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FORMAS METODOLÓGICAS PARA SE TRABALHAR O PROCESSO DE ENSINO
DE APRENDIZAGEM EM SALA DE AULA COM OS ALUNOS DO E.J.A.
Prof.ªMaria Conceição Lima da Silva
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso: Pedagogia 0482 – Prática de Estágio III
Autora: Marcela Luiza Carioca Cavalcante
24/11/2014
Resumo
Este trabalho foi desenvolvido na escola estadual prof. Antenor Sarmento Pessoa que está
situada na Tapajós, sem número Centro onde ela é super valorizada pela comunidade. Onde o
objeto de pesquisa concentrou-se em identificar formas metodológicas para o processo
de ensino de aprendizagem em sala de aula, onde se utilizou das ferramentas
pedagógicas para incentivar o aluno a estudar e a aprender. Para isto,trabalhou-se
conhecer a realidade social dos alunos para poder aplicar em sala diferentes metodologias de
leitura como estímulo a um aprendizado significativo. Desenvolveu-se aulas com o apóio da
professora, onde conteve atividades interdisciplinares e que faziam parte da sua
realidade social, com leituras de receitas de bolo, remédios e etc.Os alunos tinham
idade a partir de 18 anos até idosos.A professora deu-se todo suporte necessário e
mostrou-se motiva,com seus 23 alunos, no turno noturno, apresentando uma equipe
pedagógica com uma linha teórica de Paulo Freire, onde os professores conhecer a
realidade de seus alunos e ser esse mediador na socialização do conhecimento.
Palavras – chave: Motivação.Interação social. Aprendizagem.
1. INTRODUÇÃO
Observou-se que um professor quando adentra em sala de aula, precisa conhecer a
realidade e necessidade de seus alunos, em buscar metodologias que estimule o
processo de ensino e aprendizagem em sala de aula. Este trabalho tem como objetivo
principal de identificar a realidade social dos alunos, de forma que possa conhecer
novas metodologias que motive o aluno à aprendizagem.
Mas primeiramente, o professor deve sentir-se motivado e conhecer o conteúdo ao
qual pretende desenvolver em sala de aula. Para isso, foram trabalhado em sala de aula
diversas atividades que objetivaram o estímulo a atenção do aluno. De acordo com
DeAQUINO (2009, p.24). “A aprendizagem autodirecionada compreende que o foco está no
aprendiz, predispondo-o ao debate e a descobertas”. Ou seja, o professor precisa saber ser o
mediador, direcionando seus aluno o caminho que adentra ao conhecimento, mas cabe ao aluno
permitir essa abertura, levando ao debate, dialogando com os demais, transmitindo sua vivência
e aprendendo com o novo, onde o professor proporciona o diálogo em sala de aula, debatendo
com seus alunos, possibilitando que os alunos participem na construção do seu próprio
aprendizado. Este trabalho tem como objetivo principal de identificar a realidade social
dos alunos, de forma que possa conhecer novas metodologias que estimule o hábito da
leitura e possa aplicá-las da melhor forma possível.
No primeiro momento será observado, a importância em que o professor deve dar
a leitura e como interagir com o aluno em sala de aula, não esquecendo de observar as
diferenças cultural e procurar trazer o cotidiano no universo da leitura de seus alunos,
observando a metodologia de Paulo Freire em sala de aula, mostrando a importância de
conhecer e aplicar a realidade do aluno ao processo de ensino em sala de aula. Já no
segundo momento, serão observados como se fazer essa leitura clara, concisa e objetiva
em sala de aula, de forma prazerosa e que contribua significativamente no processo de
ensino e aprendizagem. No terceiro momento, serão apresentado formas metodológicas,
de acordo com Knowles, para se trabalhar a aprendizagem do aluno, onde se estimula
suas habilidades. E no quarto momento, será exposto a vivência do estágio do trabalho
de interação entre aluno-professor, onde objetivou-se a motivação em sala de aula,
como contribuição ao processo de ensino e aprendizagem.
Pretendo contribuir em uma aprendizagem significativa para que o professor possa
adentrar ao universo do aluno. Tenha uma boa leitura!
1. O RELACIONAMENTO ENTRE PROFESSOR E O ALUNO:
O professor deve se preocupar com a leitura em que seus alunos, fazem dele. Por isso
desde a primeira aula tem que saber se expressar da melhor forma possível, ser claro, objetivo
e procurar fazer dinâmicas de relacionamento, para poder conhecer o universo de seus alunos.
No processo de ensino e aprendizagem, em sala de aula, a preocupação deve estar em
saber socializar os alunos em sala de aula, pois essa socialização não se dar de forma
individual e sim coletiva, onde o professor é um mediador da socialização do conhecimento,
onde onde educador e educando aprendem juntos.
Em sala de aula, os dois lados aprenderão junto, um com o outro - e
para isso é necessário que as relações sejam afetivas e democráticas,
garantindo a todos a possibilidade de se expressar. Uma das grandes
inovações da pedagogia freireana é considerar que o sujeito da criação
cultural não é individual, mas coletivo.(ROMÃO, José Eustáquio,
Revista Nova Escola p.2)
Em sala de aula o professor precisa interagir, mas para isso tem que conhecer a realidade de
seus alunos e interagir no conhecimento e nas transformação do pensamento individualista,
em que uma grande parcela de educadores apresentam, para poder então, partir para o
coletivo, que é a pedagogia freireana, inovadora e mediadora de conhecimento. Onde o
método Paulo Freire critica uma postura tradicionalista, de mera repetição, sem
contextualização,m sem envolvimento cultural, pois afasta da realidade do aluno, que dificulta
sua aprendizagem. O mesmo sugere, uma pedagogia de autonomia, que seja contextualizada
e vivenciada pelo aluno, dentro e fora de sala de aula, proporcionando a uma aprendizagem
significativa e que vem revolucionando na educação. Freire afirma “Não basta saber ler que Eva
viu a uva. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha
para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho”. Onde este método propõe identificar as palavras
chaves, que os alunos usam no seu dia-a-dia, para poder associar, e compreender da melhor forma
possível. Sua proposta implica em problematizar situações, para que o aluno consiga pensar e produzir
respostas dentro de si mesmo, onde Freire apresenta uma metodologia dialógica, pois é fruto de um
diálogo, entre professor para com o aluno.
1.2 METODOLOGIA DE PAULO FREIRE:
1. Etapa de Investigação: Propoe ao professor, juntamente com o aluno buscar
palavras e temas que façam parte da realidade social do seu cotidiano.
2. Etapa de Tematização: É o momento da tomada de consciência do mundo,
através da análise dos significados sociais dos temas e palavras.
3. Etapa de Problematização: etapa em que o professor é o mediador, faz o aluno
pensar, questionar e superar-se e apresentar uma mudança de pensamento e
consequentimente de comportamentento e apresentar uma postura
conscientizada.
1.3 FASES DE APLICAÇÃO DA METODOLOGIA DE PAULO FREIRE:
1. Levantamento do universo vocabular do grupo.Observa-se a realidade de
seus alunos e anota-se os termos linguísticos e típicos utilizados diariamente.
2. Selecionadas, seguindo os critérios de riqueza fonética, dificuldades
fonéticas - numa seqüência das mais simples para as mais complexas, não
esquecendo da realidade social e cultural dos seus alunos.
3. Criação de situações existenciais características do grupo. Trata-se de
situações inseridas na realidade local, que devem serem dialogadas com os
alunos, a pensarem socialmente com problemas locais, regionais e nacionais.
 4ª fase: Criação das fichas-roteiro, que serão os roteiro de debate, as quais
deverão servir como subsídios como apóio.
 5ª fase: Criação de fichas de palavras para a decomposição das famílias
fonéticas correspondentes às palavras geradoras.
Foto retirada do site: Wikipédia
Por tanto é importante se trabalhar a leitura contextualizada, para poder melhor
contribuir no processo de aprendizagem do aluno, pois ele se sente mais motivado,
interagindo com o professor e o professor assim, melhor se relaciona com seus alunos
obtendo melhores resultados, construindo cidadãos críticos.
2. TRABALHANDO A LEITURA COM OBJETIVIDADE E CLAREZA:
De acordo com Pedrosa, devemos ter uma séries de atitudes em relação a leitura, tais
como:
a) Centrar a atenção no que se está lendo, sem interromper a leitura com outras coisas;
b) Ter perseverança, o que é imprescindível;
c) Manter-se ativo diante da leitura, pois é preciso ler, reler, extrais o que é importante,
sublinhar, esquematizar, contrastar, indagar-se sobre o que se lê, com a mente ativa e
acordada;
d) Antes de começar a ler sobre um assunto, não pensar se é aborrecido ou não, já que
a leitura se torna ruim quando se pensa que não vai gostar dela;
e) Num texto podem aparecer dados, palavras ou expressões das quais não se conhece
o significado. A melhor forma de aprender é procurar num dicionário todas as palavras
desconhecidas.
Segundo Pedrosa existem quatro tipos de leitura, são elas:Mecânica: limita-se a
converter os signos escritos em fonemas;Literal: caracteriza-se por uma compreensão
superficial do conteúdo;Silenciosa: É feita mentalmente a leitura, trazendo um bom nível de
compreensão;Pormenorizada: É a leitura feita mais de uma vez, onde traz um desvelar e
interpreta bem seu significado.
Por isso, o educador deve estimular no aluno uma leitura diária, propondo dinâmicas
de leitura de forma o leitor que seja explorada a leitura silenciosa e principalmente a leitura
pormenorizada na prática do aluno, para com que o aluno, seja capaz de produzir um
pensamento crítico, a partir de uma leitura melhor explorada.
3. METODOLOGIA DE KNOWLES:
O educador precisa aprender, ou desenvolver tais habilidades, para poder trabalhar de
forma positiva na aprendizagem do aluno, precisando ter vocação para ser um bom educador,
onde há virtudes do educador de alunos, que precisam ser exploradas. De acordo com Knowles
et.al.(2009, p. 297). São elas:
 Habilidade para planejar experiências de aprendizagem e executar uma variedade de propostas
que levem em consideração as diferenças individuais entre os aprendizes(educandos).
 Habilidade para criar um ambiente físico e psicológico no qual respeito, confiança, sinceridade,
apoio e segurança sejam mútuos.
 Habilidade para estabelecer uma relação afetuosa, empática e facilitadora com todos os tipos de
aprendizes.
 Habilidade para envolver aprendizes na formulação de objetivos para eles.
 Habilidade para identificar os diversos materiais disponíveis como recursos para a
aprendizagem.
O educador precisa aprender, ou desenvolver tais habilidades, para poder trabalhar de
forma positiva na aprendizagem do aluno, precisando ter vocação para ser um bom educador,
aplicando atividades de leitura em sala de aula, devem ter estratégias metodológicas que
viabilize este processo de forma integral e participativa entre os alunos e que os textos
possam ser contextualizados, para poder contribuir no aprendizado cada vez mais
significativo, viabilizando a comunicação e o processo de socializador em sala de aula.
Zabala afirma que:
As atividades de ensino devem promover aprendizagens mais
significativas e funcionais possíveis, que tenham sentido e
desencadeiam uma atitude favorável para realizá-las, que permitam o
maior número de relações entre os distintos conteúdos, que constituam
estruturas de conhecimento, por um lado. Por outro, devem facilitar a
compreensão de uma realidade que nunca se apresenta
compartimentada.
Por tanto, a leitura deve ser estimulada adequadamente, onde os textos precisam ser
bem contextualizados e que esteja de acordo com o dia-a-dia do aluno, de tal forma que
motive a interação e participação dos alunos ao hábito da leitura.
4. VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
Realizou-se atividades que estimulasse a aprendizagem significativa em sala de aula, como
hábito da leitura, com atividades brincantes de leitura orais, individuais e em grupo,criação de
material pelos alunos ao qual os alunos mostraram-se estimulados e participativos na
aplicação das aulas. Também foi apreciado e aplicado atividades de poder de concentração e
de assimilação, pois foi verificado que, apesar da participação efetiva dos alunos, ainda existe
muita dificuldade de interpretação, devido a falta de contextualização. Por isso foram aplicado
atividades que se relacionavam com a realidade de seus alunos, como criação de receitas,
cartaz, redação, textos produzidos pelos próprios alunos; e sempre antes da leitura, explicava-
se o conteúdo, numa linguagem que os alunos pudesse compreender o texto a ser explanado.
Com isso, os alunos assimilavam, podendo aprendem com mais clareza, e também nos
ensinar, onde o cognitivo é estimulado e o aluno se sente motivado a ler, a aprender em sala
de aula.
A linguagem utilizada era simples, pois apresentou-se alunos com diversas faixas de
idade, foi bem compreendida pelos alunos, onde as práticas metodológicas foram utilizadas de
forma prazerosa, que possibilitou em um aprendizado significativo entre todos, pois aprende
os alunos e o próprio professor, que é um eterno aprendiz. Este fato foi observado em sala de
aula e nos deparamos com uma didática freireana que é socializadora, na prática da sala de
aulas proposta nas atividades desenvolvidas pelo educador. Foi muito prazeroso e ao mesmo
tempo gratificante, pois deu para se trabalhar de diversas formas metodológicas em sala de
aula, de maneira que a leitura e sua prática diária foi vivenciada e bem proveitosa em sala de
forma que os alunos pedem continuar este processo em seus lares.
A manutenção de um diálogo permanente, de acordo com o que
acontece em cada momento, propor situações-problemas, desafios,
desencadear reflexões, estabelecer conexões entre o conhecimento
adquirido e os novos conceitos, entre o ocorrido e o pretendido, de tal
modo que as intervenções sejam adequadas ao estilo do aluno, a suas
condições intelectuais e emocionais e à situação contextual
(MORAES,1997).
O diálogo, foi o instrumento mais utilizado, a prática da leitura, também estimulada
com a criação de receitas apresentando uma linguagem simples, onde deu para se trabalhar a
interdisciplinaridade entre a turma. Os trabalhos foram bem desenvolvidos, pois estavam de
acordo com a realidade do dia-a-dia dos alunos, onde participaram de forma efetiva e de
interpretação na assimilação dos conteúdos, onde foi presenciado um bom estímulo e
relacionamento em sala de aula ao processo de ensino e aprendizagem.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho foi desenvolvido com o intuito de conhecer formas metodológicas
para se trabalhar o processo de ensino e a aprendizagem em sala de aula, onde
apresentou uma abordagem freireana, onde mostrou-se interacinalista e dialógica em
sua metodologia. A leitura também foi explorada neste universo, pois através dela o
aluno conhece e se relaciona com o mundo. Observou-se que para se trabalhar as várias
formas metodológicas em sala, o professor precisa manter um diálogo aberto com seus
alunos, e desenvolver dinâmicas de leitura que façam parte da realidade social e cultural
de seus alunos, estar motivo para poder motivar a turma Foi um trabalho muito
proveitoso, que contou com a ajuda direta do professor regente, ao qual deu-me todo
suporte necessário, para o desempenho deste estágio. Aplicou-se o método de Paulo
Freire, onde propõe a interação e socialização dos alunos, que explica que o aluno
transformao meio e modifica-o em sua volta. Onde FREIRE afirma (1981, p.39) “ Ninguém
educa ninguém, ninguém se educa a si mesmo, os homens se educam entre si, medializados pelo
mundo”. O aluno precisa compreender o que está sendo trabalhado em sala de aula, sentir-se
motivado para poder alcançar seus objetivos em sala de aula, que é o conhecimento, numa
aprendizagem significativa.
Por tanto a medida em que o aluno começa a explorar o universo da aprendizagem sem
medo, ele se liberta do velho, e passa a conhecer e descobrir o novo, transformando-se em um
outro ser e o mundo em que está em sua volta gerando uma aprendizagem transformadora, pois
FREIRE(1982), defende que “ a leitura do meio em que vivemos como sendo aquela que nos
leva à compreensão da palavra”[...].Ou seja, o educador precisa ter noção social de seus alunos,
para não criar uma barreira ao processo e ao mundo da leitura, pois a leitura abre a mente das
pessoas para vida e para melhor compreender o mundo, proporcionando um aprendizado
transformador na vida do aluno, pois o professor é um mediador para o aluno, que vive,
juntamente com ele na busca do conhecimento.
6. REFERÊNCIAS
GARCIA, Regina Leite –Alfabetização: reflexões sobre saberes docentes e
saberes discentes –São Paulo: Cortez,2008;
GERALDI, João Wanderley – O texto na sala de aula – São Paulo. 4. Ed.Atica,2006;
PASQUALINE, Joseni Terezinha – Metodologia e Conteúdo Básico de Língua
Portuguesa – Grupo UNIASSELVI,2011;
Anzorena, Denize Izaguirreo/Educação de jovens e adultos. Indaial: Uniasselvi,
2013.
Silva e Lima/ Educação de Jovens e Adultos – Convivendo e aprendendo com as
lideranças , Rio de Janeiro.ISBN.2007.
Freire, Paulo/ Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa/
São Paulo: Paz e Terra,1996.
ANEXOS
ROTEIRO DE ENTREVISTA
QUESTIONÁRIO APLICADO A PEDAGOGA MEG MAURÍCIO
1) Como a escola realiza seu planejamento?
R= Mensalmente, onde se reúne os professores, gestão e a pedagoga dialogando, fazendo um
balanceamento dos pontos positivos e negativos, procurando alcançar os anseios dos alunos e
estar o máximo de acordo com a realidade social dos mesmos.
2) Qual a linha pedagógica da escola?
R= Linha pedagógica construtivista
3) Qual seu referencial teórico que mais se identifica?
R=Paulo Freire
4) Porque?
R= Por trabalhar a autonomia e identidade do aluno, estando mais próximo de sua realidade,
contribuindo ao processo metodológico de aprendizagem com maior eficácia na sua prática
didática.
5) Como é exercida as avaliações dos alunos da EJA?
R= De forma contínua. Em avaliações e atividades diárias exercidas dentro e fora da sala de
aula.
6) Qual a maior dificuldades que os professores da EJA apresentam?
R= O nível social e cultural dos alunos onde dificulta metodologicamente para o professor
ensinar em sala de aula. E também o desinteresse de muitos alunos.
7) Como combater a tal dificuldade?
R= Em aplicar atividades que aproximem-se de suas realidades e estimule o aluno a querer
aprender se se interesse ao assunto proposto em sala de aula.

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  • 1. FORMAS METODOLÓGICAS PARA SE TRABALHAR O PROCESSO DE ENSINO DE APRENDIZAGEM EM SALA DE AULA COM OS ALUNOS DO E.J.A. Prof.ªMaria Conceição Lima da Silva Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Curso: Pedagogia 0482 – Prática de Estágio III Autora: Marcela Luiza Carioca Cavalcante 24/11/2014 Resumo Este trabalho foi desenvolvido na escola estadual prof. Antenor Sarmento Pessoa que está situada na Tapajós, sem número Centro onde ela é super valorizada pela comunidade. Onde o objeto de pesquisa concentrou-se em identificar formas metodológicas para o processo de ensino de aprendizagem em sala de aula, onde se utilizou das ferramentas pedagógicas para incentivar o aluno a estudar e a aprender. Para isto,trabalhou-se conhecer a realidade social dos alunos para poder aplicar em sala diferentes metodologias de leitura como estímulo a um aprendizado significativo. Desenvolveu-se aulas com o apóio da professora, onde conteve atividades interdisciplinares e que faziam parte da sua realidade social, com leituras de receitas de bolo, remédios e etc.Os alunos tinham idade a partir de 18 anos até idosos.A professora deu-se todo suporte necessário e mostrou-se motiva,com seus 23 alunos, no turno noturno, apresentando uma equipe pedagógica com uma linha teórica de Paulo Freire, onde os professores conhecer a realidade de seus alunos e ser esse mediador na socialização do conhecimento. Palavras – chave: Motivação.Interação social. Aprendizagem. 1. INTRODUÇÃO Observou-se que um professor quando adentra em sala de aula, precisa conhecer a realidade e necessidade de seus alunos, em buscar metodologias que estimule o processo de ensino e aprendizagem em sala de aula. Este trabalho tem como objetivo principal de identificar a realidade social dos alunos, de forma que possa conhecer novas metodologias que motive o aluno à aprendizagem. Mas primeiramente, o professor deve sentir-se motivado e conhecer o conteúdo ao qual pretende desenvolver em sala de aula. Para isso, foram trabalhado em sala de aula diversas atividades que objetivaram o estímulo a atenção do aluno. De acordo com DeAQUINO (2009, p.24). “A aprendizagem autodirecionada compreende que o foco está no aprendiz, predispondo-o ao debate e a descobertas”. Ou seja, o professor precisa saber ser o mediador, direcionando seus aluno o caminho que adentra ao conhecimento, mas cabe ao aluno permitir essa abertura, levando ao debate, dialogando com os demais, transmitindo sua vivência e aprendendo com o novo, onde o professor proporciona o diálogo em sala de aula, debatendo
  • 2. com seus alunos, possibilitando que os alunos participem na construção do seu próprio aprendizado. Este trabalho tem como objetivo principal de identificar a realidade social dos alunos, de forma que possa conhecer novas metodologias que estimule o hábito da leitura e possa aplicá-las da melhor forma possível. No primeiro momento será observado, a importância em que o professor deve dar a leitura e como interagir com o aluno em sala de aula, não esquecendo de observar as diferenças cultural e procurar trazer o cotidiano no universo da leitura de seus alunos, observando a metodologia de Paulo Freire em sala de aula, mostrando a importância de conhecer e aplicar a realidade do aluno ao processo de ensino em sala de aula. Já no segundo momento, serão observados como se fazer essa leitura clara, concisa e objetiva em sala de aula, de forma prazerosa e que contribua significativamente no processo de ensino e aprendizagem. No terceiro momento, serão apresentado formas metodológicas, de acordo com Knowles, para se trabalhar a aprendizagem do aluno, onde se estimula suas habilidades. E no quarto momento, será exposto a vivência do estágio do trabalho de interação entre aluno-professor, onde objetivou-se a motivação em sala de aula, como contribuição ao processo de ensino e aprendizagem. Pretendo contribuir em uma aprendizagem significativa para que o professor possa adentrar ao universo do aluno. Tenha uma boa leitura! 1. O RELACIONAMENTO ENTRE PROFESSOR E O ALUNO: O professor deve se preocupar com a leitura em que seus alunos, fazem dele. Por isso desde a primeira aula tem que saber se expressar da melhor forma possível, ser claro, objetivo e procurar fazer dinâmicas de relacionamento, para poder conhecer o universo de seus alunos. No processo de ensino e aprendizagem, em sala de aula, a preocupação deve estar em saber socializar os alunos em sala de aula, pois essa socialização não se dar de forma individual e sim coletiva, onde o professor é um mediador da socialização do conhecimento, onde onde educador e educando aprendem juntos. Em sala de aula, os dois lados aprenderão junto, um com o outro - e para isso é necessário que as relações sejam afetivas e democráticas, garantindo a todos a possibilidade de se expressar. Uma das grandes inovações da pedagogia freireana é considerar que o sujeito da criação cultural não é individual, mas coletivo.(ROMÃO, José Eustáquio, Revista Nova Escola p.2)
  • 3. Em sala de aula o professor precisa interagir, mas para isso tem que conhecer a realidade de seus alunos e interagir no conhecimento e nas transformação do pensamento individualista, em que uma grande parcela de educadores apresentam, para poder então, partir para o coletivo, que é a pedagogia freireana, inovadora e mediadora de conhecimento. Onde o método Paulo Freire critica uma postura tradicionalista, de mera repetição, sem contextualização,m sem envolvimento cultural, pois afasta da realidade do aluno, que dificulta sua aprendizagem. O mesmo sugere, uma pedagogia de autonomia, que seja contextualizada e vivenciada pelo aluno, dentro e fora de sala de aula, proporcionando a uma aprendizagem significativa e que vem revolucionando na educação. Freire afirma “Não basta saber ler que Eva viu a uva. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho”. Onde este método propõe identificar as palavras chaves, que os alunos usam no seu dia-a-dia, para poder associar, e compreender da melhor forma possível. Sua proposta implica em problematizar situações, para que o aluno consiga pensar e produzir respostas dentro de si mesmo, onde Freire apresenta uma metodologia dialógica, pois é fruto de um diálogo, entre professor para com o aluno. 1.2 METODOLOGIA DE PAULO FREIRE: 1. Etapa de Investigação: Propoe ao professor, juntamente com o aluno buscar palavras e temas que façam parte da realidade social do seu cotidiano. 2. Etapa de Tematização: É o momento da tomada de consciência do mundo, através da análise dos significados sociais dos temas e palavras. 3. Etapa de Problematização: etapa em que o professor é o mediador, faz o aluno pensar, questionar e superar-se e apresentar uma mudança de pensamento e consequentimente de comportamentento e apresentar uma postura conscientizada. 1.3 FASES DE APLICAÇÃO DA METODOLOGIA DE PAULO FREIRE: 1. Levantamento do universo vocabular do grupo.Observa-se a realidade de seus alunos e anota-se os termos linguísticos e típicos utilizados diariamente. 2. Selecionadas, seguindo os critérios de riqueza fonética, dificuldades fonéticas - numa seqüência das mais simples para as mais complexas, não esquecendo da realidade social e cultural dos seus alunos. 3. Criação de situações existenciais características do grupo. Trata-se de situações inseridas na realidade local, que devem serem dialogadas com os alunos, a pensarem socialmente com problemas locais, regionais e nacionais.
  • 4.  4ª fase: Criação das fichas-roteiro, que serão os roteiro de debate, as quais deverão servir como subsídios como apóio.  5ª fase: Criação de fichas de palavras para a decomposição das famílias fonéticas correspondentes às palavras geradoras. Foto retirada do site: Wikipédia Por tanto é importante se trabalhar a leitura contextualizada, para poder melhor contribuir no processo de aprendizagem do aluno, pois ele se sente mais motivado, interagindo com o professor e o professor assim, melhor se relaciona com seus alunos obtendo melhores resultados, construindo cidadãos críticos. 2. TRABALHANDO A LEITURA COM OBJETIVIDADE E CLAREZA: De acordo com Pedrosa, devemos ter uma séries de atitudes em relação a leitura, tais como: a) Centrar a atenção no que se está lendo, sem interromper a leitura com outras coisas; b) Ter perseverança, o que é imprescindível; c) Manter-se ativo diante da leitura, pois é preciso ler, reler, extrais o que é importante, sublinhar, esquematizar, contrastar, indagar-se sobre o que se lê, com a mente ativa e acordada; d) Antes de começar a ler sobre um assunto, não pensar se é aborrecido ou não, já que a leitura se torna ruim quando se pensa que não vai gostar dela; e) Num texto podem aparecer dados, palavras ou expressões das quais não se conhece o significado. A melhor forma de aprender é procurar num dicionário todas as palavras desconhecidas.
  • 5. Segundo Pedrosa existem quatro tipos de leitura, são elas:Mecânica: limita-se a converter os signos escritos em fonemas;Literal: caracteriza-se por uma compreensão superficial do conteúdo;Silenciosa: É feita mentalmente a leitura, trazendo um bom nível de compreensão;Pormenorizada: É a leitura feita mais de uma vez, onde traz um desvelar e interpreta bem seu significado. Por isso, o educador deve estimular no aluno uma leitura diária, propondo dinâmicas de leitura de forma o leitor que seja explorada a leitura silenciosa e principalmente a leitura pormenorizada na prática do aluno, para com que o aluno, seja capaz de produzir um pensamento crítico, a partir de uma leitura melhor explorada. 3. METODOLOGIA DE KNOWLES: O educador precisa aprender, ou desenvolver tais habilidades, para poder trabalhar de forma positiva na aprendizagem do aluno, precisando ter vocação para ser um bom educador, onde há virtudes do educador de alunos, que precisam ser exploradas. De acordo com Knowles et.al.(2009, p. 297). São elas:  Habilidade para planejar experiências de aprendizagem e executar uma variedade de propostas que levem em consideração as diferenças individuais entre os aprendizes(educandos).  Habilidade para criar um ambiente físico e psicológico no qual respeito, confiança, sinceridade, apoio e segurança sejam mútuos.  Habilidade para estabelecer uma relação afetuosa, empática e facilitadora com todos os tipos de aprendizes.  Habilidade para envolver aprendizes na formulação de objetivos para eles.  Habilidade para identificar os diversos materiais disponíveis como recursos para a aprendizagem. O educador precisa aprender, ou desenvolver tais habilidades, para poder trabalhar de forma positiva na aprendizagem do aluno, precisando ter vocação para ser um bom educador, aplicando atividades de leitura em sala de aula, devem ter estratégias metodológicas que viabilize este processo de forma integral e participativa entre os alunos e que os textos possam ser contextualizados, para poder contribuir no aprendizado cada vez mais significativo, viabilizando a comunicação e o processo de socializador em sala de aula. Zabala afirma que: As atividades de ensino devem promover aprendizagens mais significativas e funcionais possíveis, que tenham sentido e
  • 6. desencadeiam uma atitude favorável para realizá-las, que permitam o maior número de relações entre os distintos conteúdos, que constituam estruturas de conhecimento, por um lado. Por outro, devem facilitar a compreensão de uma realidade que nunca se apresenta compartimentada. Por tanto, a leitura deve ser estimulada adequadamente, onde os textos precisam ser bem contextualizados e que esteja de acordo com o dia-a-dia do aluno, de tal forma que motive a interação e participação dos alunos ao hábito da leitura. 4. VIVÊNCIA DO ESTÁGIO Realizou-se atividades que estimulasse a aprendizagem significativa em sala de aula, como hábito da leitura, com atividades brincantes de leitura orais, individuais e em grupo,criação de material pelos alunos ao qual os alunos mostraram-se estimulados e participativos na aplicação das aulas. Também foi apreciado e aplicado atividades de poder de concentração e de assimilação, pois foi verificado que, apesar da participação efetiva dos alunos, ainda existe muita dificuldade de interpretação, devido a falta de contextualização. Por isso foram aplicado atividades que se relacionavam com a realidade de seus alunos, como criação de receitas, cartaz, redação, textos produzidos pelos próprios alunos; e sempre antes da leitura, explicava- se o conteúdo, numa linguagem que os alunos pudesse compreender o texto a ser explanado. Com isso, os alunos assimilavam, podendo aprendem com mais clareza, e também nos ensinar, onde o cognitivo é estimulado e o aluno se sente motivado a ler, a aprender em sala de aula. A linguagem utilizada era simples, pois apresentou-se alunos com diversas faixas de idade, foi bem compreendida pelos alunos, onde as práticas metodológicas foram utilizadas de forma prazerosa, que possibilitou em um aprendizado significativo entre todos, pois aprende os alunos e o próprio professor, que é um eterno aprendiz. Este fato foi observado em sala de aula e nos deparamos com uma didática freireana que é socializadora, na prática da sala de aulas proposta nas atividades desenvolvidas pelo educador. Foi muito prazeroso e ao mesmo tempo gratificante, pois deu para se trabalhar de diversas formas metodológicas em sala de aula, de maneira que a leitura e sua prática diária foi vivenciada e bem proveitosa em sala de forma que os alunos pedem continuar este processo em seus lares. A manutenção de um diálogo permanente, de acordo com o que acontece em cada momento, propor situações-problemas, desafios, desencadear reflexões, estabelecer conexões entre o conhecimento adquirido e os novos conceitos, entre o ocorrido e o pretendido, de tal modo que as intervenções sejam adequadas ao estilo do aluno, a suas condições intelectuais e emocionais e à situação contextual (MORAES,1997).
  • 7. O diálogo, foi o instrumento mais utilizado, a prática da leitura, também estimulada com a criação de receitas apresentando uma linguagem simples, onde deu para se trabalhar a interdisciplinaridade entre a turma. Os trabalhos foram bem desenvolvidos, pois estavam de acordo com a realidade do dia-a-dia dos alunos, onde participaram de forma efetiva e de interpretação na assimilação dos conteúdos, onde foi presenciado um bom estímulo e relacionamento em sala de aula ao processo de ensino e aprendizagem. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este trabalho foi desenvolvido com o intuito de conhecer formas metodológicas para se trabalhar o processo de ensino e a aprendizagem em sala de aula, onde apresentou uma abordagem freireana, onde mostrou-se interacinalista e dialógica em sua metodologia. A leitura também foi explorada neste universo, pois através dela o aluno conhece e se relaciona com o mundo. Observou-se que para se trabalhar as várias formas metodológicas em sala, o professor precisa manter um diálogo aberto com seus alunos, e desenvolver dinâmicas de leitura que façam parte da realidade social e cultural de seus alunos, estar motivo para poder motivar a turma Foi um trabalho muito proveitoso, que contou com a ajuda direta do professor regente, ao qual deu-me todo suporte necessário, para o desempenho deste estágio. Aplicou-se o método de Paulo Freire, onde propõe a interação e socialização dos alunos, que explica que o aluno transformao meio e modifica-o em sua volta. Onde FREIRE afirma (1981, p.39) “ Ninguém educa ninguém, ninguém se educa a si mesmo, os homens se educam entre si, medializados pelo mundo”. O aluno precisa compreender o que está sendo trabalhado em sala de aula, sentir-se motivado para poder alcançar seus objetivos em sala de aula, que é o conhecimento, numa aprendizagem significativa. Por tanto a medida em que o aluno começa a explorar o universo da aprendizagem sem medo, ele se liberta do velho, e passa a conhecer e descobrir o novo, transformando-se em um outro ser e o mundo em que está em sua volta gerando uma aprendizagem transformadora, pois FREIRE(1982), defende que “ a leitura do meio em que vivemos como sendo aquela que nos leva à compreensão da palavra”[...].Ou seja, o educador precisa ter noção social de seus alunos, para não criar uma barreira ao processo e ao mundo da leitura, pois a leitura abre a mente das pessoas para vida e para melhor compreender o mundo, proporcionando um aprendizado transformador na vida do aluno, pois o professor é um mediador para o aluno, que vive, juntamente com ele na busca do conhecimento. 6. REFERÊNCIAS GARCIA, Regina Leite –Alfabetização: reflexões sobre saberes docentes e saberes discentes –São Paulo: Cortez,2008; GERALDI, João Wanderley – O texto na sala de aula – São Paulo. 4. Ed.Atica,2006;
  • 8. PASQUALINE, Joseni Terezinha – Metodologia e Conteúdo Básico de Língua Portuguesa – Grupo UNIASSELVI,2011; Anzorena, Denize Izaguirreo/Educação de jovens e adultos. Indaial: Uniasselvi, 2013. Silva e Lima/ Educação de Jovens e Adultos – Convivendo e aprendendo com as lideranças , Rio de Janeiro.ISBN.2007. Freire, Paulo/ Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa/ São Paulo: Paz e Terra,1996. ANEXOS ROTEIRO DE ENTREVISTA QUESTIONÁRIO APLICADO A PEDAGOGA MEG MAURÍCIO 1) Como a escola realiza seu planejamento? R= Mensalmente, onde se reúne os professores, gestão e a pedagoga dialogando, fazendo um balanceamento dos pontos positivos e negativos, procurando alcançar os anseios dos alunos e estar o máximo de acordo com a realidade social dos mesmos. 2) Qual a linha pedagógica da escola? R= Linha pedagógica construtivista 3) Qual seu referencial teórico que mais se identifica? R=Paulo Freire 4) Porque?
  • 9. R= Por trabalhar a autonomia e identidade do aluno, estando mais próximo de sua realidade, contribuindo ao processo metodológico de aprendizagem com maior eficácia na sua prática didática. 5) Como é exercida as avaliações dos alunos da EJA? R= De forma contínua. Em avaliações e atividades diárias exercidas dentro e fora da sala de aula. 6) Qual a maior dificuldades que os professores da EJA apresentam? R= O nível social e cultural dos alunos onde dificulta metodologicamente para o professor ensinar em sala de aula. E também o desinteresse de muitos alunos. 7) Como combater a tal dificuldade? R= Em aplicar atividades que aproximem-se de suas realidades e estimule o aluno a querer aprender se se interesse ao assunto proposto em sala de aula.