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01. EMEMG - RONALD HENRIQUES 2023

Estatuto militares MG

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Estatuto militares MG

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LEGISLAÇÃO INSTITUCIONAL

RONALD HENRIQUES
Oficial da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais
Pós-Doutorando em Direito - Universidade de Coimbra Portugal
Doutor, Mestre e Especialista em Direito Público – PUC MINAS

@PROF.RONALDHENRIQUES (INSTAGRAM)
LEI Nº 5.301 DE 16/10/1969

Contém o Estatuto dos Militares do Estado de Minas Gerais.


DO PESSOAL DA POLÍCIA MILITAR
GENERALIDADES

Art. 1º – Os direitos, prerrogativas, deveres e responsabilidades dos militares do Estado regem-se


por este Estatuto, nos termos do art. 39* da Constituição do Estado.

Art. 2º – São militares do Estado os integrantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar.

Art. 3º – No decorrer de sua carreira pode o militar encontrar-se na ativa, na reserva ou na situação
de reformado.
§ 1º – Militar da ativa é o que, ingressando na carreira policial-militar, faz dela profissão, até ser
transferido para a reserva, reformado ou excluído.
§ 2º – Militar da reserva é o que, tendo prestado serviço na ativa, passa à situação de inatividade.
§ 3º – Reformado é o militar desobrigado definitivamente do serviço.

Art. 4º – A carreira na Polícia Militar é privativa de brasileiros natos, para oficiais e natos
ou naturalizados para praças, observadas as condições de cidadania, idade, capacidade
física, moral e intelectual, previstas em leis e regulamentos.
DOS
FEDERAIS ESTADUAIS
MILITARES
Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Art. 42 Os membros das Polícias Militares e
Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são Corpos de Bombeiros Militares, instituições
CF/88 instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e disciplina,
organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a são militares dos Estados, do Distrito Federal e
autoridade suprema do Presidente da República, e dos Territórios
destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes Art. 39 – São militares do Estado os
constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e
integrantes da Polícia Militar e do Corpo de
da ordem. Bombeiros Militar, que serão regidos por
estatuto próprio estabelecido em lei
X - a lei disporá sobre o ingresso nas Forças Armadas, os complementar.
CONSTITUIÇ
limites de idade, a estabilidade e outras condições de
ÃO MG
transferência do militar para a inatividade, os direitos, os § 10 – Os direitos, deveres, garantias e
deveres, a remuneração, as prerrogativas e outras situações vantagens do servidor militar e as normas sobre
especiais dos militares, consideradas as peculiaridades de admissão, promoção, estabilidade, limites de
suas atividades, inclusive aquelas cumpridas por força de idade e condições de transferência para a
compromissos internacionais e de guerra. inatividade serão estabelecidos no estatuto.

ingressando na carreira policial-militar, faz


ATIVO MILITAR DA ATIVA dela profissão, até ser transferido para a
reserva, reformado ou excluído
MILITAR DA RESERVA REMUNERADA tendo prestado serviço na ativa, passa à
MILITAR DA RESERVA NÃO REMUNERADA situação de inatividade.
INATIVO
militar desobrigado definitivamente do
MILITAR REFORMADO
serviço
Art. 5º – O ingresso nas instituições militares estaduais dar-se-á por meio de concurso público, de provas ou de provas e
títulos, no posto ou graduação inicial dos quadros previstos no § 1º do art. 13 desta Lei, observados os seguintes requisitos:
I – ser brasileiro;
II – possuir idoneidade moral;
III – estar quite com as obrigações eleitorais e militares;
IV – ter entre 18 e 30 anos de idade na data da inclusão, salvo para os oficiais do Quadro de Saúde, cuja idade máxima
será de 35 anos;
V ‒ ter nível superior de escolaridade; (Inciso com redação dada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 168, de 19/7/2022,
com produção de efeitos a partir de 1º/1/2022.)
VI – ter altura mínima de 1,60m (um metro e sessenta centímetros), exceto para oficiais do Quadro de Saúde;
VII – ter aptidão física;
VIII – ser aprovado em avaliação psicológica;
IX – ter sanidade física e mental;
X – não apresentar, quando em uso dos diversos uniformes, tatuagem visível que seja, por seu significado,
incompatível com o exercício das atividades de policial militar ou de bombeiro militar.
XI ‒ ter Carteira Nacional de Habilitação válida, no mínimo na categoria “B”. (Inciso acrescentado pelo art. 1º da
Lei Complementar nº 168, de 19/7/2022, com produção de efeitos a partir de 1º/1/2022.)
§ 1º – Para fins da comprovação da idoneidade moral, o candidato deverá apresentar certidões negativas de antecedentes
criminais fornecidas pelas Justiças Federal, Estadual e Militar e não poderá estar indiciado em inquérito comum ou militar
ou sendo processado criminalmente por crime doloso.

§ 2º – A aptidão física prevista no inciso VII será comprovada perante comissão de avaliadores, por meio do teste de
capacitação física.

§ 3º – O teste de capacitação física consistirá em provas, todas de caráter eliminatório e classificatório, que verificarão, no
mínimo, a resistência aeróbica, a agilidade e a força muscular dos membros superiores e inferiores e do abdômen, de
acordo com os padrões de condicionamento físico exigidos para o exercício das funções atribuídas ao cargo.

§ 4º – A avaliação psicológica prevista no inciso VIII será realizada por Oficial psicólogo ou comissão de oficiais psicólogos
dos quadros da instituição militar ou por psicólogos contratados e terá como base as exigências funcionais e comportamentais do
cargo a ser ocupado, compreendendo, no mínimo:
I – teste de personalidade;
II – teste de inteligência;
III – dinâmica de grupo, prova situacional ou anamnese psicológica.
§ 5º – Do resultado da avaliação psicológica cabe recurso à junta examinadora, observados os prazos e
procedimentos previstos no edital do concurso.

§ 6º – A junta examinadora a que se refere o § 5º não poderá ser integrada por psicólogo que participou da
avaliação prevista no § 4º.

§ 7º – Os laudos de avaliação psicológica serão guardados, em caráter confidencial, pela unidade executora do
concurso, sob a responsabilidade da seção de psicologia.

§ 8º – O requisito de sanidade física e mental previsto no inciso IX será comprovado por meio de exames
médicos, odontológicos e complementares, a critério da Junta Militar de Saúde e da comissão de avaliadores.

§ 9º – Para o preenchimento de cargos no Quadro de Oficiais, o requisito previsto no inciso IV não


será exigido dos militares de ambas as instituições, desde que possuam, no máximo, vinte anos de
efetivo serviço, a ser comprovado até a data da matrícula.
§ 10 – Para o preenchimento de cargos no Quadro de Oficiais Complementares e no Quadro de Oficiais
Especialistas, os militares, para ingressarem no Curso de Habilitação de Oficiais, deverão ter, no
máximo, vinte e oito anos de efetivo exercício, o que deverá ser comprovado até a data da matrícula.
(Parágrafo com redação dada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 168, de 19/7/2022, com produção de
efeitos a partir de 1º/1/2022.)

§ 11 – A existência de tatuagem visível incompatível com o exercício da atividade militar, prevista no inciso
X, será comprovada por Oficial médico ou comissão de oficiais médicos dos quadros da instituição militar ou
por médicos contratados, em laudo devidamente fundamentado.

§ 12 – Comprovada a existência de tatuagem visível incompatível com a atividade militar, na forma do §


11, caberá recurso à junta examinadora, observados os prazos e procedimentos previstos no edital do
concurso.

§ 13 – A junta examinadora a que se refere o § 12 não poderá ser integrada por médico que tenha
participado da comprovação prevista no § 11.
Art. 6º – Os editais dos concursos públicos para os cargos do Quadro de Oficiais de Saúde exigirão dos candidatos o
título de graduação em nível superior em área compatível com a função a ser exercida, reconhecido nos termos da
legislação, podendo, no interesse da administração pública, ser exigido ainda:

I – residência médica, especialização ou titulação em área específica, reconhecidas nos termos da legislação;

II – registro profissional junto à respectiva entidade de classe.


(Artigo com redação dada pelo art. 2º da Lei Complementar nº 168, de 19/7/2022, com produção de efeitos a partir de
1º/1/2022.)

Art. 6º-A – Para ingresso no Quadro de Oficiais da Polícia Militar – QO-PM – é exigido o título de bacharel em
Direito, obtido em estabelecimento reconhecido pelo sistema de ensino federal, estadual ou do Distrito Federal, sendo o
respectivo concurso público realizado com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Estado de Minas
Gerais.

Parágrafo único – O cargo de Oficial do Quadro de Oficiais da Polícia Militar de que trata o caput tem
natureza especial e íntegra, para todos os fins, a carreira jurídica militar do Estado. (Artigo com
redação dada pelo art. 2º da Lei Complementar nº 168, de 19/7/2022, com produção de efeitos a partir de
1º/1/2022.)
Art. 6º-B – Observado o interesse da administração pública, os editais dos concursos públicos para os cargos dos Quadros de
Praças e de Praças Especialistas das Instituições Militares Estaduais – IMEs – exigirão dos candidatos nível superior de
escolaridade, reconhecido nos termos da legislação, sem prejuízo do disposto no § 4º do art. 13.

Parágrafo único – Exclusivamente para o ingresso no Quadro de Praças Especialistas das IMEs, o edital poderá exigir ainda:
I – a formação em curso técnico em área de concentração definida em edital, para atender o interesse da administração
pública;
II – o registro profissional junto à respectiva entidade de classe;
III – a comprovação de habilidades técnicas especificadas em edital e necessárias para o exercício das atividades que lhes
forem correlatas. (Artigo com redação dada pelo art. 2º da Lei Complementar nº 168, de 19/7/2022, com produção de efeitos a
partir de 1º/1/2022.)

Art. 6º-C – Para ingresso no Quadro de Oficiais do Corpo de Bombeiros Militar é exigida a titulação de nível superior
de escolaridade, na modalidade de bacharelado ou na de licenciatura, reconhecida nos termos da legislação, sem prejuízo do
disposto no § 2º do art. 13.

Parágrafo único ‒ O edital de concurso público para ingresso de Oficiais definirá as vagas destinadas para cada
área ou formação específicas, de acordo com a necessidade do Corpo de Bombeiros Militar. (Artigo com redação
dada pelo art. 2º da Lei Complementar nº 168, de 19/7/2022, com produção de efeitos a partir de 1º/1/2022.)
Art. 6º-D – Para ingresso nos Quadros de Praças e de Praças Especialistas do Corpo de Bombeiros Militar é exigida a
titulação de nível superior de escolaridade, reconhecida nos termos da legislação, sem prejuízo do disposto no § 4º do art. 13.

Parágrafo único ‒ O edital de concurso público para ingresso de Praças definirá as vagas destinadas para cada área ou
formação específicas, de acordo com a necessidade do Corpo de Bombeiros Militar. (Artigo com redação dada pelo art. 2º da
Lei Complementar nº 168, de 19/7/2022, com produção de efeitos a partir de 1º/1/2022.)

Art. 6º-E – Para ingresso no Quadro de Oficiais Capelães da Polícia Militar ou do Corpo de Bombeiros Militar é exigida
conclusão de graduação em curso de nível superior, devidamente reconhecida nos termos da legislação de ensino em vigor,
em área do conhecimento compatível com a função de assistência religiosa a ser exercida.

Art. 7º O militar será considerado estável após três anos de efetivo serviço no cargo, mediante avaliação de desempenho
individual.

Art. 7º-A – As atribuições dos cargos correspondentes aos diversos postos e graduações que integram as carreiras
das IMEs, conforme os quadros previstos no art. 13, são essenciais, próprias e típicas de Estado. (Artigo
acrescentado pelo art. 3º da Lei Complementar nº 168, de 19/7/2022, com produção de efeitos a partir de
1º/1/2022.)
DAS CONDIÇÕES DE INGRESSO
OFICIAL – SOMENTE BRASILEIRO NATO
I - SER BRASILEIRO PRAÇA – NATO OU NATURALIZADO
ESTRANGEIRO NÃO PODE SER MILITAR
Para fins da comprovação da idoneidade moral, o candidato deverá apresentar certidões
II - POSSUIR IDONEIDADE negativas de antecedentes criminais fornecidas pelas Justiças Federal, Estadual e Militar e
MORAL não poderá estar indiciado em inquérito comum ou militar ou sendo processado
criminalmente por crime doloso
III - ESTAR QUITE COM AS OBRIGAÇÕES ELEITORAIS E MILITARES;

Entretanto, a PMMG e o CBMMG deverão observar, doravante, em conformidade com a


jurisprudência consolidada, os seguintes critérios: a) será admitida a matrícula do candidato
com 30 (trinta) anos completos, assim considerados até o dia anterior ao que completará
31 (trinta e um) anos; b) a limitação etária será aferida na data de inscrição no concurso.
IV – TER ENTRE 18 E 30
(Súmula Administrativa nº 34 da Advocacia-Geral do Estado, de 21/10/2019)
ANOS DE IDADE NA DATA
DA INCLUSÃO, SALVO
§ 9º – Para o preenchimento de cargos no Quadro de Oficiais, o requisito previsto no inciso
PARA OS OFICIAIS DO
IV não será exigido dos militares de ambas as instituições, desde que possuam, no máximo,
QUADRO DE SAÚDE, CUJA
vinte anos de efetivo serviço, a ser comprovado até a data da matrícula.
IDADE MÁXIMA SERÁ DE
35 ANOS;
§ 10 – Para o preenchimento de cargos nos Quadros de Oficiais Complementares e de
Oficiais Especialistas, os militares, para ingressarem no Curso de Habilitação de Oficiais,
deverão possuir, no máximo, vinte e quatro anos de efetivo serviço, a ser comprovado até a
data da matrícula. (LEIA-SE = 28 ANOS DE EFETIVO DE SERVIÇO)_
Os candidatos aos cargos do Quadro de Oficiais de Saúde devem possuir graduação em
nível superior em área compatível com a função a ser exercida. (MEDICINA,
ODONTOLOGIA, PSICOLOGIA, FISIOTERAPIA, ENFERMAGEM)
Para ingresso no Quadro de Oficiais da Polícia Militar – QO-PM – é exigido o título de
bacharel em Direito, obtido em estabelecimento reconhecido pelo sistema de ensino
federal, estadual ou do Distrito Federal, sendo o respectivo concurso público realizado com
a participação da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Estado de Minas Gerais.
Para ingresso nos Quadros de Praças e de Praças Especialistas da Polícia Militar é
exigido o nível superior de escolaridade, obtido em curso realizado em estabelecimento
V – POSSUIR NÍVEL reconhecido pelo sistema de ensino federal, estadual ou do Distrito Federal, em área de
SUPERIOR DE concentração definida em edital, sem prejuízo do disposto no § 4º do art. 13.
ESCOLARIDADE PARA
INGRESSO NAS Para ingresso no Quadro de Oficiais do Corpo de Bombeiros Militar é exigida a titulação
INSTITUIÇÕES de nível superior de escolaridade, na modalidade de bacharelado ou na de
MILITARES ESTATUAIS; licenciatura, reconhecida nos termos da legislação, sem prejuízo do disposto no § 2º do art.
13.
Para ingresso nos Quadros de Praças e de Praças Especialistas do Corpo de Bombeiros
Militar é exigida a titulação de nível superior de escolaridade, reconhecida nos termos da
legislação, sem prejuízo do disposto no § 4º do art. 13.

Para ingresso no Quadro de Oficiais Capelães da Polícia Militar ou do Corpo de


Bombeiros Militar é exigida conclusão de graduação em curso de nível superior,
devidamente reconhecida nos termos da legislação de ensino em vigor, em área do
VI – TER ALTURA MÍNIMA DE PARA TODOS OS QUADROS DA PMMG OU CBMMG, SENDO MASCULINO
1,60M (UM METRO E SESSENTA OU FEMININO A ALTURA EXIGIDA É A MESMA.
CENTÍMETROS), EXCETO PARA EXCEÇÃO AOS OFICIAIS DO QOS PM OU BM – NÃO EXIGE NENHUMA
OFICIAIS DO QUADRO DE SAÚDE;0 ALTURA MÍNIMA.

§ 2º – A aptidão física prevista no inciso VII será comprovada perante comissão de


avaliadores, por meio do teste de capacitação física.
§ 3º – O teste de capacitação física consistirá em provas, todas de caráter eliminatório e
VII – TER APTIDÃO FÍSICA; classificatório, que verificarão, no mínimo, a resistência aeróbica, a agilidade e a força
muscular dos membros superiores e inferiores e do abdômen, de acordo com os padrões
de condicionamento físico exigidos para o exercício das funções atribuídas ao cargo.
TCF (corrida 2.400m, barra fixa ou estática e flexão abdominal) ATUALMENTE

§ 4º – A avaliação psicológica prevista no inciso VIII será realizada por Oficial


psicólogo ou comissão de oficiais psicólogos dos quadros da instituição militar ou por
psicólogos contratados e terá como base as exigências funcionais e comportamentais do
cargo a ser ocupado, compreendendo, no mínimo:
I – teste de personalidade;
II – teste de inteligência;
VIII – SER APROVADO EM
III – dinâmica de grupo, prova situacional ou anamnese psicológica.
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA;
§ 5º – Do resultado da avaliação psicológica cabe recurso à junta examinadora,
observados os prazos e procedimentos previstos no edital do concurso.
§ 6º – A junta examinadora a que se refere o § 5º não poderá ser integrada por psicólogo
que participou da avaliação prevista no § 4º.
§ 7º – Os laudos de avaliação psicológica serão guardados, em caráter confidencial, pela
unidade executora do concurso, sob a responsabilidade da seção de psicologia.
§ 8º – O requisito de sanidade física e mental previsto no inciso IX
IX – TER SANIDADE FÍSICA E será comprovado por meio de exames médicos, odontológicos e
MENTAL; complementares, a critério da Junta Militar de Saúde e da comissão de
avaliadores.
§ 11 – A existência de tatuagem visível incompatível com o exercício
da atividade militar, prevista no inciso X, será comprovada por Oficial
médico ou comissão de oficiais médicos dos quadros da instituição
militar ou por médicos contratados, em laudo devidamente
fundamentado.
X – não apresentar, quando em uso dos § 12 – Comprovada a existência de tatuagem visível incompatível
diversos uniformes, tatuagem visível que com a atividade militar, na forma do § 11, caberá recurso à junta
seja, por seu significado, incompatível com examinadora, observados os prazos e procedimentos previstos no edital
o exercício das atividades de policial militar do concurso.
ou de bombeiro militar. § 13 – A junta examinadora a que se refere o § 12 não poderá ser
integrada por médico que tenha participado da comprovação prevista
no § 11.

O MILITAR PODE TER TATUAGEM VISÍVEL, O QUE SE


PROÍBE É A TATUAGEM INCOMPATÍVEL

Art. 7º O militar será considerado estável após três anos de efetivo serviço no cargo, mediante
avaliação de desempenho individual.
Art. 8º – Hierarquia militar é a ordem e a subordinação dos diversos postos e graduações que constituem
carreira militar.
§ 1º – Posto é o grau hierárquico dos oficiais, conferido por ato do Chefe do Governo do Estado.
§ 2º – Graduação é o grau hierárquico das praças, conferido pelo Comandante Geral da Polícia Militar.

Art. 9º – São os seguintes os postos e graduações da escala hierárquica:


I – Oficiais de Polícia
a) Superiores: Coronel, Tenente-Coronel e Major
b) Intermediários: Capitão
c) Subalternos: 1º Tenente, 2º Tenente
II – Praças Especiais de Polícia
a) Aspirante a Oficial
b) Cadetes do último ano do Curso de Formação de Oficiais e Alunos do Curso de Habilitação de
Oficiais;
c) Cadetes do Curso de Formação de Oficiais dos demais anos;
III – Praças de Polícia:
a) Subtenentes e Sargentos;
Subtenente;
1º Sargento;
2º Sargento;
3º Sargento;
b) Cabos e Soldados:
Cabo;
Soldado de 1ª Classe;
Soldado de 2ª Classe (Recruta).
Parágrafo único. Para os fins deste artigo, o Cadete do último ano do Curso de
Formação de Oficiais tem precedência funcional em relação ao Aluno do Curso
de Habilitação de Oficiais.
POSTOS E GRADUAÇÕES NA PMMG E CBMMG
CORONEL
SUPERIORES TENENTE-CORONEL
MAJOR
OFICIAIS
INTERMEDIÁRIOS CAPITÃO
1º TENENTE
SUBALTERNOS
2º TENENTE
ASPIRANTE A OFICIAL
CADETES DO ULTIMO ANO DO CFO
PRAÇAS ESPECIAIS ALUNOS DO CHO
CADETES DOS DEMAIS ANOS DO
CFO
SUBTENENTE
SUBTENENTES E 1º SARGENTO
SARGENTOS 2º SARGENTO
PRAÇAS 3º SARGENTO
CABOS
CABOS E SOLDADOS SOLDADO DE 1ª CLASSE
SOLDADO DE 2ª CLASSE (RECRUTA)
Parágrafo único. Para os fins deste artigo, o Cadete do último ano do Curso de Formação de
Oficiais tem precedência funcional em relação ao Aluno do Curso de Habilitação de Oficiais.
Art. 10 – Aos postos e graduações de que trata o artigo anterior será acrescida a designação "PM" (Polícia Militar).

Art. 11 – A precedência hierárquica é regulada:


I – Pelo posto ou graduação;
II – pela antigüidade no posto ou graduação salvo quando ocorrer precedência funcional, estabelecida em lei ou
decreto.
Parágrafo Único – O aspirante a oficial freqüentará o círculo dos oficiais subalternos.

Art. 12 – A antigüidade de cada posto ou graduação será regulada:


I – pela data da promoção ou nomeação;
II – pela prevalência dos graus hierárquicos anteriores;
III – pela data de praça;
IV – pela data de nascimento.
Parágrafo único – Nos casos de nomeação coletiva mediante concurso, de declaração de Aspirantea-
Oficial e de promoção a 3º-Sargento, a Cabo e a Soldado de 1ª Classe, prevalecerá, para efeito de
antiguidade, a ordem de classificação obtida no concurso ou curso.
GRAU QUEM TEM
QUEM CONCEDE
HIERÁRQUICO’ DIREITO
POSTO OFICIAIS GOVERNADOR DO ESTADO
COMANDANTE GERAL DA
GRADUAÇÃO PRAÇA
PMMG OU CBMMG

ANTIGUIDADE EM CADA
PRECEDENCIA HIERÁRQUICA
POSTO/GRADUAÇÃO
I – pela data da promoção ou nomeação;
I – Pelo posto ou graduação; II – pela prevalência dos graus hierárquicos
anteriores;
II – pela antigüidade no posto ou III – pela data de praça;
graduação salvo quando ocorrer precedência
funcional, estabelecida em lei ou decreto. IV – pela data de nascimento.
Parágrafo único – Nos casos de nomeação
Parágrafo Único – O aspirante a oficial coletiva mediante concurso, de declaração de
freqüentará o círculo dos oficiais Aspirantea-Oficial e de promoção a 3º-Sargento,
subalternos. (AINDA NÃO SÃO a Cabo e a Soldado de 1ª Classe, prevalecerá,
OFICIAIS, SÃO PRAÇAS ESPECIAIS) para efeito de antiguidade, a ordem de
classificação obtida no concurso ou curso.
Art. 13 – Serão organizados anualmente "almanaques" da Polícia Militar, contendo a relação
nominal de oficiais, aspirantes a oficial e graduados da ativa, distribuídos pelos respectivos
quadros, de acordo com a antigüidade dos postos e graduações.

§ 1º – Os Quadros serão organizados da seguinte forma:


I – Oficiais da Polícia Militar ou do Corpo de Bombeiros Militar (QO-PM/BM);
II – Oficiais de Saúde da Polícia Militar ou do Corpo de Bombeiros Militar (QOS-PM/BM);
III – Praças da Polícia Militar ou do Corpo de Bombeiros Militar (QP-PM/BM);
IV – Praças Especialistas da Polícia Militar ou do Corpo de Bombeiros Militar (QPE-PM/BM).
V – Oficiais Capelães da Polícia Militar ou do Corpo de Bombeiros Militar (QOCPL-PM/BM).

§ 2º – O ingresso no Quadro previsto no inciso I do § 1º dar-se-á no posto inicial da


carreira, após a aprovação em curso de formação de oficiais específico, definido pela
instituição militar, e o cumprimento do período de estágio na graduação de Aspirante-a-
Oficial.
§ 3º – O ingresso no Quadro previsto no inciso II do § 1º dar-se-á no posto de 2º-Tenente.

§ 4º – O ingresso nos Quadros previstos nos incisos III e IV do § 1º dar-se-á na graduação de Soldado de 2ª Classe,
mediante realização de curso de formação específico, definido pela instituição militar.

§ 5º – Ficam instituídos os Quadros de Oficiais Complementares da Polícia Militar ou do Corpo de Bombeiros Militar
(QOC-PM/BM) e de Oficiais Especialistas da Polícia Militar ou do Corpo de Bombeiros Militar (QOE-PM/BM).

§ 6º – Os Quadros previstos no § 5º serão preenchidos por militares pertencentes aos Quadros previstos nos incisos III e IV
do § 1º, respectivamente, mediante aprovação no Curso de Habilitação de Oficiais – CHO.

§ 7º – Os militares aprovados no CHO a que se refere o § 6º ingressarão no posto de 2º-Tenente e poderão ser promovidos,
na ativa, até o posto de Capitão.

§ 8º – Poderão concorrer ao CHO os Subtenentes, os 1ºs-Sargentos e os 2ºs-Sargentos que tenham, no mínimo,


quinze anos e, no máximo, vinte e quatro anos de efetivo serviço na instituição militar estadual até a data da
matrícula. (LEIA-SE = 28 ANOS DE EFETIVO DE SERVIÇO)_
§ 10 – O número de vagas para o CHO do QOC e do QOE será definido pelo Comandante-Geral da instituição militar.

§ 11 – O aluno aprovado no CHO terá seu nome incluído no almanaque no posto de 2º-Tenente, segundo a ordem de
classificação geral no curso, obtida por merecimento intelectual.

§ 12 – O aluno do CHO reprovado, desligado ou com impedimento à promoção retornará ao seu grau hierárquico
anterior, não computando esse tempo para fins do art. 183 e dos §§ 1º e 2º do art. 187 desta Lei.

§ 13 – Os militares pertencentes ao QOS-PM/BM, ao QOE-PM/BM e ao QPE-PM/BM poderão ser aproveitados na


atividade-fim das instituições militares estaduais em circunstâncias especiais ou extraordinárias.".

§ 14 – O ingresso no Quadro previsto no inciso V do § 1º dar-se-á no posto de 2º-Tenente, após conclusão de estágio de
adaptação definido pela instituição militar, observado o disposto no art. 5º desta lei, com exceção das exigências a que se
referem os incisos IV e VI do caput desse artigo.

§ 15 – Os militares que ingressarem no QOCPL-PM/BM poderão ser promovidos, na ativa, até o posto de
Capitão
Art. 13-A ‒ Os cargos das carreiras integrantes dos quadros previstos no art. 13 possuem caráter
técnico-científico, derivados da aplicação dos conhecimentos das ciências policiais, humanas, sociais e
naturais. (Artigo acrescentado pelo art. 3º da Lei Complementar nº 168, de 19/7/2022, com produção
de efeitos a partir de 1º/1/2022.)

Art. 13-B – Os militares integrantes do QO-PM/BM, do QP-PM/BM e do QOC-PM/BM, além das


atribuições típicas de seus cargos relacionadas às atividades finalísticas da respectiva IME, poderão,
eventualmente, prestar assessoramento técnico-científico nas áreas de saúde, engenharia, arquitetura,
tecnologia, logística, recursos humanos, contabilidade, estatística, música e veterinária, entre outras,
conforme o conhecimento e a habilidade do militar e respeitadas as limitações legais para o seu
exercício. (Artigo acrescentado pelo art. 3º da Lei Complementar nº 168, de 19/7/2022, com produção
de efeitos a partir de 1º/1/2022.)
SIGLA QUADRO POSTO/GRADUAÇÃO INICIAL
POSTO: 2º TENENTE PM OU BM
I - Oficiais da Polícia Militar ou do Corpo PODEM CHEGAR AO POSTO DE CORONEL
QO-PM/BM de Bombeiros Militar;
Após a aprovação em curso de formação de oficiais específico, definido pela instituição militar, e o
cumprimento do período de estágio na graduação de Aspirante-a-Oficial.
QOS-PM/ II – Oficiais de Saúde da Polícia Militar ou POSTO: 2º TENENTE PM OU BM
BM do Corpo de Bombeiros Militar PODEM CHEGAR AO POSTO DE CORONEL
III – Praças da Polícia Militar ou do Corpo
QP-PM/BM de Bombeiros Militar
GRADUAÇÃO: SOLDADO DE 2ª CLASSE PM OU BM
QPE-PM/ IV – Praças Especialistas da Polícia Militar
BM ou do Corpo de Bombeiros Militar
QOCPL- V – Oficiais Capelães da Polícia Militar ou POSTO: 2º TENENTE PM OU BM
PM/BM do Corpo de Bombeiros Militar PODEM CHEGAR AO POSTO DE CAPITÃO, NA ATIVA
POSTO: 2º TENENTE PM OU BM
PODEM CHEGAR AO POSTO DE CAPITÃO, NA ATIVA
§ 6º – Os Quadros previstos no § 5º serão preenchidos por militares pertencentes aos Quadros
Quadros de Oficiais Complementares da previstos nos incisos III e IV do § 1º, respectivamente, mediante aprovação no Curso de Habilitação de
QOC-PM/
Polícia Militar ou do Corpo de Bombeiros Oficiais – CHO
BM Militar
§ 8º – Poderão concorrer ao CHO os Subtenentes, os 1ºs-Sargentos e os 2ºs-Sargentos que tenham,
no mínimo, quinze anos e, no máximo, vinte e quatro anos de efetivo serviço na instituição militar
estadual até a data da matrícula. (LEIA-SE = 28 ANOS DE EFETIVO DE SERVIÇO)
§ 10 – O número de vagas para o CHO do QOC e do QOE será definido pelo Comandante-Geral
da instituição militar.
QOE-PM/ Quadro de Oficiais Especialistas da Polícia
§ 11 – O aluno aprovado no CHO terá seu nome incluído no almanaque no posto de 2º-Tenente, segundo a
BM Militar ou do Corpo de Bombeiros Militar ordem de classificação geral no curso, obtida por merecimento intelectual.
§ 12 – O aluno do CHO reprovado, desligado ou com impedimento à promoção retornará ao seu
grau hierárquico anterior, não computando esse tempo para fins do art. 183 e dos §§ 1º e 2º do art.
187 desta Lei.
§ 13 – Os militares pertencentes ao QOS-PM/BM, ao QOE-PM/BM e ao QPE-PM/BM poderão ser aproveitados na atividade-fim das
instituições militares estaduais em circunstâncias especiais ou extraordinárias.".
DA FUNÇÃO POLICIAL-MILITAR

Art. 14 – Função policial-militar é exercida por oficiais e praças da Polícia Militar, com a finalidade de preservar, manter e
restabelecer a ordem pública e segurança interna, através das várias ações policiais ou militares, em todo o território do
Estado.

Art. 15 – A qualquer hora do dia ou da noite, na sede da Unidade ou onde o serviço o exigir, o policial-militar deve estar
pronto para cumprir a missão que lhe for confiada pelos seus superiores hierárquicos ou impostos pelas leis e regulamentos.

§ 1º – A carga horária semanal de trabalho dos militares estaduais que exerçam atividades administrativas, especializadas, de
ensino e operacionais será de quarenta horas, ressalvado o disposto no caput.

§ 2º – A carga horária semanal dos discentes dos cursos de formação, habilitação, especialização e atualização das IMEs será
regida pelo cumprimento da matriz curricular e extracurricular do respectivo curso.

§ 3º – As escalas ordinárias de trabalho dos militares serão publicadas em ciclos de sete dias, com no mínimo sete dias de
antecedência, e inseridas no sistema de dados da instituição para acompanhamento e controle.

§ 4º – Os militares terão livre acesso à respectiva escala de trabalho e ao respectivo banco de horas, por meio de
acesso a sistema informatizado específico de dados da instituição militar na qual estejam lotados, a ser
implementado em até um ano, contado da data de publicação desta lei complementar. (Parágrafos acrescentados
pelo art. 4º da Lei Complementar nº 168, de 19/7/2022, com produção de efeitos a partir de 1º/1/2022.)
DOS DEVERES, RESPONSABILIDADES, DIREITOS E PRERROGATIVAS

Art. 16 – O Oficial somente perderá o posto ou patente nos seguintes casos:

I – Em virtude de sentença condenatória restritiva da liberdade individual, por mais de 2(dois) anos e
passada em julgado;

II – quando declarado indigno do oficialato ou com ele incompatível, em face de incapacidade moral ou
profissional, pelo Tribunal de Justiça Militar, em tempo de paz, ou por tribunal especial, em tempo de
guerra;

III – quando demitido, nos termos da legislação vigente.

§ 1º – A declaração de indignidade ou incompatibilidade referida no item II do artigo proceder-se-á através de


processo especial, iniciando-se pelo Conselho de Justificação, nos termos da legislação própria.
§ 2º – O tribunal referido no item II do artigo poderá determinar a reforma do oficial no posto por ele
ocupado, com os vencimentos proporcionais ao seu tempo de serviço, nos termos da legislação
própria.
Art. 17 – O militar da ativa que aceitar cargo público civil temporário, não eletivo, assim como
em autarquia, empresa pública ou sociedade de economia mista, ficará agregado ao respectivo
quadro, e, enquanto permanecer nessa situação, somente poderá ser promovido por antigüidade,
contando-se-lhe o tempo de serviço apenas para promoção, transferência para a reserva ou
reforma.

Parágrafo único – Depois de 2 (dois anos), contínuos ou não de afastamento nos termos deste
artigo, será o militar transferido para a reserva ou reformado, na conformidade deste Estatuto.

Art. 18 – O militar da ativa que aceitar cargo público permanente, estranho à sua carreira, será
transferido para a reserva ou reformado com os direitos e deveres definidos nesta lei.

Art. 19 – Enquanto perceber remuneração do cargo temporário, assim como de autarquia,


empresa pública ou sociedade de economia mista, não tem direito o militar da ativa ao
soldo e vantagens do seu posto ou graduação, assegurada a opção.
PERDA DO POSTO/GRADUAÇÃO
OFICIAL – POSTO OU PATENTE PRAÇA GRADUAÇÃO
I – Em virtude de sentença condenatória
I – Em virtude de sentença condenatória restritiva restritiva da liberdade individual, por mais
da liberdade individual, por mais de 2(dois) anos e de 2(dois) anos e passada em julgado; NÃO
passada em julgado; NÃO É AUTOMÁTICO – É AUTOMÁTICO – TEM QUE
TEM QUE CONSTAR NA SENTENÇA OU CONSTAR NA SENTENÇA OU
PROCEDIMENTO APURATÓRIO ADEQUADO. PROCEDIMENTO APURATÓRIO
ADEQUADO.
II – quando declarado indigno do oficialato ou com
ele incompatível, em face de incapacidade moral ou
profissional, pelo Tribunal de Justiça Militar, em
III – quando demitido, nos termos da
tempo de paz, ou por tribunal especial, em tempo de
legislação vigente.
guerra; PROCESSO ESPECIAL, LEGISLAÇÃO
PRÓPRIA. REFORMA COM VENCIMENTOS
PROPORCIONAIS
Excluída disciplinarmente ou por
III – quando demitido, nos termos da legislação
incapacidade profissional, de acordo com o
vigente.
Regulamento Disciplinar da Corporação.
CARGO SITUAÇÃO NA INSTITUIÇÃO
MENOS DE 02 ANOS - ficará
agregado ao respectivo quadro, e,
CARGO PÚBLICO CIVIL
enquanto permanecer nessa situação
TEMPORÁRIO, NÃO
MAIS DE 02 ANOS - será o militar
ELETIVO
transferido para a reserva ou reformado,
na conformidade deste Estatuto.
será transferido para a reserva ou
CARGO PÚBLICO
reformado com os direitos e deveres
PERMANENTE
definidos nesta lei
Enquanto perceber remuneração do cargo temporário, assim
como de autarquia, empresa pública ou sociedade de economia
mista, não tem direito o militar da ativa ao soldo e vantagens
do seu posto ou graduação, assegurada a opção.
Art. 20 – É vedada a utilização de componentes da Polícia Militar em órgãos civis, públicos ou privados, sob pena de
responsabilidade de quem o permitir.
Parágrafo único – Ressalvam-se as situações definidas expressamente em lei federal.

Art. 21 – Os militares da ativa e os inativos, estes quando convocados ou designados para o serviço ativo, podem, no
interesse da dignidade profissional, ser chamados a prestar contas sobre a origem e natureza dos seus bens móveis,
imóveis e semoventes.

Art. 22 – Aos militares da ativa é vedado fazer parte de firmas comerciais, de empresas industriais de qualquer natureza
ou nelas exercer função ou emprego remunerado.

§ 1º – Os militares da reserva, quando convocados para o serviço ativo, ficam proibidos de tratar nas repartições
públicas, civis ou militares, de interesse de indústria ou comércio a que estejam ou não associados ou não associados.

§ 2º – Os militares da ativa podem exercer, diretamente, a gestão de seus bens desde que não infrinjam o disposto no
presente artigo.
§ 3º – No intuito de desenvolver a prática profissional e elevar o nível cultural dos elementos da Corporação, é
permitido, no meio civil, aos militares titulados, o exercício do magistério ou de atividades técnico-
profissionais, atendidas as restrições previstas em lei própria.
Art. 23 – Cabe aos militares a responsabilidade integral das decisões que tomam ou dos atos que praticam,
inclusive na execução de missões por eles taxativamente determinadas.

Art. 24 – As patentes, com as vantagens, prerrogativas e deveres a elas inerentes, são garantidas em toda a
plenitude, assim aos oficiais da ativa e da reserva, como aos reformados, ressalvado o disposto no artigo 16 deste
Estatuto.

Art. 25 – Os títulos, postos, graduações e uniformes da Polícia Militar são de uso privativo de seus
componentes da ativa, da reserva e do reformado.

§ 1º – Os militares da reserva e os reformados só podem usar uniformes por ocasião de cerimônias sociais,
militares e cívicas. Os da reserva, quando convocados para o serviço ativo, usam uniforme idêntico aos da
ativa, nos termos do RUIPM.

§ 2º – Os militares da reserva ou reformados podem ser proibidos de usar uniformes, temporária ou


definitivamente, em virtude da prática de atos indignos, por decisão do Comandante Geral.
Art. 26 – São ainda direitos dos militares:

I – exercício da função correspondente ao posto ou graduação, ressalvados os casos legais de


afastamento;
II – percepção de soldo e vantagens, na forma deste Estatuto e demais leis em vigor;
III – transferência para a reserva ou reforma, com proventos, na forma deste Estatuto;
IV – julgamento em foro especial, nos delitos militares;
V – dispensa de serviço, férias, licença e recompensa, nas condições previstas neste Estatuto;
VI – demissão voluntária e baixa do serviço ativo, de acordo com as normas legais;
VII – transporte para si e sua família, nos termos deste Estatuto;
VIII – porte de arma, nos termos da legislação específica;
IX – prorrogação por sessenta dias da licença-maternidade prevista no inciso XVIII do caput do art.
7º da Constituição da República, concedida à militar.
§ 1º – O direito a que se refere o inciso IX do caput fica condicionado à concessão de igual benefício à
servidora pública civil do Poder Executivo

§ 2º O gozo do direito a que se refere o inciso IX do caput não prejudicará o desenvolvimento


da militar na carreira.
Art. 27 – A praça perde a condição de servidor público e o conseqüente direito à inatividade remunerada, nos casos
previstos nos itens I e III do artigo 16, deste Estatuto, quando excluída disciplinarmente ou por incapacidade profissional,
de acordo com o Regulamento Disciplinar da Corporação.

Art. 28 – Só em caso de flagrante delito o militar poderá ser preso por autoridade policial civil.

§ 1º – Quando se der o caso previsto no artigo, a autoridade policial fará entrega do preso à autoridade militar mais
próxima, só podendo retê-lo na delegacia ou posto policial durante o tempo necessário à lavratura do flagrante.

§ 2º – A autoridade policial que maltratar ou consentir que seja maltratado preso militar, ou não lhe dispensar o
tratamento devido ao seu posto ou graduação, será responsabilizada, por iniciativa da autoridade competente.

Art. 29 – O militar, fardado ou em trajes civis, tem as prerrogativas e as obrigações correspondentes ao seu posto ou
graduação.

Art. 30 – É proibido o uso de uniforme em manifestações de caráter político-partidário, exceto em serviço.

Art. 31 – Não é permitido sobrepor ao uniforme insígnias ou distintivos de qualquer natureza, não previstos
no regulamento ou plano de uniforme.
Art. 32 – São declaradas nulas as regalias, concessões e prerrogativas decorrentes de leis ou
atos anteriores que permitem o uso de uniformes e postos militares a funcionários civis da
Polícia Militar.

Art. 33 – É vedado o uso individual ou por parte de organizações civis, públicas ou


privadas, de uniformes, emblemas, insígnias, denominações ou distintivos que tenham
semelhança com os adotados na Polícia Militar, ou que possam com ele ser confundidos

Parágrafo único – São responsáveis pela infração das disposições deste artigo os diretores ou
chefes de repartições, estabelecimentos de qualquer natureza, firmas ou empregadores,
empresas, institutos ou departamentos que os tenham adotado ou consentido.

Art. 34 – O uso do uniforme, fora do País, só é permitido aos militares que


estiverem em missão oficial.
DOS VENCIMENTOS E VANTAGENS

Art. 35 – Vencimentos ou vencimento é o quantitativo em dinheiro devido ao militar em


serviço ativo.
Parágrafo único – Os vencimentos compreendem:
I) Soldo;
II) Vantagens constantes.

Art. 36 – Provento da inatividade é a remuneração devida ao militar da reserva ou


reformado.
Parágrafo único – O soldo e vantagens incorporáveis da inatividade, que formam os proventos,
não poderão ser superiores ao soldo e vantagens incorporáveis do militar da ativa.

Art. 37 – Nesta lei, a referência "militar" abrange todos os postos e graduações


da hierarquia policial-militar; quando o dispositivo se restringir a determinado
círculo, posto ou graduação, a ele fará referência especial.
Art. 38 – São adotadas as seguintes definições:

I – cargo é o conjunto de atribuições definidas por lei ou regulamento e cometido, em caráter permanente, a um militar;
II – encargo é a atribuição de serviço cometida a um militar;
III – função ou exercício é a execução, dentro das normas regulamentares, das atribuições estipuladas para os cargos e
encargos;
IV – entrada em exercício ou em função ocorre quando o militar passa a executar as medidas necessárias ao desempenho
de suas novas atribuições no local de atividade própria, assumindo efetivamente as responsabilidades do cargo ou encargo;
V – sede é a região compreendida dentro dos limites geográficos do município ou distrito, em que se localiza uma
organização e onde o servidor tem exercício;
VI – organização é a denominação genérica dada ao Corpo, subunidade, destacamento, estabelecimento ou qualquer
outra unidade tática, administrativa ou policial;
VII – comandante é a denominação genérica dada ao elemento mais graduado ou mais antigo de cada guarnição,
abrangendo assim seu comandante, diretor, chefe ou outra denominação que tenha ou venha a ter;
VIII – guarnição é a unidade ou conjunto de unidades, repartições e estabelecimentos militares existentes, permanente
ou transitoriamente, em uma mesma localidade;
IX – servidor é toda pessoa que exerça cargo ou função permanente na Polícia Militar, percebendo
remuneração mensal pelos cofres públicos.
Art. 39 – O soldo do pessoal da Polícia Militar é o fixado em lei especial.

Art. 40 – Os vencimentos dos militares são devidos a partir da data:


I – do decreto de promoção, para oficial;
II – do ato de declaração, para o aspirante a oficial;
III – da publicação do ato em Boletim da Corporação, quando se tratar de promoção, para as demais praças;
IV – do ato de matrícula, para os alunos do Curso de Formação de Oficiais e do Curso de Formação de
Sargentos;
V – da inclusão na Polícia Militar, nos demais casos.

§ 1º – Excetuam-se das condições deste artigo os casos em que o ato tenha caráter retroativo, quando serão devidos
partir da data expressamente declarada nesse ato.
§ 2º – Quando a nomeação inicial decorrer de habilitação em concurso, o direito à percepção dos
vencimentos será contado do dia da entrada em exercício.
§ 3º – No cálculo dos vencimentos, todas as demais vantagens incidem sobre a soma de soldo,
quinquênios e função militar.
Art. 41 – O direito do militar aos vencimentos da ativa cessa na data:
I – da transferência para a inatividade;
II – do falecimento;
III – da perda do posto ou patente;
IV – da demissão;
V – da exclusão;
VI – da deserção.

Art. 42 – Os vencimentos são assegurados ao oficial enquanto estiver em uso e gozo da carta patente.

Art. 43 – O vencimento do militar é irredutível e não está sujeito a penhora, seqüestro ou arresto, senão nos
casos e pela forma regulada em lei. (PENSÃO ALIMENTÍCIA)

Parágrafo único – A impenhorabilidade do vencimento não exclui providências disciplinares


administrativas, tendentes a conduzir o militar ao pagamento de dívida legalmente constituída ou
pensão alimentar, determinadas, pelo Comandante sob cujas ordens ele servir.
Art. 44 – O militar no desempenho de cargo, encargo ou função atribuída privativamente a posto ou graduação
superior ao seu, perceberá o vencimento correspondente a esse posto ou graduação.

§ 1º – São excetuadas as substituições, por qualquer motivo, que importem no afastamento temporário do
substituído por prazo igual ou inferior a 30 (trinta) dias, caso em que não haverá alteração de vencimentos para o
substituto.

§ 2º – O pagamento a que se refere o presente artigo é devido ao militar desde a data em que se investir no cargo,
encargo ou função até a véspera daquela em que o transmitir.

Art. 45 – Aplicam-se às substituições decorrentes de outras os mesmos dispositivos referentes à substituição


inicial que as determinou.

Art. 46 – Para os efeitos do disposto no presente Capítulo, prevalecem os postos e graduações


correspondentes aos cargos, encargos ou funções, estabelecidos nas leis, regulamentos, regimentos e, só
na falta desses, dos quadros de efetivos ou lotação.
Art. 47 – O militar continuará com direito ao soldo e vantagens que estiver percebendo, ao ser considerado,
dentro dos prazos legais ou regulamentares, em qualquer das situações abaixo:
I – dispensa do serviço: núpcias, luto, trânsito e instalação;
II – férias;
III – férias-prêmio.

Art. 48 – O militar, nas situações seguintes, terá soldo e vantagens assim regulados:
I – em licença para tratamento da própria saúde ou da de pessoa de sua família:
a) até um ano, mesmo em licenças continuadas, concedidas parceladamente, perceberá o soldo e vantagens do
posto ou graduação;
b) a partir de 1 (um) até 2(dois) anos, perderá o acréscimo do tempo integral de serviço.
II – em licença para tratar de interesses particulares, nada perceberá;
III – aperfeiçoando conhecimentos técnicos, ou realizando estudos no País ou no Exterior:
a) perceberá o soldo e vantagens, quando for de interesse da Corporação;
b) nos demais casos, nada perceberá.
IV – exercendo atividade técnica de sua especialidade em organizações civis nada perceberá.
Art. 49 – O militar, quando em tratamento de saúde em conseqüência de ferimentos ou doença decorrentes do serviço público, terá direito ao
soldo e vantagens do posto ou graduação, até o período de 3 (três) anos.

Art. 50 – O militar atacado de enfermidade referida no item III do artigo 96 deste Estatuto será compulsoriamente licenciado com o soldo e
vantagens integrais.

Parágrafo único – A licença será convertida em reforma, antes dos prazos fixados nesta lei, quando assim opinar a Junta Militar de Saúde da
Corporação, por considerar definitiva a invalidez do militar.

Art. 51 – O militar, quando hospitalizado, terá o seguinte soldo e vantagens:


I – em conseqüência de ferimento recebido em campanha, em serviço policial, acidente em serviço ou moléstia contraída em campanha
ou serviço, ou dela decorrente, os vencimentos e vantagens do posto ou graduação, até o limite de 3 (três) anos;
II – por qualquer outro motivo, os vencimentos e vantagens do posto ou graduação, até o limite de 2 (dois) anos.

Art. 52 – O militar que for declarado ausente, por ter excedido a licença ou por qualquer outro motivo, somente terá direito ao soldo e vantagens
do posto ou graduação a partir da data de sua apresentação.

Parágrafo único – A disposição deste artigo não se aplica ao militar cuja ausência venha a ser considerada extravio,
desaparecimento, aprisionamento de guerra ou internação em país neutro, caso em que a sua situação será regulada pelas leis
militares vigentes.
Art. 53 – O militar agregado perceberá soldo e vantagens decorrentes da situação que motivou a sua agregação.
Art. 54 – Abonam-se o soldo e vantagens do posto ou graduação ao militar:
I – preso disciplinarmente, fazendo serviço;
II – respondendo a inquérito ou submetido a processo, solto, sem prejuízo do serviço;
III – no período em que tenha de ficar preso além do tempo correspondente à pena imposta.

Art. 55 – Não faz o militar jus ao acréscimo de tempo integral, ao abono de fardamento e à gratificação de função militar:
I – respondendo inquérito, preso ou detido, com prejuízo para o serviço;
II – submetido a processo, preso;
III – afastado das funções, por incapacidade profissional ou moral;
IV – cumprindo pena.

Art. 56 – O desertor, quando julgado apto em inspeção, pela Junta Militar de Saúde, terá direito, a partir da data da captura ou
apresentação, ao soldo e vantagens concedidos ao militar nas condições do item II do artigo anterior.
Art. 57 – O militar que, por sentença passada em julgado, for declarado livre de culpa em crime que lhe tenha sido
imputado, ou tendo este prescrito, terá direito à diferença de soldo e vantagens correspondentes ao período de prisão.
§ 1º – Igual direito assistirá àquele que tiver respondido a inquérito, preso ou detido, mas somente nos casos em que for
apurada pela autoridade competente a inexistência de crime, contravenção ou transgressão.
§ 2º – Do indulto, graça ou anistia não decorre direito de qualquer pagamento.
DA REMUNERAÇÃO

Art. 40 – Os vencimentos dos militares são devidos a partir da data:


I – do decreto de promoção, para oficial;
II – do ato de declaração, para o aspirante a oficial;
SOLDO (SALÁRIO III – da publicação do ato em Boletim da Corporação, quando se
BASE) tratar de promoção, para as demais praças;
IV – do ato de matrícula, para os alunos do Curso de Formação de
Oficiais e do Curso de Formação de Sargentos;
VENCIMENTO V – da inclusão na Polícia Militar, nos demais casos.
+
MILITARES DA
ATIVA
Art. 41 – O direito do militar aos vencimentos da ativa cessa na data:
VANTAGENS I – da transferência para a inatividade;
(ACRESCIMOS DE II – do falecimento;
SALÁRIOS) III – da perda do posto ou patente;
IV – da demissão;
V – da exclusão;
VI – da deserção.

PROVENTOS
SOLDO +
MILITARES
VANTAGENS
INATIVOS
Art. 39 – O soldo do pessoal da Polícia Militar é o fixado em lei especial.
Art. 42 – Os vencimentos são assegurados ao oficial enquanto estiver em uso e gozo da carta patente.
DAS VANTAGENS

Art. 58 – Para os efeitos deste Estatuto, as vantagens são consideradas:

I – constantes: as que, satisfeitas as condições legais para sua concessão inicial, são devidas ao servidor, em
qualquer situação em que estiver, ressalvadas as restrições desta lei;

II – transitórias: as devidas durante a execução de determinados serviços, em situações especiais;

III – ocasionais: as devidas em conseqüência de fatos ou situações que somente ocorrem eventualmente.

§ 1º – As condições e a forma de incorporação das vantagens são as fixadas nesta lei ou nos regulamentos
próprios.

§ 2º – As vantagens transitórias não são incorporáveis.


Art. 59 – São as seguintes as vantagens atribuídas ao pessoal da Polícia Militar, nas condições
estabelecidas neste Estatuto ou regulamento próprio:

I – constantes:
a) adicionais por quinquênio vencido e adicional de 30 (trinta) anos de serviço;
b) gratificação de tempo integral;
c) função militar categoria I;
d) função militar categoria II;
e) Adicional de Desempenho – ADE –;
f) auxílio-invalidez;

II – Transitórias: – vantagens de campanha.


III – Ocasionais:

a) risco de vida ou saúde;


b) localidade especial;
c) gratificação de gabinete;
d) abono familiar;
e) gratificação por trabalho técnico-científico;
f) auxílio-moradia;
g) especiais:

1 – de exercício das funções de Comandante-Geral, Chefe do Estado Maior e de Chefe


do Gabinete Militar;
2 – de exercício das funções previstas no artigo 70 deste Estatuto;
h) representação;

i) abono de fardamento;

j) diárias;

l) ajuda de custo;

m) etapas;

n) transporte;
o) hospitalização, serviços médicos e congêneres;
p) quantitativo para funeral.
h) representação;

i) abono de fardamento;

j) diárias;

l) ajuda de custo;

m) etapas;

n) transporte;
o) hospitalização, serviços médicos e congêneres;
p) quantitativo para funeral.
ADICIONAL DE DESEMPENHO (ADE) – DEPOIS DE 2003
QUINQUÊNIO – ANTES DE 2003
REQUISITOS
I – a estabilidade do militar, nos termos do art. 7º; (3 ANOS DE EFETIVO DE SERVIÇO)
II – o número de resultados satisfatórios obtidos pelo militar na ADI (Avaliações de Desempenho
Individual) - CONSIDERA- SE SATISFATÓRIO O RESULTADO IGUAL OU SUPERIOR A
70% (SETENTA POR CENTO).
Na ADI serão considerados como fatores de avaliação:
I – a Avaliação Anual de Desempenho e Produtividade – AADP;
II – o conceito disciplinar; e
III – o treinamento profissional básico (TPB).
PORCENTAGEM ADE – MILITAR DA ATIVA
3 ADIs com desempenho satisfatório 6 % de ADE
5 ADIs com desempenho satisfatório 10 % de ADE
10 ADIs com desempenho satisfatório 20 % de ADE
15 ADIs com desempenho satisfatório 30 % de ADE
20 ADIs com desempenho satisfatório 40 % de ADE
25 ADIs com desempenho satisfatório 50 % de ADE
30 ADIs com desempenho satisfatório 60 % de ADE
§ 2º – O militar que fizer jus à percepção do ADE continuará percebendo o adicional no percentual
adquirido, até atingir o número necessário de ADIs com desempenho satisfatório para alcançar o nível
subsequente definido nos incisos do caput deste artigo.
§ 3º – O valor do ADE não será cumulativo, devendo o percentual apurado a cada nível substituir o
percentual anteriormente percebido pelo militar.
§ 4º – O militar que não for avaliado por estar totalmente afastado por mais de cento e vinte dias de
suas atividades devido a problemas de saúde terá o resultado de sua ADI fixado em 70% (setenta por cento),
enquanto perdurar essa situação.
§ 7º – O militar afastado do exercício de suas funções por mais de cento e vinte dias, contínuos ou não,
durante o período anual considerado para a ADI, não será avaliado quando o afastamento for devido a:
I – licença para tratar de interesse particular, sem vencimento;
II – ausência, extravio ou deserção;
III – privação ou suspensão de exercício de cargo ou função, nos casos previstos em lei;
IV – cumprimento de sentença penal ou de prisão judicial, sem exercício das funções; ou
V – exercício temporário de cargo público civil.
PORCENTAGEM ADE – MILITAR INATIVO
30 ADIs com desempenho satisfatório 70 % de ADE
29 ADIs com desempenho satisfatório 66 % de ADE
28 ADIs com desempenho satisfatório 62 % de ADE
27 ADIs com desempenho satisfatório 58 % de ADE
26 ADIs com desempenho satisfatório 54 % de ADE
Art. 59-A – O Adicional de Desempenho – ADE – constitui vantagem remuneratória, concedida mensalmente ao militar que
tenha ingressado nas instituições militares estaduais após a publicação da Emenda à Constituição nº 57, de 15 de julho de 2003,
ou que tenha feito a opção prevista no art. 115 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição do Estado, e
que cumprir os requisitos estabelecidos no art. 59-B.

§ 1º – O valor do ADE será determinado a cada ano, levando-se em conta o número de Avaliações de Desempenho Individual
– ADIs – satisfatórias obtidas pelo militar, nos termos desta Lei.

§ 2º – O militar da ativa, ao manifestar a opção de que trata o caput, fará jus ao ADE a partir do exercício subsequente,
observados os requisitos previstos nesta Lei.

§ 3º – A partir da data da opção pelo ADE, não serão concedidas novas vantagens por tempo de serviço ao militar, asseguradas
aquelas já concedidas.

§ 4º – O militar poderá utilizar o período anterior à sua opção pelo ADE, que será considerado de desempenho
satisfatório, salvo o período já computado para obtenção de adicional por tempo de serviço na forma de
quinquênio.
§ 5º – O somatório de percentuais de ADE e de adicionais por tempo de serviço na forma de quinquênio ou
trintenário não poderá exceder a 90% (noventa por cento) da remuneração básica do militar.
Art. 59-B – São requisitos para a obtenção do ADE:

I – a estabilidade do militar, nos termos do art. 7º; e

II – o número de resultados satisfatórios obtidos pelo militar na ADI.

§ 1º – Para fins do disposto no inciso II do caput, considera- se satisfatório o resultado igual ou superior a 70% (setenta por
cento).

§ 2º – O período anual considerado para aferição da ADI terá início no dia e mês do ingresso do militar nas instituições
militares estaduais ou de sua opção pelo ADE.

§ 3º – Na ADI serão considerados como fatores de avaliação:


I – a Avaliação Anual de Desempenho e Produtividade – AADP;
II – o conceito disciplinar; e
III – o treinamento profissional básico.

§ 4º – A regulamentação da ADI, no que se refere aos incisos I e III do § 3º, poderá ser delegada ao
Comandante-Geral da instituição militar estadual.
Art. 59-C – Os valores máximos do ADE correspondem a um percentual da remuneração básica do militar, estabelecido conforme o
número de ADIs com desempenho satisfatório por ele obtido, assim definidos:
I – para três ADIs com desempenho satisfatório: 6% (seis por cento);
II – para cinco ADIs com desempenho satisfatório: 10% (dez por cento);
III – para dez ADIs com desempenho satisfatório: 20% (vinte por cento);
IV – para quinze ADIs com desempenho satisfatório: 30% (trinta por cento);
V – para vinte ADIs com desempenho satisfatório: 40% (quarenta por cento);
VI – para vinte e cinco ADIs com desempenho satisfatório: 50% (cinquenta por cento); e
VII – para trinta ADIs com desempenho satisfatório: 60% (sessenta por cento).

§ 1º – O valor do ADE a ser pago ao militar será calculado por meio da multiplicação do percentual de sua remuneração básica definido
nos incisos do caput pela centésima parte do resultado obtido na ADI no ano de cálculo do ADE.

§ 2º – O militar que fizer jus à percepção do ADE continuará percebendo o adicional no percentual adquirido, até atingir o
número necessário de ADIs com desempenho satisfatório para alcançar o nível subsequente definido nos incisos do caput
deste artigo.
§ 3º – O valor do ADE não será cumulativo, devendo o percentual apurado a cada nível substituir o percentual
anteriormente percebido pelo militar.
§ 4º – O militar que não for avaliado por estar totalmente afastado por mais de cento e vinte dias de suas atividades devido a
problemas de saúde terá o resultado de sua ADI fixado em 70% (setenta por cento), enquanto perdurar essa situação.

§ 5º – Se o afastamento previsto no § 4º for decorrente de acidente de serviço ou moléstia profissional, o militar permanecerá
com o resultado da sua última ADI, se este for superior a 70% (setenta por cento).

§ 6º – Ao militar afastado parcialmente do serviço, dispensado por problemas de saúde, serão asseguradas, pelo Comandante-
Geral da instituição militar estadual, condições especiais para a realização da ADI, observadas suas limitações.

§ 7º – O militar afastado do exercício de suas funções por mais de cento e vinte dias, contínuos ou não, durante o período
anual considerado para a ADI, não será avaliado quando o afastamento for devido a:
I – licença para tratar de interesse particular, sem vencimento;
II – ausência, extravio ou deserção;
III – privação ou suspensão de exercício de cargo ou função, nos casos previstos em lei;
IV – cumprimento de sentença penal ou de prisão judicial, sem exercício das funções; ou
V – exercício temporário de cargo público civil.
Art. 59-D – O ADE será incorporado aos proventos do militar quando de sua transferência para a inatividade,
em valor correspondente a um percentual da sua remuneração básica, estabelecido conforme o número de
ADIs com desempenho satisfatório por ele obtido, respeitados os seguintes percentuais máximos:

I – para trinta ADIs com desempenho satisfatório: até 70% (setenta por cento);

II – para vinte e nove ADIs com desempenho satisfatório: até 66% (sessenta e seis por cento);

III – para vinte e oito ADIs com desempenho satisfatório: até 62% (sessenta e dois por cento);

IV – para vinte e sete ADIs com desempenho satisfatório: até 58% (cinquenta e oito por cento); e

V – para vinte e seis ADIs com desempenho satisfatório: até 54% (cinquenta e quatro por cento).
§ 1º – O valor do ADE a ser incorporado aos proventos do militar quando de sua transferência
para a inatividade será calculado por meio da multiplicação do percentual definido nos incisos I
a V do caput pela centésima parte do resultado da média aritmética simples dos resultados
satisfatórios obtidos nas ADIs durante sua carreira.

§ 2º – Para fins de incorporação aos proventos dos militares que não alcancem o número de
resultados satisfatórios definidos nos incisos do caput, o valor do ADE será calculado pela média
aritmética das últimas sessenta parcelas do ADE percebidas anteriormente à sua transferência
para a inatividade ou à instituição da pensão.

Art. 60 – A contagem de tempo, para os efeitos deste Capítulo, será procedida pelos órgãos
competentes da Polícia Militar.
Da Gratificação de Tempo Integral de Serviço

Art. 61 – A gratificação de tempo integral de serviço é devida ao policial-militar, em face de


sua disponibilidade para o serviço público, a qualquer hora do dia ou da noite, nos termos do
artigo 15 deste Estatuto, e pela impossibilidade de exercer outra atividade remunerada em
entidade pública ou privada, nos termos das legislações federal e estadual específicas.

Art. 62 – A gratificação a que se refere o artigo anterior é fixada em 30% (trinta por cento) dos
vencimentos devidos aos policiais-militares, a cujos proventos, na passagem para a inatividade,
será incorporada.
Do Adicional por Quinquênio e Adicional de Trinta anos de Serviço

Art. 63 – O militar terá seus vencimentos acrescidos, para todos os efeitos, e sem prejuízo
de quaisquer outras vantagens, a partir do 5º (quinto) ano de efetivo exercício, da gratificação
adicional de 5 (cinco) por cento por quinquênio.

NA VERDADE SÃO 10% A CADA 05 ANOS – LER O ARTIGO COM OS OLHOS DA


CONSTITUIÇÃO FEDERAL E ESTADUAL

Art. 64 – Completando o militar 30 (trinta) anos de serviço, terá direito ao adicional de 10


(dez) por cento de seus vencimentos.
Do Abono Familiar

Art. 65 – A vantagem proporcional aos encargos de família, denominada neste Estatuto “abono
familiar”, constitui o auxílio pecuniário pago ao servidor para atender, em parte, às
despesas de assistência à família.

Parágrafo único – O abono familiar é assegurado ao militar da ativa, da reserva ou reformado,


nas mesmas condições e bases estabelecidas na legislação estadual para os servidores públicos
em geral.
Da Gratificação de Função Militar

Art. 66 – Ao militar em exercício efetivo nas unidade e serviços da Polícia Militar será
concedida gratificação de função militar.

§ 1º – A gratificação prevista no artigo será disciplinada e terá seus valores fixados em


regulamento próprio, a ser baixado por decreto do Executivo.

§ 2º – A gratificação de função militar incorpora-se aos proventos do militar, por ocasião da


passagem para a inatividade.
Da Gratificação de Risco de Vida ou Saúde

Art. 67 – A gratificação por risco de vida ou saúde, para o pessoal do Quadro de Saúde da
Polícia Militar, será concedida mediante proposta fundamentada do Comandante-Geral e ato
autorizado do Chefe do Poder Executivo, atendida a disciplina específica na legislação estadual.

Da Gratificação de Localidade Especial


Art. 68 – A gratificação de localidade especial é atribuída pelo desempenho de atividades nas
localidades insalubres do Estado, assim consideradas as zonas fisioterápicas do Itacambira, Alto
Jequitinhonha, Médio Jequitinhonha, Alto Médio São Francisco e Urucuia.

Parágrafo único – A gratificação mencionada no artigo será concedida aos militares


nas mesmas condições e bases que forem estabelecidas em lei especial para os
servidores públicos em geral.
Das Gratificações Especiais

Art. 69 – Gratificação de Tropa é o quantitativo devido às praças em efetivo exercício nos


órgãos de direção, apoio e execução da Polícia Militar.

§ 1º – A Gratificação de Tropa não pode ser percebida cumulativamente com a de Gabinete.

§ 2º – A Gratificação de Tropa integra os proventos da inatividade.

Art. 70 – A Gratificação de Tropa é constante e tem o valor de 1/5 (um quinto) do vencimento.
Da Gratificação de Gabinete

Art. 71 – Será concedida gratificação da Gabinete correspondente a:

I – 1/5 (um quinto) dos vencimentos ou proventos, aos oficiais;

II – 1/3 (um terço) do vencimento, aos oficiais em efetivo exercício no Gabinete Militar do Governador, no
Gabinete do Comandante Geral e nas Assistências Militares de Secretário de Estado.

§ 1º – A gratificação de gabinete de 1,5 (um quinto) não pode ser percebida cumulativamente com a de 1/3
(um terço), ainda que tenha uma delas incorporada aos seus vencimentos.

§ 2º – É vedado o pagamento da gratificação de que trata este artigo ao militar que se encontrar
em qualquer das situações de que tratam os incisos I a IV do artigo 55.
Do abono de Fardamento

Art. 72 – Ao militar da ativa que esteja no desempenho de função policial-militar, prevista nas leis e
regulamentos da Corporação, será concedido o abono de fardamento correspondente a 10 (dez) por
cento do vencimento respectivo, para atender, em parte, às despesas de aquisição e renovação de
uniformes.

§ 1º – Poderão ser fornecidas peças de fardamento básico para o serviço e a instrução, conforme se
dispuser em regulamento.

§ 2º – O militar que perder seus uniformes em qualquer sinistro ou acidente de serviço


terá direito, após apuração do fato por autoridade competente, ao ressarcimento do dano,
por conta do Estado, mediante requerimento da parte prejudicada.
Das Etapas de Alimentação

Art. 73 – Etapa de Alimentação é o quantitativo concedido ao pessoal da Polícia Militar, em espécie, ou em


dinheiro segundo as circunstâncias e conveniências do serviço, observadas as condições estabelecidas nesta Seção.

Art. 74 – São etapas de alimentação:


I – policial-militar;
II – de especialistas ou artífices;
III – de auxílio a tuberculosos;
IV – de instrução.

§ 1º – A etapa definida no item I do artigo será paga apenas aos oficiais e praças empenhados em serviço de
natureza policial-militar.
§ 2º – A etapa de especialistas ou artífices é devida a esses servidores, quando empenhados em suas
funções específicas.
§ 3º – A etapa de auxílio a tuberculosos será concedida aos servidores acometidos dessa
moléstia, para alimentação especial.

§ 4º – A etapa de instrução será concedida aos oficiais e praças empenhados em instrução.


Art. 75 – A etapa de alimentação será paga uma só vez por dia e o servidor fará jus à vantagem,
nos casos dos parágrafos 1º, 2º e 4º do artigo anterior, quando empenhado em serviço ou em
instrução de duração igual ou superior a 8 (oito) horas.

Art. 76 – A etapa de alimentação não poderá ser percebida cumulativamente com diária.

Art. 77 – O valor das etapas de alimentação e a forma de sua concessão serão regulados através
de decreto do Governador do Estado, mediante proposta fundamentada do Comandante-Geral.
Do Auxílio-Moradia

Art. 78 – Para atender, em parte, às despesas de moradia, o militar fará jus a um auxílio-moradia, cujo valor e forma de
concessão serão regulados em decreto do Executivo.

Das Vantagens de Campanha

Art. 79 – As vantagens de campanha são as vantagens e acréscimos concedidos ao militar, além dos vencimentos e vantagens
que lhe competem, como compensação pelo maior dispêndio de energia, determinado pela luta armada, assim constituída:
I – abono de campanha;
II – gratificação de campanha.
§ 1º – Abono de campanha é o quantitativo pago ao militar para indenização das despesas decorrentes dos deslocamentos das
zonas de operações, correspondente a 1 (um) mês de vencimentos e será pago apenas uma vez, durante todo o curso da
campanha.
§ 2º – Gratificação de campanha é o acréscimo concedido ao militar enquanto for considerado em campanha e
corresponde ao valor dos vencimentos que estiver percebendo.
§ 3º – Compete ao Governador do Estado fixar, em decreto, o período considerado em campanha.
Da Gratificação por Trabalho Técnico-Científico

Art. 80 – Aos servidores empenhados em trabalho de natureza técnico-científica, individualmente ou


em grupo de trabalho, comissões especiais e bancas examinadoras instituídos pelo Comandante-Geral,
será concedida uma gratificação, cujo valor será fixado em decreto pelo Governador do Estado.

Da Gratificação de Representação

Art. 81 – Será deferida ao servidor da Polícia Militar gratificação de representação, destinada a atender
às despesas extraordinárias decorrentes de compromissos de ordem social, diplomática ou profissional,
inerentes à apresentação e ao bom desempenho em determinados cargos, comissões, funções ou missões.

Parágrafo único – A gratificação de representação terá seu valor e forma de concessão fixados
em regulamento a ser baixado pelo Poder Executivo.
Do Transporte

Art. 82 – O servidor da Polícia Militar, da ativa, tem direito a passagem por conta do Estado desde que seja obrigado a mudar-se
ou afastar-se da sede, nos seguintes casos:
I – transferência, adição ou classificação;
II – designação, nomeação para qualquer serviço, missão ou comissão, ou remoção de destacamento;
III – movimentação no interesse do serviço da justiça ou da disciplina;
IV – matrícula em escola, curso, núcleos ou centro de instrução policial-militar ou de interesse da Corporação.

Parágrafo único – Nos casos de direito a passagem previstos neste artigo, os militares terão também direito a passagem para suas
famílias e transportes para as respectivas bagagens, desde que a comissão ou permanência seja de duração maior de 6 (seis) meses
presumíveis.

Art. 83 – Consideram-se pessoas da família do servidor, para os efeitos do artigo anterior, desde que vivam às expensas dele e sob o
mesmo teto:
I – esposa;
II – filhas, enteadas e irmãs, desde que solteiras, viúvas ou desquitadas;
III – os filhos, enteados ou irmãos quando menores ou inválidos;
IV – a mãe e a sogra, desde que viúvas, solteiras ou desquitadas;
V – o pai, quando inválido;
VI – o menor sob guarda.
§ 1º – As pessoas da família do servidor com direito a passagem por conta do Estado, que não
puderem acompanhá-lo na mesma viagem, por qualquer motivo, poderão fazê-lo até 30 (trinta) dias
antes ou 9 (nove) meses depois, desde que tenham sido feitas, naquele período, as necessárias
declarações à autoridade competente para requisitar as passagens.

§ 2º – A família do servidor que falecer quando em serviço ativo terá dentro de 1 (um) ano do
óbito direito a passagem, dentro do País e por conta do Estado, para a localidade em que for fixar
residência.

Art. 84 – As passagens serão concedidas aos servidores e respectivas famílias em primeira


classe, com direito a leito.

Art. 85 – O servidor que mudar de sede terá também direito ao custeamento, pelo
Estado, do transporte de seu mobiliário e utensílios domésticos até 1.500 (hum mil e
quinhentos) kg e mais 500 (quinhentos) kg por dependente.
Da Ajuda de Custo

Art. 86 – A ajuda de custo é a importância paga ao pessoal da Polícia Militar, a título de indenização
pelos gastos de mudanças e instalação da nova residência, quando passar a ter exercício,
compulsoriamente, em outra sede ou for deslocado por motivo de estudos ou cursos de especialização.

§ 1º – A ajuda de custo compor-se-á de uma parte fixa e de outra variável.

§ 2º – A parte fixa será igual a 1 (um) mês de vencimentos do servidor.

§ 3º – A parte variável será paga em caso de necessidade de complementação da parte fixa, mediante
comprovação dos gastos necessários a juízo do Comandante Geral, não podendo, em nenhuma hipótese,
exceder de 3 (três) vezes a parte fixa.

§ 4º – Caso o servidor se desloque por motivo de interesse próprio ou no interesse da


disciplina, não perceberá ajuda de custo.
Da Diária

Art. 87 – Diária é o quantitativo destinado à indenização das despesas de alimentação e pousada,


concedida ao pessoal da Polícia Militar que se desloca de sua sede por motivo de serviço, nas condições
e valores que forem fixados pelo Poder Executivo.

§ 1º – A fixação do valor das diárias atenderá ao mínimo de 1 (um) dia de vencimento, quando o
deslocamento for no País, e de 2 (dois) dias de vencimento, quando for para o Exterior.

§ 2º – Caso o servidor já tiver direito a pousada apenas perceberá a etapa de alimentação


concernente a função que estiver exercendo.

§ 3º – O pagamento das diárias devidas aos militares será feito exclusivamente conforme
a ordem cronológica de apresentação dos requerimentos de pagamento.
(Parágrafo acrescentado pelo art. 5º da Lei Complementar nº 168, de 19/7/2022, com
produção de efeitos a partir de 1º/1/2022.)
Da Hospitalização, Serviços Médicos e Congêneres

Art. 88 – A hospitalização consiste na assistência médica continuada dia e noite ao militar da ativa, da reserva ou reformado, bem
como a pessoas de sua família, enfermas ou feridas, baixadas a hospitais.
§ 1º – O servidor hospitalizado terá direito, a título de auxílio, a uma diária de hospitalização, pedida em folhas de vencimentos
mensais e correspondente à metade de 1 (um) dia de vencimento.
§ 2º – O servidor hospitalizado em conseqüência de ferimento ou doença por motivo de acidente em serviço ou em campanha, ou
ainda acometido de enfermidades endêmicas ou epidêmicas, nos locais em que se achar servindo, terá direito a tratamento
integral, às expensas do Estado, mediante pedido de indenização em folhas especiais acompanhadas dos respectivos
comprovantes.
§ 3º – No caso de enfermidade grave, que exija tratamento especializado, o policial-militar poderá baixar a organização de outras
Corporações ou particulares, em qualquer Estado da Federação, correndo as despesas por conta do Estado de Minas Gerais,
desde que a enfermidade tenha sido adquirida em serviço.
§ 4º – O internamento, na forma do parágrafo anterior, só se fará quando comprovada, pela Junta Militar de Saúde, a inexistência
de meios eficientes no Estado de Minas Gerais.
§ 5º – No interior, na localidade em que não houver órgão hospitalar do Estado, o policial-militar, quando acidentado em serviço
e em caso urgente, poderá ser hospitalizado em organização particular, por conta do Estado.
§ 6º – As pessoas da família citadas neste artigo são as mesmas do artigo 83 deste Estatuto.
§ 7º – Continuarão compreendidos nas disposições deste artigo a viúva do policial-militar e os filhos menores, se
dela dependentes.
Do Quantitativo para Funeral

Art. 89 – Quantitativo para funeral é o abono concedido para as despesas com o


sepultamento do militar da ativa, da reserva ou reformado e será igual a 1 (um) mês de
vencimentos integrais e intangíveis, correspondente ao posto ou graduação do morto,
independentemente do soldo e vantagens a que o falecido houver feito jus até a data do óbito.

Parágrafo único – O pagamento será efetuado a quem de direito pela repartição pagadora,
mediante apresentação do atestado de óbito, sem outras formalidades.
Das Disposições Especiais

Art. 90 – A situação do militar no estrangeiro será regulada em decreto do Executivo.

Art. 91 – Nos termos desta lei, são incorporáveis aos proventos do militar, na passagem para a inatividade:
I – gratificação de tempo de serviços;
II – adicional de 30 (trinta) anos de serviço;
III – gratificação de tempo integral;
IV – gratificação de função militar;
V – gratificações especiais, previstas nos artigos 69 e 70 desta lei;
VI – gratificações de saúde, na conformidade da legislação própria;
VII – gratificação de gabinete;
VIII – gratificação de localidade especial, nos termos da legislação própria.

Art. 92 – As disposições deste título se aplicam ao pessoal da ativa, da reserva e reformados da Polícia Militar,
ressalvado, para os atuais inativos, o direito de optar pela situação anterior ao presente Estatuto.
Art. 93 – A opção de que trata o artigo anterior terá natureza irreversível e será manifestada no prazo de 06 (seis)
meses, a partir da vigência do decreto que regulamentará esta lei, em requerimento do interessado ao Comandante
Geral da Polícia Militar.
DOS PROVENTOS DA INATIVIDADE

Art. 94 – Os proventos da inatividade serão devidos a partir da data:


I – da transferência para a reserva remunerada;
II – da reforma.

Art. 94-A – Os proventos dos militares da reserva remunerada e dos reformados corresponderão aos mesmos vencimentos dos militares
da ativa, do mesmo posto ou graduação, respeitadas as vantagens provenientes de adicional de desempenho ou tempo de serviço, nos
termos da Constituição do Estado.

Art. 95 – O militar transferido para a reserva remunerada, nas condições previstas no art. 136, perceberá:
I – a remuneração básica do posto ou da graduação e vantagens legalmente incorporáveis que perceber na ocasião, desde que cumprido
o tempo mínimo de trinta e cinco anos de serviço, dos quais no mínimo trinta anos de exercício de atividade de natureza militar;
II – o percentual da remuneração básica do posto ou da graduação e vantagens legalmente incorporáveis, proporcional ao tempo de
serviço, caso não atinja os tempos mínimos definidos no inciso I, calculado como a média das seguintes razões:

a) dos anos de serviço em relação ao tempo máximo de trinta e cinco anos, limitado a 100% (cem por cento);

b) dos anos de exercício de atividade de natureza militar em relação ao tempo máximo de trinta anos, limitado a 100% (cem por cento).

Parágrafo único ‒ A remuneração proporcional prevista no inciso II do caput somente se aplica nas hipóteses de
transferência para a reserva remunerada previstas nos incisos IV e V do caput do art. 136. (Artigo com redação dada
pelo art. 6º da Lei Complementar nº 168, de 19/7/2022, com produção de efeitos a partir de 1º/1/2022.)
Art. 96 – O militar da ativa, ao ser reformado nas condições previstas nos arts. 137, 139, 140 e 142, perceberá
remuneração de inatividade nos termos dos incisos I e II do caput do art. 95.

§ 1º ‒ Perceberá a remuneração básica do posto ou da graduação e vantagens legalmente incorporáveis que


perceber na ocasião o militar que for atestado incapaz, mediante laudo da Junta Central de Saúde, para o desempenho de
suas atividades em decorrência de acidente no serviço ou por moléstia profissional ou alienação mental, cegueira,
estados avançados da doença de Paget – osteíte deformante –, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave,
esclerose múltipla, hanseníase, tuberculose ativa, nefropatia grave, contaminação por radiação, síndrome de
imunodeficiência adquirida, fibrose cística – mucoviscidose –, doença de Parkinson, neoplasia maligna, espondilite
anquilosante, hepatopatia grave ou doença que o invalide inteiramente, qualquer que seja o tempo de serviço.

§ 2º ‒ Aplicar-se-á o disposto no inciso II do caput do art. 95 nos casos em que:

I ‒ a reforma for determinada por incapacidade moral ou profissional, nos termos do § 2º do art. 16 e alíneas
“c” e “d” do inciso I do art. 139, no caso de Oficial, e nos termos do inciso III do art. 140, no caso de praça;
II ‒ o indivíduo for atestado incapaz para funções típicas de policial-militar ou bombeiro-militar,
podendo, entretanto, manter sua subsistência pelo exercício de atividades civis.
§ 3º ‒ Ao militar reformado em virtude de invalidez permanente, considerado inválido para o exercício de
qualquer atividade laboral, pública ou privada, em consequência de acidente no desempenho de suas funções ou de
ato por ele praticado no cumprimento do dever profissional, é assegurado o pagamento mensal de auxílio-invalidez,
de valor igual à remuneração de seu posto ou graduação, incorporado à sua remuneração de inatividade para todos os fins.
(Artigo com redação dada pelo art. 7º da Lei Complementar nº 168, de 19/7/2022, com produção de efeitos a partir de
1º/1/2022.)

Art. 97 – O oficial ou praça, pertencente respectivamente ao QOR e QPE, serão reformados mediante ato do Governo,
com os vencimentos que estiverem percebendo.

Art. 98 – Perderá direito à inatividade e às vantagens dela decorrentes o oficial que perder a patente em face do artigo 16 e
a praça quando excluída em face do disposto no artigo 27, deste Estatuto.

Art. 99 – Os aumentos de vencimentos que forem concedidos aos militares da ativa atingirão, nas mesmas
proporções, os demais militares inativos, observada a proporcionalidade de tempo de serviço, quando a
transferência para a inatividade não se processou, na época, com vencimentos integrais. (Artigo com execução
suspensa pela Resolução do Senado Federal nº 47, de 02/10/1979, em virtude da declaração de
inconstitucionalidade em decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal, nos autos do Recurso
Extraordinário nº 86.175-1.)
DAS FÉRIAS, DISPENSAS DO SERVIÇO E TRANSITO

DAS FÉRIAS

Art. 100 – Férias são dispensas totais do serviço concedidos ao pessoal da


Polícia Militar, nas condições estabelecidas na presente lei.

Parágrafo único – As férias são concedidas anualmente e por decênio de serviço.


Das Férias Anuais

Art. 101 – Os militares têm direito de gozar, por ano, 25 (vinte e cinco dias) úteis de férias.

Art. 102 – São autoridades competentes para conceder férias anuais:


I – O Comandante Geral, aos oficiais de seu Gabinete, aos Coronéis e aos Comandantes de Corpos e
Chefes de Serviços e Estabelecimentos;
II – Comandantes de Corpos e Chefes de Serviços ou Estabelecimentos, aos seus oficiais e praças.

Art. 103 – O gozo de férias obedecerá às seguintes prescrições:


I – O Comandante do Corpo organizará um plano de férias anuais tendo em vista o interesse do serviço e
a obrigatoriedade de sua concessão a todos que a elas tenham direito;
II – O militar só não gozará anualmente o período de férias quando ocorrer absoluta necessidade do
serviço. Neste caso, poderá gozar cumulativamente as férias do ano corrente com as do ano
imediatamente anterior;
IV – o militar em férias anuais não perderá direito ao soldo e vantagens que esteja
percebendo ao iniciá-las, salvo se, durante o seu afastamento, cessar a situação que deu margem
à mesma percepção.
Art. 104 – As férias anuais que não puderem ser gozadas nos termos do inciso II do artigo anterior
acrescerão o tempo de serviço do componente da Polícia Militar, computado em dobro a pedido do
interessado, para fins de inatividade, quinquênios e incorporação de gratificações.

Parágrafo único. Para cada cinco dias de férias anuais cassadas e não gozadas, será acrescido um dia,
para efeito de contagem do tempo de serviço do militar.

Art. 105 – As férias escolares serão concedidas de conformidade com o regulamento dos órgãos de ensino
da Polícia Militar, não podendo o militar gozá-las no mesmo exercício com as anuais, exceto se não atingirem
o limite estabelecido no artigo, caso em que terá direito à diferença de dias entre uma e outra.

Art. 106 – As autoridades que concederem férias anuais poderão cassá-las, quando ocorrer absoluta
necessidade do serviço.
Das Férias-prêmio

Art. 107 – O militar que contar com 10 (dez) anos de efetivo serviço na Polícia Militar tem assegurado o
direito de férias-prêmio de 4 (quatro) meses, com vencimentos e vantagens integrais e sem perda da contagem de
tempo para todos os efeitos, como se estivessem em efetivo exercício; completando 20 (vinte) anos de serviço,
terá direito a mais 4 (quatro) meses, nas mesmas condições anteriores.

NA VERDADE A CADA 05 (CINCO) ANOS DE EFETIVO DE SERVIÇO O MILITAR TEM DIREITO A


03 (TRÊS) MESES DE FÉRIAS PRÉMIO

§ 1º Para esse fim, será computado como tempo de efetivo serviço o afastamento do militar do exercício das
funções por motivo de:
I – dispensa do serviço prevista no artigo 109;
II – férias anuais;
III – comissões a serviço do Governo do Estado ou da União.
§ 2º A concessão de férias-prêmio obedecerá às prescrições estabelecidas no Regulamento Geral da Corporação.
Art. 108 – As férias-prêmio que não puderem ser gozadas acrescerão o tempo de serviço de
componente da Polícia Militar, computado em dobro a pedido do interessado, para fins de
inatividade, quinquênios e incorporação de gratificações.
FÉRIAS ANUAIS FÉRIAS PRÊMIO
03 MESES A CADA 05
25 DIAS UTEIS A
PRAZO ANOS EFETIVO DE
CADA ANO
SERVIÇO

O Comandante Geral, aos oficiais de seu Gabinete,


aos Coronéis e aos Comandantes de Corpos e
QUEM PODE Chefes de Serviços e Estabelecimentos;
CONCEDER
II – Comandantes de Corpos e Chefes de Serviços
ou Estabelecimentos, aos seus oficiais e praças.
RECEBE 1/3 A MAIS RECEBE APENAS O
VANTAGENS
DO VENCIMENTO SEU VENCIMENTO
DAS DISPENSAS DE SERVIÇO

Art. 109 – As dispensas do serviço são concedidas aos militares por motivo de núpcias ou luto,
dentro dos seguintes limites:
I – por 8 (oito) dias, quando o militar contrair núpcias;
II – por 8 (oito) dias, quando ocorrer falecimento de pessoa da família assim considerados
os pais, esposa, filhos, irmãos e sogros.

Art. 110 – À concessão das dispensas do serviço aplicam-se as disposições do artigo 102, item
I e II e artigo 103, itens III e IV, e artigo 106.

Art. 111 – As dispensas do serviço não prejudicarão o direito às férias, podendo estas ser
concedidas em prorrogação àquelas, a juízo da autoridade competente.
DO TRÂNSITO E INSTALAÇÃO

Art. 112 – Os militares que tenham de afastar-se, em caráter definitivo, da guarnição em


que servem, por motivo de transferência de Unidade, classificação, adição ou comissão de
caráter permanente, terão direito aos seguintes períodos de trânsito e instalação:
I – oficiais e aspirantes a oficial: 20 (vinte) dias;
II – subtenentes e sargentos: 16 (dezesseis) dias;
III – cabos e soldados: 10 (dez) dias;

§ 1º – Conta-se o período, para efeito deste artigo, desde a data do desligamento do militar do
Corpo ou Repartição até sua apresentação no destino.

§ 2º – Em casos especiais, a critério do Comandante Geral, esses períodos poderão ser


reduzidos ou ampliados.
§ 3º – O militar movimentado por conveniência da disciplina entrará em trânsito após
ter cumprido a punição imposta.
DA LICENÇA E AGREGAÇÃO

Art. 113 – O oficial ou praça poderá ser licenciado:

I – para tratamento da própria saúde;


II – para tratar de interesse particular;
III – por motivo de doença em pessoa da família.

Art. 114 – São autoridades competentes para conceder licença:


I – o Governador do Estado, até 24 (vinte e quatro) meses;
II – o Comandante-Geral até 3 (três) meses.
Art. 115 – A autoridade competente para conceder licença também poderá mandar cassá-la:
I – nos casos dos itens I e III do artigo 113, mediante inspeção de saúde ou parecer médico e desde que cesse o motivo
da concessão;
II – no caso do item II do mesmo artigo, quando as necessidades do serviço público assim o exigirem.
Parágrafo único – Cassada a licença, terá o militar o prazo de 48 (Quarenta e oito) horas para apresentar-se, se estiver
no local onde o deva fazer; caso contrário, a autoridade que cassou a licença arbitrará o prazo necessário.

Art. 116 – O militar pode desistir da licença concedida ou do resto da licença em cujo gozo se acha, dependendo do parecer
da Junta Militar de Saúde, quando se tratar de licença para tratamento de saúde.

Art. 117 – A licença pode ser prorrogada “ex-offício” ou mediante solicitação do militar, não excedendo o prazo de
prorrogação, reunido ao da licença, o máximo de tempo previsto no artigo 114 deste Estatuto.
§ 1º – O pedido de prorrogação deve ser apresentado e despachado antes de findar o prazo da licença, de sorte a não
interrompê-la, se deferido.
§ 2º – As licenças concedidas dentro de 60 (sessenta) dias da data do término da anterior são consideradas como prorrogação.

Art. 118 – O militar poderá gozar a licença onde lhe convier, ficando, no entanto, o oficial obrigado a participar
por escrito à autoridade a que estiver subordinado e a praça a solicitar a necessária permissão.
DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DA PRÓPRIA SAÚDE

Art. 119 – A licença para tratamento de saúde é concedida “ex-offício” ou a pedido, mediante
inspeção de saúde, pelo prazo indicado na respectiva ata.

Parágrafo único – Se a natureza ou a gravidade da doença impossibilitar o militar de


comparecer à Junta Militar de Saúde, ser-lhe-á concedida licença mediante atestado médico da
Unidade, ou de profissionais idôneos, se encontrar fora da sede.

Art. 120 – A licença terá início na data em que o militar for julgado doente pelo médico ou pela
Junta Militar de Saúde, ressalvados outros casos especiais previstos no Regulamento Geral da
Corporação.

Art. 121 – O militar que, após 2 (dois) anos de licença continuada para
tratamento de saúde, for julgado carecedor de nova licença, será reformado ou
excluído nos termos deste Estatuto, ainda que sua incapacidade não seja definitiva.
DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA

Art. 122 – O Comandante Geral poderá conceder licença, pelo prazo máximo de 3 (três)
meses ao militar por motivo de doença na pessoa de seu pai, mãe, filhos ou cônjuge de que
não esteja legalmente separado, desde que prove ser indispensável sua assistência pessoal e
esta não possa ser prestada simultaneamente com o exercício de suas funções.

§ 1º – Cabe à autoridade que conceder a licença verificar sua necessidade, através de


sindicância, e exercer fiscalização a respeito.

§ 2º – Provar-se-á a necessidade da licença mediante atestado do médico da Unidade, ou de


profissionais idôneos, se o doente encontrar-se fora da localidade onde estiver sediado o militar,
para a licença de que trata o artigo.

§ 3º – A licença de que trata o artigo só será concedida quando não for possível
movimentar-se o servidor para a localidade onde se encontre o doente.
DA LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSE PARTICULAR

Art. 123 – O militar poderá obter licença para tratar de interesse particular:

I – quando a licença não contrariar o interesse do serviço;

II – quando tenha, pelo menos, 10 (dez) anos de serviços prestados à Polícia Militar.

Art. 124 – Só poderá ser concedida nova licença depois de decorridos 2 (dois) anos do término
da anterior.
DAS LICENÇAS
DOENÇA EM
TRATAMENTO INTERESSE
PESSOA DA
PRÓPRIA SAÚDE PARTICULAR
FAMÍLIA
GOVERNADOR
PROFISSIONAL GOVERNADOR
QUEM PODE E
DA SAÚDE (FÍSICA E COMANDANTE
CONCEDER COMANDANTE
E MENTAL) GERAL
GERAL
ATÉ 02 ANOS
MILITAR TEM
O FIXADO NA
QUE TER PELO
PRAZO ATA OU ATESTADO ATÉ 03 MESES
MENOS 10 ANOS
MÉDICO
DE EFETIVO DE
SERVIÇO
RECEBE
SIM SIM NÃO
VENCIMENTOS?
DA AGREGAÇÃO

Art. 125 – A agregação é a situação temporária, durante a qual fica o militar afastado da atividade, por motivo
de:
I – incapacidade para o serviço militar verificada em inspeção de saúde, após um ano de moléstia
continuada, embora curável;
II – licença para tratamento de interesse particular, superior a 1 (um) ano;
III – cumprimento de sentença, passada em julgado, cuja pena seja maior de 1 (um) ano e não superior a 2
(dois) anos;
IV – extravio;
V – licença para exercer atividade técnica de sua especialidade em organizações civis;
VI – desempenho de comissões de caráter civil;
VII – casos previstos no artigo 17 deste Estatuto;
VIII – candidatura a cargo eletivo, quando tiver 5 (cinco) ou mais anos de serviço.

NA VERDADE SÃO MAIS DE 10 (DEZ) ANOS DE EFETIVO DE SERVIÇO CONFORME


CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
Art. 126 – Cessada a causa determinante da agregação, voltará o militar ao serviço ativo, no respectivo quadro,
por ato do Comandante Geral.

Art. 127 – O nome do militar agregado continuará no almanaque, na classe e lugar até então ocupados, com a
abreviatura "ag" e com as anotações esclarecedoras de sua situação.

Parágrafo único – Não ocupará o agregado vaga no quadro ordinário, quando o seu afastamento for superior a 1
(um) ano.

Art. 128 – Ser agregado o oficial ou praça que, por qualquer motivo, figurar como excedente no respectivo quadro.

Parágrafo único – No caso deste artigo, o militar exercerá as mesmas atribuições e terá os mesmos direitos do
militar do quadro efetivo, salvo quando se tratar de promoção indevida, que se regerá segundo as normas para
promoções.

Art. 129 – O militar, quando passar à situação de agregado, perceberá soldo e vantagens específicas
neste Estatuto ou em Regulamento próprios.
DA INATIVIDADE

Art. 130 – Os Oficiais e praças da Polícia Militar passam à situação de inatividade:

I – pela transferência para a reserva;


II – pela reforma;

§ 1º – A situação de inatividade será declarada por ato do Governador do Estado.

§ 2º – A inatividade, no caso do item I, é remunerada ou não, de acordo com os dispositivos estabelecidos


neste Estatuto ou em lei e regulamentos especiais: no caso do item II, é remunerada.

Art.131 – O militar que estiver aguardando transferência para a reserva permanecerá no exercício de suas funções
até a publicação do decreto de transferência. Caso, porém, seja detentor de cargo, poderá continuar nas funções
por mais 30 (trinta) dias, no máximo, sendo nulos os atos que praticar no exercício da função após esse prazo.

Art. 132 – A passagem para a reserva, compulsória ou voluntária não isenta o militar da
indenização de prejuízos causados à Fazenda Estadual ou a terceiros, nem das pensões decorrentes
de sentença judicial.
Art. 133 – A transferência para a inatividade interrompe toda e qualquer licença, cassando-a
automaticamente e será promovida sem nenhuma despesa para o oficial ou praça.

Art. 134 – Não será transferido para a reserva, nem reformado, antes de transitar em julgado
sentença absolutória ou declarada definitivamente a impunibilidade, o militar que estiver indiciado
em inquérito ou submetido a processo por crime contra o patrimônio particular ou público.

Parágrafo único – Ao alcançar qualquer das hipóteses deste Estatuto, previstas para transferência para a
reserva ou para ser reformado, o militar, impedido por força do disposto nesta lei, sujeitar-se-á às
seguintes condições:
I – ficará agregado;
II – não ocupará vaga no quadro respectivo;
III – não concorrerá a promoção;
IV – ficará afastado de função;
V – não terá acrescida vantagem de qualquer natureza por nenhum motivo.
DA TRANSFERÊNCIA PARA A RESERVA

Art. 135 – A reserva pode ser remunerada e não remunerada.

Parágrafo único – Será organizado o Quadro Geral da Reserva da Polícia Militar, abrangendo o QOR e o
QPR, estabelecendo seus deveres, direitos e emprego.

Art. 136 – Será transferido para a reserva remunerada:


I ‒ compulsoriamente, o militar que completar trinta e cinco anos de efetivo exercício na respectiva
IME;
II ‒ voluntariamente, o militar que tenha no mínimo trinta e cinco anos de serviço, sendo no mínimo
trinta anos de exercício de atividade de natureza militar;
III - Dispositivo revogado:
IV ‒ de ofício, no ato da diplomação, o militar que houver sido eleito para o cargo e tiver dez anos ou
mais de efetivo serviço;
V ‒ de ofício, o militar que atingir a idade limite de permanência no serviço ativo. (Inciso
acrescentado pelo art. 8º da Lei Complementar nº 168, de 19/7/2022, com
produção de efeitos a partir de 1º/1/2022.)
§ 1º – O oficial ou praça atingido pelas disposições deste artigo passará a pertencer respectivamente ao Quadro de
Oficiais da Reserva (QOR) ou o Quadro de Praças da Reserva (QPR).

§ 2º – O militar da reserva remunerada poderá ser designado para o serviço ativo, em caráter transitório e
mediante aceitação voluntária, a juízo do Governador do Estado, para atender a necessidade especial
relacionada com as atividades da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais – PMMG -, segundo dispuser
regulamentação específica.

§ 3º – O militar designado ou convocado nas hipóteses dos §§ 2º e 15, respectivamente, fará jus a gratificação
pro labore mensal correspondente a 1/3 (um terço) dos proventos da inatividade.
(Parágrafo com redação dada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 153, de 2/4/2020.)

§ 4º – Sem prejuízo para o pessoal da ativa quanto ao acesso na carreira, a designação das praças será feita no
limite das vagas correspondentes, observada a Lei nº 11.099, de 18 de maio de 1993, que fixa o efetivo da PMMG.

§ 5º – Os militares designados têm os mesmos direitos e obrigações dos militares da ativa e


estão sujeitos a todas as comunicações legais.
§ 6º – A Polícia Militar deverá manter atualizado o Plano de Emprego da Reserva.

§ 7º – Os oficiais e praças da reserva e reformados deverão fornecer à Diretoria de Pessoal da Polícia


Militar seus endereços e, sempre que mudarem de residência deverão, imediatamente, comunicar àquele
órgão seus novos endereços.

§ 8º – O oficial ou praça da reserva ou reformado, ao mudar para nova localidade, deverá, logo que ali chegar,
apresentar-se à maior autoridade da Polícia Militar, fornecendo-lhe seu novo endereço. A apresentação será
substituída pela comunicação, quando a autoridade local for hierarquicamente inferior.

§ 9º – O militar da reserva, que deixar de atender, no prazo estabelecido, á convocação, terá seus proventos
suspensos, sem prejuízo das cominações legais.

§ 10º – O oficial da Polícia Militar que tiver exercido o cargo de Comandante Geral quando exonerado ficará
desobrigado de exercer cargo, encargo ou função na Corporação, exceto em caso de mobilização geral.
§ 11 – O oficial ocupante do cargo de Comandante-Geral da Polícia Militar, Comandante-Geral do Corpo de
Bombeiros Militar, Chefe do Gabinete Militar do Governador, Chefe do Estado-Maior da Polícia Militar,
Chefe do Estado-Maior do Corpo de Bombeiros Militar, Chefe da Assessoria Militar do Tribunal de Justiça
ou Chefe do Gabinete Militar da Assembleia Legislativa que atingir o tempo de serviço para transferência
compulsória para a reserva remunerada poderá permanecer em serviço ativo mediante solicitação do chefe
do Poder em que o cargo é exercido e até o final do mandato, respeitado o limite de idade previsto nesta lei
complementar. (Parágrafo com redação dada pelo art. 8º da Lei Complementar nº 168, de 19/7/2022, com
produção de efeitos a partir de 1º/1/2022.)

§ 12 – Serão abertas vagas para promoção sempre que ocorrer a situação prevista no § 11.
§ 15 – Em caso de grave perturbação da ordem pública, de situação de emergência ou de estado de calamidade
pública, o militar da reserva remunerada poderá ser convocado compulsoriamente, por ato do Comandante-Geral,
para o serviço ativo em sua respectiva instituição militar, nos termos de regulamentação específica. (Parágrafo
acrescentado pelo art. 1º da Lei Complementar nº 153, de 2/4/2020.)

§ 16 ‒ A transferência voluntária para a reserva remunerada somente se dará quando


cumpridos os tempos mínimos previstos no inciso II do caput. (Parágrafo acrescentado pelo art. 8º da
Lei Complementar nº 168, de 19/7/2022, com produção de efeitos a partir de 1º/1/2022.)
Art. 137 – O limite de idade para a permanência do oficial no serviço ativo é de sessenta e cinco anos.
Parágrafo único – Quando se tratar de Oficial do QOS-PM/BM ou do QOCPL-PM/BM, a idade limite a que se
refere o caput será acrescida de cinco anos.

Art. 138 – Será transferido para a reserva não remunerada o oficial que solicitar demissão do serviço ativo e a
praça que solicitar baixa do serviço, ou que se candidatar e for eleito para a função ou cargo público, se tiver menos
de 5 (cinco) anos de serviço.
§ 1º – Não será concedida a demissão ou baixa do serviço, a não ser que o militar indenize todas as despesas de
curso que tenha feito às expensas do Estado, inclusive vencimentos, vantagens ou bolsas de estudo ou que permaneça na
Corporação, após o curso:
I – durante 2 (dois) anos, se o curso for de duração até 6 (seis) meses letivos;
II – durante 3 (três) anos se o curso for de duração de mais de 6 (seis) meses até 12 (doze) meses letivos;
III – durante 5 (cinco) anos, se o curso for de duração superior a 12 (doze) meses letivos.
§ 2º – suspender-se-á a faculdade outorgada neste artigo:
I – durante a vigência de estado de guerra, de emergência ou de mobilização;
II – se o oficial estiver sujeito a inquérito ou processo em qualquer jurisdição, ou ainda cumprindo pena de
qualquer natureza.
DA REFORMA

Art. 139 – A reforma do oficial se verificará:


I – Dos Quadros da Ativa:
a) por incapacidade física definitiva;
b) por incapacidade física declarada após 2 (dois) anos de afastamento do serviço ou de licença
continuada para tratamento de saúde, ainda que por moléstia curável, salvo quando a incapacidade
for decorrente do serviço, caso em que esse prazo será de 3 (três) anos;
c) por sentença judiciária, condenatória, à reforma passada em julgado;
d) na hipótese prevista no § 2º do artigo 16 deste Estatuto;

II – Do Quadro de Oficiais da Reserva:


a) nos casos das letras "c” e "d" do item anterior;
b) quando atingir a idade-limite prevista no artigo 141 deste Estatuto;
c) quando, por determinação do Comandante Geral, for submetido a inspeção de saúde
e julgado incapaz fisicamente;
Art. 140 – A reforma da praça se verificará:
I – por incapacidade física definitiva;
II – por incapacidade física declarada após 2 (dois) anos de afastamento do serviço ou de licença
continuada para tratamento de saúde, ainda que por moléstia curável, salvo quando a incapacidade for
decorrente do serviço em que esse prazo será de 3 (três) anos;
III – quando se enquadrar nos casos de reforma compulsória, por incapacidade moral ou profissional,
previstos no Regulamento Disciplinar da Corporação;
V – quando atingir a idade-limite de permanência na reserva.

Art. 141 – O limite de idade para permanência do oficial ou praça na reserva é de 65 (sessenta e cinco)
anos. Parágrafo único – Quando se tratar de oficial de polícia-saúde, engenharia ou técnico, a idade-limite de
que trata este artigo será acrescida de 5(cinco) anos.

Art. 142 – O limite de idade para a permanência da praça no serviço ativo é de sessenta e cinco
anos. (Artigo com redação dada pelo art. 10 da Lei Complementar nº 168, de 19/7/2022, com
produção de efeitos a partir de 1º/1/2022.)
Art. 143 – O Oficial ou praça que estiver fisicamente impossibilitado de continuar no serviço ativo será, a pedido ou “ex-offício”, submetido a
inspeção de saúde; se for julgado incapaz para o serviço e tiver direito à reforma deverá apresentar os documentos respectivos dentro de 60
(sessenta) dias: se o fizer, será reformado compulsoriamente.
Parágrafo único – Durante esse prazo, será o militar considerado afastado do serviço para efeito de reforma.

Art. 144 – O militar que, em inspeção de saúde, for declarado portador de moléstia ou lesão incompatíveis com o serviço policial-militar, mas
curáveis mediante intervenção cirúrgica, e não quiser submeter-se a esta, será julgado definitivamente incapaz e excluído ou reformado, conforme
o tempo de serviço.
Parágrafo único – O militar reformado de conformidade com este artigo não poderá valer-se, no futuro, dos serviços de saúde para efeito de
tratamento recusado, nem reverter à ativa, mesmo quando operado com êxito.

Art. 145 – A petição do oficial ou praça que se julgar com direito à reforma por incapacidade física deverá ser instruída com os seguintes
documentos:
I – liquidação do tempo de serviço, processado pela repartição competente da Polícia Militar;
II – cópia do parecer da Junta Militar de Saúde.

§ 1º – O militar estável e interditado judicialmente por mais de dois anos será reformado com proventos proporcionais, salvo na
situação prevista no inciso III do art. 96, comprovada mediante laudo da Junta Militar de Saúde.
§ 2º – Se a doença de que sofre o militar o impossibilitar de vir á Capital, para ser examinado pela Junta Militar de Saúde, o
exame só poderá ser feito onde o mesmo se achar por uma junta médica designada pelo Comandante Geral.
RESERVA NÃO
RESERVA REMUNERADA REFORMA
REMUNERADA
Completar 35 anos de efetivo de
serviço, sendo 30 de serviço de Baixa a pedido por incapacidade física definitiva;
natureza militar
por incapacidade física declarada após 2
Atingir a idade limite da Candidatar-se a cargo (dois) anos de afastamento do serviço ou de
permanência no serviço ativo (65 público eletivo com licença continuada para tratamento de saúde,
anos Oficiais e praças e 70 anos menos de 10 anos de ainda que por moléstia curável, salvo quando
Oficiais QOS ou Capelão) efetivo de serviço. a incapacidade for decorrente do serviço,
caso em que esse prazo será de 3 (três) anos;
quando declarado indigno do oficialato ou
Voluntariamente aos 35 anos de
Tomar posse em cargo com ele incompatível, em face de
serviço, (desde que contem com pelo
público civil incapacidade moral ou profissional, pelo
menos 30 de serviço de natureza
permanente. Tribunal de Justiça Militar, em tempo de paz,
militar)
ou por tribunal especial, em tempo de guerra;
Permanecer por mais
Eleito para cargo público de 02 anos, contínuos
por sentença judiciária, condenatória, à
proporcional ao tempo de serviço, no ou não em cargo ou
reforma passada em julgado;
ato de sua diplomação emprego público civil
temporário
DA EXCLUSÃO DA PRAÇA

Art. 146 – A praça será excluída do serviço ativo da Polícia Militar nos casos seguintes:
I – em face de transferência para a inatividade, nos termos deste Estatuto;
II – em virtude de incapacidade moral, mediante indicação do Conselho de Disciplina, nos termos
do Regulamento Disciplinar da Corporação;
III – quando julgada incapaz definitivamente pela Junta Militar de Saúde e o tempo de serviço
for igual ou inferior a 5 (cinco) anos;
IV – quando incorrer na pena de exclusão disciplinar, prevista no Regulamento Disciplinar da
Corporação.
V – com baixa do serviço, na forma da lei:
a) “ex-offício”;
b) a pedido.
Art. 147 – A exclusão “ex-offício” é aplicável somente no período de formação ou no de incorporação
por conveniência ou interesse da Polícia Militar, ou para atender a circunstâncias especiais.
Parágrafo único – Será também excluída do serviço ativo a praça com menos de 5 (cinco)
anos de serviço que se candidatar a cargo eletivo.
Art. 148 – A exclusão com baixa do serviço ativo, a pedido , será concedida, observando-se o prescrito no § 2º do artigo
138:
I – por conclusão do período de incorporação, engajamento ou reengajamento;
II – para tomar posse em cargo público, quando a praça tenha sido aprovada por concurso.
Parágrafo único – Não será concedia baixa do serviço prevista no item II do artigo, quando:
I – encontrar-se a Unidade do requerente ou a Corporação empenhada em prevenção, manutenção ou
restabelecimento da ordem;
II – a baixa do serviço for requerida com o fim de deixar a praça de cumprir nova missão ou movimentação acometida
a si ou à sua Unidade.

Art. 149 – Período de incorporação, para os efeitos deste Estatuto, é aquele que perdura por 2 (dois) anos, a contar da
assinatura do “termo de incorporação”, após a aprovação no Curso de Formação Policial-Militar.
§ 1º – O ingresso no quadro de praça, satisfeitos os requisitos do inciso III, do Art. 5º deste Estatuto, será feito na situação de
Soldado de 2ª Classe, o qual será matriculado no Curso de Formação Policial-Militar, com duração mínima de 6 (seis) meses.

§ 2º – Somente o soldado de 2ª classe, aprovado no Curso de Formação Policial-Militar, poderá assinar o


“Termo de incorporação” e que terá efeito de acesso a Soldado de 1ª Classe.
Art. 150 – Terminado o período de incorporação, a praça deverá solicitar engajamento, por dois anos, nas fileiras da Polícia
Militar, ou baixa do serviço.
§ 1º – Será excluída “ex-offício” a praça que não apresentar pedido de engajamento, após decorridos 30 (trinta) dias do
término do período de incorporação ou de engajamento.
§ 2º – A praça engajada será submetida a exames médicos, na Seção de Saúde da Unidade, de 2(dois) em 2 (dois) anos.
§ 3º – A praça, para engajar-se ou reengajar-se, fica sujeita:
I – à aprovação em exame de aptidão profissional;
II – ao atendimento à conveniência ou interesse da Corporação.

Art. 151 – Os alunos do Curso de Formação de Oficiais e do Curso de Formação de Sargentos estão sujeitos aos casos de
exclusão previstos nos itens I e IV e letra "b” do item V do artigo 146 deste Estatuto e aos que forem previstos no Regulamento
do Departamento de Instrução (RDI).
§ 1º – Ao aluno do Curso de Formação de Oficiais que ingressou na Polícia Militar nessa condição, não se aplica o disposto
nos artigos 147, 148, 149 e 150 deste Estatuto.

§ 2º – O Regulamento do Departamento de Instrução poderá prever o aproveitamento do aluno do CFO, na


categoria de praça de polícia, desde que o cancelamento da matrícula não se dê em face do disposto no item III do
artigo 146 deste Estatuto, ou por incapacidade moral ou inaptidão profissional, nos termos do RDI.
Art. 152 – Não poderá ser excluída, ainda que tenha concluído o tempo de serviço, a praça que:
I – não apresentar o armamento e demais objetos a seu cargo, em perfeita conservação;
II – tiver dívida para com a Fazenda Estadual ou a Polícia Militar;
III – estiver em diligência, campanha, ou outros serviços que a impossibilitem de ser excluída.

Art. 153 – A praça reclamada como desertora de outra Corporação será excluída e posta á disposição da autoridade
competente.

Art. 154 – Serão excluídos da Polícia Militar aqueles que nela ingressarem com infração do disposto no artigo 5º
deste Estatuto, e os viciosos, os que já houverem cumprido sentença por crimes aviltantes, os que tiverem sido
exonerados a bem do serviço público, os expulsos ou excluídos disciplinarmente de outras Corporações, por mau
comportamento e que, iludindo as autoridades da Corporação, conseguiram ingressar em suas fileiras, sem prejuízos
de ação disciplinar, administrativa ou penal contra os infratores.

Art. 155 – São proibidas as baixas sem declaração de motivo legal ou fora dos casos previstos
neste Estatuto.
DA REINTEGRAÇÃO E READMISSÃO

Art. 156 – Não será readmitida a praça excluída disciplinarmente da Polícia Militar.
§ 1º – Quando a exclusão do serviço ativo se der nas hipóteses previstas no item V do artigo 146 deste Estatuto,
por decisão do Comandante Geral, a readmissão é permitida, satisfeitas as seguintes exigências:
I – existência de interesse da Corporação;
II – as contidas na letra “a” e seus números 2, 4, 5 e 7 do item III do artigo 5º deste Estatuto;
III – não tenha ultrapassado de 5 (cinco) anos o tempo de permanência fora da Polícia Militar e a idade do
requerente, na data do protocolo do requerimento de readmissão, menos o tempo anterior na Corporação,
não exceda de 30 (trinta) anos.

§ 2º – A readmissão, na Polícia Militar, com rematrícula em curso do Departamento de Instrução, será regulada
pelo Regulamento da Escola.

§ 3º – Nos casos de atos nulos ou anuláveis, o Comandante Geral poderá fazer a reintegração do excluído, na
forma do direito.
§ 4º – A praça graduada, portadora de curso da Corporação, ao ser reincluída na Polícia Militar,
terá direito a todas as vantagens do curso, inclusive concorrer a promoção, desde que o período
de afastamento não tenha sido superior a 5 (cinco) anos.
Art. 157 – O Oficial que, a pedido, tiver sido excluído do serviço ativo da Polícia Militar, só
poderá nele ser readmitido por ato do Governador do Estado, caso haja interesse da Corporação
e satisfaça a todas as condições de ingresso previstas nos números 3, 4 e 5, letra "a", item III do
artigo 5º deste Estatuto e no item III do parágrafo 1º do artigo anterior.
Parágrafo único – A readmissão prevista no artigo se dará no posto em que tenha sido demitido
e quando o afastamento não tenha ultrapassado 5(cinco) anos.

Art. 158 – Em qualquer hipótese de readmissão, o oficial ou praça deverá ser submetido a
exame de aptidão profissional e só será readmitido se for aprovado.
DO TEMPO DE SERVIÇO

Art. 159 – A partir da data da inclusão na Polícia Militar, começam os servidores a contar o tempo de serviço.
§ 1º – Na apuração do tempo de serviço dos servidores, são usadas as seguintes expressões:
I – tempo de efetivo serviço;
II – anos de serviço.
III ‒ tempo de exercício de atividade de natureza militar. (Inciso acrescentado pelo art. 11 da Lei Complementar nº 168, de
19/7/2022, com produção de efeitos a partir de 1º/1/2022.)
§ 2º – Essas expressões são definidas do seguinte modo:
I – tempo de efetivo serviço: – espaço de tempo contado dia a dia , entre a data inicial da praça ou inclusão e a data de
exclusão, transferência para a reserva ou reforma, deduzindo-se, na apuração, os períodos não computáveis e desprezados os
acréscimos previstos na legislação vigente, exceto o tempo dobrado de serviço em campanha, que é considerado efetivo
serviço;
II – anos de serviço (computáveis para fins de inatividade cálculo de tempo para efeito de incorporação de gratificações): –
soma do tempo de efetivo serviço e dos acréscimos legais.
III ‒ tempo de exercício de atividade de natureza militar é o espaço de tempo contado dia a dia, entre a data
inicial da praça ou inclusão e a data de exclusão, transferência para a reserva ou reforma, acrescido dos
tempos previstos nos arts. 104 e 108, computados de forma simples, do tempo de serviço em campanha
computado em dobro e da averbação decorrente de exercício de cargo militar em outra instituição militar,
deduzindo-se, na apuração, os períodos não computáveis e desprezados os demais acréscimos previstos na
legislação vigente. (Inciso acrescentado pelo art. 11 da Lei Complementar nº 168, de 19/7/2022, com produção de
efeitos a partir de 1º/1/2022.)
§ 3º – O número de dias será convertido em anos, considerados sempre esses como de 365 (trezentos e
sessenta e cinco) dias.
§ 4º – Feita a conversão de que trata o parágrafo anterior, os dias restantes até 182 (cento e oitenta e dois) não
serão computados, arredondando-se para 1(um) ano, quando excederem esse número.

Art. 160 – Serão considerados de efetivo serviço os dias em que o militar estiver afastado por motivo de:
I – férias anuais, escolares e férias-prêmio;
II – licenças especiais ou previstas no artigo 109 deste Estatuto;
III – exercício de outro cargo público em comissões;
IV – desempenho de mandato legislativo, federal ou estadual;
V – tempo de serviço público federal, estadual e municipal, comprovado mediante certidão;
VI – licença do militar acidentado em serviço ou acometido de moléstia profissional.

Art. 161 – Na contagem de tempo para o efeito de inatividade, computar-se-á o de licença para
tratamento de saúde ou baixa hospitalar que não exceda de 90 (noventa) dias, no decurso de 12
(doze) meses.
Art. 162 – Na contagem do tempo de serviço para efeito de inatividade e quinquênios, computar-se-á,
integralmente, o tempo de serviço público prestado à União, aos Estados, aos Municípios, às entidades
autárquicas e paraestatais da União e dos Estados, bem como em outras repartições estaduais.

Art. 163 – Não se computará como tempo de serviço:


I – o de licença para tratamento de saúde que exceda de 90 (noventa) dias no decurso de 12 (doze) meses;
II – o de licença concedida por qualquer outro motivo;
III – o de deserção e o de ausência do quartel por mais de 48 (quarenta) e oito horas;
IV – prisão disciplinar, com prejuízo do serviço;
V – o de prisão preventiva em processo de que resulte condenação, e o de cumprimento de pena criminal,
transitada em julgado.

Art. 164 – Entende-se por tempo de serviço em campanha o período em que o militar estiver em
operações de guerra ou em serviço dela dependente ou decorrente, ou em que o militar tomar parte, nas
mesmas condições, em expedição tendente a restabelecer a ordem interna.
DA MOVIMENTAÇÃO DO PESSOAL
DOS PRINCÍPIOS GERAIS E DEFINIÇÕES

Art. 165 – A movimentação do pessoal tem por fim regular a passagem dos oficiais e praças pelas diferentes funções
policiais-militares, de modo a satisfazer as necessidades do serviço e distribuir eqüitativamente os ônus e vantagens
dele decorrentes:
I – proporcionando a todos o indispensável e perfeito conhecimento da tropa e do serviço policial-militar e completo
desenvolvimento do hábito de comandar e ser comandado e da capacidade de instruir e administrar;
II – assegurando a presença constante, nos Corpos de Tropa, Serviços e Estabelecimentos, de um quadro mínimo
indispensável à manutenção de sua continuidade administrativa, da atividade de diferentes órgãos e da eficiência
do serviço policial militar.

Art. 166 – Entende-se por movimentação:


I – classificação: movimentação para o Corpo de Tropa, Estabelecimento ou Serviço do oficial recém promovido;
II – Transferência: movimentação do oficial ou praça, de um para outro Corpo de Tropa, Estabelecimento ou
Serviço;
III – Nomeação: movimentação do oficial para comissão prevista nos quadros de efetivo ou nos
regulamentos;
IV – Designação: movimentação do oficial ou praça, dentro de um Corpo de Tropa,
Estabelecimento ou Serviço, de uma para outra Repartição e de uma para outra Seção.
DA MOVIMENTAÇÃO DOS OFICIAIS

Art. 167 – A movimentação dos oficiais tem por finalidade:


I – completar os efetivos dos Corpos de Tropa, Estabelecimentos e Serviços;
II – regularizar a situação do oficial, tendo em vista as condições impostas pelas leis e regulamentos;
III – atender aos interesses da disciplina;
IV – atender aos interesses individuais ou da saúde do oficial ou de pessoa de sua família.
V – acompanhar, a requerimento, cônjuge ou companheiro, servidor público de provimento efetivo civil ou
militar do Poder Executivo do Estado, que foi deslocado no interesse da administração.

§ 1º – A movimentação por motivo de saúde do militar, do seu cônjuge, companheiro ou dependente que
viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional depende de comprovação em procedimento administrativo .

§ 2º – A movimentação de que trata o § 1º fica condicionada à existência de vaga na localidade de destino.

§ 3º – Não havendo vaga na localidade de destino a que se refere o § 2º, o militar será lotado na
localidade mais próxima onde houver vaga. (Parágrafos acrescentados pelo art. 12 da Lei
Complementar nº 168, de 19/7/2022, com produção de efeitos a partir de 1º/1/2022.)
Art. 168 – Para atender às prescrições do artigo anterior, os oficiais serão movimentados por:
I – necessidade do serviço;
II – conveniência da disciplina;
III – interesse próprio.

§ 1º – A movimentação “por necessidade do serviço” será feita quando se tratar dos casos previstos nos itens I e II
do artigo anterior.

§ 2º – A movimentação por “conveniência da disciplina” será feita por solicitação documentada do Comandante ou
Chefe do Serviço ao Comandante-Geral e, em princípio, quando o Oficial for punido com prisão, respeitados:

I – a motivação do ato, em qualquer caso;


II – os limites das áreas das regiões da polícia militar ou comandos operacionais de bombeiros
contíguas à região ou ao comando do município sede de lotação do militar, salvo se comprovada a
prática de transgressão em processo administrativo, caso em que tais limites poderão não ser
observados. (Parágrafo com redação dada pelo art. 13 da Lei Complementar nº 168, de 19/7/2022,
com produção de efeitos a partir de 1º/1/2022.).
§ 3º – A movimentação “por interesse próprio” só será efetuada quando motivada por solicitação do interessado, em
requerimento dirigido à autoridade competente para fazê-la; no caso de o motivo alegado ser o de sua saúde ou de
pessoa de sua família, deverá instruir o requerimento com parecer médico.

Art. 169 – O oficial não permanecerá por mais de 3 (três) anos consecutivos afastado dos Corpos de Tropa ou
Serviço da Polícia Militar.

Art. 170 – Atingido o prazo fixado no artigo anterior, deve o oficial ser movimentado para servir no Corpo de
Tropa, ou Serviço, durante o prazo mínimo de 1 (um) ano.
Art. 171 – Nenhum oficial dos quadros técnicos ou dos serviços de saúde ou engenharia poderá servir em função
estranha á sua especialidade.
Art. 172 – Não poderão servir adidos aos Corpos de Tropa, Estabelecimentos e Serviços, para efeito de
arregimentação, os oficiais agregados ou em comissão fora da Corporação.
Art. 173 – Ao Oficial que, por qualquer circunstâncias, não tenha ainda satisfeito as exigências de
arregimentação, cabe solicitar a movimentação, na forma prevista no item II do artigo 167 deste
Estatuto.
Parágrafo único – Nenhuma reclamação poderá ser feita pelo oficial que, não tendo cumprido a
obrigação imposta por este artigo, venha a sofrer restrições em seu acesso hierárquico.
DA MOVIMENTAÇÃO DE PRAÇAS

Art. 174 – A movimentação de praças tem por finalidade:


I – completar ou nivelar os efetivos dos Corpos de Tropa, Estabelecimentos, Serviços e Destacamentos;
II – promover o desenvolvimento da instrução, através da matrícula em escolas e cursos de formação ou de
aperfeiçoamento;
III – atender aos interesses do serviço;
IV – beneficiar a saúde da praça ou de pessoa de sua família.
V – acompanhar, a requerimento, cônjuge ou companheiro, servidor público de provimento efetivo civil ou
militar do Poder Executivo do Estado, que foi deslocado no interesse da administração.

§ 1º – A movimentação por motivo de saúde do militar, do seu cônjuge, companheiro ou dependente que
viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional depende de comprovação em procedimento
administrativo.
§ 2º – A movimentação de que trata o § 1º fica condicionada à existência de vaga na localidade de destino.
§ 3º – Não havendo vaga na localidade de destino a que se refere o § 2º, o militar será lotado na
localidade mais próxima onde houver vaga. (Parágrafos acrescentados pelo art. 14 da Lei
Complementar nº 168, de 19/7/2022, com produção de efeitos a partir de 1º/1/2022.)
Art. 175 – Para atender às prescrições contidas no artigo anterior, as praças serão movimentadas por:
I – necessidade do serviço;
II – conveniência da disciplina;
III – interesse próprio.
§ 1º – A movimentação "por necessidade do serviço" será feita quando se tratar dos casos previstos nos itens I e II
do artigo anterior.
§ 2º – A movimentação por “conveniência da disciplina” será feita por solicitação documentada do Comandante
ou Chefe do Serviço ao Comandante-Geral e, em princípio, quando o Oficial for punido com prisão, respeitados:
I – a motivação do ato, em qualquer caso;
II – os limites das áreas das regiões da polícia militar ou comandos operacionais de bombeiros contíguas à região
ou ao comando do município sede de lotação do militar, salvo se comprovada a prática de transgressão em processo
administrativo, caso em que tais limites poderão não ser observados. (Parágrafo com redação dada pelo art. 15 da
Lei Complementar nº 168, de 19/7/2022, com produção de efeitos a partir de 1º/1/2022.).
§ 3º – A movimentação "por interesse próprio" só será efetuada mediante requerimento motivado do
interessado, devidamente informado e instruído pelo Comandante ou Chefe com todos os dados que
motivaram o pedido e quando não ocorrer prejuízo para o serviço e a disciplina. No caso de o motivo
alegado ser o de sua saúde ou de pessoa de sua família, deverá o requerente instruir o pedido com
parecer médico.
Art. 176 – Nenhuma praça especialista ou artífice poderá ser designada para função estranha à sua
especialidade.

Art. 177 – Compete ao Comandante do Corpo de Tropa ou Chefe de Serviço ou de Estabelecimento


designar a função correspondente às graduações e especialidades da praça movimentada, de acordo com os
regulamentos e quadros de efetivo.

Art. 178 – A praça promovida terá sua movimentação feita no mesmo boletim que publicar sua promoção.

Parágrafo único – Se a praça for promovida e transferida para outra Unidade, ficará adida à Unidade de
origem, no exercício de função compatível com a nova graduação, até a data do desligamento.

Art. 179 – A praça movimentada para outra Unidade será excluída do estado efetivo da Unidade
de origem, no mesmo boletim que publicar sua movimentação, passando à situação de adida, até o
seu desligamento para o novo destino.
DA COMPETÊNCIA PARA MOVIMENTAÇÃO

Art. 180 – A movimentação na Polícia Militar será feita:


I – pelo Governador do Estado:
a)classificação e transferência de oficiais;
b)designação de Coronéis para os cargos do Quartel General;

II – pelo Comandante Geral:


a) designação de oficiais;
b) transferência de praças;

III – pelos Comandantes de Corpos e Chefes de Serviços Autônomos:


– designação de praças nas respectivas Unidades.
DAS PROMOÇÕES
DAS PROMOÇÕES DE OFICIAIS

Art. 181 – O acesso aos diferentes postos da Polícia Militar, nos quadros de oficiais de Polícia e no que
for aplicável, aos oficiais de Polícia-Saúde, Engenharia e Técnicos, obedecerá aos princípios
estabelecidos neste Capítulo.

Art. 182 – Excetuando-se a declaração de aspirante a oficial o acesso na hierarquia militar será gradual
e sucessivo.

Art. 183. Os Oficiais da ativa serão organizados em turmas, fixando-se o ano-base para fins de cômputo
do tempo e percentuais para promoção por merecimento e por antigüidade.
Parágrafo único. O ano-base dos:
I – Oficiais do Quadro previsto no inciso I do § 1º do art. 13 será o ano de declaração de Aspirante-a-
Oficial;
II – Oficiais do Quadro previsto no inciso II do § 1º do art. 13 será o segundo ano após o da
nomeação para o posto de 2º-Tenente;
III – Oficiais dos demais Quadros será o ano da promoção a 2º-Tenente.
Art. 184. As promoções serão feitas anualmente no dia 25 de dezembro.
§ 1º – A promoção, pelo critério de merecimento, dos Oficiais do QO-PM/BM e QOS-PM/BM
será realizada nos seguintes períodos e frações:
I – ao posto de Tenente-Coronel, no:
a) décimo nono ano após o ano-base, 1/3 (um terço) dos Majores existentes na turma;
b) vigésimo ano após o ano-base, 1/4 (um quarto) dos Majores existentes na turma;
c) vigésimo primeiro ano após o ano-base, 1/4 (um quarto) dos Majores existentes na turma;
d) vigésimo segundo ano após o ano-base, 1/4 (um quarto) dos Majores existentes na turma;
e) vigésimo terceiro ano após o ano-base, 1/4 (um quarto) dos Majores existentes na turma;
II – ao posto de Major, no:
a) décimo quinto ano após o ano-base, 1/3 (um terço) dos Capitães existentes na turma;
b) décimo sexto ano após o ano-base, 1/2 (um meio) dos Capitães existentes na
turma;
c) décimo sétimo ano após o ano-base, 1/2 (um meio) dos Capitães existentes na
turma;
III – ao posto de Capitão, no:
a) nono ano após o ano-base, 1/3 (um terço) dos 1ºs-Tenentes existentes na turma;
b) décimo ano após o ano-base, 1/2 (um meio) dos 1ºs-Tenentes existentes na turma;

IV – ao posto de 1º-Tenente, no:


a) terceiro ano após o ano-base, 1/2 (um meio) dos 2ºs-Tenentes existentes na turma;

V – ao posto de 2º-Tenente, de acordo com a ordem de classificação intelectual, observada a


nota final de classificação no:
a) Curso de Formação para o QO-PM/BM;
b) curso, estágio ou equivalente para o QOS-PM/BM. (Parágrafo com redação dada pelo art.
3º da Lei Complementar nº 125, de 14/12/2012.)
§ 2º A promoção, pelo critério de merecimento, dos Oficiais do QOC-PM/BM e QOE-PM/BM será realizada
nos seguintes períodos e frações:
I – ao posto de Capitão, no:
a) nono ano após o ano-base, 1/3 (um terço) dos 1ºs-Tenentes existentes na turma;
b) décimo ano após o ano-base, 1/2 (um meio) dos 1ºs-Tenentes existentes na turma;
II – ao posto de 1º-Tenente, no:
a) terceiro ano após o ano-base, 1/3 (um terço) dos 2ºs-Tenentes existentes na turma;
b) quarto ano após o ano-base, 1/2 (um meio) dos 2ºs-Tenentes existentes na turma. (Parágrafo com
redação dada pelo art. 3º da Lei Complementar nº 125, de 14/12/2012.)
§ 3º – Os Oficiais serão promovidos por antiguidade, no QO-PM/BM e QOS-PM/BM, nos seguintes períodos:
I – ao posto de Tenente-Coronel, no vigésimo quarto ano após o ano-base, os Majores remanescentes
II – ao posto de Major, no décimo oitavo ano após o ano-base, os Capitães remanescentes da turma;
III – ao posto de Capitão, no décimo primeiro ano após o ano-base, os 1ºs-Tenentes remanescentes
da turma;
IV – ao posto de 1º-Tenente, no quarto ano após o ano-base, os 2ºs-Tenentes remanescentes da
turma.
§ 4º – Os Oficiais serão promovidos por antiguidade, no QOC-PM/BM e no QOE-PM/BM, nos seguintes
períodos:
I – ao posto de Capitão, no décimo primeiro ano após o ano-base, os 1ºs-Tenentes remanescentes da turma;
II – ao posto de 1º-Tenente, no quinto ano após o ano-base, os 2ºs-Tenentes remanescentes da turma.
(Parágrafo com redação dada pelo art. 3º da Lei Complementar nº 125, de 14/12/2012.)

§ 5º – Na apuração do número de promoções previsto neste artigo, será feito o arredondamento para o número
inteiro posterior, sempre que houver fracionamento.

§ 6º – As promoções por necessidade do serviço, por ato de bravura e post-mortem poderão ser feitas fora da data
prevista no caput, aplicando-se aos Oficiais o previsto no art. 217 desta Lei.

§ 7º – Havendo necessidade de adequar o efetivo existente ao previsto em lei, o Alto-Comando, órgão colegiado
composto por Oficiais do último posto da ativa, poderá alterar os períodos e as frações previstos neste artigo ]
§ 8º – Para a definição da quantidade de militares existentes nas turmas, serão computados os Oficiais
que preencherem o requisito previsto no inciso III do caput do art. 186.
§ 9º – A promoção, pelo critério de merecimento, dos Oficiais do QOCPL-PM/BM será realizada nos seguintes
períodos e frações:
I – ao posto de Capitão, no:
a) décimo quinto ano após o ano-base, 1/3 (um terço) dos 1ºs-Tenentes existentes na turma;
b) décimo sexto ano após o ano-base, 1/2 (um meio) dos 1ºs-Tenentes existentes na turma;
II – ao posto de 1º-Tenente, no:
a) quinto ano após o ano-base, 1/3 (um terço) dos 2ºs-Tenentes existentes na turma;
b) sexto ano após o ano-base, 1/2 (um meio) dos 2ºs-Tenentes existentes na turma. (Parágrafo acrescentado
pelo art. 3º da Lei Complementar nº 125, de 14/12/2012.)
§ 10 – Os Oficiais serão promovidos por antiguidade, no QOCPL-PM/BM, nos seguintes períodos:
I – ao posto de Capitão, no décimo sétimo ano após o ano-base, os 1ºs-Tenentes remanescentes da turma;
II – ao posto de 1º-Tenente, no sétimo ano após o ano-base, os 2ºs-Tenentes remanescentes da turma.
§ 11 – Para fins de promoção dos Oficiais do QOCPL-PM/BM, considera-se ano-base o da promoção ao
posto de 2º-Tenente, observado o disposto nos arts. 186, 187 e 203.
Art. 185 – As promoções de oficiais são de competência exclusiva do Governador do Estado.
Art. 186 – Constituem requisitos para concorrer à promoção:
I – idoneidade moral;
II – aptidão física;
III – interstício no posto;
IV – comportamento disciplinar satisfatório;
V – aprovação no exame de aptidão profissional;
VI – resultado igual ou superior a 60% (sessenta por cento) na AADP; (Inciso com redação dada pelo art. 9º da Lei
Complementar nº 109, de 22/112/2009.)
VII – possuir os seguintes cursos, realizados em instituição militar estadual ou em outra corporação militar, mediante
convênio ou autorização:
a) Curso de Formação de Oficiais – CFO -, para promoção ao posto de 2º-Tenente do QO-PM/BM;
b) Curso de Especialização em Segurança Pública – Cesp – ou Mestrado, ou equivalente no Corpo de Bombeiros Militar,
para promoção ao posto de Major do QO-PM/BM;
c) Curso de Especialização em Gestão Estratégica de Segurança Pública – Cegesp – ou Mestrado ou
Doutorado, ou equivalente no Corpo de Bombeiros Militar, para promoção ao posto de Coronel do QO-
PM/BM.
§ 1º – Aos Oficiais do QOC e do QOE será exigido o Curso de Habilitação de Oficiais para promoção a 2º-
Tenente.
§ 2º – O Oficial punido em decorrência de sua submissão a processo administrativo disciplinar de natureza
demissionária pela prática de ato que afete a honra pessoal ou o decoro da classe será considerado possuidor do
requisito de idoneidade moral dois anos após o término do cumprimento da sanção disciplinar.
§ 3º – Os casos de inaptidão física serão atestados por Junta Militar de Saúde.
§ 4º – Interstício é o período mínimo, contado dia-a-dia, em que o Oficial deverá permanecer no posto para
que possa ser cogitado para a promoção pelos critérios de merecimento ou de antigüidade, assim
compreendido:
I – 2º-Tenente: dois anos;
II – 1º-Tenente: quatro anos;
III – Capitão: quatro anos;
IV – Major: um ano; (Inciso com redação dada pelo art. 4º da Lei Complementar nº 125, de 14/12/2012.)
V – Tenente-Coronel: um ano.
§ 5º – O interstício do Aspirante-a-Oficial será de seis meses, findo o qual será promovido ao
posto de 2º-Tenente, independentemente da data prevista no caput do art. 184 desta Lei.
§ 6º – Não preencherá o requisito comportamento disciplinar satisfatório o Oficial
classificado no conceito “C” ou “B”, com pontuação igual ou inferior a vinte e cinco pontos
negativos.
§ 7º – O exame de aptidão profissional será aplicado a todos os 1ºs-Tenentes,
independentemente do Quadro, versará sobre matéria de interesse das instituições militares
estaduais e será definido por ato do respectivo Comandante-Geral.
§ 8º – O resultado do exame de aptidão profissional não alterará a ordem de classificação por
antigüidade.
§ 9º – O Comandante-Geral definirá os requisitos para acesso aos cursos internos da respectiva
instituição militar estadual.
§ 10 – O Mestrado e o Doutorado previstos nas alíneas “b” e “c” do inciso VII do
caput serão computados como requisito de promoção quando oferecidos ou
autorizados pela respectiva instituição militar estadual.
Art. 187 – Não é computado, para fins de promoção, o tempo de:
I – licença para tratar de interesse particular, sem vencimento;
II – ausência, extravio e deserção;
III – privação ou suspensão de exercício de cargo ou função, nos casos previstos em lei;
IV – cumprimento de sentença penal ou de prisão judicial;
V – interdição judicial;
VI – exercício de cargo público civil temporário, salvo para promoção por antigüidade.

§ 1º – O Oficial que se encontrar em qualquer das situações previstas neste artigo, por períodos
contínuos ou não, a cada ano completado, contado o tempo de arredondamento, será remanejado
para turma posterior e terá seu ano-base alterado.

§ 2º – Para fins de arredondamento, considerar-se-á o período superior a cento e


oitenta e dois dias igual a um ano.
Art. 190 – A promoção por ato de bravura dispensa outras exigências legais, sendo facultada a
partir da data do evento.
§ 1º – Em caso de falecimento, será o oficial promovido "post-mortem".
§ 2º – Ao oficial promovido por ato de bravura será atribuída nota mínima de aprovação em curso
exigido para promoção ao posto
Art. 191 – Aos militares dispensados definitivamente, pela Junta Central de Saúde, de atividade
incluída no conjunto de serviços de natureza policial ou bombeiro-militar e que mantenham
capacidade laborativa residual serão asseguradas condições especiais para treinamentos ou cursos,
para fins de promoção dentro do respectivo quadro.
Parágrafo único – O disposto neste artigo não se aplica:
I – aos discentes de cursos de formação para provimento inicial no respectivo quadro;
II – aos discentes do curso de habilitação para provimento inicial no respectivo quadro,
salvo quando a dispensa definitiva for decorrente de acidente de serviço ou
moléstia profissional. (Parágrafo com redação dada pelo art. 16 da Lei
Complementar nº 168, de 19/7/2022, com produção de efeitos a partir de 1º/1/2022.)
Art. 191-A – Ao militar licenciado ou dispensado em caráter temporário, em decorrência de acidente de serviço
ou moléstia profissional, cuja falta de capacidade laborativa não seja definitiva e que não tenha participado de curso
ou treinamento exigido nos termos deste Estatuto, em decorrência do mesmo acidente ou moléstia, será assegurada
a convocação para o treinamento ou curso subsequente, de mesma natureza, tão logo cesse sua licença ou dispensa
e, se aprovado, ser-lhe-á garantida, para fins de promoção dentro do respectivo quadro, a contagem de tempo
retroativa à data de conclusão do curso ou treinamento de que não tenha participado, observado o disposto no
parágrafo único do art. 191. (Artigo acrescentado pelo art. 10 da Lei Complementar nº 109, de 22/12/2009.)
Art. 192 – A promoção de aspirante a segundo tenente só se dará se o candidato, além de satisfazer as condições
gerais, tiver comprovada vocação para o oficialato, reconhecida pela maioria dos oficiais da Unidade em que servir.
Parágrafo único ‒ O Aspirante-a-Oficial que for declarado não vocacionado para o oficialato, nos termos de
regulamentação específica, não será submetido novamente ao estágio previsto no § 2º do art. 13, devendo ser
exonerado ou retornar à graduação que ocupava antes do início do Curso de Formação de Oficiais, no caso
de militar estável que já pertencia à IME, após submissão a processo administrativo exoneratório ou
equivalente. (Parágrafo acrescentado pelo art. 17 da Lei Complementar nº 168, de 19/7/2022, com produção de
efeitos a partir de 1º/1/2022.)

Art. 194 – Os candidatos incluídos nos quadros de acesso só poderão ser promovidos se forem
julgados aptos em exame de saúde, conforme dispuser o R.P.O
Art. 195 – Os quadros de acesso são relações de oficiais e aspirantes a oficial que preencham as
condições de promoção pelos critérios de antigüidade e merecimento.
§ 1º – Serão organizados, anualmente, por postos separados, os quadros de acesso relativos às
promoções até Coronel, inclusive.
§ 2º – No quadro de acesso por antigüidade, os oficiais serão agrupados segundo seus postos e nos
quadros a que pertençam, por ordem de antigüidade.
§ 3º – No quadro de acesso por merecimento, os oficiais, até o posto de Major, serão agrupados
segundo os respectivos postos e quadros e relacionados conforme a ordem decrescente de pontos
apurados através das fichas de promoção, os quais deverão constar expressamente de publicação em
boletim da Polícia Militar.
§ 4º – Os Tenentes-Coronéis, incluídos pela Comissão de Promoção de Oficiais, figurarão no
quadro de acesso em ordem alfabética.
Art. 197 – As promoções por antigüidade e merecimento só poderão recair em oficiais
incluídos nos quadros de acesso, excetuando-se a situação prevista no parágrafo 1º do artigo 378
da Lei nº 3.344, de 14 de janeiro de 1965 (Lei de Organização Judiciária).

§ 1º – A promoção ao posto de Coronel será de livre escolha do Governador do Estado, pelo


critério exclusivo de merecimento, dentre os candidatos incluídos no Quadro de Acesso.

Art. 198 – O Oficial incluído no quadro de acesso não poderá dele ser retirado, senão em
caso de morte, incapacidade física ou moral, condenação a 1 (um) ano, ou mais, à pena
privativa da liberdade, ocasionada ou verificada anteriormente à sua inclusão no Quadro
de Acesso, ou se houver atingido a idade-limite de permanência no serviço ativo.

Art. 199 – À Comissão de Promoções de Oficiais compete organizar os Quadros de


Acesso e emitir parecer sobre assuntos concernentes às promoções em geral.
Art. 200 ‒ A Comissão de Promoção de Oficiais – CPO – será constituída por Coronéis do QO-PM/BM da ativa,
tendo como membros natos o Comandante-Geral e o Chefe do Estado-Maior. (Caput com redação dada pelo
art. 18 da Lei Complementar nº 168, de 19/7/2022, com produção de efeitos a partir de 1º/1/2022.)
§ 1º – A presidência da Comissão de Promoções de Oficiais será exercida pelo Comandante Geral.
§ 2º – Quando se tratar de julgamento de candidato do Quadro § 2º O número de membros efetivos e suplentes da
CPO será definido em decreto.
§ 3º – à exceção dos membros natos, não poderão funcionar na Comissão de Promoções os membros que tenham,
como candidatos ao Quadro de Acesso, parentes até o 4º (quarto) grau, inclusive, e os afins, na mesma situação.
§ 4º – Nas deliberações da Comissão de Promoções de Oficiais (CPO), cada membro nato que a integra terá
direito a voto duplo, tendo ainda o seu Presidente voto de qualidade.

§ 5º ‒ O Chefe do Gabinete Militar do Governador integrará, na condição de membro nato, a CPO


da Polícia Militar e, considerando a sua atribuição de assessoramento direto do Governador em
matéria atinente às IMEs, poderá integrar a CPO do Corpo de Bombeiros Militar. (Parágrafo
acrescentado pelo art. 18 da Lei Complementar nº 168, de 19/7/2022, com produção de efeitos a
partir de 1º/1/2022.)
Art. 201 – Fará parte da Comissão de Promoções, como Secretário, o Chefe do Gabinete do
Comandante Geral, ou outro oficial superior do Quartel General, na impossibilidade ou impedimento da
atuação daquele.

Art. 202 – Ao Oficial é garantido, dentro dos princípios disciplinares, o direito de recorrer das decisões
emitidas pela Comissão de Promoções.

§ 1º – Das decisões finais da Comissão de Promoções de Oficiais cabe recurso ao Governador do


Estado.

§ 2º – Para defesa de direito, serão fornecidos, por certidão, pareceres, fichas, conceitos, dados lançados
em quaisquer documentos emitidos pela CPO ou qualquer outra autoridade referida neste Capítulo ou no
RPO.
Art. 203 – Não concorrerá à promoção nem será promovido, embora incluído no quadro de acesso, o
Oficial que:
I – estiver cumprindo sentença penal;
II – estiver em deserção, extravio ou ausência;
III – for submetido a processo administrativo de caráter demissionário ou exoneratório;
IV – estiver em licença para tratar de interesse particular, sem vencimento;
V – estiver no exercício de cargo público civil temporário, salvo para promoção por antigüidade;
VI – for privado ou suspenso do exercício de cargo ou função, nos casos previstos em lei;
VII – estiver em caso de interdição judicial;
IX – estiver preso à disposição da justiça ou sendo processado por crime doloso previsto:
a) em lei que comine pena máxima de reclusão superior a dois anos, desconsideradas as situações de
aumento ou diminuição de pena;
b) nos Títulos I e II, nos Capítulos II e III do Título III e no Capítulo I do Título VII do Livro
I da Parte Especial do Código Penal Militar;
c) no Livro II da Parte Especial do Código Penal Militar;
§ 1º – O Oficial incluído no quadro de acesso que for alcançado pelas restrições dos incisos III e IX e,
posteriormente, for declarado sem culpa ou absolvido por sentença penal transitada em julgado será
promovido, a seu requerimento, com direito a retroação.

§ 2º – O Oficial enquadrado nas restrições previstas nos incisos III e IX concorrerá à promoção, podendo
ser incluído no quadro de acesso, sendo promovido se for declarado sem culpa ou absolvido por sentença
transitada em julgado, que produzirá efeitos retroativos.

§ 3º – Não ocorrerá a retroação prevista no § 1º, salvo na promoção pelo critério de antigüidade, quando a
declaração de ausência de culpa ou a absolvição ocorrer por inexistência de prova suficiente para a aplicação
de sanção ou para condenação ou por prescrição.

§ 4º – As restrições previstas no inciso IX não se aplicam a militar quando decorrentes de ação legítima,
verificada em inquérito ou auto de prisão em flagrante ou em procedimento administrativo.
Art. 204 – O Oficial da ativa, ao completar trinta e cinco anos de serviço, dos quais no mínimo trinta anos de
exercício de atividade de natureza militar, quando de sua transferência para a reserva, será promovido ao
posto imediato, desde que:
I ‒ conte pelo menos um ano de efetivo exercício no posto;
II ‒ satisfaça os requisitos estabelecidos nos incisos I, IV e VI do caput do art. 186;
III ‒ não se enquadre nas situações previstas no art. 203. (Caput com redação dada pelo art. 19 da Lei
Complementar nº 168, de 19/7/2022, com produção de efeitos a partir de 1º/1/2022.)

§ 1º – Sendo do último posto, e satisfeitos os requisitos previstos no caput, o Oficial de que trata o caput
terá a sua remuneração de inatividade acrescida de 10% (dez por cento). (Parágrafo com redação dada pelo
art. 19 da Lei Complementar nº 168, de 19/7/2022, com produção de efeitos a partir de 1º/1/2022.)
§ 2º – O Oficial que tenha cumprido as exigências para transferência voluntária para a reserva
estabelecidas no caput e que opte por permanecer em atividade fará jus a abono de permanência equivalente
ao valor de 1/3 (um terço) de seus vencimentos.
Art. 205 – O poder Executivo baixará decreto regulamentando o disposto neste Capítulo.
INTERSTÍCI
POSTO FORMA TEMPO NA TURMA
O
Oficiais do QO-PM/BM e QOS-PM/BM
19 ANOS DO ANO BASE– 1/3 DOS MAJORES DA TURMA
20 ANOS DO ANO BASE– 1/4 DOS MAJORES DA TURMA
MERECIMENTO 21 ANOS DO ANO BASE– 1/4 DOS MAJORES DA TURMA
TENENTE
22 ANOS DO ANO BASE– 1/4 DOS MAJORES DA TURMA 01 ANO
CORONEL
23 ANOS DO ANO BASE– 1/4 DOS MAJORES DA TURMA
24 ANOS DO ANO BASE– TODOS OS MAJORES
ANTIGUIDADE
REMANESCENTES DA TURMA
MERECIMENTO 15 ANOS DO ANO BASE– 1/3 DOS CAPITÃES DA TURMA
16 ANOS DO ANO BASE– 1/2 DOS CAPITÃES DA TURMA
MAJOR 17 ANOS DO ANO BASE– 1/2 DOS CAPITÃES DA TURMA 01 ANO
18 ANOS DO ANO BASE– TODOS OS CAPITÃES
ANTIGUIDADE
REMANESCENTES DA TURMA
09 ANOS DO ANO BASE– 1/3 DOS 1º TENENTES DA
TURMA
MERECIMENTO
CAPITÃO 10 ANOS DO ANO BASE– 1/2 DOS 1º TENENTES DA TURMA 04 ANOS
11 ANOS DO ANO BASE– TODOS OS 1º TENENTES
ANTIGUIDADE
REMANESCENTES DA TURMA
03 ANOS DO ANO BASE– 1/2 DOS 2º TENENTES DA
1º TENENTE MERECIMENTO
TURMA
04 ANOS
04 ANOS DO ANO BASE– TODOS OS 2º TENENTES
ANTIGUIDADE
REMANESCENTES DA TURMA
a) Curso de Formação para o QO-PM/BM;
2º TENENTE 02 ANOS
b) curso, estágio ou equivalente para o QOS-PM/BM.
Oficiais do QOC-PM/BM e QOE-PM/BM
09 ANOS DO ANO BASE– 1/3 DOS 1º TENENTES DA
TURMA
MERECIMENTO
10 ANOS DO ANO BASE– 1/2 DOS 1º TENENTES DA
CAPITÃO 04 ANOS
TURMA
11 ANOS DO ANO BASE– TODOS OS 1º TENENTES
ANTIGUIDADE
REMANESCENTES DA TURMA
03 ANOS DO ANO BASE– 1/3 DOS 2º TENENTES DA
1º TENENTE
TURMA
MERECIMENTO 04 ANOS
04 ANOS DO ANO BASE– 1/2 DOS 2º TENENTES DA
TURMA
05 ANOS DO ANO BASE– TODOS OS 2º TENENTES
ANTIGUIDADE
REMANESCENTES DA TURMA
2º TENENTE a) Curso de Habilitação de Oficiais o QOC ou QOE-PM/BM; 02 ANOS
Das Disposições Finais

Art. 219 – Às praças aplica-se o disposto no artigo 187 deste Estatuto.


Art. 220 – Ao completar trinta e cinco anos de serviço, dos quais no mínimo trinta anos de
exercício de atividade de natureza militar, quando de sua transferência para a reserva, a praça da
ativa será promovida à graduação imediata, e o Subtenente, ao posto de 2º Tenente, desde que:
I ‒ conte pelo menos um ano de efetivo exercício na graduação;
II ‒ satisfaça os requisitos estabelecidos nos incisos I, IV e VI do caput do art. 186;
III ‒ não se enquadre nas situações previstas no art. 203. (Caput com redação dada pelo art. 22 da
Lei Complementar nº 168, de 19/7/2022, com produção de efeitos a partir de 1º/1/2022.)
Parágrafo único – A praça que tenha cumprido as exigências para transferência voluntária para a reserva
estabelecidas no caput e que opte por permanecer em atividade fará jus a abono de permanência
equivalente ao valor de 1/3 (um terço) de seus vencimentos.

Art. 221 – Será exigida a aprovação no Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos (CAS), para
a promoção à graduação de 1º Sargento, após o prazo de 1 (um) ano, contado a partir da
vigência desta Lei.
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 222 – Os militares da ativa podem contrair matrimônio, satisfeitos os requisitos da


legislação civil, obedecendo o seguinte:
I – o Oficial fará, previamente, comunicação ao seu Comandante;
II – a praça requererá permissão à autoridade referida no item anterior.
Art. 223 – É assegurado ao servidor da Polícia Militar o direito de requerer, representar ou
recorrer, na forma da legislação vigente.
§ 1º – O direito a que se refere o artigo decai, na esfera administrativa, no prazo de 60
(sessenta) dias, contado da publicação do ato ou do conhecimento do fato.
§ 2º – O recurso só terá efeito devolutivo.
§ 3º – É vedado o reexame de recurso que já tenha sido solucionado pela administração.
§ 4º – Das decisões do Comandante-Geral caberá recurso ao Governador do Estado,
cuja decisão poderá ser precedida de parecer da Advocacia-Geral do Estado.
Art. 224 – O servidor que for nomeado ou designado para cargo, na Polícia Militar, que
envolva responsabilidade específica pela fiscalização e arrecadação de rendas, processamento ou
pagamento de despesas de qualquer espécie, guarda de bens e valores, aquisição, guarda e
distribuição de material, administração e fiscalização de obras deverá, obrigatoriamente, fazer
declaração de bens e valores que possua, assim como de seu cônjuge, se casado for.
Parágrafo único – A declaração será registrada no Cartório de Títulos e Documentos da
Comarca onde se achar instalada a sede do órgão em que o servidor tenha exercício.
Art. 225 – Ocorrendo modificações que importem em aumento ou diminuição do patrimônio
do declarante, ou em qualquer caso, alienação, aquisição ou permuta de bens, será a declaração
renovada, pelo menos de 2 (dois) em 2 (dois) anos.
Parágrafo único – No caso de transferência para a reserva, reforma ou dispensa do cargo, será
exigida, previamente, nova declaração de bens.
Art. 226 – A declaração de bens compreende imóveis, móveis, semoventes, dinheiro,
jóias, títulos, ações e qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais.
Art. 227 – Para entrar em exercício no cargo ou dele ser dispensado, o servidor deverá provar
que fez a declaração de bens, através de certidão que será publicada no boletim do órgão em que
servir.
Art. 228 – Os atuais ocupantes dos cargos referidos no artigo 224 deste Estatuto terão o prazo de
60 (sessenta) dias, contados da publicação desta Lei, para fazerem declarações de bens, ficando o
servidor, na falta de declaração, impedido do exercício do cargo sem prejuízo das sanções
disciplinares.
Art. 229 – Os professores de Departamento de Instrução, com honras de oficial, que tenham
completado ou venham a completar sucessivamente 20 (vinte) e 25 (vinte e cinco) anos de
efetivo serviço, serão promovidos ao posto imediato, com os respectivos vencimentos e
vantagens, sem retroação de benefícios.

Parágrafo único – Ressalvado o disposto no artigo, observar-se-á para as promoções, o


contido neste Estatuto, no Capítulo I do Título VIII, no que for aplicável.
Art. 230 – Os professores do Colégio Estadual Tiradentes e seus Anexos são professores do Ensino Médio, nível
XV, do Estado.
§ 1º – Os atuais professores do Colégio Estadual Tiradentes e seus Anexos, contratados e com estabilidade
assegurada, nos termos do artigo 240 da Constituição do Estado de Minas Gerais, são professores de Ensino Médio.
§ 2º – Os professores contratados, não estáveis, até que sejam aprovados em concurso, são considerados
professores auxiliares do Ensino Médio.
§ 3º – Os servidores civis do Colégio Estadual Tiradentes serão regidos pelo Estatuto dos Funcionários Públicos
Civis do Estado, no que for aplicável e demais normas relativas ao pessoal de ensino do Estado.
Art. 231 – Até que seja baixado o respectivo decreto do Poder Executivo, fica assegurado o direito à vantagem de
20% (Vinte por cento), relativa à função militar, que, a partir da data de vigência desta lei, será extensiva aos demais
militares da Corporação.
Art. 232 – Os assemelhados previstos na Lei nº 4.775, de 23 de maio de 1968, passam a integrar o Quadro do
Pessoal Civil da Polícia Militar, a ser reestruturado em lei especial.

Parágrafo único – Os integrantes do Quadro de Pessoal Civil, até que seja aprovada a lei a que se refere
o artigo, terão seus direitos e deveres regulados pelo Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do
Estado. (Vide inciso I do art. 2º da Lei nº 7.982, de 10/7/1981.)
Art. 233 – Ficam mantidas as honras militares conferidas aos atuais professores do Departamento de Instrução.
Art. 234 – A Polícia Militar fica autorizada a movimentar suas dotações orçamentárias, através de seus órgãos
provedores, nos termos da legislação específica.
Art. 235 – Atendidas as disposições previstas em leis vigentes, as comissões de concorrência serão compostas e
terão suas competências conforme dispuser o Comandante Geral, em portaria.
Art. 236 – São vedadas consignações a favor de entidades particulares em folhas de vencimentos de
componentes da Polícia Militar.
§ 1º – Excetuam-se da proibição do artigo os descontos:
1) a favor dos Clubes dos Oficiais e dos Sargentos da Polícia Militar;
2) a favor de entidades previdenciais, Companhias de Seguro em Grupo e Caixas de Pecúlio, para as quais já se
descontava até 16 de outubro de 1969;
3) para pagamento de divida contraída e não saldada por servidor contra quem já tenha sido aplicada medida
disciplinar;
4) a favor da Fundação Tiradentes e Cooperativas Habitacionais vinculadas ao Plano Nacional de Habitação
§ 2º – Para se proceder aos descontos mencionados as entidades referidas nas alíneas “1” e “2” do artigo deverão
firmar convênio com a Polícia Militar, obrigando-se ao pagamento de uma taxa, destinada ao custo de operação,
conforme dispuser o Comandante Geral em Resolução.
§ 3º – O Comandante Geral poderá deixar de firmar convênio ou, já tendo sido firmado, denunciá-lo, nas seguintes
hipóteses:
1) quando a entidade não estiver atendendo às finalidades estatutárias, a critério do Comandante Geral:
2) quando a entidade estiver “sub judice” ou for considerado inidônea para Administração;
3) quando algum dos responsáveis pela entidade estiver “sub judice”.
Art. 237 – Os Oficiais de polícia, da ativa, quando Delegados Especiais, são considerados em efetivo exercício, para
fins de satisfação dos requisitos legais exigidos para a promoção, vantagens e condecorações.
Art. 238 –Dispositivo revogado:
Art. 239 – No caso de incorrer a praça em ato delituoso, ser-lhe-á aplicada, na esfera administrativa, a medida
disciplinar cabível, quando ocorrer, na prática do ato, transgressão disciplinar , ou dele decorrer grave prejuízo
moral para a Corporação.
Art. 240 – O valor da aula extranumerária ou suplementar dos estabelecimentos de ensino da Polícia
Militar, inclusive o Batalhão Escola, bem como as normas para o respectivo pagamento, serão
definidos em decreto do Poder Executivo.
Art. 240-A – O desertor comete ato atentatório à honra pessoal e ao decoro da classe.
Parágrafo único – O prazo para submissão do militar a processo administrativo-
disciplinar é de, no máximo, cinco anos, contado da data em que ele foi capturado ou se
apresentar. (Artigo acrescentado pelo art. 10 da Lei Complementar nº 95, de 17/1/2007.)

Art. 240-B – Nos casos em que couber a exoneração, o militar será submetido a processo
administrativo próprio, sendo-lhe asseguradas as garantias constitucionais. (Artigo
acrescentado pelo art. 10 da Lei Complementar nº 95, de 17/1/2007.)

Art. 240-C – Considera-se consumada a deserção prevista no art. 240-A no nono dia de
ausência do militar, sem licença, da unidade em que serve ou do lugar em que deve
permanecer. (Artigo acrescentado pelo art. 14 da Lei Complementar nº 109, de 22/12/2009.)
Art. 240-D – Fica o Poder Executivo autorizado a reduzir para vinte horas semanais a
jornada de trabalho do militar legalmente responsável por pessoa com deficiência.

Art. 240-E – Considera-se em serviço o militar do Estado que, intimado, for prestar, no
período de folga ou descanso, esclarecimentos em procedimento ou processo administrativo
ou judicial acerca de fato em que se tenha envolvido em razão do exercício de sua função."

Art. 240-F – Consumada a deserção, nos termos estabelecidos no art. 240-C, o desertor que
atingir a idade de quarenta e cinco anos, ou, se oficial, a de sessenta, não poderá ser
reincluído ou revertido ao serviço ativo, hipótese em que será submetido a processo
administrativo disciplinar próprio, nos termos dos arts. 240-A e 240-C desta lei.”. (Artigo
acrescentado pelo art. 23 da Lei Complementar nº 168, de 19/7/2022, com produção de efeitos
a partir de 1º/1/2022.)
Art. 241 – Revogam-se as disposições em contrário, especialmente a Lei nº 1.803, de
14 de agosto de 1958.
Art. 242 – Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.
OBRIGADO!
LEGISLAÇÃO INSTITUCIONAL
RONALD HENRIQUES
Oficial da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais
Pós-Doutorando em Direito - Universidade de Coimbra Portugal
Doutor, Mestre e Especialista em Direito Público – PUC MINAS

@PROF.RONALDHENRIQUES (INSTAGRAM)
LEI Nº 5.301 DE 16/10/1969

Contém o Estatuto dos Militares do Estado de Minas Gerais.


QUESTÕES DE CONCURSO

(CHO 2020) 21ª QUESTÃO – Conforme estabelece a Lei Estadual n. 14.310/2002 (Código de Ética e Disciplina dos Militares
do Estado de Minas Gerais - CEDM), os militares estaduais são classificados em “conceitos”, que podem variar entre o “A”,
“B” ou “C”, a depender da pontuação positiva ou negativa que lhe for atribuída. Nesse sentido, sobre o conceito do militar,
marque a alternativa CORRETA:
A. ( ) Ao ingressar nas Instituições Militares Estaduais, o militar será classificado no conceito “B”, com zero ponto. O mesmo
ocorrerá quando o militar receber a recompensa de cancelamento de punições que poderá se dar, por exemplo, mesmo que esteja
classificado no conceito “C” com 200 pontos negativos e respondendo a processo disciplinar no qual já foi punido
disciplinarmente, mas, ainda pendente de decisão em face do recurso disciplinar em primeira instância interposto pelo militar.
B. ( ) Será classificado no conceito “A” o militar que tiver 50 pontos positivos e, no conceito “C”, o militar que tiver 50
pontos negativos.
C. ( ) A cada ano sem cometer transgressão disciplinar, o militar receberá dez pontos positivos, até atingir o conceito “A”.
Logo, vindo o militar a praticar uma transgressão disciplinar, a contagem para o recebimento dos mencionados dez pontos será
reiniciada.
D. ( ) O militar que permanecer cinco anos de efetivo exercício, a contar da data de publicação da última transgressão, sem
nenhuma outra punição, mas que estiver respondendo a um processo disciplinar pelo cometimento de transgressão disciplinar,
não terá suas penas disciplinares canceladas enquanto o processo estiver em curso, já que dele poderá decorrer uma punição
disciplinar.
QUESTÕES DE CONCURSO

(CHO 2020) 21ª QUESTÃO – Conforme estabelece a Lei Estadual n. 14.310/2002 (Código de Ética e Disciplina dos Militares
do Estado de Minas Gerais - CEDM), os militares estaduais são classificados em “conceitos”, que podem variar entre o “A”,
“B” ou “C”, a depender da pontuação positiva ou negativa que lhe for atribuída. Nesse sentido, sobre o conceito do militar,
marque a alternativa CORRETA:
A. ( ) Ao ingressar nas Instituições Militares Estaduais, o militar será classificado no conceito “B”, com zero ponto. O
mesmo ocorrerá quando o militar receber a recompensa de cancelamento de punições que poderá se dar, por exemplo,
mesmo que esteja classificado no conceito “C” com 200 pontos negativos e respondendo a processo disciplinar no qual já
foi punido disciplinarmente, mas, ainda pendente de decisão em face do recurso disciplinar em primeira instância
interposto pelo militar.
B. ( ) Será classificado no conceito “A” o militar que tiver 50 pontos positivos e, no conceito “C”, o militar que tiver 50
pontos negativos.
C. ( ) A cada ano sem cometer transgressão disciplinar, o militar receberá dez pontos positivos, até atingir o conceito “A”.
Logo, vindo o militar a praticar uma transgressão disciplinar, a contagem para o recebimento dos mencionados dez pontos será
reiniciada.
D. ( ) O militar que permanecer cinco anos de efetivo exercício, a contar da data de publicação da última transgressão, sem
nenhuma outra punição, mas que estiver respondendo a um processo disciplinar pelo cometimento de transgressão disciplinar,
não terá suas penas disciplinares canceladas enquanto o processo estiver em curso, já que dele poderá decorrer uma punição
disciplinar.
QUESTÕES DE CONCURSO

(CHO 2020) 22ª QUESTÃO – Sobre o sistema de promoções na PMMG, de acordo com a Lei Estadual n.
5.301/1969 (Estatuto dos Militares do Estado de Minas Gerais - EMEMG), marque a alternativa CORRETA:
A. ( ) Um dos requisitos para concorrer à promoção é a idoneidade moral. Nesse sentido, tem-se que o oficial
punido em decorrência de sua submissão a processo administrativo disciplinar de natureza demissionária pela
prática de ato que afete a honra pessoal ou o decoro da classe somente será considerado possuidor do requisito de
idoneidade moral dois anos após o término do cumprimento da sanção disciplinar.
B. ( ) O oficial do QOC-PM será promovido somente até o posto de Capitão pelos critérios merecimento e
antiguidade. Assim, o modo de atingir a promoção ao posto de Major dar-se-á apenas quando de sua transferência
para a reserva se contar, pelo menos, um ano de efetivo serviço no posto e vinte anos de efetivo serviço na
instituição militar estadual.
C. ( ) A promoção por antiguidade cabe ao oficial mais antigo de cada posto, no quadro respectivo, e que satisfaça
os requisitos legais.
D. ( ) Não poderá funcionar na Comissão de Promoções qualquer membro que tenha, como candidatos ao Quadro
de Acesso, parentes até o 4º (quarto) grau, inclusive, e os afins, na mesma situação.
QUESTÕES DE CONCURSO

(CHO 2020) 22ª QUESTÃO – Sobre o sistema de promoções na PMMG, de acordo com a Lei Estadual n.
5.301/1969 (Estatuto dos Militares do Estado de Minas Gerais - EMEMG), marque a alternativa CORRETA:
A. ( ) Um dos requisitos para concorrer à promoção é a idoneidade moral. Nesse sentido, tem-se que o
oficial punido em decorrência de sua submissão a processo administrativo disciplinar de natureza
demissionária pela prática de ato que afete a honra pessoal ou o decoro da classe somente será considerado
possuidor do requisito de idoneidade moral dois anos após o término do cumprimento da sanção disciplinar.
B. ( ) O oficial do QOC-PM será promovido somente até o posto de Capitão pelos critérios merecimento e
antiguidade. Assim, o modo de atingir a promoção ao posto de Major dar-se-á apenas quando de sua transferência
para a reserva se contar, pelo menos, um ano de efetivo serviço no posto e vinte anos de efetivo serviço na
instituição militar estadual.
C. ( ) A promoção por antiguidade cabe ao oficial mais antigo de cada posto, no quadro respectivo, e que satisfaça
os requisitos legais.
D. ( ) Não poderá funcionar na Comissão de Promoções qualquer membro que tenha, como candidatos ao Quadro
de Acesso, parentes até o 4º (quarto) grau, inclusive, e os afins, na mesma situação.
QUESTÕES DE CONCURSO

(CEGESP 2021) 1ª QUESTÃO - O caput do art. 203 da Lei n. 5.301, de 16/10/1969, que contém o Estatuto dos Militares do Estado de Minas Gerais (EMEMG),
estabelece que o militar “não concorrerá à promoção nem será promovido, embora incluído no quadro de acesso” quando se enquadrar nas situações dispostas em
seus incisos. Nesse sentido, considerando as disposições constantes do EMEMG acerca das causas impeditivas de promoção, leia as assertivas abaixo e ao final
marque a alternativa CORRETA em relação ao que se pede:
I - O EMEMG estabelece o impedimento a promoção relacionado ao fato de o militar se encontrar processado por crime doloso expressamente elencado no
referido estatuto. Contudo, será promovido de forma retroativa caso o militar venha a ser declarado sem culpa ou absolvido por sentença penal transitada em
julgado, desde que se trate de promoção por antiguidade.
II - O militar que estiver processado por crime doloso elencado no EMEMG, impeditivo de promoção, em regra, não concorrerá à promoção. Outrossim,
sobrevindo absolvição criminal, passará a concorrer à promoção e, sendo incluído no quadro de acesso, terá o direito à promoção retroativa.
III - O militar que se encontrar impedido de promoção, por antiguidade ou merecimento, pelo fato de estar processado por crime doloso elencado no EMEMG,
terá direito à retroação da promoção quando preenchidos os seguintes requisitos: ter sido declarado sem culpa ou absolvido por sentença penal transitada em
julgado; haver requerimento do militar.
IV - O EMEMG trata expressamente da promoção retroativa, tanto no caso de impedimento relacionado a processo por crime doloso nele elencado, quanto no
caso de estar o militar submetido a processo administrativo de caráter demissionário ou exoneratório.
Outrossim, considerando a independência das esferas judicial e administrativa, estabeleceu o EMEMG um mecanismo legal de afastamento de tais impedimentos
à promoção quando estiverem presentes, que é a declaração de ação legítima.
A. ( ) Todas as assertivas são falsas.
B. ( ) Apenas duas assertivas são verdadeiras.
C. ( ) Apenas uma assertiva é verdadeira.
D. ( ) Apenas uma assertiva é falsa.
QUESTÕES DE CONCURSO

(CEGESP 2021) 1ª QUESTÃO - O caput do art. 203 da Lei n. 5.301, de 16/10/1969, que contém o Estatuto dos Militares do Estado de Minas Gerais (EMEMG),
estabelece que o militar “não concorrerá à promoção nem será promovido, embora incluído no quadro de acesso” quando se enquadrar nas situações dispostas em
seus incisos. Nesse sentido, considerando as disposições constantes do EMEMG acerca das causas impeditivas de promoção, leia as assertivas abaixo e ao final
marque a alternativa CORRETA em relação ao que se pede:
I - O EMEMG estabelece o impedimento a promoção relacionado ao fato de o militar se encontrar processado por crime doloso expressamente elencado no
referido estatuto. Contudo, será promovido de forma retroativa caso o militar venha a ser declarado sem culpa ou absolvido por sentença penal transitada em
julgado, desde que se trate de promoção por antiguidade.
II - O militar que estiver processado por crime doloso elencado no EMEMG, impeditivo de promoção, em regra, não concorrerá à promoção. Outrossim,
sobrevindo absolvição criminal, passará a concorrer à promoção e, sendo incluído no quadro de acesso, terá o direito à promoção retroativa.
III - O militar que se encontrar impedido de promoção, por antiguidade ou merecimento, pelo fato de estar processado por crime doloso elencado no EMEMG,
terá direito à retroação da promoção quando preenchidos os seguintes requisitos: ter sido declarado sem culpa ou absolvido por sentença penal transitada em
julgado; haver requerimento do militar.
IV - O EMEMG trata expressamente da promoção retroativa, tanto no caso de impedimento relacionado a processo por crime doloso nele elencado, quanto no
caso de estar o militar submetido a processo administrativo de caráter demissionário ou exoneratório.
Outrossim, considerando a independência das esferas judicial e administrativa, estabeleceu o EMEMG um mecanismo legal de afastamento de tais impedimentos
à promoção quando estiverem presentes, que é a declaração de ação legítima.
A. ( ) Todas as assertivas são falsas.
B. ( ) Apenas duas assertivas são verdadeiras.
C. ( ) Apenas uma assertiva é verdadeira.
D. ( ) Apenas uma assertiva é falsa.
QUESTÕES DE CONCURSO

(CEGESP 2021) 2ª QUESTÃO - A Lei Estadual n. 14.310/2002 (Código de Ética e Disciplina dos Militares do Estado de Minas Gerais - CEDM), foi alterada pela
Lei n. 22.504/2017, que acresceu o parágrafo único ao art. 64, que trata da submissão de militar a Processo AdministrativoDisciplinar (PAD), por ato atentatório à
honra pessoal ou o decoro da classe. Nesse sentido, leia as assertivas abaixo e ao final marque a alternativa CORRETA em relação ao que se pede:
I - O CEDM passou a elencar, expressamente, os atos considerados pelo referido código atentatórios à honra pessoal ou o decoro da classe que podem dar ensejo à
submissão do militar a PAD.
II - A submissão de militar a PAD, por ato atentatório à honra pessoal ou o decoro da classe, será possível apenas quando da prática dos seguintes atos: concorrer
para o desprestígio da respectiva IME, por meio da prática de crime doloso, devidamente comprovado em procedimento apuratório, que, por sua natureza, amplitude
e repercussão, afete gravemente a credibilidade e a imagem dos militares; faltar publicamente, fardado, de folga ou em serviço, com o decoro pessoal, dando causa a
grave escândalo que comprometa a honra pessoal e o decoro da classe; fazer uso do posto ou da graduação para obter ou permitir que terceiros obtenham vantagem
pecuniária indevida; deserção.
III - Cada um dos atos considerados atentatórios à honra pessoal ou ao decoro da classe elencados no CEDM encontram correspondência em cinco tipos
transgressionais distintos dispostos no art. 13, CEDM, que contém as transgressões de natureza grave.
IV - A referida lei produziu substanciais alterações no que tange à submissão dos militares estaduais a PAD, estabelecendo que a prática de qualquer transgressão
disciplinar de natureza grave, descrita no art. 13 do CEDM, poderá dar ensejo a um PAD, desde que venha a atentar contra a honra pessoal ou o decoro da classe.
A. ( ) Apenas uma assertiva é falsa.
B. ( ) Apenas uma assertiva é verdadeira.
C. ( ) Todas as assertivas são verdadeiras.
D. ( ) Apenas duas assertivas são verdadeiras.
QUESTÕES DE CONCURSO

(CEGESP 2021) 2ª QUESTÃO - A Lei Estadual n. 14.310/2002 (Código de Ética e Disciplina dos Militares do Estado de Minas Gerais - CEDM), foi alterada pela
Lei n. 22.504/2017, que acresceu o parágrafo único ao art. 64, que trata da submissão de militar a Processo AdministrativoDisciplinar (PAD), por ato atentatório à
honra pessoal ou o decoro da classe. Nesse sentido, leia as assertivas abaixo e ao final marque a alternativa CORRETA em relação ao que se pede:
I - O CEDM passou a elencar, expressamente, os atos considerados pelo referido código atentatórios à honra pessoal ou o decoro da classe que podem dar ensejo à
submissão do militar a PAD.
II - A submissão de militar a PAD, por ato atentatório à honra pessoal ou o decoro da classe, será possível apenas quando da prática dos seguintes atos: concorrer
para o desprestígio da respectiva IME, por meio da prática de crime doloso, devidamente comprovado em procedimento apuratório, que, por sua natureza, amplitude
e repercussão, afete gravemente a credibilidade e a imagem dos militares; faltar publicamente, fardado, de folga ou em serviço, com o decoro pessoal, dando causa a
grave escândalo que comprometa a honra pessoal e o decoro da classe; fazer uso do posto ou da graduação para obter ou permitir que terceiros obtenham vantagem
pecuniária indevida; deserção.
III - Cada um dos atos considerados atentatórios à honra pessoal ou ao decoro da classe elencados no CEDM encontram correspondência em cinco tipos
transgressionais distintos dispostos no art. 13, CEDM, que contém as transgressões de natureza grave.
IV - A referida lei produziu substanciais alterações no que tange à submissão dos militares estaduais a PAD, estabelecendo que a prática de qualquer transgressão
disciplinar de natureza grave, descrita no art. 13 do CEDM, poderá dar ensejo a um PAD, desde que venha a atentar contra a honra pessoal ou o decoro da classe.
A. ( ) Apenas uma assertiva é falsa.
B. ( ) Apenas uma assertiva é verdadeira.
C. ( ) Todas as assertivas são verdadeiras.
D. ( ) Apenas duas assertivas são verdadeiras.
QUESTÕES DE CONCURSO

(CEGESP 2021) 3ª QUESTÃO - Com fulcro na Lei n. 14.310/2002 (Código de Ética e Disciplina dos Militares do Estado de
Minas Gerais – CEDM) e nas normas administrativas expedidas pela PMMG que tratam das disposições do CEDM, marque a
alternativa CORRETA:
A. ( ) A disponibilidade cautelar é medida administrativa temporária, não sancionatória e se presta, exclusivamente, a retirar o
militar do exercício das funções do local onde ocorreu o fato. Para que seja declarada a disponibilidade cautelar, por ato
indelegável do Comandante-Geral, é imprescindível a existência de provas da conduta irregular, indícios suficientes de
responsabilidade do militar e a instauração de processo ou procedimento apuratório.
B. ( ) O CEDM estabelece que quando se tratar de falta ou abandono ao serviço ou expediente, o militar perderá os
vencimentos correspondentes aos dias em que se verificar a transgressão desde que gravíssima. Assim, toda escala de serviço
imposta ao militar terá como consequência, em caso de falta injustificada, a imposição dessa determinação legal.
C. ( ) A transgressão disciplinar de “dormir em serviço” constitui-se numa conduta mais restrita do que aquela descrita no
crime militar previsto no art. 203 do CPM (dormir em serviço).
D. ( ) O CEDM apresenta uma descrição objetiva, em numerus clausus, de quais sejam os princípios de boa educação e
correção de atitudes para fins do cometimento da transgressão disciplinar de “deixar de observar princípios de boa educação e
correção de atitudes”
QUESTÕES DE CONCURSO

(CEGESP 2021) 3ª QUESTÃO - Com fulcro na Lei n. 14.310/2002 (Código de Ética e Disciplina dos Militares do Estado de
Minas Gerais – CEDM) e nas normas administrativas expedidas pela PMMG que tratam das disposições do CEDM, marque a
alternativa CORRETA:
A. ( ) A disponibilidade cautelar é medida administrativa temporária, não sancionatória e se presta, exclusivamente, a
retirar o militar do exercício das funções do local onde ocorreu o fato. Para que seja declarada a disponibilidade cautelar,
por ato indelegável do Comandante-Geral, é imprescindível a existência de provas da conduta irregular, indícios
suficientes de responsabilidade do militar e a instauração de processo ou procedimento apuratório.
B. ( ) O CEDM estabelece que quando se tratar de falta ou abandono ao serviço ou expediente, o militar perderá os
vencimentos correspondentes aos dias em que se verificar a transgressão desde que gravíssima. Assim, toda escala de serviço
imposta ao militar terá como consequência, em caso de falta injustificada, a imposição dessa determinação legal.
C. ( ) A transgressão disciplinar de “dormir em serviço” constitui-se numa conduta mais restrita do que aquela descrita no
crime militar previsto no art. 203 do CPM (dormir em serviço).
D. ( ) O CEDM apresenta uma descrição objetiva, em numerus clausus, de quais sejam os princípios de boa educação e
correção de atitudes para fins do cometimento da transgressão disciplinar de “deixar de observar princípios de boa educação e
correção de atitudes”
QUESTÕES DE CONCURSO

37. (CHO PMMG 2019 CRS) A Lei Estadual n. 14.310, de 19/06/02 (Código de Ética e Disciplina dos Militares do Estado de
Minas Gerais - CEDM) é expressa no sentido de que as suas disposições se aplicam aos militares da reserva, contudo, com
restrições impostas pelo próprio CEDM. Nesse sentido, sobre a aplicação do CEDM aos militares da reserva, marque a
alternativa CORRETA:
A. ( ) Enquanto que em relação ao militar da ativa constitui transgressão disciplinar a sua participação em atividade
empresária, aos militares da reserva não há vedação sobre a utilização das suas designações hierárquicas em atividades liberais,
comerciais ou industriais, já que está desobrigado do serviço militar.
B. ( ) Os militares da reserva não se sujeitam a todas as transgressões disciplinares descritas no CEDM. Nesse sentido, das três
transgressões de natureza grave a que se sujeitam os militares da reserva, apenas duas podem dar ensejo a sua submissão a
Processo Administrativo Disciplinar (PAD).
C. ( ) Por decorrência das disposições do CEDM, aos oficiais e praças da reserva somente será possível a aplicação da sanção
disciplinar de “perda do posto, patente ou graduação do militar da reserva” pelo Comandante-Geral
D. ( ) Após dois anos de sua transferência para a inatividade, o militar classificado no conceito “C” será automaticamente
reclassificado para o conceito “A”.
QUESTÕES DE CONCURSO

37. (CHO PMMG 2019 CRS) A Lei Estadual n. 14.310, de 19/06/02 (Código de Ética e Disciplina dos Militares do Estado de
Minas Gerais - CEDM) é expressa no sentido de que as suas disposições se aplicam aos militares da reserva, contudo, com
restrições impostas pelo próprio CEDM. Nesse sentido, sobre a aplicação do CEDM aos militares da reserva, marque a
alternativa CORRETA:
A. ( ) Enquanto que em relação ao militar da ativa constitui transgressão disciplinar a sua participação em atividade
empresária, aos militares da reserva não há vedação sobre a utilização das suas designações hierárquicas em atividades liberais,
comerciais ou industriais, já que está desobrigado do serviço militar.
B. ( ) Os militares da reserva não se sujeitam a todas as transgressões disciplinares descritas no CEDM. Nesse sentido,
das três transgressões de natureza grave a que se sujeitam os militares da reserva, apenas duas podem dar ensejo a sua
submissão a Processo Administrativo Disciplinar (PAD).
C. ( ) Por decorrência das disposições do CEDM, aos oficiais e praças da reserva somente será possível a aplicação da sanção
disciplinar de “perda do posto, patente ou graduação do militar da reserva” pelo Comandante-Geral
D. ( ) Após dois anos de sua transferência para a inatividade, o militar classificado no conceito “C” será automaticamente
reclassificado para o conceito “A”.
QUESTÕES DE CONCURSO

07. (EAP 1º TEN PMMG 2016 CRS) Na dicção do CEDM, a disciplina militar é a
exteriorização da ética profissional dos militares do Estado e manifesta-se pelo
exato cumprimento de deveres, em todos os escalões e graus da hierarquia. Assim,
marque a alternativa correta que apresenta um dos aspectos da disciplina militar:
a) Colaboração espontânea com a disciplina coletiva e com a efetividade dos
resultados pretendidos pelas IMEs.
b) Contradição de atitudes.
c) Emprego da capacidade necessária à execução do serviço.
d) Ponderação das ordens legais.
QUESTÕES DE CONCURSO

07. (EAP 1º TEN PMMG 2016 CRS) Na dicção do CEDM, a disciplina militar é a
exteriorização da ética profissional dos militares do Estado e manifesta-se pelo
exato cumprimento de deveres, em todos os escalões e graus da hierarquia. Assim,
marque a alternativa correta que apresenta um dos aspectos da disciplina militar:
a) Colaboração espontânea com a disciplina coletiva e com a efetividade
dos resultados pretendidos pelas IMEs.
b) Contradição de atitudes.
c) Emprego da capacidade necessária à execução do serviço.
d) Ponderação das ordens legais.
QUESTÕES DE CONCURSO

09. (EAP 1º TEN PMMG 2015 CRS) De acordo com a Lei n. 14.310/02, que contém o Código de Ética e
Disciplina dos Militares do Estado de Minas Gerais (CEDM), é correto afirmar que:
a) Quando se tratar de falta ou abandono ao serviço ou expediente, o militar perderá os vencimentos
correspondentes aos dias em que se verificar a transgressão, independentemente da sanção disciplinar.
b) Transgressão disciplinar é toda ofensa abstrata aos princípios da ética e aos deveres inerentes às
atividades institucionais em sua manifestação elementar e simples, objetivamente especificada no
CEDM.
c) Conforme a natureza, a gradação e as circunstâncias da transgressão, poderá ser aplicada a
sanção de prestação de serviços de natureza preferencialmente operacional, correspondente a um turno de
serviço semanal, que não exceda a 06 (seis) horas.
d) A sanção disciplinar objetiva preservar a disciplina e tem caráter repressivo e educativo e pode
ser aplicada, independentemente e/ou cumulativamente com ela, a medida de cancelamento de matrícula,
com desligamento de curso, estágio ou exame.
QUESTÕES DE CONCURSO

09. (EAP 1º TEN PMMG 2015 CRS) De acordo com a Lei n. 14.310/02, que contém o Código de Ética e
Disciplina dos Militares do Estado de Minas Gerais (CEDM), é correto afirmar que:
a) Quando se tratar de falta ou abandono ao serviço ou expediente, o militar perderá os
vencimentos correspondentes aos dias em que se verificar a transgressão, independentemente da
sanção disciplinar.
b) Transgressão disciplinar é toda ofensa abstrata aos princípios da ética e aos deveres inerentes às
atividades institucionais em sua manifestação elementar e simples, objetivamente especificada no
CEDM.
c) Conforme a natureza, a gradação e as circunstâncias da transgressão, poderá ser aplicada a
sanção de prestação de serviços de natureza preferencialmente operacional, correspondente a um turno de
serviço semanal, que não exceda a 06 (seis) horas.
d) A sanção disciplinar objetiva preservar a disciplina e tem caráter repressivo e educativo e pode
ser aplicada, independentemente e/ou cumulativamente com ela, a medida de cancelamento de matrícula,
com desligamento de curso, estágio ou exame.
QUESTÕES DE CONCURSO

14. (EAP 1º TEN PMMG 2014 CRS) Acerca das sanções disciplinares previstas na Lei nº 14.310, de 19 jun 02, que
“dispõe sobre o Código de Ética e Disciplina dos Militares do Estado de Minas Gerais”, marque a alternativa
correta.
a) A reforma disciplinar compulsória consiste em uma medida excepcional, de conveniência da
administração, que culmina no afastamento do militar, de ofício, do serviço ativo da Corporação, pelo reiterado
cometimento de faltas ou pela sua gravidade, quando contar pelo menos vinte anos de efetivo serviço.
b) A exoneração pune determinada transgressão ou decorre da incorrigibilidade do transgressor contumaz,
cujo histórico e somatório de sanções indiquem sua inadaptabilidade ou incompatibilidade ao regime disciplinar da
Instituição.
c) Quando se tratar de falta ou abandono ao serviço ou expediente, o militar perderá os vencimentos
correspondentes aos dias em que se verificar a transgressão, independentemente da sanção disciplinar.
d) O cancelamento da punição consiste em tornar totalmente sem efeito o ato punitivo, desde sua publicação,
ouvido o Conselho de Ética e Disciplina da Unidade.
QUESTÕES DE CONCURSO

14. (EAP 1º TEN PMMG 2014 CRS) Acerca das sanções disciplinares previstas na Lei nº 14.310, de 19 jun 02, que
“dispõe sobre o Código de Ética e Disciplina dos Militares do Estado de Minas Gerais”, marque a alternativa
correta.
a) A reforma disciplinar compulsória consiste em uma medida excepcional, de conveniência da
administração, que culmina no afastamento do militar, de ofício, do serviço ativo da Corporação, pelo reiterado
cometimento de faltas ou pela sua gravidade, quando contar pelo menos vinte anos de efetivo serviço.
b) A exoneração pune determinada transgressão ou decorre da incorrigibilidade do transgressor contumaz,
cujo histórico e somatório de sanções indiquem sua inadaptabilidade ou incompatibilidade ao regime disciplinar da
Instituição.
c) Quando se tratar de falta ou abandono ao serviço ou expediente, o militar perderá os vencimentos
correspondentes aos dias em que se verificar a transgressão, independentemente da sanção disciplinar.
d) O cancelamento da punição consiste em tornar totalmente sem efeito o ato punitivo, desde sua publicação,
ouvido o Conselho de Ética e Disciplina da Unidade.
QUESTÕES DE CONCURSO

15. (EAP 1º TEN PMMG 2014 CRS) Com relação ao Código de Ética e Disciplina dos Militares do Estado de Minas Gerais
(Lei nº 14.310 de 19Jun02), marque “V” para assertivas verdadeiras e “F” para as falsas, e a seguir, marque a alternativa que
contém a sequência de respostas correta, na ordem de cima para baixo.
( ) A Comissão de Processo Administrativo-Disciplinar – CPAD – é destinada a examinar e dar parecer, mediante
processo especial, sobre a incapacidade de militar para permanecer na situação de atividade ou inatividade nas IMEs, tendo
como princípios o contraditório e a ampla defesa.
( ) A hierarquia militar é a exteriorização da ética profissional dos militares do Estado e manifesta-se pelo exato
cumprimento de deveres, em todos os escalões e em todos os graus da hierarquia.
( ) O Código de Ética e Disciplina dos Militares de Minas Gerais – CEDM – tem por finalidade definir, especificar e
classificar as transgressões disciplinares e estabelecer normas relativas a sanções disciplinares, conceitos, recursos,
recompensas, bem como regulamentar o Processo Administrativo-Disciplinar e o funcionamento do Conselho de Ética e
Disciplina Militares da Unidade – CEDMU.
( ) Entrar ou tentar entrar em repartição ou acessar ou tentar acessar qualquer sistema informatizado, de dados ou de
proteção, para o qual não esteja autorizado, é transgressão disciplinar de natureza média.
a) F – V – V – F.
b) F – V – F – V.
c) V – F – V – F.
d) V – F – F – V.
QUESTÕES DE CONCURSO

15. (EAP 1º TEN PMMG 2014 CRS) Com relação ao Código de Ética e Disciplina dos Militares do Estado de Minas Gerais
(Lei nº 14.310 de 19Jun02), marque “V” para assertivas verdadeiras e “F” para as falsas, e a seguir, marque a alternativa que
contém a sequência de respostas correta, na ordem de cima para baixo.
( ) A Comissão de Processo Administrativo-Disciplinar – CPAD – é destinada a examinar e dar parecer, mediante
processo especial, sobre a incapacidade de militar para permanecer na situação de atividade ou inatividade nas IMEs, tendo
como princípios o contraditório e a ampla defesa.
( ) A hierarquia militar é a exteriorização da ética profissional dos militares do Estado e manifesta-se pelo exato
cumprimento de deveres, em todos os escalões e em todos os graus da hierarquia.
( ) O Código de Ética e Disciplina dos Militares de Minas Gerais – CEDM – tem por finalidade definir, especificar e
classificar as transgressões disciplinares e estabelecer normas relativas a sanções disciplinares, conceitos, recursos,
recompensas, bem como regulamentar o Processo Administrativo-Disciplinar e o funcionamento do Conselho de Ética e
Disciplina Militares da Unidade – CEDMU.
( ) Entrar ou tentar entrar em repartição ou acessar ou tentar acessar qualquer sistema informatizado, de dados ou de
proteção, para o qual não esteja autorizado, é transgressão disciplinar de natureza média.
a) F – V – V – F.
b) F – V – F – V.
c) V – F – V – F.
d) V – F – F – V.
QUESTÕES DE CONCURSO

16. (EAP 1º TEN PMMG 2013 CRS) A despeito do Código de Ética e Disciplina dos Militares
do Estado de Minas Gerais (CEDM), marque a alternativa correta:
a) O CEDM não se aplica aos militares da reserva remunerada.
b) Transgressão disciplinar é toda ofensa concreta aos princípios da ética e aos deveres
inerentes às atividades das IMEs em sua manifestação elementar e simples, distinguindo-se da
infração penal, considerada violação dos bens juridicamente tutelados pelo Código Penal Militar
ou Comum.
c) No julgamento da transgressão, o conceito “B” -24 (vinte e quatro pontos negativos)
atenua a pena.
d) A coação resistível é considerada causa de justificação.
QUESTÕES DE CONCURSO

16. (EAP 1º TEN PMMG 2013 CRS) A despeito do Código de Ética e Disciplina dos Militares
do Estado de Minas Gerais (CEDM), marque a alternativa correta:
a) O CEDM não se aplica aos militares da reserva remunerada.
b) Transgressão disciplinar é toda ofensa concreta aos princípios da ética e aos deveres
inerentes às atividades das IMEs em sua manifestação elementar e simples, distinguindo-se
da infração penal, considerada violação dos bens juridicamente tutelados pelo Código
Penal Militar ou Comum.
c) No julgamento da transgressão, o conceito “B” -24 (vinte e quatro pontos negativos)
atenua a pena.
d) A coação resistível é considerada causa de justificação.
QUESTÕES DE CONCURSO

08. (EAP 1º TEN PMMG 2015 CRS) O Adicional de Desempenho - ADE - constitui vantagem remuneratória,
concedida mensalmente ao militar que tenha ingressado na PMMG após a publicação da Emenda à Constituição nº
57, de 15 de julho de 2003. De acordo com o disposto na Lei n. 5.301/69, que contém o Estatuto dos Militares do
Estado de Minas Gerais. Sobre o ADE, é correto afirmar que:
a) O valor do ADE a ser pago ao militar será calculado por meio da multiplicação do percentual de sua
remuneração básica pela centésima parte do resultado obtido na Avaliação de Desempenho Individual (ADI) no ano
de cálculo do ADE.
b) O somatório de percentuais de ADE e de adicionais por tempo de serviço na forma de quinquênio ou
trintenário não poderá exceder a 90% (noventa por cento) da remuneração básica do militar.
c) O valor do ADE será cumulativo, devendo o percentual apurado a cada Avaliação de Desempenho
Individual (ADI) ser somado ao percentual anteriormente percebido pelo militar.
d) O ADE será incorporado aos proventos do militar quando de sua transferência para a inatividade, em valor
correspondente ao máximo de 60% da sua remuneração básica, independentemente da quantidade de Avaliações de
Desempenho Individual (ADI´s) com desempenho satisfatório ao longo da carreira.
QUESTÕES DE CONCURSO

08. (EAP 1º TEN PMMG 2015 CRS) O Adicional de Desempenho - ADE - constitui vantagem remuneratória,
concedida mensalmente ao militar que tenha ingressado na PMMG após a publicação da Emenda à Constituição nº
57, de 15 de julho de 2003. De acordo com o disposto na Lei n. 5.301/69, que contém o Estatuto dos Militares do
Estado de Minas Gerais. Sobre o ADE, é correto afirmar que:
a) O valor do ADE a ser pago ao militar será calculado por meio da multiplicação do percentual de sua
remuneração básica pela centésima parte do resultado obtido na Avaliação de Desempenho Individual (ADI) no ano
de cálculo do ADE.
b) O somatório de percentuais de ADE e de adicionais por tempo de serviço na forma de quinquênio ou
trintenário não poderá exceder a 90% (noventa por cento) da remuneração básica do militar.
c) O valor do ADE será cumulativo, devendo o percentual apurado a cada Avaliação de Desempenho
Individual (ADI) ser somado ao percentual anteriormente percebido pelo militar.
d) O ADE será incorporado aos proventos do militar quando de sua transferência para a inatividade, em valor
correspondente ao máximo de 60% da sua remuneração básica, independentemente da quantidade de Avaliações de
Desempenho Individual (ADI´s) com desempenho satisfatório ao longo da carreira.
QUESTÕES DE CONCURSO

09. (EAP 1º TEN PMMG 2015 CRS) Conforme disposto na Lei n. 5.301/69, que contém o
Estatuto dos Militares do Estado de Minas Gerais, é correto afirmar que o oficial somente
perderá o posto ou patente quando:
a) Passada em julgado, condenação em virtude de sentença restritiva de direitos, por mais
de 02 (dois) anos.
b) Assumir outro cargo público, após aprovação em concurso público de provas e de títulos.
c) Aceitar cargo público civil temporário, não eletivo, assim como em autarquia, empresa
pública ou sociedade de economia mista.
d) Declarado indigno do oficialato ou com ele incompatível, em face de incapacidade moral
ou profissional, pelo Tribunal de Justiça Militar, em tempo de paz, ou por tribunal especial, em
tempo de guerra.
QUESTÕES DE CONCURSO

09. (EAP 1º TEN PMMG 2015 CRS) Conforme disposto na Lei n. 5.301/69, que contém o
Estatuto dos Militares do Estado de Minas Gerais, é correto afirmar que o oficial somente
perderá o posto ou patente quando:
a) Passada em julgado, condenação em virtude de sentença restritiva de direitos, por mais
de 02 (dois) anos.
b) Assumir outro cargo público, após aprovação em concurso público de provas e de títulos.
c) Aceitar cargo público civil temporário, não eletivo, assim como em autarquia, empresa
pública ou sociedade de economia mista.
d) Declarado indigno do oficialato ou com ele incompatível, em face de incapacidade
moral ou profissional, pelo Tribunal de Justiça Militar, em tempo de paz, ou por tribunal
especial, em tempo de guerra.
QUESTÕES DE CONCURSO

10. (EAP 1º TEN PMMG 2014 CRS) De acordo com a Lei nº 5.301, de 16/10/1969, que contém
o Estatuto dos Militares do Estado de Minas Gerais, no que diz respeito à Avaliação de
Desempenho Individual (ADI) e ao Adicional de Desempenho (ADE), é incorreto afirmar que:
a) Serão considerados como fatores de avaliação individual a avaliação anual de
desempenho e produtividade, o conceito disciplinar e o treinamento com arma de fogo.
b) O valor do ADE será determinado a cada ano, levando-se em conta o número de
avaliações de desempenho individual satisfatórias obtidas pelo militar.
c) Considera- se satisfatório para fins de obtenção do ADE o resultado igual ou superior a
70% (setenta por cento).
d) O militar que não for avaliado por estar totalmente afastado por mais de cento e vinte
dias de suas atividades, devido a problemas de saúde, decorrente de acidente de serviço ou
moléstia profissional, terá a nota fixada em 70% (setenta por cento) se o resultado da sua última
ADI for inferior a este valor.
QUESTÕES DE CONCURSO

10. (EAP 1º TEN PMMG 2014 CRS) De acordo com a Lei nº 5.301, de 16/10/1969, que contém
o Estatuto dos Militares do Estado de Minas Gerais, no que diz respeito à Avaliação de
Desempenho Individual (ADI) e ao Adicional de Desempenho (ADE), é incorreto afirmar que:
a) Serão considerados como fatores de avaliação individual a avaliação anual de
desempenho e produtividade, o conceito disciplinar e o treinamento com arma de fogo.
b) O valor do ADE será determinado a cada ano, levando-se em conta o número de
avaliações de desempenho individual satisfatórias obtidas pelo militar.
c) Considera- se satisfatório para fins de obtenção do ADE o resultado igual ou superior a
70% (setenta por cento).
d) O militar que não for avaliado por estar totalmente afastado por mais de cento e vinte
dias de suas atividades, devido a problemas de saúde, decorrente de acidente de serviço ou
moléstia profissional, terá a nota fixada em 70% (setenta por cento) se o resultado da sua última
ADI for inferior a este valor.
QUESTÕES DE CONCURSO

11. (EAP 1º TEN PMMG 2014 CRS) Sobre os direitos dos policiais militares regulados pela Lei nº
5.301/69 (Contém o Estatuto dos Militares do Estado de Minas Gerais), é correto afirmar que:
a) As patentes, com as vantagens, prerrogativas e deveres a elas inerentes, são garantidas em toda a
plenitude, assim aos Oficiais da ativa e da reserva, como aos reformados, ressalvado os casos de perda do
posto ou patente previstos na legislação.
b) Os militares da reserva ou reformados podem ser proibidos de usar uniformes, temporária ou
definitivamente, em virtude da prática de atos indignos, por decisão do Corregedor.
c) Os militares da ativa e os inativos em geral podem, no interesse da dignidade profissional, ser
chamados a prestar contas sobre a origem e natureza dos seus bens móveis, imóveis e semoventes.
d) O militar da ativa que aceitar cargo público civil temporário, eletivo, assim como em autarquia,
empresa pública ou sociedade de economia mista, ficará agregado ao respectivo quadro, e, enquanto
permanecer nessa situação, somente poderá ser promovido por antiguidade, contando-se-lhe o tempo de
serviço apenas para promoção, transferência para a reserva ou reforma.
QUESTÕES DE CONCURSO

11. (EAP 1º TEN PMMG 2014 CRS) Sobre os direitos dos policiais militares regulados pela Lei nº
5.301/69 (Contém o Estatuto dos Militares do Estado de Minas Gerais), é correto afirmar que:
a) As patentes, com as vantagens, prerrogativas e deveres a elas inerentes, são garantidas em
toda a plenitude, assim aos Oficiais da ativa e da reserva, como aos reformados, ressalvado os casos
de perda do posto ou patente previstos na legislação.
b) Os militares da reserva ou reformados podem ser proibidos de usar uniformes, temporária ou
definitivamente, em virtude da prática de atos indignos, por decisão do Corregedor.
c) Os militares da ativa e os inativos em geral podem, no interesse da dignidade profissional, ser
chamados a prestar contas sobre a origem e natureza dos seus bens móveis, imóveis e semoventes.
d) O militar da ativa que aceitar cargo público civil temporário, eletivo, assim como em autarquia,
empresa pública ou sociedade de economia mista, ficará agregado ao respectivo quadro, e, enquanto
permanecer nessa situação, somente poderá ser promovido por antiguidade, contando-se-lhe o tempo de
serviço apenas para promoção, transferência para a reserva ou reforma.
QUESTÕES DE CONCURSO

01. (CFO/PMMG/2017/CRS) Com fulcro na Lei Estadual n. 5.301, de 10/10/1969, que contém o Estatuto dos Militares do Estado de Minas
Gerais (EMEMG), especialmente no que concerne às disposições do seu “CAPÍTULO II - Da Hierarquia e da Precedência Militar”, analise as
assertivas abaixo e, ao final, responda o que se pede.
I. A relação nominal dos oficiais da ativa constará dos “almanaques” da Polícia Militar, que serão organizados anualmente e cuja
distribuição dar-se-á nos respectivos cinco quadros de oficiais previstos no EMEMG, de acordo com a antiguidade dos postos.
II. O ingresso em todos os quadros de oficiais da PMMG dar-se-á no posto inicial da carreira, ou seja, de 2º Tenente, desde que
cumpridos os requisitos previstos no EMEMG, sendo que, apenas para o ingresso no Quadro de Oficiais da Polícia Militar (QOPM) é exigido o
cumprimento do período de estágio na graduação de Aspirante-a-Oficial.
III. Um dos requisitos comuns ao ingresso em qualquer um dos quadros de oficiais da PMMG é a necessidade de prévia aprovação em
Curso de Formação ou de Habilitação na Instituição.
IV. Uma das formas de regulação da precedência hierárquica entre os oficiais da ativa da PMMG do mesmo posto é fixada pela
precedência funcional, que, dentre outras situações, é conferida aos oficiais do Quadro de Oficiais da Polícia Militar (QOPM) em relação aos
oficias dos demais quadros.

Marque a alternativa correta.


a) Apenas a assertiva III esta correta.
b) Apenas as assertivas III e IV estão corretas.
c) Apenas as assertivas I e II estão corretas.
d) Todas as assertivas estão corretas.
QUESTÕES DE CONCURSO

01. (CFO/PMMG/2017/CRS) Com fulcro na Lei Estadual n. 5.301, de 10/10/1969, que contém o Estatuto dos Militares do Estado de Minas
Gerais (EMEMG), especialmente no que concerne às disposições do seu “CAPÍTULO II - Da Hierarquia e da Precedência Militar”, analise as
assertivas abaixo e, ao final, responda o que se pede.
I. A relação nominal dos oficiais da ativa constará dos “almanaques” da Polícia Militar, que serão organizados anualmente e cuja
distribuição dar-se-á nos respectivos cinco quadros de oficiais previstos no EMEMG, de acordo com a antiguidade dos postos.
II. O ingresso em todos os quadros de oficiais da PMMG dar-se-á no posto inicial da carreira, ou seja, de 2º Tenente, desde que
cumpridos os requisitos previstos no EMEMG, sendo que, apenas para o ingresso no Quadro de Oficiais da Polícia Militar (QOPM) é exigido o
cumprimento do período de estágio na graduação de Aspirante-a-Oficial.
III. Um dos requisitos comuns ao ingresso em qualquer um dos quadros de oficiais da PMMG é a necessidade de prévia aprovação em
Curso de Formação ou de Habilitação na Instituição.
IV. Uma das formas de regulação da precedência hierárquica entre os oficiais da ativa da PMMG do mesmo posto é fixada pela
precedência funcional, que, dentre outras situações, é conferida aos oficiais do Quadro de Oficiais da Polícia Militar (QOPM) em relação aos
oficias dos demais quadros.

Marque a alternativa correta.


a) Apenas a assertiva III esta correta.
b) Apenas as assertivas III e IV estão corretas.
c) Apenas as assertivas I e II estão corretas.
d) Todas as assertivas estão corretas.
QUESTÕES DE CONCURSO

02. (CFO/PMMG/2016/CRS) Analise as assertivas abaixo e marque a alternativa correta:


a) Nos termos da Lei n. 5.301/69, que dispõe sobre o Estatuto dos Militares do Estado de Minas
Gerais, a carreira na Polícia Militar é privativa de brasileiros natos ou naturalizados para praças e oficiais,
observadas as condições de cidadania, idade, capacidade física, moral e intelectual, previstas em leis e
regulamentos.
b) Nos termos da Lei n. 12.527/11, que regula o acesso a informações, constitui conduta ilícita que
enseja responsabilidade do agente público ou militar, a imposição de sigilo à informação para obter
proveito pessoal ou de terceiro, ou para fins de ocultação de ato ilegal cometido por si ou por outrem.
c) Os coronéis do Tribunal de Justiça Militar estão sujeitos as disposições da Lei n. 14.310/02, que
dispõe sobre o Código de Ética e Disciplina dos Militares do Estado de Minas Gerais.
d) De acordo com a Lei n. 5.301/69, que dispõe sobre o Estatuto dos Militares do Estado de Minas
Gerais, o policial militar de Minas Gerais será considerado estável após cinco anos de efetivo serviço no
cargo, mediante avaliação de desempenho individual.
QUESTÕES DE CONCURSO

02. (CFO/PMMG/2016/CRS) Analise as assertivas abaixo e marque a alternativa correta:


a) Nos termos da Lei n. 5.301/69, que dispõe sobre o Estatuto dos Militares do Estado de Minas
Gerais, a carreira na Polícia Militar é privativa de brasileiros natos ou naturalizados para praças e oficiais,
observadas as condições de cidadania, idade, capacidade física, moral e intelectual, previstas em leis e
regulamentos.
b) Nos termos da Lei n. 12.527/11, que regula o acesso a informações, constitui conduta ilícita
que enseja responsabilidade do agente público ou militar, a imposição de sigilo à informação para
obter proveito pessoal ou de terceiro, ou para fins de ocultação de ato ilegal cometido por si ou por
outrem.
c) Os coronéis do Tribunal de Justiça Militar estão sujeitos as disposições da Lei n. 14.310/02, que
dispõe sobre o Código de Ética e Disciplina dos Militares do Estado de Minas Gerais.
d) De acordo com a Lei n. 5.301/69, que dispõe sobre o Estatuto dos Militares do Estado de Minas
Gerais, o policial militar de Minas Gerais será considerado estável após cinco anos de efetivo serviço no
cargo, mediante avaliação de desempenho individual.
QUESTÕES DE CONCURSO

03. (CFO/PMMG/2016/CRS) Sobre as promoções de oficiais previstas na Lei Estadual n. 5.301/69 (Estatuto dos Militares
do Estado de Minas Gerais), analise as assertivas abaixo, assinalando “V” para as verdadeiras e “F” para as falsas:
( ) Excetuando-se a declaração de aspirante a oficial o acesso na hierarquia militar será gradual e sucessivo.
( ) A presidência da Comissão de Promoções de Oficiais será exercida pelo Chefe do Gabinete Militar do
Governador.
( ) A promoção de aspirante a segundo tenente só se dará se o candidato, além de satisfazer as condições gerais,
tiver comprovada vocação para o oficialato, reconhecida pela maioria dos oficiais da Unidade em que servir.
( ) O Oficial incluído no quadro de acesso não poderá dele ser retirado, senão em caso de morte, incapacidade
física ou moral, condenação a 2 (dois) anos ou mais à pena privativa da liberdade, ocasionada ou verificada anteriormente
à sua inclusão no Quadro de Acesso, ou se houver atingido a idade-limite de permanência no serviço ativo.
Marque a alternativa que contém a sequência correta de respostas, na ordem de cima para baixo:
a) V, F, V, V.
b) F, V, V, V.
c) V, F, F, F.
d) F, F, V, F.
QUESTÕES DE CONCURSO

03. (CFO/PMMG/2016/CRS) Sobre as promoções de oficiais previstas na Lei Estadual n. 5.301/69 (Estatuto dos Militares
do Estado de Minas Gerais), analise as assertivas abaixo, assinalando “V” para as verdadeiras e “F” para as falsas:
( ) Excetuando-se a declaração de aspirante a oficial o acesso na hierarquia militar será gradual e sucessivo.
( ) A presidência da Comissão de Promoções de Oficiais será exercida pelo Chefe do Gabinete Militar do
Governador.
( ) A promoção de aspirante a segundo tenente só se dará se o candidato, além de satisfazer as condições gerais,
tiver comprovada vocação para o oficialato, reconhecida pela maioria dos oficiais da Unidade em que servir.
( ) O Oficial incluído no quadro de acesso não poderá dele ser retirado, senão em caso de morte, incapacidade
física ou moral, condenação a 2 (dois) anos ou mais à pena privativa da liberdade, ocasionada ou verificada anteriormente
à sua inclusão no Quadro de Acesso, ou se houver atingido a idade-limite de permanência no serviço ativo.
Marque a alternativa que contém a sequência correta de respostas, na ordem de cima para baixo:
a) V, F, V, V.
b) F, V, V, V.
c) V, F, F, F.
d) F, F, V, F.
QUESTÕES DE CONCURSO

04. (CFO PMMG 2014 CRS) Nas assertivas abaixo, marque “V” se for verdadeira ou “F” se for falsa.
( ) Com a finalidade de preservar, manter e restabelecer a ordem pública e segurança interna, através das várias ações
policiais ou militares, em todo o território do Estado, o oficial exerce função policial-militar e a praça exerce atividade policial-
militar.
( ) Para fins de incorporação aos proventos dos militares com vinte e cinco ADI’s com desempenho satisfatório, o valor
do ADE será calculado pela média aritmética das últimas sessenta parcelas do ADE percebidas anteriormente à sua transferência
para a inatividade ou à instituição da pensão.
( ) Apenas ao oficial que estiver sujeito a inquérito ou processo em qualquer jurisdição, ainda cumprindo pena de
qualquer natureza, será suspensa a faculdade de solicitar transferência para reserva não remunerada.
( ) Cassada a licença para tratar de interesse particular, terá o militar o prazo de 48 (Quarenta e oito) horas para
apresentar-se, se estiver no local onde o deva fazer, caso contrário, a autoridade que cassou a licença arbitrará o prazo
necessário.

Marque a alternativa que contém a sequência de respostas correta, na ordem


de cima para baixo.
a) F, F, V, F.
b) F, V, F, V.
c) V, F, V, V.
d) V, V, F, V.
QUESTÕES DE CONCURSO

04. (CFO PMMG 2014 CRS) Nas assertivas abaixo, marque “V” se for verdadeira ou “F” se for falsa.
( ) Com a finalidade de preservar, manter e restabelecer a ordem pública e segurança interna, através das várias ações
policiais ou militares, em todo o território do Estado, o oficial exerce função policial-militar e a praça exerce atividade policial-
militar.
( ) Para fins de incorporação aos proventos dos militares com vinte e cinco ADI’s com desempenho satisfatório, o valor
do ADE será calculado pela média aritmética das últimas sessenta parcelas do ADE percebidas anteriormente à sua transferência
para a inatividade ou à instituição da pensão.
( ) Apenas ao oficial que estiver sujeito a inquérito ou processo em qualquer jurisdição, ainda cumprindo pena de
qualquer natureza, será suspensa a faculdade de solicitar transferência para reserva não remunerada.
( ) Cassada a licença para tratar de interesse particular, terá o militar o prazo de 48 (Quarenta e oito) horas para
apresentar-se, se estiver no local onde o deva fazer, caso contrário, a autoridade que cassou a licença arbitrará o prazo
necessário.

Marque a alternativa que contém a sequência de respostas correta, na ordem


de cima para baixo.
a) F, F, V, F.
b) F, V, F, V.
c) V, F, V, V.
d) V, V, F, V.
QUESTÕES DE CONCURSO

16. (CHO PMMG 2017 CRS) Nas assertivas abaixo, marque “V” se for verdadeira ou “F” se for falsa, nos termos da Lei n. 5.301/69, que contém o Estatuto dos
Militares do Estado de Minas Gerais.
( ) Aos militares dispensados definitivamente, pela Junta Central de Saúde, de atividade incluída no conjunto de serviços de natureza policial ou
bombeiro-militar e que mantenham capacidade laborativa residual serão asseguradas condições especiais para treinamentos ou cursos, para fins de promoção dentro
do respectivo quadro, não se aplicando o disposto aos discentes de cursos de formação ou de habilitação para provimento inicial no respectivo quadro.
( ) A antiguidade de cada posto ou graduação será regulada na seguinte ordem: I - pela prevalência dos graus hierárquicos anteriores; II - pela data da
promoção ou nomeação; III - pela data de nascimento; IV - pela data de praça.
( ) Os militares da ativa e os inativos podem, no interesse da dignidade profissional, ser chamados pela Administração Militar a prestar contas sobre a
origem e natureza dos seus bens móveis e semoventes.
( ) O Oficial incluído no quadro de acesso não poderá dele ser retirado, senão em caso de morte, incapacidade física ou moral, condenação a 1 (um) ano,
ou mais, à pena privativa da liberdade, ocasionada ou verificada anteriormente à sua inclusão no Quadro de Acesso, ou se houver atingido a idade-limite de
permanência no serviço ativo.
( ) O Oficial punido em decorrência de sua submissão a processo administrativo disciplinar de natureza demissionária pela prática de ato que afete a
honra pessoal ou o decoro da classe será considerado possuidor do requisito de idoneidade moral dois anos após o término do cumprimento da sanção disciplinar.

Marque a alternativa correta que contém a sequência de respostas, na ordem de cima para baixo.
a) F, V, V, V, F.
b) V, F, V, F, V.
c) V, F, F, V, V.
d) F, V, F, V, V.
QUESTÕES DE CONCURSO

16. (CHO PMMG 2017 CRS) Nas assertivas abaixo, marque “V” se for verdadeira ou “F” se for falsa, nos termos da Lei n. 5.301/69, que contém o Estatuto dos
Militares do Estado de Minas Gerais.
( ) Aos militares dispensados definitivamente, pela Junta Central de Saúde, de atividade incluída no conjunto de serviços de natureza policial ou
bombeiro-militar e que mantenham capacidade laborativa residual serão asseguradas condições especiais para treinamentos ou cursos, para fins de promoção dentro
do respectivo quadro, não se aplicando o disposto aos discentes de cursos de formação ou de habilitação para provimento inicial no respectivo quadro.
( ) A antiguidade de cada posto ou graduação será regulada na seguinte ordem: I - pela prevalência dos graus hierárquicos anteriores; II - pela data da
promoção ou nomeação; III - pela data de nascimento; IV - pela data de praça.
( ) Os militares da ativa e os inativos podem, no interesse da dignidade profissional, ser chamados pela Administração Militar a prestar contas sobre a
origem e natureza dos seus bens móveis e semoventes.
( ) O Oficial incluído no quadro de acesso não poderá dele ser retirado, senão em caso de morte, incapacidade física ou moral, condenação a 1 (um) ano,
ou mais, à pena privativa da liberdade, ocasionada ou verificada anteriormente à sua inclusão no Quadro de Acesso, ou se houver atingido a idade-limite de
permanência no serviço ativo.
( ) O Oficial punido em decorrência de sua submissão a processo administrativo disciplinar de natureza demissionária pela prática de ato que afete a
honra pessoal ou o decoro da classe será considerado possuidor do requisito de idoneidade moral dois anos após o término do cumprimento da sanção disciplinar.

Marque a alternativa correta que contém a sequência de respostas, na ordem de cima para baixo.
a) F, V, V, V, F.
b) V, F, V, F, V.
c) V, F, F, V, V.
d) F, V, F, V, V.
QUESTÕES DE CONCURSO

29. (CFO PMMG 2019 CRS) Sobre os deveres, responsabilidades, direitos e prerrogativas
militares estabelecidos na Lei Estadual nº 5.301, de 16/10/1969 (Estatuto dos Militares do
Estado de Minas Gerais - EMEMG), marque a alternativa CORRETA:
A. ( ) Somente em caso de flagrante delito o militar poderá ser preso por autoridade policial
civil.
B. ( ) Um dos casos em que o oficial perderá o posto ou patente será quando for declarado
indigno do oficialato ou com ele incompatível, em face de incapacidade física, moral ou
profissional, pelo Tribunal de Justiça Militar.
C. ( ) O exercício da função correspondente ao posto ou graduação é um dos direitos
inafastáveis dos militares, não cabendo exceções.
D. ( ) O militar, desde que fardado, tem todas as prerrogativas e as obrigações correspondentes
ao seu posto ou graduação.
QUESTÕES DE CONCURSO

29. (CFO PMMG 2019 CRS) Sobre os deveres, responsabilidades, direitos e prerrogativas
militares estabelecidos na Lei Estadual nº 5.301, de 16/10/1969 (Estatuto dos Militares do
Estado de Minas Gerais - EMEMG), marque a alternativa CORRETA:
A. ( ) Somente em caso de flagrante delito o militar poderá ser preso por autoridade
policial civil.
B. ( ) Um dos casos em que o oficial perderá o posto ou patente será quando for declarado
indigno do oficialato ou com ele incompatível, em face de incapacidade física, moral ou
profissional, pelo Tribunal de Justiça Militar.
C. ( ) O exercício da função correspondente ao posto ou graduação é um dos direitos
inafastáveis dos militares, não cabendo exceções.
D. ( ) O militar, desde que fardado, tem todas as prerrogativas e as obrigações correspondentes
ao seu posto ou graduação.
QUESTÕES DE CONCURSO

36. (CHO PMMG 2019 CRS) Sobre a hierarquia e a precedência militar, de acordo com a Lei Estadual nº 5.301, de
16/10/1969 (Estatuto dos Militares do Estado de Minas Gerais - EMEMG), marque a alternativa CORRETA:
A. ( ) Nos termos do EMEMG, a antiguidade dos militares da reserva em relação aos militares da ativa será fixada
na data de sua promoção decorrente da transferência para a inatividade, conforme constante dos "almanaques“
anualmente expedidos pela Polícia Militar.
B. ( ) O aluno aprovado no CHO terá seu nome incluído no almanaque no posto de 2º Tenente, segundo a regra de
antiguidade adotada quando do ingresso do curso.
C. ( ) O Aluno do CHO reprovado, desligado ou com impedimento à promoção retornará ao seu grau hierárquico
anterior, sem necessidade de sua submissão a Processo Administrativo Exoneratório (PAE). Assim, se, por
exemplo, o Aluno do CHO reprovado era 2º Sgt PM antes do ingresso no curso, ele retornará à referida graduação,
mas não será remanejado para turma posterior e não terá seu ano-base alterado, mesmo que tenha ficado um ano
completo sem exercer a função de 2º Sgt PM.
D. ( ) Precedência hierárquica é a ordem e a subordinação dos diversos postos e graduações que constituem carreira
militar, e será constituída pela superioridade hierárquica e pela antiguidade.
QUESTÕES DE CONCURSO

36. (CHO PMMG 2019 CRS) Sobre a hierarquia e a precedência militar, de acordo com a Lei Estadual nº 5.301, de
16/10/1969 (Estatuto dos Militares do Estado de Minas Gerais - EMEMG), marque a alternativa CORRETA:
A. ( ) Nos termos do EMEMG, a antiguidade dos militares da reserva em relação aos militares da ativa será fixada
na data de sua promoção decorrente da transferência para a inatividade, conforme constante dos "almanaques“
anualmente expedidos pela Polícia Militar.
B. ( ) O aluno aprovado no CHO terá seu nome incluído no almanaque no posto de 2º Tenente, segundo a regra de
antiguidade adotada quando do ingresso do curso.
C. ( ) O Aluno do CHO reprovado, desligado ou com impedimento à promoção retornará ao seu grau
hierárquico anterior, sem necessidade de sua submissão a Processo Administrativo Exoneratório (PAE).
Assim, se, por exemplo, o Aluno do CHO reprovado era 2º Sgt PM antes do ingresso no curso, ele retornará
à referida graduação, mas não será remanejado para turma posterior e não terá seu ano-base alterado,
mesmo que tenha ficado um ano completo sem exercer a função de 2º Sgt PM.
D. ( ) Precedência hierárquica é a ordem e a subordinação dos diversos postos e graduações que constituem carreira
militar, e será constituída pela superioridade hierárquica e pela antiguidade.
QUESTÕES DE CONCURSO

36. (CFO PMMG 2020 CRS) – A Lei Estadual nº 5.301, de 16/10/1969 (Estatuto dos Militares do Estado de Minas
Gerais - EMEMG), ao cuidar da Hierarquia e da Precedência Militar, conceitua a hierarquia militar como sendo “a
ordem e a subordinação dos diversos postos e
graduações que constituem carreira militar”. Nesse sentido, nos termos da mencionada norma, marque a alternativa
CORRETA:
A. ( ) O ingresso no Quadro de Oficiais da Polícia Militar (QO-PM) dar-se-á no posto inicial da carreira, somente
após a aprovação em curso de formação de oficiais.
B. ( ) A precedência funcional entre os militares sempre será regulada pelo posto ou graduação ou pela antiguidade.
C. ( ) Considerando ser a hierarquia militar um dos pilares das Instituições Militares do Estado, a inversão da
ordenação dos postos e graduações da escala hierárquica somente será admitida em situações específicas,
expressamente definidas no EMEMG.
D. ( ) Os "almanaques" da Polícia Militar conterão a relação nominal apenas de militares da ativa, distribuídos
pelos respectivos quadros, de acordo com a antiguidade dos postos e graduações. Já os militares da reserva
remunerada ou reformados não integram os “almanaques”, tampouco incluem-se na distribuição de acordo com o
instituto da antiguidade.
QUESTÕES DE CONCURSO

36. (CFO PMMG 2020 CRS) – A Lei Estadual nº 5.301, de 16/10/1969 (Estatuto dos Militares do Estado de Minas
Gerais - EMEMG), ao cuidar da Hierarquia e da Precedência Militar, conceitua a hierarquia militar como sendo “a
ordem e a subordinação dos diversos postos e
graduações que constituem carreira militar”. Nesse sentido, nos termos da mencionada norma, marque a alternativa
CORRETA:
A. ( ) O ingresso no Quadro de Oficiais da Polícia Militar (QO-PM) dar-se-á no posto inicial da carreira, somente
após a aprovação em curso de formação de oficiais.
B. ( ) A precedência funcional entre os militares sempre será regulada pelo posto ou graduação ou pela antiguidade.
C. ( ) Considerando ser a hierarquia militar um dos pilares das Instituições Militares do Estado, a inversão da
ordenação dos postos e graduações da escala hierárquica somente será admitida em situações específicas,
expressamente definidas no EMEMG.
D. ( ) Os "almanaques" da Polícia Militar conterão a relação nominal apenas de militares da ativa,
distribuídos pelos respectivos quadros, de acordo com a antiguidade dos postos e graduações. Já os militares
da reserva remunerada ou reformados não integram os “almanaques”, tampouco incluem-se na distribuição
de acordo com o instituto da antiguidade.
QUESTÕES DE CONCURSO

05. (EAP 1º TEN PMMG 2016 CRS) Nos termos da Lei 5.301/69, que contém o Estatuto dos Militares do Estado
de Minas Gerais (EMEMG), marque a alternativa correta:
a) Os militares inativos nunca serão chamados pela administração da Polícia Militar a prestar contas, no
interesse da dignidade profissional, sobre a origem e a natureza dos seus bens móveis, imóveis e semoventes,
mesmo quando designados para o serviço ativo.
b) O desertor comete ato atentatório à honra pessoal e ao decoro da classe, sendo considerada consumada a
deserção, para fins estatutários, no sexto dia de ausência do militar, sem licença, da unidade em que serve ou do
lugar em que deve permanecer.
c) É assegurado ao policial militar o direito de requerer, representar ou recorrer, com efeito suspensivo,
decaindo tal direito no prazo de cinco anos, contado da publicação do ato ou do conhecimento do fato.
d) Aos militares dispensados definitivamente pela Junta Central de Saúde, de atividade incluída no conjunto
de serviços de natureza policial ou bombeiro militar e que mantenham capacidade laborativa residual serão
asseguradas condições especiais de treinamento ou cursos, para fins de promoção dentro do respectivo quadro, não
se aplicando aos discentes de cursos de formação ou habilitação para provimento inicial no respectivo quadro.
QUESTÕES DE CONCURSO

05. (EAP 1º TEN PMMG 2016 CRS) Nos termos da Lei 5.301/69, que contém o Estatuto dos Militares do Estado
de Minas Gerais (EMEMG), marque a alternativa correta:
a) Os militares inativos nunca serão chamados pela administração da Polícia Militar a prestar contas, no
interesse da dignidade profissional, sobre a origem e a natureza dos seus bens móveis, imóveis e semoventes,
mesmo quando designados para o serviço ativo.
b) O desertor comete ato atentatório à honra pessoal e ao decoro da classe, sendo considerada consumada a
deserção, para fins estatutários, no sexto dia de ausência do militar, sem licença, da unidade em que serve ou do
lugar em que deve permanecer.
c) É assegurado ao policial militar o direito de requerer, representar ou recorrer, com efeito suspensivo,
decaindo tal direito no prazo de cinco anos, contado da publicação do ato ou do conhecimento do fato.
d) Aos militares dispensados definitivamente pela Junta Central de Saúde, de atividade incluída no
conjunto de serviços de natureza policial ou bombeiro militar e que mantenham capacidade laborativa
residual serão asseguradas condições especiais de treinamento ou cursos, para fins de promoção dentro do
respectivo quadro, não se aplicando aos discentes de cursos de formação ou habilitação para provimento
inicial no respectivo quadro.
QUESTÕES DE CONCURSO

06. (EAP 1º TEN PMMG 2015 CRS) Nos termos da Lei n. 5.301/69, que contém o Estatuto dos Militares do Estado de Minas
Gerais (EMEMG), marque “V” para a(s) assertiva(s) verdadeira(s) e “F” para a(s) falsa(s) e, ao final, responda o que se pede:
( ) Para os fins de contagem de tempo de serviço, o número de dias deverá ser convertido em anos, considerando sempre
esses como de 365 dias e, sendo realizada a conversão, os dias restantes até 182 não serão computados, e, caso excedam, serão
arredondados.
( ) O militar poderá obter licença para tratar de interesse particular mesmo que ela contrarie o interesse do serviço, isso
pela prevalência da vontade individual sobre a coletiva.
( ) O militar que aceitar cargo público civil temporário, não eletivo, será imediatamente transferido para a reserva
remunerada proporcional ao tempo de serviço.
( ) O Oficial submetido a Processo Administrativo Disciplinar poderá perder o posto ou patente, mediante processo
especial e por decisão do Tribunal de Justiça Militar, em tempo de paz, caso seja declarado indigno do oficialato ou com ele
incompatível, em face de incapacidade moral ou profissional.

Marque a alternativa que contém a sequência correta de respostas, na ordem de cima para baixo:
a) F, V, V, V.
b) V, F, F, V.
c) V, F, V, F.
d) V, V, F, V.
QUESTÕES DE CONCURSO

06. (EAP 1º TEN PMMG 2015 CRS) Nos termos da Lei n. 5.301/69, que contém o Estatuto dos Militares do Estado de Minas
Gerais (EMEMG), marque “V” para a(s) assertiva(s) verdadeira(s) e “F” para a(s) falsa(s) e, ao final, responda o que se pede:
( ) Para os fins de contagem de tempo de serviço, o número de dias deverá ser convertido em anos, considerando sempre
esses como de 365 dias e, sendo realizada a conversão, os dias restantes até 182 não serão computados, e, caso excedam, serão
arredondados.
( ) O militar poderá obter licença para tratar de interesse particular mesmo que ela contrarie o interesse do serviço, isso
pela prevalência da vontade individual sobre a coletiva.
( ) O militar que aceitar cargo público civil temporário, não eletivo, será imediatamente transferido para a reserva
remunerada proporcional ao tempo de serviço.
( ) O Oficial submetido a Processo Administrativo Disciplinar poderá perder o posto ou patente, mediante processo
especial e por decisão do Tribunal de Justiça Militar, em tempo de paz, caso seja declarado indigno do oficialato ou com ele
incompatível, em face de incapacidade moral ou profissional.

Marque a alternativa que contém a sequência correta de respostas, na ordem de cima para baixo:
a) F, V, V, V.
b) V, F, F, V.
c) V, F, V, F.
d) V, V, F, V.
QUESTÕES DE CONCURSO

07. (EAP 1º TEN PMMG 2015 CRS) Considerando os requisitos para ingresso no Quadro de Oficiais da Polícia
Militar – QOPM, e Quadro de Oficiais Complementar – QOC, em conformidade com o disposto na Lei n.
5.301/69, que contém o Estatuto dos Militares do Estado de Minas Gerais, é correto afirmar que:
a) Para fins da comprovação da idoneidade moral, para o ingresso no QOPM/QOC, o candidato deverá
apresentar certidões negativas de antecedentes criminais fornecidas pelas Justiças Federal, Estadual e Militar e não
poderá estar indiciado em inquérito comum ou militar ou sendo processado criminalmente por crime doloso ou
culposo contra a vida e/ou patrimônio.
b) O requisito idade (ter entre 18 e 30 anos de idade na data da inclusão) aplicável apenas ao QOPM, será
exigido, inclusive, dos militares da PMMG, salvo se, na data da matrícula no curso, possuam, no máximo, vinte
anos de efetivo serviço, a ser comprovado até a data da apresentação da documentação prevista no edital do
concurso.
c) Para ingresso no QOPM, é exigido o título de bacharel em Direito, obtido em estabelecimento reconhecido
pelo sistema de ensino federal, estadual ou do Distrito Federal, sendo o respectivo concurso público realizado com
a participação da Ordem dos Advogados do Brasil.
d) Para o preenchimento de cargos no QOC, os militares, para ingressarem no Curso de Habilitação de
Oficiais, deverão possuir, no máximo, vinte e quatro anos de serviço, a ser comprovado até a data da matrícula.
QUESTÕES DE CONCURSO

07. (EAP 1º TEN PMMG 2015 CRS) Considerando os requisitos para ingresso no Quadro de Oficiais da Polícia
Militar – QOPM, e Quadro de Oficiais Complementar – QOC, em conformidade com o disposto na Lei n.
5.301/69, que contém o Estatuto dos Militares do Estado de Minas Gerais, é correto afirmar que:
a) Para fins da comprovação da idoneidade moral, para o ingresso no QOPM/QOC, o candidato deverá
apresentar certidões negativas de antecedentes criminais fornecidas pelas Justiças Federal, Estadual e Militar e não
poderá estar indiciado em inquérito comum ou militar ou sendo processado criminalmente por crime doloso ou
culposo contra a vida e/ou patrimônio.
b) O requisito idade (ter entre 18 e 30 anos de idade na data da inclusão) aplicável apenas ao QOPM, será
exigido, inclusive, dos militares da PMMG, salvo se, na data da matrícula no curso, possuam, no máximo, vinte
anos de efetivo serviço, a ser comprovado até a data da apresentação da documentação prevista no edital do
concurso.
c) Para ingresso no QOPM, é exigido o título de bacharel em Direito, obtido em estabelecimento
reconhecido pelo sistema de ensino federal, estadual ou do Distrito Federal, sendo o respectivo concurso
público realizado com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil.
d) Para o preenchimento de cargos no QOC, os militares, para ingressarem no Curso de Habilitação de
Oficiais, deverão possuir, no máximo, vinte e quatro anos de serviço, a ser comprovado até a data da matrícula.
OBRIGADO!

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