URBANIZAÇÃO PLANETÁRIA
Equipe:
José Euclides Queiroz Ferreira
Lucíola Nice Queiroz Ferreira
Urbanização Extensiva
PLANEJAMENTO AMBIENTAL URBANO E PRODUÇÃO SOCIAL DO ESPAÇO
Professora Laís Grossi
BRENNER, Neil. Entendendo a Urbanização Planetária; A hinterlândia, urbanizada?. In. HENRIQUES , Carolina . Neil
Brenner , Espaço de Urbanização: o Urbano a parFr da Teoria CríFca. Rio de Janeiro, Letra Capital, Observatório das
Metrópoles, 2018 Cidades. Comunidades e Territórios, n. 39, 2019. p . 251-260
ECONOMIA URBANA
ESTUDOS DAS DINÂMICAS
CENTRO-PERIFERIA
MODELO
COMPORTAMENTO DO CENTRO-PERIFERIA
PRINCIPIO DA ATRATIVIDADE
MERCADO DE TRABALHO
TAMANHO E DISTÂNCIAS EM RELAÇÃO
AO TRABALHO
DISTÂNCIAS INCREMENTAIS
CENTRO URBANO
SUBCENTRO URBANO
CENTRO
COMERCIAL DE
BAIRRO
ZONA
CENTRAL
ZONA
PERIFÉRICA
CONECTIVIDADE
MOBILIDADE
ÁREAS URBANAS SÃO ÁREAS COM
POPULAÇÃO MÍNIMA URBANIZADAS
DE ACORDO COM SEU TAMANHO
POPULACIONAL
A ATRATIVIDADE SE DÁ PELAS
ATIVIDADES SÓCIOS-ECONOMICAS E
O TAMANHO DE SUA INFLUÊNCIA EM
RELAÇÃO AS DEMAIS ÁREAS.
DISTÂNCIAS INCREMENTAIS
DISTÂNCIAS INCREMENTAIS
REGIÃO METROPOLITANA - POLINUCLEADAS
CENTRO URBANO
PRINCIPAL
CENTRO URBANO 1
CENTRO URBANO 1I
CENTRO URBANO I1I
CENTRO URBANO N
ZONAS DE URBANIZAÇÃO ESTENDIDA ZONAS DE URBANIZAÇÃO ESTENDIDA
URBANIZAÇÃO ESTENDIDA ESTÁ
PRODUZINDO UMA ESTRUTURA
DIVERSIFICADA QUE, EM LUGAR
DE CONCENTRAR-SE EM
PONTOS NODAIS OU DE
CIRCUNSCREVER-SE À REGIÕES
DELIMITADAS, SE TECE AGORA
DE MANEIRA DESIGUAL E COM
UMA DENSIDADE CADA VEZ
MAIOR EM GRANDES
EXTENSÕES DE TODO O
MUNDO
A CIDADE ESTÁ EM TODOS OS LADOS E EM
TODAS AS COISAS?
O MUNDO URBANIZADO É AGORA UMA
CADEIA DE ÁREAS METROPOLITANAS
CONECTADAS POR LUGARES/CORREDORES DE
COMUNICAÇÃO (AEROPORTOS E LINHAS
AÉREAS, ESTAÇÕES E FERROVIAS,
ESTACIONAMENTOS E ESTRADAS, TELEPORTOS
E AUTOPISTAS INFORMÁTICAS), ENTÃO O QUE
NÃO É O URBANO? É O POVO, A ALDEIA, O
CAMPO?
ENTENDENDO A
URBANIZAÇÃO PLANETÁRIA
AMBIENTE ECONOMICO NEOLIBERAL
ENTENDENDO A
URBANIZAÇÃO PLANETÁRIA
FATOR OU POLO
ECONOMICO
TRANSNACIONAL NÃO
URBANO COM
POTENCIAL INFLUENCIAR
OU RESCREVER A IMAGEM
DA CIDADE PARA
ATENDER SUAS
NECESSIDADES.
PRÍNCIPIO DA
ATRATIVIDADE
FORMA URBANA
CONSTRUÍDA É UMA
MÁQUINA DE PROPRIEDADE
COMO MEIO DE DIVIDIR E
DOMINAR ONDE O PROCESSO
DE NEO-HAUSSMANNIZAÇÃO
EVIDÊNCIA UM PROCESSO
SIMILAR QUE INTEGRA
INTERESSES FINANCEIROS,
CORPORATIVOS E ESTADUAIS,
RECONFIGURANDO, AGORA,
TODO O MUNDO
REGIÃO METROPOLITANA - POLINUCLEADAS
URBANIZAÇÃO EXTENSIVA
PLANEJAMENTO ESPACIAL EM FUNÇÃO DE
UMA INFRAESTRUTURA INTEGRADA DE
EXTENSÃO GLOBAL E COMUNICAÇÃO.
URBANIZAÇÃO
CONCENTRADA
CENTRO URBANO 1
Urbanização extensiva – esta urbanização que se estende para
além das cidades em redes que penetram virtualmente todos os
espaços regionais integrando-os em malhas mundiais – [que]
representa, assim, a forma socioespacial dominante que marca
a sociedade capitalista de Estado contemporânea em suas
diversas manifestações, desde o centro dinâmico do sistema
capitalista até – e cada vez mais – as diversas periferias que se
arCculam dialeCcamente em direção aos centros e subcentros e
subsubcentros [...] (MONTE-MÓR, 1994, p. 171).
Urbanização estendida onde um cidade polo influencia
através do poder econômico e oferta de serviços as demais
cidades em rede e elas orbitam.
Quando a atratividade do centro de produção reorganiza
regionalmente um território e muda o polo de influencia
fazendo com ocorra espacialmente a criação de um novo
centro urbano em substituição ao centro consolidado.
ENTENDENDO A
URBANIZAÇÃO PLANETÁRIA
FATOR OU POLO
ECONOMICO
TRANSNACIONAL NÃO
URBANO COM
POTENCIAL DE
INFLUENCIAR OU
RESCREVER A IMAGEM DA
CIDADE PARA ATENDER
SUAS NECESSIDADES.
PRÍNCIPIO DA
ATRATIVIDADE
REGIÃO METROPOLITANA -
POLINUCLEADAS
URBANIZAÇÃO EXTENSIVA
CENTRO URBANO 1
RURAL, O
INTERIOR OU A
HINTERLÂNDIA
RURAL, O
INTERIOR OU A
HINTERLÂNDIA
- cidades
produtoras
Agronegócios
- Usina de Belo
Monte
- Ferrovia
TransnordesFna -
Transposição do Rio
São Francisco
- Cidade Industriais
aglomeração
urbana baseada na
produção têxFl e
de confecção de
roupas a parFr da
instalação de um
grande centro de
distribuição
logísFca
• funções centrais para subúrbios e
hinterlands: consumo (shopping
centers e sedes de empresas),
instituições (centros de pesquisa e
ensino e sedes de órgãos públicos),
cultura (teatros, cinemas e casas de
shows) etc.
• Foi iden'ficado sete padrões
morfológicos recorrentes nos
territórios e representam a
urbanidade brasileira contemporânea
e que se repetem sempre: (1) A
estrada-avenida; (2) o núcleo central
pioneiro/cidade empresa; (3) os
loteamentos; (4) os assentamentos
precários; (5) a habitação promovida
pelo Estado; (6) os condomínios
fechados; (7) os centros comerciais
(shoppings/megastores).
DOMINAM A PRODUÇÃO DOS ESPAÇOS
INCORPORANDO O ENTORNO CONSTITUTIVO DO URBANO
Aglomeração urbana de Parauapebas
Legendas: 1 – novos loteamentos; 2 – assentamentos precários ou
informais; 3 – habitação social promovida pelo Estado; 4 – núcleo
central de urbanização; 5 – centros comerciais; 6 – estrada-avenidas.
Fonte: Elaboração de André Portugal Godinho, 2021.
Parauapebas é um exemplo paradigmático deste tipo de territórios
que são diretamente conectados ao sistema financeiro globalizado.
Localizada no sudeste do estado do Pará, região Norte do Brasil,
encontra-se dentro dos limites da Amazônia Legal e sobre a maior
província mineral do mundo, a Serra de Carajás – que engloba,
além de Parauapebas, outras cidades importantes neste contexto
mineral, como Canaã dos Carajás, Curionópolis e Marabá, entre
outras.
obras de infraestrutura de comunicação e transporte necessárias
para a extração mineral e o escoamento da produção para
exportação, a empresa estatal Companhia Vale do Rio Doce (hoje
denominada Vale S.A.) construiu a Vila Carajás, cidade-empresa
destinada aos funcionários deslocados para trabalhar no projeto,
tipo de condomínio fechado de grande escala com centros
comerciais e de lazer com acessos muitos controlados. Trata-se de
um território privado e de uso comum, mas restrito aos
funcionários da empresa (e embora inicialmente estivesse prevista a
comunhão de famílias de funcionários das mais diversas hierarquias,
isso não veio a ser observado a longo prazo).
CONSEQUÊNCIAS DO PROCESSO DE
NEO-HAUSSMANNIZAÇÃO
URBANIZAÇÃO PLANETÁRIA
• OS TERRICÍDIOS INDUSTRIALIZADOS CONSTITUAM METÁFORAS EVOCATIVAS DESSE PROCESSO GLOBAL DE NEO-
HAUSSMANNIZAÇÃO QUE SE DESENCADEOU SOB A URBANIZAÇÃO PLANETÁRIA;
• O DESENVOLVIMENTO DAS AGLOMERAÇÕES CAPITALISTAS TÊM SIDO INTIMAMENTE ENTRELAÇADO COM AS
TRANSFORMAÇÕES EM GRANDE ESCALA DE ESPAÇOS NÃO URBANOS;
• DANOS AMBIENTAIS;
• URBANIZAÇÃO NÃO SUSTENTÁVEL.
• ESCALA MUITO MAIOR QUE TRANSCENDEM OS AMBIENTES CONSTRUÍDOS HERDADOS DE FASES ANTERIORES DE
DESENVOLVIMENTO URBANO, LEVANDO-NOS A UMA DEVASTAÇÃO SOCIAL, DE CONTAMINAÇÃO TÓXICA E
DESTRUIÇÃO AMBIENTAL NUNCA ANTES EXPERIMENTADA.
• A NECESSIDADE DE NOVA COMPREENSÃO DO URBANO POSSA SER ÚTIL PARA AS LUTAS EM CURSO CONTRA A
NEO-HAUSSMANNIZAÇÃO, O CERCO TERRITORIAL, O FUNDAMENTALISMO DE MERCADO E A PILHAGEM
ECOLÓGICA GLOBAL, E EM PROL DE UM MODELO DIFERENTE DE URBANIZAÇÃO, UMA ALTERURBANIZAÇÃO,
ORIENTADA PARA A REAPRO- PRIAÇÃO COLETIVA E GESTÃO DEMOCRÁTICA DO “ESPAÇO PLANETÁRIO COMO OBRA
DA ESPÉCIE HUMANA” (LEFEBVRE, 2009, P. 206).
FERRAMENTAS PARA O CONTROLE DE
DISPERSÃO URBANA
URBANIZAÇÃO PLANETÁRIA
• REDUÇÃO DAS EXTERNALIDADES NEGATIVAS – PROTEÇÃO AO SOLO E AO MEIO AMBIENTE;
• MAXIMIZAR A RENDA QUE OS GOVERNOS LOCAIS E AGENTES ECONOMICOS POSSAM TER COM O TERRENO EM
FUNCÃO DE UM PONTO CENTRAL DE PRODUÇÃO E HABITAÇÃO;
• DEFINIR EM PLANEJAMENTO TODOS OS CONDICIONANTES COMPENSATÓRIOS – EIV EM FUNÇÃO DO FATOR DE
EXPANSÃO E DENSIDADE;
• CONTROLE DOS FATORES GOVERNAMENTAIS DE INFLUÊNCIA AFIM DE MINIMIZAR OS CUSTOS DAS
INFRAESTRUTURAS PÚBLICAS;
• DEFINIR LIMITES ECONOMICOS DE OFERTAS DE TERRENOS URBANIZÁVEIS PARA CONTROLE DO VALOR DE VENDA
PARA EVITAR O SURGIMENTO DE LOTEAMENTOS CLANDESTINOS OU ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS;

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  • 1. URBANIZAÇÃO PLANETÁRIA Equipe: José Euclides Queiroz Ferreira Lucíola Nice Queiroz Ferreira Urbanização Extensiva PLANEJAMENTO AMBIENTAL URBANO E PRODUÇÃO SOCIAL DO ESPAÇO Professora Laís Grossi BRENNER, Neil. Entendendo a Urbanização Planetária; A hinterlândia, urbanizada?. In. HENRIQUES , Carolina . Neil Brenner , Espaço de Urbanização: o Urbano a parFr da Teoria CríFca. Rio de Janeiro, Letra Capital, Observatório das Metrópoles, 2018 Cidades. Comunidades e Territórios, n. 39, 2019. p . 251-260
  • 2. ECONOMIA URBANA ESTUDOS DAS DINÂMICAS CENTRO-PERIFERIA MODELO COMPORTAMENTO DO CENTRO-PERIFERIA PRINCIPIO DA ATRATIVIDADE MERCADO DE TRABALHO TAMANHO E DISTÂNCIAS EM RELAÇÃO AO TRABALHO DISTÂNCIAS INCREMENTAIS
  • 3. CENTRO URBANO SUBCENTRO URBANO CENTRO COMERCIAL DE BAIRRO ZONA CENTRAL ZONA PERIFÉRICA CONECTIVIDADE MOBILIDADE ÁREAS URBANAS SÃO ÁREAS COM POPULAÇÃO MÍNIMA URBANIZADAS DE ACORDO COM SEU TAMANHO POPULACIONAL A ATRATIVIDADE SE DÁ PELAS ATIVIDADES SÓCIOS-ECONOMICAS E O TAMANHO DE SUA INFLUÊNCIA EM RELAÇÃO AS DEMAIS ÁREAS.
  • 4. DISTÂNCIAS INCREMENTAIS DISTÂNCIAS INCREMENTAIS REGIÃO METROPOLITANA - POLINUCLEADAS CENTRO URBANO PRINCIPAL CENTRO URBANO 1 CENTRO URBANO 1I CENTRO URBANO I1I CENTRO URBANO N ZONAS DE URBANIZAÇÃO ESTENDIDA ZONAS DE URBANIZAÇÃO ESTENDIDA
  • 5. URBANIZAÇÃO ESTENDIDA ESTÁ PRODUZINDO UMA ESTRUTURA DIVERSIFICADA QUE, EM LUGAR DE CONCENTRAR-SE EM PONTOS NODAIS OU DE CIRCUNSCREVER-SE À REGIÕES DELIMITADAS, SE TECE AGORA DE MANEIRA DESIGUAL E COM UMA DENSIDADE CADA VEZ MAIOR EM GRANDES EXTENSÕES DE TODO O MUNDO A CIDADE ESTÁ EM TODOS OS LADOS E EM TODAS AS COISAS? O MUNDO URBANIZADO É AGORA UMA CADEIA DE ÁREAS METROPOLITANAS CONECTADAS POR LUGARES/CORREDORES DE COMUNICAÇÃO (AEROPORTOS E LINHAS AÉREAS, ESTAÇÕES E FERROVIAS, ESTACIONAMENTOS E ESTRADAS, TELEPORTOS E AUTOPISTAS INFORMÁTICAS), ENTÃO O QUE NÃO É O URBANO? É O POVO, A ALDEIA, O CAMPO? ENTENDENDO A URBANIZAÇÃO PLANETÁRIA AMBIENTE ECONOMICO NEOLIBERAL
  • 6. ENTENDENDO A URBANIZAÇÃO PLANETÁRIA FATOR OU POLO ECONOMICO TRANSNACIONAL NÃO URBANO COM POTENCIAL INFLUENCIAR OU RESCREVER A IMAGEM DA CIDADE PARA ATENDER SUAS NECESSIDADES. PRÍNCIPIO DA ATRATIVIDADE FORMA URBANA CONSTRUÍDA É UMA MÁQUINA DE PROPRIEDADE COMO MEIO DE DIVIDIR E DOMINAR ONDE O PROCESSO DE NEO-HAUSSMANNIZAÇÃO EVIDÊNCIA UM PROCESSO SIMILAR QUE INTEGRA INTERESSES FINANCEIROS, CORPORATIVOS E ESTADUAIS, RECONFIGURANDO, AGORA, TODO O MUNDO REGIÃO METROPOLITANA - POLINUCLEADAS URBANIZAÇÃO EXTENSIVA PLANEJAMENTO ESPACIAL EM FUNÇÃO DE UMA INFRAESTRUTURA INTEGRADA DE EXTENSÃO GLOBAL E COMUNICAÇÃO. URBANIZAÇÃO CONCENTRADA CENTRO URBANO 1
  • 7. Urbanização extensiva – esta urbanização que se estende para além das cidades em redes que penetram virtualmente todos os espaços regionais integrando-os em malhas mundiais – [que] representa, assim, a forma socioespacial dominante que marca a sociedade capitalista de Estado contemporânea em suas diversas manifestações, desde o centro dinâmico do sistema capitalista até – e cada vez mais – as diversas periferias que se arCculam dialeCcamente em direção aos centros e subcentros e subsubcentros [...] (MONTE-MÓR, 1994, p. 171). Urbanização estendida onde um cidade polo influencia através do poder econômico e oferta de serviços as demais cidades em rede e elas orbitam. Quando a atratividade do centro de produção reorganiza regionalmente um território e muda o polo de influencia fazendo com ocorra espacialmente a criação de um novo centro urbano em substituição ao centro consolidado.
  • 8. ENTENDENDO A URBANIZAÇÃO PLANETÁRIA FATOR OU POLO ECONOMICO TRANSNACIONAL NÃO URBANO COM POTENCIAL DE INFLUENCIAR OU RESCREVER A IMAGEM DA CIDADE PARA ATENDER SUAS NECESSIDADES. PRÍNCIPIO DA ATRATIVIDADE REGIÃO METROPOLITANA - POLINUCLEADAS URBANIZAÇÃO EXTENSIVA CENTRO URBANO 1 RURAL, O INTERIOR OU A HINTERLÂNDIA RURAL, O INTERIOR OU A HINTERLÂNDIA - cidades produtoras Agronegócios - Usina de Belo Monte - Ferrovia TransnordesFna - Transposição do Rio São Francisco - Cidade Industriais aglomeração urbana baseada na produção têxFl e de confecção de roupas a parFr da instalação de um grande centro de distribuição logísFca
  • 9. • funções centrais para subúrbios e hinterlands: consumo (shopping centers e sedes de empresas), instituições (centros de pesquisa e ensino e sedes de órgãos públicos), cultura (teatros, cinemas e casas de shows) etc. • Foi iden'ficado sete padrões morfológicos recorrentes nos territórios e representam a urbanidade brasileira contemporânea e que se repetem sempre: (1) A estrada-avenida; (2) o núcleo central pioneiro/cidade empresa; (3) os loteamentos; (4) os assentamentos precários; (5) a habitação promovida pelo Estado; (6) os condomínios fechados; (7) os centros comerciais (shoppings/megastores). DOMINAM A PRODUÇÃO DOS ESPAÇOS INCORPORANDO O ENTORNO CONSTITUTIVO DO URBANO
  • 10. Aglomeração urbana de Parauapebas Legendas: 1 – novos loteamentos; 2 – assentamentos precários ou informais; 3 – habitação social promovida pelo Estado; 4 – núcleo central de urbanização; 5 – centros comerciais; 6 – estrada-avenidas. Fonte: Elaboração de André Portugal Godinho, 2021. Parauapebas é um exemplo paradigmático deste tipo de territórios que são diretamente conectados ao sistema financeiro globalizado. Localizada no sudeste do estado do Pará, região Norte do Brasil, encontra-se dentro dos limites da Amazônia Legal e sobre a maior província mineral do mundo, a Serra de Carajás – que engloba, além de Parauapebas, outras cidades importantes neste contexto mineral, como Canaã dos Carajás, Curionópolis e Marabá, entre outras. obras de infraestrutura de comunicação e transporte necessárias para a extração mineral e o escoamento da produção para exportação, a empresa estatal Companhia Vale do Rio Doce (hoje denominada Vale S.A.) construiu a Vila Carajás, cidade-empresa destinada aos funcionários deslocados para trabalhar no projeto, tipo de condomínio fechado de grande escala com centros comerciais e de lazer com acessos muitos controlados. Trata-se de um território privado e de uso comum, mas restrito aos funcionários da empresa (e embora inicialmente estivesse prevista a comunhão de famílias de funcionários das mais diversas hierarquias, isso não veio a ser observado a longo prazo).
  • 11. CONSEQUÊNCIAS DO PROCESSO DE NEO-HAUSSMANNIZAÇÃO URBANIZAÇÃO PLANETÁRIA • OS TERRICÍDIOS INDUSTRIALIZADOS CONSTITUAM METÁFORAS EVOCATIVAS DESSE PROCESSO GLOBAL DE NEO- HAUSSMANNIZAÇÃO QUE SE DESENCADEOU SOB A URBANIZAÇÃO PLANETÁRIA; • O DESENVOLVIMENTO DAS AGLOMERAÇÕES CAPITALISTAS TÊM SIDO INTIMAMENTE ENTRELAÇADO COM AS TRANSFORMAÇÕES EM GRANDE ESCALA DE ESPAÇOS NÃO URBANOS; • DANOS AMBIENTAIS; • URBANIZAÇÃO NÃO SUSTENTÁVEL. • ESCALA MUITO MAIOR QUE TRANSCENDEM OS AMBIENTES CONSTRUÍDOS HERDADOS DE FASES ANTERIORES DE DESENVOLVIMENTO URBANO, LEVANDO-NOS A UMA DEVASTAÇÃO SOCIAL, DE CONTAMINAÇÃO TÓXICA E DESTRUIÇÃO AMBIENTAL NUNCA ANTES EXPERIMENTADA. • A NECESSIDADE DE NOVA COMPREENSÃO DO URBANO POSSA SER ÚTIL PARA AS LUTAS EM CURSO CONTRA A NEO-HAUSSMANNIZAÇÃO, O CERCO TERRITORIAL, O FUNDAMENTALISMO DE MERCADO E A PILHAGEM ECOLÓGICA GLOBAL, E EM PROL DE UM MODELO DIFERENTE DE URBANIZAÇÃO, UMA ALTERURBANIZAÇÃO, ORIENTADA PARA A REAPRO- PRIAÇÃO COLETIVA E GESTÃO DEMOCRÁTICA DO “ESPAÇO PLANETÁRIO COMO OBRA DA ESPÉCIE HUMANA” (LEFEBVRE, 2009, P. 206).
  • 12. FERRAMENTAS PARA O CONTROLE DE DISPERSÃO URBANA URBANIZAÇÃO PLANETÁRIA • REDUÇÃO DAS EXTERNALIDADES NEGATIVAS – PROTEÇÃO AO SOLO E AO MEIO AMBIENTE; • MAXIMIZAR A RENDA QUE OS GOVERNOS LOCAIS E AGENTES ECONOMICOS POSSAM TER COM O TERRENO EM FUNCÃO DE UM PONTO CENTRAL DE PRODUÇÃO E HABITAÇÃO; • DEFINIR EM PLANEJAMENTO TODOS OS CONDICIONANTES COMPENSATÓRIOS – EIV EM FUNÇÃO DO FATOR DE EXPANSÃO E DENSIDADE; • CONTROLE DOS FATORES GOVERNAMENTAIS DE INFLUÊNCIA AFIM DE MINIMIZAR OS CUSTOS DAS INFRAESTRUTURAS PÚBLICAS; • DEFINIR LIMITES ECONOMICOS DE OFERTAS DE TERRENOS URBANIZÁVEIS PARA CONTROLE DO VALOR DE VENDA PARA EVITAR O SURGIMENTO DE LOTEAMENTOS CLANDESTINOS OU ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS;