralmente
• Luxação em ATM
• Linfonodos em
condições normais,
sem anomalias à
palpação
EXAME CLÍNICO
INTRABUCAL
• Inspeção com auxílio do odontoscópio dos tecidos duros
e moles, seguido do preenchimento do odontograma da
paciente.
• Foi verificado o uso de prótese total superior, com
deficiência na sua adaptação,
• Higienização precária da prótese e dentes
remanescentes, sendo realizada a orientação quanto a
correta higienização
• Presença dos elementos 45, 44, 43, 42, 41 e 31, 32, 33,
34, 35.
• Os pré-molares inferiores apresentavam retração
gengival e perda óssea nas regiões proximais.
• Em tecido mole foi possível observar a ptose das
estruturas epiteliais e musculares apresentando flacidez
dessas estruturas, grânulos de fordice em mucosa jugal
e palato mole. Mallampati IV.
EVOLUÇÃO DO TRATAMENTO

PRIMEIRA CONSULTA SEGUNDA CONSULTA TERCEIRA CUNSULTA

Anamnese Raspagem supra e sub Restauração dos elementos 35


Exames clínico gengival dos elementos e 44
Exame radiográfico remanescentes Verificou-se redução da
Profilaxia Alivio da prótese superior mobilidade do elemento 45
Orientações quanto a mal adaptada
higiene oral e da prótese Controle da mobilidade do
elemento 45 (mobilidade
grau 2)
QUARTA
CONSULTA LESÃO
• Moldagem para a confecção de uma
nova prótese total
• Verificou-se a presença de lesão
hiperplásica em fundo de vestíbulo

ALÍVIO
superior, na região de pré molares
direito
• Foi realizado um alívio para reduzir o
trauma na lesão e prescrição de
pomada com corticóides
• Solicitado exames pré operatórios para
remoção da lesão
FOTOS
• MESA CIRÚRGICA PARA REALIZAR A CIRURGIA
• FOTO DA LESÃO JÁ CICATRIZADA
Quinta consulta A cirurgia
• Mesa Cirúrgica
A mesa cirúrgica foi preparada com bisturi número 15, em
porta bisturi, gaze estéril, afastador minnesota, seringa
carpule, tubetes de anestésico mepvacaína a 3% com
vasoconstritor, pinça hemostática do tipo Kelly, pinça
porta agulha e tesoura tipo íris, fios de sutura agulhado
número 4.0 seda.
Cirurgia: Preparação
da paciente
• A paciente realizou antissepsia
intraoral com bochecho de solução
de clorexidina a 0,12% e, para
assepsia extraoral foi utilizado
clorexidina a 2%.

• Após a colocação do campo


cirúrgico fenestrado, a paciente foi
anestesiada infiltrativa em região de
fundo de sulco na altura dos pré-
molares superiores do lado direito,
e anestesias infiltrativas
circundando a lesão como
complemento.
A CIRURGIA
PROPRIAMENTE DITA
• A leão foi tracionada com uma pinça hemostática do tipo Kelly,
e foi feita a incisão em bizel, no sentido antero-posterior, na
base da lesão, até a sua completa ressecção.

• Após a retirada da lesão, foi realizada uma sutura, com três


pontos simples, do lábio para o rebordo, aproximando as
bordas da incisão.

• PRESCRIÇÃO:
• DIPIRONA 1g (em caso de dor ou febre)
• Orientado repouso
• Não ingerir alimentos quentes
• Não usar a prótese por 5 dias

• Após uma semana, foram removidas as suturas, mas não foi


possível realizar a moldagem, pois a cicatrização ainda não
estava satisfatória para a moldagem.
Paciente recuperada: XX dias após a
cirurgia
Referências:
• 1. Hupp JR. Cirurgia oral e maxilofacial contemporânea. 7. ed.
Takahashi A, editor. Rio de Janeiro: GEN | Grupo Editorial Nacional
S.A. Publicado pelo selo Editora Guanabara Koogan Ltda.,; 2021.
• 2. Tommasi MH. Diagnóstico em patologia bucal. 4a edição. Rio de
Janeiro: Elsevier Editora Ltda; 2013

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