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Resultados discordantes entre
Cintilografia de Perfusão do
Miocárdio e
Teste Ergométrico/Estresse
Farmacológico
INTRODUÇÃO
• O Teste Ergométrico e/ou o Estresse Farmacológico juntamente com a
Cintilografia de Perfusão do Miocárdio têm sido amplamente
utilizados para a avaliação não invasiva de pacientes com doença
arterial coronariana (DAC).
• A cintilografia do miocárdio, por não ser um exame invasivo, tem
servido como fiel da balança na indicação de procedimentos mais
invasivos, como a angiografia coronariana (1)
• Obs.: Apertar a tecla control e apontar o mouse sobre o número da referência.
INTRODUÇÃO
• Ambos possuem um valor diagnóstico e prognóstico bem
estabelecidos.
• O Teste Ergométrico é caracterizado por sensibilidade média de 68% e
especificidade de 74% no diagnóstico de DAC significativa.
• Enquanto que a sensibilidade e especificidade da Cintilografia do
Miocárdio são descritas como 74-98% e 64-100% (respectivamente)
Taxas de risco do Teste Ergométrico e
Cintilografia de Perfusão do Miocárdio
• Em trabalho publicado por McNeer et al [2] mostraram que dos
pacientes com resultado positivo no Teste Ergométrico, 92% deles
apresentaram sobrevida de 12 meses, enquanto que aqueles com teste
ergométrico negativo tiveram uma sobrevida de 99%, no mesmo
período de tempo.
• As cintilografias miocárdicas normais, realizadas juntamente com teste
ergométrico, estão associadas a um risco anual muito baixo de um
evento cardíaco: menor que 1% (média de 0,7%), enquanto as
cintilografias anormais estão associadas ao aumento da taxa de risco
(média de 6,7%) [3].
• Obs.: Apertar a tecla control e apontar o mouse sobre o número da referência
Taxas de risco do Teste Ergométrico e
Cintilografia de Perfusão do Miocárdio
• Contudo, as Cintilografias do Miocárdio normais, realizadas em
conjunto com agentes vasodilatadores, apresentaram um risco anual
discretamente maior (1.3%-2.3%).[4, 5, 6, 7, 8]
• No trabalho publicado por Ewelina Kowalczyk et al [9], os autores
afirmam que o prognóstico em pacientes com Cintilografia de
Perfusão Miocárdica com esforço físico positiva para isquemia, não é
significativamente influenciado pelo resultado do teste ergométrico.
• No entanto, os pacientes com ambos os testes positivos apresentaram
um maior risco de eventos cardiovasculares em um acompanhamento
a longo prazo (59 ± 7 meses).
• Obs.: Apertar a tecla control e apontar o mouse sobre o número da referência
Características da população e endpoint
• Os dois próximos slides mostram as características da população do
estudo e o desfecho final (endpoint) do trabalho realizado por
Ewelina Kowalczyk et al [9].
Significado clínico da Cintilografia de Perfusão do
Miocárdio normal com Estresse Farmacológico
positivo
• A combinação de Cintilografia do Miocárdio normal e alterações
isquêmicas no estresse farmacológico com vasodilatadores
(dipiridamol, adenosina etc.) é bastante incomum: ± 1% dos pacientes
encaminhados para este exame.
• Este achado é encontrado principalmente em mulheres idosas com dor
torácica atípica.
• O risco anual de morte cardíaca ou infarto do miocárdio nesses
pacientes é de aproximadamente 5%.
Significado clínico da Cintilografia de Perfusão do
Miocárdio normal com Estresse Farmacológico
positivo
• A tendência geral nestes casos é de confiar principalmente nos
resultados da imagem e considerar os achados estresse farmacológico
como provavelmente representando um resultado falso-positivo.
• Nesse subconjunto específico de pacientes, no entanto, o
eletrocardiograma parece identificar alguns pacientes de alto risco que
escapam à detecção pelo SPECT.
Significado clínico da Cintilografia de Perfusão do
Miocárdio normal com Estresse Farmacológico
positivo
• É bastante controverso o achado de mudanças no segmento ST durante o estresse
farmacológico.
• Alguns trabalhos científicos [10, 11] atribuíram estas mudanças à doença
coronariana de três vasos e/ou da coronária esquerda principal.
• Entretanto, outros artigos discordam deste ponto de vista: [12, 13, 14] e na sua
maioria eles citam a presença de artérias colaterais coronarianas, que promoveriam
um “coronary steal”, dando origem às mudanças do ECG.
• Obs.: Apertar a tecla control e apontar o mouse sobre o número da referência

Resultado discordante cintilografia miocardio e teste ergometrico3

  • 1.
    Resultados discordantes entre Cintilografiade Perfusão do Miocárdio e Teste Ergométrico/Estresse Farmacológico
  • 2.
    INTRODUÇÃO • O TesteErgométrico e/ou o Estresse Farmacológico juntamente com a Cintilografia de Perfusão do Miocárdio têm sido amplamente utilizados para a avaliação não invasiva de pacientes com doença arterial coronariana (DAC). • A cintilografia do miocárdio, por não ser um exame invasivo, tem servido como fiel da balança na indicação de procedimentos mais invasivos, como a angiografia coronariana (1) • Obs.: Apertar a tecla control e apontar o mouse sobre o número da referência.
  • 3.
    INTRODUÇÃO • Ambos possuemum valor diagnóstico e prognóstico bem estabelecidos. • O Teste Ergométrico é caracterizado por sensibilidade média de 68% e especificidade de 74% no diagnóstico de DAC significativa. • Enquanto que a sensibilidade e especificidade da Cintilografia do Miocárdio são descritas como 74-98% e 64-100% (respectivamente)
  • 4.
    Taxas de riscodo Teste Ergométrico e Cintilografia de Perfusão do Miocárdio • Em trabalho publicado por McNeer et al [2] mostraram que dos pacientes com resultado positivo no Teste Ergométrico, 92% deles apresentaram sobrevida de 12 meses, enquanto que aqueles com teste ergométrico negativo tiveram uma sobrevida de 99%, no mesmo período de tempo. • As cintilografias miocárdicas normais, realizadas juntamente com teste ergométrico, estão associadas a um risco anual muito baixo de um evento cardíaco: menor que 1% (média de 0,7%), enquanto as cintilografias anormais estão associadas ao aumento da taxa de risco (média de 6,7%) [3]. • Obs.: Apertar a tecla control e apontar o mouse sobre o número da referência
  • 5.
    Taxas de riscodo Teste Ergométrico e Cintilografia de Perfusão do Miocárdio • Contudo, as Cintilografias do Miocárdio normais, realizadas em conjunto com agentes vasodilatadores, apresentaram um risco anual discretamente maior (1.3%-2.3%).[4, 5, 6, 7, 8] • No trabalho publicado por Ewelina Kowalczyk et al [9], os autores afirmam que o prognóstico em pacientes com Cintilografia de Perfusão Miocárdica com esforço físico positiva para isquemia, não é significativamente influenciado pelo resultado do teste ergométrico. • No entanto, os pacientes com ambos os testes positivos apresentaram um maior risco de eventos cardiovasculares em um acompanhamento a longo prazo (59 ± 7 meses). • Obs.: Apertar a tecla control e apontar o mouse sobre o número da referência
  • 6.
    Características da populaçãoe endpoint • Os dois próximos slides mostram as características da população do estudo e o desfecho final (endpoint) do trabalho realizado por Ewelina Kowalczyk et al [9].
  • 9.
    Significado clínico daCintilografia de Perfusão do Miocárdio normal com Estresse Farmacológico positivo • A combinação de Cintilografia do Miocárdio normal e alterações isquêmicas no estresse farmacológico com vasodilatadores (dipiridamol, adenosina etc.) é bastante incomum: ± 1% dos pacientes encaminhados para este exame. • Este achado é encontrado principalmente em mulheres idosas com dor torácica atípica. • O risco anual de morte cardíaca ou infarto do miocárdio nesses pacientes é de aproximadamente 5%.
  • 10.
    Significado clínico daCintilografia de Perfusão do Miocárdio normal com Estresse Farmacológico positivo • A tendência geral nestes casos é de confiar principalmente nos resultados da imagem e considerar os achados estresse farmacológico como provavelmente representando um resultado falso-positivo. • Nesse subconjunto específico de pacientes, no entanto, o eletrocardiograma parece identificar alguns pacientes de alto risco que escapam à detecção pelo SPECT.
  • 11.
    Significado clínico daCintilografia de Perfusão do Miocárdio normal com Estresse Farmacológico positivo • É bastante controverso o achado de mudanças no segmento ST durante o estresse farmacológico. • Alguns trabalhos científicos [10, 11] atribuíram estas mudanças à doença coronariana de três vasos e/ou da coronária esquerda principal. • Entretanto, outros artigos discordam deste ponto de vista: [12, 13, 14] e na sua maioria eles citam a presença de artérias colaterais coronarianas, que promoveriam um “coronary steal”, dando origem às mudanças do ECG. • Obs.: Apertar a tecla control e apontar o mouse sobre o número da referência