1 Ano - I Bim - Aula 7 - Povos Pré-Cabralinos Da Amazônia
1 Ano - I Bim - Aula 7 - Povos Pré-Cabralinos Da Amazônia
1 a História
Série
Povos pré-cabralinos
da Amazônia: a
natureza e os objetos
que contam histórias
1o bimestre Ensino
Aula 7 Médio
Conteúdos Objetivos
2025_EM_V1
● Arqueologia brasileira; ● Compreender como a Arqueologia e
a Etnologia investigam a alteração
● Agricultura (terra preta e
da paisagem pelo homem;
aterros artificiais), aldeias e
cerâmica da Amazônia. ● Analisar as funções de cerâmicas e
outros objetos para povos
amazônicos;
● Discutir de forma crítica as
concepções que partem do discurso
da “falta” (“sem escrita, Estado,
agricultura” etc.).
Para 3 minutos Arqueólogos
2025_EM_V1
começar trabalhando em um
sítio arqueológico
Reprodução – G1,
2024. Disponível em:
https://g1.globo.com/sp
/santos-regiao
Os arqueólogos examinam os
/noticia/2024/03/09/plas
restos de assentamentos humanos tico-e-o-residuo-mais-e
de tempos muito remotos para tirar ncontrado-nas-praias-d
conclusões sobre o modo de vida o-litoral-de-sp-revela-pe
squisa-confira-o-ranking
da sociedade daquela época. .ghtml
Link para PDF Mas a Arqueologia não é uma . Acesso em: 13 set.
ciência somente do passado, ela 2024.
pode dizer muito sobre a sociedade
Clique no link para acessar a crônica “O lixo”, de Luis de nossos dias ao levar em conta
Fernando Verissimo. as mudanças que ocorrem com o
passar do tempo.
Foco no Passeidade: estudo do passado real com base
naquilo que se apresenta, entendendo que o
2025_EM_V1
conteúdo passado não existe de forma independente do
presente. O passado não teria conteúdo, mas
2025_EM_V1
conteúdo
Arqueologia brasileira
O estudo das populações antigas sem escrita,
também conhecida como arqueologia pré-cabralina,
pode revelar detalhes obscuros e surpreendentes
sobre o passado e seus habitantes. Os vestígios
arqueológicos demonstram que a ocupação humana
da Amazônia é tão antiga quando as demais áreas
sul-americanas, entre o Pleistoceno e o Holoceno,
cerca de 11 mil anos atrás. Evidências como essas
mostram que, diferentemente do que se acreditava,
não houve impedimentos à ocupação da floresta
tropical por grupos que não tinham a agricultura como
prática principal. As diversas áreas da floresta
foram, ao longo dos milênios, densamente povoadas,
sem a prevalência de uma única tradição cultural, Macroformas de relevo da América do Sul. Fonte: ROSS, J.
L. S. Compartimentação do relevo da América do Sul.
conforme demonstra a diversidade das tecnologias de Revista Brasileira de Geografia. v. 61, n. 1, p.21-58, 2016,
p. 49. Adaptado.
pedra lascada.
Disponível em: https://rbg.ibge.gov.br/index.php/rbg/article/view/28.
(SHOCK; MORAES, 2019). Acesso em: 26 ago. 2024.
Foco no
2025_EM_V1
conteúdo
A ocupação humana da Amazônia Devido à pobreza dos solos em nutrientes e à escassez da
proteína animal aquática (com exceção das planícies
aluviais dos grandes rios amazônicos, conhecidas como
várzeas), os modos de vida caçadores-coletores nômades
teriam prevalecido na região.
Sob uma perspectiva econômica, as sociedades antigas da
Amazônia não podem ser rigidamente categorizadas como
“caçadores-coletores” ou “agricultores”. Pelo contrário, ao
que parece, esses povos desenvolveram estratégias
flexíveis, alternando entre diferentes formas de subsistência.
Quando da chegada dos invasores europeus, a Amazônia
era densamente povoada por diversos grupos, que ao longo
de muito tempo vinham transformando o território por meio
de técnicas de caça e coleta, domesticação de espécies
vegetais, produção cerâmica e práticas funerárias.
Retrato de um grupo de jovens homens Awá enquanto posam
com seus arcos e flechas de caça, na Terra Indígena Caru, Juriti, Estima-se que 60% da floresta teria surgido a partir do
Maranhão, Brasil, 2017. Os Awá, um dos grupos indígenas que
permanecem isolados, estão sob forte ameaça de extinção pelos manejo realizado por povos indígenas antigos. Isso significa
madeireiros na Amazônia, sendo considerados uma das tribos que plantas foram tiradas do seu ambiente natural e
mais ameaçadas do mundo
cultivadas em outro local, de forma a serem úteis aos grupos
© Getty Images
humanos. (MAGALHÃES, 2016).
Foco no
2025_EM_V1
conteúdo
Caçadores-coletores e agricultores
As populações indígenas da Amazônia
demonstravam um profundo conhecimento sobre o
ambiente, combinando caça-coleta com agricultura.
Os grupos humanos transitavam pelo território de
maneira estratégica: em determinadas estações do
ano, assentavam-se, construíam moradias
temporárias e cultivavam alimentos, como a
mandioca. Nas várzeas do rio Amazonas e de seus
afluentes, grandes sítios arqueológicos, associados
à “terra preta de índio” – solos escuros e altamente
férteis – evidenciam a atividade agrícola intensiva. Distribuição geográfica dos principais sítios arqueológicos identificados
na Amazônia brasileira
Quando mortos, habitantes locais eram enterrados
Reprodução – DC KERN/RESEARCHGATE, [s.d.]. Disponível em:
em montes de conchas, cujos compostos ajudaram https://www.researchgate.net/figure/Distribuicao-geografica-dos-principais-sitios-arqu
eologicos-identificados-na-Amazonia_fig1_265379637
a preservar parcialmente seus ossos. O acúmulo de . Acesso em: 13 set. 2024.
resíduos orgânicos e a sua carbonização devido ao uso do fogo produziram solos de elevada
fertilidade, ricos em nutrientes como nitrogênio, potássio e fósforo, essenciais para a agricultura.
O contraste com os solos adjacentes demonstra sua origem antrópica (humana).
Foco no
2025_EM_V1
conteúdo
“Mover terra para gerenciar água”
A expressão acima, criada pela antropóloga Denise Pahl
Schaan, explica uma característica evidente deixada pelas
populações antigas da Amazônia, os chamados “tesos”,
montículos ou aterros artificiais.
Construídos acima da linha d’água durante as cheias dos rios, essas estruturas serviam como plataformas
de prevenção de enchentes.
Os habitantes da região removiam lama do leito das lagoas temporárias após as inundações e amontoavam
esse material com ossos, cerâmica e terra preta, em posições estratégicas, seguindo o curso dos rios.
Esse gerenciamento hídrico também garantia o suprimento contínuo de peixes, pois os tesos funcionavam
como “ralos” que represavam uma quantidade significativa de alevinos (“peixes filhotes”), servindo como
reserva de pescado durante a estação seca. (SCHAAN, 2018).
1 minuto
2025_EM_V1
Pause e
responda
Os montes de terra e aterros artificiais conhecidos
como “tesos” eram construídos pelos antigos
povos indígenas com que finalidade?
Forma de demarcação
Depósitos de lixo orgânico.
territorial.
2025_EM_V1
Correção
Pause e
responda
Os montes de terra e aterros artificiais conhecidos
como “tesos” eram construídos pelos antigos
povos indígenas com que finalidade?
Forma de demarcação
Depósitos de lixo orgânico.
territorial.
Foco no
2025_EM_V1
conteúdo
Os povos ceramistas
Na região amazônica, no estado do Pará,
encontramos vestígios cerâmicos datados
de cerca de 5000 a.C., sendo considerados
os mais antigos das Américas.
Embora muitas vezes associada ao
desenvolvimento da agricultura, a cerâmica
era produzida por alguns povos caçadores-
coletores, tendo muitos dos objetos
produzidos mais uma utilidade prática
cotidiana (como potes, vasos, panelas e
peças para servir líquidos), que de O mapa indica as áreas onde estão concentrados os diversos complexos cerâmicos
da Pan-Amazônia.
processamento e armazenamento de Reprodução – OLIVEIRA, 2024. Disponível em:
https://portalamazonia.com/cultura/fragmentos-de-ceramica-compoem-empreitada-coletiva-na-busca
comida. -de-entender-passado-da-amazonia/
. Acesso em: 13 set. 2024.
A partir desses vestígios materiais, foi possível descobrir que, na região amazônica, formaram-se
grandes nações indígenas que reuniam milhares de indivíduos, constituindo “cacicados”, que
desenvolveram técnicas de manejo da terra, modificaram a natureza e desenvolveram sociedades
hierarquizadas que mantinham redes de comércio, em alguns casos.
Foco no Cerâmica Santarém. Vaso antropomorfo cerimonial que
representa uma figura feminina sentada, com pernas infletidas,
2025_EM_V1
conteúdo totalmente recoberta por pintura corporal com motivos
geométricos em preto e vermelho sobre fundo branco. Cerca de
1.000 a 1.400 d.C.
2025_EM_V1
Estudando sobre os povos pré-cabralinos
Dividam-se em grupo com quatro integrantes. Cada integrante do grupo realizará uma das
quatro atividades presentes no livro.
1. Descrição estratigráfica;
2. Explicação: como os indígenas lidavam com as cheias dos rios e de que maneira
seus conhecimentos poderiam ajudar a prevenir crises ambientais?
3. Perguntas sobre cerâmicas;
4. Argumentação sobre o povoamento da Amazônia.
2025_EM_V1
prática Veja no livro!
[...] Vale a pena recuar no tempo e imaginar uma comunidade [...] ocupada ao redor do ano 1.000 DC em algum lugar da Amazônia
brasileira.
[...] Os habitantes dessa comunidade podem ter empilhado o solo para construir aterros sobre os quais erguiam suas casas. Em
alguns casos, tais aterros eram dispostos em estruturas circulares, circundando um pátio interno. As casas construídas eram de palha
e madeira, assim como a maior parte dos objetos que nelas se guardavam, com exceção dos vasos de cerâmica e eventuais artefatos
de pedra. [...]
A produção de lixo orgânico, como restos de carvão, ossos de animais, sementes, folhas etc., lentamente depositado nos fundos
das casas promoveu mudanças lentas na coloração e composição química do solo, que aos poucos se ia escurecendo e adquirindo
um pH menos ácido.
Imaginemos que essa comunidade foi ocupada durante dois séculos e que, ao longo do processo de ocupação, novos aterros foram
sendo construídos, casas foram reconstruídas e mais lixo foi depositado. Um belo dia, por alguma razão desconhecida, a aldeia é
abandonada e, quase que instantaneamente, o mato começa crescer nos locais que eram anteriormente de habitação e trânsito.
Frutificam algumas das sementes jogadas nos quintais das casas, continuam crescendo as árvores plantadas pelos antigos
moradores e aos poucos uma espessa mata de capoeira se forma, recobrindo os objetos abandonados na superfície. Esses objetos,
se feitos de palha, pluma ou madeira vão aos poucos apodrecendo enquanto os de cerâmica ou pedra podem até se quebrar, mas
dificilmente irão se decompor.
[...] Após essa longa estória chegam, por fim, os arqueólogos e o que encontram está longe de ser um registro preciso sobre o que
ocorreu ali no passado.”
NEVES, E. G. Sob os tempos do equinócio: oito mil anos de história na Amazônia Central. São Paulo:
Ubu Editora, 2022. p. 20-21.
Na Em 1979, R. Crumb criou A short history of
Atividade 1
2025_EM_V1
prática Veja no livro! America, que retrata o crescimento dos
Estados Unidos da natureza pastoril à
decadência urbana. O desenho foi publicado
Por meio do trabalho, o ser humano transforma a natureza ao seu originalmente em um desdobramento
do Whole Earth catalog chamado CoEvolution
redor para obter os recursos de que necessita para sua sobrevivência, quarterly n. 23. Anos depois, Crumb adicionou
colhendo, plantando, caçando, construindo abrigos, trilhas etc. mais três painéis para mostrar possíveis
futuros americanos: The fun future (O futuro
1. Observe a imagem abaixo. De acordo com o exemplo apresentado divertido), The ecological disaster (O desastre
ecológico) e The ecotopian solution (A solução
no slide anterior, realize uma descrição estratigráfica dela, isto é, “ecotópica”) em tradução livre.
dos diferentes níveis de ocupação humana em uma mesma localidade
e das transformações ocorridas ao longo do tempo. Reprodução – INTERNET ARCHIVE, 2023.
Disponível em: https://archive.org/details
/sim_whole-earth_coevolution-quarterly_fall-1979_23/
page/20/mode/2up. Acesso em: 13 set. 2024.
Na Ilustração de tesos marajoaras,
Atividade 2
2025_EM_V1
prática Veja no livro! construídos para a sobrevivência
destas sociedades nas cheias
2. Observe as imagens abaixo. À esquerda, temos uma ilustração anuais. Observe o aproveitamento
representando o padrão dos tesos marajoaras. À direita, o registro dos recursos hídricos para
a formação de uma pequena
fotográfico do Teso dos Bichos, localizado no sítio arqueológico de represa que servia, inclusive, para
Camutins, na ilha de Marajó (estado do Pará), em dois momentos distintos a criação de peixes para a
do ano: o período de seca e a estação das cheias. alimentação
Em 2024, o Rio Grande do Sul foi assolado por inúmeras enchentes que devastaram diversos municípios do estado.
Em 2021, as regiões sul da Bahia e norte de Minas Gerais também foram assoladas por enchentes e deslizamentos
de terra. Diante de fenômenos como esses, levantou-se o debate acerca dos impactos da ação humana para as
mudanças no clima e a ocorrência de eventos climáticos extremos.
Como vimos, os povos indígenas realizaram modificações na natureza ao longo dos milhares de anos que ocuparam
o território amazônico. Diante disso, explique: como os indígenas lidavam com as cheias dos rios e de que
maneira seus conhecimentos poderiam ajudar a prevenir crises ambientais?
Na
Atividade 3
2025_EM_V1
prática Veja no livro!
2025_EM_V1
prática Veja no livro!
● Imagem 1: retrata as chamadas “tangas marajoaras”, pintadas com padrões decorativos que
informavam à sociedade sobre a identidade da moça, a qual carregava na vestimenta
aqueles símbolos próprios de sua família, representando de maneira estilizada e geométrica
faces humanas ou partes de animais.
● Imagem 2: trata-se de uma urna cerimonial que apresenta a superfície totalmente recoberta
por decoração feita por excisão (remoção de partes), em padrões geométricos e
representações de seres híbridos que misturam características antropomorfas e zoomorfas.
● Imagem 3: representação da figura humana como estatueta que serve como urna funerária,
um aspecto que, por sua recorrência, parece ter tido particular relevância na cosmologia
marajoara.
Agora, responda:
a) A cerâmica com padrões geométricos das imagens 1 e 2 sugere algum significado
especial? Como esses desenhos podem refletir aspectos da cosmologia ou da estrutura
social dos povos que a criaram?
2025_EM_V1
prática Veja no livro!
2025_EM_V1
Resolução
2025_EM_V1
Resolução
2025_EM_V1
Resolução
2025_EM_V1
Resolução
2025_EM_V1
Resolução
4. Nesta questão, deve-se argumentar que a ocupação humana na Amazônia foi marcada por uma presença
significativa ao longo de milhares de anos e que deixou diversas marcas. Podem ser citados exemplos como:
• a existência de vestígios arqueológicos que remontam ao final do período Pleistoceno e o início do Holoceno, como
pedras lascadas;
• a presença de plantas e árvores não nativas da região que indicam a atividade antrópica de plantio;
• as várias áreas em que é encontrada a chamada “terra preta de índios”, composta por resíduos orgânicos e carvão,
utilizados para aumentar a fertilidade do solo;
• evidências de práticas agrícolas mescladas com a caça e a coleta, a partir do vestígio de sementes e da
domesticação de plantas como a mandioca;
• os vários aterros artificiais, chamados tesos, construídos como sistemas de prevenção contra enchentes e de
represamento de peixes;
• a ampla variedade de cerâmicas presentes, demonstrando o grau elevado de desenvolvimento técnico e a
diversidade cultural dos povos da Amazônia, que apresentam uso de determinados materiais na produção de
cerâmica que não são encontrados na região, indicando a existência de redes de trocas comerciais;
• a existência de cerimoniais funerários, evidenciados a partir da produção ceramista que aludem a aspectos da
organização social e da religiosidade desses povos, indicando a existência de complexos cacicados indígenas,
hierarquizados e densamente povoados.
Encerrament
2025_EM_V1
o
2025_EM_V1
do
(ENEM 2018 — Adaptado) As duas imagens
são produções que têm a cerâmica como
matéria-prima. A obra Estrutura vertical dupla
se distingue da urna funerária marajoara ao:
A evidenciar a simetria na
disposição das peças.
C abandonar a regularidade na
composição.
D anular possibilidades de
leituras afetivas.
2025_EM_V1
do Correção
(ENEM 2018 — Adaptado) As duas imagens são
produções que têm a cerâmica como matéria-prima.
A obra Estrutura vertical dupla se distingue da urna
funerária marajoara ao:
A evidenciar a simetria na
disposição das peças.
C abandonar a regularidade
na composição.
D anular possibilidades de
leituras afetivas.
2025_EM_V1
Resolução
A obra de arte em nossa sociedade sofreu influência de um sistema de crenças que, embora
não predominante atualmente, buscou diferenciar aquelas obras que seriam consideradas
"artes maiores", caracterizadas por uma criação cuja finalidade primordial é estética,
daquelas chamadas "artes menores", associadas à funcionalidade, como o artesanato. No
entanto, a arte marajoara não foi influenciada por essa concepção e, portanto, não produz
obras que dissociam hierarquicamente a funcionalidade da expressão estética.
Aprofundan Inovação de antigos agricultores indígenas aumenta a biodiversidade da Amazônia.
Disponível em:. http://portal.unemat.br, acesso em: 17 jun. 2020. (adaptado)
2025_EM_V1
do
(UEA 2020) ”A inovação dos antigos agricultores para melhorar a fertilidade do solo continua a ter um impacto na biodiversidade da
Amazônia mesmo após milhares de anos. As áreas com a chamada “terra preta de índio”, denominação regional na Amazônia para solos
que apresentam horizontes superficiais escuros, têm um conjunto diferente de espécies de árvores, contribuindo para um ecossistema
com maior diversidade.”
De acordo com o excerto, a “terra preta de índio” é um tipo de solo formado pela ação:
A geológica, que resulta da deposição de rochas sedimentares e basalto ao longo de
milhares de anos.
B antrópica, que corresponde à deposição de adubos químicos que dão coloração escura
para o solo.
D geológica, que resulta da alteração das rochas provocada pelo intemperismo na camada
superior da crosta terrestre.
2025_EM_V1
do
Correção (UEA 2020) ”A inovação dos antigos agricultores para melhorar a fertilidade do solo continua a ter um impacto na biodiversidade
da Amazônia mesmo após milhares de anos. As áreas com a chamada “terra preta de índio”, denominação regional na Amazônia para solos
que apresentam horizontes superficiais escuros, têm um conjunto diferente de espécies de árvores, contribuindo para um ecossistema com
maior diversidade”.
De acordo com o excerto, a “terra preta de índio” é um tipo de solo formado pela ação:
A geológica, que resulta da deposição de rochas sedimentares e basalto ao longo de
milhares de anos.
2025_EM_V1
Resolução
2025_EM_V1
AMORIM, L. B. de. Cerâmica marajoara: A comunicação do silêncio. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi,
2010.
BARRETO, C.; LIMA, H. P.; BETANCOURT, C. J. (orgs.). Cerâmicas arqueológicas da Amazônia: Rumo a
uma nova síntese. Belém: IPHAN/Museu Paraense Emílio Goeldi, 2016.
FAUSTO, C. Os índios antes do Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 2000.
INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA
(INEP). Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), Prova De Ciências Humanas E Suas Tecnologias,
2018. 1o dia, Prova Amarela, Questão 25. Disponível em:
https://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/provas/2018/1DIA_02_AMARELO_BAIXA.pdf. Acesso
em: 27 set. 2024.
LINHARES, A. M. A. Um grego agora nu: índios marajoara e identidade nacional brasileira. Curitiba: CRV,
2017.
MARTINS, C. P.; SCHAAN, D.; SILVA, W. F. da V. e. Arqueologia do Marajó das florestas. In: SCHAAN, D.;
MARTINS, C. P. (orgs.). Muito além dos campos. Arqueologia e História na Amazônia marajoara. Belém: GK
Noronha, 2010.
MAGALHÃES, Marcos Pereira (Ed.). Amazônia antropogênica. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi,
2016, p. 315.
NEVES, E. G. Arqueologia da Amazônia. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.
Referências
2025_EM_V1
NEVES, E. G. Sob os tempos do equinócio: oito mil anos de história na Amazônia Central. São Paulo: Ubu
Editora, 2022.
NEVES, E. G. Sob os tempos do equinócio: oito mil anos de história na Amazônia Central (6.500 AC—1.500 DC).
Tese apresentada para Concurso de Título de Livre-Docente. Universidade de São Paulo, 2012, p. 5.
RICOEUR, P. A marca do passado. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of
Historiography, Ouro Preto, v. 5, n. 10, p. 329–349, 2012, p.330, nota 1.
ROOSEVELT, A. C. Arqueologia amazônica. In: CUNHA, M. C. da. História dos índios no Brasil. São Paulo:
Companhia das letras/Secretaria Municipal de Cultura/FAPESP, 1992.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo Paulista: etapa Ensino Médio. São Paulo, 2020.
Disponível em: https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content
/uploads/2023/02/CURRÍCULO-PAULISTA-etapa-Ensino-Médio_ISBN.pdf. Acesso em: 12 ago. 2024.
SHOCK, Myrtle Pearl; MORAES, Claide de Paula. A floresta é o domus: a importância das evidências
arqueobotânicas e arqueológicas das ocupações humanas amazônicas na transição Pleistoceno/Holoceno. Boletim
do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, v. 14, 2019, p. 264-271.
SCHAAN, D. Cultura marajoara. Rio de Janeiro: Senac, 2009.
Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Vestibular 2020. Acesso 2021:
https://s5.static.brasilescola.uol.com.br/vestibular/2021/06/provas-e-gabaritos-uea-2020-2021.pdf. Questão 25, p.10.
VERÍSSIMO, L. F. O Lixo. Wordpress, 2014. Disponível em: https://eloistein.wordpress.com/wp-content
/uploads/2014/10/lixo-lfv.pdf. Acesso em: 13 set. 2024.
Identidade visual: imagens © Getty Images
2025_EM_V1
Para professores
Slide
2025_EM_V1
2
2025_EM_V1
3
Tempo: 3 minutos.
2025_EM_V1
9
Tempo: 2 minutos.
Dinâmica de condução: professor, pergunte aos alunos e peça para que levantem as mãos
como forma de resposta às alternativas apresentadas.
Slide
2025_EM_V1
13
Tempo: 25 minutos.