História dos Surdos
- 2. No Egito, os Surdos eram adorados, como se fossem deuses, serviam de mediadores entre os deuses e os Faraós, sendo temidos e respeitados pela população.
- 4. Congresso de Milão O Congresso de Milão foi uma conferência internacional de educadores de surdos, em 1880. Depois de deliberações entre 6 e 11 de Setembro de 1880, o congresso declarou que a educação oralista era superior à de língua gestual e aprovou uma resolução que proibia o uso da língua gestual nas escolas. Desde sua aprovação em 1880. Abade Charles-Michel de L'ÉpéeAlexander Graham Bell
- 7. Helen Keller Nascida na cidade de Tuscumbia, Alabama (EUA), em 27 de junho de 1880, Helen ficou cega e surda aos 19 meses de idade, devido a uma doença diagnosticada então como "febre cerebral" (hoje acredita-se que tenha sido escarlatina ou meningite). Anne Sullivan, ela própria uma deficiente visual, tornou-se instrutora de Helen. Este foi o início de uma relação de 49 anos durante a qual Anne Sullivan tornou-se governanta e acompanhante de Helen Keller. Aos 7 anos, Helen já tinha mais de 60 gestos com os quais se comunicava com sua família. Helen Keller Helen Keller e Anne Sullivan Helen aos 7 anos, tinha mais de 60 gestos, através da água em casa dela.
- 8. Surdez profunda Surdez Profunda: a pessoa que apresenta uma perda auditiva, não percebe nem identifica a voz humana, impedindo que adquira a linguagem oral. Escuta apenas os sons graves que transmitem vibração (exemplos: trovão, helicóptero). Importante: Alunos com deficiência auditiva: • Demora para falar e troca fonemas também na escrita; • Não responde a voz normal; • Não atende de costas; • Fala muito alto ou muito baixo; • Vira a cabeça para ouvir; • Olha para os lábios e não para os olhos. Passos para inclusão do aluno com surdez profunda: 1º passo: Família aceitar a inclusão. 2º passo: Escola e sociedade aceitar a inclusão e capacitar os professores. 3º passo: Professor regente aceitar a criança na turma como integrante do grupo. 4º passo: Professor de apoio e fonodiólogo para acompanhar a criança. 5º passo: Professor buscar estratégias diferenciadas, trabalhos em grupos é uma boa estratégia. 6º passo: Utilizar os recursos tecnológicos. 7º passo: Aluno portador de surdez profunda terá um excelente resultado se for tratado como qualquer outro cidadão.
- 9. Intérprete de LGP O Intérprete de Língua Gestual é um profissional que traduz a língua gestual e a língua oral faladas no seu país - no nosso caso, a Língua Gestual Portuguesa e a Língua Portuguesa e vice-versa, através da ponte de comunicação - e que tem qualificações para desempenhar a função de intérprete, ou seja, que aprendeu a dominar os processos, modelos, estratégias e técnicas de tradução e interpretação. No dia 22 de janeiro, aqui em Portugal, é o dia de Intérprete de LGP.
- 10. Abade de L’ Épée O Abade Charles-Michel de L‘ Épée nasceu em Versalhes, 25 de novembro de 1712 e morreu em Versalhes - Paris, 23 de dezembro de 1789, que ficou conhecido como "Pai dos surdos". Abade de L’ Épée, numa altura, numa zona pobre de Paris, teve oportunidade de encontrar duas jovens irmãs surdas, que se comunicavam através da língua gestual. Abade de L’ Épée decidiu, então, dedicar-se à salvação dos surdos e, em meados na década de 1750, fundou um abrigo, que ele próprio sustentava a nível particular e privado. Em consequência das teorias filosóficas que emergiam na época e Abade de L’ Épée veio a acreditar que os surdos são capazes de possuir linguagem. Nos primeiros anos da década de 1760, o seu abrigo tornou-se a primeira escola de surdos, a nível mundial, aberta ao público.
- 11. Laurent Clerc Perdeu a audição com 1 ano de idade e durante 11 anos não tinha nenhuma forma de comunicação sistemática. Em 1797 começou a frequentar o Instituto Nacional de Surdos-Mudos de Paris. Em 1806 foi contratado com o professor nos EUA, seu trabalho foi muito reconhecido.
- 12. Thomas Hopkins Gallaudet Depois de se retirar, Gallaudeut dedicou-se a escrever e a ensinar. Muitos de seus escritos falam da educação de surdos e da língua gestual. Gallaudet morreu em 1851. Para muitos surdos norte-americanos, Thomas Hopkins Gallaudet é considerado o pai da ASL (American Sign Language). Esta versão não é de aspeto místico. Não é possível saber que sistema de comunicação havia entre os surdos dos Estados Unidos antes da aparição das escolas de surdos. De qualquer maneira, é evidente o papel unificador que tiveram estas, e a marcante influência que a Língua Gestual Francesa tem sobre a ASL.