Manual de Avaliação do Consumo Alimentar
em estudos populacionais: a experiência do
inquérito de saúde em São Paulo (ISA)
Organizadoras:
Regina Mara Fisberg
Dirce Maria Lobo Marchioni
Universidade de São Paulo
Faculdade de Saúde Pública
Manual de Avaliação do Consumo Alimentar
em estudos populacionais: a experiência do
inquérito de saúde em São Paulo (ISA)
Organizadoras:
Regina Mara Fisberg
Dirce Maria Lobo Marchioni
São Paulo
Universidade de São Paulo
Faculdade de Saúde Pública
2012
 2012  EDITORA DA FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA 
  UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO 
 
 
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 
 
 
Apoio técnico: 
Equipe da Biblioteca da Faculdade de Saúde Pública da USP 
 
Av. Dr. Arnaldo, 715 
01246‐904 – Cerqueira César – São Paulo – SP 
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  Catalogação na Publicação 
  Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública 
 
 
 
       Manual  de  avaliação  do  consumo  alimentar  em  estudos  populacionais:   
             a experiência  do inquérito de saúde em São Paulo (ISA) / Universidade de São 
             Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Grupo de Pesquisa de Avaliação do  
             Consumo Alimentar; organizadoras Regina Mara Fisberg, Dirce Maria Lobo  
              Marchioni. ‐‐ São Paulo : Faculdade de Saúde Pública da USP, 2012. 
              197 p. : il. 
 
             Inclui bibliografia 
             Contém 20 anexos 
             ISBN: 978‐85‐88848‐10‐8 
 
              1. Inquéritos Epidemiológicos.  2. Inquéritos sobre Dietas.  3.  Consumo de 
          Alimentos.  4. Estilo de Vida.  5. Questionários – utilização.  6. São Paulo, SP.   
          I. Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Grupo de Pesquisa de  
          Avaliação do Consumo Alimentar.  II., org.  II. Fisberg, Regina Mara 
          III. Marchioni, Dirce Maria Lobo, org.   IV. Título. 
                                                                                                                      CDD‐613.2 
 
 
 
 
Sobre os autores
Organizadoras:
Dirce Maria Lobo Marchioni
Nutricionista. Professora Associada e pesquisadora do
Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da
USP
Regina Mara Fisberg
Nutricionista. Professora Associada e pesquisadora do
Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da
USP
Colaboradores:
Agatha Nogueira Previdelli
Nutricionista. Doutoranda pelo Programa de Pós Graduação
em Nutrição em Saúde Pública da Faculdade de Saúde Pública
da USP.
Aline Martins de Carvalho
Nutricionista. Mestre e doutoranda pelo Programa de Pós
Graduação em Nutrição em Saúde Pública da Faculdade de
Saúde Pública da USP.
Aline Mendes
Nutricionista. Mestranda pelo Programa de Pós Graduação em
Nutrição em Saúde Pública da Faculdade de Saúde Pública da
USP.
Anelise de Souza Timm
Nutricionista.
Bartira Mendes Gorgulho
Nutricionista. Mestranda pelo Programa de Pós Graduação em
Nutrição em Saúde Pública da Faculdade de Saúde Pública da
USP.
Eliseu Verly Junior
Nutricionista. Professor do Departamento de Epidemiologia do
Instituto de Medicina Social da UERJ.
Josiane Steluti
Nutricionista. Mestre e doutoranda pelo Programa de Pós
Graduação em Nutrição em Saúde Pública da Faculdade de
Saúde Pública da USP.
Karoline Honorato Brunacio
Graduanda em nutrição pela Faculdade de Saúde Pública da
USP
Lívia Gonçalves Piovezan
Graduanda em nutrição pela Faculdade de Saúde Pública da
USP
Michelle Alessandra de Castro
Nutricionista. Mestre e doutoranda pelo Programa de Pós
Graduação em Nutrição em Saúde Pública da Faculdade de
Saúde Pública da USP.
Roberta Schein Bigio
Nutricionista. Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em
Nutrição em Saúde Pública da Faculdade de Saúde Pública da
USP.
Soraya Sant'Ana de Castro Selem
Nutricionista. Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em
Nutrição em Saúde Pública da Faculdade de Saúde Pública da
USP.
Valéria Troncoso Baltar
Estatístico. Mestre em Estatística, doutora em Epidemiologia
e pós-doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em
Nutrição em Saúde Pública da Faculdade de Saúde Pública da
USP.
 
 
Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar 
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 
Conteúdo 
1.  Inquérito de Saúde de São Paulo (ISA)......................................................................................... 7 
2. ISA ‐ Capital 2008 – Consumo Alimentar ...................................................................................... 8 
2.1 Amostragem ............................................................................................................................ 8 
2.2 Fluxograma das etapas ........................................................................................................... 9 
3. Coleta de dados .......................................................................................................................... 12 
3.1 Cadastro dos participantes ................................................................................................... 12 
3.2 Convite e agendamento dos participantes (ligação de 1º contato) ..................................... 13 
3.3 Recordatório de 24 horas (R24h) .......................................................................................... 14 
3.3.1 R24h ‐ 1ª medida ........................................................................................................... 15 
3.3.2 R24h ‐ 2ª medida ........................................................................................................... 16 
3.3.3 Críticas no R24h ............................................................................................................. 17 
3.3.4 Digitação dos R24h no NDS ............................................................................................ 18 
3.4 Questionário de Frequência Alimentar (QFA) ...................................................................... 20 
3.5 Coleta de sangue, dados antropométricos e pressão arterial .............................................. 20 
3.6 Processamento e análises laboratoriais ............................................................................... 22 
4. Processamento e análise de dados ......................................................................................... 24 
4.1 Consistência dos dados dietéticos ........................................................................................ 24 
4.1.1 R24h ............................................................................................................................... 24 
4.1.2 QFA ................................................................................................................................. 25 
4.2 Consistência dos dados bioquímicos e antropométricos ..................................................... 26 
5. Bibliografia .................................................................................................................................. 28 
ANEXOS ........................................................................................................................................... 31 
Anexo 1 – Questionário estruturado do ISA ................................................................................... 32 
Anexo 2 – Roteiros de Convite e Agendamento ............................................................................. 71 
 
Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar 
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 
Anexo 3 – Modelo de Ficha de R24h .............................................................................................. 73 
Anexo 4 – Manual para treinamento e padronização do preenchimento do Recordatório de 24 
horas (R24h) .................................................................................................................................... 75 
Anexo 5 – Manual para a aplicação de R24h pelo telefone utilizando o método Multiple‐Pass do 
NDS‐R .............................................................................................................................................. 94 
Anexo 6 – Manual de críticas de Inquéritos Alimentares ............................................................. 108 
Anexo 7 – Padrão de digitação – Lista de alimentos .................................................................... 135 
Anexo 8 – Modelo de QFA ............................................................................................................ 163 
Anexo 9 ‐ Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) ................................................... 167 
Anexo 10 – Procedimentos para a coleta de sangue .................................................................... 169 
Anexo 11 – Ficha de controle da coleta domiciliar ....................................................................... 172 
Anexo 12 – Procedimento para antropometria e aferição de pressão arterial ............................ 173 
Anexo 13 ‐ Protocolo de Recebimento e Processamento das Amostras de Sangue no Laboratório
 ...................................................................................................................................................... 178 
Anexo 14 – Carta com os resultados dos exames ......................................................................... 182 
Anexo 15 – Carta de agradecimento à participação ..................................................................... 183 
Anexo 16 – Supervisão do R24h ................................................................................................... 184 
Anexo 17 – Supervisão da coleta de QFA ..................................................................................... 192 
Anexo 18 – Supervisão dos dados bioquímicos ............................................................................ 193 
Anexo 19 – Relatório de supervisão de dados bioquímicos ......................................................... 196 
Anexo 20 – Relatório de supervisão de dados antropométricos .................................................. 197 
 
 
Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
1. Inquérito de Saúde de São Paulo (ISA)
Regina Mara Fisberg
Dirce Maria Lobo Marchioni
O Inquérito de Saúde no Estado de São Paulo, ISA-SP, é um estudo de corte transversal para
análise das condições de vida, situação de saúde e uso de serviços de saúde, por meio de entrevistas
domiciliares. Entre 2001 e 2002 foram avaliadas 6819 pessoas residentes da região Sudoeste da
Grande São Paulo e Butantã, além dos municípios de Botucatu e Campinas.
No mesmo período buscou-se parceria com a Secretaria Municipal da Saúde e o estudo foi
ampliado para avaliação de amostra representativa do município de São Paulo, nascendo assim, o ISA
- Capital, com intenção de ser realizado periodicamente, em intervalos de 5 anos. O primeiro ISA -
Capital foi realizado em 2003, abrangendo 3357 indivíduos e ocorreu novamente em 2008, tendo a
participação de 3271 indivíduos.
Um dos eixos temáticos estudados é o estilo de vida, no qual foram completados questões e
inquéritos alimentares que permitiam avaliar o consumo alimentar de indivíduos residentes na
cidade de São Paulo, ambos os sexos, de 12 anos e mais e de diferentes estratos socioeconômicos. O
desenvolvimento da pesquisa possibilitou a evolução metodológica, bem como a criação de bancos
de dados com informações de base populacional.
No ISA - Capital, realizado em 2008, além dos dados dietéticos, realizou-se coleta de amostra de
sangue, de pressão arterial e antropometria. A seguir são apresentados os instrumentos utilizados
para avaliação do consumo alimentar desta população, os procedimentos de coleta de dados,
exames laboratoriais e as rotinas para o acompanhamento do protocolo de pesquisa e formação de
banco de dados.
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Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
2. ISA - Capital 2008 – Consumo Alimentar
Josiane Steluti
A avaliação do Consumo Alimentar no estudo “Inquérito de Saúde de base populacional no
Município de São Paulo – ISA - Capital 2008/2009” consiste na coleta de dados dietéticos por meio de
recordatório alimentar de 24 horas – R24h e Questionário de Freqüência alimentar – QFA que podem
ser associados a outras variáveis do estudo como estilo de vida (atividade física, tabagismo e
etilismo), morbidade referida, história familiar de doenças, uso de suplementos e medicamentos,
análises bioquímicas, medidas antropométricas (peso, altura e circunferência de cintura) e pressão
arterial.
2.1 Amostragem
Aline Martins de Carvalho
Valéria Troncoso Baltar
A amostra do projeto ISA - Capital 2008 foi obtida por amostragem probabilística complexa,
por conglomerados, em dois estágios: setores censitários e domicílios (dados provenientes da PNAD
2005, IBGE). O planejamento foi feito para que cada subgrupo populacional tivesse pelo menos 300
entrevistas, o que permitiria estimar proporções de 50% (P=0,50 - que corresponde ao maior
tamanho mínimo de amostra para estimativas de proporções) com erros de amostragem de 7 pontos
percentuais (d=0,07) com um nível de confiança de 95% e com efeitos do delineamento de 1,5. Para
tanto, o tamanho de amostra estipulado foi de 4024, prevendo-se uma taxa de não resposta de 20%
e o encontro de 5% de domicílios fechados.
Da amostra do ISA - Capital 2008, composta por 3271 pessoas entrevistadas, 197 eram
menores de 1 ano, 383 entre 1 e 11 anos e 2691 maiores de 12 anos de idade. Dos 2691 indivíduos
elegíveis para a avaliação do consumo alimentar, obtiveram-se informações de 1662 indivíduos (560
adolescentes, 585 adultos e 517 idosos), devido a recusas e mobilidade da população (mudança de
endereço e telefone).
No entanto, a coleta de dados dietéticos exige uma segunda medida, para a qual os recursos
foram obtidos um ano depois. Nesse intervalo de tempo decorrido entre o primeiro e segundo
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contato houve uma expressiva perda amostral, que preservou a aleatoriedade da amostra original
(da amostra de 1662 indivíduos, houve uma perda de 830, totalizando 832 inidvíduos que
responderam às duas coletas dietéticas).
Devido à grande mobilidade da população, essa perda foi substancial com o decorrer do
tempo, porém ocorreu de forma aleatória em todos os estratos considerados para a amostragem,
sem a ocorrência de viés por perdas diferenciais. Dada essa perda expressiva da amostra original do
ISA - Capital 2008, foi necessário recalcular o peso amostral para análise dos dados nutricionais, para
que os resultados desta amostra menor pudessem ser representativos da população paulistana.
Ressalta-se que o presente estudo não utiliza uma nova amostragem do estudo inicial, e sim de um
acompanhamento da amostra de 2008, ou seja, todos os indivíduos foram procurados para
participar.
A amostrista responsável pelo ISA – Capital 2008 foi a Maria Cecília Goi Porto Alves. Maiores
detalhes sobre o processo de amostragem podem ser encontrados em Alves e Escuder, 2009.
2.2 Fluxograma das etapas
Josiane Steluti
Em 2008 e 2009, foram obtidas informações nos domicílios, por meio de questionários
estruturados aplicados por entrevistadores previamente treinados, respondidos pelos moradores
sorteados. Foram coletados dados demográficos, socioeconômicos, de estilo de vida (atividade física,
tabagismo e etilismo), morbidade referida, história familiar de doenças, uso de suplementos e
medicamentos (Anexo 1).
Concomitantemente, iniciou-se a avaliação do consumo alimentar. Na Fase I, o consumo
alimentar foi avaliado pelo Recordatório de 24 horas (R24h), sendo a 1ª medida realizada no
domicílio. Posteriormente, na Fase II, reaplicou-se o R24h (2ª medida) para estimativa da ingestão
habitual dos nutrientes de interesse e aplicou-se o QFA, ambos por telefone. Em seguida, realizou-se
uma nova visita domiciliar com intuito de coletar amostra de sangue, medidas antropométricas
(peso, altura e circunferência de cintura) e aferição da pressão arterial. Na figura 1, observa-se a
distribuição da amostra e a aplicação dos inquéritos nas fases do estudo.
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Figura 1. Distribuição da população do estudo de base-populacional ISA - Capital 2008/2009.
No decorrer de cada etapa, outras atividades foram necessárias para obtenção do banco de
dados final. Atividades como preparo do material de campo, relatórios de acompanhamento da
coleta de dados, conversão das medidas caseiras dos alimentos e preparações para uma unidade de
peso comum, padronização da digitação dos alimentos em software específico e resolução de
pendências como a padronização de medidas caseiras não disponíveis nas publicações consultadas,
bem como a inclusão de novos alimentos ao padrão de digitação. Todas as etapas e a logística do
estudo são descritas no fluxograma da Figura 2.
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Figura 2. Fluxograma da coleta de dados ISA - 2008/2011.
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3. Coleta de dados
3.1 Cadastro dos participantes
Roberta Schein Bigio
Após a visita domiciliar para coleta de dados por meio de questionário estruturado, os indivíduos
foram cadastrados num site desenvolvido especificamente para o agendamento da coleta de sangue
e das medidas dietéticas realizadas por telefone (R24h – 2º medida e QFA).
Este site, de acesso restrito aos pesquisadores, além de permitir o cadastramento das
informações pessoais sobre os participantes (identificação, endereço, data de nascimento e
telefones) permite visualizar o status dos indivíduos no estudo, ou seja, dados sobre as etapas que já
foram, ou não, concluídas. Na Figura 3 observa-se a tela de cadastro dos dados pessoais:
Figura 3. Tela de cadastro de dados pessoais dos participantes.
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3.2 Convite e agendamento dos participantes (ligação de 1º contato)
Roberta Schein Bigio
O agendamento da visita domiciliar para coleta de sangue, medidas antropométricas e pressão
arterial era organizado de acordo com o local de residência dos indivíduos, objetivando coletas em
domicílios próximos uns dos outros num mesmo dia, o que contribuía para o menor tempo de espera
entre a coleta e centrifugação do sangue coletado.
Com a finalidade de padronizar as ligações desenvolveu-se o roteiro em anexo (Anexo 2).
Os participantes que aceitaram participar da coleta de sangue foram agendados segundo sua
disponibilidade de horários (Figuras 4 e 5).
Figura 4. Tela de confirmação dos dados pessoais (1º Contato).
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Figura 5. Tela do agendamento do horário da coleta (1º Contato).
Após o agendamento das coletas de sangue, uma relação com os nomes e dados cadastrais dos
indivíduos agendados era entregue ao técnico de enfermagem, aos entrevistadores do R24h – 2º
medida e do QFA, e uma cópia dessa relação ficava disponível para controle das informações, caso
ocorressem cancelamentos ou reagendamentos de coletas.
3.3 Recordatório de 24 horas (R24h)
Soraya Sant'Ana de Castro Selem
Nesse estudo, adotou-se o inquérito alimentar conhecido como Recordatório de 24 horas (R24h)
para avaliação da dieta. Na investigação epidemiológica, o recordatório de 24 horas (R24h) é um dos
métodos mais utilizados para avaliação do consumo alimentar. Esse inquérito, baseado no relato dos
indivíduos para obtenção de dados sobre a dieta, fornece informações detalhadas sobre o consumo
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alimentar atual e, com uso de medidas repetidas, pode prover estimativas da ingestão habitual
(RUTISHAUSERV, 2002; TUCKER, 2007).
O R24h possui baixo custo, rápida aplicação (que pode ser pessoalmente, por telefone ou
internet), e tende a não alterar a ingestão do entrevistado (RUTISHAUSERV, 2002; FISBERG et al.,
2005). Por meio dele o indivíduo é questionado sobre os alimentos e bebidas consumidos no período
anterior à entrevista, geralmente o dia anterior - do momento em que acordou até a hora em que foi
dormir (FISBERG et al., 2005; TUCKER, 2007).
3.3.1 R24h - 1ª medida
Soraya Sant'Ana de Castro Selem
A coleta da primeira medida dos R24h foi realizada nos domicílios por entrevistadores treinados,
contemplando homogeneamente todos os dias da semana e estações do ano.
Utilizou-se o Multiple Pass Method (MPM), desenvolvido em 1999 pelo Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos (USDA), por meio do qual o entrevistado é orientado por cinco etapas
(MOSHFEGH et al., 2008). Esse método contribui para que o indivíduo se recorde dos alimentos e
bebidas consumidos no dia anterior à entrevista e os relate de maneira detalhada, reduzindo os erros
na medida dietética (RAPER et al., 2004). Os passos utilizados no MPM são:
Passo 1 – Listagem rápida
Passo 2 – Listagem de alimentos comumente esquecidos
Passo 3 – Definição do Horário e Refeição
Passo 4 – Ciclo de detalhamento e Revisão
Passo 5 – Revisão Final
Para padronização na coleta de dados foi utilizado formulário para aplicação do R24h (Anexo 3) e
manual explicativo para o seu preenchimento (Anexo 4).
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3.3.2 R24h - 2ª medida
Michelle Alessandra de Castro
Karoline Honorato Brunacio
Após o agendamento da coleta de sangue, realizou-se novo contato telefônico para a aplicação
do segundo R24h (R24h - 2ª medida), baseando-se no Automated Multiple-Pass Method (AMPM).
Este método consiste na versão desenvolvida para o computador do Multiple Pass-Method.
O AMPM é utilizado internacionalmente em estudos populacionais e tem por finalidade
estruturar a coleta do R24h em etapas ou passos sucessivos com auxílio de um programa
computacional, como o Nutrition Data System for Research (NDS-R) desenvolvido pela Universidade
de Minnesota dos Estados Unidos.
Os passos utilizados no método e habilitados automaticamente no programa são:
Passo 1 – Listagem rápida (Quick List)
Passo 2 – Listagem de alimentos comumente esquecidos (Forgotten List)
Passo 3 – Definição do Horário e Refeição (Time and Occasion)
Passo 4 – Ciclo de detalhamento e Revisão (Detail and Review)
Passo 5 – Revisão Final (Final Review)
Além de padronizar a coleta dos dados, as principais vantagens quanto ao uso do AMPM incluem
a descrição detalhada dos alimentos, do modo de preparo e a quantificação dos itens consumidos,
aspectos que contribuem para a maior confiabilidade da medida dietética. Maiores detalhes sobre o
AMPM podem ser encontrados nas publicações de RAPER et al. (2004) e MOSHFEGH et al. (2008) e
sua adaptação para o português usada durante o treinamento dos entrevistadores encontra-se
disponível no Anexo 5.
Em relação ao NDS-R, foi utilizada a versão 2007 do programa que tem como principal base de
dados a tabela norte-americana do USDA. As vantagens quanto ao uso do NDS-R incluem a
informação de mais de 150 nutrientes, a relação de mais de 18.000 tipos de alimentos e a exportação
de mais de nove tipos de arquivos de texto que permitem a análise de nutrientes, alimentos e
refeições em nível individual (NCC, 2011).
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As ligações realizadas para coleta dos R24h foram gravadas em software específico a fim de
manter arquivadas as informações relatadas pelos indivíduos para verficar possíveis incosistências na
digitação.
3.3.3 Críticas no R24h
Michelle Alessandra de Castro
Agatha Nogueira Previdelli
Entende-se por crítica a etapa de padronização dos dados de consumo alimentar na qual as
medidas caseiras são convertidas em unidades de peso (e.g., gramas) ou em unidades de volume
(e.g., mililitros). Nessa etapa, realiza-se também o controle de qualidade dos recordatórios, visto que
são identificados e corrigidos eventuais erros na obtenção dos dados dietéticos, tais como a
descrição incompleta dos alimentos, do modo de preparo e/ou das medidas caseiras.
Para sistematizar as informações necessárias à crítica dos recordatórios, elaborou-se um manual
(Anexo 6) no qual foram abordadas as bibliografias a serem consultadas, as equivalências de medidas
e as adaptações para alimentos ou preparações para os quais não existem padronizações
estabelecidas e que foram definidas pelo grupo de pesquisa. Quando da impossibilidade de proceder
à pesagem dos alimentos, adaptações ou equivalências entre medidas foram realizadas. Esse
procedimento foi realizado com cautela, registrando-se o alimento, a medida caseira, a adaptação
realizada e o aluno responsável, para posterior consulta e ciência da equipe. As informações estão
apresentadas em seções, definidas segundo os grupos de alimentos e organizadas alfabeticamente.
A crítica dos recordatórios foi realizada por estudantes de Nutrição ou profissionais da área, em
virtude do conhecimento necessário quanto aos tipos de alimentos, técnicas de preparo, marcas
comerciais e denominações regionais. Foram necessários treinamentos periódicos, a fim de capacitar
e reciclar os membros da equipe designados para essa atividade.
Além disso, orientou-se a separação dos recordatórios cuja crítica estivesse incompleta devido à
ausência de informações sobre o alimento ou a medida caseira. Nesses casos, dizia-se que o
recordatório possuia “pendência de crítica” e este passava a ser armazenado em outra pasta para
posterior finalização, isto é, para posterior resolução da pendência.
17
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Já para os recordatórios coletados pelo telefone e digitados simultaneamente no programa (2º
medida), orientou-se a anotação em formulário específico (Figura 6) da identificação do indivíduo,
bem como a descrição do alimento e da medida caseira, e este R24h com pedência ficava sinalizado
no programa.
Figura 6. Formulário de controle de pendências.
Todas as pendências resolvidas foram digitadas em planilha, permitindo a organização das
informações e a otimização em sua busca. Cabe lembrar que os alimentos ou preparações cujas
informações não estivessem disponíveis nas publicações, deveriam ser pesados em laboratório e
incluídos no manual.
3.3.4 Digitação dos R24h no NDS
Ágatha Nogueira Previdelli
Michelle Alessandra de Castro
Para que os R24h pudessem ser digitados no NDS-R, além da conversão das medidas caseiras em
gramas ou mililitros, foi necessária a elaboração de um padrão de digitação que contivesse a versão
para o inglês dos itens alimentares consumidos pelos indivíduos avaliados no estudo ISA-Capital.
O padrão contempla mais de 700 tipos de alimentos, bebidas e preparações (Anexo 7), e foi
elaborado no decorrer do estudo em duas etapas. Na primeira, os alimentos relatados no R24h
18
Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar
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foram identificados na base de dados do programa NDS por meio de sua descrição geral, isto é, por
meio do nome, tipo e modo de preparo. Na segunda etapa, os alimentos identificados foram
submetidos à análise do valor nutricional de energia e macronutrientes (carboidratos, proteínas e
lipídios). Para isso, o valor nutricional dos alimentos presentes no programa foi confrontado com o
valor nutricional dos alimentos disponíveis nas tabelas nacionais (TACO - Tabela Brasileira de
Composição de Alimentos - Unicamp e TBCA - Tabela Brasileira de Composição de Alimentos -
Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP). Os alimentos que obtiveram percentuais de
concordância entre 80% e 120% dos valores de energia e macronutrientes foram incluídos no padrão
de digitação. Já a análise do valor nutricional dos micronutrientes foi realizada durante a análise de
consistência de dados (consultar seção 3.7 Procedimento e análise de dados) com base nas mesmas
tabelas utilizadas para a verificação de energia e macronutrientes.
No caso de preparações que não constavam na base de dados do programa, estas foram
incluídas no padrão com o termo “user recipe”. Este termo indica que há uma receita padrão inserida
no NDS-R para aquela preparação. Para a definição dos ingredientes, quantidades e rendimento das
receitas, foram consultadas as publicações nacionais de Pinheiro et al. (2001) e Fisberg et al. (2002),
além de livros e sites de culinária do Brasil.
Quando novos alimentos e/ou preparações eram reportados nos R24h de primeira medida, isto
é, alimentos que ainda não tinham um padrão de digitação estabelecido, dizia-se que o recordatório
possuía “pendência de digitação” e este passava a ser armazenado em outra pasta para posterior
resolução da pendência, semelhantemente ao que era feito com as pendências de crítica. Para os
recordatórios coletados pelo telefone e digitados simultaneamente no programa (2º medida), a
descrição do alimento com pendência era registrada em formulário específico (Figura 6), anotando-
se também o número de identificação (id) e o nome completo do entrevistado. Todos os novos
alimentos foram incluídos no padrão, respeitando-se sempre a equivalência dos valores nutricionais
de energia e macronutrientes.
Os R24h (1º e 2º medida) foram digitados em projetos separados a fim de organizá-los de acordo
com o período de coleta de dados e facilitar sua localização no programa. Assim, no NDS-R, foi criado
um projeto (diretório) denominado ISA2008 para a primeira medida dietética e outro denominado
ISA2009 para a segunda.
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3.4 Questionário de Frequência Alimentar (QFA)  
Soraya Sant´Ana de Castro Selem 
Lívia Gonçalves Piovezan 
 
Após  a  coleta  do  R24h  –  2º  medida,  foi  feito  novo  contato  telefônico  para  aplicação  do 
questionário de freqüência alimentar (QFA). Foram utilizados os dados de frequência do consumo 
alimentar como co‐variável no modelo de predição da ingestão habitual de alimentos e grupos de 
alimentos proposto pelo National Cancer Institute (NCI) (TOOZE et al, 2006; SUBAR et al 2006). 
 
Ressalta‐se que o QFA foi desenhado com o propósito de coletar informações sobre a frequência 
de consumo de alimentos ou grupos de alimentos, não sendo utilizado para o cálculo de ingestão de 
nutrientes ou calorias, seja do indivíduo, seja do grupo. Assim, os alimentos incluídos foram aqueles 
para os quais havia o interesse de estimar a ingestão habitual. 
 
Esse inquérito alimentar consiste em 38 itens alimentares, com freqüências de 0 a 10 vezes, e 
unidade de tempo variando entre dia, semana, mês e ano (Anexo 8). Sua aplicação foi realizada por 
telefone, por entrevistadores treinados, com digitação das informações diretamente no programa de 
base de dados (Epi‐Info). 
 
Além  da  freqüência  alimentar,  questionou‐se  a  frequência  e  a  dosagem  do  consumo  de 
suplementos vitamínicos e de minerais.  
   
3.5 Coleta de sangue, dados antropométricos e pressão arterial 
Aline Martins de Carvalho 
Aline Mendes  
 
A coleta de sangue, condicionada à assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido 
pelo  participante  ou  responsável  legal  (Anexo  9),  foi  realizada  no  domicílio  por  um  técnico  de 
enfermagem capacitado para essa atividade seguindo os procedimentos padronizados (Anexo 10). 
Foram coletados, por meio de punção venosa, aproximadamente, 20ml de material sanguíneo em 
tubos  secos  e  com  EDTA  (ácido  etileno‐diamino‐tetraacético)  etiquetados  para  cada  indivíduo.  Os 
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tubos  foram  armazenados  em  isopor  com  gelo  reciclável  e  transportados  à  Faculdade  de  Saúde 
Pública da USP.  
 
As orientações sobre o pré‐preparo do exame foram dadas juntamente com a aplicação do QFA, 
conforme a Figura 7.  
 
Figura 7. Orientação por telefone para coleta de sangue. 
“Meu nome é _________________, sou da equipe de pesquisa da USP e gostaria de lembrá‐lo(a) de que 
dia ______ às ________ horas o técnico de enfermagem “(nome do enfermeiro” irá em sua casa para realizar a 
coleta de sangue para exames laboratoriais.  
É importante que o(a) sr(a) siga as seguintes recomendações: 
O(A) sr(a) deve estar com 12 horas de jejum, ou seja, nesse período somente pode beber água e remédios. 
Assim, recomendamos que sua última refeição seja às_______ horas. 
Não deve consumir bebidas alcoólicas nos três dias anteriores ao exame. 
Além disso, o(a) sr(a) não deverá realizar atividade física ou esforços físicos no dia do exame. 
O(A) sr(a) tem alguma dúvida?” 
 Em caso de resposta negativa: 
“Então, gostaria de agradecer a atenção e lhe desejar um bom dia.” 
 
Além  da  coleta  de  sangue,  o  enfermeiro  foi  responsável  pela  aferição  das  medidas 
antropométricas  e  pressão  arterial,  as  quais  foram  preenchidas  na  ficha  de  controle  da  coleta 
domiciliar (Anexo 11).  
 
Na  aferição  do  peso,  estatura  e  circunferência  da  cintura,  adotaram‐se  os  procedimentos 
descritos pela Organização Mundial da Saúde (WHO, 1995), pelo Guia para realização do exame de 
antropometria  do  Laboratório  de  Avaliação  Nutricional  de  Populações  (LANPOP,  2006),  e  pelo 
Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (MS, 2004), sendo realizadas pelo mesmo técnico de 
enfermagem treinado para a coleta de sangue (Anexo 12). 
 
A pressão arterial foi aferida por meio de aparelho automático calibrado (Omron model HEM‐
712C,  Omron  Health  Care,  Inc,  USA),  seguindo  as  orientações  da  V  Diretrizes  Brasileiras  de 
Hipertensão Arterial (SBC, 2006).  
 
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Todos os dados referentes aos pesos, alturas, circunferências de cintura e pressão arterial
coletados no domicílio foram digitados em programa de base de dados, conforme Figura 8.
Figura 8. Máscara do Epi-Info para digitação das medidas antropométricas.
3.6 Processamento e análises laboratoriais
Josiane Steluti
Soraya Sant´Ana de Castro Selem
Anelise de Souza Timm
Após a coleta de sangue no domicílio, recebiam-se os tubos com o material biológico no
laboratório da FSP. Imediatamente, o sangue era centrifugado e processado em alíquotas de soro e
plasma para as determinações bioquímicas futuras. Após a retirada das alíquotas de plasma dos
tubos com EDTA, o material restante no tubo era armazenado em refrigeração para o processo de
extração do DNA. As alíquotas de soro e plasma foram congeladas a -80°C para as futuras análises em
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laboratórios externos e credenciados. Todos os procedimentos padronizados para o preparo do
material de laboratório, recebimento e processamento do sangue foram descritos no Anexo 13 –
“Protocolo de Recebimento e Processamento das Amostras de Sangue no Laboratório”.
Para o estudo ISA - Capital 2008 foram previstas as análises bioquímicas de colesterol total e
frações, triacilgliceróis, homocisteína, vitaminas B6, B12 e D, leptina, proteína C reativa e folato.
Após a disponibilização dos resultados pelos laboratórios, esses foram digitados em programa de
base de dados (Figura 9). Optou-se pela dupla digitação dos resultados por dois digitadores distintos,
a fim de comparar os dados por meio do aplicativo específico (“Data Compare” do software Epi
Info) e identificar possíveis inconsistências na entrada dos dados.
Figura 9. Máscara do Epi-Info para digitação dos exames laboratoriais.
O envio dos resultados dos exames laboratoriais para os participantes foi feito por meio de uma
carta nominal (Anexo 14) enviada pelo correio, com uso da ferramenta “Mala Direta” do Word, que
também foi utilizada para confecção de etiquetas e da carta de agradecimento (Anexo 15).
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4. Processamento e análise de dados
Michelle Alessandra de Castro
Este capítulo aborda os procedimentos utilizados na análise de consistência de dados, na
consolidação dos bancos de dados e na união de diferentes bancos. Os procedimentos foram
organizados em seções, de acordo com o tipo de dado (dietético, bioquímico e antropométrico), e
método empregado para a coleta.
A análise de consistência de dados foi uma etapa indispensável no estudo, pois permitiu a
identificação de valores extremos (outliers), que poderiam ser ocasionados por erros na coleta e no
processamento dos dados. Em se tratando de erros, os valores extremos foram corrigidos com o
intuito de evitar a obtenção de resultados enviesados.
A consolidação do banco de dados, etapa posterior à análise de consistência, levou a criação de
um banco de dados que não mais foi modificado e a partir do qual foram realizadas as análises
estatísticas. Tendo sido consolidado, o banco de dados pôde ser combinado (unido) a outro por uma
variável comum (e.g., id), permitindo a exploração dos dados segundo diferentes características
investigadas no estudo.
4.1 Consistência dos dados dietéticos
4.1.1 R24h
Soraya Sant´Ana de Castro Selem
Michelle Alessandra de Castro
A análise de consistência de dados foi realizada para os R24h, 1º e 2º medida, separadamente e
contou com as seguintes etapas: exportação dos arquivos de texto do NDS-R, criação do banco de
dados no Stata e verificação dos R24h.
Com o banco de dados no Stata, realizou-se inicialmente a ordenação ascendente das variáveis
gramas e energia, na tentativa de identificar indivíduos com valores de ingestão muito baixos e, que,
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portanto, poderiam ser indicativos da existência erros. Em seguida, ordenou-se de forma
descendente as mesmas variáveis com o intuito de identificar valores de ingestão muito elevados.
Uma vez identificados os indivíduos com valores extremos de ingestão, procedeu-se à verificação
dos tipos e das quantidades de cada alimento relatado no R24h. Assim, para os R24h de 1º medida,
verificou-se o preenchimento e a conversão das medidas caseiras no formulário impresso e para os
R24h de 2º medida, verificou-se tanto a digitação no NDS-R quanto os arquivos de gravações
telefônicas.
Verificaram-se, ainda, os percentuais de concordância dos valores de micronutrientes dos
alimentos digitados no programa, semelhantemente ao que foi feito previamente para os
macronutrientes. Rotinas de programação foram elaboradas para a correção do valor nutricional de
micronutrientes para os quais os percentuais de concordância não estavam contidos no intervalo de
80% a 120%. Maiores detalhes quantos aos procedimentos utilizados na consistência dos dados
dietéticos provenientes dos R24h encontram-se no Anexo 16.
4.1.2 QFA
Eliseu Verly Junior
Bartira Mendes Gorgulho
Após a digitação do questionário, alguns passos foram realizados com objetivo de detectar dados
faltantes ou incorretos. Basicamente, esta checagem é feita ordenando-se as variáveis (ascendente
ou descendente) e verificando os valores extremos. Por exemplo, para verificar a consistência dos
dados de freqüência de consumo de um dado alimento, após a ordenação desta variável, os valores
máximos não poderiam ser maiores que 10, que é a maior freqüência de consumo que o
entrevistado pode relatar. Isto pode ser feito em programas como Excel, Access, e mesmo em
pacotes estatísticos como Stata, SPSS e Epi-Info.
Em um segundo momento, é aconselhável verificar se as informações, para um mesmo indivíduo,
estão completas. Caso um indivíduo relate nunca consumir um dado alimento, as demais questões
(unidade de tempo e porção) deverão estar em branco (para este alimento específico). Por outro
lado, quando estas duas últimas informações estão preenchidas, a freqüência de consumo não pode
ser nula.
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Algumas rotinas do Stata podem ser utilizadas:
count mostra o número de indivíduos contido no banco de dados
isid id acusa se há dados duplicados (a mensagem “variable does not uniquely identify the
observations” acusa a presença de registros repetidos)
obs: id: variável de indentificação, e única para cada indivíduo
sort variável ordena a variável desejada
edit exibe o banco de dados
edit varivável1 variável2 variáveln exibe o banco, mas somente com as variáveis declaradas
após o comando edit. Útil quando o banco contém um número grande de variáveis.
Relatórios da supervisão da coleta do QFA
Estas checagens foram realizadas periodicamente ao longo da coleta de dados.
Foi feita uma planilha de supervisão de tarefas encaminhada mensalmente e compartilhada
virtualmente, a qual era preenchida/atualizada até dois dias úteis antes das reuniões administrativas
periódicas. Preenchia-se com “0” os indivíduos que não possuíam QFA digitado, com “1” os que
possuíam QFA digitado e não possuíam pendências e com “2” os que possuíam QFA digitado com
pendências (de digitação).
Após o preenchimento da planilha, geravam-se relatórios detalhados sobre a realização do
inquérito, incluindo a existência e o tipo de pendências, conforme modelo apresentado no Anexo 17.
4.2 Consistência dos dados bioquímicos e antropométricos
Aline Martins de Carvalho
A fim de detectar dados faltantes ou incorretos no banco de dados foi feito um processo de
checagem. Primeiramente, exportou-se o banco de dados do Epi-Info para o Stata.
Com o banco exportado, ordenaram-se as variáveis de forma ascendente ou descendente e
verificaram-se os valores extremos. Por exemplo, para os dados de altura, observou-se se os dados
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realmente foram digitados em centímetros e se não havia valores aberrantes. Para os dados
bioquímicos, verificou-se se havia resultados muito maiores ou menores que a média, verificando a
plausibilidade biológica e se foram digitados corretamente.
Este procedimento pode ser feito em programas como Excel, Access, e mesmo em pacotes
estatísticos como Stata, SPSS e Epi-Info.
Detalhes dos procedimentos utilizados na consistência dos dados bioquímicos e antropométricos
encontram-se no Anexo 18.
Relatórios da supervisão da coleta dos dados bioquímicos e antropométricos
Foram realizadas checagens periódicas ao longo da coleta de dados.
A planilha de supervisão de tarefas encaminhada mensalmente e compartilhada pelo Google
docs foi preenchida/atualizada até dois dias úteis antes das reuniões administrativas periódicas.
Preencheu-se com “0” os indivíduos que não possuíam exames bioquímicos ou antropométricos
digitados, com “1” os que possuíamm todos os exames bioquímicos e medidas antropométricas
digitadas e com “2” os que não possuíam todos os exames ou medidas antropométricas.
Após o preenchimento da planilha, foram gerados relatórios detalhados sobre a realização dos
exames e medidas antropométricas, incluindo a existência de pendências, conforme modelo
apresentado nos Anexos 19 e 20, respectivamente.
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Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 
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ANEXOS
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Anexo 1 – Questionário estruturado do ISA
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Anexo 2 – Roteiros de Convite e Agendamento
Roteiro de Convite para agendamento da coleta de sangue
“Meu nome é _________________, sou da equipe de pesquisa da Faculdade de Saúde Pública da
USP e gostaria de convidá-lo(a) a continuar participando do estudo chamado “Inquérito de Saúde de
São Paulo”.
Esse estudo tem por objetivo avaliar as condições de saúde da população do município de São
Paulo, por meio de visita realizada no domicílio e também por entrevistas telefônicas. O (A) sr(a)
poderia continuar participando desse estudo?”
 Em caso de recusa, informar:
“As entrevistas serão agendadas conforme sua disponibilidade de tempo e não será necessário
deslocar-se de sua residência. Ao participar, o (a) sr(a) não terá despesa alguma e os dados pessoais,
como nome, telefone e endereço serão tratados de modo confidencial. Assim, o (a) sr(a) poderia
participar dessa nova etapa do estudo? ”
Se o indivíduo recusar novamente, agradecer a atenção, encerrar a ligação e registrar no site a
informação “RECUSA”.
 Em caso de aceite, prosseguir com o roteiro:
“O(A) sr(a) poderia confirmar seu endereço, data de nascimento e número de telefone para
contato?” –  ler para o indivíduo os dados que constam no site e realizar as alterações quando
necessárias. Em caso de constar apenas número de celular, perguntar se o indivíduo possui algum
telefone fixo para contato.
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“Quais os melhores dias e horários para que possamos agendar a visita domiciliar? E para as
entrevistas telefônicas?” –  registrar a disponibilidade e realizar o agendamento no site.
“A visita domiciliar será realizada pelo técnico de enfermagem “(nome do enfermeiro)”
identificado com um crachá. Ele medirá seu peso, estatura, circunferência da cintura e pressão
arterial e também realizará a coleta de amostras de sangue para exames laboratoriais como
triglicérides e colesterol.”
 Se o indivíduo perguntar sobre a coleta de sangue, informar:
“A coleta de sangue será realizada com material descartável, respeitando os procedimentos de
coleta adotados nos laboratórios e hospitais do Brasil. O técnico de enfermagem “(nome do
enfermeiro)” tem grande experiência com coletas de sangue e já trabalhou em estudos
desenvolvidos pelo Ministério da Saúde.”
 Caso contrário, prosseguir com o roteiro:
“Já as entrevistas telefônicas serão realizadas por uma equipe de pesquisa da USP, que se
identificarão no momento da ligação. Eles entrarão em contato com o(a) sr(a) para informá-lo sobre
a coleta de sangue. O(A) sr(a) tem alguma dúvida?”
 Em caso de resposta negativa:
“Então, gostaria de agradecer a atenção e lhe desejar um bom dia.”
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Anexo 3 – Modelo de Ficha de R24h
Telefones:____________________________________________________________
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Anexo 4 – Manual para treinamento e padronização do preenchimento do
Recordatório de 24 horas (R24h)
Inquérito de Saúde no
Município de São Paulo
ISA - CAPITAL USP e SMS/SP
Manual para treinamento e padronização do
preenchimento de Inquérito Recordatório de 24h.
Profª. Assoc Regina Mara Fisberg
Profª. Drª. Dirce Maria Lobo Marchioni
Mestranda Juliana Araújo Teixeira
Departamento de Nutrição – FSP/USP
São Paulo
2007
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Índice
1. Introdução………………………………………………………………………………………………………………………………3
2. Estabelecendo o Primeiro Contato…………………………………………………………………………………………..3
3. Recordatório Alimentar de 24 horas............................................................................................4
4. Administrando a Entrevista...........................................................................................................6
5. Mantendo a Relação com o indivíuo.............................................................................................7
6. Conduzindo o Recordatório Alimentar de 24 horas......................................................................8
7. Finalizando o recordatório alimentar de 24 horas......................................................................13
8. Lista de Probes............................................................................................................................13
9. Referências Bibliográficas...........................................................................................................18
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1. INTRODUÇÃO
Este manual tem como função orientá-lo sobre a aplicação do recordatório alimentar de 24 horas no
estudo “Identificação dos fatores de risco dietéticos associados a doenças crônicas: Estudo de Base
Populacional no Município de Campinas – ISACAMP 2008”, de forma a obter resultados mais fidedignos.
Este manual foi feito para que haja uma padronização na técnica de aplicação do recordatório
alimentar, para que diferentes resultados sejam indicativos de reais diferenças de consumo
alimentar e não de diferentes formas de aplicação.
O primeiro passo para conduzir uma boa entrevista é ter consciência de que este não é um
procedimento usual para a maioria das pessoas. Muitas pessoas não prestam muita atenção naquilo
que comem, e, por isso, lembrar tudo aquilo que foi consumido, e principalmente as quantidades,
pode ser bastante difícil. Lembre-se também de que falar sobre sua alimentação é algo bastante
pessoal, que, por vezes, inclui julgamentos morais e emocionais. Desta forma, algumas pessoas
sentem bastante constrangimento quando falam de sua dieta. Este manual contém estratégias para
lidar com tais dificuldades.
2. ESTABELECENDO O PRIMEIRO CONTATO
2.1 Objetivo
 Estabelecer uma relação amigável e ao mesmo tempo profissional. Você deve envolver o
entrevistado, de forma que ele não só consinta em ser entrevistado, mas também que ele não se
sinta julgado e pressionado.
Existem alguns fatores que determinam se o sujeito vai consentir em ser entrevistado: a relação
pessoal entre ele e o entrevistador; o quanto o entrevistado acha que a pesquisa é importante e a
capacidade de convencimento do entrevistador.
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2.2 Cuidados Importantes
• O primeiro aspecto que o sujeito nota no entrevistador é a sua aparência. Esta deve ser limpa,
organizada e essencialmente discreta. O mesmo se aplica ao ambiente da entrevista. Deve ser
conduzida em um lugar privado, sem a presença de outras pessoas, com a porta fechada. Os
materiais necessários à entrevista devem estar todos à mão. O ambiente não deve conter
nenhuma forma de mensagem nutricional, como cartazes sobre alimentação saudável, posto que
isto pode intimidar e constranger o entrevistado.
• A maneira como o entrevistador se apresenta e introduz o que será feito também é muito
relevante e será descrita com detalhes mais adiante. De forma geral, o entrevistador deve usar
um tom de voz cooperativo e amigável, porém nunca emocional ou muito pessoal. Ele deve
cumprimentar o sujeito, dizer seu nome e formação (por ex.: nutricionista ou estudante de
Nutrição). O sujeito deve sentir que o entrevistador está prestando atenção nele e em suas
respostas. Desta forma, quando o entrevistador anota as respostas no formulário ou as digita no
computador, ele não deve se mostrar absorto e sim continuar prestando atenção àquilo que está
sendo respondido. Se necessário, o entrevistador pode pedir uma pausa para anotar.
• No primeiro momento, é papel do entrevistador gerar interesse pela pesquisa. Ele deve deixar
que o sujeito faça perguntas sobre a pesquisa e deve respondê-las seriamente. Mais importante
ainda, o entrevistador deve “vender a pesquisa para os entrevistados”. Para isso, ele deve ter
consciência da importância do trabalho e a completa compreensão do que está sendo feito e de
como fazê-lo. Mesmo indivíduos relutantes costumam dar informações quando estão
convencidos que tais dados serão bem usados e sabem que sua privacidade será respeitada.
3. RECORDATÓRIO ALIMENTAR DE 24 HORAS
Como o próprio nome diz, o recordatório alimentar de 24 horas serve para obtermos
informação do consumo realizado nas últimas 24 horas. Assim, se a entrevista começa às 8:00 horas,
o indivíduo deveria relatar seu consumo das 8:00 horas do dia anterior até às 8:00 do dia da
entrevista. Entretanto, isto pode dificultar a tarefa do entrevistado, porque vários pontos de
referência do cotidiano são eliminados. Quando se questiona o consumo simplesmente no dia
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anterior, o sujeito pode usar várias âncoras durante a recordação, como o horário que ele acordou
ou foi dormir.
Neste estudo, será indagado o consumo no dia anterior, não nas últimas 24 horas.
1º Passo
Explicar ao entrevistado o que será feito, dizendo que será solicitado que ele relembre e relate todos os
alimentos e bebidas consumidas no dia anterior.
Informar ao entrevistado que o procedimento durará cerca de trinta minutos, para que ele perceba que
não será algo exaustivo, mas também não se apresse (o entrevistador deverá controlar o tempo).
Garantir ao sujeito que os dados serão tratados de forma confidencial e que sua privacidade
será respeitada.
Afirmar que este procedimento trata-se de uma forma de coleta de dados como qualquer
outra envolvida no estudo, ou seja, que o objetivo é coletar o dado de consumo alimentar e não
julgar a alimentação do entrevistado.
Enfatizar que ele deve recordar todos os alimentos e bebidas consumidas. É relevante dizer
“alimentos e bebidas”, porque, embora se saiba que uma bebida é obviamente um alimento, para
um leigo há distinção clara entre as duas palavras, de tal forma que quando se diz “Recorde todos os
alimentos consumidos”, muitos sujeitos pensam que isso só se refere aos alimentos sólidos. Muitas
vezes também, os sujeitos só se recordam dos alimentos que eles julgam “compor uma refeição” e,
por isso, se esquecem de relatar balas, cafezinhos etc. Portanto quando você falar que ele deve
recordar todos as bebidas e alimentos consumidos no dia anterior, finalize a frase com “incluindo
balas, chicletes, cafezinhos e outros alimentos consumidos entre as refeições principais”. Neste
estudo, também será necessário relatar o consumo de água, e isto deve ser dito ao entrevistado.
Explicar que inicialmente o indivíduo deverá simplesmente listar todos os alimentos e bebidas
consumidas e os horários, sem se preocupar com quantidades e que, depois, você irá pedir por mais
detalhes e questionar sobre as quantidades.
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4. ADMINISTRANDO A ENTREVISTA
Coletar dados acurados e confiáveis requer que todos os entrevistados ouçam a mesma
pergunta, exatamente da mesma forma. Ainda que o entrevistador sinta que reformular a frase
sensibilizaria um tipo específico de sujeito, isto deve ser evitado. Mesmo pequenas alterações na
forma como as questões são feitas podem afetar as respostas e conseqüentemente os resultados do
estudo.
Algumas regras básicas devem ser sempre seguidas pelo entrevistador:
• Permanecer neutro
Nenhuma atitude, expressão ou fala deve demonstrar censura, surpresa, aprovação ou
desaprovação em relação às respostas dadas. Lembre-se que a tarefa do entrevistador é fazer
perguntas e registrar as respostas, nunca influenciar ou aconselhar. Isto deve ser bastante
enfatizado, porque, freqüentemente, os sujeitos, quando estão discorrendo sobre sua alimentação,
tentam obter conselhos e orientações sobre como se alimentar melhor. Caso isto ocorra durante a
entrevista, explique que o objetivo do estudo não é julgar a alimentação dos sujeitos ou promover
melhores hábitos alimentares, mas apenas registrá-los da maneira mais fidedigna possível.
O entrevistador deve sentir-se à vontade com as perguntas, sem demonstrar constrangimento
em indagá-las.
• Fazer as questões exatamente da forma como elas estão formuladas
Caso o sujeito não entenda a pergunta, repita a questão da mesma forma, sem enfatizar ou
omitir partes ou palavras específicas. Se mesmo assim ele não entender, peça que ele responda de
acordo com o que ele conseguiu compreender.
• Não deixar que o indivíduo veja as questões e respostas
• Não encorajar conversas que não tenham relação com a entrevista
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Se o indivíduo começar a divagar, responda friamente (por exemplo, dizendo “sim” ou “não”,
ou com um aceno de cabeça), interrompa educadamente e volte para a entrevista. Formas educadas
de interrupção seriam, por exemplo:
“Isto me parece bastante interessante, mas eu preciso perguntar se...”
“Eu entendo o que você quer dizer, mas devo repetir a última questão...”
5. MANTENDO A RELAÇÃO COM O INDIVÍDUO
Durante o recordatório, é importante manter uma relação de confiança para com o indivíduo.
Assegure-o de que ele pode falar livremente, enfatizando que as respostas são confidenciais, o
estudo é impessoal e que não há intenção de julgá-lo. Nos casos em que o indivíduo se recusar a
falar, sua vontade deve ser respeitada. Anote no formulário que o sujeito não quis fornecer tal
informação e prossiga com o resto da entrevista.
Observação
Fique atento aos sinais que o indivíduo dá durante a entrevista. Tapsell e col. (2000)
observaram que, quando o sujeito começa a fazer elaborações, contar histórias, hesitar, dar
explicações, fazer pausas e dar risadas, provavelmente é porque o tópico em questão envolve algo
que ele sente dificuldade em relatar. Nestes momentos, novamente explique o caráter científico da
entrevista e tente fazer com que ele se sinta à vontade.
6. CONDUZINDO O RECORDATÓRIO ALIMENTAR DE 24 HORAS
O recordatório alimentar engloba uma seqüência de cinco passos, cuja ordem não pode ser
alterada.
1º passo – Listagem Rápida
Nesta etapa, o indivíduo deve falar sem ser interrompido pelo entrevistador. Ele deve
listar todos os alimentos e bebidas que consumiu no dia anterior, juntamente com o horário
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em que os alimentos foram consumidos. A única interrupção que o entrevistador pode fazer
é para questionar o horário, caso o sujeito esqueça de mencioná-lo. Se ele não recordar o
horário exato, anote o período no qual o alimento foi consumido (por ex.: várias xícaras de
café durante a tarde).
2º passo – Revisão da Listagem Rápida
Durante o relato do indivíduo, o entrevistador deve anotar os horários na coluna 1 do
formulário e os alimentos e bebidas na coluna 3. Cada alimento ou bebida deve ser registrado em
uma linha separada.
Assim que o sujeito terminar sua listagem, o entrevistador deve lê-la e perguntar “Há algo
mais que o Sr.(a) se lembre?”.
3º passo – Questionamentos dos nomes das refeições
O entrevistador deve questionar os nomes das refeições, isto é, se aquela ocasião de
alimentação constituiu um café da manhã, almoço, lanche da tarde etc. Não se deve
perguntar “Isto foi seu café da manhã?” e sim “Qual nome você daria a esta refeição?”. Os
entrevistados normalmente categorizam suas ocasiões em café da manhã, almoço, jantar e
lanches. Cabe ao entrevistador registrar tais nomes de forma apropriada entre café da
manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar, ceia noturna e lanche da
madrugada. A ceia noturna compreende os lanches feitos após o jantar até a meia-noite. Os
lanches consumidos entre a meia-noite e o café da manhã constituem lanches da
madrugada. Os dados deverão ser registrados na coluna 2.
4º passo – Ciclo de Detalhamento
Nele, o entrevistador coletará mais informações sobre aquilo que foi ingerido. Tais
informações deverão ser anotados na coluna 4. As informações extras que serão coletadas variam de
acordo com cada alimento, mas de forma geral pode-se dividi-las em tipo, sabor, forma (crua,
enlatada, congelada etc), procedência (caseira, industrializada, comercial), marca e forma de
preparação (cozida, refogada, frita etc). Além destas, deve-se coletar se o alimento consumido sofreu
adição de outro alimento. Um exemplo comum de alimento adicional é a manteiga espalhada no pão
francês. Muito freqüentemente, os sujeitos relatam que ingeriram pão francês no café da manhã,
mas se esquecem de relatar o que passaram neste pão, o que pode ser, por exemplo, manteiga.
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Neste caso, cabe ao entrevistador questionar sobre as adições, porém isto deve ser feito de maneira
neutra. Assim, em vez de perguntar “Você passou manteiga no pão?”, o entrevistador deve
perguntar “Você adicionou algo ao pão?”. Caso o sujeito não compreenda a pergunta, ela pode ser
reformulada para “Você colocou algo neste alimento antes de comê-lo?”. Um exemplo claro, e
comum, de questionamento sobre adições enviesado é “Você colocou açúcar no café?”. Neste caso,
a forma correta seria “Você adicionou algo ao café?”. Deve-se ressaltar que o alimento adicionado
deve ser registrado em uma linha separada da coluna 3 e deve ser conduzido um ciclo de
detalhamento específico para ele.
A técnica pela qual o ciclo de detalhamento é conduzido é chamada em inglês de “probe”, que
pode ser traduzida como “cutucar”. Por meio dela, são obtidas informações que normalmente os
sujeitos não relatariam espontaneamente. Desta forma, ela é usada quando a resposta dada não é
significativa ou completa.
Tipos de “probing”
• Expressão de interesse e compreensão: Falar “sim”, “hum-hum”, ou simplesmente acenar a
cabeça.
• Pausa de expectativa: Ficar em silêncio quando você deseja que o sujeito perceba que você sabe
que ele começou a falar, mas que há mais a ser dito ainda (o contato visual é muito importante
neste momento).
• Repetir a questão: Esta estratégia deve ser usada quando parece que o indivíduo não entendeu a
pergunta; quando ele interpreta a questão de forma equivocada ou ainda quando ele se afasta
da questão.
• Repetir a resposta dada: Permite que o indivíduo revise sua resposta e dê mais detalhes, ou
então, clarifique-a.
• Questões neutras: São usadas quando o indivíduo começa a falar sobre um tópico e logo desvia
dele. Normalmente, isto é feito quando há algum envolvimento emocional com a resposta. Em
tais situações, é melhor recorrer a “probes” neutros, como:
“Você poderia ser um pouco mais específico?”
“Você poderia explicar isso um pouco mais?”
“Diga mais a respeito disso, por favor.”
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Questões específicas: São as questões que vão inquirir a respeito das características dos
alimentos: tipo, sabor, forma, procedência, marca, forma de preparação e adições. A questão nunca
deve sugerir uma reposta.
É recomendado que o entrevistador não aceite um “não sei” prontamente e, sim, tente
entender o motivo desta resposta. Ela pode ser dada porque o sujeito não entendeu a pergunta, ou
porque ele se sente constrangido em respondê-la. Ou então, o indivíduo pode realmente não saber a
resposta da pergunta.
No final do ciclo de detalhamento de cada alimento, quando as informações da coluna 4 foram
obtidas, deve-se questionar quais foram as quantidades ingeridas. Assim que se termina de coletar
os dados de um alimento, deve-se perguntar qual foi a quantidade ingerida. Não é recomendado
terminar o ciclo de detalhamento de todos os alimentos para depois questionar a quantidade de
cada um deles.
Deve-se aproveitar o momento em que o sujeito está concentrado em descrever o consumo
daquele alimento específico.
5º Passo - Revisão
Finalmente, quando os detalhes e a quantidade de cada alimento ingerido tiverem sido
coletados, deve-se revisar o recordatório com o entrevistado. Como repassar a lista inteira de
alimentos, com todos os detalhes e quantidades, pode ser muito exaustivo para o sujeito e consumir
muito tempo, o entrevistador deve-se concentrar em fazer perguntas estratégicas. Ele deve revisar
aqueles alimentos que foram mais difíceis de serem relatados, tanto do ponto de vista cognitivo
quanto emocional. Este é o momento em que o entrevistador deve rapidamente revisar o
formulário para verificar se ele deixou de coletar alguma informação relevante.
A figura 1 resume os cinco passos do recordatório.
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Figura 1 – Cinco passos para coleta do recordatório alimentar de 24 horas
6.1 Coleta e Registro da Quantidade Ingerida
A quantidade que foi ingerida de cada alimento deve ser registrada na coluna 5, sendo que
cada linha deve ser usada para registrar a quantidade de um só alimento.
O sujeito pode fornecer a informação de qual foi a quantidade ingerida em peso, volume,
unidade e dimensões, sendo que estas duas últimas geralmente são usadas juntas. Durante todo o
processo, o entrevistador contará com instrumento de auxílio à quantificação: fotos de utensílios e
porções alimentares (provenientes do livro “Registro Fotográfico para Inquéritos Dietéticos”).
A quantificação por unidades é recomendada. Neste caso, o indivíduo relata quanto daquela
unidade ele ingeriu, por exemplo, quantas fatias, filés, postas, barras, hambúrgueres, pedaços, bolas,
cubos, folhas, ou até mesmo unidades em si (ex.: 3 maçãs). Sempre que se usar este recurso, o
entrevistador deve perguntar qual era o tamanho da unidade, isto é, se ela era pequena, média ou
grande.
A forma mais freqüente de quantificação por volume é o uso de medidas caseiras, como
colheres, conchas, escumadeiras, copos, xícaras, canecas, tigelas, garrafas e latas. Quando alguma
"Probes" específicos para cada alimento Quantidade ingerida
Rever alimentos cujo relato foi difícil Questionar sobre consumo de bebidas
alcóolicas, lanches e eventos sociais
Rever se o recordatório está completo
Revisão geral
Ciclo de detalhamento
Nomeação das refeições
Revisão da listagem rápida
Listagem rápida dos alimentos e horários
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delas é usada, deve-se especificar seu tipo, como por exemplo, colher de servir, colher de sopa,
colher de sobremesa, colher de chá e colher de café.
O entrevistador também deve perguntar sobre o nível da medida, como por exemplo, se o
copo estava cheio ou a colher estava rasa.
O entrevistador deve estar atento à quantificação de alimentos amorfos (como óleo, azeite,
sorvete e molhos), pois alguns estudos mostram que estes são os alimentos que os sujeitos têm
maior dificuldade de quantificar (Venter et al., 2000; Weber et al., 1997; Howat et al., 1994; Yuhas et
al., 1989). Neste momento, os auxílios visuais são bastante úteis.
7. FINALIZANDO O RECORDATÓRIO ALIMENTAR DE 24 HORAS
Ao terminar o recordatório, o entrevistador deve deixar o sujeito com a impressão de que participaram
de algo importante e interessante. Para isso, agradeça-o pela participação, mencione que aquela contribuição
foi muito relevante para o estudo e se disponha a esclarecer suas dúvidas.
8. LISTA DE PROBES
• Açúcares e mel
Tipo (ex.: açúcar refinado, açúcar mascavo, açúcar cristal, mel puro).
• Batata, cará, mandioca e polenta
Tipo (ex.: batata inglesa, batata doce);
Forma de preparação (ex.: cozida, frita, assada, gratinada, purê, sauté);
Procedência: caseira, comercial*, industrializada. Se industrializada, qual era a marca?
Adições (ex.: batata assada com requeijão e bacon).
• Bebidas
- Leite
De quê (ex.: vaca, cabra, soja);
Liqüído ou em pó?
Integral, semi-desnatado ou desnatado?
Marca;
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Adições (ex.: achocolatado, café, açúcar).
- Café
Tipo (coado, expresso, capuccino);
Adições (ex.: açúcar, leite, chantily).
- Chá
Tipo (ex.: camomila, mate, morango);
Procedência: caseiro, comercial ou industrializado. Se industrializado, era em pó ou pronto
para beber? Qual era a marca?
Adições (ex.: açúcar, mel, leite).
- Sucos
Sabor (ex.: laranja, limão, acerola);
Natural ou industrializado? Se natural, feito com a fruta in natura ou com a polpa
congelada? Se industrializado, era em pó, concentrado ou pronto para beber (engarrafado ou
enlatado)? Se era em pó ou concentrado, foi preparado conforme as instruções da embalagem?
Qual era a marca?
Adições (ex.: mel, açúcar).
- Refrigerantes, isotônicos e energéticos
Tipo e marca (ex.: guaraná da marca Fênix);
Normal ou diet/light?
- Milk-shakes ou vitaminas
Procedência: caseiro ou comercial*? Se comercial, qual era o sabor? Se caseiro, descrever os
ingredientes com os respectivos “probes” (ex.: leite, frutas, sorvete, caldas).
- Substitutos alimentares
Tipo: pronto para beber ou em pó? Se em pó, com o que e como foi preparado?
Sabor;
Marca.
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- Cerveja
Tipo (ex.: clara, escura, light, não-alcóolica);
Marca.
- Vinho
Tipo (ex.: rosé, branco, tinto, espumante).
- Coquetéis
Procedência: caseiro ou comercial? Se caseiro, descrever todos os ingredientes. Se
comercial, fornecer o nome com o máximo de descrição possível (ex.: caipirinha de vodca com
limão).
- Licor
Sabor
Marca (ex.: licor de nozes marca Martin).
- Outras bebidas
Tipo (ex.: uísque, gim, vodca, vermouth).
• Biscoitos
Tipo (ex.: cream-cracker, rosquinha, biscoito recheado, biscoito waffer);
Sabor (incluindo o recheio) (ex.: sequilho de coco, aveia e mel, biscoito de chocolate recheado com chocolate);
Procedência: caseiro, comercial, industrializado (perguntar a marca).
• Bolos e tortas
Tipo (ex.: brownie de chocolate, bolo de cenoura, torta de banana);
Recheios e coberturas (ex.: bolo de laranja com glacê, bolo de chocolate recheado com
brigadeiro);
Procedência: caseiro, comercial*, industrializado (perguntar a marca);
Caso seja um produto industrializado do tipo “mistura para bolo”, perguntar se foi feito
conforme as instruções da embalagem.
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• Carne bovina ou suína
Corte (ex.: costela, filé mignon, patinho). Se for uma víscera, especificar qual (ex.: língua, fígado);
Com ou sem osso?
Com ou sem capa de gordura?
Como foi preparada (ex.: frita, ensopada, cozida, assada, grelhada, empanada)? Se for uma
preparação à base de carne, descreva-a (ex.: bolo de carne feito com patinho, recheado com
presunto gordo, azeitonas verdes e queijo mussarela);
Adições (ex.: molho madeira, molho de pimenta).
• Cereais e grãos
Qual foi consumido (ex.: feijão, arroz, milho);
Tipo (ex.: no caso do arroz: branco, integral, selvagem, parbolizado etc. No caso do feijão:
carioca, preto, verde, fradinho, de corda, branco etc.);
Forma de preparação (no caso do feijão, perguntar se houve adição de alguma forma de carne
durante a preparação, como paio ou toucinho);
Adições (ex.: margarina no milho).
• Cereais do tipo farelo, farinhas e flocos
Tipo (ex.: aveia, trigo);
Forma (ex.: flocos de aveia, farinha de mandioca, farelo de trigo);
Marca;
Forma de consumo: cru ou cozidos? Se cozidos, qual foi a forma de preparação (ex.: mingau de
aveia);
Adições (ex.: leite).
• Cereais matinais
Tipo (ex.: granola, flocos de milho);
Procedência: caseiro ou industrializado. Se for industrializado, qual era marca?
Adições (ex.: leite, açúcar, frutas).
• Cereais em barra
Tipo (sabores e coberturas, por exemplo, barra de frutas vermelhas coberta com chocolate);
Procedência: caseira ou industrializada. Se for industrializada, qual era marca?
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• Chocolates, balas e chicletes
Tipo (ex.: chocolate ao leite, trufa de chocolate com licor de cereja, drops de hortelã, chiclete de
tutti-frutti);
Marca.
• Condimentos
Tipo (ex.: catchup, mostarda, molho inglês, molho de soja, molho de pimenta).
Marca;
• Embutidos
- Salsichas
De quê (ex,: porco, peru, frango)?
Enlatada, congelada ou a granel?
Marca;
Normal ou light/diet?
- “Frios”
Tipo (ex.: presunto, peito de peru, mortadela, lombinho canadense);
Marca;
Normal ou light/diet?
Forma (fatias, cubos, pedaços).
• Frango
Corte (ex.: sobrecoxa, coxa, asa, peito) ou vísceras (ex.: coração, moela) ou partes
industrializadas (ex.: nuggets, hambúrgueres). Caso seja industrializado, perguntar a marca.
Com ou sem osso?
Com ou sem pele?
Forma de preparação (ex.: cozido, ensopado, frito, empanado, assado, grelhado;
Adições (ex.: molhos).
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Brazilian portion size measurement aid. Journal of Human Nutrition and Dietetics, 2004a
(submetido).
• Polacow VO, Scagliusi FB, Artioli GG, Benatti FB, Lancha Jr AH. Why it is so hard to self-report
food intake? Evidence from focus groups. Canadian Journal of Dietetic Practice, 2004b
(submetido).
• Poppitt SD, Swann D, Black AE, Prentice AM. Assessment of selective under-reporting of food
intake by both obese and non-obese women in a metabolic facility. Int J Obes Relat Metabol
Disord. 1998; 22: 303-11.
• Scagliusi FB, Lancha Jr AH. Subnotificação da ingestão energética na avaliação do consumo
alimentar. Revista de Nutrição. 2003; 16: 471-81.
• Scagliusi FB, Polacow VO, Artioli GG, Benatti FB, Lancha Jr AH. Selective underreporting of
energy intake in women: magnitude, determinants, and effect of training. J Am Diet Assoc.
2003; 103: 1306-13.
• Scagliusi FB, Polacow VO, Lancha Jr AH. Cartilha de alimentos e medidas caseiras. São Paulo:
Escola de Educação Física e Esporte/USP, 2001.
• Subar AF, Thompson FE, Smith AF, Jobe JB, Ziegler RG, Potischman N, Schatzkin A, Hartman
A, Swanson C, Kruse L, Hayes RB, Lewis DR, Harlan LC. Improving food frequency
questionnaires: A qualitative approach using cognitive interviewing. J Am Diet Assoc. 1995;
95: 781-8.
• Tapsell LC, Brenninger V, Barnard J. Applying conversation analysis to foster accurate
reporting in the diet history interview. J Am Diet Assoc. 2000; 100: 818-24.
92
Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
• Tomita LY, Cardoso MA. Relação de medidas caseiras, composição química e receitas de
alimentos nipo-brasileiros. Segunda Edição. São Paulo: Metha, 2002.
• USDA – United States Departement of Agriculture. What we eat in America. Food Instruction
Booklet. Rockville: Westat, 1997.
• Venter CS, MacIntrye EU, Vorster HH. The development and testing of a food portion
photograph book for use in an African population. J Hum Nutr Dietet. 2000; 13: 205-18.
• Weber JL, Tinsley AM, Houtkooper LB, Lohman TG. Multimethod training increases portion–
size estimation accuracy. J Am Diet Assoc. 1997; 97: 176-9.
• Yuhas JÁ, Bolland JE, Bolland TW. The impact of training, food type, gender and container
size on the estimation of food portion sizes. J Am Diet Assoc. 1989; 89: 1473-7
93
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Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
Anexo 5 – Manual para a aplicação de R24h pelo telefone utilizando o método
Multiple-Pass do NDS-R
Inquérito de Saúde no
Município de São Paulo
ISA - CAPITAL USP e SMS/SP
Manual para aplicação do Recordatório Alimentar de
24 horas pelo telefone utilizando o método Multiple-
Pass do NDS-R – Projeto ISA - Capital 2009
Profª. Assoc Regina Mara Fisberg
Profª. Drª. Dirce Maria Lobo Marchioni
Mestranda Michelle Alessandra Castro
Departamento de Nutrição – FSP/USP
São Paulo
2009
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APRESENTAÇÃO
Este manual tem como objetivo orientar a aplicação do Recordatório Alimentar de 24 horas
(R24h) pelo telefone utilizando o método Multiple-Pass do programa Nutrition Data System for
Research (NDS-R).
O manual deve ser utilizado durante o treinamento dos entrevistadores para a coleta de dados
com o intuito de padronizar a técnica de aplicação do R24h assegurando maior qualidade dos dados.
Informações sobre os procedimentos utilizados para a padronização das medidas caseiras e para
a digitação podem ser encontradas no “Manual para Crítica de Inquéritos Alimentares – versão
impressa”.
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1. ESTABELECENDO O PRIMEIRO CONTATO
Neste momento é fundamental que se estabeleça uma relação amigável e ao mesmo tempo
profissional com o entrevistado. O indivíduo deve sentir-se confortável em relatar o consumo
alimentar, de modo que não ocorram julgamentos sobre sua alimentação.
Alguns dos principais fatores que contribuem para o sucesso da entrevista são: a capacidade de
convencimento do entrevistador e o grau de importância que o indivíduo atribui à pesquisa.
Antes de ligar para o indivíduo, o entrevistador deve consultar a planilha de cadastro*
• Identificação do indivíduo (ID) no campo “Participant ID”;
e
preencher os seguintes dados na tela “Header” do NDS (ver item 6. Anexo, pg. 11):
• Nome completo do entrevistado no campo “Participant Name”;
• Data de nascimento (MM/DD/AAAA) no campo “Data of Intake”;
• Sexo no campo “Gender”
• Nome do entrevistador no campo “Interviewer ID”
Ao iniciar a entrevista, o entrevistador deve apresentar-se ao indivíduo, dizendo seu nome,
formação (por ex.: estudante de Nutrição) e a instituição a qual pertence (por ex.: Universidade de
São Paulo, USP). Detalhes sobre como apresentar-se ao entrevistado encontram-se descritos no
roteiro para o convite à participação no estudo, disponível na pasta de documentos do ISA-2009
localizada na sala do subsolo.
2. INTRODUZINDO O RECORDATÓRIO
Depois de preenchidos os dados iniciais, o indivíduo deve ser esclarecido quanto aos objetivos da
entrevista. Assim, o entrevistado deve ser informado que a entrevista consiste no relato de todos os
*
disponível no diretório C:DesktopISA 2009Digitação
96
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alimentos e bebidas consumidos por ele no dia anterior, incluindo balas, chicletes, cafés e outros
alimentos consumidos entre as refeições. Essas informações são importantes, pois muitas pessoas se
esquecem de relatar o consumo de alimentos entre as refeições.
Além disso, deve ser enfatizada a confidencialidade dos dados e assegurada a privacidade do
indivíduo. Caso o entrevistado pergunte sobre a duração da entrevista, deve ser informado que o
procedimento durará em média 15 minutos. O entrevistador deve estar atento a este tempo e,
sempre que possível, deve tentar não ultrapassá-lo.
Por fim, deve-se explicar que inicialmente serão listados todos os alimentos e bebidas
consumidos de acordo com os horários e locais e que, posteriormente, serão perguntados detalhes
sobre o modo de preparo e medidas caseiras de cada alimento ou bebida (ver item 5).
3. ADMINISTRANDO A ENTREVISTA
Coletar dados acurados e confiáveis de consumo alimentar requer que todos os entrevistadores
perguntem da mesma forma para todos os indivíduos. Pequenas alterações no modo de realizar as
perguntas podem comprometer a qualidade das respostas, afetando a confiabilidade do estudo.
Assim, algumas regras básicas devem sempre ser respeitadas pelo entrevistador:
• Permanecer neutro.
Durante a coleta de dados, o entrevistador não deve transparecer censura, surpresa, reprovação
ou aprovação em relação ao relato do indivíduo, bem como não são permitidas atitudes de
aconselhamento. Caso isto ocorra, explique que o objetivo do estudo consiste apenas em obter
informações sobre o consumo de alimentos e bebidas no dia anterior à entrevista e não analisá-la do
ponto de vista individual.
97
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• Fazer as questões do mesmo modo para todos os indivíduos.
Caso o indivíduo não entenda a pergunta, deve ser repetida a questão, sem enfatizar ou omitir
partes ou palavras específicas. Se mesmo assim ele não entender, o entrevistador deve pedir que ele
responda de acordo com o que conseguiu compreender.
• Não encorajar conversas que não tenham relação com a entrevista.
Se o indivíduo se distanciar dos propósitos do estudo, responda diretamente (p.ex., dizendo
“sim” ou “não”), interrompa educadamente e volte para a entrevista. Alguns exemplos de
interrupções, incluem:
“Isto me parece bastante interessante, mas eu preciso perguntar se...” ou “Eu entendo o que
você quer dizer, mas devo repetir a última questão...”
4. MANTENDO A RELAÇÃO COM O INDIVÍDUO
Durante o recordatório, é importante manter uma relação de confiança para com o indivíduo.
Entretanto, o entrevistado pode se recusar em responder alguma pergunta. Em outros casos, ele
pode questionar porque essa informação é necessária. Em tais situações, devem ser retomados os
objetivos da pesquisa, justificados os motivos de realizar a perguntam e enfatizada a
confidencialidade dos dados.
Se mesmo assim houver recusa, deve-se respeitar a decisão do indivíduo. Registre na planilha de
cadastro da amostra que o indivíduo não quis fornecer tal informação e prossiga com a entrevista,
caso seja possível.
5. CONDUZINDO O RECORDATÓRIO
O recordatório alimentar abrange uma sequência de passos, destacados abaixo:
98
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1o
Passo) Listagem rápida dos alimentos e bebidas (Quick-List)
O propósito dessa etapa é que o indivíduo relate os alimentos e bebidas consumidos de maneira
ininterrupta. A intenção é evitar que ocorram lapsos de memória, o que prejudicaria a qualidade do
relato.
Ao iniciar o preenchimento do Quick-List, deve-se perguntar:
“No dia de ontem, quais foram os alimentos e bebidas que o(a) Sr(a) consumiu desde a hora em
que levantou até a hora em que foi dormir?”
Caso o indivíduo não relate os horários e locais de cada refeição, esta pergunta deve ser feita ao
término da listagem. Nesse sentido, o entrevistador deve perguntar “O(A) Sr(a) pode me informar
sobre os horários e locais que consumiu os alimentos?” Nesta etapa, o entrevistador relembrará o
indivíduo sobre os alimentos relatados para que possa organizá-los em refeições, horários e locais.
Ao término do preenchimento, o entrevistador deve fazer a revisão do Quick-List, perguntando
“O(A) Sr(a) se recorda de ter consumido algum outro alimento ou bebida?”
2o
Passo) Detalhamento dos alimentos (probe)
Nessa etapa, o entrevistador coletará informações detalhadas sobre os alimentos/bebidas
consumidos, principalmente informações quanto ao modo de preparo e medidas caseiras. Tais
informações dependem do alimento ou bebida e podem ser organizadas em:
a) Modo de preparo
- Quanto ao tipo de preparo: perguntar “Como foi preparado o(a) ________ (alimento em
questão)?”
99
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• Cozido;
• Assado;
• Grelhado;
• Frito;
• Empanado;
• Refogado;
• Fatiado/Picado.
- Quanto à procedência: perguntar “O(A) ________ (alimento em questão) foi preparado em
casa ou foi comprado?”
• Caseiro;
• Industrializado.
- Quanto à característica do alimento: perguntar “O(A)__________ (alimento em questão) era
fresco, enlatado ou congelado ?”
• Cru/Fresco (natural);
• Enlatado;
• Congelado.
b) Medidas caseiras
- Quanto aos utensílios: perguntar “Qual o utensílio o(a) sr(a) utilizou para se servir do(a)
______________ (alimento em questão)?” Caso o indivíduo não relate de maneira detalhada o
utensílio (p. ex., o tipo de colher), perguntar: “Qual o tipo de _________ (utensílio em questão) foi
utilizado(a)?”
• Colheres (sopa, sobremesa, chá, café)
• Pratos (raso, fundo, de sobremesa)
100
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• Pires
• Conchas (pequenas, médias, grandes)
• Escumadeiras (pequenas, médias, grandes)
• Copos (americano, requeijão, descartável)
• Xícaras (chá, café)
• Canecas
- Quanto ao tamanho do alimento/porção: perguntar “O tamanho do(a) ______________
(alimento em questão) era pequeno, médio ou grande?” ou “O(A) ____________ (utensílio em
questão) estava raso(a), normal ou cheio(a)?”
• Pequeno, Médio ou Grande (ex.: 1 bife médio; 1 maçã grande)
• Raso, Normal ou Cheio (ex.: colher de sopa rasa; prato fundo cheio)
Além destas informações, deve ser perguntado se o alimento consumido sofreu adição de outro
alimento. Alguns exemplos incluem as bebidas (café, chá, suco, leite) que podem ser acrescidas de
açúcar, adoçante ou outro alimento e os temperos adicionados à salada. Neste caso, deve-se
perguntar “O(A) Sr(a) adicionou algo ao café (ou à outra bebida)?” ou “O(A) Sr(a) acrescentou algum
tempero ou molho à salada?. Deve-se ressaltar que no caso das bebidas, o alimento adicionado deve
ser incluído dentro da digitação da bebida, no item Food/Aditions.
Algumas estratégias importantes para o detalhamento dos alimentos incluem:
• Usar expressões de interesse e compreensão: Falar “sim”, “hum-hum”.
• Repetir a questão: esta estratégia deve ser usada sempre que o indivíduo não compreender a
questão, quando o entrevistado a interpreta de modo equivocado ou quando discorre de outros
assuntos que não são pertinentes ao estudo.
• Repetir a resposta dada: possibilita a revisão da resposta pelo indivíduo ou seu
detalhamento.
101
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• Elaborar questões neutras: principalmente quando o entrevistador percebe que o indivíduo
sente dificuldades em fornecer informações detalhadas sobre os alimentos. Neste caso, é comum
que alguns indivíduos sintam-se intimidados em relatar o consumo de determinados alimentos,
como doces, refrigerantes ou salgadinhos. Em tais situações, é melhor recorrer a questões neutras,
como:
“Você poderia ser um pouco mais específico?”
“Você poderia explicar isso um pouco mais?”
“Diga mais a respeito disso, por favor.”
• Questões específicas: são as questões de detalhamento que serão elaboradas de acordo com
cada alimento do NDS. Do mesmo modo, as questões nunca devem sugerir a resposta. Abaixo
seguem alguns exemplos de como elaborar perguntas específicas de maneira neutra:
“O frango foi consumido com ou sem pele?”
“Como foi preparada a batata?”
“Que tipo de pão o(a) sr.(sra.) consumiu?”
Durante o detalhamento dos alimentos, é possível que o indivíduo não saiba referir algumas
informações. Nesta situação, é importante que o entrevistador repita a pergunta e caso o indivíduo
continue referindo não saber a informação, devem ser consideradas as padronizações de medidas
caseiras e/ou de digitação do respectivo alimento. É importante registrar “NS” no campo “Notes” do
alimento para identificar que o indivíduo não soube informar sobre o alimento.
Ao final do ciclo de detalhamento de cada alimento, devem ser perguntadas as quantidades
ingeridas sob a forma de medidas caseiras. No campo “Quantity” as quantidades de cada alimento
serão preenchidas com o código numérico “999” e as medidas caseiras**
digitadas no campo
“Notes”.
Vale lembrar que medidas caseiras como pratos (com exceção de saladas), tigelas e cumbucas
devem ser evitadas, devido à grande variação existente quanto ao tipo, tamanho e capacidade
**
o modo de digitação das medidas caseiras encontram-se no item 6 - Anexo.
102
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Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
destes recipientes. Sempre que o indivíduo relatar tais recipientes o entrevistador deve perguntar “O
(A) sr(a) se recorda do utensílio utilizado para se servir deste alimento?”
Ao término da digitação das quantidades deve ser realizada a revisão do recordatório com o
entrevistado. Para isso, o entrevistador deve elaborar perguntas estratégicas, visando à obtenção de
informações sobre o consumo de alimentos que comumente são omitidos. Um exemplo é a ingestão
de bebidas alcoólicas. Assim, o entrevistador pode perguntar: “Além dos alimentos e bebidas que me
relatou, o (a) sr(a) consumiu alguma bebida alcoólica?” ou “Além desse consumo, o (a) sr(a) foi
ontem a algum local ou evento no qual consumiu alimentos e bebidas?”.
O último procedimento a ser adotado é a digitação da tela “Trailer”, na qual o entrevistador
deve perguntar ao indivíduo: “A quantidade de alimentos que o(a) sr(a) consumiu ontem foi a
quantidade habitual, foi mais que o habitual ou menos que a habitual?”
Finalizada a entrevista, o entrevistador deve agradecer o indivíduo, mencionar que a
contribuição foi muito relevante para o estudo, se dispor a esclarecer suas dúvidas e concluir a
ligação. Nesse momento, o entrevistador retornará ao recordatório e realizará a conversão da
medida caseira em gramas ou mililitros conforme padronização de Fisberg et al. (2002) e Pinheiro et
al. (2007).
103
 
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Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 
Fluxograma 
 
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1ª Etapa
2ª e 3ª Etapas
Michelle
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4ª Etapa
5ª Etapa
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6ª Etapa
 
Medidas caseiras – Modo de digitação: 
 
Colheres 
 Colher de servir = c. servir 
 Colher de pau = c. pau 
 Colher de sopa = c. sopa 
 Colher de chá = c.cha 
 Colher de café = c.cafe 
 Colher de sobremesa = c. sob. 
 
Xícaras 
 Xícara de café = xic. cafe 
 Xícara de chá = xic. cha 
 
Canecas = can.  
 
Os tamanhos das porções pequeno, médio e grande seguirão os seguintes critérios: 
 
 Pequeno = peq. 
 Médio = med. 
 Grande = grd. 
  
Todas as informações deverão ser digitadas SEM ACENTOS. 
 
Conchas 
 Concha pequena = conc. peq. 
 Concha média = conc. med. 
 Concha grande = conc. grd. 
Copos 
 Copo tipo americano = cp. amer 
 Copo tipo requeijão = cp. req. 
 Copo descartável= cp. desc. 
Pratos 
 Prato raso = prt. r. 
 Prato fundo = prt. fd. 
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Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 
Anexo 6 – Manual de críticas de Inquéritos Alimentares 
Inquérito de Saúde no
Município de São Paulo
 
Manual de Críticas para Inquéritos Alimentares. 
 
 
Profª. Assoc Regina Mara Fisberg 
Profª. Drª. Dirce Maria Lobo Marchioni 
Mestranda Michelle Alessandra de Castro 
Departamento de Nutrição – FSP/USP 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2007 
 
ISA - CAPITAL USP e SMS/SP
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Sumário 
 
Apresentação………………………………………………………………………………………………………………………………4 
1. Informações Gerais………………………………………………………………………………………………………………….5 
  a) Tamanho das Porções………………………………………………………………………………………………………..5 
  b) Volume de bebidas…………………………………………………………………………………………………………….5 
  c) Alimentos Industrializados......................................................................................................5 
2. Equivalência de medidas caseiras.................................................................................................6 
  a) Colheres..................................................................................................................................6 
  b) Conchas..................................................................................................................................6 
  c) Xícaras.....................................................................................................................................7 
  d) Copos......................................................................................................................................7 
  e) Caneca....................................................................................................................................8 
  f) Tigelas......................................................................................................................................8 
3. Grupo de alimentos.......................................................................................................................9 
    3.1 Açúcares, Adoçantes e Doces..................................................................................................9 
  a) Açúcares..................................................................................................................................9 
  b) Adoçantes...............................................................................................................................9 
  c) Doces industrializados..........................................................................................................10 
  d) Doces caseiros......................................................................................................................11 
    3.2 Bebidas não‐alcoólicas..........................................................................................................12 
  a) Bebidas Quentes...................................................................................................................12 
  b) Bebidas Frias.........................................................................................................................13 
    3.3  Bebidas alcoólicas.................................................................................................................14 
    3.4 Bolos......................................................................................................................................15 
109
 
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  a) Bolo simples..........................................................................................................................15 
  b) Bolos recheados...................................................................................................................15 
  c) Bolo com cobertura..............................................................................................................15 
  d) Bolos com recheio e cobertura.............................................................................................16 
  e) Rocamboles..........................................................................................................................16 
  f) Bolos Industrializados – outros tipos.....................................................................................16 
    3.5 Carnes, Aves e Peixes............................................................................................................17 
    3.6 Cereais...................................................................................................................................18 
    3.7 Condimentos e Molhos..........................................................................................................19 
    3.8 Embutidos e Frios..................................................................................................................20 
    3.9 Frutas.....................................................................................................................................20 
    3.10 Leguminosas........................................................................................................................21 
    3.11 Massas.................................................................................................................................22 
3.12 Óleos e Gorduras.................................................................................................................22 
3.13 Ovos....................................................................................................................................23 
3.14 Pães e Biscoitos...................................................................................................................23 
3.15 Pizzas...................................................................................................................................24 
3.16 Pratos Mistos......................................................................................................................24 
3.17 Queijos, Iogurtes e Leites Fermentados..............................................................................25 
3.18 Salgados..............................................................................................................................25 
3.19 Sanduíches .........................................................................................................................25 
3.20 Sopas...................................................................................................................................26 
3.21 Tubérculos...........................................................................................................................27 
3.22 Verduras e Legumes............................................................................................................27 
 
110
 
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Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 
Apresentação 
 
 
  Este manual contempla as principais informações necessárias para a conversão de medidas 
caseiras em unidades de peso e volume de inquéritos alimentares.  
   
Nele  serão  abordadas  as  bibliografias  a  serem  consultadas,  bem  como  as  equivalências  de 
medidas  caseiras  e  adaptações  para  alimentos  ou  preparações  para  os  quais  não  existem 
padronizações estabelecidas.  
   
As informações serão apresentadas em seções de forma a facilitar a pesquisa dos dados. Cada 
seção foi definida a partir dos grupos de alimentos e organizada alfabeticamente. 
   
Vale  destacar  que  modificações  futuras  neste  manual  deverão  respeitar  sua  organização 
original e serem realizadas sob a supervisão das alunas responsáveis por sua elaboração/edição. 
 
111
 
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1.  INFORMAÇÕES GERAIS 
 
a)   Tamanhos das porções 
 
Na ausência de informações quanto ao tamanho das porções consumidas, considerar a porção 
média. 
 
Para  alimentos  que  não  possuem  informações  quanto  às  porções  pequena  ou  grande, 
considerar: 
 1 porção pequena = 75% da porção média 
 1 porção grande = 125% da porção média 
 
b)  Volume de bebidas 
 
Quando  não  estiver  especificada  a  medida,  considerar  “medida  cheia”  de  xícaras,  copos  e 
canecas. 
 
Para frações (1/2, 1/3, 1/4) de xícaras, copos e canecas considerar seu “volume máximo” (ver 
item  2). 
 
c) Alimentos industrializados 
 
Alimentos industrializados que não constarem nos livros de Pinheiro et al. e de Fisberg et al., 
podem ser consultados no site do Pão de Açúcar (www.paodeacucar.com.br).  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
112
 
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2.  EQUIVALÊNCIAS DE MEDIDAS CASEIRAS 
 
a) Colheres 
 
Quando nos livros de Pinheiro et al. e de Fisberg et al. não tiver informações sobre colher de 
servir ou colher de pau do alimento/preparação, assumir a seguinte equivalência: 
 1 colher de servir ou 1 colher de arroz = 2 colheres (sopa) do alimento 
 1 colher de pau =  1 1/2 colheres (sopa) do alimento 
 
Adaptações: 
Quando nos inquéritos constarem as expressões “colher pequena” ou “colher grande” assumir: 
 Para alimentos como arroz, feijão, legumes ou outras preparações: 
 1 colher pequena = 1 colher (sopa) do alimento 
 1 colher grande = 1 colher (servir) do alimento 
 
 Para alimentos como açúcar, café solúvel, achocolatado (adicionados nas bebidas), leite em 
pó: 
 1 colher pequena = 1 colher (chá) do alimento 
 1 colher grande = 1 colher (sopa) do alimento 
 
b) Conchas 
 
Quando  nos  livros  de  Pinheiro  et  al.  e  de  Fisberg  et  al.,  não  tiver  informações  sobre 
concha do alimento/preparação, assumir a seguinte equivalência: 
 1 concha pequena = 80 ml                                                                                                                               
 1 concha média =  150 ml 
 
c) Xícaras 
 
Capacidade(volume): 
 
 
113
 
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Medida Cheia  Volume máximo 
1 xícara (chá) cheia = 192 ml  1 xícara (chá) = 200 ml 
1 xícara (café) cheia = 45 ml  1 xícara (café) = 50 ml 
 
Adaptações: 
 1 xícara pequena = 1 xícara (café) do alimento 
 1 xícara grande = 1 xícara (chá) do alimento 
 1 dedo de xícara (chá) = 22,5 ml 
 1 xícara (chá) grande = 1 caneca 
 
Quando nos inquéritos não estiver especificado o tipo de xícara, assumir: 
 
  Para  alimentos  como  leite  fluido,  leite  com  café,  leite  com  achocolatado  ou  chá:  1 
xícara (chá). 
 
 Para café infusão: 1 xícara (café). 
 
d) Copos 
 
Capacidade(volume): 
Medida Cheia  Volume máximo 
1 copo (americano) cheio = 144 ml  1 copo (americano) = 150 ml 
1 copo (requeijão) cheio = 240 ml  1 copo (requeijão) = 250 ml 
1 copo (desc.) médio cheio = 200 ml  1 copo (descartável) médio = 200 ml 
1 copo (desc.) peq.  cheio = 50 ml  1 copo (descartável) pequeno= 50 ml 
1 copo de massa de tomate médio = 190 ml  1 copo de massa de tomate médio = 198 ml 
1 copo de massa de tomate peq. = 140 ml  1 copo de massa de tomate peq. = 145 ml 
1 copo de vidro (Nutella) = 173 ml  1 copo de vidro (Nutella) = 180 ml 
 
Adaptações: 
 1 copo pequeno = 1 copo (americano) = 144 ml 
 1 copo grande = 1 caneca = 300 ml  
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 1 copo duplo = 1 copo (requeijão)  
 1 dedo de copo (americano) = 25 ml 
 1 dedo de copo (requeijão) = 40 ml 
 
Observação:  Quando  nos  inquéritos  não  estiver  especificado  o  tipo  de  copo,  assumir  copo 
(requeijão). 
 
e) Caneca 
 
Capacidade(volume): 
Medida Cheia  Volume máximo 
1 caneca cheia = 288 ml  1 caneca = 300 ml 
 
Adaptações: 
 1 dedo de caneca = 60 ml 
 
f) Tigelas 
 
Capacidade(volume): 
Medida Cheia 
1 tigela pequena = 200 ml 
1 tigela média = 350 ml 
1 tigela grande = 500 ml 
 
Adaptações: 
 1 cumbuca = 1 tigela grande 
 1 tigela para frutas (duralex) = 250 ml 
 
 
 
 
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3.  GRUPOS DE ALIMENTOS 
 
3.1   Açúcares, Adoçantes e Doces 
 
a) Açúcares 
 
Para qualquer tipo de açúcar (refinado, cristal, mascavo, de confeiteiro, demerara, light), 
considerar: 
 1 colher (café) = 2g 
 1 colher (chá) = 4g 
 1 colher (sobremesa) = 9g 
 1 colher (sopa) = 12g 
 1 xícara (chá) = 135g 
 1 sachê = 5g 
 
Adaptações: 
 1 colher de açucareiro = 1 colher (chá) 
 
Quando  não  estiver  especificada  a  quantidade  de  açúcar  de  uma  bebida,  considerar  o  valor 
correspondente a 5% do volume da medida cheia. Exemplos: 
 5% de açúcar em 1 copo de requeijão (240 ml) = 12g 
 5% de açúcar em 1 copo americano (144 ml) = 7,2g 
 5% de açúcar em 1 xícara (chá) cheia (192 ml) = 9,6g 
 5% de açúcar em 1 xícara (café) cheia (45 ml) = 2,25g 
 5% de açúcar em 1 caneca (288 ml) = 14,4g 
 
b) Adoçantes 
 
 1 gota = 0,5 ml 
 1 sachê = 0,8g 
 
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Quando  a  quantidade  e  o  tipo  de  adoçante  não  estiver  especificada,  considerar  o  adoçante 
líquido  e  utilizar  o  mesmo  critério  do  açúcar,  ou  seja,  5%  do  volume  da  medida  cheia.  Deve‐se 
converter essa quantidade para adoçante, onde 1 gota de adoçante = 0,5 ml equivalem a 1 grama de 
açúcar. Exemplos: 
 5% em 1 copo de requeijão (240 ml) = 12g, sendo 6 ml de adoçante líquido; 
 5% em 1 copo de americano (144 ml) = 7,2g, sendo 3,6 ml de adoçante líquido; 
 5% em 1 xícara (chá) cheia (192 ml) = 9,6g, sendo 4,8 ml de adoçante líquido; 
 5%  de  açúcar  em  1  xícara  (café)  cheia  (45  ml)  =  2,25g,  sendo  1,125  ml  de  adoçante 
líquido; 
 5% de açúcar em 1 caneca (288 ml) = 14,4g, sendo 7,2 ml de adoçante líquido. 
 
c)  Doces industrializados 
 
 Balas 
 1 unidade de bala (mastigável, bala de goma ou dura) = 5g 
 1 unidade de bala tipo Menthos = 2,7g 
 
 Chiclete 
 1 unidade de chiclete tipo Babaloo = 5,5g 
 1 unidade de chiclete tipo Trident = 3g 
 
 Pirulito 
 1 unidade de pirulito = 15g 
 
 Confeitos 
 1 pacote médio de confeito de chocolate (M&M’s) = 104g 
 1 pacote pequeno de confeito de chocolate (M&M’s) = 52g 
 1 pacote grande de confeito de chocolate (M&M’s) = 200g 
 1 pacote médio de confeito de amendoim (M&M’s) = 98g  
 1 pacote pequeno de confeito de amendoim (M&M’s) = 49g  
 1 pacote grande de confeito de amendoim (M&M’s) = 200g  
 1 unidade de Bis = 7g 
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 Doces em pedaços 
 1 unidade de doce de leite = 15g 
 1 unidade de pé‐de‐moleque (Yoki – amendoim inteiro + caramelo)= 17g 
 1 unidade de paçoca (rolha ou tablete ‐ Yoki) = 22g 
 1 unidade de doce de amendoim (Yoki) = 22g 
 1 unidade média de cocada = 70g 
 1 fatia média de goiabada, marmelada ou marrom‐glacê = 60g 
 1 fatia fina (pequena) de goiabada, marmelada ou marrom‐glacê =  40g 
 1 fatia grossa (grande) de goiabada, marmelada ou marrom‐glacê =  100g 
 1 pedaço médio de ovo de páscoa = 16g 
 
 Doces em pasta 
Alguns  tipos  de  doces  em  pasta  podem  ser  encontrados  no  livro  de  Pinheiro  et  al.,  como 
goiabada em pasta, doce de leite cremoso e doce de coco. 
 
d) Doces caseiros 
Doces caseiros como doce de abóbora, mamão, laranja, pudins podem ser consultados no livro 
de Pinheiro et al. Outros tipos de doces caseiros encontram‐se listados abaixo: 
 1 unidade de pão de mel caseiro com cobertura de chocolate = 70g 
 1 unidade de trufa = 50g 
 1 unidade de bolinho de chuva = 15g 
 1 unidade de geladinho/sacolé = 70ml 
 
3.2  Bebidas não‐alcoólicas 
 
a) Bebidas Quentes 
 
 Café infusão com Leite (Fisberg et al.):  
Quando não especificar as proporções de cada bebida, assumir metade do volume referente ao 
café e metade referente ao leite. Ex.: 1 xícara (chá) de café com leite = 100 ml de café e 100 ml de 
leite. 
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Para expressões como “mais leite que café”, “café com bastante leite” ou “muito leite”, assumir 
2/3 do volume referente ao leite e 1/3 do volume referente ao café. Ex.: 1 xícara (chá) de café com 
bastante leite = 133 ml de leite e 67 ml de café. 
 
Para expressões como “pouco café com leite”, assumir ¼ do volume para café e os ¾ restantes 
para leite. 
 
 Leite fluido com Achocolatado (Fisberg et al.): 
Quando não estiver especificada a medida caseira do achocolatado, assumir 1 colher (sopa) = 
12g para cada 100 ml de leite. Para leite com achocolatado industrializado, considerar 1 caixinha = 
200ml. 
Para outras medidas do achocolatado, consultar o livro de Pinheiro et. al. 
 
 Preparaçoes a base de leite (exceto vitaminas): 
 Cremogema: 2 colheres (sopa) = 22g para 250 ml de leite; 
 Sustagen: 3 colheres (sopa) = 30g para 200 ml de leite. 
 
 Chás 
A padronização dos chás seguirá a padronização das xícaras, copos ou canecas (ver item 1, pág. 
3). Em se tratando de chás industrializados comercializados em copos,   garrafas ou latas considerar o 
volume das embalagens: 
 1 copo de Chá Mate Leão (pronto para beber) = 300 ml 
 1 garrafa pequena de Chá Mate (pronto para beber)  = 330 ml 
 1 lata de chá (pronto para beber)  = 340 ml 
 
     Observação: Café solúvel: 1 colher (chá) de café solúvel (1,5g) para cada 50 ml de bebida   
                      pronta. 
      Leite em pó: 2 colheres (sopa) de leite em pó (26g) para cada 200 ml de leite pronto.                             
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b) Bebidas Frias 
 
 Sucos 
Sucos artificiais: entende‐se por suco artificial o suco em pó. Quando não estiver especificado o 
tipo de suco, deve‐se considerar a padronização do suco em pó nas seguintes quantidades (com base 
na diluição do suco Tang): 
 8,4g de suco em pó para 1 copo (requeijão) de suco pronto (240 ml) 
 5,04g de suco em pó para 1 copo (americano) de suco pronto (144 ml) 
 7g de suco em pó para 1 copo (descartável) médio de suco pronto (200 ml) 
 10,08g de suco em pó para 1 caneca  (288 ml) 
 6,65g de suco em pó para 1 copo de massa de tomate médio (190 ml) 
 4,9g de suco em pó para 1 copo de massa de tomate pequeno (140 ml) 
 6,055g de suco em pó para 1 copo de vidro de Nutella (173 ml) 
 
Suco Natural, Concentrado ou Pronto para beber: considerar a medida caseira correspondente. 
Ex.: 1 copo (requeijão) de suco de laranja = 240 ml; ½ copo (americano) Suco de Goiaba Del Valle = 
75 ml. 
Se o suco/néctar pronto para beber for consumido na embalagem individual, adotar o volume de 
suco contido na embalagem. Ex.: 1 lata de suco de manga Su Fresh = 350 ml;  1 caixinha de suco de 
uva = 200 ml. 
 
 Vitamina de Frutas 
Para as vitaminas de frutas, considerar a medida caseira correspondente (em ml). Ex.: 2 copos 
(requeijão) de vitamina de banana e mamão = 480 ml. 
 
Observação: Bebidas que constarem a expressão “já adoçado” e não tiverem a medida 
caseira do açúcar, considerar a adição de 5% de açúcar ao volume da bebida. Ex.: 1 copo 
(descartável)  de  suco  de  laranja  natural  adoçado  =  200  ml  de  suco  de  laranja  e  10g  de 
açúcar. 
 
 
 
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 Refrigerantes 
A padronização dos refrigerantes seguirá a padronização dos copos (ver item 1d, pág. 3) ou do 
volume das embalagens (lata ou garrafa): 
 1 garrafa pequena de refrigerante = 1 lata = 350 ml 
 1 garrafa pequena de refrigerante tipo “pitchulinha” = 250 ml 
 1 garrafa média de refrigerante = 600 ml 
 1 garrafa de refrigerantes de baixa caloria (H20H ou equivalente) = 500 ml 
 
3.3 Bebidas alcoólicas 
 
Nos livros de Pinheiro et al. e Fisberg et al., podem ser encontrados alguns tipos de bebidas 
alcoólicas. De maneira geral, pode‐se assumir: 
 1 garrafa de cerveja = 600 ml 
 1 garrafa de cerveja “long‐neck” = 355 ml 
 1 lata de cerveja = 350 ml 
 1 taça de cerveja = 400 ml 
 1 copo de chopp = 1 tulipa = 290 ml 
 1 garrafa de cachaça (aguardente) = 750 ml 
 1 garrafa de vinho = 750 ml 
 1 taça de vinho = 150 ml 
 1 caneca de vinho = 300 ml 
 1 taça de champagne = 170 ml 
 1 garrafa de vodka = 1 L 
 1 copo americano para aperitivo = 1 dose = 50 ml (geralmente para cachaça) 
 
3.4 Bolos 
 
a) Bolos simples 
 
Entende‐se por bolo simples o bolo sem recheio e sem cobertura industrializado ou não. Alguns 
tipos  de  bolo  simples  podem  ser  encontrados  no  livro  de  Pinheiro  et  al.  Na  ausência  do  peso 
referente a um determinado tipo de bolo simples, considerar: 
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 1 fatia média = 60g 
 1 fatia pequena = 30g 
 1 fatia grande = 100g 
 
b) Bolos recheados 
 
Na ausência do peso de um determinado tipo de bolo recheado, considerar: 
 1 fatia média = 1 fatia média de bolo simples (60g) + 30g de recheio 
 1 fatia pequena = 1 fatia pequena de bolo simples (30g) + 34g de recheio 
 1 fatia grande = 1 fatia grande de bolo simples (100g) + 56g de recheio 
 
c) Bolos com cobertura 
 
Na ausência do peso de um determinado tipo de bolo com cobertura, considerar: 
 1 fatia média = 1 fatia média de bolo simples (60g) + 10g de cobertura 
 1 fatia pequena = 1 fatia pequena de bolo simples (30g) + 11g de cobertura 
 1 fatia grande = 1 fatia grande de bolo simples (100g) + 19g de cobertura 
 
d) Bolos com recheio e cobertura*
 
 
Na ausência do peso de um determinado tipo de bolo com recheio e cobertura, considerar: 
 1 fatia média = 100g = 1 fatia média de bolo simples (60g) e 40g de recheio + cobertura (30g 
de recheio e 10g cobertura) 
 1 fatia pequena = 75g = 1 fatia pequena de bolo simples (30g) e 45g de recheio + cobertura  
(34g de recheio e 11g cobertura) 
 1 fatia grande = 175g = 1 fatia grande de bolo simples (100g) e 75g de recheio + cobertura 
(56g de recheio e 19g de cobertura). 
 
 
 
 
                                                            
*
baseado no Bolo Branco com Glacê e Recheio de Pinheiro et al. 
122
 
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e) Rocamboles 
 
Rocamboles caseiros seguem a mesma padronização do Bolo Recheado. Já para os rocamboles 
industrializados, considerar: 
 1 fatia média = 24g (com base no rocambole Pullman) = 18g bolo (75%) + 6g (25%) recheio  
 
f) Bolos industrializados – outros tipos 
 
 1 bolinho sem recheio tipo Bebezinho = 35g 
 1 muffim = 30g 
 1 unidade de Ana Maria = 40g = 30g bolo (75%) + 10g (25%) recheio 
 1 pacote de Ana Maria = 2 unidades = 80g = 60g de bolo (75%) + 20g (25%) de recheio 
 1 unidade de pão de mel sem cobertura (Panco) = 8,6g 
 
 
3.5  Carnes, Aves e Peixes 
   
 No  livro  de  Pinheiro  et  al.  estão  disponíveis  informações  sobre  carnes  bovinas,  frango,  carne 
suína (costela) e peixe (filé ou postas). 
 
 Carne Bovina 
 1 bife acebolado (sem especificar a quantidade de cebola): 1 bife frito médio (100g) + 2 
fatias de cebola (12g) (Fisberg et al.); 
 
 Carne bovina cozida ou Picadinho de carne = Carne ensopada. Quando não especificar a 
quantidade consumida, considerar 3 pedaços médios = 105g; 
 
 Carne cozida com legumes (Picadinho de carne com legumes) = Carne bovina ensopada 
com legumes sendo 70% carne e 30% legumes. Ex.: 2 colheres (sopa) carne cozida com vagem 
e cenoura = 70g = 49g de carne e 10,5g de vagem e 10,5g de cenoura. 
 
 Carne assada recheada = Carne assada + 1 colher (sopa) do recheio para cada fatia média 
consumida. Ex.: 1 fatia média de lagarto assado recheado com cenoura cozida = 90g de carne 
123
 
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assada  +  25g  de  cenoura  cozida.  Fazer  regra  de  três  para  obter  o  peso  do  recheio  para 
diferentes porções de carne assada (pequena ou grande).  
 
 Almôndega ao sugo: para cada 2 unidades de almôndega, considerar 1 colher (sopa) de 
molho de tomate. 
 
 Frango 
 Quando não especificar a parte do frango, considerar a coxa (1 coxa de frango média = 
40g); 
 
 Frango cozido = Frango ensopado; 
 
 Quando  estiver  especificado  “pedaço”,  considerar  1  unidade  da  parte  do  frango 
consumida, exceto para peito de frango. Ex.: 1 pedaço de sobrecoxa de frango assado = 1 
sobrecoxa assada = 65g; 1 pedaço de peito de frango = 65g; 
 
 Para filé de frango (grelhado), considerar o peso do bife frito:  
1 filé de frango grelhado pequeno= 80g;  
1 filé de frango grelhado médio=100g;  
1 filé de frango grelhado grande= 150g; 
 
 1 unidade de pé de frango = 20g; 
 1 unidade de Steak de frango = 120g 
 
 Carne suína 
 Lombo assado: considerar o peso da Carne bovina assada; 
 Bisteca frita: considerar o peso do Bife bovino frito; 
 Torresmo: 1 unidade = 6g 
 Pé de porco: 1 unidade = 87g 
 
 Peixes 
 Quando não especificado “posta” ou “filé”, considerar filé de peixe; 
 Peixe empanado ou à milanesa = Peixe frito; 
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 1 pedaço de peixe = 92,31g 
 
3.6  Cereais 
 
 Arroz 
 No  Anexo  A  página  61  do  livro  de  Fisberg  et.  al.,  encontra‐se  uma  relação  de  pesos 
referentes  ao  arroz  cozido  que  devem  ser  considerados  para  todo  tipo  de  arroz  (branco, 
parboilizado, arbóreo, integral, selvagem, entre outros). Na ausência de informações como 
“cheio” ou “raso”, consultar, no anexo, a medida sem tais especificações. Informações como 
“prato fundo” ou “prato raso”, consultar Pinheiro et. al. 
Preparações  como  arroz  com  legumes  (p.  ex.  arroz  à  grega):  considerar  60%  do  peso 
como arroz e 40% como legumes*
. Ex.: 4 colheres (sopa) de arroz com cenoura e vagem = 
124g = 74,4g de arroz e 24,8g de cenoura e 24,8g de vagem. 
 
 
 Farináceos 
 Quando  não  especificar  o  tipo  de  farinha  consumida  junto  às  refeições  (almoço  e/ou  jantar), 
considerar farinha de mandioca; 
 
 Farofa com outro(s) ingrediente(s) (p. ex. farofa com milho, farofa com carne seca), atribuir 70% 
do peso da porção referente à farofa e 30% referente ao(s) outro(s) ingrediente(s). Ex.: 3 colheres 
(sopa) de farofa com milho = 7g, sendo 2 colheres (sopa) de farofa (40g) e 1 colher (sopa) de milho 
cozido (17g); 
 
 Milho 
  Considerar o peso da porção do milho enlatado na ausência da medida para o milho caseiro. 
 
 
 
 
                                                            
**
*proporção de arroz e legumes de Pinheiro et. al (referente à preparação Arroz à Grega, pág. 69).
125
 
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3.7   Condimentos e Molhos 
 
São criticados apenas os condimentos (temperos como sal, azeite, óleo, vinagre)  adicionados aos 
alimentos  crus,  como  as  saladas.  No  caso  dos  molhos,  considera‐se  a  quantidade  relatada  pelo 
indivíduo independente da preparação. Informações detalhadas sobre como criticar condimentos e 
molhos podem ser encontradas no livro de Fisberg et al. e Pinheiro et al. 
 
Adaptações: 
 ½ limão = 1 colher (sopa) de vinagre = 10,65 ml 
 1 “chuvarada” de vinagre = 1 colher (sopa) de vinagre  
 Óleo composto: 85% óleo de soja e 15% azeite de oliva 
 1 dente de alho = 3g 
 1 sachê de ketchup = 8g 
 1 sachê de mostarda = 7g 
 
3.8   Embutidos e Frios 
 
   Embutidos 
Embutidos como salsichas e linguiças podem ser encontrados no livro de Pinheiro et al. Quando 
não estiver especificado o tipo de salsicha ou linguiça considerar salsicha tipo hot‐dog (1 unidade = 
31g) e linguiça toscana (1 gomo = 60g; 1 fatia média = 10g). 
Para salsicha com molho de tomate, considera‐se a proporção de 1 unidade de salsicha hot‐dog + 
1 colher (sopa) de molho de tomate (20g) (Fisberg et al.).  
Deve‐se  também  criticar  a  quantidade  de  óleo  utilizada  na  fritura  da  linguiça,  que  deverá 
corresponder a 6% do peso do alimento. Ex.: 1 gomo de linguiça frita = 60g e 3,6g de óleo de soja. 
Quando não especificado o modo de preparo, considerar linguiça frita.  
Quando constar a expressão “pedaço de salsicha” ou “pedaço de linguiça” considerar ½ unidade 
do alimento, respectivamente. 
 
   Frios  
Fatias de presunto (ou apresuntado), mortadela e queijos amerelos (mozzarella e prato) estão 
disponíveis no livro de Pinheiro et. al.  
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Para  peito  de  peru,  considerar  1  fatia  média  =  15g.  Informações  sobre  frios  em  preparações 
como sanduíches, consultar a seção  3.19. 
 
3.9  Frutas 
 
Algumas frutas podem ser encontradas no livro de Pinheiro et al. e de Fisberg et al. Atenção 
especial deve ser dada à padronização da banana: 1 unidade média de banana nanica = 86g (Fisberg 
et al.). Quando não estiver especificado o tipo de banana considerar nanica. Para outros tipos de 
banana, consultar o livro de Pinheiro et al. 
Na ausência de informações detalhadas sobre tipos e quantidades de frutas utilizadas no preparo 
da salada de frutas, consultar este item no livro de Pinheiro et al. 
Caso  esteja  especificado  apenas  os  tipos  de  frutas  mas  não  as  quantidades,  considerar 
proporções  iguais  para  cada  alimento.  Ex.:  3  colheres  (sopa)  de  salada  de  frutas  (banana,  melão, 
morango) = 114g = 38g de banana, 38g de melão e 38g de morango. 
 1 unidade de lichia = 5,8g (no NDS: lychee) 
 
3.10  Leguminosas 
 
 Feijões 
No  Anexo  B  página  64  do  livro  de  Fisberg  et.  al.,  encontra‐se  uma  relação  de  pesos 
referentes ao feijão cozido que devem ser considerados para todo tipo de feijão (carioca, 
preto, branco, de corda, fradinho, entre outros). Na ausência de informações como “cheio” 
ou “raso”, consultar, no anexo, a medida sem tais especificações.  
   
 Ervilha 
Quando não especificar, considerar a medida caseira da ervilha enlatada. 
 
 Soja 
 1 colher (sopa) cheia de proteína texturizada de soja (hidratada) = 21g*
 
                                                            
*
informações consultadas em Moreira MA. Medidas caseiras no preparo de alimentos. 2ª ed. AB
Editora. 2002.
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 1 colher (sop) cheia de grão de soja cozido = 23g 
 
3.11  Massas 
   
Massas simples (como macarrão e nhoque) ou elaboradas (como lasanha e canelone) podem ser 
encontradas no livro de Pinheiro et. al. 
   
Adaptações: 
 1 porção de lasanha congelada = 350g (Pão de Açúcar) 
 1 rondeli de presunto e queijo = 40g  (Pão de Açúcar) 
 1 pacote de miojo = 80g macarrão cru + 5g de caldo de carne 
 
3.12   Óleos e Gorduras 
   
Alimentos como margarina, manteiga, maionese, requeijão e patê consumidos junto a alimentos 
como pães e torradas apresentam a seguinte padronização: 
 
 Pães: quando não especificada a quantidade, considerar 1 ponta de faca (7,5g) para cada 
lado de pão. Ex.: 1 unidade de pão francês com margarina = 50g de pão e 15g de margarina; 
 
 Torradas: quando não especificada a quantidade, considerar 1 ponta de faca (5g) para 
cada unidade de torrada. 
 
 1 sachê de maionese = 8g 
 
Casos em que o indivíduo consumir mais de uma unidade de pão e a quantidade de margarina ou 
equivalente não estiver compatível (ex.: 3 pães franceses e 1 ponta de faca de margarina), considerar 
a quantidade de margarina ou equivalente para cada unidade de pão consumida. 
 
 
 
 
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3.13  Ovos 
 
Ovos de galinha (cozidos, mexidos, fritos, omelete) e ovo de codorna estão presentes no livro de 
Pinheiro et al.    
 
Adaptações: 
 1 unidade de clara cozida*
 = 30g 
 1 unidade de gema cozida = 15g 
 1 unidade de clara crua = 34g (Fisberg et al.) 
 1 unidade de gema crua = 21g (Fisberg et al.) 
 1 unidade de omelete com frios: 1 unidade de omelete (65g) e 1 fatia média de cada tipo 
de frios. 
 
3.14  Pães e Biscoitos 
 
 Pães 
 Diversos  tipos  de  pães  podem  ser  encontrados  no  livro  de  Pinheiro  et  al.  De  maneira  geral, 
quando não especificado o tipo de pão, considerar pão francês. 
 
Outros tipos de pães: 
 1 unidade de mini‐pão francês = 16g 
 1 unidade de Bisnaguinha (Panco) = 20g 
 1 unidade de pão de hot‐dog = 50g 
 1 fatia média de pão caseiro = 27g  
 1 pedaço de pão caseiro = 51g 
 1 pão tipo Egg Sponge (Panco) = 25g 
 1 unidade de mini‐chocotone = 80g 
 Chocotone, Colomba Pascal,Gran Páscoa ou equivalente = Panetone 
 
 
                                                            
* informação obtida do livro de Pinheiro et al. O peso da gema foi estimado pela diferença entre o peso do ovo
cozido (45g) e da clara cozida.
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 Biscoitos 
Biscoitos simples (maria, maisena) ou recheados podem ser encontrados no livro de Pinheiro et. 
al.  
 
Outros tipos de biscoitos: 
 1 unidade de sequilho (Panco) = 2,4g 
 1 unidade de rosquinha (Panco) = 4,6g 
 Biscoito de polvilho sem especificar o tipo: considerar o peso do biscoito no formato de 
rosca. 
 
3.15  Pizzas 
 
No  livro  de  Pinheiro  et  al.  são  encontradas  informações  sobre  alguns  tipos  de  pizzas,  como 
mozzarella, calabresa, presunto, portuguesa, entre outras. 
 
Na ausência de informações quanto ao tipo de pizza, considerar mozzarella. 
 
Quando nos livros não constar um determinado sabor de pizza, considerar 1 fatia da massa = 60g 
e 2 colheres (sopa) do recheio. 
 Pizzas brotinho: consultar NDS 
 
3.16    Pratos Mistos 
 
Devem  ser  quantificados  os  pesos  finais  das  preparações,  isto  é,  não  é  necessário  quantificar 
cada ingrediente utilizado em sua elaboração.  
 
Alguns tipos de pratos mistos como feijoada, cuscuz, strogonoff, salpicão  de frango, entre outras 
preparações, podem ser consultados no livro de Pinheiro et. al. 
 
 
 
130
 
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3.17  Queijos, Iogurtes e Leites Fermentados 
 
Diversos  tipos  de  queijo  podem  ser  encontrados  no  livro  de  Pinheiro  et  al.  Quando  constar 
apenas a informação “queijo branco”, considerar a medida caseira do queijo minas padrão do livro 
da Pinheiro et al.   
 
Para o iogurte encontram‐se as seguintes padronizações: 
 1 unidade de iogurte sabor frutas (bandeja c/ 6 unidades) = 100g 
 1 garrafinha de iogurte sabor frutas = 180g 
 1 unidade de iogurte natural integral (copo) = 200g 
 1 unidade de iogurte natural desnatado (copo) = 185g 
 1 unidade de Danoninho = 60g 
 1 unidade de leite fermentado (tipo Yakult) = 80g 
 1 unidade de Chandele = 110g 
 Catupiry: considerar o peso do requeijão 
 
Na ausência da informação sobre o sabor do iogurte (frutas ou natural), considerar iogurte sabor 
frutas. Neste caso, considerar o peso do iogurte comercializado na bandeja (100g).  
 
Para iogurtes do tipo natural, na ausência da informação (integral/desnatado), considerar o peso 
do iogurte natural integral. 
 
3.18  Salgados  
 
Alguns  tipos  de  salgados  assados  (esfiha,  empada)  ou  fritos  (kibe,  coxinha,  risoles,  pastéis) 
encontram‐se disponíveis no livro de Pinheiro et al. 
 1 unidade de Esfiha Habibs = 70g 
 
3.19 Sanduíches 
 
 Sanduíches a base de frios 
Na ausência da quantidade de frios do sanduíche, considerar (Fisberg et al.): 
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 Mais de um tipo de frio: 1 fatia média de cada frio por unidade de sanduíche consumida. Ex.: 
1 sanduíche de pão de forma com presunto e queijo = 2 fatias de pão de forma (50g) + 1 fatia 
média de presunto (15g) + 1 fatia média de queijo mozzarella (20g). 
 
 Apenas um tipo de frio: 2 fatias do alimento. Ex.: 1 sanduíche de pão de forma com presunto 
= 2 fatias de pão de forma (50g) + 2 fatias médias de presunto (30g) 
 
 Sanduíches a base de hamburguer  
Quando não estiverem especificadas as quantidades de cada item do sanduíche, assumir: 
 1 unidade de X‐Burguer (Sanduíche “padrão”) = 160g  
 1 unidade de X‐Salada = 190g  
 1 unidade de X‐Egg = 240g 
 1 unidade de X‐Bacon = 270g 
 1 unidade de X–Tudo = 345g 
 
 Outros tipos de sanduíches 
 Sanduíche de carne maluca: considerar 2 colheres (sopa) de carne bovina cozida (60g) + 1 
colher (sopa) de molho (20g) para cada pão francês. 
 Sanduíche de metro: Pão de metro (Fisberg et al., pág. 52). 
 Cachorro quente simples/completo: consultar Fisberg et al., pág. 48. 
 
 
Observação: Para alimentos de redes de fast food, acessar o site da empresa e consultar 
os ingredientes. 
 
3.20  Sopas 
 
Alguns tipos de sopas caseiras podem ser consultadas no livro de Pinheiro et al. Na ausência de 
informações sobre um determinado tipo de sopa, considerar:  
 1 concha média de sopa = 130g 
 1 concha pequena de sopa = 60g 
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 1 cumbuca de sopa = 300g 
 1 prato fundo de sopa (cheio) = 520g 
 1 prato raso de sopa = 325g 
 1 concha média de sopa desidratada (tipo “sopão”): 24,9g (peso cru) 
 
3.21  Tubérculos 
 
Informações sobre batata e mandioca (aipim), bem como preparações como purê de batatas e 
polenta (angu) encontram‐se no livro de Pinheiro et al.  
 
Adaptações: 
 Mandioquinha = Batata Baroa; 
 Batata Corada = batata assada sem casca; 
 Batata Recheada = considerar a batata cozida e acrescentar 2 colheres (sopa) do recheio; 
 1 pedaço médio de batata cozida = 21,3g; 
 1 palito de batata frita = 7,5g 
 
3.22  Verduras e Legumes  
   
As  principais  medidas  caseiras  sobre  verduras  e  legumes  podem  ser  encontradas  no  livro  de 
Pinheiro et al. e informações adicionais, como pesos de porções, estão presentes no livro de Fisberg 
et al. 
 
De  forma  geral,  quando  consumidos  na  forma  de  saladas  e  na  ausência  de  informações 
detalhadas, considera‐se o peso de verduras e legumes em sua forma crua. 
  
Adaptações (válidas apenas na ausência da medida caseira do alimento): 
 1 garfada de verduras ou legumes = 1 colher (sopa) do alimento; 
 1 pegador de verduras ou legumes picados = 2 colheres (sopa) do alimento; 
 1 pires de folha = 2 folhas; 
 1 pires de verduras ou legumes picados = 2 colheres (sopa) do alimento; 
 1 prato de salada mista com folhas variadas = 35g 
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 Rúcula = agrião 
 Ramo de Brócolis ou Couve‐de‐Bruxelas: considerar o peso do ramo da couve‐flor 
 
Informações  sobre  saladas  mistas  do  tipo  alface  e  tomate  devem  ser  consultadas  no  livro  de 
Fisberg  et  al.  Para  outros  tipos  de  saladas  mistas  ou  preparações  com  diferentes  legumes  (p.  ex. 
jardineira de legumes), considerar as seguintes adaptações: 
 
a) Quando nos livros constar a medida caseira de todos as verduras ou legumes consumidos: 
 
 Procurar o peso correspondente à medida caseira de cada alimento e fazer uma regra de 
três  proporcional  para  cada  item.  Ex.:  2  colheres  (sopa)  de  salada  de  agrião,  alface  e  tomate 
picados: 2/3 colher (sopa) de rúcula = 4,7g; 2/3 colher (sopa) de alface = 5,3g e 2/3 colher (sopa) 
de tomate picado = 10g. 
 
b) Quando  nos  livros  não  constar  a  medida  caseira  de  todos  as  verduras  ou  legumes 
consumidos: 
 
 Utilizar o peso da medida caseira do alimento (preferencialmente àquele que apresentar 
maior peso) e fazer uma regra de três proporcional para cada item. Ex.: 1 prato raso de salada de 
agrião, alface e tomate picados. No livro Pinheiro et al., 1 prato raso de agrião ou alface = 80g. 
Considerar 1/3 para cada alimento (27g de alface, 27g de agrião e 27g de tomate). 
 
 
Observação:  Anotar  no  questionário  qual  alimento  foi  utilizado  para  obter  o  peso  da 
medida caseira (válido para o item b). 
 
 
 
 
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Anexo 7 – Padrão de digitação – Lista de alimentos 
 
Abacate  avocado, green skin ‐ florida type 
Abacaxi  pineapple, fresh, edible portion 
Abacaxi em calda  pineapple, syrup pack, unknown if light or heavy 
Abóbora cozida 
pumpkin, cooked from fresh, boiled, salt ‐ regular, fat 
used as seasoning ‐ no fat used, after cooking, edible 
portion 
Abóbora refogada 
pumpkin, cooked from fresh, boiled, salt ‐ regular, fat 
used as seasoning ‐ oil, soybean ‐ unhydrogenated, after 
cooking, edible portion 
Abobrinha cozida 
squash, summer type (green or yellow), cooked from 
fresh, salt ‐ regular, fat used os seasoning ‐ no fat used, 
after cooking, edible portion 
Abobrinha recheada  user recipe, prato misto 
Abobrinha refogada 
squash, summer type (green or yellow), cooked from 
fresh, salt ‐ regular, fat used os seasoning ‐ oil, soybean ‐ 
unhydrogenated, after cooking, edible portion 
açafrão  saffran 
Açaí  user recipe, confeitaria 
Acelga crua  chard, raw, edible portion 
Acelga refogada 
chard, cooked, boiled, salt ‐ regular, fat used as seasoning 
‐ no fat used, after cooking, edible portion 
Achocolatado Nescau pó  (nesquik), Nestle Nesquik ‐ dry mix, chocolate flavors  
Achocolatado Nescau preparado 
c/ leite 
(nesquik), Nestle Nesquik ‐ prepared with milk, chocolate 
flavors, milk whole (3.5 ‐ 4% fat)  
Achocolatado pronto para beber 
(caixinha) 
(quik), milk, mixtures and milk drinks, chocolate, 
purchased ready‐to‐drink, regular 
Acholatado sem marca pó 
(quik), milk, mixtures and milk drinks, chocolate, dry mix ‐ 
unprepared, plain, regular 
Açúcar  sugar, white granulated 
Ades (sabores) 
milk, soy milk, ready‐to‐drink, regular, vanilla or other 
flavors, not fortified 
Agrião  watercress, raw, edible portion 
Água  (water), water ‐ tap 
Água com gás 
(water), water ‐ bottle, sparkling or carbonated water, 
unsweetened 
Água de coco  coconut, water (liquid from coconut) 
Água mineral  (water), water ‐ bottle, mineral water 
Água tônica  (water), water ‐ bottle, tonic water, regular 
Aipo / Salsão  celery, raw, edible portion 
Alcachofra folhas (em conserva)  artichoke, hearts, canned in water 
Alcachofra inteira 
artichoke, regular globe ‐ cooked, boiled, salt ‐ regular, 
fat used as seasoning ‐ no fat used, after cooking, with 
refuse 
135
 
Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar 
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 
Alcaparra  caper 
Alface  lettuce, green leaf 
Alfajore  cookies and bars, Keebler Fudge Shoppe ‐ Caramel Filled 
Alga marinha  seaweed, dehydrated 
Algodão doce  candy, other confections, cotton candy or spur sugar 
Alho  garlic, fresh, no fat or salt added, edible portion 
alho poró  leek 
Alho refogado 
garlic, fresh, stir fried, without soy sauce mixture, fat 
used in frying ‐ oil, soybean ‐ unhydrogenated, satl ‐ 
regular, edible portion 
Almeirão cozido 
escarole, cooked, boiled, salt ‐ regular, fat used as 
seasoning ‐ no fat used, after cooking 
Almeirão cru  escarole, raw, edible portion 
Almôndega com molho 
meatball, with sauce, beef, hamburguer or ground beef ‐ 
10% fat (90% lean meat) 
Almôndega sem molho 
meatball, without sauce, beef, hamburguer or ground 
beef ‐ 10% fat (90% lean meat) 
Almondegas recheadas com 
mussarela 
user recipe, carnes e preparações 
Amarula  beverages, cordial or liqueur, chocolate or cocoa flavored 
Ameixa  plum, fresh, edible portion 
Ameixa seca  plum, dried, uncooked, with refuse (c/ semente) 
Amêndoa  almonds, raw, (dried ‐ unblanched), edible portion 
Amêndoa torrada  almonds, roasted, dry roasted, unsalted / salted 
Amêndoas de casamento  white jordan almond 
Amendocrem  peanut butter, regular, without salt 
Amendoim  peanuts, raw (dried), edible portion 
Amendoim torrado   peanuts, roasted, dry roasted, salted, edible portion 
Amendoim torrado em óleo  peanuts, roasted, oil roasted, salted, edible portion 
Amora  blackberries, fresh 
Angu  cereal, cooked, cornmeal mush, plain 
Arroz à Grega 
grains, rice, recipe or mixed dish, fried rice, with 
vegetables only ‐ no meat 
Arroz branco cozido em água com 
sal 
rice, white, regular cooking, cooked in salted water, 
sesoned with fat, fat used as seasoning‐oil, soybean‐
unhydrogenated, after cooking 
Arroz de forno  user recipe, prato misto 
Arroz doce 
desserts ‐ miscellaneous, pudding, rice (arroz con leche), 
plain 
Arroz integral 
rice, brown, regular cooking, cooked in salted water, 
sesoned with fat, fat used as seasoning‐oil,soybean‐
unhydrogenated, after cooking 
Atum enlatado (drenado)  tuna, canned, oil pack, regular, drained 
Aveia em flocos  oats, oat bran, dry ‐ unprepared 
Azeite de oliva  oil, olive 
136
 
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Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 
Azeitona preta  olives, black, edible portion 
Azeitona verde  olives, green, edible portion 
Bacalhau fresco assado 
bacalao, cooked from fresh or frozen, unknow type, 
baked or microwaved, without coating or marinade, 
unknown if basted or browed with added fat, salt‐ 
regular, after cooking, edible portion 
Bacalhau fresco cozido 
bacalao, cooked from fresh or frozen, unknow type, 
stewed or boiled, salt‐ regular, after cooking, edible 
portion 
Bacalhau hidratado  bacalao, dried and salted ‐ soaked in water 
Bacon 
bacon, regular, unknow if regular or center cut, regular, 
before cooking (se for cru) / after cooking (se for frito) 
Baguete recheada de calabreza  Pão recheado de calabreza ‐ user recipes, salgados  
Baião de dois  user recipe, pratos tipicos 
Bala de goma  candy, other confections, gum drops, other 
Bala tipo "7 belo"  candy, other confections, gum drops, other 
Bala tipo "halls"  candy, other confections, mint candy, other 
Bala tipo "jujuba"  candy, other confections, jelly beans, other 
Banana  banana, fresh or ripe, edible portion 
Banana caramelada  user recipe, confeitaria 
Banana frita 
(dessert), dessert ‐ miscellaneous, fritter ‐ dessert, 
banana, salt ‐ no salt added, fat used in frying ‐ oil, 
soybean ‐ unhydrogenated 
Banha de porco  fat, animal, pork 
Bardana (raiz ‐ goboo) 
vegetables, burdock root ‐ root, boiled, salt ‐ regular, fat 
used as seasoning ‐ no fat used 
Barrinha de cereal   cereal bar, regular 
Barrinha de cereal com chocolate  snack, granola bars, chocolate coated bar 
Batata corada ou sautee 
potato, au gratin, prepared from fresh, fat used in recipe 
‐ butter, regular, salted, milk ‐ whole, salt ‐ regular 
Batata cozida 
potato, boiled, without skin, boiled, salt ‐ regular, fat 
used as seasoning ‐ no fat used, after cooking, edible 
portion 
Batata doce 
sweet potato (preparações seguem o mesmo padrão p/ 
batata inglesa) 
Batata frita 
french fries ‐ cooked from fresh, fat used in frying ‐ oil, 
soybean, unhydrogenated, salt ‐ regular 
Batata frita do McDonald´s  McDonald´s, lunch and dinner orders, French fries 
Batata frita tipo "salgadinho" ou 
"palha" 
potato, chips, ruffled or rippled, unknown if regular or 
thick cut, ingredient fat not known 
Batata recheada com escarola e 
muçarela 
user recipes, salgados 
Batata refogada 
potato, boiled, without skin, boiled, salt ‐ regular, fat 
used as seasoning ‐ oil, soybean ‐ unhydrogenated, after 
cooking, edible portion 
Batida de kiwi com uva e vodka  user recipe, bebidas alcoolicas 
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Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 
Batida de maracujá 
beverages, juice or flavored drink, passion fruit, drink or 
cocktail 
Bauru  user recipe, sanduiches 
Beijinho (doce de coco e leite 
condensado) 
user recipe, confeitaria 
Berinjela cozida 
eggplant, cooked, boiled, salt‐ regular, fat used as 
seasoning ‐ no fat added, after cooking, edible portion 
Berinjela frita 
eggplant, cooked, fried or sautee, fat used in frying ‐ oil, 
soybean oil ‐ unhydrogenated, salt ‐ regular 
Berinjela refogada 
eggplant, cooked, boiled, salt‐regular, fat used as 
seasoning‐ oil, soybean unhydrogenated, after cooking, 
edible portion 
Beterraba cozida 
beets, cooked from fresh, boiled, salt‐ regular, fat used as 
seasoning ‐ no fat used, after cooking, edible portion 
Beterraba crua 
beets, cooked from fresh, boiled, salt‐ regular, fat used as 
seasoning ‐ oil, soybean ‐ unhydrogenated, after cooking, 
edible portion 
Bife à caçarola  digitar bife a rolê 
Bife à milanesa 
steak ‐ beef, unknown cut, unknown if visible fat eaten, 
fried, breaded or batter dipped, home prepared, pan 
fried, coating eaten, oil used in frying ‐ oil, soybean ‐ 
unhydrogenated, salt ‐ regular, after cooking, edible 
portion 
Bife à role = Carne recheada com 
cenoura e pimentão 
user recipe, carnes 
Bife frito/grelhado 
steak ‐ beef, unknown cut, unknown if visible fat eaten, 
fried, without coating or marinade, fat used in frying ‐ oil, 
soybean ‐ unhydrogenated, salt ‐ regular, after cooking, 
edible portion 
Bife suíno frito/grelhado 
pork, steak, unknown cut, unknown if vicible fat eaten, 
fried, without coating or marinade, fat used in frying ‐ oil, 
soybean ‐ unhydrogenated, salt ‐ regular, after cooking, 
edible portion 
Bis  (cookie), cookies and bars, chocolate, wafer 
Biscoito água e sal / cream 
cracker 
cracker, wheat, reduced fat 
Biscoito amanteigado 
(cookie), cookies and bars, butter, plain, commercial 
package 
Biscoito champagne  lady finger 
Biscoito club social (normal e 
integral) 
cracker, wheat, regular, regular 
Biscoito da sorte  cookies and bars, arroweroot 
Biscoito de leite  crackers, milk 
Biscoito maisena / maria  cracker, wheat, reduced fat 
Biscoito polvilho  user recipe, confeitaria 
Biscoito recheado 
(cookie), cookie and bars, sandwich, chocolate (ou) 
vanilla cookies with filling, regular 
Biscoito rosquinha (panco)  (cookies), cookies and bars, arrowroot 
138
 
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Biscoito salgado integral  cracker, whole wheat, regular 
Biscoito sequilho  cookies and bars, Keebler Fudge Shoppe ‐ Caramel Filled 
Biscoito tipo "cookie" 
(cookie), cookies and bars, chocolate chip, without nuts, 
commercial package, regular 
Biscoito tipo cracker amanteigada    
Biscoito wafer (tradicional)  (cookie), cookies and bars, chocolate (ou) vanilla, wafer 
Bisnaguinha  bun, white, baked commercially 
Bisteca (suína) frita/grelhada 
pork, chops, fresh, loin, unknown if visible fat eaten, 
baked or microwaved, without coating or marinade, 
basted or browned with added fat 
Bolacha coquinho  cookies and bars, arroweroot 
Bolacha de gergelim (salgada, tipo 
piraquê) 
cracker, wheat, reduced fat 
Bolinha de queijo  user recipes, salgados 
Bolinho de arroz  grains, rice, recipe or mixed dish, croquette or fried cake 
Bolinho de carne/Risole de carne 
(Croquete) 
croquette ‐ beef, fat used in recipe ‐ unknown comercially 
ou home prepared, fat used in frying ‐ oil, soybean, 
unhydrogenated 
Bolinho de chuva (unid. 15g)  (funnel cake), desserts ‐ miscellaneous, funnel cake ‐ fried
Bolinho de chuva salgado  user recipe, salgados 
Bolinho de queijo/Risole de queijo 
(Croquete) 
user recipe, salgados 
Bolo com uva passa  user recipes, confeitaria 
Bolo de aveia 
cake, oatmeal, not frosted or glazed, fat used in recipe ‐ 
margarine, regular, tub, unsalted, soybean oil, salt ‐ no 
salt added, egg used in recipe ‐ real egg 
Bolo de banana  cake, banana, unknow type, not frosted or glazed 
Bolo de cenoura c/ cobertura  cake, carrot, unknown type, frosted, chocolate 
Bolo de fubá/milho 
bread, cornbread, prepared from recipe, fat used in 
recipe ‐ margarine, regular, tub, unsalted, soybean oil, 
salt ‐ no salt added 
Bolo de mandioca / aipim  user recipe, confeitaria 
Bolo industrializado 
cake, white, purchased ready‐to‐eat, not frosted or 
glazed 
Bolo industrializado c/ frutas 
cristalizadas 
cake, fruitcake, purchased ready‐to‐eat 
Bolo marmore  cake, marble, unknown type, not frosted or glazed 
Bolo simples branco 
cake, sponge, white or flavored, not frosted or glazed, 
egg used in recipe ‐ real egg 
Bolo simples com massa de nozes  user recipe, confeitaria 
Bolo simples de chocolate 
cake, sponge, chocolate, not frosted or glazed, egg used 
in recipe ‐ real egg, salt ‐ no salt added 
Bomba / Carolina de chocolate 
desserts ‐ miscellaneous, eclair, purchased ready‐to‐eat, 
chocolate filling, with chocolate icing 
Bombocado  semelhante à queijadinha, user recipe, confeitaria 
Bombom   candy, chocolate pieces, candy coated 
139
 
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Brevidade  user recipe, confeitaria 
Brigadeirão  user recipe, confeitaria 
Brigadeiro  user recipe, confeitaria 
Brioche  bread, brioche 
Broa de milho  user recipe, confeitaria 
Brócolis cozido  broccoli, cooked from fresh, no fat or salt added  
Brócolis refogado 
broccoli, cooked from fresh, boiled, salt ‐ regular, fat used 
as seasoning ‐ oil, soybean ‐ unhydrogenated, after 
cooking, edible portion 
Cachorro quente completo  user recipe, sanduiches (digitar em unidades) 
Cachorro quente simples 
sandwich, hot dog or frankfurter on a bun, with catsup 
and mustard 
Café (infusão)  coffee, regular (caffeinated), made from ground 
Café cafeinado de maquina 
coffee, regular (caffeinated), from vending machine, 
escolher tipo 
Café descafeinado  coffee, decaffeinated, made from ground 
Café descafeinado de maquina 
coffee, decaffeinated, from vending machine, escolher 
tipo 
Café soluvel  coffee, regular (caffeinated), made from instant 
Caipirinha  user recipe, bebidas alcoolicas 
Caipirinha de sake   user recipes, bebidas 
Cajuzinho  user recipe, confeitaria 
Calda de chocolate  chocolate sauce, syrup (thin), regular 
Caldo de cana  guarapo (sugar cane beverage) 
Caldo de carne em pó 
bouillon (broth), cube or dry crystals ‐ unprepared, 
regular 
Caldo de feijão  digitar sopa de feijão 
Calzone de 2 queijos (mussarela e 
catupiry) 
user recipe, salgados 
Camafeu  user recipe, confeitaria 
Camarão com leite de coco  user recipe, carnes 
Camarão cozido 
shrimp, cooked from fresh or frozen, stewed or boiled, 
salt ‐ regular, after cooking, edible portion 
Camarão frito 
shrimp, cooked from fresh or frozen, fried, without 
coating or marinated, fat used in frying ‐ oil, soybean ‐ 
unhydrogenated, salt ‐ regular, after cooking, edible 
portion 
Canela  cinnamon, spices 
Canelo de carne  user recipe, massas 
Canelone de presunto e queijo 
(com molho de tomate) 
user recipe, massas 
Canja  user recipe, sopas 
Canjica  user recipe, confeitaria 
Canudinho de wafer sem recheio 
(tipo biju) 
(cookie), cookies and bars, krumkake 
Canudinho wafer recheado (biju)   (cookie), cookies and bars, chocolate (ou) vanilla, wafer 
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Canudo recheado com doce de 
leite 
user recipe, confeitaria 
Capeletti com molho ao sugo 
ravioli, meat filled, with tomato sauce, from recipe, 
hamburger or ground beef ‐ 10% fat (90% lean meat), sat 
‐ regular,  
Capeletti sem molho ao sugo 
ravioli, meat filled, hamburger or ground beef ‐ 10% fat 
(90% lean meat), sat ‐ regular,  
Cappucino 
beverages, coffee, cappuccino, prepared from recipe or 
restaurant, regular, without flavored syrup 
Caqui 
persimmon, fresh, edible portion (se for em pedaços) / 
with refuse (se for inteiro) 
Cará refogada 
cassava, cooked, boiled, regular, oil, soybean‐
unhydrogenated 
Carambola  carambola, fresh 
Carne assada / Churrasco 
meat, steak beef, unknown cut, unknown if visible fat 
eaten, baked or microwaved, without coating or 
marinade unknown if basted or browned with added fat, 
salt ‐ regular, after cooking, edible portion 
Carne cozida 
meat, beef, cubes or stew meat, tip or kabobs, unknown 
if visible fat eaten, steamed, salt‐ regular, after cooking 
Carne de caranguejo (kani‐kama)  fish and seafood, crab, imitation, not fat or salt added 
Carne louca  user recipe, carnes 
Carne moida refogada 
ground beef or hamburger, 10% fat (90% lean meat), 
broiled or grilled, salt ‐ regular, after cooking 
Carne seca  beef, jerky 
Carolina 
(cream puff), dessert ‐ miscellaneous, cream puff, plain 
shell 
Carolina recheada 
(cream puff), dessert ‐ miscellaneous, cream puff, 
purchased ready‐to‐eatcream filling (ou) chocolate filling, 
with sugar icing 
Castanha de caju  nuts, cashews, roasted, dry roasted, salted 
Castanha do Pará  Brazil nuts, unsalted 
Catalonia  chard (digitação semelhante à acelga) 
Catchup  ketchup, regular 
Catupiry  cream cheese, light (18% fat) 
Cebola crua  onion, white, yellow or red, raw 
Cebola empanada frita 
onion, fried onion rings, fast food type, other or unknown 
location 
Cebola frita/refogada 
onion, white, yellow or red, cooked, broiled or grilled, fat 
used as seasoning ‐ oil, soybean ‐ unhydrogenated 
Cebolinha  (scallion), scallion or spring onions, raw (tops only) 
Cenoura cozida 
carrots, cooked from fresh, boiled, salt ‐ regular, fat used 
as seasoning ‐ no fat used, after cooking, edible portion 
Cenoura crua  carrots, raw, edible portion 
Cenoura refogada 
carrots, cooked from fresh, boiled, salt ‐ regular, fat used 
as seasoning ‐ oil, soybean ‐ unhydrogenated, after 
cooking, edible portion 
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Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar 
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 
Cereal matinal  cereal, ready‐to‐eat, corn flakes, presweetned (frosted) 
Cereal matinal tipo crunch  cereal, ready‐to‐eat, flake, rice 
Cereja  cherry, fresh, edible portion 
Cereja em calda  cherries, canned, syrup pack, light 
Cerveja  beverages, beer, regular 
Cevada em pó (farinha de cevada)  barley, dry 
Chá (Lipton) 
beverages, tea, purchased ready‐to‐drink ‐ all flavors or 
plain, brand name listing, Lipton Original ‐ sweetened 
with sugar 
Chá (Nestea) 
beverages, tea, purchased ready‐to‐drink ‐ all flavors or 
plain, brand name listing, Nestea Iced Tea ‐ sweetened 
with sugar 
Chá coado 
tea, brewed ‐ all flavors or plain, decaffeinated, 
unsweetened 
Chá de amendoim  user recipes, vitaminas 
Chá de camomila  beverages, tea, camomile 
Chá de erva‐mate  beverages, tea, instant, regular, unsweetened 
Chá de saquinho   tea, instant‐ all flavors or plain, regular, unsweetened 
Chá verde  tea, green, regular 
Champagne  champgne, white 
Chantilly 
(chantilly), Chantilly creme, regular whipping cream (31% 
fat), not whipped 
Charuto de repolho 
vegetables, cabbage, stuffed cabbage roll, with rice and 
meat ‐ no cheese 
Cheddar McMelt  user recipes, sanduiches 
Cheesecake de frutas  cake, cheesecake, Jell‐O‐ brand mix, with fruit 
Chiclete/goma de mascar  candy, other confections, chewing gum, regular 
Chicória  endive (curly), raw, edible portion 
Chilli  chilli, unknow type, canned, beef 
Chocolate ao leite  candy, chocolate candy bar, milk, plain 
Chocolate branco  candy, chocolate candy bar, white 
Chocolate cremoso com licor de 
amaretto 
user recipes, confeitaria 
Chocolate de máquina (bebida 
quente) 
milk mixtures and milk drinks, instant breakfast drink, 
regular, chocolate or coffee flavors, whole milk (3.5 ‐ 4% 
fat) 
Chocolate tipo confetti 
candy, brand name listing, M & M´s Plain Chocolate 
Candies 
Chuchu ao forno à bolonhesa  user recipes, pratos mistos 
Chuchu cozido 
(chayote), chayote ‐ cooked, boiled, salt ‐ regular, fat 
used as seasoning ‐ no fat used 
Chuchu refogado 
(chayote), chayote ‐ cooked, boiled, salt ‐ regular, fat 
used as seasoning ‐ oil, soybean ‐ unhydrogenated 
Churros de doce de leite  user recipe, confeitaria 
Clube soda  beverages, soda pop or soft drink, club soda, regular 
Coalhada  milk, acidophilus, unknow % fat (multiplicar por 2 a 
142
 
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quantidade ingerida) 
Coalhada seca  cheese, ricotta cheese, part skin milk 
Cobertura para bolo de chantilly  toppings, whipped cream, unknown type 
Cobertura para bolo de chocolate  toppings, chocolate, fudge‐type (thick), regular 
Cobertura para bolo glacê 
glaze, white or flavored, made with cream, regular 
whipping cream (31% ‐ fat) ‐ not whipped, fat used in 
frosting or glaze ‐ margarine, regular, tub, unsalted, 
soybean oil 
Cocada  candy, others confections, coconut candy 
Coco ralado  toppings, flaked coconut 
Coentro  coriander leaf, seeds 
Cogumelo (champignon) 
mushrooms, canned ‐ drained, regular, no fat or salt 
added 
Conchiglione (macarrão 
recheado) de frango c/ molho 
mixed dish, stuffed pasta shell, with chicken, with tomato 
sauce, chicken ‐ breast, skin remove before cooking, salt ‐ 
regular  
Conchiglione (macarrão 
recheado) de queijo c/ molho 
mixed dish, stuffed pasta shell, cheese filled, with tomato 
sauce ‐ meatless, cheese ‐ unknown, salt ‐ regular 
Cone de sorvete trufado  user recipes, confeitaria 
Conhaque  cognac 
Coquetel espanhola 
industrializado (s/alcool) 
juice and flavored drink, mixed fruit, dink, pineapple‐
grapefruit 
Coração bovino 
beef, organ meats, heart, (escolher preparação ‐ 
semelhante às outras carnes bovinas) 
Cordeiro assado ‐ pedaço  lamb, cubes, kabobs, unknown if visible fat eaten ....... 
Costela (suína) assada 
ribs, pork, fresh, unknown type, baked or microwaved, 
without coating or marinade, salt ‐ regular, after cooking, 
edible portion 
Costela (suína) cozida 
ribs, pork, fresh, unknown type, stewed or boiled, salt‐
regular, unknow if visible fat eaten, after cooking, edible 
portion 
Costela de carneiro grelhada 
meat, lamb, ribs, rack, no visible fat eaten, broiled or 
grilled‐ without basting or marinade, salt regular, before 
cooking 
Costela de frango  
chicken, back, skin remove befero cooking, after cooking, 
edible portion 
Couve de bruxelas 
brussels sprouts, cooked from fresh, boiled, salt ‐ regular, 
fat used as seasoning ‐ oil, soybean ‐ unhydrogenated, 
after cooking, edible portion 
Couve refogada 
kale, cooked from fresh, boiled, salt‐regular, soybean oil 
unhydrogenated, after cooking, edible portion 
Couve‐flor cozida 
cauliflower, cooked from fresh, boiled, salt‐regular, fat 
used as seasoning‐ no fat used 
Couve‐flor empanada  vegetables, cauliflower, batter dipped or breaded 
Couve‐flor refogada 
cauliflower, cooked from fresh, boiled, salt‐regular, 
soybean oil unhydrogenated, after cooking, edible 
portion 
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Coxinha (Croquete) de frango 
croquette ‐ chicken, fat used in recipe ‐ unknown 
comercially ou home prepared, fat used in frying ‐ oil, 
soybean, unhydrogenated 
Creme de amendoim  peanut butter, regular, without salt 
Creme de leite ‐ tradicional  cream, regular whipping cream (31% fat) ‐ not whipped 
Creme de milho  user recipe, prato misto 
Cremogema  user recipe, formula (**DIGITAR GRAMAS DO PÓ**) 
Crepe de chocolate 
desserts ‐ miscellaneous, crepe ‐ dessert type, chocolate 
filled 
Croissant (sabores)  user recipe, salgado (digitar em unidades) 
Croissant (sem recheio)  croissant, plain, unit: MD ‐ medium ‐ 4 1/2"  
Croissant de chocolate  croissant, chocolate, unit: MD ‐ medium ‐ 4 1/2" 
Croissant de frango COM catupiry  user recipe, salgados 
Croissant de frango SEM catupiry  user recipe, salgados 
Croissant de mussarela com 
calabreza 
user recipe, salgados 
Cupuaçú  user recipe, confeitaria 
Curaçau  beverages, cordial or liqueur, Curacao 
Curau  user recipe, confeitaria 
Cuscuz (paulista, simples)  user recipe, prato misto 
Cuscuz com leite  user recipe, pratos mistos 
Damasco  apricot, fresh, edible portion 
Damasco desidratado  apricot, dried, uncooked 
Dan Top / Teta de nega  user recipe, confeitaria 
Danone tipo "Danette" 
(chocolate) 
pudding, chocolate, purchased ready‐to‐eat, regular 
Danone tipo "Danette" (outros 
sabores) 
pudding, other flavors, purchased ready‐to‐eat, regular 
Danoninho  user recipe, confeitaria 
Diet shake  user recipes, vitaminas 
Dobradinha  user recipes, pratos tipicos 
Doce de abóbora 
candy, other confections, dulce de calabaza (sweetened 
pumpkin) 
Doce de amendoim caseiro 
candy, hershey´s Sweet  esccapes ‐ Caramel & Peanut 
butter  Crispy  Bar 
Doce de banana  user recipe, confeitaria 
Doce de batata doce  dulce de camelote 
Doce de caju  user recipes, confeitaria 
Doce de leite  dulce de leche (milk dessert or milk candy) 
Doce de leite com ameixa  user recipes, confeitaria 
Doce de mamao  user recipes, confeitaria 
Doce sírio folhado  user recipe, confeitaria 
Doce tipo "goma" (dentadura, 
amora, minhoca) 
candy, other confections, gummi worm 
Drinks (alcoolico)  beverages, cocktail, escolher o drink 
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Empada (massa base)  user recipe, salgado 
Empada (sabores)  user recipe, salgado 
Energético  juice or flavored drinks, Powerade, all flavors 
Energético(tipo red bull)  red bull, red bull energy drink 
Enroladinho (= Enroladinho de 
presunto e queijo) 
user recipe, salgado 
Enroladinho de salsicha  user recipe, salgado 
Erva doce  (fennel), fennel bulb ‐ raw 
Ervilha enlatada 
green peas, canned ‐ drained, regular, non fat or salt 
added 
Escarola cozida 
escarole, cooked, boiled, salt ‐ regular, fat used as 
seasoning ‐ no fat used, after cooking 
Escarola crua  escarole, raw, edible portion 
Escarola refogada 
escarole, cooked, boiled, salt ‐ regular, fat used as 
seasoning ‐ oil, soybean ‐ unhydrogenated, after cooking 
Escondidinha de carne seca  user recipes, pratos tipicos 
Escondidinho de carne moída  user recipes, pratos tipicos 
Escondidinho de carne moída e 
batata 
user recipes, pratos mistos 
Escondidinho de frango  user recipes, pratos tipicos 
Esfiha (massa base)  user recipe, salgado 
Esfiha aberta / fechada (sabores)  user recipe, salgado 
Esfiha Aberta de brigadeiro  user recipe, confeitaria 
Esfiha de camarão  user recipes, salgados 
Esfiha de chocolate branco  user recipes, confeitaria 
Esfiha de escarola com queijo  user recipes, salgados 
Esfiha de presunto e queijo  user recipe, salgados 
Espanhola ‐ batida com álcool  user recipe, bebidas alcoólicas 
Espinafre cozido 
spinach, cooked from fresh, boiled, salt ‐ regular, fat used 
as seasoning ‐ no fat used, after cooking, edible portion 
Farelo de trigo  bran, wheat ‐ dry 
Farinha de mandioca  ingredient, tapioca‐dry 
Farinha de maracujá  user recipe, condimento 
Farinha de milho  ingredients, cornmeal ‐ dry, yellow 
Farinha de milho p/ polenta ou 
cuscuz (preparado) 
(cornmeal), cereal, cooked, cornmeal mush, plain, 
prepared with water, salt ‐ regular, no fat added, after 
cooking 
Farinha de rosca  bread, bread crumbs, plain 
Farinha láctea  user recipe, formula (**DIGITAR GRAMAS DO PÓ**) 
Farofa "completa" (bacon, 
lingüiça, etc) 
user recipe, pmisto 
Farofa simples/industrializada  ingredient, tapioca‐dry 
Feijão azuki (doce japonês) 
beans, adzuki, boiled, salt ‐ no salt added, fat used as 
seasoning ‐ no fat used, after cooking (ADICIONAR 40% 
DO PESO EM AÇÚCAR) 
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Feijão azuki (feijão japonês) 
beans, adzuki, boiled, salt ‐ no salt added, fat used as 
seasoning ‐ no fat used, after cooking 
Feijão carioca 
beans, brown, canned ‐ drained, regular, boiled, salt ‐ 
regular, fat used as seasoning ‐ oil, soybean‐
unhydrogenated (DIGITAR METADE DA QUANTIDADE 
REFERIDA PELO ENTREVISTADO) 
Feijoada  user recipe, prato misto 
Feijoada vegetariana  user recipe, pratos mistos 
Fermento biológico tipo 
"fleischmann" 
ingredient, yeast, baking ‐ compressed 
Fermento em pó  ingredient, baking powder, regular 
Figado bovino  liver, beef (digitar a preparação) 
Figado de frango  liver, chicken (digitar a preparação) 
Figo  figs, fresh, edible portion 
Filé de frango (carcaça do frango) 
chicken, breast, skin removed before cooking, broilled or 
grilled, without coating or marinade, salt ‐ regular 
Filé de frango à milanesa 
chicken, breast, skin removed before cooking, fried, 
breaded or batter dipped, home prepared, pan fried, 
coating eaten 
Filé de frango à parmegiana  user recipes, carnes 
Filé de peixe empanado (à 
milanesa) 
(fish), fish and seafood, unknown type, cooked from fresh 
or frozen, fried, breaded or batter dipped, home 
prepared, pan fried, coating eaten, fat used in frying ‐ oil, 
soybean ‐ unhydrogenated, salt ‐ regular, after cooking, 
edible portion 
Filé: Frango enrolado com 
presunto e queijo e molho 
user recipes, carnes 
Fogazza (frita / assada)  user recipe, salgados 
Fogazza de calabreza frita  user recipe, salgados 
Fogazza de frango assada  user recipe, salgados 
Fogazza de pizza (mussarela e 
tomate) 
user recipe salgados 
Fogazza de presunto e queijo  user recipe, salgados 
Folha de beterraba cozida 
(beet greens), greens, beet, cooked, boiled, regular, fat 
used as seasoning ‐ no fat used, after cooking, edible 
portion 
Folha de beterraba refogada 
(beet greens), greens, beet, cooked, boiled, regular, fat 
used as seasoning ‐ oil, soybean oil ‐ unhydrogenated, 
after cooking, edible portion 
Folha de louro  spices, bay leaf 
Framboesa  raspberry, fresh, red 
Frango (asa)  wing 
Frango (coração)  chicken, heart, (escolher preparação) 
Frango (moela)  chicken, gizzards (escolher preparação) 
Frango (pé)  chicken, feet (escolher preparação) 
Frango (peito)  breast 
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Frango (pescoço)  neck 
Frango (sobrecoxa)  drumstick 
Frango assado (coxa) 
chicken, thigh, unknow if skin eaten ou skin eaten ou skin 
not eaten, baked or microwaved, without coating or 
marinade, unknow if basted or browned with added fat, 
salt‐regular, after cooking, with refuse 
Frango com pele  chicken, (parte do frango), skin eaten 
Frango cozido (coxa) 
chicken, thigh, unknow if skin eaten ou skin eaten ou skin 
not eaten, stewed or boiled, salt‐regular, after cooking, 
with refuse 
Frango frito / à passarinho (coxa) 
chicken, thigh, unknow if skin eaten ou skin eaten ou skin 
not eaten, fried, without coating or marinade, fat using in 
fryng ‐ oil soybean unhydrogenated, salt ‐ regular, after 
cooking, with refuse 
Frango sem pele  chicken, (parte do frango), skin removed before eating 
Frango xadrez  user recipe, pratos tipicos 
Fruta do conde  custard apple 
Frutas 
se a pessoa comeu a fruta toda ‐‐> with refuse, se foi uma 
fatia ou um pedaço ‐‐> edible portion 
Galinhada  user recipes, pratos mistos 
Gatorade   gatorade ‐ ready‐to‐drink, all flavors 
Geladinho (apenas gelo e 
flarorizante) 
sno‐cone 
Gelatina diet 
DIGITAR EM GRAMAS (sendo: 3.1 g de pó p/cada 120g de 
gelatina pronta):  gelatin, powder,  flavored, sugar free 
Gelatina normal (sabores) 
DIGITAR EM GRAMAS (sendo: 7g de pó p/cada 120g de 
gelatina pronta):  gelatin, powder,  flavored, regular 
Geléia "light" (sabores)  jams or preserves, reduced sugar 
Geléia (sabores)  jams or preserves, regular 
Geléia de mocotó  user recipe, confeitaria 
Gemada  eggnog, whole 
Gergelim  sesame, kernels (hulled), dried 
Germen de trigo  grains, wheat, germ, crude 
Goiaba  guava, fresh common, with refuse 
Goiabada 
candy, other confections, dulce de guayaba (sweetened 
guava paste) 
Goma árabe  aplets 
Granola  granola, commercial, lowfat 
Grão de bico cozido 
chickpea, cooked from dried, boiled, salt ‐ regular, fat 
used as seasoning ‐ no fat used, after cooking 
Groselha/guaraná  currants, juice 
Guacamole  guacamole, salt regular 
Guaraná com açaí (bebida 
energética) 
soda pop or soft drink, non‐cola, regular 
Guaraná em pó 
coffee, regular, made from ground (DIGITAR EM 
GRAMAS) 
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Gyoza de carne (pastel oriental) 
(dumplings), dumplings ‐ main dish type, beef, fat used in 
recipe ‐ oil, soybean oil ‐ unhydrogenated, beef ‐ 
hamburger or ground beef, 10% fat (90% lean meat) 
H2Oh 
beverages, water ‐ bottled, sparkling or carbonated 
water, unsweetened, without ice 
Hamburger bovino 
(ham), hamburger or ground beef, 10% fat (90% lean 
meat), broiled or grilled, salt ‐ regular, after cooking 
Hamburger de frango (digitar 
BEFORE COOKING) 
(ham), hamburger or ground beef, 15% fat (85% lean 
meat), broiled or grilled, salt ‐ regular, before cooking 
Homus  dips, hummus (chickpea), salt ‐ regular 
hortelã  mint, peppermint ‐ fresh 
Inhame   yam 
Iogurte (poupa de fruta)  yogurt, fruited, regular, whole milk 
Iogurte (sabores)  yogurt, other flavors, regular, whole milk 
Iogurte natural  yogurt, plain, whole milk 
Jaboticaba  elderberrie, fresh 
Jaca  jackfruit, fresh, edible portion (miolo) 
Jiló refogado 
okra, cooked from fresh, boiled, salt ‐ egular, fat used as 
seasoning‐ oil, soybean‐unhydrogenated, after cooking, 
edible portion 
Joelho de porco  meat, pork, hocks, cured,no fat added 
Jurubeba  wine, other dessert (>15% alcohol), sweet 
Kafta 
meatball, without sauce, beef, hamburguer or ground 
beef ‐ 10% fat (90% lean meat) 
Kibe cru  user recipe, pratos tipicos 
Kibe frito/assado  user recipe, salgados 
Laranja  orange, fresh, with refuse 
Lasa de mussarela com massa 
integral 
user recipes, massas 
Lasanha à Bolonhesa 
lasagna, from recipe, beef, hamburger or ground beef ‐ 
10% fat (90% lean meat), salt ‐ regular, cheese ‐ 
unknown, cheese ‐ mozzarella cheese, whole milk 
Lasanha aso 4 queijos  user recipe, massas 
Lasanha de berinjela  user recipe, massas 
Lasanha de pizza  user recipe, massas 
Lasanha de presunto e queijo à 
Bolonhesa 
user recipe, massas 
Lasanha de presunto e queijo ao 
molho branco 
user recipe, massas 
Lasanha de presunto e queijo ao 
sugo 
user recipe, massas 
Leite condensado 
ingredient, condensed milk (sweetened) ‐ undiluted, 
regular, regular 
Leite de soja  milk, soy milk, ready‐to‐drink, regular, plain, not fortified 
Leite desnatado  milk, skim, no fat or fat free 
Leite em pó  milk, unprepared dry powder, whole  
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Leite integral  milk, whole milk (3.5‐4%fat) 
Leite semi‐desnatado  milk, 2% fat or reduced fat 
Lentilha 
lentils, cooked from dried, boiled, regular, fat used as 
seasoning ‐ no fat used, after cooking 
Levedo de cerveja  ingredient, yeast, baking ‐ active dry 
Lichia  (lychees), lychees ‐ fresh 
Licor (outro sabores)  beverages, cordial or liqueur, other flavors 
Licor de café  beverages, cordial or liqueur, coffee flavored 
Licor de chocolate   beverages, cordial or liqueur, chocolate or cocoa flavored 
Licor de menta  beverages, cordial or liqueur, creme de menthe 
Limão 
lime, fresh, edible portion (se for fatia ou metade) / with 
refuse (se for inteiro) 
Limonada  user recipe, sucos 
Linguiça de frango  sausage, turkey/pork/beef ‐ smoked (reduced fat) 
Linguica de porco defumada  sausage, pork, smoked 
Lingüiça de porco fresca   sausage, pork, fresh, after cooking 
Linguica toscana ou calabresa  sausage, linguica, after cooking 
Linhaça  flax seed, not fortificade 
Lombo (suíno) assado 
pork, chops, fresh, top loin, unknown if visible fat eaten, 
baked or microwaved, without coating or marinade, not 
basted or browned with added fat  
Lula cozida 
squid, cooked from fresh or frozen, stewes or boiled, salt‐ 
regular, after cooking 
Lula frita 
squid, cooked from fresh or frozen, fried, without coating 
or marinade, fat used in frying ‐ oil, soybean ‐ 
unhydrogenated, salt‐ regular, after cooking 
Maçã  apple, fresh, with skim, with refuse 
Maçã do amor  apple, candied or caramel apple 
Macarrão ao alho e óleo  user recipe, massas 
Macarrão ao alho e óleo com 
atum 
user recipe, massas 
Macarrão com frango, lingüiça e 
molho vermelho 
user recipes, pratos mistos 
Macarrão com legumes  user recipe, massas 
Macarrão com molho branco 
90% spaghetti noodles, white, cooked in salted water, 
seasoned with fat, fat used as seasoning ‐ oil, soybean ‐ 
unhydrogenated, after cooking + 10% sauce, white, 
unknow if commercial or homemade 
Macarrão com molho de tomate 
(ao sugo) 
spaghetti ‐ main dish (noodles and sauce), with tomato 
sauce, without meat or poultry, from recipe, unknown 
Macarrão com molho e carne (a 
bolonhesa) 
(spaghetti), spaghetti ‐ main dish (noodles and sauce), 
with tomato sauce, with meat, from recipe, homemade, 
made with commercial sauce, meat ‐ beef, hamburger or 
ground beef, 10% fat (90% leam meat), plain, regular, 
regular 
Macarrão com sardinha  user recipe, massas 
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Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar 
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 
Macarrão cozido 
spaghetti noodles, white, cooked in salted water, 
seasoned with fat, fat used as seasoning ‐ oil, soybean ‐ 
unhydrogenated, after cooking 
Maionese 
(mayo), mayonnaise or mayo type dressing, real, low fat, 
regular 
Maisena/amido de milho  cornstarch, ingredient 
Mamão  papaya, fresh, edible portion (se for fatia ou metade) 
Mandioca cozida 
cassava (yuca), cooked, boiled, salt ‐ no salt added, fat 
used as seasoning ‐ no fat used 
Mandioca frita 
cassava (yuca), cooked, fried or sauteed, fat used in frying 
‐ oil, soybean ‐ unhydrogenated, salt ‐ regular 
Mandioquinha cozida 
cassava (yuca), cooked, boiled, salt ‐ no salt added, fat 
used as seasoning ‐ no fat used 
Manga  mango, fresh, edible portion (se for em fatias ou pedaços)
Manjar branco 
(tembleque), desserts ‐ miscellaneous, Hispanic, 
Tembleque 
Manjar com calda de ameixa  user recipe, confeitaria 
Manjericão  basil, dried 
Manteiga  butter, regular, salted 
Margarina com sal   margarine, regular, tub, salted, soybean oil 
Margarina light com sal  margarine, diet, unknown % fat, salted 
Margarina light sem sal  margarine, diet, unknown % fat, unsalted 
Maria mole  user recipe, confeitaria 
Marmelada  user recipes, confeitaria 
Massa de canudinho  user recipe, confeitaria 
Massa de rolinho primavera  wrapper, egg roll wrapper 
Massa pão de ló  cake, sponge, white or flavored, not frosted or glazed 
Maxi Bauducco ‐ Chocolate (1 
unidade = 25g) 
user recipe, confeitaria 
Maxi Bauducco ‐ Coco (1 unidade 
= 25g) 
14g cookies and bars, shortbread, unknown + 4g candy, 
other confections, coconut candy 
Maxixe (cozido) 
vegetables, winter melon (waxgourd or chinese 
preserving melon), boiled, salt ‐ regular, fat used as 
seasoning ‐ no fat used 
MC Colosso  user recipes, confeitaria 
MC Nifico bacon  user recipe, sanduiches 
Mel  honey 
Melância  watermelon, fresh, edible portion 
Melão amarelo  melon, casaba, fresh edible portion 
Melão cantaloupe  melon, cantaloupe, fresh, edible portion 
Mexerica  tangerine, fresh, edible portion 
Mexilhão  mussel 
Milho cozido (espiga) 
corn, cooked from fresh, cob, no fat or salt added, after 
cooking, edible portion 
Milho cozido (grãos) 
corn, cooked from fresh, whole kernel, boiled, salt ‐ no 
salt added, fat used as seasoning ‐ no fat used, after 
150
 
Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar 
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 
cooking 
Milho enlatado  corn, canned, regular ‐ drained, no fat or salt added 
Milkshake 
(milkshake), milk, mixtures and milk drinks, from soft 
serve machine, (escolher sabor) 
Mingau de aveia 
cereal, cooked, Hispanic, oatmeal with milk and sugar ‐ 
Avena con leche 
Mingau de chocolate    
Mingau de fubá/farinha de milho 
cereal, cooked, Hispanic, cornmeal mush with milk and 
sugar ‐ Harina de maiz con leche 
Mingau de maisena  cereal, cooked, cornstarch with milk 
Mingau de Neston  user recipes, confeitaria 
Mingau de trigo 
cereal, cooked, Hispanic, Cream of Wheat with milk and 
sugar 
Miojo/Lamen/Macarrão ‐ DIGITAR 
O TEMPERO 
noodle, egg noodle substitute (cholesterol free, no yolk), 
cooked in unsalted water, fat using as seasoning ‐ oil, 
soybean ‐ unhydrogenated, (80G) BEFORE COOKING + 5g 
bouillon (broth), cube or dry crystals ‐ unprepared, 
regular 
Misoshiru (sopa/caldo oriental)  user recipe, pratos tipicos 
Misto quente  sandwich, ham and cheese, grilled 
Mocotó  shank, unknown if visible fat eaten 
Molho ao sugo 
sauce, tomato, regular, unknow if commercial or 
homemade 
Molho barbecue  sauce, barbecue sauce, commercial 
Molho bolonhesa 
sauce, spaghetti sauce, with meat, homemade, made 
with commercial sauce, beef, hamburger or ground beef, 
10% fat (90% lean meat), plain, regular, regular 
Molho branco  sauce, white, unknow if commercial or homemade 
Molho curry 
sauce, curry sauce, prepared without cream, fat used in 
recipe ‐ unknown ‐ commercially prepared, regular 
Molho de hortelã  user recipe, molhos 
Molho de pimenta  sauce, hot pepper 
Molho de queijo  sauce, cheese 
Molho de tomate  sauce, tomato, regular 
Molho inglês  sauce, Worcesterchire, regular 
Molho madeira  gravy, beef, prepared with wine 
Molho para saladas (base de 
maionese) 
mayonnaise or mayo type dressing, mayo type salad 
dressing, regular 
Molho para saladas (sem 
maionese) 
dressing for salads, unknow type ‐ commercial, clear, 
regular 
Molho pesto 
sauce, pesto sauce, homemade, fat used in recipe ‐ oil, 
soybean ‐ unhydrogenated 
Molho rosê  user recipe, molhos 
Molho tártaro  tartar sauce 
Molho vinagrete  user recipe, molhos 
Morango  strawberry, fresh, edible portion 
151
 
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Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 
Mortadela  sausage, mortadella 
Mostarda  sauce, mustard 
Moti (bolinho japonês feito de 
arroz) 
digitação idêntica ao arroz branco (SEM SAL E SEM ÓLEO) 
Mousse de chocolate 
desserts ‐ miscellaneous, mousse ‐ dessert type, 
chocolate, cream ‐ regular whipping cream (31% fat) ‐ not 
whipped 
Mousse de frutas (ex.maracujá, 
abacaxi,...) 
desserts ‐ miscellaneous, mousse ‐ dessert type, fruit, 
cream ‐ regular whipping cream (31% fat) ‐ not whipped 
Mucilon  user recipe, formula (**DIGITAR GRAMAS DO PÓ**) 
Muffin  bread, muffins, escolher tipo 
Nabo cozido 
turnip, cooked, boiled, salt ‐ regular, fat used as 
seasoning ‐ no fat added, after cooking, edible portion 
Nabo em conserva (pickles)  turnip, pickled 
Neston  cereal , ready‐to‐eat, flake, oat 
Nhoque  user recipe, massas 
Nhoque recheado com mussarela  user recipes, massas 
Nhoque recheado de queijo  gnocchi (cheese) 
Nozes  walnuts 
Nuggets 
chicken, commercial pre‐coatedor breaded, chicken 
nuggets or sticks 
Nutella  filberts, spread (e.g. Nutella) 
Óleo de canola  oil, canola 
Óleo de girassol  oil, sunflower 
Óleo de milho  oil, corn 
Óleo de soja     oil, soybean ‐ unhydrogenated 
Omelete 
egg, omelet, plain, fat used in frying ‐ oil, soybean ‐ 
unhydrogenated, salt ‐ regular, egg used in recipe ‐ real 
egg 
Omelete recheado (carnes ou 
vegetais etc) 
egg, omelet, (escolher "recheio"), fat used in frying ‐ oil, 
soybean ‐ unhydrogenated, salt ‐ regular, egg used in 
recipe ‐ real egg 
Oregano  oregano, dried 
Orelha de porco  pork, ears, stewed or boiled, salt ‐ regular,  
Ostras   oyster, raw, unknown kind, edible portion 
Ovo (clara)  egg, white only, cooked 
Ovo (gema)  egg, egg yolk only, cooked 
Ovo cozido  egg, boiled 
Ovo frito 
egg, fried, fat used in frying ‐ oil, soybean ‐ 
unhydrogenated, salt ‐ regular 
Ovo mexido 
egg, scrambled, plain, fat used in frying ‐ oil, soybean ‐ 
unhydrogenated, salt‐regular 
Ovo mexido com ingredientes 
(vegetais ou carnes) 
egg, scrambled, (escolher ingredientes), fat used in frying 
‐ oil, soybean ‐ unhydrogenated, salt‐regular 
Ovomaltine  (ovaltine), Ovaltine ‐ dry mix, Chocolate Malt 
Paçoca  user recipe, confeitaria 
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Paio  sausage, pork, smoked 
Palmito 
(hearts of palm), vegetables, hearts of palm ‐ canned, no 
fat or salt added 
Pamonha  user recipe, confeitaria 
Panetone  bread, panettone 
Panqueca sabores  user recipe, massas 
Pão ciabatta  Italian bread 
Pão com recheio de presunto e 
queijo 
user recipe, salgados 
Pão com recheio de queijo  user recipe, salgados 
Pão de alho p/ churrasco  bread, loaf, garlic bread with "butter" 
Pão de banha  bread, foccacia, fat used, lard, salt, regular 
Pão de batata  user recipe, salgado 
Pão de batata com hamburguer  user recipe, salgados 
Pão de batata recheado de 
calabresa 
user recipe, salgado 
Pão de cachorro quente  hot dog bun, white 
Pão de forma branco 
white bread, regular, commercial (ou) homemade or 
bakery 
Pão de forma integral/preto  wheat bread, whole wheat, regular, commercial 
Pão de hamburguer  hamburger bun, white 
Pão de leite/sponge/coco/ (tipo 
macio) 
buns, white, baked commercially 
Pão de mandioca  bread, loaf, potato 
Pão de manteiga  user recipe, salgados 
Pão de mel  user recipe, confeitaria 
Pão de milho  bread, loaf, cornmeal and molasses 
Pão de queijo  bread, rolls, cheese bread 
Pão doce 
rolls, sweet roll, baked commercially, without frosting or 
glaze, without fruit or nuts 
Pão doce c/ cobertura 
rolls, sweet roll, baked commercially, with frosting or 
glaze, without fruit or nuts 
Pão francês  French bread 
Pão francês c/cobertura de 
mussarela 
user recipes, salgados 
Pão francês integral  wheat bread, white and whole wheat swirl 
Pão glúten  wheat bread, whole wheat, regular, commercial 
Pão italiano  Italian bread 
Pão light  white bread, reduced calorie (light, hight fiber) 
Pão sírio  pita bread, white 
Pão sovado  bread, loaf, barley 
Papinha de bebê  Baby food, escolher o sabor 
Pasta de gergelim / manteiga de 
gergelim 
tahini (sesame butter) 
Pastel de bauru (presunto e  user recipe, salgados 
153
 
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queijo) 
Pastel de brigadeiro  user recipe, confeitaria 
Pastel de carne seca  user recipe, salgados 
Pastel de frango com catupiry  user recipe, salgado 
Pastel de frango com cogumelo  user recipe, salgado 
Pastel de ricota  user recipes, salgados 
Pastel de vento / cavaco  user recipe, salgado, massa base de pastel 
Pastel sabores  user recipe, salgado 
Patê de berinjela  user recipe, molhos 
Pate de berinjela com sardela   user recipe, pratos tipicos 
Patê de ovo cozido  user recipes, molhos e acompanhamentos 
Patê de ricota  user recipe, molhos e acompanhamentos 
Patês (atum, sardinha, etc)  user recipe, molhos 
Pavê  user recipe, confeitaria 
Pavê de ricota  user recipe, confeitaria 
Pé de moleque/moça  candy, other confections, peanut brittle 
Peito de peru  lunchmeats and sausages, turkey, ham, regular 
Peito/Filé de frango recheado 
(presunto e queijo) 
cordon bleu, chicken, fat used in frying ‐ oil, soybean ‐ 
unhydrogenated 
Peixe assado 
(fish), fish and seafood, unknown type, cooked from fresh 
or frozen, baked or microwaved, without coating or 
marinade, not basted or browned with added fat, salt ‐ 
regular, after cooking, edible portion 
Peixe cozido 
(fish), fish and seafood, unknown type, cooked from fresh 
or frozen, stewed or boiled, salt ‐ regular, after cooking, 
edible portion 
Peixe frito 
(fish), fish and seafood, unknown type, cooked from fresh 
or frozen, fried, without coating or marinade, fat used in 
frying ‐ oil, soybean ‐ unhydrogenated, salt ‐ regular, after 
cooking, edible portion 
Pepino  cucumber, raw, without peel, edible portion 
Pêra  pear, fresh, with refuse 
Pernil assado 
pork, chops, fresh, unknown cut, unknown if visible fat 
eaten, baked or microwaved, without coating or 
marinade, not basted or browned with added fat, salt ‐ 
regular, after cooking, edible portion 
Peru 
turkey, (escolher parte do peru), (ecolher preparação) ‐ 
semelhante ao frango 
Peru assado (fatia ‐ peito) 
turkey, breast, unprocessed, unknown if skin eaten, 
baked or microwaved, without coating or marinade, not 
basted or browned with added fat, salt ‐ regular, after 
cooking, edible portion 
Pêssego  peach, fresh, edible portion+A1:B840 
Pêssego em calda  peach canned, syrup pack, light 
Petit gateau  user recipe, confeitaria 
Picolé de açaí  user recipe, confeitaria 
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Pimenta (Molho de pimeta)  sauce, hot pepper 
Pimenta do reino  pepper (ground), black 
Pimenta vermelha (pó)  pepper (ground), red 
Pimentão cozido 
pepper, (escolher tipo), cooked, boiled, salt ‐ regular, fat 
used as seasoning ‐ no fat used 
Pimentão refogado 
pepper, (escolher tipo), cooked, stir fried, without soy 
sauce mixture, fat used in frying ‐ oil, soybean ‐ 
unhydrogenated, salt ‐ regular, after cooking, edible 
portion 
Pimentão verde  pepper, green pepper ‐ sweet, raw 
Pimentão vermelho ou amarelo  pepper, sweet red (ou) sweet yellow, raw 
Pinga 
vodka, plain (pinga e vodka possuem o mesmo teor de 
alcool ‐ 40% a 50% ‐ CISA centro de informações sobre 
saúde e alcool) 
Pinhão (pinha)  user recipes, pratos tipicos 
Pipoca de microondas salgada 
popcorn, microwave popped from package, regular, with 
salt, no fat or salt added 
Pipoca de rua 
popcorn, commercially popped (prepopped), not 
"buttered" 
Pipoca doce  
popcorn, caramel or sugar coated, prepared from home 
recipe, fat used in recipe ‐ oil, soybean ‐ unhydrogenated, 
salt ‐ no salt added 
Pipoca salgada 
popcorn, home popped, popped in fat, fat used in recipe ‐ 
oil, soybean ‐ unhydrogenated, topped with fat and/or 
salt, salt ‐ regular 
Pirão de frango  user recipes, pratos tipicos 
Pirão de peixe  user recipes, pratos tipicos 
Pirulito  lollipop 
Pizza  de brócolis  user recipe, pizza 
Pizza de brigadeiro  user recipe, pizza 
Pizza de escarola  user recipe, pizza 
Pizza de morango  user recipe, pizza 
Pizza de mussarela com bacon  user recipe, pizza 
Pizza de mussarela com milho  user recipe, pizza 
Pizza de mussarela de bufalo com 
tomate seco 
user recipes, pizza 
Pizza de palmito com mussarela  user recipe, pizza 
Pizza de rúcula com tomate seco 
(c/mussarela) 
user recipe, pizza 
Pizza de strogonof de frango  user recipe, pizza 
Pizzas  user recipe, pizza 
Polenta cozida 
cereal, cooked, grits (polenta), regular cooking, prepared 
with water, salt ‐ regular, margarine, regular, tub, salted, 
oil soybean.  
Polenta frita 
cereal, cooked, cornmeal mush, fried, fat used in frying ‐ 
oil, soybean ‐ unhydrogenated, salt ‐ regular 
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Polvo cozido 
octopus, cooked from fresh or frozen, stewed or boiled, 
salt ‐ regular, after cooking 
Presunto 
lunchmeats and sausages, ham, regular, regular (approx 
5% fat), regular 
Presunto magro  lunchmeats and sausages, ham, regular, low fat 
Pretzels  pretzels, (escolher cobertura) 
Pudim de chocolate  user recipe, confeitaria 
Pudim de chocolate diet  pudding, chocolate, purchased to eat, sugar free 
Pudim de chocolate Diet com 
morango e mamão 
user recipe, confeitaria 
Pudim de leite  desserts, Hispanic, Flan 
Pudim de leite condesado = 
pudim gelado 
user recipe, confeitaria 
Pudim de pão 
desserts ‐ miscellaneous, Hispanic, budin de pan (bread 
pudding with evaporated milk, raisins, rum) 
Purê de batata 
mashed potato, prepared from fresh, fat used in recipe ‐ 
no fat used, milk ‐ whole (3.5 ‐ 4% fat), salt ‐ regular 
Purê de mandioquinha 
cassava (yuca), cooked, boiled, salt ‐ no salt added, fat 
used as seasoning ‐ no fat used 
Pururuca  pork, skin ‐ fried pork rind, other brands 
PVT refogada  user recipe, carnes e preparações 
Queijadinha  user recipe, confeitaria 
Queijo branco fresco  american cheese, process ‐ reduced fat 
Queijo cheddar  cheese, Cheddar cheese, process cheese spread 
Queijo coalho  american cheese, process  
Queijo de cabra  goat cheese 
Queijo emental/suiço  swiss cheese, process 
Queijo gorgonzola  blue cheese 
Queijo mussarela/meia cura  mozzarella cheese, whole milk 
Queijo parmesão ‐ ralado  parmesan cheese ‐ dry (grated) ‐ regular 
Queijo prato  Mozzarella cheese, part skim milk 
Queijo provolone  provolone cheese ‐ natural 
Queijo ricota  ricotta cheese ‐ whole milk 
Queijo tipo polenguinho  cream cheese, spread ‐ cream cheese based 
Quiabo refogado 
okra, cooked from fresh, stir fried, without soy sauce 
mixture, fat used as seasoning ‐ oil, soybean ‐ 
unhydrogenated, salt ‐ regular, after cooking, edible 
portion 
Quiche de catupiry  user recipe, salgados 
Quindim  user recipe, confeitaria 
Rabada 
oxtail, beef ‐ oxtail, visible fat eaten, stewed or boiled, sat 
regular 
Rabanada 
(torrejas), dessert ‐ miscellaneous, Hispanic, torrejas or 
galician (fritter), fat used in frying ‐ oil, soybean ‐ 
unhydrogenated 
Rabanete  radish, raw, edible portion 
156
 
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Ração humana  user recipe, formula   
Ragazzone de marguerita  user recipe, massas 
Rapadura  (sugar cane), guarapo (sugar cane beverage) 
Raspadinha  sno‐cone 
Raspas de laranja  ingredient, orange peel 
Raspas de limão  ingredient, lemon peel 
Ravioli de carne (com molho 
vermelho) 
mixed dish, ravioli, meat filled, with tomato sauce, from 
recipe, 10% fat (90% lean meat), salt ‐ regular 
Ravioli de espinafre (com molho 
vermelho) 
ravioli, spinach filled, with tomato sauce, salt ‐ regular 
Ravioli de queijo (com molho 
vermelho) 
mixed dish, ravioli, cheese filled, with tomato sauce, from 
recipe, fat used in recipe ‐ no fat used, salt ‐ regular 
Recheio cremoso de bolo 
(maracujá) 
(fillings), filling ‐ dessert type, other fresh fruit with glaze, 
fruit ‐ passion fruit (maracuya) ‐ fresh 
Recheio de bolo (chantilly) 
(chantilly), Chantilly creme, regular whipping cream (31% 
fat), not whipped 
Recheio de bolo (chocolate) 
(fillings), filling ‐ dessert type, chocolate cream, unknown 
if from mix or recipe, milk ‐ whole (3.5 ‐ 4% fat) 
Recheio de bolo (creme) 
(fillings), filling ‐ dessert type, other cream flavors, with 
egg, milk ‐ whole (3.5 ‐ 4% fat) 
Refrigerante  
beverages, soda pop or soft drink, fruit flavored, regular, 
caffeine free 
Refrigerante ‐ Coca cola  soda pop or soft drink, Coke, regular 
Refrigerante ‐ Fanta  soda pop or soft drink, Fanta, regular 
Refrigerante ‐ Sprite  soda pop or soft drink, Sprite, regular 
Refrigerante diet 
beverages, soda pop or soft drink, fruit flavored, diet, 
caffeine free, unknown artificial sweetener 
Repolho cozido ou refogado 
cabbage, green, cooked, boiled, salt ‐ regular, fat used as 
seasoning ‐ oil, soybean ‐ unhydrogenated, after cooking, 
edible portion 
Repolho cru  cabbage, green, raw 
Requeijão  cream cheese, light (18% fat) 
Risole de presunto  user recipe, salgados 
Risole de presunto e queijo  user recipe, salgados 
Risoto de camarão 
mixed dish, with rice, fish or seafood, cream or white 
sauce base, with cheese, with carrots or dark green 
vegetables, fish or seafood ‐ shrimp, cooked from fresh or 
frozen, homemade, made with cream, fat used in recipe ‐ 
no fat used, cream ‐ regular whipping cream (31% fat) ‐ 
not whipped, salt ‐ regular, cheese ‐ parmesan cheese, 
dry (grated), regular 
Risoto de carne 
mixed dish, with rice, beef, gravy base, with cheese / 
without cheese, without vegetables 
Risoto de frango 
grains, rice, Hispanic, arroz con pollo ‐ with chicken in 
tomato sauce 
Rocambole de carne  mixed dish, Hispanic, albondigon (meat loaf) 
Rocambole de frango (frango  user recipe, carnes 
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recheado) ‐ catupiry 
Rocambole recheado com cremes 
ou doce de leite 
cake, jelly roll, other flavored cake, custard type filling, 
prepared with milk, whole (3.5 ‐ 4%fat), egg used in 
recipe ‐ real egg  
Rocambole recheado de goiabada 
cake, jelly roll, other flavored cake, fruit preserve type 
filling, egg used in recipe ‐ real egg 
Rolinho primavera de vegetais  user recipe, pratos tipicos 
Rondele de crane calabreza com 
molho 
user recipe, massas 
Rondele de frango (com molho de 
tomate) 
user recipe, massas 
Rondele de presunto e queijo 
(com molho de tomate) 
user recipe, massas 
Rosbife  user recipe, carnes e preparações 
Rosca simples  donut, cake, regular, plain 
Rúcula  arugula ‐ raw, edible portion 
Sagu  tapioca‐dry 
Sal  salt, regular 
Sal grosso  salt, sea 
Salada de batata com atum (sem 
maionese) 
  
Salada de frutas  salad, fruit salad with mixed fruit, plain ‐ fresh fruit 
Salada de maionese  user recipe, pmisto 
Salada de repolho, cenoura, 
maionese e cheiro verde 
user recipes, pratos mistos 
Salame  salami, unknow type 
Salgadinho Bacon (rabo de porco)  user recipe, salgados 
Salgadinho Doritos  chips ‐ snack type, Doritos Tortilla Chips ‐ Nacho Cheesier 
Salgadinho Ruffles  Ruffles, regular 
Salgadinho tipo Fandangos / Glico  corn chips, ingredient fat not known 
Salgadinho tipo Fofura, Cebolitos, 
etc 
snacks, brand name listing, Cheetos ‐ Puffs 
Salgadinho tipo Fofura, Cebolitos, 
Torcida, etc 
snacks, brand name listing, Cheetos ‐ Puffs 
Salgados assados (base)  user recipe, salgados 
Salgados fritos (base)  user recipe, salgados 
Salmão assado 
salmon, cooked from fresh or frozen, unknown kind, 
baked or microwaved, withou coating or marinade, not 
basted or browned with added fat, salt ‐ regular, after 
cooking, edible portion 
Salmão crú 
salmom, cooked from fresh  or frozen, pink, no fat or salt 
added, after cooking, edible portion 
Salsicha comum 
hot dogs, frankfurters, or weiners, regular (combination 
of meats), regular, regular, plain 
Salsicha de frango  hot dogs, frankfurters, or weiners, chicken 
Salsinha  parsley, fresh, edible portion 
158
 
Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar 
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 
Sanduiche de mortadela  user recipe, sanduiches 
Sanduíche de ovo  sandwich, fried egg 
Sanduiche de salame  user recipe, sanduiches 
Sanduiche no pão de forma de 
frango desfiado 
user recipes, sanduiches 
Sanduíches do McDonald´s 
(mc), McDonald´s, lunch and dinner orders, (escolher 
lanche) 
Sarapatel  user recipe, pratos tipicos 
Sardinha enlatada  sardines, canned in oil, drained, no fat added 
Sardinha frita 
sardines, cooked from fresh or frozen, fried, without 
coating or marinade, fat used in frying ‐ oil, soybean ‐ 
unhydrogenated, salt ‐ regular 
Sashimi  fish and seafood, sashimi ‐ raw fish 
Sequilhos  cookies and bars, bizcochitos (anise seed) 
Serralha / dente de leão 
(dandelion), dandelion greens, cooked, boiled, salt ‐ 
regular, fat used as seasoning ‐ no fat used, after cooking 
Shoyo / molho de soja  soy sauce, regular 
Smirnoff ice c/ coca cola  user recipes, bebidas 
Soja  
soybeans, cooked from dried, boiled, salt ‐ regular, fat 
used as seasoning ‐ no fat used, after cooking] 
Sonho  user recipes, confeitaria 
Sonho / Donut´s recheados de 
creme 
doughnut, filled, with cream or custard, sugared 
Sopa de arroz, batata e cenoura  user recipe, sopas 
Sopa de capeletti de carne  user recipes, sopas 
Sopa de capeletti de frango  user recipes, sopas 
Sopa de feijão com macarrão  user recipe, sopas 
Sopa de frango, pimentão, milho 
e coentro 
user recipes, sopas 
Sopa de grão de bico  user recipes, sopas 
Sopa de macarrão com legumes  user recipe, sopas 
Sopa desidratada / sopão tipo 
"Knorr" de carne 
soup, beef, with noodles or pasta, dehydrated mix ‐ 
unprepared (**DIGITAR GRAMAS DA SOPA SECA**) 
Sopa desidratada / sopão tipo 
"Knorr" de frango 
soup, vegetable, chicken vegetable, dehydrated mix ‐ 
unprepared (**DIGITAR GRAMAS DA SOPA SECA**) 
Sopa desidratada / sopão tipo 
"Knorr" de legumes 
soup, vegetable, plain (vegetarian), dehydrated mix ‐ 
unprepared (**DIGITAR GRAMAS DA SOPA SECA**) 
Sopas  user recipe, sopas 
Sorvete de massa  
(ice cream), ice cream and frozen desserts, regular (11% 
fat), (escolher sabor) 
Sorvete de massa na casquinha 
(ice cream), ice cream and frozen desserts, ice cream 
cone with ice cream, plain wafer type, regular (11% fat), 
(escolher sabor) 
Sorvete tipo picolé ao leite  user recipe, confeitaria 
Sorvete tipo picolé fruta  popsicle, regular 
Steak de frango  chicken, commercial pre‐coated or breaded, patty 
159
 
Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar 
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 
Strogonoff de carne 
stroganoff, beef, without noodles, beef ‐ cuber or stew 
meat, unknown cut, unknown if visible fat eaten, 
unknown fat used (prepared at home), salt ‐ regular, cour 
cream ‐ regular. 
Strogonoff de frango  user recipe, carnes 
Suco artificial (pó) 
juice or flavored drink, dry‐mix unprepared, fruit‐ 
flavored drink, presweetened with sugar 
Suco de abacaxi c/leite s/açucar  user recipe, sucos 
Suco de beterraba  user recipes, sucos 
Suco de cajá sem açúcar  user recipe, sucos 
Suco de caju com açúcar  user recipe, sucos 
Suco de couve, laranja e maçã  user recipe, sucos 
Suco de goiaba c/beterraba sem 
açucar 
user recipe, sucos 
Suco de goiaba c/cenoura sem 
açucar 
user recipe, sucos 
Suco de goiaba com limão  user recipes, sucos 
Suco de guaraná natural  user recipes, sucos 
Suco de laranja  juice or flavored drink, orange, juice, fresh 
Suco de melancia  juice or flavored drink, watermelon juice 
Suco maguary maracujá 
(s/açucar) 
user recipe, sucos 
Suco natural (outros sabores sem 
açucar) 
user recipe, sucos (*quando não especificar sabor, 
considerar laranja) 
Suco pronto para beber (caixinha) 
juice or flavored drink, (escolher fruta), (se possível, 
escolher drink), without ice 
Suco tipo Del Vale 
juice or flavored drink, (escolher fruta), (se possível, 
escolher nectar), without ice 
Suco tipo Maguary  user recipe, sucos 
Sucrilhos/Cereal matinal  cereal , corn flakes, presweetened(frosted) 
Suflê de chuchu  user recipe, prato misto 
Sundae (sabores) ‐ ecolher o 
sabor da calda 
mcDonald´s, desserts, sundaes,..., with nuts (digitar em 
unidades) 
Suplemento proteico 
(whey), food industry additives and ingredients, whey 
protein isolate (DIGITAR METADE DA QUANTIDADE) 
Sushi/Temaki de peixe 
mixed dish, sushi (rice with vinegar sauce), with fish and 
vegetables in seaweed 
Sushi/Temaki de vegetais 
mixed dish, sushi (rice with vinegar sauce), with 
vegetables in seaweed 
Suspiro  meringue, shell 
Sustagem  (sustacal), Sustacal Powder ‐ dry mix 
Sustagem com leite  Sustacal Plus Liquid 
Tabule (salada)  tabbouleh salad, fat used in recipe ‐ oil, olive 
Taff Man  user recipe, vitamina 
Talharine com frutos do mar  user recipe, massas 
Talharine com molho 4 queijos  lasagna, from recipe, cheese‐no meat, cheese‐cottage, 
160
 
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Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 
regular or creamed (4%fat), cheese ‐ Kraft Velveeta, salt‐
regular 
Tapioca ‐ sabores diversos  unidade = 100g de tapioca ‐ dry + 40g de recheio 
Tempero baiano  user recipe, condimentos e temperos 
Tempero em pó  boillon (broth), cube or dry crystals ‐ unprepared, regular 
Tempurá de camarão  mixed dish, tempura, Hawaiian (shrimp, vegetables, tofu) 
Tempurá de vegetais  mixed dish, tempura, vegetable 
Tequila  tequila, plain 
Toddynho 
milk, chocolate, milk mixtures and milk drinks, purchased 
read‐to‐drink, regular 
Tofu (queijo de soja) 
tofu, tofu (soybean curd), raw (not silken), not cooked, 
regular, soft (not drained) 
Tomate cru (salada)  tomato, raw, edible portion 
Tomate seco (conservado em óleo 
‐ drenado) 
tomato, sun‐dried, oil pack ‐ drained 
Torrada (comercial/pão francês)  toast, from slice loaf, baguette 
Torrada light integral (comercial) 
toast, from slice loaf, wheat bread, wheat, reduce calorie 
(light, high fiber) 
Torresmo (pururuca)  pork, cracklings 
Torrone  user recipe, confeitaria 
Torta de atum  user recipe, salgado 
Torta de carne 
mixed dish, pies ‐ with meat, poultry or fish, beef pot pie, 
double crust, fat used in recipe ‐ margarine, regular, tub, 
salted, soybean oil, hamburger or ground beef, 10% fat 
(90% lean meat) 
Torta de chocolate (c/ massa 
"normal") 
pie, chocolate cream, filling ‐ prepared from recipe, no 
egg used, milk ‐ whole (3.5 ‐ 4% fat), pie crust ‐ prepared 
from recipe, fat used in crust ‐ margarine, regular, tub, 
unsalted, soybean oil, salt ‐ no salt added 
Torta de frango 
mixed dish, pies ‐ with meat, poultry or fish, chicken pot 
pie, double crust, unknown, chicken ‐ breast, skin 
removed before cooking 
Torta de legumes  user recipe, salgados 
Torta de limão  user recipe, confeitaria 
Torta de maçã (c/ massa 
"normal") 
pie, apple, single pastry crust, prepared from recipe, fat 
used in crust or pastry ‐ margarine, regular, tub, unsalted, 
soybean oil, salt ‐ no salt added  
Torta de morango (c/ massa 
"normal") 
pie, strawberry, single pastry crust, prepared from recipe, 
fat used in crust or pastry ‐ margarine, regular, tub, 
unsalted, soybean oil, salt ‐ no salt added  
Torta de queijo tipo catupiry  user recipe, salgados 
Torta holandesa  user recipe, confeitaria 
Torta mousse  user recipe, confeitaria 
Torta/Bolo cremoso de milho  user recipes, confeitaria 
Tortas doces (c/ massa podre)  user recipe, confeitaria 
Tortilla  taco bell, gorditas, (escolher o recheio) 
161
 
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Trigo para quibe 
bulgur, home cooked, cooked in unsalted water, fat used 
as seasoning ‐ no fat used, after cooking 
Trufa  candy, chocolate pieces, truffles 
Tutu de feijão  user recipe, pratos tipicos 
Uva 
grapes, fresh, edible portion (se for unidades) / with 
refuse (se for cacho inteiro) 
Uva passa  raisin, fruit, uncooked 
Vagem refogada 
(pod), snow peas or edible pea pods, cooked from fresh, 
boiled, salt ‐ regular, fat used as seasoning ‐ oil, soybean ‐ 
unhydrogenated, after cooking, edible portion 
Vinagre  vinegar based‐dressing, vinegar only, unknow type 
Vinho branco  beverages, wine, white pinot 
Vinho tinto  beverages, wine, claret 
Virado à Paulista  user recipe, pratos tipicos 
Virado de feijão = Tutu de feijão  user recipe, pratos tipicos 
Vitamina de abacate com banana  user recipe, vitamina 
Vitamina de abacate, banana e 
maçã 
user recipes, vitaminas 
Vitamina de frutas industrializada  user recipe, vitaminas 
Vitamina de mamão, maçã, 
abacate e banana c/leite 
user recipe, vitaminas 
Vitaminas 
user recipe, vitaminas (digitar em ml), acrescentar a 
quantidade de açúcar 
Vodka  vodka, plain 
Waffle 
waffles, plain, frozen, regular, plain or flavored, with eggs 
(e.g.Kellog´s) 
Wasabi  Horseradish 
When ‐ protein  special formulat products, bar or wafer, high‐protein bar 
Whisky  whiskey, plain 
Xarope de guaraná/groselha  pure maple syrup 
X‐bacon  user recipe, sanduiches (digitar em unidades) 
X‐burguer  user recipe, sanduiches (digitar em unidades) 
X‐salada  user recipe, sanduiches (digitar em unidades) 
Yakissoba  user recipe, pratos tipicos 
Yakult 
milk; milk mixtures and milk drinks;  instant breakfast 
drink; regular; other flavours; skim, non fat or fat free. 
 
 
 
 
 
162
 
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Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 
Anexo 8 – Modelo de QFA 
                   
ID: _________________________  Data da entrevista: ___/___/_____     
Nome: _________________________________________________________     
Sexo (   ) M    (   ) F       
Qual o seu peso? _______ kg    Qual a sua altura? ___________m       
                   
Data nascimento: ___/___/___ 
Se menino, você tem pêlos nas axilas? sim (   )    não (   ) 
Se menina, qual a idade da última menstruação? _______ anos 
Na última entrevista, em _____/2008, esteve gestante (   ); amamentando (   ). 
Atualmente, está gestante (   ) ou amamentando (   ). 
                   
Você mudou seus hábitos alimentares recentemente ou está fazendo dieta para emagrecer ou por 
qualquer outro motivo?               
                   
1 ‐ não          5 ‐ sim, para redução de sal     
2 ‐ sim, para perda de peso      6 ‐ sim, para redução do colesterol   
3 ‐ sim, por orientação médica      7 ‐ sim, para ganho de peso     
4 ‐ sim, para dieta vegetariana ou redução   Outro motivo: _______________________________ 
de consumo de carnes               
                   
Vocês está tomando algo para suplementar sua dieta (Vitaminas, minerais ou outros produtos?) 
1 ‐ não                                         2 ‐ sim, regularmente                                          3 ‐ sim, mas não regularmente 
                   
                   
Se a resposta da pergunta anterior for sim, favor preencher o quadro abaixo:     
                   
Suplemento  Composição  Dose     Frequência  Há qto tempo 
                         
                         
                         
 
As questões seguintes relacionam‐se ao seu hábito alimentar usual no período de um ano. Para 
cada  questão  responda,  por  favor,  a  freqüência  que  melhor  descreva  quantas  vezes  o  senhor(a) 
costuma comer cada alimento. 
Quantas vezes come Frequência
Pão N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A
              
Manteiga ou margarina N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A
              
Café com açúcar N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A 
Leite N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A
163
 
Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar 
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 
Iogurte N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A
Queijos N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A
              
Biscoito (com ou sem recheio) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A 

Bolo (simples ou recheado) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A 
               
Arroz N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A 
               
Feijão (carioca, roxo, feijoada) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A 
               
Macarrão, lazanha, nhoque N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A 
Carne de boi N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A 
              
Carne de porco N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A 
              
Carne de frango N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A
              
Carne de peixe N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A
              
Lingüiça fresca (porco/frango) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A 
Carne seca, carne de sol N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A
              
Embutidos (presunto, mortadela) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A 
              
Defumados (lingüiça calabrasa, bacon,
paio) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A 
              
Salsicha (em refeições ou cachorro
quente) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A
              
Hamburguer (em refeições ou
sanduiche) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A 
              
Ovo (cozido, frito) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A 
Batata, mandioca ou polenta FRITOS N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A
              
Batata, mandioca, inhame, polenta
COZIDOS OU ASSADOS N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A 
              
Farinha de mandioca, farofa, aveia,
tapioca N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A 
              
verduras N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A
              
legumes (inclusive tomate) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A 
              
frutas N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A 
164
 
Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar 
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 
              
Suco natural N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A 
Suco industrializado N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A
Refrigerante N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A
Pizza N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A
              
Salgados fritos (pastel, coxinha, risólis,
quibe) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A 
Salgados assados (bauruzinho, pão de
queijo, esfiha) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A
Chocolate, bombom, brigadeiro, doces,
tortas N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A
              
Cerveja N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A 
Vinho N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A 

Destilados (pinga, vodka, caipirinha) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A 
Com que frequência o senhor:
Toma café da manhã
Faz algum lanche entre o café e o almoço
almoça
faz lanche da tarde
janta
faz lanche à noite
Qual o modo de preparo que normalmente o senhor utiliza para: 
Carne de boi  Carne de porco  Carne de frango 
    (  ) Cozida  (  ) Cozida  (  ) Cozida 
    (  ) Assada  (  ) Assada  (  ) Assada 
    (  ) Grelhado  (  ) Grelhado  (  ) Grelhado 
    (  ) Microondas  (  ) Microondas  (  ) Microondas 
    (  ) Frito com pouco óleo  (  ) Frito com pouco óleo  (  ) Frito com pouco óleo 
    (  )  Frito  com  muito  óleo 
(imersão) 
(    )  Frito  com  muito  óleo 
(imersão) 
(  ) Frito com muito óleo 
(imersão) 
 
Qual o grau de cozimento que normalmente o senhor(a) consome das: 
‐ carne de boi 
(   ) mal passada  (   ) ao ponto    (   ) bem passada  (   ) muito bem passada 
‐ carne de porco 
(   ) passada   (   ) bem passada  (   ) muito bem passada 
‐ carne de frango  
(   ) passada   (   ) bem passada  (   ) muito bem passada 
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Definições: 
 
Carne bovina: 
 Mal passada: apresenta sangue ao cortar; 
 Ao ponto: apresenta cor rosada ao cortar, sem sangue; 
 Bem passada: não apresenta cor rosada ao cortar, sem sangue e por fora apresenta 
coloração escura; 
 Muito bem passada: não apresenta cor rosada ao cortar, sem sangue e por fora apresenta 
coloração bem escura (quase queimando) na maior parte da carne. 
 
Carne suína e aves: 
 Passada: não apresenta sangue ao cortar; 
 Bem passada: não apresenta sangue ao cortar, com coloração escura nas bordas; 
 Muito bem passada: não apresenta sangue ao cortar, com coloração escura na maior parte 
da carne. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexo 9 ­ Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) 
 
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO 
I – DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO DA PESQUISA OU LEGAL RESPONSÁVEL 
 
Dados de Identificação 
Nome do Paciente:............................................................................................................ 
Documento de Identidade Nº :..............................................    Sexo: (   )  M           (   ) F 
Data de Nascimento:............/............/........... 
Endereço:.........................................................................................Nº:..........Apto:.......... 
Bairro:..............................................................Cidade:...................................................... 
CEP:...................................................Telefone:................................................................ 
 
Responsável Legal:..................................................................................................... 
Natureza (grau de parentesco, tutor, curador, etc.): ........................................................ 
Documento de Identidade Nº :..............................................    Sexo: (   )  M           (   ) F 
Data de Nascimento:........../........../............. 
Endereço:.........................................................................................Nº:...........Apto:......... 
Bairro:..............................................................Cidade:...................................................... 
CEP:...................................................Telefone:................................................................ 
 
II – DADOS SOBRE A PESQUISA 
Título  do  Protocolo  de  Pesquisa:  Homocisteína,  polimorfismos  do  gene  MTHFR,  fatores 
dietéticos e risco cardiovascular: estudo de base populacional – ISA‐Capital 
Pesquisador:  XXXX,  portador(a)  do  documento  de  Identidade  Nº  XX‐X,  sexo  X,  exercendo  a 
função de Professor Doutor do Departamento X da Faculdade X. 
Avaliação de Risco da Pesquisa 
Nenhum risco (  )       risco mínimo (x)     risco moderado (  )     risco alto (  ) 
Duração da Pesquisa: vinte e quatro meses. 
 
III  –  REGISTRO  DAS  EXPLICAÇÕES  DO  PESQUISADOR  AO  SUJEITO  DA  PESQUISA  OU  SEU 
REPRESENTANTE LEGAL SOBRE A PESQUISA, CONSIGNANDO: 
As  doenças  cardiovasculares  estão  entre  as  doenças  que  mais  afetam  os  brasileiros  e  se 
relacionam  com  a  alimentação.  Poucos  estudos  têm  sido  realizados  no  Brasil  para  investigar  os 
fatores  da  dieta  relacionados  com  o  risco  de  doenças  cardiovasculares.  Um  destes  fatores  é  a 
homocisteína, um composto encontrado naturalmente no sangue. É reconhecido que indivíduos que 
apresentam elevada concentração de homocisteína no sangue possuem mais chance de desenvolver 
doenças cardiovasculares. A concentração de homocisteína é modificada tanto pela dieta quanto por 
características  genéticas.  Assim,  este  estudo  tem  como  objetivo  investigar,  nos  indivíduos  que 
participaram do inquérito em saúde ISA‐SP, a relação entre o consumo alimentar e marcadores de 
risco de doenças cardiovasculares, bem como as características genéticas envolvidas nesta relação da 
dieta com os marcadores de risco cardiovascular, em especial a homocisteína. Vimos convidá‐lo a 
participar deste estudo. 
Sua participação nesta pesquisa inclui os seguintes procedimentos: a) responder um questionário 
sobre  hábitos  de  vida  e  uma  entrevista  sobre  o  consumo  de  alimentos;  b)  permitir  fazer  as  suas 
medidas de peso, altura e da cintura; c) permitir a coleta de uma amostra de 20 ml de sangue para 
análise de homocisteína, vitaminas B6, B12, ácido fólico, lípides e marcadores de inflamação, e para 
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extração do DNA. O DNA coletado será usado unicamente para investigar as variações do gene que 
produz a enzima que participa da regulação das funções das vitaminas e da homocisteína, chamada 
enzima MTHFR. Na coleta de sangue pode haver pequeno desconforto. Raramente, a punção venosa 
pode provocar pequeno hematoma (manchas roxas) no local da punção, que, em geral, desaparecem 
depois de 3 a 5 dias. Esta coleta será feita por um profissional de enfermagem.  
Os  resultados  obtidos  nesta  pesquisa  poderão  colaborar  no  entendimento  dos  fatores  que 
influenciam o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. 
 
IV  –  ESCLARECIMENTOS  DADOS  PELO  PESQUISADOR  SOBRE  GARANTIAS  DO  SUJEITO  DA 
PESQUISA 
Se tiver qualquer dúvida sobre a pesquisa, você poderá entrar em contato com a Profa. XXXX 
pelo telefone: XXXX‐XXXX, ou com o Comitê de Ética X (XXXX‐XXXX). 
Todas as informações prestadas nesta entrevista são de caráter confidencial e serão utilizadas 
somente  para  fins  científicos,  sem  qualquer  identificação  pessoal.  Esclarecemos  que  seu 
consentimento está sendo pedido para este estudo, não sendo extensível a nenhum outro projeto de 
pesquisa. É garantida e respeitada a privacidade na divulgação dos resultados da pesquisa, e não 
haverá, de forma alguma, sua identificação.  
Qualquer  provável  benefício  para  o  bem  estar  da  população  depende  da  exatidão  de  suas 
respostas.  Portanto,  se  o  Sr(a)  não  entender  alguma  das  questões,  por  favor,  solicite  os 
esclarecimentos que julgar necessários. Também estaremos a disposição para informá‐lo(a) sobre os 
procedimentos, riscos e benefícios decorrentes da pesquisa, ou qualquer dúvida sobre o estudo. 
É  garantido  o  direito  de  desistir  a  qualquer  momento  da  participação  nesta  pesquisa,  sem 
prejuízo  algum  para  você.  O(a)  Sr(a)  tem  a  liberdade  de  não  participar  do  estudo,  ou  retirar  seu 
consentimento a qualquer momento. O(A) Sr(a) pode se recusar a responder a qualquer pergunta do 
questionário  ou  participar  de  qualquer  procedimento.  Os  resultados  dos  exames  serão 
encaminhados pelo correio para sua residência. 
 
V  –  INFORMAÇÕES  DE  NOMES,  ENDEREÇOS  E  TELEFONES  DOS  RESPONSÁVEIS  PELO 
ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA PARA CONTATO EM CASO DE INTERCORRÊNCIAS CLÍNICAS E 
REAÇÕES ADVERSAS. 
Você  poderá  entrar  em  contato  com  a  Profa.  XXXX  pelo  telefone:  (XX)  XXXX‐XXXX,  ou  email 
XXXX@usp.br , sobre a pesquisa, ou no endereço: X, CEP: XXXXX‐XXX. Também poderá entrar em 
contato com o Comitê de Ética em Pesquisa da X, no mesmo endereço, telefone (XX) XXXX‐XXXX, 
email: XXXX@XXXX.XX.X.  
 
VI – CONSENTIMENTO PÓS‐ESCLARECIDO 
Declaro que, após convenientemente esclarecido pelo pesquisador e ter entendido o que me foi 
explicado, consinto em participar do presente Protocolo de Pesquisa. 
 
São Paulo, __________ de ________________________ de ___________. 
 
__________________________                           ____________________________ 
 Assinatura do sujeito de pesquisa                                 Assinatura do pesquisador 
        ou responsável legal                                                      (carimbo ou nome legível) 
 
 
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 Anexo 10 – Procedimentos para a coleta de sangue 
 
Inquérito de Saúde no
Município de São Paulo
PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE SANGUE 
PPRROOCCEEDDIIMMEENNTTOOSS  AANNTTEERRIIOORREESS  ÀÀ  CCOOLLEETTAA  DDEE  SSAANNGGUUEE      
 Apresentar‐se ao indivíduo;  
 Higienizar com papel toalha e solução de álcool a 70% as instalações necessárias à coleta de 
sangue;  
 Pedir ao indivíduo que se sente confortavelmente em uma cadeira. Recomenda‐se que a 
cadeira tenha apoio para os braços;  
 Conferir o material a ser usado no indivíduo: 
1.  luvas de procedimento. 
2.  álcool a 70%. 
3.  algodão. 
4.  tubos a vácuo (tampa vermelha e roxa) 
5.  papel toalha 
6.  bandagem oclusiva 
7.  gaze umedecida com solução de álcool isopropílico a 70% 
8.  escalpe para coleta de sangue a vácuo 
9.  manguito 
10.  adaptador para tubos a vácuo 
11.  seringa descartável de 10 ml  
12.  agulha descartável para seringas. 
13.  agulha descartável para vacutainer.  
14.  folha de controle 
15.  etiquetas para identificação dos tubos a vácuo 
16.  avental 
17.  óculos de proteção. 
18.  recipiente rígido e próprio para desprezar material pérfurocortante 
19.  caixa de isopor (uso específico para coleta). 
20.  gelo reciclável 
21.  estantes para tubos (apoio coleta) 
22.  estante para tubos (transporte) 
23.  flocos de isopor para calço 
24.  tesoura 
 Identificar os tubos a vácuo (tampa vermelha – 2 unid. e tampa roxa – 2 unid.) e a folha de 
controle com as etiquetas, certificando a identidade do indivíduo; 
 
169
 
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 Confirmar se o indivíduo encontra‐se com o preparo adequado, em jejum, para a coleta; e 
questionar o uso de medicamentos e/ou suplementos. Registrar na folha “Controle da coleta 
domiciliar”;  
CCOOLLEETTAA  DDEE  SSAANNGGUUEE  AA  VVÁÁCCUUOO  
 Paramentar‐se com o avental; 
 Manter o material necessário próximo do procedimento; 
 Explicar o procedimento; 
 Abrir o lacre da agulha de coleta múltipla de sangue a vácuo em frente ao indivíduo; 
 Rosquear a agulha no adaptador do sistema a vácuo;  
 Colocar os óculos de proteção;  
 Higienizar as mãos com solução de álcool a 70% em gel; 
 Calçar as luvas;  
 Posicionar o braço do indivíduo, inclinando‐o para baixo da altura do ombro;  
 Verificar as condições de acesso venoso. Se o torniquete for usado para seleção preliminar da 
veia, pedir para que o indivíduo abra e feche a mão; em seguida, afrouxar o instrumento e 
esperar 2 minutos para utilizá‐lo novamente. 
          Observação:  Caso  o  indivíduo  tenha  acesso  venoso  difícil,  recomenda‐se  o  uso  do   
escalpe para coleta de sangue a vácuo. 
 Fazer movimento circular do centro para fora com a gaze umedecida em solução de álcool 
isopropílico a 70% para a antissepsia do local de venopunção; 
 Permitir a secagem da área por 30 segundos para prevenir hemólise da amostra e reduzir a 
sensação de ardência; 
 Garrotear o braço do indivíduo; 
 Retirar a proteção que recobre a agulha de coleta múltipla de sangue a vácuo; 
 Fazer a punção numa angulação oblíqua de 30º, com o bisel da agulha voltado para cima. Se 
necessário, para melhor visualizar a veia, esticar a pele com a outra mão (longe do local onde foi 
feita a antissepsia); 
 Inserir o primeiro tubo a vácuo; 
         OBSERVAÇÃO 
          Ordem da coleta: 1º tubos de vidro para soro, siliconizados (tampa vermelha) 
                                     2º tubos com EDTA (tampa roxa) 
 Quando o sangue começar a fluir para dentro do tubo, desgarrotear o braço do indivíduo e pedir 
para que abra a mão; 
 Realizar a troca dos tubos sucessivamente;  
 Homogeneizar imediatamente após a retirada de cada tubo, invertendo‐o suavemente : 
 
Observação: Uma inversão é contada após virar o tubo para baixo e retorná‐lo à posição inicial. 
          Número de inversões: ‐ de 5 a 8 vezes para tubo de tampa vermelha; 
                                            ‐ de 8 a 10 vezes para tubo de tampa roxa. 
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 Após a retirada do último tubo, remover a agulha e fazer a compressão no local da punção, com 
algodão seco; 
 Exercer pressão no local, em geral, de 1 a 2 minutos, evitando‐se, assim, a formação de 
hematomas e sangramentos. Se o indivíduo estiver em condições de fazê‐lo, orientá‐lo 
adequadamente para que faça a pressão até que o orifício da punção pare de sangrar. 
 Descartar a agulha imediatamente após sua remoção do braço do indivíduo, em recipiente para 
materiais perfurocortantes 
 Fazer curativo oclusivo (bandagem) no local da punção. 
CCUUIIDDAADDOOSS  BBÁÁSSIICCOOSS  AAPPÓÓSS  AA  CCOOLLEETTAA  
 Orientar o indivíduo a não dobrar o braço, não carregar peso ou bolsa a tiracolo no mesmo 
lado da punção por, no mínimo, 1 hora, e não manter a manga dobrada, pois pode funcionar 
como torniquete. 
 Certificar‐se das condições gerais do indivíduo, perguntando se está em condições de se 
locomover sozinho e, em caso afirmativo, liberá‐lo. 
 Desinfetar com solução de álcool a 70% imediatamente as áreas utilizadas durante a coleta 
de sangue; 
 Recolher e acondicionar todo o material utilizado na coleta de sangue; 
 Fazer as anotações necessároas na folha “Controle da coleta domiciliar”. 
CCUUIIDDAADDOOSS  NNOO  TTRRAANNSSPPOORRTTEE   
 Armazenar amostras em refrigeração com temperatura no limite de 4 a 8ºC. Assim, deve‐se 
colocar as tubos nas estantes dentro da caixa de isopor já com os gelos recicláveis; 
 Calce a estante com flocos de isopor ou papel jornal, quando necessário; 
 Não deixar os tubos de sangue em contato direto com o gelo reciclável; 
 Evitar de abrir, desnecessariamente, a tampa da caixa de isopor; 
 Encaminhe as amostras imediatamente ao processamento.  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexo 11 – Ficha de controle da coleta domiciliar 
 
Inquérito de Saúde no
Município de São Paulo
CONTROLE DA COLETA DOMICILIAR 
Identificação: __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __                        
Nome: ______________________________________________________________________________  
visita  data  hora  
nome do 
entrevistador 
observações: 
resultado 
da visita 
1  /   /         
2  /   /         
3  /   /         
 
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA       
                           
  AFERIÇÕES
PESO 1  __ __ __, __kg 
PESO 2  __ __ __, __kg 
ALTURA 1  __ __ __, __ ‐ __ __,__ 
ALTURA 2  __ __ __, __ ‐ __ __,__ 
PRESSÃO ARTERIAL 1 (braço 
direito) 
__ __ __ x __ __ mmHg 
PRESSÃO ARTERIAL 1 (braço 
esquerdo) 
__ __ __ x __ __ mmHg 
PRESSÃO ARTERIAL 2  __ __ __ x __ __ mmHg 
PRESSÃO ARTERIAL 3  __ __ __ x __ __ mmHg 
Circunferência de cintura  __ __ __, __ cm 
Circunferência de cintura  __ __ __, __ cm 
 
Observações:_________________________________________________________________________________________ 
COLETA DE SANGUE 
Jejum: ( ) sim – horário última refeição  ___ : ___  ( ) não 
Atualmente, fez uso de algum medicamento e/ou suplemento? ( ) não ( ) sim, qual?_____________________ 
Número de tubos:   _______ (tampa vermelha)    _______  (tampa  roxa)    
Observações:________________________________________________________________________________ 
1 realizada
2 adiada
3 morador ausente
4 recusa total
5 recusa parcial
6 impossibilitado de
responder
7 outros, especificar
172
 
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Anexo 12 – Procedimento para antropometria e aferição de pressão arterial 
 
Inquérito de Saúde no
Município de São Paulo
ORIENTAÇÕES PARA AFERIÇÃO DE PESO, ESTATURA E PRESSÃO ARTERIAL 
 
I – PESO 
LLEEMMBBRREETTEE::      
 EQUIPAMENTO: a balança digital portátil deve estar apoiada sobre uma superfície plana, 
firme e lisa; e afastada da parede. Evite colocar o equipamento sobre tapetes, carpetes 
etc.  
 INDIVÍDUO: solicite ao entrevistado que retire sapatos, roupas “pesadas” (casacos, 
jaquetas, blusas grossas), acessórios (óculos, cinto, colares, brincos grandes) e objetos dos 
bolsos das roupas (celular, caneta, dinheiro, moedas, carteira, lenço, papéis). 
 
PPRROOCCEEDDIIMMEENNTTOOSS::    
1º Passo  Ligar o equipamento (apertar com o pé o centro da plataforma da balança) 
e aguardar o visor mostrar “0.0”; 
2º Passo  Posicionar no centro da balança, o entrevistado descalço e com o mínimo 
de roupa possível, ereto, com os pés juntos e os braços estendidos ao lado do 
corpo. Mantê‐lo parado nesta posição durante a execução da medida; 
3º Passo  Realizar a leitura após o valor do peso estar fixado no visor; 
4º Passo  Anotar o valor obtido no campo destinado ao peso 1 da “Folha de controle 
– coleta domiciliar”; 
5º Passo  Repetir os procedimentos de 1 até 4 e anotar o segundo valor encontrado 
no campo destinado ao peso 2 da “Folha de controle – coleta domiciliar”. 
 
 
 
 
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II – ESTATURA 
LLEEMMBBRREETTEE::      
 EQUIPAMENTO: o estadiômetro portátil deve estar fixado numa parede lisa e sem rodapé 
(parede, porta, batente de porta etc) na distância correta do chão, respeitando os números 
da régua, de modo a garantir a leitura correta da estatura.  
 INDIVÍDUO: solicite ao entrevistado que retire sapatos, roupas “pesadas” (casacos, jaquetas, 
blusas grossas), enfeites e prendedores de cabelo (fivelas, tiaras, lenços, presilhas, laço, faixa 
etc); e desfaça qualquer tipo de penteado (rabo‐de‐cavalo, coque, trança etc). 
 
PPRROOCCEEDDIIMMEENNTTOOSS::    
1º Passo  Verificar  a  fixação,  alinhamento  e  deslize  do  cursor  (parte  móvel)  do 
estadiômetro;  
2º Passo  Posicionar o entrevistado descalço (ou com meias) e vestindo roupas leves de 
modo que se possa observar o contorno do corpo. O indivíduo deve ficar em pé 
com:  
 as pernas e pés paralelos, peso distribuído em ambos os pés, braços ao 
lado do corpo e palmas das mãos voltadas para o corpo; 
 os calcanhares, panturrilhas, nádegas, ombros e a parte posterior da 
cabeça encostados na superfície vertical do estadiômetro – ver figura 1;  
 a cabeça posicionada no plano de Frankfurt (alinhar horizontalmente a 
borda inferior da abertura do orbital com a margem superior do 
condutor auditivo externo – ver figura 2; 
Observação:  Quando  não  for  possível  encostar  os  cinco  pontos 
(calcanhares, panturrilhas, nádegas, escápulas e parte posterior do occiptal) na 
superfície  posterior  do  estadiômetro,  posicionar  ao  menos  três  deles  e  a 
manter a cabeça no plano de Frankfurt. 
3º Passo  Deslizar o cursor delicadamente, fixando‐o contra a cabeça do indivíduo, com 
pressão suficiente para comprimir o cabelo, caso necessário; 
4º Passo  Solicite que o entrevistado se retire, quando tiver certeza de que o mesmo 
não se moveu;  
5º Passo  Realizar a leitura da estatura sem mover o cursor do equipamento; 
6º Passo  Anotar o valor obtido no campo destinado à estatura 1 da “Folha de controle 
– coleta domiciliar”; 
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7º Passo  Repetir os procedimentos de 1 até 6 e anotar o segundo valor encontrado no 
campo destinado à estatura 2 da “Folha de controle – coleta domiciliar”. 
 
III – PRESSÃO ARTERIAL 
LLEEMMBBRREETTEE::      
 EQUIPAMENTO: verifique as pilhas do aparelho de pressão arterial digital semi‐automático, 
de modo a garantir a leitura correta da pressão arterial sistólica e diastólica.  
 INDIVÍDUO: solicite ao entrevistado que retire roupas do braço no qual será colocado o 
aparelho.  
 
PPRROOCCEEDDIIMMEENNTTOOSS::    
1º Passo  Orientações antes do início da aferição:  
 explicar o procedimento ao paciente; 
 deixar o paciente repousar pelo menos 5 minutos em ambiente calmo, com 
temperatura agradável;  
 certificar‐se de que o paciente não está com a bexiga cheia, não praticou 
exercícios físicos 60 a 90 minutos antes e não ingeriu bebidas alcoólicas, 
café, alimentos ou fumou até 30 minutos antes da aferição; 
 recomenda‐se que o indivíduo esteja sentado com as pernas descruzadas, 
pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e com com o braço 
repousado sobre uma superfície firme; 
2º Passo  Colocação do equipamento, primeiramente no braço direito: 
 Passe a extremidade da braçadeira pelo anel de metal de modo que ela dê 
uma volta. O fecho de velcro deverá ficar virado para fora; 
 Envolver a braçadeira em torno do braço, próximo ao antebraço;  
 Manter a margem inferior da braçadeira 2 a 3cm acima do cotovelo; 
3º Passo  Aferirão da pressão arterial: 
 Aperte o botão “liga/desliga”. Vários ícones irão aparecer no visor durante 
dois segundos (dois sinais sonoros curtos indicarão que o instrumento está 
pronto). O visor indicará “0”.  
 A pera deve ser inflada pressionando, continuamente, até uma pressão de 
pelo menos 40mmHg acima da pressão sistólica esperada. Se você não 
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souber o valor da pressão do entrevistado, infle até um valor aproximado de 
160‐180mmHg.  
 Após ter terminando de inflar a pera, mantenha o entrevistado sentado 
numa posição quieta e relaxada. Nesse momento, a medição prossegue 
automaticamente. 
 Os valores da pressão arterial sistólica e diastólica medidos, bem como o da 
freqüência cardíaca, serão mostrados no visor. Em seguida, a pressão da 
braçadeira poderá ser rapidamente liberada pressionando‐se a válvula de 
deflação.  
4º Passo  Anotar  os  valores  obtidos  no  campo  destinado  à  pressão  arterial  1  (braço 
direito) da “Folha de controle – coleta domiciliar”; 
5º Passo  Repetir, após o intervalo de 1 minuto da última aferição, os procedimentos 2 e 3 
no braço esquerdo , e anotar os valores encontrados no campo destinado à pressão 
arterial 1 (braço esquerdo) da “Folha de controle – coleta domiciliar”. 
6º Passo  Repetir pelo menos duas outras vezes, após o intervalo de 1 minuto entre as 
aferições,  os  procedimentos  2  e  3  no  braço  que  apresentou  o  maior  valor  de 
pressão, e anotar os valores encontrados no campo destinado à pressão arterial 2 e 
3 da “Folha de controle – coleta domiciliar”. 
 
Figura 1: Colocação do aparelho e postura correta
durante a aferição 
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Figura 2: Plano de Frankfurt (visão
lateral) 
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Anexo 13 ­ Protocolo de Recebimento e Processamento das Amostras de Sangue 
no Laboratório 
 
Inquérito de Saúde no
Município de São Paulo 
PROTOCOLO DE RECEBIMENTO E PROCESSAMENTO DAS AMOSTRAS DE SANGUE NO LABORATÓRIO 
 
I – RECEBIMENTO 
  Ao chegar à FSP, as amostras de sangue serão encaminhadas ao laboratório localizado no subsolo da 
instituição. O responsável, escalado no dia, pelo processamento das amostras de sangue no laboratório deve 
preencher  o  formulário  “Controle  do  recebimento  do  material  da  coleta  domiciliar”.  Atenção:  A  partir  do 
preenchimento deste formulário, cada indivíduo receberá um novo número de identificação (ID), o qual será 
utilizado na identificação dos microtubos e no momento das análises bioquímicas.   
 
II – PROCEDIMENTOS ANTERIORES A CENTRIFUGAÇÃO 
 Marcar nos microtubos o número do ID na lateral, com etiqueta envolvida por fita adesiva transparente, e 
na tampa com caneta própria, a qual deve ser de tinta permanente.  
 É necessário marcar para um único participante: 
o 2 microtubos translúcidos com o número do ID seguido da letra S ‐ abreviação de SORO; Ex: 1S 
o 7 microtubos translúcidos com o número do ID seguido da letra P ‐ abreviação de PLASMA; Ex: 1P 
o 2 microtubos cor âmbar  com o número do ID seguido da letra S ‐ abreviação de SORO;   Ex: 1S 
o 2 microtubos translúcidos apenas com o número do ID; 
o caso seja necessário armazenar a “sobra” do soro ou plasma, identifique o microtubo cor azul com o 
número do ID e a respectiva letra, S ou P; 
 Identificar com as seguintes informações a tampa e as laterais das caixas de papelão para microtubos: 
o Tampa da caixa 
Projeto: ISA/2009 
Profs. Responsáveis: Dirce Marchioni e Regina Fisberg 
Amostras: Laboratório ou DNA ou Citocinas ou Reservas ou Vitamina D 
Data: ___/___ /___ 
 
 
 
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o Laterais da caixa (em todas as quatro laterais da tampa e em uma lateral da caixa) 
Caixa “NÚMERO XX” – seguido da informação das amostras (Laboratório ou DNA ou Citocinas ou Reserva) 
Ex:  Caixa 1 – LAB “abreviação de laboratório” 
Caixa 101 – DNA 
Caixa 201 – CITOCINAS 
Caixa 301 – RESERVAS 
Caixa 401 – VITD “abreviação de vitamina D” 
Observação: A informação a ser escrita no item AMOSTRAS e no número da caixa depende do destino das 
amostras. Assim, a identificação e a numeração seguem o padrão a seguir: 
 
AMOSTRAS NÚMERO DAS CAIXAS 
LABORATÓRIO ‐ LAB 1 até 100
DNA 101 até 200
CITOCINAS 201 até 300
RESERVAS 301 até 400
VITAMINA D 401 até 500
  
III – CENTRIFUGAÇÃO 
  Os procedimentos para a etapa de centrifugação são descritos a seguir: 
 
PPRROOCCEEDDIIMMEENNTTOOSS::    
1º Passo  Certifique‐se de ligar o equipamento na tomada de 110volts; 
2º Passo  Aperte o botão liga/desliga atrás do equipamento;
3º Passo  Acione a trava de abertura da tampa na parte inferior do painel de programação;
4º Passo  Coloque os tubos a vácuo de modo que esses estejam distribuídos uniformemente no
rotor. Se necessário, coloque tubos com água para igualar a distribuição no rotor. 
5º Passo  Feche e trave a tampa;
6º Passo  Programe a centrífuga (3.000 RPM por 15 minutos). Obs.: A programação automática
P1  pode  ser  utilizada  pois  foi  ajustada  de  acordo  com  a  necessidade  das  análises.
Apenas confirme a rotação e o tempo, antes de ligar o equipamento.  
7º Passo  Retire os tubos da centrífuga e coloque‐os no suporte apropriado para o diâmetro
dos tubos. Obs.: Evite a movimentação desnecessária dos tubos.  
 
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IV – PROCESSAMENTO, ALIQUOTAGEM E ARMAZENAMENTO 
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 Após  a  aliquotagem,  armazenar  os  microtubos  nas  caixas  de  papelão  apropriadas, 
dispondo os microtubos da esquerda para direita conforme a Figura 1. Atenção: Antes 
de  iniciar  o  armazenamento  na  caixa,  faça  marcações  com  caneta  nos  primeiros 
espaços, sinalizando onde será o início da caixa. Além disso, lembre‐se de registrar as 
informações  das  alíquotas  no  “Anexo  11‐  Mapa  da  caixa  de  armazenamento  dos 
microtubos” de acordo com o destino das amostras. 
   
           
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observação:  todos  os  microtubos  devem  ser  armazenados  no  freezer  ‐80  ºC.  Inicialmente,  se 
necessário, os microtubos podem ser colocados no freezer ‐20 ºC, aguardando o horário de abertura do 
freezer ‐80 ºC. Exceção feita aos microtubos da caixa DNA, que devem permanecer no mínimo 2 dias 
(48 horas) no freezer ‐20 ºC e só depois armazenados no freezer ‐80 ºC. 
Figura 1 – Disposição dos microtubos nas caixas de papelão apropriadas. 
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Anexo 14 – Carta com os resultados dos exames 
Inquérito de Saúde no 
Município de São Paulo 
 
Triglicérides 
(Método: Colorimétrico Enzimático) 
mg/dL
 
< 150 Ótimo   
150 ‐ 200 Limítrofe   
201 ‐ 499 Alto   
 > 500 Muito Alto 
 
 
Estudo do colesterol 
(Método: Colorimétrico Enzimático) 
‐ Colesterol total  mg/dL
 
< 170 desejável para 2 a 19 anos   
170 ‐ 199 aceitável para 2 a 19 anos  
> 200 aumentado para 2 a 19 anos 
< 200 ótimo para adultos     
200 ‐ 239 limítrofe para adultos  
> 240 alto para adultos   
‐ HDL ‐ Colesterol  mg/dL
 
> 40 desejável para 2 a 10 anos 
> 35 desejável para 10 a 19 anos   
< 40 baixo para adultos   
> 60 alto para adultos 
‐ LDL ‐ Colesterol  mg/dL
 
< 110 desejável para 2 a 19 anos                  
110 ‐ 129 aceitável para 2 a 19 anos              
 > 130 aumentado para 2 a 19 anos                  
< 100 ótimo para adultos                         
100 ‐ 129 desejável para adultos 
130 ‐ 159 limítrofe para adultos 
160 ‐ 189 alto para adultos        
> 190 muito alto para adultos                                  
‐ VLDL ‐ Colesterol  mg/dL até 40 mg/dL   
 
Comentário. 
 
Local de execução dos exames: 
Nome e endereço do laboratório  
    Liberado por: Nome do técnico               
nº do registro do conselho 
 
RESULTADOS DOS EXAMES LABORATORIAS
Nome:   Idade:   
Data da coleta:    
Exame  Resultado Valor de referência 
182
 
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Anexo 15 – Carta de agradecimento à participação  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexo 16 – Supervisão do R24h 
 
Supervisão da coleta do R24h – Primeira medida 
   
A supervisão da coleta do primeiro R24h é realizada por meio das seguintes etapas: 
 
A) Extração dos relatórios do NDS 
 
1º) No NDS,  selecione o projeto de interesse (e.g.  “ISA2008”) e clique em “Reports”, “Output 
File” e “Selected Project”. 
 
2º)  Salve  o  arquivo  com  extensão  “.zip”  (e.g.  “ISA2008d.zip”)  no  diretório  desejado  (e.g. 
“C:DesktopISA2008OUTPUT NDS”).  
 
3º) Abra o arquivo “.zip”, clique duas vezes no arquivo com extensão “.txt” que leva o nome do 
projeto  seguido  da  terminação  04  (e.g.  “ISA200804.txt”).  Esse  arquivo  contém  as  informações  de 
ingestão total de nutrientes de cada indivíduo em estudo (um indivíduo por linha). Clique em Editar, 
Selecionar Tudo e, depois, em Copiar.  
 
4º) Abra uma planilha do Excel e cole na segunda linha o arquivo previamente copiado. 
 
5º) Para obter o cabeçalho com os nomes das variáveis, vá ao diretório no qual ele está salvo 
(e.g. C:DesktopNDSRCabeçalhos Originais (Files)), clique na pasta “Spreadsheet Column Headers” e 
abra  o  arquivo  “04  Intake  Properties‐Totals  file.txt”.  Clique  em  Editar,  Selecionar  Tudo,  e  depois, 
Copiar. 
 
6º) Na planilha aberta, cole o cabeçalho na primeira linha.  
 
7º)  Salve  a  planilha  com  extensão  “.xls”  no  diretório  desejado  (e.g.  C:DesktopISA 
2008BANCOS),  indicando,  no  nome  do  arquivo,  a  data  de  criação.  Ex.:  Banco  de  Nutrientes_ISA 
2008_17.03.2011.xls 
 
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Observação: Repita os procedimentos descritos para obter os dados de alimentos utilizando o 
arquivo com extensão “.txt” que leva o mesmo nome do projeto seguido da terminação “02” e (e.g. 
“ISA200802.txt”) e o arquivo de cabeçalho “02 Food File.txt”*
.  
  
B) Criação do banco de dados no Stata 
 
1º) Na área de trabalho (desktop)**
 clique no ícone “Stat Transfer”.  
 
2º) No campo “Input File Type”, selecione a opção “Excel”. No campo “File Specification”, clique 
no botão “Browse” e selecione a planilha salva na etapa A. Clique em “Abrir”. 
 
3º)  No  campo  “Output  File  Type”,  selecione  a  opção  “Stata  (Standard)  Version  8”. 
Automaticamente será salvo no mesmo diretório um arquivo de banco de dados (extensão “.dta”) 
com o mesmo nome da planilha selecionada. 
 
4°) Clique no botão “Transfer” e aguarde. 
 
5º) Na área de trabalho, clique no ícone “Stata”**
 e abra o banco de dados. Verifique o número 
de observações e se as variáveis estão corretas. 
 
Observação: Repita os procedimentos descritos para as planilhas com os dados de alimentos. 
 
C) Análise da consistência dos dados 
 
1º) Inicie a análise pelo banco de dados de nutrientes. Utilize a variável energia (energy__kcal_). 
 
                                                            
*
Para gerar dados de ingredientes, utilize os arquivos “ISA200801.txt” e “01 Component Ingredient File.txt” e
para dados de refeições utilize “ISA200803.txt” e “03 Meal File”.
**
Caso não exista o ícone dos programas na área de trabalho, procure-os em “Iniciar”, “Programas”.
**
Caso não exista o ícone dos programas na área de trabalho, procure-os em “Iniciar”, “Programas”.
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2º) Ordene de maneira crescente a variável energia. Utilize a opção “Browse” para verificar os 
valores de cada indivíduo. Valores extremamente baixos de energia (e.g., inferiores a 800 kcal/dia) 
são  implausíveis  do  ponto  de  vista  biológico  e  devem  ser  verificados.  Anote  os  códigos  de 
identificação dos indivíduos (ids) para posterior conferência nos recordatórios. 
 
3º)  Reordene  a  variável  energia  de  maneira  decrescente.  Na  opção  “Browse”  verifique 
novamente os valores. Valores elevados de energia (e.g., superiores a 4000 kcal/dia) sugerem erros 
na  coleta  ou  digitação  dos  dados.  Anote  os  códigos  de  identificação  dos  indivíduos  (ids)  para 
posterior conferência nos recordatórios. 
 
4º) No banco de alimentos, consulte os alimentos e as quantidades digitadas para os indivíduos 
identificados nas etapas 2 e 3. Para isso, utilize as variáveis “Food Name”, “Gram Amount of Food”, 
“Amount Reported Food” e “Food Detail Notes”. 
 
5º) Utilize os R24h dos indivíduos disponíveis em caixa arquivo (e.g. “Arquivo ISA 2008 1a
 Medida 
R24h”) e os digitados no programa NDS (e.g. projeto “ISA2008”) para conferir se a digitação está 
correta. 
 
6º) Após as eventuais correções, repita os procedimentos descritos nos itens A) e B). 
 
7º) Compare o valor do micronutriente de interesse proveniente dos alimentos digitados no NDS‐
R  com  o  valor  do  micronutriente  dos  alimentos  disponíveis  nas  tabelas  nacionais  (e.g., 
TACO/Unicamp e TBCA/FCF‐USP). Certifique‐se de que a comparação está sendo realizada utilizando 
a mesma gramatura do alimento (e.g., conteúdo de vitamina C em 100g do alimento digitado vs. 
conteúdo de vitamina C em 100g do alimento na tabela).  
 
8º) Calcule o percentual de concordância do micronutriente tendo como referência o valor do 
micronutriente dos alimentos disponíveis nas tabelas.  
 
9º) Corrija o valor nutricional do micronutriente por meio de rotinas de programação quando os 
percentuais de concordância não estiverem contidos no intervalo de 80% a 120%. 
 
186
 
Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar 
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 
Observação:  De  acordo  com  os  objetivos  de  cada  estudo,  a  consistência  deve  ser  realizada 
utilizando também as variáveis dietéticas de interesse (e.g. gordura trans, sal).  
Supervisão da coleta do R24h – Segunda medida 
 
A supervisão da coleta do segundo R24h é realizada por meio das seguintes etapas: 
 
 
A) Extração dos relatórios do NDS 
 
1º) No NDS,  selecione o projeto de interesse (e.g.  “ISA2009”) e clique em “Reports”, “Output 
File” e “Selected Project”. 
 
2º)  Salve  o  arquivo  com  extensão  “.zip”  (e.g.  “ISA2009d.zip”)  no  diretório  desejado  (e.g. 
“C:DesktopISA2009OUTPUT NDS”).  
 
3º) Abra o arquivo “.zip”, clique duas vezes no arquivo com extensão “.txt” que leva o mesmo 
nome  do  projeto  seguido  da  terminação  “04”  (e.g.  “ISA200904.txt”).  Esse  arquivo  contém  as 
informações de ingestão total de nutrientes de cada indivíduo em estudo (um indivíduo por linha). 
Clique em Editar, Selecionar Tudo e, depois, em Copiar.  
 
4º) Abra uma planilha do Excel e cole na segunda linha o arquivo previamente copiado. 
 
5º) Para obter o cabeçalho com os nomes das variáveis, vá ao diretório no qual ele está salvo 
(e.g. C:DesktopNDSRCabeçalhos Originais (Files)), clique na pasta “Spreadsheet Column Headers” e 
abra  o  arquivo  “04  Intake  Properties‐Totals  file.txt”.  Clique  em  Editar,  Selecionar  Tudo,  e  depois, 
Copiar. 
 
6º) Na planilha aberta, cole o cabeçalho na primeira linha.  
 
7º)  Salve  a  planilha  com  extensão  “.xls”  no  diretório  desejado  (e.g.  C:DesktopISA 
2009BANCOS),  indicando  no  nome  do  arquivo  a  data  de  criação.  Ex.:  Banco  de  Nutrientes_ISA 
2009_17.03.2011.xls 
 
187
 
Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar 
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 
 
Observação: Repita os procedimentos descritos para obter os dados de alimentos utilizando o 
arquivo com extensão “.txt” que leva o mesmo nome do projeto seguido da terminação “02” (e.g. 
“ISA200902.txt”) e o arquivo de cabeçalho “02 Food File.txt”*
.  
 
B) Criação do banco de dados no Stata 
 
1º) Na área de trabalho (desktop)**
 clique no ícone “Stat Transfer”.  
 
2º) No campo “Input File Type”, selecione a opção “Excel”. No campo “File Specification”, clique 
no botão “Browse” e selecione a planilha salva na etapa A. Clique em “Abrir”. 
 
3º)  No  campo  “Output  File  Type”,  selecione  a  opção  “Stata  (Standard)  Version  8”. 
Automaticamente será salvo no mesmo diretório um arquivo de banco de dados (extensão “.dta”) 
com o mesmo nome da planilha selecionada. 
 
4°) Clique no botão “Transfer” e aguarde. 
 
5º) Na área de trabalho, clique no ícone “Stata”**
 e abra o banco de dados. Verifique o número 
de observações e se as variáveis estão corretas. 
 
Observação: Repita os procedimentos descritos para as planilhas com os dados de alimentos. 
C) Análise da consistência dos dados 
 
1º) Inicie a análise pelo banco de dados de nutrientes. Utilize a variável energia (energy__kcal_).                       
                                                            
*
 Para gerar os dados de ingredientes da primeira medida dietética, utilize os arquivos “ISA200801.txt” e “01 
Component  Ingredient  File.txt”  e  para  dados  de  refeições  utilize  “ISA200803.txt”  e  “03  Meal  File”.  Para  a 
segunda medida, utilize os arquivos “ISA200901.txt” e “01 Component Ingredient File.txt”, e “ISA200903.txt” e 
“03 Meal File”, a fim de gerar os dados de ingredientes e alimentos, respectivamente. 
**
 Caso não exista o ícone dos programas na área de trabalho, procure‐os em “Iniciar”, “Programas”. 
 
**
 Caso não exista o ícone dos programas na área de trabalho, procure‐os em “Iniciar”, “Programas”. 
188
 
Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar 
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 
2º) Ordene de maneira crescente a variável energia. Utilize a opção “Browse” para verificar os 
valores de cada indivíduo. Valores extremamente baixos de energia (e.g., inferiores a 800 kcal/dia) 
são  implausíveis  do  ponto  de  vista  biológico  e  devem  ser  verificados.  Anote  os  códigos  de 
identificação dos indivíduos (ids) para posterior conferência nos recordatórios. 
 
3º)  Reordene  a  variável  energia  de  maneira  decrescente.  Na  opção  “Browse”  verifique 
novamente os valores. Valores elevados de energia (e.g., superiores a 4000 kcal/dia) sugerem erros 
na  coleta  ou  digitação  dos  dados.  Anote  os  códigos  de  identificação  dos  indivíduos  (ids)  para 
posterior conferência nos recordatórios. 
 
4º) No banco de alimentos, consulte os alimentos e as quantidades digitadas para os indivíduos 
identificados nas etapas 2 e 3. Para isso, utilize as variáveis “Food Name”, “Gram Amount of Food”, 
“Amount Reported Food” e “Food Detail Notes”. 
 
5º)  Utilize  os  arquivos  de  gravação  com  o  relato  dos  indivíduos  (e.g.  salvos  no  diretório 
C:DesktopISA  2009RECORDATORIO_24HArquivos_gravacoes)  e  os  R24h  digitados  no  programa 
NDS (e.g. projeto “ISA2009”) para conferir se a digitação está correta.  
 
6º) Após as eventuais correções, repita os procedimentos descritos nos itens A) e B). 
 
7º) Compare o valor do micronutriente de interesse proveniente dos alimentos digitados no NDS‐
R  com  o  valor  do  micronutriente  dos  alimentos  disponíveis  nas  tabelas  nacionais  (e.g., 
TACO/Unicamp e TBCA/FCF‐USP). Certifique‐se de que a comparação está sendo realizada utilizando 
a mesma gramatura do alimento (e.g., conteúdo de vitamina C em 100g do alimento digitado vs. 
conteúdo de vitamina C em 100g do alimento na tabela).  
 
8º) Calcule o percentual de concordância do micronutriente tendo como referência o valor do 
micronutriente dos alimentos disponíveis nas tabelas.  
 
9º) Corrija o valor nutricional do micronutriente por meio de rotinas de programação quando os 
percentuais de concordância não estiverem contidos no intervalo de 80% a 120%. 
 
189
 
Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar 
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 
Observação:  De  acordo  com  os  objetivos  de  cada  estudo,  a  consistência  deve  ser  realizada 
utilizando também as variáveis dietéticas de interesse (e.g. gordura trans, sal). 
 
Relatórios da supervisão da coleta do R24h – ISA – Capital 2008 
 
___a
 medida. Projeto: ____________ 
Data da supervisão: ____/____/____ 
Responsável:                    
Observações:  
___                       
                       
                         
 
 
 
 
190
 
Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar 
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 
Relação dos indivíduos sem R24h digitado (para primeira medida) 
ID  Projeto  Observação 
 
 
 
Relação dos indivíduos com R24h digitado e com pendência de crítica 
ID  Projeto  Observação 
 
 
 
Relação dos indivíduos com R24h digitado e com pendência de padrão de digitação 
ID  Projeto  Observação 
 
 
 
Relação dos indivíduos identificados como outliers (mais de 4000 kcal) 
ID  Projeto  Observação 
 
 
 
Relação dos indivíduos identificados como outliers (menos de 800 kcal) 
ID  Projeto  Observação 
 
 
   
Relação dos indivíduos com necessidade de correção do inquérito no programa  
ID  Projeto  Observação 
 
 
 
Outras informações:  
 
191
 
Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar 
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 
Anexo 17 – Supervisão da coleta de QFA 
 
Relatórios da supervisão da coleta do QFA – ISA – Capital 2008 
Projeto: ____________ 
Data da supervisão: ____/____/____ 
Responsável:                      
 
 
 
Observações:                    
                       
                         
 
Relação dos indivíduos sem QFA digitado  
ID  Projeto  Observações 
   
 
Relação dos indivíduos com QFA digitado e com pendência de digitação 
ID  Projeto  Observações 
   
 
Outras observações:
192
 
Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar 
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 
Anexo 18 – Supervisão dos dados bioquímicos 
 
A supervisão dos dados bioquímicos é realizada por meio das seguintes etapas: 
1) Extração do banco de dados da máscara do Epi‐Info 
 
1º) Após ter sido feita a consistência da dupla digitação dos dados bioquímicos, o banco de dados 
é extraído na forma de “.mdb” e salvo. 
 
2)  Criação do banco de dados no Stata 
 
1º) O banco de dados deve ser convertido para o formato “.dta”, para leitura em Sata. Este passo 
foi realizado pelo programa “Stat Transfer”.  
 
3)  Análise da consistência dos dados 
 
1º)  Verificar  o  número  de  indivíduos  do  banco  e  analisar  quantos  indivíduos  tem  medidas 
faltantes 
Algumas rotinas do Stata podem ser utilizadas: 
count mostra o número de indivíduos contido no banco de dados 
sum    folato  hdlcol  vldlcol  ldlcol  coltotal  homocisteina  leptina  proteinacreativa  triglicerideos 
vitab12 vitab6 vitad mostra o número de observações para cada variável 
 
3º) Verificar quais exames tem menos observações do que o total de indivíduos do banco. Anotar 
os códigos de identificação dessas pessoas. 
Rotinas do Stata podem ser utilizadas: 
edit if folato==.  exibe o banco, mas somente para os indivíduos que não tem resultado de folato 
 
4º)  Verificar  no  sistema  de  resultados  de  exames  se  esses  indivíduos  realmente  não  tem  o 
resultado  do  exame.  Se  não,  anotar  o  motivo  no  relatório  Anexo  19,  se  sim,  digitar  no  banco  de 
dados.  
 
5º) Após saber que todos os indivíduos do banco estão com os resultados, verificar se há algum 
valor aberrante nos exames.  
193
 
Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar 
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 
 
6º)  Se  houver  algum  valor  aberrante,  verificar  no  sistema  de  resultados  de  exames  se  foram 
digitados corretamente. Se não, corrigir no banco de dados.  
 
A supervisão dos dados antropométricos foi realizada por meio das seguintes etapas: 
 
1) Extração do banco de dados da máscara do Epi‐Info 
 
1º)  Após  ter  sido  feita  a  digitação    dos  dados  antropométricos,  o  banco  de  dados  é  salvo  na 
forma de “.mdb”  
2)  Criação do banco de dados no Stata 
 
1º) O banco de dados deve ser convertido para o formato “.dta”, para leitura em Sata. Este passo 
foi realizado pelo programa “Stat Transfer”.  
 
3)  Análise da consistência dos dados 
 
1º)  Verificar  o  número  de  indivíduos  do  banco  e  analisar  quantos  indivíduos  têm  medidas 
faltantes 
Algumas rotinas do Stata podem ser utilizadas: 
count mostra o número de indivíduos contido no banco de dados 
sum  peso1 peso2 altura1 altura2 mostra o número de observações para cada variável 
  
3º) Verificar quais exames têm menos observações do que o total de indivíduos do banco. Anotar 
os códigos de identificação dessas pessoas. 
Rotinas do Stata podem ser utilizadas: 
edit if peso1==. exibe o banco, mas somente para os indivíduos que não tem resultado de peso 
 
4º)  Verificar  na  máscara  do  Epi‐Info  se  esses  indivíduos  realmente  não  tem  o  resultado  do 
exame. Se não, verificar na Folha de Controle e digitar no banco de dados. Se o indivíduo não tiver a 
medida na Folha de Controle, anotar o motivo no relatório (Anexo 20). 
  
194
 
Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar 
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 
5º) Após saber que todos os indivíduos do banco estão com os resultados, verificar se há algum 
valor aberrante nos exames.  
 
6º)  Se  houver  algum  valor  aberrante,  verificar  na  Folha  de  Controle  se  foram  digitados 
corretamente. Se não, corrigir no banco de dados.  
195
 
Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar 
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 
 Anexo 19 – Relatório de supervisão de dados bioquímicos 
 
Relatórios da supervisão de dados bioquímicos – ISA – Capital 2008 
Data da supervisão: ____/____/____ 
Responsável:                   _ 
 
Exames 
bioquímicos 
Número de 
observações que 
contêm exame 
Número de 
observações que 
não contêm exame
Identificação 
dos indivíduos 
que não tem 
exame 
Motivo de não ter exame 
Folato             
HDL             
VLDL             
LDL             
Colesterol             
Homocisteína             
Leptina             
Proteína C reativa             
Triglicerídeos             
Vitamina B12             
Vitamina B6             
Vitamina D             
196
 
Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar 
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 
Anexo 20 – Relatório de supervisão de dados antropométricos 
 
Relatórios da supervisão de dados antropométricos – ISA – Capital 2008 
Data da supervisão: ____/____/____ 
Responsável:                    
 
Medidas antropométricas 
Número de 
observações que 
contêm a 
informação 
Número de 
observações que 
não contêm a 
informação 
Identificação dos 
indivíduos que 
não contêm a 
informação 
Motivo de não ter a 
informação 
Peso1             
Peso2             
Altura1             
Altura2             
Circunferencia1             
Circunferencia2             
Pressaodiastolica1direita             
Pressaodiastolica2direita             
Pressaodiastolica3direita             
Pressaosistolica1esquerda             
Pressaosistolica2esquerda             
Pressaosistolica3esquerda             
Pressaodiastolica1esquerda             
Pressaodiastolica2esquerda             
Pressaodiastolica3esquerda             
Pressaodiastolica1direita             
Pressaodiastolica2direita             
Pressaodiastolica3direita             
 
 
197
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Fis001

  • 1. Manual de Avaliação do Consumo Alimentar em estudos populacionais: a experiência do inquérito de saúde em São Paulo (ISA) Organizadoras: Regina Mara Fisberg Dirce Maria Lobo Marchioni Universidade de São Paulo Faculdade de Saúde Pública
  • 2. Manual de Avaliação do Consumo Alimentar em estudos populacionais: a experiência do inquérito de saúde em São Paulo (ISA) Organizadoras: Regina Mara Fisberg Dirce Maria Lobo Marchioni São Paulo Universidade de São Paulo Faculdade de Saúde Pública 2012
  • 3.  2012  EDITORA DA FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA    UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO      Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo      Apoio técnico:  Equipe da Biblioteca da Faculdade de Saúde Pública da USP    Av. Dr. Arnaldo, 715  01246‐904 – Cerqueira César – São Paulo – SP  http://www.biblioteca.fsp.usp.br  [email protected]                  Catalogação na Publicação    Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública               Manual  de  avaliação  do  consumo  alimentar  em  estudos  populacionais:                 a experiência  do inquérito de saúde em São Paulo (ISA) / Universidade de São               Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Grupo de Pesquisa de Avaliação do                Consumo Alimentar; organizadoras Regina Mara Fisberg, Dirce Maria Lobo                 Marchioni. ‐‐ São Paulo : Faculdade de Saúde Pública da USP, 2012.                197 p. : il.                 Inclui bibliografia               Contém 20 anexos               ISBN: 978‐85‐88848‐10‐8                  1. Inquéritos Epidemiológicos.  2. Inquéritos sobre Dietas.  3.  Consumo de            Alimentos.  4. Estilo de Vida.  5. Questionários – utilização.  6. São Paulo, SP.              I. Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Grupo de Pesquisa de             Avaliação do Consumo Alimentar.  II., org.  II. Fisberg, Regina Mara            III. Marchioni, Dirce Maria Lobo, org.   IV. Título.                                                                                                                        CDD‐613.2         
  • 4. Sobre os autores Organizadoras: Dirce Maria Lobo Marchioni Nutricionista. Professora Associada e pesquisadora do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP Regina Mara Fisberg Nutricionista. Professora Associada e pesquisadora do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP Colaboradores: Agatha Nogueira Previdelli Nutricionista. Doutoranda pelo Programa de Pós Graduação em Nutrição em Saúde Pública da Faculdade de Saúde Pública da USP. Aline Martins de Carvalho Nutricionista. Mestre e doutoranda pelo Programa de Pós Graduação em Nutrição em Saúde Pública da Faculdade de Saúde Pública da USP. Aline Mendes Nutricionista. Mestranda pelo Programa de Pós Graduação em Nutrição em Saúde Pública da Faculdade de Saúde Pública da USP. Anelise de Souza Timm Nutricionista. Bartira Mendes Gorgulho Nutricionista. Mestranda pelo Programa de Pós Graduação em Nutrição em Saúde Pública da Faculdade de Saúde Pública da USP.
  • 5. Eliseu Verly Junior Nutricionista. Professor do Departamento de Epidemiologia do Instituto de Medicina Social da UERJ. Josiane Steluti Nutricionista. Mestre e doutoranda pelo Programa de Pós Graduação em Nutrição em Saúde Pública da Faculdade de Saúde Pública da USP. Karoline Honorato Brunacio Graduanda em nutrição pela Faculdade de Saúde Pública da USP Lívia Gonçalves Piovezan Graduanda em nutrição pela Faculdade de Saúde Pública da USP Michelle Alessandra de Castro Nutricionista. Mestre e doutoranda pelo Programa de Pós Graduação em Nutrição em Saúde Pública da Faculdade de Saúde Pública da USP. Roberta Schein Bigio Nutricionista. Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Nutrição em Saúde Pública da Faculdade de Saúde Pública da USP. Soraya Sant'Ana de Castro Selem Nutricionista. Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Nutrição em Saúde Pública da Faculdade de Saúde Pública da USP. Valéria Troncoso Baltar Estatístico. Mestre em Estatística, doutora em Epidemiologia e pós-doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Nutrição em Saúde Pública da Faculdade de Saúde Pública da USP.
  • 6.     Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Conteúdo  1.  Inquérito de Saúde de São Paulo (ISA)......................................................................................... 7  2. ISA ‐ Capital 2008 – Consumo Alimentar ...................................................................................... 8  2.1 Amostragem ............................................................................................................................ 8  2.2 Fluxograma das etapas ........................................................................................................... 9  3. Coleta de dados .......................................................................................................................... 12  3.1 Cadastro dos participantes ................................................................................................... 12  3.2 Convite e agendamento dos participantes (ligação de 1º contato) ..................................... 13  3.3 Recordatório de 24 horas (R24h) .......................................................................................... 14  3.3.1 R24h ‐ 1ª medida ........................................................................................................... 15  3.3.2 R24h ‐ 2ª medida ........................................................................................................... 16  3.3.3 Críticas no R24h ............................................................................................................. 17  3.3.4 Digitação dos R24h no NDS ............................................................................................ 18  3.4 Questionário de Frequência Alimentar (QFA) ...................................................................... 20  3.5 Coleta de sangue, dados antropométricos e pressão arterial .............................................. 20  3.6 Processamento e análises laboratoriais ............................................................................... 22  4. Processamento e análise de dados ......................................................................................... 24  4.1 Consistência dos dados dietéticos ........................................................................................ 24  4.1.1 R24h ............................................................................................................................... 24  4.1.2 QFA ................................................................................................................................. 25  4.2 Consistência dos dados bioquímicos e antropométricos ..................................................... 26  5. Bibliografia .................................................................................................................................. 28  ANEXOS ........................................................................................................................................... 31  Anexo 1 – Questionário estruturado do ISA ................................................................................... 32  Anexo 2 – Roteiros de Convite e Agendamento ............................................................................. 71 
  • 7.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Anexo 3 – Modelo de Ficha de R24h .............................................................................................. 73  Anexo 4 – Manual para treinamento e padronização do preenchimento do Recordatório de 24  horas (R24h) .................................................................................................................................... 75  Anexo 5 – Manual para a aplicação de R24h pelo telefone utilizando o método Multiple‐Pass do  NDS‐R .............................................................................................................................................. 94  Anexo 6 – Manual de críticas de Inquéritos Alimentares ............................................................. 108  Anexo 7 – Padrão de digitação – Lista de alimentos .................................................................... 135  Anexo 8 – Modelo de QFA ............................................................................................................ 163  Anexo 9 ‐ Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) ................................................... 167  Anexo 10 – Procedimentos para a coleta de sangue .................................................................... 169  Anexo 11 – Ficha de controle da coleta domiciliar ....................................................................... 172  Anexo 12 – Procedimento para antropometria e aferição de pressão arterial ............................ 173  Anexo 13 ‐ Protocolo de Recebimento e Processamento das Amostras de Sangue no Laboratório  ...................................................................................................................................................... 178  Anexo 14 – Carta com os resultados dos exames ......................................................................... 182  Anexo 15 – Carta de agradecimento à participação ..................................................................... 183  Anexo 16 – Supervisão do R24h ................................................................................................... 184  Anexo 17 – Supervisão da coleta de QFA ..................................................................................... 192  Anexo 18 – Supervisão dos dados bioquímicos ............................................................................ 193  Anexo 19 – Relatório de supervisão de dados bioquímicos ......................................................... 196  Anexo 20 – Relatório de supervisão de dados antropométricos .................................................. 197     
  • 8. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 1. Inquérito de Saúde de São Paulo (ISA) Regina Mara Fisberg Dirce Maria Lobo Marchioni O Inquérito de Saúde no Estado de São Paulo, ISA-SP, é um estudo de corte transversal para análise das condições de vida, situação de saúde e uso de serviços de saúde, por meio de entrevistas domiciliares. Entre 2001 e 2002 foram avaliadas 6819 pessoas residentes da região Sudoeste da Grande São Paulo e Butantã, além dos municípios de Botucatu e Campinas. No mesmo período buscou-se parceria com a Secretaria Municipal da Saúde e o estudo foi ampliado para avaliação de amostra representativa do município de São Paulo, nascendo assim, o ISA - Capital, com intenção de ser realizado periodicamente, em intervalos de 5 anos. O primeiro ISA - Capital foi realizado em 2003, abrangendo 3357 indivíduos e ocorreu novamente em 2008, tendo a participação de 3271 indivíduos. Um dos eixos temáticos estudados é o estilo de vida, no qual foram completados questões e inquéritos alimentares que permitiam avaliar o consumo alimentar de indivíduos residentes na cidade de São Paulo, ambos os sexos, de 12 anos e mais e de diferentes estratos socioeconômicos. O desenvolvimento da pesquisa possibilitou a evolução metodológica, bem como a criação de bancos de dados com informações de base populacional. No ISA - Capital, realizado em 2008, além dos dados dietéticos, realizou-se coleta de amostra de sangue, de pressão arterial e antropometria. A seguir são apresentados os instrumentos utilizados para avaliação do consumo alimentar desta população, os procedimentos de coleta de dados, exames laboratoriais e as rotinas para o acompanhamento do protocolo de pesquisa e formação de banco de dados. 7
  • 9. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 2. ISA - Capital 2008 – Consumo Alimentar Josiane Steluti A avaliação do Consumo Alimentar no estudo “Inquérito de Saúde de base populacional no Município de São Paulo – ISA - Capital 2008/2009” consiste na coleta de dados dietéticos por meio de recordatório alimentar de 24 horas – R24h e Questionário de Freqüência alimentar – QFA que podem ser associados a outras variáveis do estudo como estilo de vida (atividade física, tabagismo e etilismo), morbidade referida, história familiar de doenças, uso de suplementos e medicamentos, análises bioquímicas, medidas antropométricas (peso, altura e circunferência de cintura) e pressão arterial. 2.1 Amostragem Aline Martins de Carvalho Valéria Troncoso Baltar A amostra do projeto ISA - Capital 2008 foi obtida por amostragem probabilística complexa, por conglomerados, em dois estágios: setores censitários e domicílios (dados provenientes da PNAD 2005, IBGE). O planejamento foi feito para que cada subgrupo populacional tivesse pelo menos 300 entrevistas, o que permitiria estimar proporções de 50% (P=0,50 - que corresponde ao maior tamanho mínimo de amostra para estimativas de proporções) com erros de amostragem de 7 pontos percentuais (d=0,07) com um nível de confiança de 95% e com efeitos do delineamento de 1,5. Para tanto, o tamanho de amostra estipulado foi de 4024, prevendo-se uma taxa de não resposta de 20% e o encontro de 5% de domicílios fechados. Da amostra do ISA - Capital 2008, composta por 3271 pessoas entrevistadas, 197 eram menores de 1 ano, 383 entre 1 e 11 anos e 2691 maiores de 12 anos de idade. Dos 2691 indivíduos elegíveis para a avaliação do consumo alimentar, obtiveram-se informações de 1662 indivíduos (560 adolescentes, 585 adultos e 517 idosos), devido a recusas e mobilidade da população (mudança de endereço e telefone). No entanto, a coleta de dados dietéticos exige uma segunda medida, para a qual os recursos foram obtidos um ano depois. Nesse intervalo de tempo decorrido entre o primeiro e segundo 8
  • 10. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo contato houve uma expressiva perda amostral, que preservou a aleatoriedade da amostra original (da amostra de 1662 indivíduos, houve uma perda de 830, totalizando 832 inidvíduos que responderam às duas coletas dietéticas). Devido à grande mobilidade da população, essa perda foi substancial com o decorrer do tempo, porém ocorreu de forma aleatória em todos os estratos considerados para a amostragem, sem a ocorrência de viés por perdas diferenciais. Dada essa perda expressiva da amostra original do ISA - Capital 2008, foi necessário recalcular o peso amostral para análise dos dados nutricionais, para que os resultados desta amostra menor pudessem ser representativos da população paulistana. Ressalta-se que o presente estudo não utiliza uma nova amostragem do estudo inicial, e sim de um acompanhamento da amostra de 2008, ou seja, todos os indivíduos foram procurados para participar. A amostrista responsável pelo ISA – Capital 2008 foi a Maria Cecília Goi Porto Alves. Maiores detalhes sobre o processo de amostragem podem ser encontrados em Alves e Escuder, 2009. 2.2 Fluxograma das etapas Josiane Steluti Em 2008 e 2009, foram obtidas informações nos domicílios, por meio de questionários estruturados aplicados por entrevistadores previamente treinados, respondidos pelos moradores sorteados. Foram coletados dados demográficos, socioeconômicos, de estilo de vida (atividade física, tabagismo e etilismo), morbidade referida, história familiar de doenças, uso de suplementos e medicamentos (Anexo 1). Concomitantemente, iniciou-se a avaliação do consumo alimentar. Na Fase I, o consumo alimentar foi avaliado pelo Recordatório de 24 horas (R24h), sendo a 1ª medida realizada no domicílio. Posteriormente, na Fase II, reaplicou-se o R24h (2ª medida) para estimativa da ingestão habitual dos nutrientes de interesse e aplicou-se o QFA, ambos por telefone. Em seguida, realizou-se uma nova visita domiciliar com intuito de coletar amostra de sangue, medidas antropométricas (peso, altura e circunferência de cintura) e aferição da pressão arterial. Na figura 1, observa-se a distribuição da amostra e a aplicação dos inquéritos nas fases do estudo. 9
  • 11. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo Figura 1. Distribuição da população do estudo de base-populacional ISA - Capital 2008/2009. No decorrer de cada etapa, outras atividades foram necessárias para obtenção do banco de dados final. Atividades como preparo do material de campo, relatórios de acompanhamento da coleta de dados, conversão das medidas caseiras dos alimentos e preparações para uma unidade de peso comum, padronização da digitação dos alimentos em software específico e resolução de pendências como a padronização de medidas caseiras não disponíveis nas publicações consultadas, bem como a inclusão de novos alimentos ao padrão de digitação. Todas as etapas e a logística do estudo são descritas no fluxograma da Figura 2. 10
  • 12. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo Figura 2. Fluxograma da coleta de dados ISA - 2008/2011. 11
  • 13. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 3. Coleta de dados 3.1 Cadastro dos participantes Roberta Schein Bigio Após a visita domiciliar para coleta de dados por meio de questionário estruturado, os indivíduos foram cadastrados num site desenvolvido especificamente para o agendamento da coleta de sangue e das medidas dietéticas realizadas por telefone (R24h – 2º medida e QFA). Este site, de acesso restrito aos pesquisadores, além de permitir o cadastramento das informações pessoais sobre os participantes (identificação, endereço, data de nascimento e telefones) permite visualizar o status dos indivíduos no estudo, ou seja, dados sobre as etapas que já foram, ou não, concluídas. Na Figura 3 observa-se a tela de cadastro dos dados pessoais: Figura 3. Tela de cadastro de dados pessoais dos participantes. 12
  • 14. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 3.2 Convite e agendamento dos participantes (ligação de 1º contato) Roberta Schein Bigio O agendamento da visita domiciliar para coleta de sangue, medidas antropométricas e pressão arterial era organizado de acordo com o local de residência dos indivíduos, objetivando coletas em domicílios próximos uns dos outros num mesmo dia, o que contribuía para o menor tempo de espera entre a coleta e centrifugação do sangue coletado. Com a finalidade de padronizar as ligações desenvolveu-se o roteiro em anexo (Anexo 2). Os participantes que aceitaram participar da coleta de sangue foram agendados segundo sua disponibilidade de horários (Figuras 4 e 5). Figura 4. Tela de confirmação dos dados pessoais (1º Contato). 13
  • 15. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo Figura 5. Tela do agendamento do horário da coleta (1º Contato). Após o agendamento das coletas de sangue, uma relação com os nomes e dados cadastrais dos indivíduos agendados era entregue ao técnico de enfermagem, aos entrevistadores do R24h – 2º medida e do QFA, e uma cópia dessa relação ficava disponível para controle das informações, caso ocorressem cancelamentos ou reagendamentos de coletas. 3.3 Recordatório de 24 horas (R24h) Soraya Sant'Ana de Castro Selem Nesse estudo, adotou-se o inquérito alimentar conhecido como Recordatório de 24 horas (R24h) para avaliação da dieta. Na investigação epidemiológica, o recordatório de 24 horas (R24h) é um dos métodos mais utilizados para avaliação do consumo alimentar. Esse inquérito, baseado no relato dos indivíduos para obtenção de dados sobre a dieta, fornece informações detalhadas sobre o consumo 14
  • 16. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo alimentar atual e, com uso de medidas repetidas, pode prover estimativas da ingestão habitual (RUTISHAUSERV, 2002; TUCKER, 2007). O R24h possui baixo custo, rápida aplicação (que pode ser pessoalmente, por telefone ou internet), e tende a não alterar a ingestão do entrevistado (RUTISHAUSERV, 2002; FISBERG et al., 2005). Por meio dele o indivíduo é questionado sobre os alimentos e bebidas consumidos no período anterior à entrevista, geralmente o dia anterior - do momento em que acordou até a hora em que foi dormir (FISBERG et al., 2005; TUCKER, 2007). 3.3.1 R24h - 1ª medida Soraya Sant'Ana de Castro Selem A coleta da primeira medida dos R24h foi realizada nos domicílios por entrevistadores treinados, contemplando homogeneamente todos os dias da semana e estações do ano. Utilizou-se o Multiple Pass Method (MPM), desenvolvido em 1999 pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), por meio do qual o entrevistado é orientado por cinco etapas (MOSHFEGH et al., 2008). Esse método contribui para que o indivíduo se recorde dos alimentos e bebidas consumidos no dia anterior à entrevista e os relate de maneira detalhada, reduzindo os erros na medida dietética (RAPER et al., 2004). Os passos utilizados no MPM são: Passo 1 – Listagem rápida Passo 2 – Listagem de alimentos comumente esquecidos Passo 3 – Definição do Horário e Refeição Passo 4 – Ciclo de detalhamento e Revisão Passo 5 – Revisão Final Para padronização na coleta de dados foi utilizado formulário para aplicação do R24h (Anexo 3) e manual explicativo para o seu preenchimento (Anexo 4). 15
  • 17. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 3.3.2 R24h - 2ª medida Michelle Alessandra de Castro Karoline Honorato Brunacio Após o agendamento da coleta de sangue, realizou-se novo contato telefônico para a aplicação do segundo R24h (R24h - 2ª medida), baseando-se no Automated Multiple-Pass Method (AMPM). Este método consiste na versão desenvolvida para o computador do Multiple Pass-Method. O AMPM é utilizado internacionalmente em estudos populacionais e tem por finalidade estruturar a coleta do R24h em etapas ou passos sucessivos com auxílio de um programa computacional, como o Nutrition Data System for Research (NDS-R) desenvolvido pela Universidade de Minnesota dos Estados Unidos. Os passos utilizados no método e habilitados automaticamente no programa são: Passo 1 – Listagem rápida (Quick List) Passo 2 – Listagem de alimentos comumente esquecidos (Forgotten List) Passo 3 – Definição do Horário e Refeição (Time and Occasion) Passo 4 – Ciclo de detalhamento e Revisão (Detail and Review) Passo 5 – Revisão Final (Final Review) Além de padronizar a coleta dos dados, as principais vantagens quanto ao uso do AMPM incluem a descrição detalhada dos alimentos, do modo de preparo e a quantificação dos itens consumidos, aspectos que contribuem para a maior confiabilidade da medida dietética. Maiores detalhes sobre o AMPM podem ser encontrados nas publicações de RAPER et al. (2004) e MOSHFEGH et al. (2008) e sua adaptação para o português usada durante o treinamento dos entrevistadores encontra-se disponível no Anexo 5. Em relação ao NDS-R, foi utilizada a versão 2007 do programa que tem como principal base de dados a tabela norte-americana do USDA. As vantagens quanto ao uso do NDS-R incluem a informação de mais de 150 nutrientes, a relação de mais de 18.000 tipos de alimentos e a exportação de mais de nove tipos de arquivos de texto que permitem a análise de nutrientes, alimentos e refeições em nível individual (NCC, 2011). 16
  • 18. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo As ligações realizadas para coleta dos R24h foram gravadas em software específico a fim de manter arquivadas as informações relatadas pelos indivíduos para verficar possíveis incosistências na digitação. 3.3.3 Críticas no R24h Michelle Alessandra de Castro Agatha Nogueira Previdelli Entende-se por crítica a etapa de padronização dos dados de consumo alimentar na qual as medidas caseiras são convertidas em unidades de peso (e.g., gramas) ou em unidades de volume (e.g., mililitros). Nessa etapa, realiza-se também o controle de qualidade dos recordatórios, visto que são identificados e corrigidos eventuais erros na obtenção dos dados dietéticos, tais como a descrição incompleta dos alimentos, do modo de preparo e/ou das medidas caseiras. Para sistematizar as informações necessárias à crítica dos recordatórios, elaborou-se um manual (Anexo 6) no qual foram abordadas as bibliografias a serem consultadas, as equivalências de medidas e as adaptações para alimentos ou preparações para os quais não existem padronizações estabelecidas e que foram definidas pelo grupo de pesquisa. Quando da impossibilidade de proceder à pesagem dos alimentos, adaptações ou equivalências entre medidas foram realizadas. Esse procedimento foi realizado com cautela, registrando-se o alimento, a medida caseira, a adaptação realizada e o aluno responsável, para posterior consulta e ciência da equipe. As informações estão apresentadas em seções, definidas segundo os grupos de alimentos e organizadas alfabeticamente. A crítica dos recordatórios foi realizada por estudantes de Nutrição ou profissionais da área, em virtude do conhecimento necessário quanto aos tipos de alimentos, técnicas de preparo, marcas comerciais e denominações regionais. Foram necessários treinamentos periódicos, a fim de capacitar e reciclar os membros da equipe designados para essa atividade. Além disso, orientou-se a separação dos recordatórios cuja crítica estivesse incompleta devido à ausência de informações sobre o alimento ou a medida caseira. Nesses casos, dizia-se que o recordatório possuia “pendência de crítica” e este passava a ser armazenado em outra pasta para posterior finalização, isto é, para posterior resolução da pendência. 17
  • 19. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo Já para os recordatórios coletados pelo telefone e digitados simultaneamente no programa (2º medida), orientou-se a anotação em formulário específico (Figura 6) da identificação do indivíduo, bem como a descrição do alimento e da medida caseira, e este R24h com pedência ficava sinalizado no programa. Figura 6. Formulário de controle de pendências. Todas as pendências resolvidas foram digitadas em planilha, permitindo a organização das informações e a otimização em sua busca. Cabe lembrar que os alimentos ou preparações cujas informações não estivessem disponíveis nas publicações, deveriam ser pesados em laboratório e incluídos no manual. 3.3.4 Digitação dos R24h no NDS Ágatha Nogueira Previdelli Michelle Alessandra de Castro Para que os R24h pudessem ser digitados no NDS-R, além da conversão das medidas caseiras em gramas ou mililitros, foi necessária a elaboração de um padrão de digitação que contivesse a versão para o inglês dos itens alimentares consumidos pelos indivíduos avaliados no estudo ISA-Capital. O padrão contempla mais de 700 tipos de alimentos, bebidas e preparações (Anexo 7), e foi elaborado no decorrer do estudo em duas etapas. Na primeira, os alimentos relatados no R24h 18
  • 20. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo foram identificados na base de dados do programa NDS por meio de sua descrição geral, isto é, por meio do nome, tipo e modo de preparo. Na segunda etapa, os alimentos identificados foram submetidos à análise do valor nutricional de energia e macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídios). Para isso, o valor nutricional dos alimentos presentes no programa foi confrontado com o valor nutricional dos alimentos disponíveis nas tabelas nacionais (TACO - Tabela Brasileira de Composição de Alimentos - Unicamp e TBCA - Tabela Brasileira de Composição de Alimentos - Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP). Os alimentos que obtiveram percentuais de concordância entre 80% e 120% dos valores de energia e macronutrientes foram incluídos no padrão de digitação. Já a análise do valor nutricional dos micronutrientes foi realizada durante a análise de consistência de dados (consultar seção 3.7 Procedimento e análise de dados) com base nas mesmas tabelas utilizadas para a verificação de energia e macronutrientes. No caso de preparações que não constavam na base de dados do programa, estas foram incluídas no padrão com o termo “user recipe”. Este termo indica que há uma receita padrão inserida no NDS-R para aquela preparação. Para a definição dos ingredientes, quantidades e rendimento das receitas, foram consultadas as publicações nacionais de Pinheiro et al. (2001) e Fisberg et al. (2002), além de livros e sites de culinária do Brasil. Quando novos alimentos e/ou preparações eram reportados nos R24h de primeira medida, isto é, alimentos que ainda não tinham um padrão de digitação estabelecido, dizia-se que o recordatório possuía “pendência de digitação” e este passava a ser armazenado em outra pasta para posterior resolução da pendência, semelhantemente ao que era feito com as pendências de crítica. Para os recordatórios coletados pelo telefone e digitados simultaneamente no programa (2º medida), a descrição do alimento com pendência era registrada em formulário específico (Figura 6), anotando- se também o número de identificação (id) e o nome completo do entrevistado. Todos os novos alimentos foram incluídos no padrão, respeitando-se sempre a equivalência dos valores nutricionais de energia e macronutrientes. Os R24h (1º e 2º medida) foram digitados em projetos separados a fim de organizá-los de acordo com o período de coleta de dados e facilitar sua localização no programa. Assim, no NDS-R, foi criado um projeto (diretório) denominado ISA2008 para a primeira medida dietética e outro denominado ISA2009 para a segunda. 19
  • 21.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  3.4 Questionário de Frequência Alimentar (QFA)   Soraya Sant´Ana de Castro Selem  Lívia Gonçalves Piovezan    Após  a  coleta  do  R24h  –  2º  medida,  foi  feito  novo  contato  telefônico  para  aplicação  do  questionário de freqüência alimentar (QFA). Foram utilizados os dados de frequência do consumo  alimentar como co‐variável no modelo de predição da ingestão habitual de alimentos e grupos de  alimentos proposto pelo National Cancer Institute (NCI) (TOOZE et al, 2006; SUBAR et al 2006).    Ressalta‐se que o QFA foi desenhado com o propósito de coletar informações sobre a frequência  de consumo de alimentos ou grupos de alimentos, não sendo utilizado para o cálculo de ingestão de  nutrientes ou calorias, seja do indivíduo, seja do grupo. Assim, os alimentos incluídos foram aqueles  para os quais havia o interesse de estimar a ingestão habitual.    Esse inquérito alimentar consiste em 38 itens alimentares, com freqüências de 0 a 10 vezes, e  unidade de tempo variando entre dia, semana, mês e ano (Anexo 8). Sua aplicação foi realizada por  telefone, por entrevistadores treinados, com digitação das informações diretamente no programa de  base de dados (Epi‐Info).    Além  da  freqüência  alimentar,  questionou‐se  a  frequência  e  a  dosagem  do  consumo  de  suplementos vitamínicos e de minerais.       3.5 Coleta de sangue, dados antropométricos e pressão arterial  Aline Martins de Carvalho  Aline Mendes     A coleta de sangue, condicionada à assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido  pelo  participante  ou  responsável  legal  (Anexo  9),  foi  realizada  no  domicílio  por  um  técnico  de  enfermagem capacitado para essa atividade seguindo os procedimentos padronizados (Anexo 10).  Foram coletados, por meio de punção venosa, aproximadamente, 20ml de material sanguíneo em  tubos  secos  e  com  EDTA  (ácido  etileno‐diamino‐tetraacético)  etiquetados  para  cada  indivíduo.  Os  20
  • 22.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  tubos  foram  armazenados  em  isopor  com  gelo  reciclável  e  transportados  à  Faculdade  de  Saúde  Pública da USP.     As orientações sobre o pré‐preparo do exame foram dadas juntamente com a aplicação do QFA,  conforme a Figura 7.     Figura 7. Orientação por telefone para coleta de sangue.  “Meu nome é _________________, sou da equipe de pesquisa da USP e gostaria de lembrá‐lo(a) de que  dia ______ às ________ horas o técnico de enfermagem “(nome do enfermeiro” irá em sua casa para realizar a  coleta de sangue para exames laboratoriais.   É importante que o(a) sr(a) siga as seguintes recomendações:  O(A) sr(a) deve estar com 12 horas de jejum, ou seja, nesse período somente pode beber água e remédios.  Assim, recomendamos que sua última refeição seja às_______ horas.  Não deve consumir bebidas alcoólicas nos três dias anteriores ao exame.  Além disso, o(a) sr(a) não deverá realizar atividade física ou esforços físicos no dia do exame.  O(A) sr(a) tem alguma dúvida?”   Em caso de resposta negativa:  “Então, gostaria de agradecer a atenção e lhe desejar um bom dia.”    Além  da  coleta  de  sangue,  o  enfermeiro  foi  responsável  pela  aferição  das  medidas  antropométricas  e  pressão  arterial,  as  quais  foram  preenchidas  na  ficha  de  controle  da  coleta  domiciliar (Anexo 11).     Na  aferição  do  peso,  estatura  e  circunferência  da  cintura,  adotaram‐se  os  procedimentos  descritos pela Organização Mundial da Saúde (WHO, 1995), pelo Guia para realização do exame de  antropometria  do  Laboratório  de  Avaliação  Nutricional  de  Populações  (LANPOP,  2006),  e  pelo  Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (MS, 2004), sendo realizadas pelo mesmo técnico de  enfermagem treinado para a coleta de sangue (Anexo 12).    A pressão arterial foi aferida por meio de aparelho automático calibrado (Omron model HEM‐ 712C,  Omron  Health  Care,  Inc,  USA),  seguindo  as  orientações  da  V  Diretrizes  Brasileiras  de  Hipertensão Arterial (SBC, 2006).     21
  • 23. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo Todos os dados referentes aos pesos, alturas, circunferências de cintura e pressão arterial coletados no domicílio foram digitados em programa de base de dados, conforme Figura 8. Figura 8. Máscara do Epi-Info para digitação das medidas antropométricas. 3.6 Processamento e análises laboratoriais Josiane Steluti Soraya Sant´Ana de Castro Selem Anelise de Souza Timm Após a coleta de sangue no domicílio, recebiam-se os tubos com o material biológico no laboratório da FSP. Imediatamente, o sangue era centrifugado e processado em alíquotas de soro e plasma para as determinações bioquímicas futuras. Após a retirada das alíquotas de plasma dos tubos com EDTA, o material restante no tubo era armazenado em refrigeração para o processo de extração do DNA. As alíquotas de soro e plasma foram congeladas a -80°C para as futuras análises em 22
  • 24. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo laboratórios externos e credenciados. Todos os procedimentos padronizados para o preparo do material de laboratório, recebimento e processamento do sangue foram descritos no Anexo 13 – “Protocolo de Recebimento e Processamento das Amostras de Sangue no Laboratório”. Para o estudo ISA - Capital 2008 foram previstas as análises bioquímicas de colesterol total e frações, triacilgliceróis, homocisteína, vitaminas B6, B12 e D, leptina, proteína C reativa e folato. Após a disponibilização dos resultados pelos laboratórios, esses foram digitados em programa de base de dados (Figura 9). Optou-se pela dupla digitação dos resultados por dois digitadores distintos, a fim de comparar os dados por meio do aplicativo específico (“Data Compare” do software Epi Info) e identificar possíveis inconsistências na entrada dos dados. Figura 9. Máscara do Epi-Info para digitação dos exames laboratoriais. O envio dos resultados dos exames laboratoriais para os participantes foi feito por meio de uma carta nominal (Anexo 14) enviada pelo correio, com uso da ferramenta “Mala Direta” do Word, que também foi utilizada para confecção de etiquetas e da carta de agradecimento (Anexo 15). 23
  • 25. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 4. Processamento e análise de dados Michelle Alessandra de Castro Este capítulo aborda os procedimentos utilizados na análise de consistência de dados, na consolidação dos bancos de dados e na união de diferentes bancos. Os procedimentos foram organizados em seções, de acordo com o tipo de dado (dietético, bioquímico e antropométrico), e método empregado para a coleta. A análise de consistência de dados foi uma etapa indispensável no estudo, pois permitiu a identificação de valores extremos (outliers), que poderiam ser ocasionados por erros na coleta e no processamento dos dados. Em se tratando de erros, os valores extremos foram corrigidos com o intuito de evitar a obtenção de resultados enviesados. A consolidação do banco de dados, etapa posterior à análise de consistência, levou a criação de um banco de dados que não mais foi modificado e a partir do qual foram realizadas as análises estatísticas. Tendo sido consolidado, o banco de dados pôde ser combinado (unido) a outro por uma variável comum (e.g., id), permitindo a exploração dos dados segundo diferentes características investigadas no estudo. 4.1 Consistência dos dados dietéticos 4.1.1 R24h Soraya Sant´Ana de Castro Selem Michelle Alessandra de Castro A análise de consistência de dados foi realizada para os R24h, 1º e 2º medida, separadamente e contou com as seguintes etapas: exportação dos arquivos de texto do NDS-R, criação do banco de dados no Stata e verificação dos R24h. Com o banco de dados no Stata, realizou-se inicialmente a ordenação ascendente das variáveis gramas e energia, na tentativa de identificar indivíduos com valores de ingestão muito baixos e, que, 24
  • 26. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo portanto, poderiam ser indicativos da existência erros. Em seguida, ordenou-se de forma descendente as mesmas variáveis com o intuito de identificar valores de ingestão muito elevados. Uma vez identificados os indivíduos com valores extremos de ingestão, procedeu-se à verificação dos tipos e das quantidades de cada alimento relatado no R24h. Assim, para os R24h de 1º medida, verificou-se o preenchimento e a conversão das medidas caseiras no formulário impresso e para os R24h de 2º medida, verificou-se tanto a digitação no NDS-R quanto os arquivos de gravações telefônicas. Verificaram-se, ainda, os percentuais de concordância dos valores de micronutrientes dos alimentos digitados no programa, semelhantemente ao que foi feito previamente para os macronutrientes. Rotinas de programação foram elaboradas para a correção do valor nutricional de micronutrientes para os quais os percentuais de concordância não estavam contidos no intervalo de 80% a 120%. Maiores detalhes quantos aos procedimentos utilizados na consistência dos dados dietéticos provenientes dos R24h encontram-se no Anexo 16. 4.1.2 QFA Eliseu Verly Junior Bartira Mendes Gorgulho Após a digitação do questionário, alguns passos foram realizados com objetivo de detectar dados faltantes ou incorretos. Basicamente, esta checagem é feita ordenando-se as variáveis (ascendente ou descendente) e verificando os valores extremos. Por exemplo, para verificar a consistência dos dados de freqüência de consumo de um dado alimento, após a ordenação desta variável, os valores máximos não poderiam ser maiores que 10, que é a maior freqüência de consumo que o entrevistado pode relatar. Isto pode ser feito em programas como Excel, Access, e mesmo em pacotes estatísticos como Stata, SPSS e Epi-Info. Em um segundo momento, é aconselhável verificar se as informações, para um mesmo indivíduo, estão completas. Caso um indivíduo relate nunca consumir um dado alimento, as demais questões (unidade de tempo e porção) deverão estar em branco (para este alimento específico). Por outro lado, quando estas duas últimas informações estão preenchidas, a freqüência de consumo não pode ser nula. 25
  • 27. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo Algumas rotinas do Stata podem ser utilizadas: count mostra o número de indivíduos contido no banco de dados isid id acusa se há dados duplicados (a mensagem “variable does not uniquely identify the observations” acusa a presença de registros repetidos) obs: id: variável de indentificação, e única para cada indivíduo sort variável ordena a variável desejada edit exibe o banco de dados edit varivável1 variável2 variáveln exibe o banco, mas somente com as variáveis declaradas após o comando edit. Útil quando o banco contém um número grande de variáveis. Relatórios da supervisão da coleta do QFA Estas checagens foram realizadas periodicamente ao longo da coleta de dados. Foi feita uma planilha de supervisão de tarefas encaminhada mensalmente e compartilhada virtualmente, a qual era preenchida/atualizada até dois dias úteis antes das reuniões administrativas periódicas. Preenchia-se com “0” os indivíduos que não possuíam QFA digitado, com “1” os que possuíam QFA digitado e não possuíam pendências e com “2” os que possuíam QFA digitado com pendências (de digitação). Após o preenchimento da planilha, geravam-se relatórios detalhados sobre a realização do inquérito, incluindo a existência e o tipo de pendências, conforme modelo apresentado no Anexo 17. 4.2 Consistência dos dados bioquímicos e antropométricos Aline Martins de Carvalho A fim de detectar dados faltantes ou incorretos no banco de dados foi feito um processo de checagem. Primeiramente, exportou-se o banco de dados do Epi-Info para o Stata. Com o banco exportado, ordenaram-se as variáveis de forma ascendente ou descendente e verificaram-se os valores extremos. Por exemplo, para os dados de altura, observou-se se os dados 26
  • 28. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo realmente foram digitados em centímetros e se não havia valores aberrantes. Para os dados bioquímicos, verificou-se se havia resultados muito maiores ou menores que a média, verificando a plausibilidade biológica e se foram digitados corretamente. Este procedimento pode ser feito em programas como Excel, Access, e mesmo em pacotes estatísticos como Stata, SPSS e Epi-Info. Detalhes dos procedimentos utilizados na consistência dos dados bioquímicos e antropométricos encontram-se no Anexo 18. Relatórios da supervisão da coleta dos dados bioquímicos e antropométricos Foram realizadas checagens periódicas ao longo da coleta de dados. A planilha de supervisão de tarefas encaminhada mensalmente e compartilhada pelo Google docs foi preenchida/atualizada até dois dias úteis antes das reuniões administrativas periódicas. Preencheu-se com “0” os indivíduos que não possuíam exames bioquímicos ou antropométricos digitados, com “1” os que possuíamm todos os exames bioquímicos e medidas antropométricas digitadas e com “2” os que não possuíam todos os exames ou medidas antropométricas. Após o preenchimento da planilha, foram gerados relatórios detalhados sobre a realização dos exames e medidas antropométricas, incluindo a existência de pendências, conforme modelo apresentado nos Anexos 19 e 20, respectivamente. 27
  • 29.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  5. Bibliografia  Alves  MCGP,  Escuder  MML.  Plano  de  amostragem  do  ISA‐Capital  2008.  [acesso  em  25  set  2012].  Disponível em: http://www.fsp.usp.br/isa‐sp/pdf/planoamostral2008.pdf.   Bailey RL, Mills JL, Yetley EA, Gahche JJ, Pfeiffer CM, Dwyer JT et al. Unmetabolized serum folic acid  and its relation to folic acid intake from diet and supplements in a nationally representative sample  of adults aged > or =60 y in the United States. Am J Clin Nutr. 2010; 92(2):383‐9.   Brown  RD,  Robin  H,  Kronenberg  H.  Folate  assays:  an  alternative  to  microbiological  assays  and  commercial kits. Pathology. 1982;14(4):449‐53.  Chobanian AV, Bakris GL, Black HR, Cushman WC, Green LA, Izzo JL Jr, et al. The Seventh Report of  the  Joint  National  Committee  on  Prevention,  Detection,  Evaluation,  and  Treatment  of  High  Blood  Pressure: the JNC 7 report. Hypertension. 2003; 42: 1206‐52.  Fisberg  RM,  Martini  LA,  Slater  B.  Métodos  de  Inquéritos  alimentares.  In:  Fisberg  RM,  Slater  B,  Marchioni  DML,  Martini  LA.  Inquéritos  alimentares:  métodos  e  bases  científicas.  Barueri:  Manole;  2005. p. 1‐31.  Hair  JF,  Anderson  RE,  Tatham  RL,  Black  WC.  Multivariate  data  analysis  with  readings.  4.  ed.  New  Jersey: Prentice Hall; 1995.  Kant AK. Dietary and health outcomes. J Am Diet Assoc. 2004;104:615‐35.  Kennedy ET, Ohls J, Carlson S, Fleming K. The Healthy Eating Index: design and applications. J Am Diet  Assoc. 1995; 95:1103–8.  Kubasik NP, Ricotta M, Sine HE. Commercially‐supplied binders for plasma cobalamin (vitamin B12),  analysis‐‐"purified" intrinsic factor, "cobinamide"‐blocked R‐protein binder, and non‐purified intrinsic  factor‐R‐protein binder‐‐compared to microbiological assay. Clin Chem. 1980; 26(5):598‐600.  LANPOP  ‐  Laboratório  de  Avaliação  Nutricional  de  Populações.  Guia  para  realização  do  exame  de  antropometria. São Paulo: Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP; 2006.   Lohman TG, Roche AF, Martorell R. Anthropometric standardization reference manual. Champaign:  Human Kinetics Books; 1988.  Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação‐Geral da Política de Alimentação e  Nutrição. Guia alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável.  Brasília  (DF); 2006. (Série A. Normas e Manuais Técnicos).  Ministério da Saúde. Sisvan: orientações básicas para a coleta, processamento, análise de dados e  informação em serviços de saúde.  Brasília: Ministério da Saúde; 2004.  Moshfegh AJ, Rhodes DG, Baer DJ, Murayi T, Clemens JC, Rumpler WV, et al. The US Department of  Agriculture automated multiple‐pass method reduces bias in the collection of energy intakes. Am J  Clin Nutr. 2008; 88: 324‐32.  28
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  • 32. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo ANEXOS 31
  • 33. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo Anexo 1 – Questionário estruturado do ISA 32
  • 34. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 33
  • 35. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 34
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  • 72. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo Anexo 2 – Roteiros de Convite e Agendamento Roteiro de Convite para agendamento da coleta de sangue “Meu nome é _________________, sou da equipe de pesquisa da Faculdade de Saúde Pública da USP e gostaria de convidá-lo(a) a continuar participando do estudo chamado “Inquérito de Saúde de São Paulo”. Esse estudo tem por objetivo avaliar as condições de saúde da população do município de São Paulo, por meio de visita realizada no domicílio e também por entrevistas telefônicas. O (A) sr(a) poderia continuar participando desse estudo?”  Em caso de recusa, informar: “As entrevistas serão agendadas conforme sua disponibilidade de tempo e não será necessário deslocar-se de sua residência. Ao participar, o (a) sr(a) não terá despesa alguma e os dados pessoais, como nome, telefone e endereço serão tratados de modo confidencial. Assim, o (a) sr(a) poderia participar dessa nova etapa do estudo? ” Se o indivíduo recusar novamente, agradecer a atenção, encerrar a ligação e registrar no site a informação “RECUSA”.  Em caso de aceite, prosseguir com o roteiro: “O(A) sr(a) poderia confirmar seu endereço, data de nascimento e número de telefone para contato?” –  ler para o indivíduo os dados que constam no site e realizar as alterações quando necessárias. Em caso de constar apenas número de celular, perguntar se o indivíduo possui algum telefone fixo para contato. 71
  • 73. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo “Quais os melhores dias e horários para que possamos agendar a visita domiciliar? E para as entrevistas telefônicas?” –  registrar a disponibilidade e realizar o agendamento no site. “A visita domiciliar será realizada pelo técnico de enfermagem “(nome do enfermeiro)” identificado com um crachá. Ele medirá seu peso, estatura, circunferência da cintura e pressão arterial e também realizará a coleta de amostras de sangue para exames laboratoriais como triglicérides e colesterol.”  Se o indivíduo perguntar sobre a coleta de sangue, informar: “A coleta de sangue será realizada com material descartável, respeitando os procedimentos de coleta adotados nos laboratórios e hospitais do Brasil. O técnico de enfermagem “(nome do enfermeiro)” tem grande experiência com coletas de sangue e já trabalhou em estudos desenvolvidos pelo Ministério da Saúde.”  Caso contrário, prosseguir com o roteiro: “Já as entrevistas telefônicas serão realizadas por uma equipe de pesquisa da USP, que se identificarão no momento da ligação. Eles entrarão em contato com o(a) sr(a) para informá-lo sobre a coleta de sangue. O(A) sr(a) tem alguma dúvida?”  Em caso de resposta negativa: “Então, gostaria de agradecer a atenção e lhe desejar um bom dia.” 72
  • 74. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo Anexo 3 – Modelo de Ficha de R24h Telefones:____________________________________________________________ 73
  • 75. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 74
  • 76. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo Anexo 4 – Manual para treinamento e padronização do preenchimento do Recordatório de 24 horas (R24h) Inquérito de Saúde no Município de São Paulo ISA - CAPITAL USP e SMS/SP Manual para treinamento e padronização do preenchimento de Inquérito Recordatório de 24h. Profª. Assoc Regina Mara Fisberg Profª. Drª. Dirce Maria Lobo Marchioni Mestranda Juliana Araújo Teixeira Departamento de Nutrição – FSP/USP São Paulo 2007 75
  • 77. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo Índice 1. Introdução………………………………………………………………………………………………………………………………3 2. Estabelecendo o Primeiro Contato…………………………………………………………………………………………..3 3. Recordatório Alimentar de 24 horas............................................................................................4 4. Administrando a Entrevista...........................................................................................................6 5. Mantendo a Relação com o indivíuo.............................................................................................7 6. Conduzindo o Recordatório Alimentar de 24 horas......................................................................8 7. Finalizando o recordatório alimentar de 24 horas......................................................................13 8. Lista de Probes............................................................................................................................13 9. Referências Bibliográficas...........................................................................................................18 76
  • 78. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 1. INTRODUÇÃO Este manual tem como função orientá-lo sobre a aplicação do recordatório alimentar de 24 horas no estudo “Identificação dos fatores de risco dietéticos associados a doenças crônicas: Estudo de Base Populacional no Município de Campinas – ISACAMP 2008”, de forma a obter resultados mais fidedignos. Este manual foi feito para que haja uma padronização na técnica de aplicação do recordatório alimentar, para que diferentes resultados sejam indicativos de reais diferenças de consumo alimentar e não de diferentes formas de aplicação. O primeiro passo para conduzir uma boa entrevista é ter consciência de que este não é um procedimento usual para a maioria das pessoas. Muitas pessoas não prestam muita atenção naquilo que comem, e, por isso, lembrar tudo aquilo que foi consumido, e principalmente as quantidades, pode ser bastante difícil. Lembre-se também de que falar sobre sua alimentação é algo bastante pessoal, que, por vezes, inclui julgamentos morais e emocionais. Desta forma, algumas pessoas sentem bastante constrangimento quando falam de sua dieta. Este manual contém estratégias para lidar com tais dificuldades. 2. ESTABELECENDO O PRIMEIRO CONTATO 2.1 Objetivo  Estabelecer uma relação amigável e ao mesmo tempo profissional. Você deve envolver o entrevistado, de forma que ele não só consinta em ser entrevistado, mas também que ele não se sinta julgado e pressionado. Existem alguns fatores que determinam se o sujeito vai consentir em ser entrevistado: a relação pessoal entre ele e o entrevistador; o quanto o entrevistado acha que a pesquisa é importante e a capacidade de convencimento do entrevistador. 77
  • 79. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 2.2 Cuidados Importantes • O primeiro aspecto que o sujeito nota no entrevistador é a sua aparência. Esta deve ser limpa, organizada e essencialmente discreta. O mesmo se aplica ao ambiente da entrevista. Deve ser conduzida em um lugar privado, sem a presença de outras pessoas, com a porta fechada. Os materiais necessários à entrevista devem estar todos à mão. O ambiente não deve conter nenhuma forma de mensagem nutricional, como cartazes sobre alimentação saudável, posto que isto pode intimidar e constranger o entrevistado. • A maneira como o entrevistador se apresenta e introduz o que será feito também é muito relevante e será descrita com detalhes mais adiante. De forma geral, o entrevistador deve usar um tom de voz cooperativo e amigável, porém nunca emocional ou muito pessoal. Ele deve cumprimentar o sujeito, dizer seu nome e formação (por ex.: nutricionista ou estudante de Nutrição). O sujeito deve sentir que o entrevistador está prestando atenção nele e em suas respostas. Desta forma, quando o entrevistador anota as respostas no formulário ou as digita no computador, ele não deve se mostrar absorto e sim continuar prestando atenção àquilo que está sendo respondido. Se necessário, o entrevistador pode pedir uma pausa para anotar. • No primeiro momento, é papel do entrevistador gerar interesse pela pesquisa. Ele deve deixar que o sujeito faça perguntas sobre a pesquisa e deve respondê-las seriamente. Mais importante ainda, o entrevistador deve “vender a pesquisa para os entrevistados”. Para isso, ele deve ter consciência da importância do trabalho e a completa compreensão do que está sendo feito e de como fazê-lo. Mesmo indivíduos relutantes costumam dar informações quando estão convencidos que tais dados serão bem usados e sabem que sua privacidade será respeitada. 3. RECORDATÓRIO ALIMENTAR DE 24 HORAS Como o próprio nome diz, o recordatório alimentar de 24 horas serve para obtermos informação do consumo realizado nas últimas 24 horas. Assim, se a entrevista começa às 8:00 horas, o indivíduo deveria relatar seu consumo das 8:00 horas do dia anterior até às 8:00 do dia da entrevista. Entretanto, isto pode dificultar a tarefa do entrevistado, porque vários pontos de referência do cotidiano são eliminados. Quando se questiona o consumo simplesmente no dia 78
  • 80. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo anterior, o sujeito pode usar várias âncoras durante a recordação, como o horário que ele acordou ou foi dormir. Neste estudo, será indagado o consumo no dia anterior, não nas últimas 24 horas. 1º Passo Explicar ao entrevistado o que será feito, dizendo que será solicitado que ele relembre e relate todos os alimentos e bebidas consumidas no dia anterior. Informar ao entrevistado que o procedimento durará cerca de trinta minutos, para que ele perceba que não será algo exaustivo, mas também não se apresse (o entrevistador deverá controlar o tempo). Garantir ao sujeito que os dados serão tratados de forma confidencial e que sua privacidade será respeitada. Afirmar que este procedimento trata-se de uma forma de coleta de dados como qualquer outra envolvida no estudo, ou seja, que o objetivo é coletar o dado de consumo alimentar e não julgar a alimentação do entrevistado. Enfatizar que ele deve recordar todos os alimentos e bebidas consumidas. É relevante dizer “alimentos e bebidas”, porque, embora se saiba que uma bebida é obviamente um alimento, para um leigo há distinção clara entre as duas palavras, de tal forma que quando se diz “Recorde todos os alimentos consumidos”, muitos sujeitos pensam que isso só se refere aos alimentos sólidos. Muitas vezes também, os sujeitos só se recordam dos alimentos que eles julgam “compor uma refeição” e, por isso, se esquecem de relatar balas, cafezinhos etc. Portanto quando você falar que ele deve recordar todos as bebidas e alimentos consumidos no dia anterior, finalize a frase com “incluindo balas, chicletes, cafezinhos e outros alimentos consumidos entre as refeições principais”. Neste estudo, também será necessário relatar o consumo de água, e isto deve ser dito ao entrevistado. Explicar que inicialmente o indivíduo deverá simplesmente listar todos os alimentos e bebidas consumidas e os horários, sem se preocupar com quantidades e que, depois, você irá pedir por mais detalhes e questionar sobre as quantidades. 79
  • 81. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 4. ADMINISTRANDO A ENTREVISTA Coletar dados acurados e confiáveis requer que todos os entrevistados ouçam a mesma pergunta, exatamente da mesma forma. Ainda que o entrevistador sinta que reformular a frase sensibilizaria um tipo específico de sujeito, isto deve ser evitado. Mesmo pequenas alterações na forma como as questões são feitas podem afetar as respostas e conseqüentemente os resultados do estudo. Algumas regras básicas devem ser sempre seguidas pelo entrevistador: • Permanecer neutro Nenhuma atitude, expressão ou fala deve demonstrar censura, surpresa, aprovação ou desaprovação em relação às respostas dadas. Lembre-se que a tarefa do entrevistador é fazer perguntas e registrar as respostas, nunca influenciar ou aconselhar. Isto deve ser bastante enfatizado, porque, freqüentemente, os sujeitos, quando estão discorrendo sobre sua alimentação, tentam obter conselhos e orientações sobre como se alimentar melhor. Caso isto ocorra durante a entrevista, explique que o objetivo do estudo não é julgar a alimentação dos sujeitos ou promover melhores hábitos alimentares, mas apenas registrá-los da maneira mais fidedigna possível. O entrevistador deve sentir-se à vontade com as perguntas, sem demonstrar constrangimento em indagá-las. • Fazer as questões exatamente da forma como elas estão formuladas Caso o sujeito não entenda a pergunta, repita a questão da mesma forma, sem enfatizar ou omitir partes ou palavras específicas. Se mesmo assim ele não entender, peça que ele responda de acordo com o que ele conseguiu compreender. • Não deixar que o indivíduo veja as questões e respostas • Não encorajar conversas que não tenham relação com a entrevista 80
  • 82. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo Se o indivíduo começar a divagar, responda friamente (por exemplo, dizendo “sim” ou “não”, ou com um aceno de cabeça), interrompa educadamente e volte para a entrevista. Formas educadas de interrupção seriam, por exemplo: “Isto me parece bastante interessante, mas eu preciso perguntar se...” “Eu entendo o que você quer dizer, mas devo repetir a última questão...” 5. MANTENDO A RELAÇÃO COM O INDIVÍDUO Durante o recordatório, é importante manter uma relação de confiança para com o indivíduo. Assegure-o de que ele pode falar livremente, enfatizando que as respostas são confidenciais, o estudo é impessoal e que não há intenção de julgá-lo. Nos casos em que o indivíduo se recusar a falar, sua vontade deve ser respeitada. Anote no formulário que o sujeito não quis fornecer tal informação e prossiga com o resto da entrevista. Observação Fique atento aos sinais que o indivíduo dá durante a entrevista. Tapsell e col. (2000) observaram que, quando o sujeito começa a fazer elaborações, contar histórias, hesitar, dar explicações, fazer pausas e dar risadas, provavelmente é porque o tópico em questão envolve algo que ele sente dificuldade em relatar. Nestes momentos, novamente explique o caráter científico da entrevista e tente fazer com que ele se sinta à vontade. 6. CONDUZINDO O RECORDATÓRIO ALIMENTAR DE 24 HORAS O recordatório alimentar engloba uma seqüência de cinco passos, cuja ordem não pode ser alterada. 1º passo – Listagem Rápida Nesta etapa, o indivíduo deve falar sem ser interrompido pelo entrevistador. Ele deve listar todos os alimentos e bebidas que consumiu no dia anterior, juntamente com o horário 81
  • 83. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo em que os alimentos foram consumidos. A única interrupção que o entrevistador pode fazer é para questionar o horário, caso o sujeito esqueça de mencioná-lo. Se ele não recordar o horário exato, anote o período no qual o alimento foi consumido (por ex.: várias xícaras de café durante a tarde). 2º passo – Revisão da Listagem Rápida Durante o relato do indivíduo, o entrevistador deve anotar os horários na coluna 1 do formulário e os alimentos e bebidas na coluna 3. Cada alimento ou bebida deve ser registrado em uma linha separada. Assim que o sujeito terminar sua listagem, o entrevistador deve lê-la e perguntar “Há algo mais que o Sr.(a) se lembre?”. 3º passo – Questionamentos dos nomes das refeições O entrevistador deve questionar os nomes das refeições, isto é, se aquela ocasião de alimentação constituiu um café da manhã, almoço, lanche da tarde etc. Não se deve perguntar “Isto foi seu café da manhã?” e sim “Qual nome você daria a esta refeição?”. Os entrevistados normalmente categorizam suas ocasiões em café da manhã, almoço, jantar e lanches. Cabe ao entrevistador registrar tais nomes de forma apropriada entre café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar, ceia noturna e lanche da madrugada. A ceia noturna compreende os lanches feitos após o jantar até a meia-noite. Os lanches consumidos entre a meia-noite e o café da manhã constituem lanches da madrugada. Os dados deverão ser registrados na coluna 2. 4º passo – Ciclo de Detalhamento Nele, o entrevistador coletará mais informações sobre aquilo que foi ingerido. Tais informações deverão ser anotados na coluna 4. As informações extras que serão coletadas variam de acordo com cada alimento, mas de forma geral pode-se dividi-las em tipo, sabor, forma (crua, enlatada, congelada etc), procedência (caseira, industrializada, comercial), marca e forma de preparação (cozida, refogada, frita etc). Além destas, deve-se coletar se o alimento consumido sofreu adição de outro alimento. Um exemplo comum de alimento adicional é a manteiga espalhada no pão francês. Muito freqüentemente, os sujeitos relatam que ingeriram pão francês no café da manhã, mas se esquecem de relatar o que passaram neste pão, o que pode ser, por exemplo, manteiga. 82
  • 84. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo Neste caso, cabe ao entrevistador questionar sobre as adições, porém isto deve ser feito de maneira neutra. Assim, em vez de perguntar “Você passou manteiga no pão?”, o entrevistador deve perguntar “Você adicionou algo ao pão?”. Caso o sujeito não compreenda a pergunta, ela pode ser reformulada para “Você colocou algo neste alimento antes de comê-lo?”. Um exemplo claro, e comum, de questionamento sobre adições enviesado é “Você colocou açúcar no café?”. Neste caso, a forma correta seria “Você adicionou algo ao café?”. Deve-se ressaltar que o alimento adicionado deve ser registrado em uma linha separada da coluna 3 e deve ser conduzido um ciclo de detalhamento específico para ele. A técnica pela qual o ciclo de detalhamento é conduzido é chamada em inglês de “probe”, que pode ser traduzida como “cutucar”. Por meio dela, são obtidas informações que normalmente os sujeitos não relatariam espontaneamente. Desta forma, ela é usada quando a resposta dada não é significativa ou completa. Tipos de “probing” • Expressão de interesse e compreensão: Falar “sim”, “hum-hum”, ou simplesmente acenar a cabeça. • Pausa de expectativa: Ficar em silêncio quando você deseja que o sujeito perceba que você sabe que ele começou a falar, mas que há mais a ser dito ainda (o contato visual é muito importante neste momento). • Repetir a questão: Esta estratégia deve ser usada quando parece que o indivíduo não entendeu a pergunta; quando ele interpreta a questão de forma equivocada ou ainda quando ele se afasta da questão. • Repetir a resposta dada: Permite que o indivíduo revise sua resposta e dê mais detalhes, ou então, clarifique-a. • Questões neutras: São usadas quando o indivíduo começa a falar sobre um tópico e logo desvia dele. Normalmente, isto é feito quando há algum envolvimento emocional com a resposta. Em tais situações, é melhor recorrer a “probes” neutros, como: “Você poderia ser um pouco mais específico?” “Você poderia explicar isso um pouco mais?” “Diga mais a respeito disso, por favor.” 83
  • 85. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo Questões específicas: São as questões que vão inquirir a respeito das características dos alimentos: tipo, sabor, forma, procedência, marca, forma de preparação e adições. A questão nunca deve sugerir uma reposta. É recomendado que o entrevistador não aceite um “não sei” prontamente e, sim, tente entender o motivo desta resposta. Ela pode ser dada porque o sujeito não entendeu a pergunta, ou porque ele se sente constrangido em respondê-la. Ou então, o indivíduo pode realmente não saber a resposta da pergunta. No final do ciclo de detalhamento de cada alimento, quando as informações da coluna 4 foram obtidas, deve-se questionar quais foram as quantidades ingeridas. Assim que se termina de coletar os dados de um alimento, deve-se perguntar qual foi a quantidade ingerida. Não é recomendado terminar o ciclo de detalhamento de todos os alimentos para depois questionar a quantidade de cada um deles. Deve-se aproveitar o momento em que o sujeito está concentrado em descrever o consumo daquele alimento específico. 5º Passo - Revisão Finalmente, quando os detalhes e a quantidade de cada alimento ingerido tiverem sido coletados, deve-se revisar o recordatório com o entrevistado. Como repassar a lista inteira de alimentos, com todos os detalhes e quantidades, pode ser muito exaustivo para o sujeito e consumir muito tempo, o entrevistador deve-se concentrar em fazer perguntas estratégicas. Ele deve revisar aqueles alimentos que foram mais difíceis de serem relatados, tanto do ponto de vista cognitivo quanto emocional. Este é o momento em que o entrevistador deve rapidamente revisar o formulário para verificar se ele deixou de coletar alguma informação relevante. A figura 1 resume os cinco passos do recordatório. 84
  • 86. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo Figura 1 – Cinco passos para coleta do recordatório alimentar de 24 horas 6.1 Coleta e Registro da Quantidade Ingerida A quantidade que foi ingerida de cada alimento deve ser registrada na coluna 5, sendo que cada linha deve ser usada para registrar a quantidade de um só alimento. O sujeito pode fornecer a informação de qual foi a quantidade ingerida em peso, volume, unidade e dimensões, sendo que estas duas últimas geralmente são usadas juntas. Durante todo o processo, o entrevistador contará com instrumento de auxílio à quantificação: fotos de utensílios e porções alimentares (provenientes do livro “Registro Fotográfico para Inquéritos Dietéticos”). A quantificação por unidades é recomendada. Neste caso, o indivíduo relata quanto daquela unidade ele ingeriu, por exemplo, quantas fatias, filés, postas, barras, hambúrgueres, pedaços, bolas, cubos, folhas, ou até mesmo unidades em si (ex.: 3 maçãs). Sempre que se usar este recurso, o entrevistador deve perguntar qual era o tamanho da unidade, isto é, se ela era pequena, média ou grande. A forma mais freqüente de quantificação por volume é o uso de medidas caseiras, como colheres, conchas, escumadeiras, copos, xícaras, canecas, tigelas, garrafas e latas. Quando alguma "Probes" específicos para cada alimento Quantidade ingerida Rever alimentos cujo relato foi difícil Questionar sobre consumo de bebidas alcóolicas, lanches e eventos sociais Rever se o recordatório está completo Revisão geral Ciclo de detalhamento Nomeação das refeições Revisão da listagem rápida Listagem rápida dos alimentos e horários 85
  • 87. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo delas é usada, deve-se especificar seu tipo, como por exemplo, colher de servir, colher de sopa, colher de sobremesa, colher de chá e colher de café. O entrevistador também deve perguntar sobre o nível da medida, como por exemplo, se o copo estava cheio ou a colher estava rasa. O entrevistador deve estar atento à quantificação de alimentos amorfos (como óleo, azeite, sorvete e molhos), pois alguns estudos mostram que estes são os alimentos que os sujeitos têm maior dificuldade de quantificar (Venter et al., 2000; Weber et al., 1997; Howat et al., 1994; Yuhas et al., 1989). Neste momento, os auxílios visuais são bastante úteis. 7. FINALIZANDO O RECORDATÓRIO ALIMENTAR DE 24 HORAS Ao terminar o recordatório, o entrevistador deve deixar o sujeito com a impressão de que participaram de algo importante e interessante. Para isso, agradeça-o pela participação, mencione que aquela contribuição foi muito relevante para o estudo e se disponha a esclarecer suas dúvidas. 8. LISTA DE PROBES • Açúcares e mel Tipo (ex.: açúcar refinado, açúcar mascavo, açúcar cristal, mel puro). • Batata, cará, mandioca e polenta Tipo (ex.: batata inglesa, batata doce); Forma de preparação (ex.: cozida, frita, assada, gratinada, purê, sauté); Procedência: caseira, comercial*, industrializada. Se industrializada, qual era a marca? Adições (ex.: batata assada com requeijão e bacon). • Bebidas - Leite De quê (ex.: vaca, cabra, soja); Liqüído ou em pó? Integral, semi-desnatado ou desnatado? Marca; 86
  • 88. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo Adições (ex.: achocolatado, café, açúcar). - Café Tipo (coado, expresso, capuccino); Adições (ex.: açúcar, leite, chantily). - Chá Tipo (ex.: camomila, mate, morango); Procedência: caseiro, comercial ou industrializado. Se industrializado, era em pó ou pronto para beber? Qual era a marca? Adições (ex.: açúcar, mel, leite). - Sucos Sabor (ex.: laranja, limão, acerola); Natural ou industrializado? Se natural, feito com a fruta in natura ou com a polpa congelada? Se industrializado, era em pó, concentrado ou pronto para beber (engarrafado ou enlatado)? Se era em pó ou concentrado, foi preparado conforme as instruções da embalagem? Qual era a marca? Adições (ex.: mel, açúcar). - Refrigerantes, isotônicos e energéticos Tipo e marca (ex.: guaraná da marca Fênix); Normal ou diet/light? - Milk-shakes ou vitaminas Procedência: caseiro ou comercial*? Se comercial, qual era o sabor? Se caseiro, descrever os ingredientes com os respectivos “probes” (ex.: leite, frutas, sorvete, caldas). - Substitutos alimentares Tipo: pronto para beber ou em pó? Se em pó, com o que e como foi preparado? Sabor; Marca. 87
  • 89. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo - Cerveja Tipo (ex.: clara, escura, light, não-alcóolica); Marca. - Vinho Tipo (ex.: rosé, branco, tinto, espumante). - Coquetéis Procedência: caseiro ou comercial? Se caseiro, descrever todos os ingredientes. Se comercial, fornecer o nome com o máximo de descrição possível (ex.: caipirinha de vodca com limão). - Licor Sabor Marca (ex.: licor de nozes marca Martin). - Outras bebidas Tipo (ex.: uísque, gim, vodca, vermouth). • Biscoitos Tipo (ex.: cream-cracker, rosquinha, biscoito recheado, biscoito waffer); Sabor (incluindo o recheio) (ex.: sequilho de coco, aveia e mel, biscoito de chocolate recheado com chocolate); Procedência: caseiro, comercial, industrializado (perguntar a marca). • Bolos e tortas Tipo (ex.: brownie de chocolate, bolo de cenoura, torta de banana); Recheios e coberturas (ex.: bolo de laranja com glacê, bolo de chocolate recheado com brigadeiro); Procedência: caseiro, comercial*, industrializado (perguntar a marca); Caso seja um produto industrializado do tipo “mistura para bolo”, perguntar se foi feito conforme as instruções da embalagem. 88
  • 90. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo • Carne bovina ou suína Corte (ex.: costela, filé mignon, patinho). Se for uma víscera, especificar qual (ex.: língua, fígado); Com ou sem osso? Com ou sem capa de gordura? Como foi preparada (ex.: frita, ensopada, cozida, assada, grelhada, empanada)? Se for uma preparação à base de carne, descreva-a (ex.: bolo de carne feito com patinho, recheado com presunto gordo, azeitonas verdes e queijo mussarela); Adições (ex.: molho madeira, molho de pimenta). • Cereais e grãos Qual foi consumido (ex.: feijão, arroz, milho); Tipo (ex.: no caso do arroz: branco, integral, selvagem, parbolizado etc. No caso do feijão: carioca, preto, verde, fradinho, de corda, branco etc.); Forma de preparação (no caso do feijão, perguntar se houve adição de alguma forma de carne durante a preparação, como paio ou toucinho); Adições (ex.: margarina no milho). • Cereais do tipo farelo, farinhas e flocos Tipo (ex.: aveia, trigo); Forma (ex.: flocos de aveia, farinha de mandioca, farelo de trigo); Marca; Forma de consumo: cru ou cozidos? Se cozidos, qual foi a forma de preparação (ex.: mingau de aveia); Adições (ex.: leite). • Cereais matinais Tipo (ex.: granola, flocos de milho); Procedência: caseiro ou industrializado. Se for industrializado, qual era marca? Adições (ex.: leite, açúcar, frutas). • Cereais em barra Tipo (sabores e coberturas, por exemplo, barra de frutas vermelhas coberta com chocolate); Procedência: caseira ou industrializada. Se for industrializada, qual era marca? 89
  • 91. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo • Chocolates, balas e chicletes Tipo (ex.: chocolate ao leite, trufa de chocolate com licor de cereja, drops de hortelã, chiclete de tutti-frutti); Marca. • Condimentos Tipo (ex.: catchup, mostarda, molho inglês, molho de soja, molho de pimenta). Marca; • Embutidos - Salsichas De quê (ex,: porco, peru, frango)? Enlatada, congelada ou a granel? Marca; Normal ou light/diet? - “Frios” Tipo (ex.: presunto, peito de peru, mortadela, lombinho canadense); Marca; Normal ou light/diet? Forma (fatias, cubos, pedaços). • Frango Corte (ex.: sobrecoxa, coxa, asa, peito) ou vísceras (ex.: coração, moela) ou partes industrializadas (ex.: nuggets, hambúrgueres). Caso seja industrializado, perguntar a marca. Com ou sem osso? Com ou sem pele? Forma de preparação (ex.: cozido, ensopado, frito, empanado, assado, grelhado; Adições (ex.: molhos). 90
  • 92. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • Conway JM, Ingwersen LA, Vinyard BT, Moshfegh AJ. Effectiveness of the US Department of Agriculture 5-step multiple-pass method in assessing food intake in obese and nonobese women. Am J Clin Nutr. 2003; 77: 1171-8. • Fisberg RM, Villar BS. Manual de receitas e medidas caseiras para cálculo de inquéritos alimentares. São Paulo: Signus, 2002. • Ministério da Saúde. Instituto de Alimentação e Nutrição. Secretaria de Programas Especiais. Registro Fotográfico para Inquéritos Dietéticos – Utensílios e Porções. NEPA – UNICAMP e FANUT – UFG: Goiânia, 1996. • Howat PM, Mohan R, Champagne C, Monlezun C, Wozniak P, Bray GA. Validity and reliability of reported dietary data. J Am Diet Assoc. 1994; 94: 169-73. • Johnson RK, Driscoli P, Goran MI. Comparison of multiple-pass 24-hour recall estimates of energy intake with total energy expenditure determined by the doubly labeled water method in young children. J Am Diet Assoc. 1996; 96: 1140-4. • Jonnalagadda SS, Mitchell DC, Smiciklas-Wright H, Meaker KB, Van Heel N, Karmally W, Ershow AG, Kris-Etherton PM. Accuracy of energy intake data estimated by a multiple-pass, 24-hour dietary recall technique. J Am Diet Assoc. 2000; 100: 303-8. • Nutrition Coordinating Center. NHANES-III Dietary Interviewer’s Manual. Rockville: Nutrition Coordinating Center, 1992. • Philippi ST. Manual de utilização do Rec 24h. Centro de Atendimento Nutricional – CLINUT/ Centro de Saúde Geraldo Paula Souza/FSP/USP. São Paulo, 2004. • Philippi ST, Szarfarc SC, Latterza AR. Virtual Nutri [software], versão 1.0 para Windows. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública/USP, 1996. 91
  • 93. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo • Pinheiro ABV, Lacerda EMA, Benzecry EH, Gomes MCS, Costa VM. Tabela para avaliação de consumo alimentar em medidas caseiras. Segunda Edição. Rio de Janeiro: Grupo de nutrição materno-infantil, 1994. • Polacow VO, Scagliusi FB, Artioli GG, Benatti FB, Lancha Jr AH. Development and testing of a Brazilian portion size measurement aid. Journal of Human Nutrition and Dietetics, 2004a (submetido). • Polacow VO, Scagliusi FB, Artioli GG, Benatti FB, Lancha Jr AH. Why it is so hard to self-report food intake? Evidence from focus groups. Canadian Journal of Dietetic Practice, 2004b (submetido). • Poppitt SD, Swann D, Black AE, Prentice AM. Assessment of selective under-reporting of food intake by both obese and non-obese women in a metabolic facility. Int J Obes Relat Metabol Disord. 1998; 22: 303-11. • Scagliusi FB, Lancha Jr AH. Subnotificação da ingestão energética na avaliação do consumo alimentar. Revista de Nutrição. 2003; 16: 471-81. • Scagliusi FB, Polacow VO, Artioli GG, Benatti FB, Lancha Jr AH. Selective underreporting of energy intake in women: magnitude, determinants, and effect of training. J Am Diet Assoc. 2003; 103: 1306-13. • Scagliusi FB, Polacow VO, Lancha Jr AH. Cartilha de alimentos e medidas caseiras. São Paulo: Escola de Educação Física e Esporte/USP, 2001. • Subar AF, Thompson FE, Smith AF, Jobe JB, Ziegler RG, Potischman N, Schatzkin A, Hartman A, Swanson C, Kruse L, Hayes RB, Lewis DR, Harlan LC. Improving food frequency questionnaires: A qualitative approach using cognitive interviewing. J Am Diet Assoc. 1995; 95: 781-8. • Tapsell LC, Brenninger V, Barnard J. Applying conversation analysis to foster accurate reporting in the diet history interview. J Am Diet Assoc. 2000; 100: 818-24. 92
  • 94. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo • Tomita LY, Cardoso MA. Relação de medidas caseiras, composição química e receitas de alimentos nipo-brasileiros. Segunda Edição. São Paulo: Metha, 2002. • USDA – United States Departement of Agriculture. What we eat in America. Food Instruction Booklet. Rockville: Westat, 1997. • Venter CS, MacIntrye EU, Vorster HH. The development and testing of a food portion photograph book for use in an African population. J Hum Nutr Dietet. 2000; 13: 205-18. • Weber JL, Tinsley AM, Houtkooper LB, Lohman TG. Multimethod training increases portion– size estimation accuracy. J Am Diet Assoc. 1997; 97: 176-9. • Yuhas JÁ, Bolland JE, Bolland TW. The impact of training, food type, gender and container size on the estimation of food portion sizes. J Am Diet Assoc. 1989; 89: 1473-7 93
  • 95. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo Anexo 5 – Manual para a aplicação de R24h pelo telefone utilizando o método Multiple-Pass do NDS-R Inquérito de Saúde no Município de São Paulo ISA - CAPITAL USP e SMS/SP Manual para aplicação do Recordatório Alimentar de 24 horas pelo telefone utilizando o método Multiple- Pass do NDS-R – Projeto ISA - Capital 2009 Profª. Assoc Regina Mara Fisberg Profª. Drª. Dirce Maria Lobo Marchioni Mestranda Michelle Alessandra Castro Departamento de Nutrição – FSP/USP São Paulo 2009 94
  • 96. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo APRESENTAÇÃO Este manual tem como objetivo orientar a aplicação do Recordatório Alimentar de 24 horas (R24h) pelo telefone utilizando o método Multiple-Pass do programa Nutrition Data System for Research (NDS-R). O manual deve ser utilizado durante o treinamento dos entrevistadores para a coleta de dados com o intuito de padronizar a técnica de aplicação do R24h assegurando maior qualidade dos dados. Informações sobre os procedimentos utilizados para a padronização das medidas caseiras e para a digitação podem ser encontradas no “Manual para Crítica de Inquéritos Alimentares – versão impressa”. 95
  • 97. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 1. ESTABELECENDO O PRIMEIRO CONTATO Neste momento é fundamental que se estabeleça uma relação amigável e ao mesmo tempo profissional com o entrevistado. O indivíduo deve sentir-se confortável em relatar o consumo alimentar, de modo que não ocorram julgamentos sobre sua alimentação. Alguns dos principais fatores que contribuem para o sucesso da entrevista são: a capacidade de convencimento do entrevistador e o grau de importância que o indivíduo atribui à pesquisa. Antes de ligar para o indivíduo, o entrevistador deve consultar a planilha de cadastro* • Identificação do indivíduo (ID) no campo “Participant ID”; e preencher os seguintes dados na tela “Header” do NDS (ver item 6. Anexo, pg. 11): • Nome completo do entrevistado no campo “Participant Name”; • Data de nascimento (MM/DD/AAAA) no campo “Data of Intake”; • Sexo no campo “Gender” • Nome do entrevistador no campo “Interviewer ID” Ao iniciar a entrevista, o entrevistador deve apresentar-se ao indivíduo, dizendo seu nome, formação (por ex.: estudante de Nutrição) e a instituição a qual pertence (por ex.: Universidade de São Paulo, USP). Detalhes sobre como apresentar-se ao entrevistado encontram-se descritos no roteiro para o convite à participação no estudo, disponível na pasta de documentos do ISA-2009 localizada na sala do subsolo. 2. INTRODUZINDO O RECORDATÓRIO Depois de preenchidos os dados iniciais, o indivíduo deve ser esclarecido quanto aos objetivos da entrevista. Assim, o entrevistado deve ser informado que a entrevista consiste no relato de todos os * disponível no diretório C:DesktopISA 2009Digitação 96
  • 98. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo alimentos e bebidas consumidos por ele no dia anterior, incluindo balas, chicletes, cafés e outros alimentos consumidos entre as refeições. Essas informações são importantes, pois muitas pessoas se esquecem de relatar o consumo de alimentos entre as refeições. Além disso, deve ser enfatizada a confidencialidade dos dados e assegurada a privacidade do indivíduo. Caso o entrevistado pergunte sobre a duração da entrevista, deve ser informado que o procedimento durará em média 15 minutos. O entrevistador deve estar atento a este tempo e, sempre que possível, deve tentar não ultrapassá-lo. Por fim, deve-se explicar que inicialmente serão listados todos os alimentos e bebidas consumidos de acordo com os horários e locais e que, posteriormente, serão perguntados detalhes sobre o modo de preparo e medidas caseiras de cada alimento ou bebida (ver item 5). 3. ADMINISTRANDO A ENTREVISTA Coletar dados acurados e confiáveis de consumo alimentar requer que todos os entrevistadores perguntem da mesma forma para todos os indivíduos. Pequenas alterações no modo de realizar as perguntas podem comprometer a qualidade das respostas, afetando a confiabilidade do estudo. Assim, algumas regras básicas devem sempre ser respeitadas pelo entrevistador: • Permanecer neutro. Durante a coleta de dados, o entrevistador não deve transparecer censura, surpresa, reprovação ou aprovação em relação ao relato do indivíduo, bem como não são permitidas atitudes de aconselhamento. Caso isto ocorra, explique que o objetivo do estudo consiste apenas em obter informações sobre o consumo de alimentos e bebidas no dia anterior à entrevista e não analisá-la do ponto de vista individual. 97
  • 99. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo • Fazer as questões do mesmo modo para todos os indivíduos. Caso o indivíduo não entenda a pergunta, deve ser repetida a questão, sem enfatizar ou omitir partes ou palavras específicas. Se mesmo assim ele não entender, o entrevistador deve pedir que ele responda de acordo com o que conseguiu compreender. • Não encorajar conversas que não tenham relação com a entrevista. Se o indivíduo se distanciar dos propósitos do estudo, responda diretamente (p.ex., dizendo “sim” ou “não”), interrompa educadamente e volte para a entrevista. Alguns exemplos de interrupções, incluem: “Isto me parece bastante interessante, mas eu preciso perguntar se...” ou “Eu entendo o que você quer dizer, mas devo repetir a última questão...” 4. MANTENDO A RELAÇÃO COM O INDIVÍDUO Durante o recordatório, é importante manter uma relação de confiança para com o indivíduo. Entretanto, o entrevistado pode se recusar em responder alguma pergunta. Em outros casos, ele pode questionar porque essa informação é necessária. Em tais situações, devem ser retomados os objetivos da pesquisa, justificados os motivos de realizar a perguntam e enfatizada a confidencialidade dos dados. Se mesmo assim houver recusa, deve-se respeitar a decisão do indivíduo. Registre na planilha de cadastro da amostra que o indivíduo não quis fornecer tal informação e prossiga com a entrevista, caso seja possível. 5. CONDUZINDO O RECORDATÓRIO O recordatório alimentar abrange uma sequência de passos, destacados abaixo: 98
  • 100. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 1o Passo) Listagem rápida dos alimentos e bebidas (Quick-List) O propósito dessa etapa é que o indivíduo relate os alimentos e bebidas consumidos de maneira ininterrupta. A intenção é evitar que ocorram lapsos de memória, o que prejudicaria a qualidade do relato. Ao iniciar o preenchimento do Quick-List, deve-se perguntar: “No dia de ontem, quais foram os alimentos e bebidas que o(a) Sr(a) consumiu desde a hora em que levantou até a hora em que foi dormir?” Caso o indivíduo não relate os horários e locais de cada refeição, esta pergunta deve ser feita ao término da listagem. Nesse sentido, o entrevistador deve perguntar “O(A) Sr(a) pode me informar sobre os horários e locais que consumiu os alimentos?” Nesta etapa, o entrevistador relembrará o indivíduo sobre os alimentos relatados para que possa organizá-los em refeições, horários e locais. Ao término do preenchimento, o entrevistador deve fazer a revisão do Quick-List, perguntando “O(A) Sr(a) se recorda de ter consumido algum outro alimento ou bebida?” 2o Passo) Detalhamento dos alimentos (probe) Nessa etapa, o entrevistador coletará informações detalhadas sobre os alimentos/bebidas consumidos, principalmente informações quanto ao modo de preparo e medidas caseiras. Tais informações dependem do alimento ou bebida e podem ser organizadas em: a) Modo de preparo - Quanto ao tipo de preparo: perguntar “Como foi preparado o(a) ________ (alimento em questão)?” 99
  • 101. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo • Cozido; • Assado; • Grelhado; • Frito; • Empanado; • Refogado; • Fatiado/Picado. - Quanto à procedência: perguntar “O(A) ________ (alimento em questão) foi preparado em casa ou foi comprado?” • Caseiro; • Industrializado. - Quanto à característica do alimento: perguntar “O(A)__________ (alimento em questão) era fresco, enlatado ou congelado ?” • Cru/Fresco (natural); • Enlatado; • Congelado. b) Medidas caseiras - Quanto aos utensílios: perguntar “Qual o utensílio o(a) sr(a) utilizou para se servir do(a) ______________ (alimento em questão)?” Caso o indivíduo não relate de maneira detalhada o utensílio (p. ex., o tipo de colher), perguntar: “Qual o tipo de _________ (utensílio em questão) foi utilizado(a)?” • Colheres (sopa, sobremesa, chá, café) • Pratos (raso, fundo, de sobremesa) 100
  • 102. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo • Pires • Conchas (pequenas, médias, grandes) • Escumadeiras (pequenas, médias, grandes) • Copos (americano, requeijão, descartável) • Xícaras (chá, café) • Canecas - Quanto ao tamanho do alimento/porção: perguntar “O tamanho do(a) ______________ (alimento em questão) era pequeno, médio ou grande?” ou “O(A) ____________ (utensílio em questão) estava raso(a), normal ou cheio(a)?” • Pequeno, Médio ou Grande (ex.: 1 bife médio; 1 maçã grande) • Raso, Normal ou Cheio (ex.: colher de sopa rasa; prato fundo cheio) Além destas informações, deve ser perguntado se o alimento consumido sofreu adição de outro alimento. Alguns exemplos incluem as bebidas (café, chá, suco, leite) que podem ser acrescidas de açúcar, adoçante ou outro alimento e os temperos adicionados à salada. Neste caso, deve-se perguntar “O(A) Sr(a) adicionou algo ao café (ou à outra bebida)?” ou “O(A) Sr(a) acrescentou algum tempero ou molho à salada?. Deve-se ressaltar que no caso das bebidas, o alimento adicionado deve ser incluído dentro da digitação da bebida, no item Food/Aditions. Algumas estratégias importantes para o detalhamento dos alimentos incluem: • Usar expressões de interesse e compreensão: Falar “sim”, “hum-hum”. • Repetir a questão: esta estratégia deve ser usada sempre que o indivíduo não compreender a questão, quando o entrevistado a interpreta de modo equivocado ou quando discorre de outros assuntos que não são pertinentes ao estudo. • Repetir a resposta dada: possibilita a revisão da resposta pelo indivíduo ou seu detalhamento. 101
  • 103. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo • Elaborar questões neutras: principalmente quando o entrevistador percebe que o indivíduo sente dificuldades em fornecer informações detalhadas sobre os alimentos. Neste caso, é comum que alguns indivíduos sintam-se intimidados em relatar o consumo de determinados alimentos, como doces, refrigerantes ou salgadinhos. Em tais situações, é melhor recorrer a questões neutras, como: “Você poderia ser um pouco mais específico?” “Você poderia explicar isso um pouco mais?” “Diga mais a respeito disso, por favor.” • Questões específicas: são as questões de detalhamento que serão elaboradas de acordo com cada alimento do NDS. Do mesmo modo, as questões nunca devem sugerir a resposta. Abaixo seguem alguns exemplos de como elaborar perguntas específicas de maneira neutra: “O frango foi consumido com ou sem pele?” “Como foi preparada a batata?” “Que tipo de pão o(a) sr.(sra.) consumiu?” Durante o detalhamento dos alimentos, é possível que o indivíduo não saiba referir algumas informações. Nesta situação, é importante que o entrevistador repita a pergunta e caso o indivíduo continue referindo não saber a informação, devem ser consideradas as padronizações de medidas caseiras e/ou de digitação do respectivo alimento. É importante registrar “NS” no campo “Notes” do alimento para identificar que o indivíduo não soube informar sobre o alimento. Ao final do ciclo de detalhamento de cada alimento, devem ser perguntadas as quantidades ingeridas sob a forma de medidas caseiras. No campo “Quantity” as quantidades de cada alimento serão preenchidas com o código numérico “999” e as medidas caseiras** digitadas no campo “Notes”. Vale lembrar que medidas caseiras como pratos (com exceção de saladas), tigelas e cumbucas devem ser evitadas, devido à grande variação existente quanto ao tipo, tamanho e capacidade ** o modo de digitação das medidas caseiras encontram-se no item 6 - Anexo. 102
  • 104. Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo destes recipientes. Sempre que o indivíduo relatar tais recipientes o entrevistador deve perguntar “O (A) sr(a) se recorda do utensílio utilizado para se servir deste alimento?” Ao término da digitação das quantidades deve ser realizada a revisão do recordatório com o entrevistado. Para isso, o entrevistador deve elaborar perguntas estratégicas, visando à obtenção de informações sobre o consumo de alimentos que comumente são omitidos. Um exemplo é a ingestão de bebidas alcoólicas. Assim, o entrevistador pode perguntar: “Além dos alimentos e bebidas que me relatou, o (a) sr(a) consumiu alguma bebida alcoólica?” ou “Além desse consumo, o (a) sr(a) foi ontem a algum local ou evento no qual consumiu alimentos e bebidas?”. O último procedimento a ser adotado é a digitação da tela “Trailer”, na qual o entrevistador deve perguntar ao indivíduo: “A quantidade de alimentos que o(a) sr(a) consumiu ontem foi a quantidade habitual, foi mais que o habitual ou menos que a habitual?” Finalizada a entrevista, o entrevistador deve agradecer o indivíduo, mencionar que a contribuição foi muito relevante para o estudo, se dispor a esclarecer suas dúvidas e concluir a ligação. Nesse momento, o entrevistador retornará ao recordatório e realizará a conversão da medida caseira em gramas ou mililitros conforme padronização de Fisberg et al. (2002) e Pinheiro et al. (2007). 103
  • 108.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  6ª Etapa   Medidas caseiras – Modo de digitação:    Colheres   Colher de servir = c. servir   Colher de pau = c. pau   Colher de sopa = c. sopa   Colher de chá = c.cha   Colher de café = c.cafe   Colher de sobremesa = c. sob.    Xícaras   Xícara de café = xic. cafe   Xícara de chá = xic. cha    Canecas = can.     Os tamanhos das porções pequeno, médio e grande seguirão os seguintes critérios:     Pequeno = peq.   Médio = med.   Grande = grd.     Todas as informações deverão ser digitadas SEM ACENTOS.    Conchas   Concha pequena = conc. peq.   Concha média = conc. med.   Concha grande = conc. grd.  Copos   Copo tipo americano = cp. amer   Copo tipo requeijão = cp. req.   Copo descartável= cp. desc.  Pratos   Prato raso = prt. r.   Prato fundo = prt. fd.  107
  • 109.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Anexo 6 – Manual de críticas de Inquéritos Alimentares  Inquérito de Saúde no Município de São Paulo   Manual de Críticas para Inquéritos Alimentares.      Profª. Assoc Regina Mara Fisberg  Profª. Drª. Dirce Maria Lobo Marchioni  Mestranda Michelle Alessandra de Castro  Departamento de Nutrição – FSP/USP            São Paulo  2007    ISA - CAPITAL USP e SMS/SP 108
  • 110.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Sumário    Apresentação………………………………………………………………………………………………………………………………4  1. Informações Gerais………………………………………………………………………………………………………………….5    a) Tamanho das Porções………………………………………………………………………………………………………..5    b) Volume de bebidas…………………………………………………………………………………………………………….5    c) Alimentos Industrializados......................................................................................................5  2. Equivalência de medidas caseiras.................................................................................................6    a) Colheres..................................................................................................................................6    b) Conchas..................................................................................................................................6    c) Xícaras.....................................................................................................................................7    d) Copos......................................................................................................................................7    e) Caneca....................................................................................................................................8    f) Tigelas......................................................................................................................................8  3. Grupo de alimentos.......................................................................................................................9      3.1 Açúcares, Adoçantes e Doces..................................................................................................9    a) Açúcares..................................................................................................................................9    b) Adoçantes...............................................................................................................................9    c) Doces industrializados..........................................................................................................10    d) Doces caseiros......................................................................................................................11      3.2 Bebidas não‐alcoólicas..........................................................................................................12    a) Bebidas Quentes...................................................................................................................12    b) Bebidas Frias.........................................................................................................................13      3.3  Bebidas alcoólicas.................................................................................................................14      3.4 Bolos......................................................................................................................................15  109
  • 111.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo    a) Bolo simples..........................................................................................................................15    b) Bolos recheados...................................................................................................................15    c) Bolo com cobertura..............................................................................................................15    d) Bolos com recheio e cobertura.............................................................................................16    e) Rocamboles..........................................................................................................................16    f) Bolos Industrializados – outros tipos.....................................................................................16      3.5 Carnes, Aves e Peixes............................................................................................................17      3.6 Cereais...................................................................................................................................18      3.7 Condimentos e Molhos..........................................................................................................19      3.8 Embutidos e Frios..................................................................................................................20      3.9 Frutas.....................................................................................................................................20      3.10 Leguminosas........................................................................................................................21      3.11 Massas.................................................................................................................................22  3.12 Óleos e Gorduras.................................................................................................................22  3.13 Ovos....................................................................................................................................23  3.14 Pães e Biscoitos...................................................................................................................23  3.15 Pizzas...................................................................................................................................24  3.16 Pratos Mistos......................................................................................................................24  3.17 Queijos, Iogurtes e Leites Fermentados..............................................................................25  3.18 Salgados..............................................................................................................................25  3.19 Sanduíches .........................................................................................................................25  3.20 Sopas...................................................................................................................................26  3.21 Tubérculos...........................................................................................................................27  3.22 Verduras e Legumes............................................................................................................27    110
  • 112.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Apresentação        Este manual contempla as principais informações necessárias para a conversão de medidas  caseiras em unidades de peso e volume de inquéritos alimentares.       Nele  serão  abordadas  as  bibliografias  a  serem  consultadas,  bem  como  as  equivalências  de  medidas  caseiras  e  adaptações  para  alimentos  ou  preparações  para  os  quais  não  existem  padronizações estabelecidas.       As informações serão apresentadas em seções de forma a facilitar a pesquisa dos dados. Cada  seção foi definida a partir dos grupos de alimentos e organizada alfabeticamente.      Vale  destacar  que  modificações  futuras  neste  manual  deverão  respeitar  sua  organização  original e serem realizadas sob a supervisão das alunas responsáveis por sua elaboração/edição.    111
  • 113.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  1.  INFORMAÇÕES GERAIS    a)   Tamanhos das porções    Na ausência de informações quanto ao tamanho das porções consumidas, considerar a porção  média.    Para  alimentos  que  não  possuem  informações  quanto  às  porções  pequena  ou  grande,  considerar:   1 porção pequena = 75% da porção média   1 porção grande = 125% da porção média    b)  Volume de bebidas    Quando  não  estiver  especificada  a  medida,  considerar  “medida  cheia”  de  xícaras,  copos  e  canecas.    Para frações (1/2, 1/3, 1/4) de xícaras, copos e canecas considerar seu “volume máximo” (ver  item  2).    c) Alimentos industrializados    Alimentos industrializados que não constarem nos livros de Pinheiro et al. e de Fisberg et al.,  podem ser consultados no site do Pão de Açúcar (www.paodeacucar.com.br).                     112
  • 114.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  2.  EQUIVALÊNCIAS DE MEDIDAS CASEIRAS    a) Colheres    Quando nos livros de Pinheiro et al. e de Fisberg et al. não tiver informações sobre colher de  servir ou colher de pau do alimento/preparação, assumir a seguinte equivalência:   1 colher de servir ou 1 colher de arroz = 2 colheres (sopa) do alimento   1 colher de pau =  1 1/2 colheres (sopa) do alimento    Adaptações:  Quando nos inquéritos constarem as expressões “colher pequena” ou “colher grande” assumir:   Para alimentos como arroz, feijão, legumes ou outras preparações:   1 colher pequena = 1 colher (sopa) do alimento   1 colher grande = 1 colher (servir) do alimento     Para alimentos como açúcar, café solúvel, achocolatado (adicionados nas bebidas), leite em  pó:   1 colher pequena = 1 colher (chá) do alimento   1 colher grande = 1 colher (sopa) do alimento    b) Conchas    Quando  nos  livros  de  Pinheiro  et  al.  e  de  Fisberg  et  al.,  não  tiver  informações  sobre  concha do alimento/preparação, assumir a seguinte equivalência:   1 concha pequena = 80 ml                                                                                                                                 1 concha média =  150 ml    c) Xícaras    Capacidade(volume):      113
  • 115.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Medida Cheia  Volume máximo  1 xícara (chá) cheia = 192 ml  1 xícara (chá) = 200 ml  1 xícara (café) cheia = 45 ml  1 xícara (café) = 50 ml    Adaptações:   1 xícara pequena = 1 xícara (café) do alimento   1 xícara grande = 1 xícara (chá) do alimento   1 dedo de xícara (chá) = 22,5 ml   1 xícara (chá) grande = 1 caneca    Quando nos inquéritos não estiver especificado o tipo de xícara, assumir:      Para  alimentos  como  leite  fluido,  leite  com  café,  leite  com  achocolatado  ou  chá:  1  xícara (chá).     Para café infusão: 1 xícara (café).    d) Copos    Capacidade(volume):  Medida Cheia  Volume máximo  1 copo (americano) cheio = 144 ml  1 copo (americano) = 150 ml  1 copo (requeijão) cheio = 240 ml  1 copo (requeijão) = 250 ml  1 copo (desc.) médio cheio = 200 ml  1 copo (descartável) médio = 200 ml  1 copo (desc.) peq.  cheio = 50 ml  1 copo (descartável) pequeno= 50 ml  1 copo de massa de tomate médio = 190 ml  1 copo de massa de tomate médio = 198 ml  1 copo de massa de tomate peq. = 140 ml  1 copo de massa de tomate peq. = 145 ml  1 copo de vidro (Nutella) = 173 ml  1 copo de vidro (Nutella) = 180 ml    Adaptações:   1 copo pequeno = 1 copo (americano) = 144 ml   1 copo grande = 1 caneca = 300 ml   114
  • 116.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo   1 copo duplo = 1 copo (requeijão)    1 dedo de copo (americano) = 25 ml   1 dedo de copo (requeijão) = 40 ml    Observação:  Quando  nos  inquéritos  não  estiver  especificado  o  tipo  de  copo,  assumir  copo  (requeijão).    e) Caneca    Capacidade(volume):  Medida Cheia  Volume máximo  1 caneca cheia = 288 ml  1 caneca = 300 ml    Adaptações:   1 dedo de caneca = 60 ml    f) Tigelas    Capacidade(volume):  Medida Cheia  1 tigela pequena = 200 ml  1 tigela média = 350 ml  1 tigela grande = 500 ml    Adaptações:   1 cumbuca = 1 tigela grande   1 tigela para frutas (duralex) = 250 ml          115
  • 117.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  3.  GRUPOS DE ALIMENTOS    3.1   Açúcares, Adoçantes e Doces    a) Açúcares    Para qualquer tipo de açúcar (refinado, cristal, mascavo, de confeiteiro, demerara, light),  considerar:   1 colher (café) = 2g   1 colher (chá) = 4g   1 colher (sobremesa) = 9g   1 colher (sopa) = 12g   1 xícara (chá) = 135g   1 sachê = 5g    Adaptações:   1 colher de açucareiro = 1 colher (chá)    Quando  não  estiver  especificada  a  quantidade  de  açúcar  de  uma  bebida,  considerar  o  valor  correspondente a 5% do volume da medida cheia. Exemplos:   5% de açúcar em 1 copo de requeijão (240 ml) = 12g   5% de açúcar em 1 copo americano (144 ml) = 7,2g   5% de açúcar em 1 xícara (chá) cheia (192 ml) = 9,6g   5% de açúcar em 1 xícara (café) cheia (45 ml) = 2,25g   5% de açúcar em 1 caneca (288 ml) = 14,4g    b) Adoçantes     1 gota = 0,5 ml   1 sachê = 0,8g    116
  • 118.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Quando  a  quantidade  e  o  tipo  de  adoçante  não  estiver  especificada,  considerar  o  adoçante  líquido  e  utilizar  o  mesmo  critério  do  açúcar,  ou  seja,  5%  do  volume  da  medida  cheia.  Deve‐se  converter essa quantidade para adoçante, onde 1 gota de adoçante = 0,5 ml equivalem a 1 grama de  açúcar. Exemplos:   5% em 1 copo de requeijão (240 ml) = 12g, sendo 6 ml de adoçante líquido;   5% em 1 copo de americano (144 ml) = 7,2g, sendo 3,6 ml de adoçante líquido;   5% em 1 xícara (chá) cheia (192 ml) = 9,6g, sendo 4,8 ml de adoçante líquido;   5%  de  açúcar  em  1  xícara  (café)  cheia  (45  ml)  =  2,25g,  sendo  1,125  ml  de  adoçante  líquido;   5% de açúcar em 1 caneca (288 ml) = 14,4g, sendo 7,2 ml de adoçante líquido.    c)  Doces industrializados     Balas   1 unidade de bala (mastigável, bala de goma ou dura) = 5g   1 unidade de bala tipo Menthos = 2,7g     Chiclete   1 unidade de chiclete tipo Babaloo = 5,5g   1 unidade de chiclete tipo Trident = 3g     Pirulito   1 unidade de pirulito = 15g     Confeitos   1 pacote médio de confeito de chocolate (M&M’s) = 104g   1 pacote pequeno de confeito de chocolate (M&M’s) = 52g   1 pacote grande de confeito de chocolate (M&M’s) = 200g   1 pacote médio de confeito de amendoim (M&M’s) = 98g    1 pacote pequeno de confeito de amendoim (M&M’s) = 49g    1 pacote grande de confeito de amendoim (M&M’s) = 200g    1 unidade de Bis = 7g  117
  • 119.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo     Doces em pedaços   1 unidade de doce de leite = 15g   1 unidade de pé‐de‐moleque (Yoki – amendoim inteiro + caramelo)= 17g   1 unidade de paçoca (rolha ou tablete ‐ Yoki) = 22g   1 unidade de doce de amendoim (Yoki) = 22g   1 unidade média de cocada = 70g   1 fatia média de goiabada, marmelada ou marrom‐glacê = 60g   1 fatia fina (pequena) de goiabada, marmelada ou marrom‐glacê =  40g   1 fatia grossa (grande) de goiabada, marmelada ou marrom‐glacê =  100g   1 pedaço médio de ovo de páscoa = 16g     Doces em pasta  Alguns  tipos  de  doces  em  pasta  podem  ser  encontrados  no  livro  de  Pinheiro  et  al.,  como  goiabada em pasta, doce de leite cremoso e doce de coco.    d) Doces caseiros  Doces caseiros como doce de abóbora, mamão, laranja, pudins podem ser consultados no livro  de Pinheiro et al. Outros tipos de doces caseiros encontram‐se listados abaixo:   1 unidade de pão de mel caseiro com cobertura de chocolate = 70g   1 unidade de trufa = 50g   1 unidade de bolinho de chuva = 15g   1 unidade de geladinho/sacolé = 70ml    3.2  Bebidas não‐alcoólicas    a) Bebidas Quentes     Café infusão com Leite (Fisberg et al.):   Quando não especificar as proporções de cada bebida, assumir metade do volume referente ao  café e metade referente ao leite. Ex.: 1 xícara (chá) de café com leite = 100 ml de café e 100 ml de  leite.  118
  • 120.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Para expressões como “mais leite que café”, “café com bastante leite” ou “muito leite”, assumir  2/3 do volume referente ao leite e 1/3 do volume referente ao café. Ex.: 1 xícara (chá) de café com  bastante leite = 133 ml de leite e 67 ml de café.    Para expressões como “pouco café com leite”, assumir ¼ do volume para café e os ¾ restantes  para leite.     Leite fluido com Achocolatado (Fisberg et al.):  Quando não estiver especificada a medida caseira do achocolatado, assumir 1 colher (sopa) =  12g para cada 100 ml de leite. Para leite com achocolatado industrializado, considerar 1 caixinha =  200ml.  Para outras medidas do achocolatado, consultar o livro de Pinheiro et. al.     Preparaçoes a base de leite (exceto vitaminas):   Cremogema: 2 colheres (sopa) = 22g para 250 ml de leite;   Sustagen: 3 colheres (sopa) = 30g para 200 ml de leite.     Chás  A padronização dos chás seguirá a padronização das xícaras, copos ou canecas (ver item 1, pág.  3). Em se tratando de chás industrializados comercializados em copos,   garrafas ou latas considerar o  volume das embalagens:   1 copo de Chá Mate Leão (pronto para beber) = 300 ml   1 garrafa pequena de Chá Mate (pronto para beber)  = 330 ml   1 lata de chá (pronto para beber)  = 340 ml         Observação: Café solúvel: 1 colher (chá) de café solúvel (1,5g) para cada 50 ml de bebida                          pronta.        Leite em pó: 2 colheres (sopa) de leite em pó (26g) para cada 200 ml de leite pronto.                              119
  • 121.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  b) Bebidas Frias     Sucos  Sucos artificiais: entende‐se por suco artificial o suco em pó. Quando não estiver especificado o  tipo de suco, deve‐se considerar a padronização do suco em pó nas seguintes quantidades (com base  na diluição do suco Tang):   8,4g de suco em pó para 1 copo (requeijão) de suco pronto (240 ml)   5,04g de suco em pó para 1 copo (americano) de suco pronto (144 ml)   7g de suco em pó para 1 copo (descartável) médio de suco pronto (200 ml)   10,08g de suco em pó para 1 caneca  (288 ml)   6,65g de suco em pó para 1 copo de massa de tomate médio (190 ml)   4,9g de suco em pó para 1 copo de massa de tomate pequeno (140 ml)   6,055g de suco em pó para 1 copo de vidro de Nutella (173 ml)    Suco Natural, Concentrado ou Pronto para beber: considerar a medida caseira correspondente.  Ex.: 1 copo (requeijão) de suco de laranja = 240 ml; ½ copo (americano) Suco de Goiaba Del Valle =  75 ml.  Se o suco/néctar pronto para beber for consumido na embalagem individual, adotar o volume de  suco contido na embalagem. Ex.: 1 lata de suco de manga Su Fresh = 350 ml;  1 caixinha de suco de  uva = 200 ml.     Vitamina de Frutas  Para as vitaminas de frutas, considerar a medida caseira correspondente (em ml). Ex.: 2 copos  (requeijão) de vitamina de banana e mamão = 480 ml.    Observação: Bebidas que constarem a expressão “já adoçado” e não tiverem a medida  caseira do açúcar, considerar a adição de 5% de açúcar ao volume da bebida. Ex.: 1 copo  (descartável)  de  suco  de  laranja  natural  adoçado  =  200  ml  de  suco  de  laranja  e  10g  de  açúcar.        120
  • 122.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo   Refrigerantes  A padronização dos refrigerantes seguirá a padronização dos copos (ver item 1d, pág. 3) ou do  volume das embalagens (lata ou garrafa):   1 garrafa pequena de refrigerante = 1 lata = 350 ml   1 garrafa pequena de refrigerante tipo “pitchulinha” = 250 ml   1 garrafa média de refrigerante = 600 ml   1 garrafa de refrigerantes de baixa caloria (H20H ou equivalente) = 500 ml    3.3 Bebidas alcoólicas    Nos livros de Pinheiro et al. e Fisberg et al., podem ser encontrados alguns tipos de bebidas  alcoólicas. De maneira geral, pode‐se assumir:   1 garrafa de cerveja = 600 ml   1 garrafa de cerveja “long‐neck” = 355 ml   1 lata de cerveja = 350 ml   1 taça de cerveja = 400 ml   1 copo de chopp = 1 tulipa = 290 ml   1 garrafa de cachaça (aguardente) = 750 ml   1 garrafa de vinho = 750 ml   1 taça de vinho = 150 ml   1 caneca de vinho = 300 ml   1 taça de champagne = 170 ml   1 garrafa de vodka = 1 L   1 copo americano para aperitivo = 1 dose = 50 ml (geralmente para cachaça)    3.4 Bolos    a) Bolos simples    Entende‐se por bolo simples o bolo sem recheio e sem cobertura industrializado ou não. Alguns  tipos  de  bolo  simples  podem  ser  encontrados  no  livro  de  Pinheiro  et  al.  Na  ausência  do  peso  referente a um determinado tipo de bolo simples, considerar:  121
  • 123.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo   1 fatia média = 60g   1 fatia pequena = 30g   1 fatia grande = 100g    b) Bolos recheados    Na ausência do peso de um determinado tipo de bolo recheado, considerar:   1 fatia média = 1 fatia média de bolo simples (60g) + 30g de recheio   1 fatia pequena = 1 fatia pequena de bolo simples (30g) + 34g de recheio   1 fatia grande = 1 fatia grande de bolo simples (100g) + 56g de recheio    c) Bolos com cobertura    Na ausência do peso de um determinado tipo de bolo com cobertura, considerar:   1 fatia média = 1 fatia média de bolo simples (60g) + 10g de cobertura   1 fatia pequena = 1 fatia pequena de bolo simples (30g) + 11g de cobertura   1 fatia grande = 1 fatia grande de bolo simples (100g) + 19g de cobertura    d) Bolos com recheio e cobertura*     Na ausência do peso de um determinado tipo de bolo com recheio e cobertura, considerar:   1 fatia média = 100g = 1 fatia média de bolo simples (60g) e 40g de recheio + cobertura (30g  de recheio e 10g cobertura)   1 fatia pequena = 75g = 1 fatia pequena de bolo simples (30g) e 45g de recheio + cobertura   (34g de recheio e 11g cobertura)   1 fatia grande = 175g = 1 fatia grande de bolo simples (100g) e 75g de recheio + cobertura  (56g de recheio e 19g de cobertura).                                                                       * baseado no Bolo Branco com Glacê e Recheio de Pinheiro et al.  122
  • 124.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  e) Rocamboles    Rocamboles caseiros seguem a mesma padronização do Bolo Recheado. Já para os rocamboles  industrializados, considerar:   1 fatia média = 24g (com base no rocambole Pullman) = 18g bolo (75%) + 6g (25%) recheio     f) Bolos industrializados – outros tipos     1 bolinho sem recheio tipo Bebezinho = 35g   1 muffim = 30g   1 unidade de Ana Maria = 40g = 30g bolo (75%) + 10g (25%) recheio   1 pacote de Ana Maria = 2 unidades = 80g = 60g de bolo (75%) + 20g (25%) de recheio   1 unidade de pão de mel sem cobertura (Panco) = 8,6g      3.5  Carnes, Aves e Peixes       No  livro  de  Pinheiro  et  al.  estão  disponíveis  informações  sobre  carnes  bovinas,  frango,  carne  suína (costela) e peixe (filé ou postas).     Carne Bovina   1 bife acebolado (sem especificar a quantidade de cebola): 1 bife frito médio (100g) + 2  fatias de cebola (12g) (Fisberg et al.);     Carne bovina cozida ou Picadinho de carne = Carne ensopada. Quando não especificar a  quantidade consumida, considerar 3 pedaços médios = 105g;     Carne cozida com legumes (Picadinho de carne com legumes) = Carne bovina ensopada  com legumes sendo 70% carne e 30% legumes. Ex.: 2 colheres (sopa) carne cozida com vagem  e cenoura = 70g = 49g de carne e 10,5g de vagem e 10,5g de cenoura.     Carne assada recheada = Carne assada + 1 colher (sopa) do recheio para cada fatia média  consumida. Ex.: 1 fatia média de lagarto assado recheado com cenoura cozida = 90g de carne  123
  • 125.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  assada  +  25g  de  cenoura  cozida.  Fazer  regra  de  três  para  obter  o  peso  do  recheio  para  diferentes porções de carne assada (pequena ou grande).      Almôndega ao sugo: para cada 2 unidades de almôndega, considerar 1 colher (sopa) de  molho de tomate.     Frango   Quando não especificar a parte do frango, considerar a coxa (1 coxa de frango média =  40g);     Frango cozido = Frango ensopado;     Quando  estiver  especificado  “pedaço”,  considerar  1  unidade  da  parte  do  frango  consumida, exceto para peito de frango. Ex.: 1 pedaço de sobrecoxa de frango assado = 1  sobrecoxa assada = 65g; 1 pedaço de peito de frango = 65g;     Para filé de frango (grelhado), considerar o peso do bife frito:   1 filé de frango grelhado pequeno= 80g;   1 filé de frango grelhado médio=100g;   1 filé de frango grelhado grande= 150g;     1 unidade de pé de frango = 20g;   1 unidade de Steak de frango = 120g     Carne suína   Lombo assado: considerar o peso da Carne bovina assada;   Bisteca frita: considerar o peso do Bife bovino frito;   Torresmo: 1 unidade = 6g   Pé de porco: 1 unidade = 87g     Peixes   Quando não especificado “posta” ou “filé”, considerar filé de peixe;   Peixe empanado ou à milanesa = Peixe frito;  124
  • 126.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo   1 pedaço de peixe = 92,31g    3.6  Cereais     Arroz   No  Anexo  A  página  61  do  livro  de  Fisberg  et.  al.,  encontra‐se  uma  relação  de  pesos  referentes  ao  arroz  cozido  que  devem  ser  considerados  para  todo  tipo  de  arroz  (branco,  parboilizado, arbóreo, integral, selvagem, entre outros). Na ausência de informações como  “cheio” ou “raso”, consultar, no anexo, a medida sem tais especificações. Informações como  “prato fundo” ou “prato raso”, consultar Pinheiro et. al.  Preparações  como  arroz  com  legumes  (p.  ex.  arroz  à  grega):  considerar  60%  do  peso  como arroz e 40% como legumes* . Ex.: 4 colheres (sopa) de arroz com cenoura e vagem =  124g = 74,4g de arroz e 24,8g de cenoura e 24,8g de vagem.       Farináceos   Quando  não  especificar  o  tipo  de  farinha  consumida  junto  às  refeições  (almoço  e/ou  jantar),  considerar farinha de mandioca;     Farofa com outro(s) ingrediente(s) (p. ex. farofa com milho, farofa com carne seca), atribuir 70%  do peso da porção referente à farofa e 30% referente ao(s) outro(s) ingrediente(s). Ex.: 3 colheres  (sopa) de farofa com milho = 7g, sendo 2 colheres (sopa) de farofa (40g) e 1 colher (sopa) de milho  cozido (17g);     Milho    Considerar o peso da porção do milho enlatado na ausência da medida para o milho caseiro.                                                                       ** *proporção de arroz e legumes de Pinheiro et. al (referente à preparação Arroz à Grega, pág. 69). 125
  • 127.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  3.7   Condimentos e Molhos    São criticados apenas os condimentos (temperos como sal, azeite, óleo, vinagre)  adicionados aos  alimentos  crus,  como  as  saladas.  No  caso  dos  molhos,  considera‐se  a  quantidade  relatada  pelo  indivíduo independente da preparação. Informações detalhadas sobre como criticar condimentos e  molhos podem ser encontradas no livro de Fisberg et al. e Pinheiro et al.    Adaptações:   ½ limão = 1 colher (sopa) de vinagre = 10,65 ml   1 “chuvarada” de vinagre = 1 colher (sopa) de vinagre    Óleo composto: 85% óleo de soja e 15% azeite de oliva   1 dente de alho = 3g   1 sachê de ketchup = 8g   1 sachê de mostarda = 7g    3.8   Embutidos e Frios       Embutidos  Embutidos como salsichas e linguiças podem ser encontrados no livro de Pinheiro et al. Quando  não estiver especificado o tipo de salsicha ou linguiça considerar salsicha tipo hot‐dog (1 unidade =  31g) e linguiça toscana (1 gomo = 60g; 1 fatia média = 10g).  Para salsicha com molho de tomate, considera‐se a proporção de 1 unidade de salsicha hot‐dog +  1 colher (sopa) de molho de tomate (20g) (Fisberg et al.).   Deve‐se  também  criticar  a  quantidade  de  óleo  utilizada  na  fritura  da  linguiça,  que  deverá  corresponder a 6% do peso do alimento. Ex.: 1 gomo de linguiça frita = 60g e 3,6g de óleo de soja.  Quando não especificado o modo de preparo, considerar linguiça frita.   Quando constar a expressão “pedaço de salsicha” ou “pedaço de linguiça” considerar ½ unidade  do alimento, respectivamente.       Frios   Fatias de presunto (ou apresuntado), mortadela e queijos amerelos (mozzarella e prato) estão  disponíveis no livro de Pinheiro et. al.   126
  • 128.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Para  peito  de  peru,  considerar  1  fatia  média  =  15g.  Informações  sobre  frios  em  preparações  como sanduíches, consultar a seção  3.19.    3.9  Frutas    Algumas frutas podem ser encontradas no livro de Pinheiro et al. e de Fisberg et al. Atenção  especial deve ser dada à padronização da banana: 1 unidade média de banana nanica = 86g (Fisberg  et al.). Quando não estiver especificado o tipo de banana considerar nanica. Para outros tipos de  banana, consultar o livro de Pinheiro et al.  Na ausência de informações detalhadas sobre tipos e quantidades de frutas utilizadas no preparo  da salada de frutas, consultar este item no livro de Pinheiro et al.  Caso  esteja  especificado  apenas  os  tipos  de  frutas  mas  não  as  quantidades,  considerar  proporções  iguais  para  cada  alimento.  Ex.:  3  colheres  (sopa)  de  salada  de  frutas  (banana,  melão,  morango) = 114g = 38g de banana, 38g de melão e 38g de morango.   1 unidade de lichia = 5,8g (no NDS: lychee)    3.10  Leguminosas     Feijões  No  Anexo  B  página  64  do  livro  de  Fisberg  et.  al.,  encontra‐se  uma  relação  de  pesos  referentes ao feijão cozido que devem ser considerados para todo tipo de feijão (carioca,  preto, branco, de corda, fradinho, entre outros). Na ausência de informações como “cheio”  ou “raso”, consultar, no anexo, a medida sem tais especificações.        Ervilha  Quando não especificar, considerar a medida caseira da ervilha enlatada.     Soja   1 colher (sopa) cheia de proteína texturizada de soja (hidratada) = 21g*                                                                * informações consultadas em Moreira MA. Medidas caseiras no preparo de alimentos. 2ª ed. AB Editora. 2002. 127
  • 129.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo   1 colher (sop) cheia de grão de soja cozido = 23g    3.11  Massas      Massas simples (como macarrão e nhoque) ou elaboradas (como lasanha e canelone) podem ser  encontradas no livro de Pinheiro et. al.      Adaptações:   1 porção de lasanha congelada = 350g (Pão de Açúcar)   1 rondeli de presunto e queijo = 40g  (Pão de Açúcar)   1 pacote de miojo = 80g macarrão cru + 5g de caldo de carne    3.12   Óleos e Gorduras      Alimentos como margarina, manteiga, maionese, requeijão e patê consumidos junto a alimentos  como pães e torradas apresentam a seguinte padronização:     Pães: quando não especificada a quantidade, considerar 1 ponta de faca (7,5g) para cada  lado de pão. Ex.: 1 unidade de pão francês com margarina = 50g de pão e 15g de margarina;     Torradas: quando não especificada a quantidade, considerar 1 ponta de faca (5g) para  cada unidade de torrada.     1 sachê de maionese = 8g    Casos em que o indivíduo consumir mais de uma unidade de pão e a quantidade de margarina ou  equivalente não estiver compatível (ex.: 3 pães franceses e 1 ponta de faca de margarina), considerar  a quantidade de margarina ou equivalente para cada unidade de pão consumida.          128
  • 130.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  3.13  Ovos    Ovos de galinha (cozidos, mexidos, fritos, omelete) e ovo de codorna estão presentes no livro de  Pinheiro et al.       Adaptações:   1 unidade de clara cozida*  = 30g   1 unidade de gema cozida = 15g   1 unidade de clara crua = 34g (Fisberg et al.)   1 unidade de gema crua = 21g (Fisberg et al.)   1 unidade de omelete com frios: 1 unidade de omelete (65g) e 1 fatia média de cada tipo  de frios.    3.14  Pães e Biscoitos     Pães   Diversos  tipos  de  pães  podem  ser  encontrados  no  livro  de  Pinheiro  et  al.  De  maneira  geral,  quando não especificado o tipo de pão, considerar pão francês.    Outros tipos de pães:   1 unidade de mini‐pão francês = 16g   1 unidade de Bisnaguinha (Panco) = 20g   1 unidade de pão de hot‐dog = 50g   1 fatia média de pão caseiro = 27g    1 pedaço de pão caseiro = 51g   1 pão tipo Egg Sponge (Panco) = 25g   1 unidade de mini‐chocotone = 80g   Chocotone, Colomba Pascal,Gran Páscoa ou equivalente = Panetone                                                                   * informação obtida do livro de Pinheiro et al. O peso da gema foi estimado pela diferença entre o peso do ovo cozido (45g) e da clara cozida. 129
  • 131.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo   Biscoitos  Biscoitos simples (maria, maisena) ou recheados podem ser encontrados no livro de Pinheiro et.  al.     Outros tipos de biscoitos:   1 unidade de sequilho (Panco) = 2,4g   1 unidade de rosquinha (Panco) = 4,6g   Biscoito de polvilho sem especificar o tipo: considerar o peso do biscoito no formato de  rosca.    3.15  Pizzas    No  livro  de  Pinheiro  et  al.  são  encontradas  informações  sobre  alguns  tipos  de  pizzas,  como  mozzarella, calabresa, presunto, portuguesa, entre outras.    Na ausência de informações quanto ao tipo de pizza, considerar mozzarella.    Quando nos livros não constar um determinado sabor de pizza, considerar 1 fatia da massa = 60g  e 2 colheres (sopa) do recheio.   Pizzas brotinho: consultar NDS    3.16    Pratos Mistos    Devem  ser  quantificados  os  pesos  finais  das  preparações,  isto  é,  não  é  necessário  quantificar  cada ingrediente utilizado em sua elaboração.     Alguns tipos de pratos mistos como feijoada, cuscuz, strogonoff, salpicão  de frango, entre outras  preparações, podem ser consultados no livro de Pinheiro et. al.        130
  • 132.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  3.17  Queijos, Iogurtes e Leites Fermentados    Diversos  tipos  de  queijo  podem  ser  encontrados  no  livro  de  Pinheiro  et  al.  Quando  constar  apenas a informação “queijo branco”, considerar a medida caseira do queijo minas padrão do livro  da Pinheiro et al.      Para o iogurte encontram‐se as seguintes padronizações:   1 unidade de iogurte sabor frutas (bandeja c/ 6 unidades) = 100g   1 garrafinha de iogurte sabor frutas = 180g   1 unidade de iogurte natural integral (copo) = 200g   1 unidade de iogurte natural desnatado (copo) = 185g   1 unidade de Danoninho = 60g   1 unidade de leite fermentado (tipo Yakult) = 80g   1 unidade de Chandele = 110g   Catupiry: considerar o peso do requeijão    Na ausência da informação sobre o sabor do iogurte (frutas ou natural), considerar iogurte sabor  frutas. Neste caso, considerar o peso do iogurte comercializado na bandeja (100g).     Para iogurtes do tipo natural, na ausência da informação (integral/desnatado), considerar o peso  do iogurte natural integral.    3.18  Salgados     Alguns  tipos  de  salgados  assados  (esfiha,  empada)  ou  fritos  (kibe,  coxinha,  risoles,  pastéis)  encontram‐se disponíveis no livro de Pinheiro et al.   1 unidade de Esfiha Habibs = 70g    3.19 Sanduíches     Sanduíches a base de frios  Na ausência da quantidade de frios do sanduíche, considerar (Fisberg et al.):  131
  • 133.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo   Mais de um tipo de frio: 1 fatia média de cada frio por unidade de sanduíche consumida. Ex.:  1 sanduíche de pão de forma com presunto e queijo = 2 fatias de pão de forma (50g) + 1 fatia  média de presunto (15g) + 1 fatia média de queijo mozzarella (20g).     Apenas um tipo de frio: 2 fatias do alimento. Ex.: 1 sanduíche de pão de forma com presunto  = 2 fatias de pão de forma (50g) + 2 fatias médias de presunto (30g)     Sanduíches a base de hamburguer   Quando não estiverem especificadas as quantidades de cada item do sanduíche, assumir:   1 unidade de X‐Burguer (Sanduíche “padrão”) = 160g    1 unidade de X‐Salada = 190g    1 unidade de X‐Egg = 240g   1 unidade de X‐Bacon = 270g   1 unidade de X–Tudo = 345g     Outros tipos de sanduíches   Sanduíche de carne maluca: considerar 2 colheres (sopa) de carne bovina cozida (60g) + 1  colher (sopa) de molho (20g) para cada pão francês.   Sanduíche de metro: Pão de metro (Fisberg et al., pág. 52).   Cachorro quente simples/completo: consultar Fisberg et al., pág. 48.      Observação: Para alimentos de redes de fast food, acessar o site da empresa e consultar  os ingredientes.    3.20  Sopas    Alguns tipos de sopas caseiras podem ser consultadas no livro de Pinheiro et al. Na ausência de  informações sobre um determinado tipo de sopa, considerar:    1 concha média de sopa = 130g   1 concha pequena de sopa = 60g  132
  • 134.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo   1 cumbuca de sopa = 300g   1 prato fundo de sopa (cheio) = 520g   1 prato raso de sopa = 325g   1 concha média de sopa desidratada (tipo “sopão”): 24,9g (peso cru)    3.21  Tubérculos    Informações sobre batata e mandioca (aipim), bem como preparações como purê de batatas e  polenta (angu) encontram‐se no livro de Pinheiro et al.     Adaptações:   Mandioquinha = Batata Baroa;   Batata Corada = batata assada sem casca;   Batata Recheada = considerar a batata cozida e acrescentar 2 colheres (sopa) do recheio;   1 pedaço médio de batata cozida = 21,3g;   1 palito de batata frita = 7,5g    3.22  Verduras e Legumes       As  principais  medidas  caseiras  sobre  verduras  e  legumes  podem  ser  encontradas  no  livro  de  Pinheiro et al. e informações adicionais, como pesos de porções, estão presentes no livro de Fisberg  et al.    De  forma  geral,  quando  consumidos  na  forma  de  saladas  e  na  ausência  de  informações  detalhadas, considera‐se o peso de verduras e legumes em sua forma crua.     Adaptações (válidas apenas na ausência da medida caseira do alimento):   1 garfada de verduras ou legumes = 1 colher (sopa) do alimento;   1 pegador de verduras ou legumes picados = 2 colheres (sopa) do alimento;   1 pires de folha = 2 folhas;   1 pires de verduras ou legumes picados = 2 colheres (sopa) do alimento;   1 prato de salada mista com folhas variadas = 35g  133
  • 135.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo   Rúcula = agrião   Ramo de Brócolis ou Couve‐de‐Bruxelas: considerar o peso do ramo da couve‐flor    Informações  sobre  saladas  mistas  do  tipo  alface  e  tomate  devem  ser  consultadas  no  livro  de  Fisberg  et  al.  Para  outros  tipos  de  saladas  mistas  ou  preparações  com  diferentes  legumes  (p.  ex.  jardineira de legumes), considerar as seguintes adaptações:    a) Quando nos livros constar a medida caseira de todos as verduras ou legumes consumidos:     Procurar o peso correspondente à medida caseira de cada alimento e fazer uma regra de  três  proporcional  para  cada  item.  Ex.:  2  colheres  (sopa)  de  salada  de  agrião,  alface  e  tomate  picados: 2/3 colher (sopa) de rúcula = 4,7g; 2/3 colher (sopa) de alface = 5,3g e 2/3 colher (sopa)  de tomate picado = 10g.    b) Quando  nos  livros  não  constar  a  medida  caseira  de  todos  as  verduras  ou  legumes  consumidos:     Utilizar o peso da medida caseira do alimento (preferencialmente àquele que apresentar  maior peso) e fazer uma regra de três proporcional para cada item. Ex.: 1 prato raso de salada de  agrião, alface e tomate picados. No livro Pinheiro et al., 1 prato raso de agrião ou alface = 80g.  Considerar 1/3 para cada alimento (27g de alface, 27g de agrião e 27g de tomate).      Observação:  Anotar  no  questionário  qual  alimento  foi  utilizado  para  obter  o  peso  da  medida caseira (válido para o item b).          134
  • 136.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Anexo 7 – Padrão de digitação – Lista de alimentos    Abacate  avocado, green skin ‐ florida type  Abacaxi  pineapple, fresh, edible portion  Abacaxi em calda  pineapple, syrup pack, unknown if light or heavy  Abóbora cozida  pumpkin, cooked from fresh, boiled, salt ‐ regular, fat  used as seasoning ‐ no fat used, after cooking, edible  portion  Abóbora refogada  pumpkin, cooked from fresh, boiled, salt ‐ regular, fat  used as seasoning ‐ oil, soybean ‐ unhydrogenated, after  cooking, edible portion  Abobrinha cozida  squash, summer type (green or yellow), cooked from  fresh, salt ‐ regular, fat used os seasoning ‐ no fat used,  after cooking, edible portion  Abobrinha recheada  user recipe, prato misto  Abobrinha refogada  squash, summer type (green or yellow), cooked from  fresh, salt ‐ regular, fat used os seasoning ‐ oil, soybean ‐  unhydrogenated, after cooking, edible portion  açafrão  saffran  Açaí  user recipe, confeitaria  Acelga crua  chard, raw, edible portion  Acelga refogada  chard, cooked, boiled, salt ‐ regular, fat used as seasoning  ‐ no fat used, after cooking, edible portion  Achocolatado Nescau pó  (nesquik), Nestle Nesquik ‐ dry mix, chocolate flavors   Achocolatado Nescau preparado  c/ leite  (nesquik), Nestle Nesquik ‐ prepared with milk, chocolate  flavors, milk whole (3.5 ‐ 4% fat)   Achocolatado pronto para beber  (caixinha)  (quik), milk, mixtures and milk drinks, chocolate,  purchased ready‐to‐drink, regular  Acholatado sem marca pó  (quik), milk, mixtures and milk drinks, chocolate, dry mix ‐  unprepared, plain, regular  Açúcar  sugar, white granulated  Ades (sabores)  milk, soy milk, ready‐to‐drink, regular, vanilla or other  flavors, not fortified  Agrião  watercress, raw, edible portion  Água  (water), water ‐ tap  Água com gás  (water), water ‐ bottle, sparkling or carbonated water,  unsweetened  Água de coco  coconut, water (liquid from coconut)  Água mineral  (water), water ‐ bottle, mineral water  Água tônica  (water), water ‐ bottle, tonic water, regular  Aipo / Salsão  celery, raw, edible portion  Alcachofra folhas (em conserva)  artichoke, hearts, canned in water  Alcachofra inteira  artichoke, regular globe ‐ cooked, boiled, salt ‐ regular,  fat used as seasoning ‐ no fat used, after cooking, with  refuse  135
  • 137.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Alcaparra  caper  Alface  lettuce, green leaf  Alfajore  cookies and bars, Keebler Fudge Shoppe ‐ Caramel Filled  Alga marinha  seaweed, dehydrated  Algodão doce  candy, other confections, cotton candy or spur sugar  Alho  garlic, fresh, no fat or salt added, edible portion  alho poró  leek  Alho refogado  garlic, fresh, stir fried, without soy sauce mixture, fat  used in frying ‐ oil, soybean ‐ unhydrogenated, satl ‐  regular, edible portion  Almeirão cozido  escarole, cooked, boiled, salt ‐ regular, fat used as  seasoning ‐ no fat used, after cooking  Almeirão cru  escarole, raw, edible portion  Almôndega com molho  meatball, with sauce, beef, hamburguer or ground beef ‐  10% fat (90% lean meat)  Almôndega sem molho  meatball, without sauce, beef, hamburguer or ground  beef ‐ 10% fat (90% lean meat)  Almondegas recheadas com  mussarela  user recipe, carnes e preparações  Amarula  beverages, cordial or liqueur, chocolate or cocoa flavored  Ameixa  plum, fresh, edible portion  Ameixa seca  plum, dried, uncooked, with refuse (c/ semente)  Amêndoa  almonds, raw, (dried ‐ unblanched), edible portion  Amêndoa torrada  almonds, roasted, dry roasted, unsalted / salted  Amêndoas de casamento  white jordan almond  Amendocrem  peanut butter, regular, without salt  Amendoim  peanuts, raw (dried), edible portion  Amendoim torrado   peanuts, roasted, dry roasted, salted, edible portion  Amendoim torrado em óleo  peanuts, roasted, oil roasted, salted, edible portion  Amora  blackberries, fresh  Angu  cereal, cooked, cornmeal mush, plain  Arroz à Grega  grains, rice, recipe or mixed dish, fried rice, with  vegetables only ‐ no meat  Arroz branco cozido em água com  sal  rice, white, regular cooking, cooked in salted water,  sesoned with fat, fat used as seasoning‐oil, soybean‐ unhydrogenated, after cooking  Arroz de forno  user recipe, prato misto  Arroz doce  desserts ‐ miscellaneous, pudding, rice (arroz con leche),  plain  Arroz integral  rice, brown, regular cooking, cooked in salted water,  sesoned with fat, fat used as seasoning‐oil,soybean‐ unhydrogenated, after cooking  Atum enlatado (drenado)  tuna, canned, oil pack, regular, drained  Aveia em flocos  oats, oat bran, dry ‐ unprepared  Azeite de oliva  oil, olive  136
  • 138.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Azeitona preta  olives, black, edible portion  Azeitona verde  olives, green, edible portion  Bacalhau fresco assado  bacalao, cooked from fresh or frozen, unknow type,  baked or microwaved, without coating or marinade,  unknown if basted or browed with added fat, salt‐  regular, after cooking, edible portion  Bacalhau fresco cozido  bacalao, cooked from fresh or frozen, unknow type,  stewed or boiled, salt‐ regular, after cooking, edible  portion  Bacalhau hidratado  bacalao, dried and salted ‐ soaked in water  Bacon  bacon, regular, unknow if regular or center cut, regular,  before cooking (se for cru) / after cooking (se for frito)  Baguete recheada de calabreza  Pão recheado de calabreza ‐ user recipes, salgados   Baião de dois  user recipe, pratos tipicos  Bala de goma  candy, other confections, gum drops, other  Bala tipo "7 belo"  candy, other confections, gum drops, other  Bala tipo "halls"  candy, other confections, mint candy, other  Bala tipo "jujuba"  candy, other confections, jelly beans, other  Banana  banana, fresh or ripe, edible portion  Banana caramelada  user recipe, confeitaria  Banana frita  (dessert), dessert ‐ miscellaneous, fritter ‐ dessert,  banana, salt ‐ no salt added, fat used in frying ‐ oil,  soybean ‐ unhydrogenated  Banha de porco  fat, animal, pork  Bardana (raiz ‐ goboo)  vegetables, burdock root ‐ root, boiled, salt ‐ regular, fat  used as seasoning ‐ no fat used  Barrinha de cereal   cereal bar, regular  Barrinha de cereal com chocolate  snack, granola bars, chocolate coated bar  Batata corada ou sautee  potato, au gratin, prepared from fresh, fat used in recipe  ‐ butter, regular, salted, milk ‐ whole, salt ‐ regular  Batata cozida  potato, boiled, without skin, boiled, salt ‐ regular, fat  used as seasoning ‐ no fat used, after cooking, edible  portion  Batata doce  sweet potato (preparações seguem o mesmo padrão p/  batata inglesa)  Batata frita  french fries ‐ cooked from fresh, fat used in frying ‐ oil,  soybean, unhydrogenated, salt ‐ regular  Batata frita do McDonald´s  McDonald´s, lunch and dinner orders, French fries  Batata frita tipo "salgadinho" ou  "palha"  potato, chips, ruffled or rippled, unknown if regular or  thick cut, ingredient fat not known  Batata recheada com escarola e  muçarela  user recipes, salgados  Batata refogada  potato, boiled, without skin, boiled, salt ‐ regular, fat  used as seasoning ‐ oil, soybean ‐ unhydrogenated, after  cooking, edible portion  Batida de kiwi com uva e vodka  user recipe, bebidas alcoolicas  137
  • 139.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Batida de maracujá  beverages, juice or flavored drink, passion fruit, drink or  cocktail  Bauru  user recipe, sanduiches  Beijinho (doce de coco e leite  condensado)  user recipe, confeitaria  Berinjela cozida  eggplant, cooked, boiled, salt‐ regular, fat used as  seasoning ‐ no fat added, after cooking, edible portion  Berinjela frita  eggplant, cooked, fried or sautee, fat used in frying ‐ oil,  soybean oil ‐ unhydrogenated, salt ‐ regular  Berinjela refogada  eggplant, cooked, boiled, salt‐regular, fat used as  seasoning‐ oil, soybean unhydrogenated, after cooking,  edible portion  Beterraba cozida  beets, cooked from fresh, boiled, salt‐ regular, fat used as  seasoning ‐ no fat used, after cooking, edible portion  Beterraba crua  beets, cooked from fresh, boiled, salt‐ regular, fat used as  seasoning ‐ oil, soybean ‐ unhydrogenated, after cooking,  edible portion  Bife à caçarola  digitar bife a rolê  Bife à milanesa  steak ‐ beef, unknown cut, unknown if visible fat eaten,  fried, breaded or batter dipped, home prepared, pan  fried, coating eaten, oil used in frying ‐ oil, soybean ‐  unhydrogenated, salt ‐ regular, after cooking, edible  portion  Bife à role = Carne recheada com  cenoura e pimentão  user recipe, carnes  Bife frito/grelhado  steak ‐ beef, unknown cut, unknown if visible fat eaten,  fried, without coating or marinade, fat used in frying ‐ oil,  soybean ‐ unhydrogenated, salt ‐ regular, after cooking,  edible portion  Bife suíno frito/grelhado  pork, steak, unknown cut, unknown if vicible fat eaten,  fried, without coating or marinade, fat used in frying ‐ oil,  soybean ‐ unhydrogenated, salt ‐ regular, after cooking,  edible portion  Bis  (cookie), cookies and bars, chocolate, wafer  Biscoito água e sal / cream  cracker  cracker, wheat, reduced fat  Biscoito amanteigado  (cookie), cookies and bars, butter, plain, commercial  package  Biscoito champagne  lady finger  Biscoito club social (normal e  integral)  cracker, wheat, regular, regular  Biscoito da sorte  cookies and bars, arroweroot  Biscoito de leite  crackers, milk  Biscoito maisena / maria  cracker, wheat, reduced fat  Biscoito polvilho  user recipe, confeitaria  Biscoito recheado  (cookie), cookie and bars, sandwich, chocolate (ou)  vanilla cookies with filling, regular  Biscoito rosquinha (panco)  (cookies), cookies and bars, arrowroot  138
  • 140.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Biscoito salgado integral  cracker, whole wheat, regular  Biscoito sequilho  cookies and bars, Keebler Fudge Shoppe ‐ Caramel Filled  Biscoito tipo "cookie"  (cookie), cookies and bars, chocolate chip, without nuts,  commercial package, regular  Biscoito tipo cracker amanteigada     Biscoito wafer (tradicional)  (cookie), cookies and bars, chocolate (ou) vanilla, wafer  Bisnaguinha  bun, white, baked commercially  Bisteca (suína) frita/grelhada  pork, chops, fresh, loin, unknown if visible fat eaten,  baked or microwaved, without coating or marinade,  basted or browned with added fat  Bolacha coquinho  cookies and bars, arroweroot  Bolacha de gergelim (salgada, tipo  piraquê)  cracker, wheat, reduced fat  Bolinha de queijo  user recipes, salgados  Bolinho de arroz  grains, rice, recipe or mixed dish, croquette or fried cake  Bolinho de carne/Risole de carne  (Croquete)  croquette ‐ beef, fat used in recipe ‐ unknown comercially  ou home prepared, fat used in frying ‐ oil, soybean,  unhydrogenated  Bolinho de chuva (unid. 15g)  (funnel cake), desserts ‐ miscellaneous, funnel cake ‐ fried Bolinho de chuva salgado  user recipe, salgados  Bolinho de queijo/Risole de queijo  (Croquete)  user recipe, salgados  Bolo com uva passa  user recipes, confeitaria  Bolo de aveia  cake, oatmeal, not frosted or glazed, fat used in recipe ‐  margarine, regular, tub, unsalted, soybean oil, salt ‐ no  salt added, egg used in recipe ‐ real egg  Bolo de banana  cake, banana, unknow type, not frosted or glazed  Bolo de cenoura c/ cobertura  cake, carrot, unknown type, frosted, chocolate  Bolo de fubá/milho  bread, cornbread, prepared from recipe, fat used in  recipe ‐ margarine, regular, tub, unsalted, soybean oil,  salt ‐ no salt added  Bolo de mandioca / aipim  user recipe, confeitaria  Bolo industrializado  cake, white, purchased ready‐to‐eat, not frosted or  glazed  Bolo industrializado c/ frutas  cristalizadas  cake, fruitcake, purchased ready‐to‐eat  Bolo marmore  cake, marble, unknown type, not frosted or glazed  Bolo simples branco  cake, sponge, white or flavored, not frosted or glazed,  egg used in recipe ‐ real egg  Bolo simples com massa de nozes  user recipe, confeitaria  Bolo simples de chocolate  cake, sponge, chocolate, not frosted or glazed, egg used  in recipe ‐ real egg, salt ‐ no salt added  Bomba / Carolina de chocolate  desserts ‐ miscellaneous, eclair, purchased ready‐to‐eat,  chocolate filling, with chocolate icing  Bombocado  semelhante à queijadinha, user recipe, confeitaria  Bombom   candy, chocolate pieces, candy coated  139
  • 141.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Brevidade  user recipe, confeitaria  Brigadeirão  user recipe, confeitaria  Brigadeiro  user recipe, confeitaria  Brioche  bread, brioche  Broa de milho  user recipe, confeitaria  Brócolis cozido  broccoli, cooked from fresh, no fat or salt added   Brócolis refogado  broccoli, cooked from fresh, boiled, salt ‐ regular, fat used  as seasoning ‐ oil, soybean ‐ unhydrogenated, after  cooking, edible portion  Cachorro quente completo  user recipe, sanduiches (digitar em unidades)  Cachorro quente simples  sandwich, hot dog or frankfurter on a bun, with catsup  and mustard  Café (infusão)  coffee, regular (caffeinated), made from ground  Café cafeinado de maquina  coffee, regular (caffeinated), from vending machine,  escolher tipo  Café descafeinado  coffee, decaffeinated, made from ground  Café descafeinado de maquina  coffee, decaffeinated, from vending machine, escolher  tipo  Café soluvel  coffee, regular (caffeinated), made from instant  Caipirinha  user recipe, bebidas alcoolicas  Caipirinha de sake   user recipes, bebidas  Cajuzinho  user recipe, confeitaria  Calda de chocolate  chocolate sauce, syrup (thin), regular  Caldo de cana  guarapo (sugar cane beverage)  Caldo de carne em pó  bouillon (broth), cube or dry crystals ‐ unprepared,  regular  Caldo de feijão  digitar sopa de feijão  Calzone de 2 queijos (mussarela e  catupiry)  user recipe, salgados  Camafeu  user recipe, confeitaria  Camarão com leite de coco  user recipe, carnes  Camarão cozido  shrimp, cooked from fresh or frozen, stewed or boiled,  salt ‐ regular, after cooking, edible portion  Camarão frito  shrimp, cooked from fresh or frozen, fried, without  coating or marinated, fat used in frying ‐ oil, soybean ‐  unhydrogenated, salt ‐ regular, after cooking, edible  portion  Canela  cinnamon, spices  Canelo de carne  user recipe, massas  Canelone de presunto e queijo  (com molho de tomate)  user recipe, massas  Canja  user recipe, sopas  Canjica  user recipe, confeitaria  Canudinho de wafer sem recheio  (tipo biju)  (cookie), cookies and bars, krumkake  Canudinho wafer recheado (biju)   (cookie), cookies and bars, chocolate (ou) vanilla, wafer  140
  • 142.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Canudo recheado com doce de  leite  user recipe, confeitaria  Capeletti com molho ao sugo  ravioli, meat filled, with tomato sauce, from recipe,  hamburger or ground beef ‐ 10% fat (90% lean meat), sat  ‐ regular,   Capeletti sem molho ao sugo  ravioli, meat filled, hamburger or ground beef ‐ 10% fat  (90% lean meat), sat ‐ regular,   Cappucino  beverages, coffee, cappuccino, prepared from recipe or  restaurant, regular, without flavored syrup  Caqui  persimmon, fresh, edible portion (se for em pedaços) /  with refuse (se for inteiro)  Cará refogada  cassava, cooked, boiled, regular, oil, soybean‐ unhydrogenated  Carambola  carambola, fresh  Carne assada / Churrasco  meat, steak beef, unknown cut, unknown if visible fat  eaten, baked or microwaved, without coating or  marinade unknown if basted or browned with added fat,  salt ‐ regular, after cooking, edible portion  Carne cozida  meat, beef, cubes or stew meat, tip or kabobs, unknown  if visible fat eaten, steamed, salt‐ regular, after cooking  Carne de caranguejo (kani‐kama)  fish and seafood, crab, imitation, not fat or salt added  Carne louca  user recipe, carnes  Carne moida refogada  ground beef or hamburger, 10% fat (90% lean meat),  broiled or grilled, salt ‐ regular, after cooking  Carne seca  beef, jerky  Carolina  (cream puff), dessert ‐ miscellaneous, cream puff, plain  shell  Carolina recheada  (cream puff), dessert ‐ miscellaneous, cream puff,  purchased ready‐to‐eatcream filling (ou) chocolate filling,  with sugar icing  Castanha de caju  nuts, cashews, roasted, dry roasted, salted  Castanha do Pará  Brazil nuts, unsalted  Catalonia  chard (digitação semelhante à acelga)  Catchup  ketchup, regular  Catupiry  cream cheese, light (18% fat)  Cebola crua  onion, white, yellow or red, raw  Cebola empanada frita  onion, fried onion rings, fast food type, other or unknown  location  Cebola frita/refogada  onion, white, yellow or red, cooked, broiled or grilled, fat  used as seasoning ‐ oil, soybean ‐ unhydrogenated  Cebolinha  (scallion), scallion or spring onions, raw (tops only)  Cenoura cozida  carrots, cooked from fresh, boiled, salt ‐ regular, fat used  as seasoning ‐ no fat used, after cooking, edible portion  Cenoura crua  carrots, raw, edible portion  Cenoura refogada  carrots, cooked from fresh, boiled, salt ‐ regular, fat used  as seasoning ‐ oil, soybean ‐ unhydrogenated, after  cooking, edible portion  141
  • 143.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Cereal matinal  cereal, ready‐to‐eat, corn flakes, presweetned (frosted)  Cereal matinal tipo crunch  cereal, ready‐to‐eat, flake, rice  Cereja  cherry, fresh, edible portion  Cereja em calda  cherries, canned, syrup pack, light  Cerveja  beverages, beer, regular  Cevada em pó (farinha de cevada)  barley, dry  Chá (Lipton)  beverages, tea, purchased ready‐to‐drink ‐ all flavors or  plain, brand name listing, Lipton Original ‐ sweetened  with sugar  Chá (Nestea)  beverages, tea, purchased ready‐to‐drink ‐ all flavors or  plain, brand name listing, Nestea Iced Tea ‐ sweetened  with sugar  Chá coado  tea, brewed ‐ all flavors or plain, decaffeinated,  unsweetened  Chá de amendoim  user recipes, vitaminas  Chá de camomila  beverages, tea, camomile  Chá de erva‐mate  beverages, tea, instant, regular, unsweetened  Chá de saquinho   tea, instant‐ all flavors or plain, regular, unsweetened  Chá verde  tea, green, regular  Champagne  champgne, white  Chantilly  (chantilly), Chantilly creme, regular whipping cream (31%  fat), not whipped  Charuto de repolho  vegetables, cabbage, stuffed cabbage roll, with rice and  meat ‐ no cheese  Cheddar McMelt  user recipes, sanduiches  Cheesecake de frutas  cake, cheesecake, Jell‐O‐ brand mix, with fruit  Chiclete/goma de mascar  candy, other confections, chewing gum, regular  Chicória  endive (curly), raw, edible portion  Chilli  chilli, unknow type, canned, beef  Chocolate ao leite  candy, chocolate candy bar, milk, plain  Chocolate branco  candy, chocolate candy bar, white  Chocolate cremoso com licor de  amaretto  user recipes, confeitaria  Chocolate de máquina (bebida  quente)  milk mixtures and milk drinks, instant breakfast drink,  regular, chocolate or coffee flavors, whole milk (3.5 ‐ 4%  fat)  Chocolate tipo confetti  candy, brand name listing, M & M´s Plain Chocolate  Candies  Chuchu ao forno à bolonhesa  user recipes, pratos mistos  Chuchu cozido  (chayote), chayote ‐ cooked, boiled, salt ‐ regular, fat  used as seasoning ‐ no fat used  Chuchu refogado  (chayote), chayote ‐ cooked, boiled, salt ‐ regular, fat  used as seasoning ‐ oil, soybean ‐ unhydrogenated  Churros de doce de leite  user recipe, confeitaria  Clube soda  beverages, soda pop or soft drink, club soda, regular  Coalhada  milk, acidophilus, unknow % fat (multiplicar por 2 a  142
  • 144.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  quantidade ingerida)  Coalhada seca  cheese, ricotta cheese, part skin milk  Cobertura para bolo de chantilly  toppings, whipped cream, unknown type  Cobertura para bolo de chocolate  toppings, chocolate, fudge‐type (thick), regular  Cobertura para bolo glacê  glaze, white or flavored, made with cream, regular  whipping cream (31% ‐ fat) ‐ not whipped, fat used in  frosting or glaze ‐ margarine, regular, tub, unsalted,  soybean oil  Cocada  candy, others confections, coconut candy  Coco ralado  toppings, flaked coconut  Coentro  coriander leaf, seeds  Cogumelo (champignon)  mushrooms, canned ‐ drained, regular, no fat or salt  added  Conchiglione (macarrão  recheado) de frango c/ molho  mixed dish, stuffed pasta shell, with chicken, with tomato  sauce, chicken ‐ breast, skin remove before cooking, salt ‐  regular   Conchiglione (macarrão  recheado) de queijo c/ molho  mixed dish, stuffed pasta shell, cheese filled, with tomato  sauce ‐ meatless, cheese ‐ unknown, salt ‐ regular  Cone de sorvete trufado  user recipes, confeitaria  Conhaque  cognac  Coquetel espanhola  industrializado (s/alcool)  juice and flavored drink, mixed fruit, dink, pineapple‐ grapefruit  Coração bovino  beef, organ meats, heart, (escolher preparação ‐  semelhante às outras carnes bovinas)  Cordeiro assado ‐ pedaço  lamb, cubes, kabobs, unknown if visible fat eaten .......  Costela (suína) assada  ribs, pork, fresh, unknown type, baked or microwaved,  without coating or marinade, salt ‐ regular, after cooking,  edible portion  Costela (suína) cozida  ribs, pork, fresh, unknown type, stewed or boiled, salt‐ regular, unknow if visible fat eaten, after cooking, edible  portion  Costela de carneiro grelhada  meat, lamb, ribs, rack, no visible fat eaten, broiled or  grilled‐ without basting or marinade, salt regular, before  cooking  Costela de frango   chicken, back, skin remove befero cooking, after cooking,  edible portion  Couve de bruxelas  brussels sprouts, cooked from fresh, boiled, salt ‐ regular,  fat used as seasoning ‐ oil, soybean ‐ unhydrogenated,  after cooking, edible portion  Couve refogada  kale, cooked from fresh, boiled, salt‐regular, soybean oil  unhydrogenated, after cooking, edible portion  Couve‐flor cozida  cauliflower, cooked from fresh, boiled, salt‐regular, fat  used as seasoning‐ no fat used  Couve‐flor empanada  vegetables, cauliflower, batter dipped or breaded  Couve‐flor refogada  cauliflower, cooked from fresh, boiled, salt‐regular,  soybean oil unhydrogenated, after cooking, edible  portion  143
  • 145.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Coxinha (Croquete) de frango  croquette ‐ chicken, fat used in recipe ‐ unknown  comercially ou home prepared, fat used in frying ‐ oil,  soybean, unhydrogenated  Creme de amendoim  peanut butter, regular, without salt  Creme de leite ‐ tradicional  cream, regular whipping cream (31% fat) ‐ not whipped  Creme de milho  user recipe, prato misto  Cremogema  user recipe, formula (**DIGITAR GRAMAS DO PÓ**)  Crepe de chocolate  desserts ‐ miscellaneous, crepe ‐ dessert type, chocolate  filled  Croissant (sabores)  user recipe, salgado (digitar em unidades)  Croissant (sem recheio)  croissant, plain, unit: MD ‐ medium ‐ 4 1/2"   Croissant de chocolate  croissant, chocolate, unit: MD ‐ medium ‐ 4 1/2"  Croissant de frango COM catupiry  user recipe, salgados  Croissant de frango SEM catupiry  user recipe, salgados  Croissant de mussarela com  calabreza  user recipe, salgados  Cupuaçú  user recipe, confeitaria  Curaçau  beverages, cordial or liqueur, Curacao  Curau  user recipe, confeitaria  Cuscuz (paulista, simples)  user recipe, prato misto  Cuscuz com leite  user recipe, pratos mistos  Damasco  apricot, fresh, edible portion  Damasco desidratado  apricot, dried, uncooked  Dan Top / Teta de nega  user recipe, confeitaria  Danone tipo "Danette"  (chocolate)  pudding, chocolate, purchased ready‐to‐eat, regular  Danone tipo "Danette" (outros  sabores)  pudding, other flavors, purchased ready‐to‐eat, regular  Danoninho  user recipe, confeitaria  Diet shake  user recipes, vitaminas  Dobradinha  user recipes, pratos tipicos  Doce de abóbora  candy, other confections, dulce de calabaza (sweetened  pumpkin)  Doce de amendoim caseiro  candy, hershey´s Sweet  esccapes ‐ Caramel & Peanut  butter  Crispy  Bar  Doce de banana  user recipe, confeitaria  Doce de batata doce  dulce de camelote  Doce de caju  user recipes, confeitaria  Doce de leite  dulce de leche (milk dessert or milk candy)  Doce de leite com ameixa  user recipes, confeitaria  Doce de mamao  user recipes, confeitaria  Doce sírio folhado  user recipe, confeitaria  Doce tipo "goma" (dentadura,  amora, minhoca)  candy, other confections, gummi worm  Drinks (alcoolico)  beverages, cocktail, escolher o drink  144
  • 146.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Empada (massa base)  user recipe, salgado  Empada (sabores)  user recipe, salgado  Energético  juice or flavored drinks, Powerade, all flavors  Energético(tipo red bull)  red bull, red bull energy drink  Enroladinho (= Enroladinho de  presunto e queijo)  user recipe, salgado  Enroladinho de salsicha  user recipe, salgado  Erva doce  (fennel), fennel bulb ‐ raw  Ervilha enlatada  green peas, canned ‐ drained, regular, non fat or salt  added  Escarola cozida  escarole, cooked, boiled, salt ‐ regular, fat used as  seasoning ‐ no fat used, after cooking  Escarola crua  escarole, raw, edible portion  Escarola refogada  escarole, cooked, boiled, salt ‐ regular, fat used as  seasoning ‐ oil, soybean ‐ unhydrogenated, after cooking  Escondidinha de carne seca  user recipes, pratos tipicos  Escondidinho de carne moída  user recipes, pratos tipicos  Escondidinho de carne moída e  batata  user recipes, pratos mistos  Escondidinho de frango  user recipes, pratos tipicos  Esfiha (massa base)  user recipe, salgado  Esfiha aberta / fechada (sabores)  user recipe, salgado  Esfiha Aberta de brigadeiro  user recipe, confeitaria  Esfiha de camarão  user recipes, salgados  Esfiha de chocolate branco  user recipes, confeitaria  Esfiha de escarola com queijo  user recipes, salgados  Esfiha de presunto e queijo  user recipe, salgados  Espanhola ‐ batida com álcool  user recipe, bebidas alcoólicas  Espinafre cozido  spinach, cooked from fresh, boiled, salt ‐ regular, fat used  as seasoning ‐ no fat used, after cooking, edible portion  Farelo de trigo  bran, wheat ‐ dry  Farinha de mandioca  ingredient, tapioca‐dry  Farinha de maracujá  user recipe, condimento  Farinha de milho  ingredients, cornmeal ‐ dry, yellow  Farinha de milho p/ polenta ou  cuscuz (preparado)  (cornmeal), cereal, cooked, cornmeal mush, plain,  prepared with water, salt ‐ regular, no fat added, after  cooking  Farinha de rosca  bread, bread crumbs, plain  Farinha láctea  user recipe, formula (**DIGITAR GRAMAS DO PÓ**)  Farofa "completa" (bacon,  lingüiça, etc)  user recipe, pmisto  Farofa simples/industrializada  ingredient, tapioca‐dry  Feijão azuki (doce japonês)  beans, adzuki, boiled, salt ‐ no salt added, fat used as  seasoning ‐ no fat used, after cooking (ADICIONAR 40%  DO PESO EM AÇÚCAR)  145
  • 147.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Feijão azuki (feijão japonês)  beans, adzuki, boiled, salt ‐ no salt added, fat used as  seasoning ‐ no fat used, after cooking  Feijão carioca  beans, brown, canned ‐ drained, regular, boiled, salt ‐  regular, fat used as seasoning ‐ oil, soybean‐ unhydrogenated (DIGITAR METADE DA QUANTIDADE  REFERIDA PELO ENTREVISTADO)  Feijoada  user recipe, prato misto  Feijoada vegetariana  user recipe, pratos mistos  Fermento biológico tipo  "fleischmann"  ingredient, yeast, baking ‐ compressed  Fermento em pó  ingredient, baking powder, regular  Figado bovino  liver, beef (digitar a preparação)  Figado de frango  liver, chicken (digitar a preparação)  Figo  figs, fresh, edible portion  Filé de frango (carcaça do frango)  chicken, breast, skin removed before cooking, broilled or  grilled, without coating or marinade, salt ‐ regular  Filé de frango à milanesa  chicken, breast, skin removed before cooking, fried,  breaded or batter dipped, home prepared, pan fried,  coating eaten  Filé de frango à parmegiana  user recipes, carnes  Filé de peixe empanado (à  milanesa)  (fish), fish and seafood, unknown type, cooked from fresh  or frozen, fried, breaded or batter dipped, home  prepared, pan fried, coating eaten, fat used in frying ‐ oil,  soybean ‐ unhydrogenated, salt ‐ regular, after cooking,  edible portion  Filé: Frango enrolado com  presunto e queijo e molho  user recipes, carnes  Fogazza (frita / assada)  user recipe, salgados  Fogazza de calabreza frita  user recipe, salgados  Fogazza de frango assada  user recipe, salgados  Fogazza de pizza (mussarela e  tomate)  user recipe salgados  Fogazza de presunto e queijo  user recipe, salgados  Folha de beterraba cozida  (beet greens), greens, beet, cooked, boiled, regular, fat  used as seasoning ‐ no fat used, after cooking, edible  portion  Folha de beterraba refogada  (beet greens), greens, beet, cooked, boiled, regular, fat  used as seasoning ‐ oil, soybean oil ‐ unhydrogenated,  after cooking, edible portion  Folha de louro  spices, bay leaf  Framboesa  raspberry, fresh, red  Frango (asa)  wing  Frango (coração)  chicken, heart, (escolher preparação)  Frango (moela)  chicken, gizzards (escolher preparação)  Frango (pé)  chicken, feet (escolher preparação)  Frango (peito)  breast  146
  • 148.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Frango (pescoço)  neck  Frango (sobrecoxa)  drumstick  Frango assado (coxa)  chicken, thigh, unknow if skin eaten ou skin eaten ou skin  not eaten, baked or microwaved, without coating or  marinade, unknow if basted or browned with added fat,  salt‐regular, after cooking, with refuse  Frango com pele  chicken, (parte do frango), skin eaten  Frango cozido (coxa)  chicken, thigh, unknow if skin eaten ou skin eaten ou skin  not eaten, stewed or boiled, salt‐regular, after cooking,  with refuse  Frango frito / à passarinho (coxa)  chicken, thigh, unknow if skin eaten ou skin eaten ou skin  not eaten, fried, without coating or marinade, fat using in  fryng ‐ oil soybean unhydrogenated, salt ‐ regular, after  cooking, with refuse  Frango sem pele  chicken, (parte do frango), skin removed before eating  Frango xadrez  user recipe, pratos tipicos  Fruta do conde  custard apple  Frutas  se a pessoa comeu a fruta toda ‐‐> with refuse, se foi uma  fatia ou um pedaço ‐‐> edible portion  Galinhada  user recipes, pratos mistos  Gatorade   gatorade ‐ ready‐to‐drink, all flavors  Geladinho (apenas gelo e  flarorizante)  sno‐cone  Gelatina diet  DIGITAR EM GRAMAS (sendo: 3.1 g de pó p/cada 120g de  gelatina pronta):  gelatin, powder,  flavored, sugar free  Gelatina normal (sabores)  DIGITAR EM GRAMAS (sendo: 7g de pó p/cada 120g de  gelatina pronta):  gelatin, powder,  flavored, regular  Geléia "light" (sabores)  jams or preserves, reduced sugar  Geléia (sabores)  jams or preserves, regular  Geléia de mocotó  user recipe, confeitaria  Gemada  eggnog, whole  Gergelim  sesame, kernels (hulled), dried  Germen de trigo  grains, wheat, germ, crude  Goiaba  guava, fresh common, with refuse  Goiabada  candy, other confections, dulce de guayaba (sweetened  guava paste)  Goma árabe  aplets  Granola  granola, commercial, lowfat  Grão de bico cozido  chickpea, cooked from dried, boiled, salt ‐ regular, fat  used as seasoning ‐ no fat used, after cooking  Groselha/guaraná  currants, juice  Guacamole  guacamole, salt regular  Guaraná com açaí (bebida  energética)  soda pop or soft drink, non‐cola, regular  Guaraná em pó  coffee, regular, made from ground (DIGITAR EM  GRAMAS)  147
  • 149.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Gyoza de carne (pastel oriental)  (dumplings), dumplings ‐ main dish type, beef, fat used in  recipe ‐ oil, soybean oil ‐ unhydrogenated, beef ‐  hamburger or ground beef, 10% fat (90% lean meat)  H2Oh  beverages, water ‐ bottled, sparkling or carbonated  water, unsweetened, without ice  Hamburger bovino  (ham), hamburger or ground beef, 10% fat (90% lean  meat), broiled or grilled, salt ‐ regular, after cooking  Hamburger de frango (digitar  BEFORE COOKING)  (ham), hamburger or ground beef, 15% fat (85% lean  meat), broiled or grilled, salt ‐ regular, before cooking  Homus  dips, hummus (chickpea), salt ‐ regular  hortelã  mint, peppermint ‐ fresh  Inhame   yam  Iogurte (poupa de fruta)  yogurt, fruited, regular, whole milk  Iogurte (sabores)  yogurt, other flavors, regular, whole milk  Iogurte natural  yogurt, plain, whole milk  Jaboticaba  elderberrie, fresh  Jaca  jackfruit, fresh, edible portion (miolo)  Jiló refogado  okra, cooked from fresh, boiled, salt ‐ egular, fat used as  seasoning‐ oil, soybean‐unhydrogenated, after cooking,  edible portion  Joelho de porco  meat, pork, hocks, cured,no fat added  Jurubeba  wine, other dessert (>15% alcohol), sweet  Kafta  meatball, without sauce, beef, hamburguer or ground  beef ‐ 10% fat (90% lean meat)  Kibe cru  user recipe, pratos tipicos  Kibe frito/assado  user recipe, salgados  Laranja  orange, fresh, with refuse  Lasa de mussarela com massa  integral  user recipes, massas  Lasanha à Bolonhesa  lasagna, from recipe, beef, hamburger or ground beef ‐  10% fat (90% lean meat), salt ‐ regular, cheese ‐  unknown, cheese ‐ mozzarella cheese, whole milk  Lasanha aso 4 queijos  user recipe, massas  Lasanha de berinjela  user recipe, massas  Lasanha de pizza  user recipe, massas  Lasanha de presunto e queijo à  Bolonhesa  user recipe, massas  Lasanha de presunto e queijo ao  molho branco  user recipe, massas  Lasanha de presunto e queijo ao  sugo  user recipe, massas  Leite condensado  ingredient, condensed milk (sweetened) ‐ undiluted,  regular, regular  Leite de soja  milk, soy milk, ready‐to‐drink, regular, plain, not fortified  Leite desnatado  milk, skim, no fat or fat free  Leite em pó  milk, unprepared dry powder, whole   148
  • 150.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Leite integral  milk, whole milk (3.5‐4%fat)  Leite semi‐desnatado  milk, 2% fat or reduced fat  Lentilha  lentils, cooked from dried, boiled, regular, fat used as  seasoning ‐ no fat used, after cooking  Levedo de cerveja  ingredient, yeast, baking ‐ active dry  Lichia  (lychees), lychees ‐ fresh  Licor (outro sabores)  beverages, cordial or liqueur, other flavors  Licor de café  beverages, cordial or liqueur, coffee flavored  Licor de chocolate   beverages, cordial or liqueur, chocolate or cocoa flavored  Licor de menta  beverages, cordial or liqueur, creme de menthe  Limão  lime, fresh, edible portion (se for fatia ou metade) / with  refuse (se for inteiro)  Limonada  user recipe, sucos  Linguiça de frango  sausage, turkey/pork/beef ‐ smoked (reduced fat)  Linguica de porco defumada  sausage, pork, smoked  Lingüiça de porco fresca   sausage, pork, fresh, after cooking  Linguica toscana ou calabresa  sausage, linguica, after cooking  Linhaça  flax seed, not fortificade  Lombo (suíno) assado  pork, chops, fresh, top loin, unknown if visible fat eaten,  baked or microwaved, without coating or marinade, not  basted or browned with added fat   Lula cozida  squid, cooked from fresh or frozen, stewes or boiled, salt‐  regular, after cooking  Lula frita  squid, cooked from fresh or frozen, fried, without coating  or marinade, fat used in frying ‐ oil, soybean ‐  unhydrogenated, salt‐ regular, after cooking  Maçã  apple, fresh, with skim, with refuse  Maçã do amor  apple, candied or caramel apple  Macarrão ao alho e óleo  user recipe, massas  Macarrão ao alho e óleo com  atum  user recipe, massas  Macarrão com frango, lingüiça e  molho vermelho  user recipes, pratos mistos  Macarrão com legumes  user recipe, massas  Macarrão com molho branco  90% spaghetti noodles, white, cooked in salted water,  seasoned with fat, fat used as seasoning ‐ oil, soybean ‐  unhydrogenated, after cooking + 10% sauce, white,  unknow if commercial or homemade  Macarrão com molho de tomate  (ao sugo)  spaghetti ‐ main dish (noodles and sauce), with tomato  sauce, without meat or poultry, from recipe, unknown  Macarrão com molho e carne (a  bolonhesa)  (spaghetti), spaghetti ‐ main dish (noodles and sauce),  with tomato sauce, with meat, from recipe, homemade,  made with commercial sauce, meat ‐ beef, hamburger or  ground beef, 10% fat (90% leam meat), plain, regular,  regular  Macarrão com sardinha  user recipe, massas  149
  • 151.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Macarrão cozido  spaghetti noodles, white, cooked in salted water,  seasoned with fat, fat used as seasoning ‐ oil, soybean ‐  unhydrogenated, after cooking  Maionese  (mayo), mayonnaise or mayo type dressing, real, low fat,  regular  Maisena/amido de milho  cornstarch, ingredient  Mamão  papaya, fresh, edible portion (se for fatia ou metade)  Mandioca cozida  cassava (yuca), cooked, boiled, salt ‐ no salt added, fat  used as seasoning ‐ no fat used  Mandioca frita  cassava (yuca), cooked, fried or sauteed, fat used in frying  ‐ oil, soybean ‐ unhydrogenated, salt ‐ regular  Mandioquinha cozida  cassava (yuca), cooked, boiled, salt ‐ no salt added, fat  used as seasoning ‐ no fat used  Manga  mango, fresh, edible portion (se for em fatias ou pedaços) Manjar branco  (tembleque), desserts ‐ miscellaneous, Hispanic,  Tembleque  Manjar com calda de ameixa  user recipe, confeitaria  Manjericão  basil, dried  Manteiga  butter, regular, salted  Margarina com sal   margarine, regular, tub, salted, soybean oil  Margarina light com sal  margarine, diet, unknown % fat, salted  Margarina light sem sal  margarine, diet, unknown % fat, unsalted  Maria mole  user recipe, confeitaria  Marmelada  user recipes, confeitaria  Massa de canudinho  user recipe, confeitaria  Massa de rolinho primavera  wrapper, egg roll wrapper  Massa pão de ló  cake, sponge, white or flavored, not frosted or glazed  Maxi Bauducco ‐ Chocolate (1  unidade = 25g)  user recipe, confeitaria  Maxi Bauducco ‐ Coco (1 unidade  = 25g)  14g cookies and bars, shortbread, unknown + 4g candy,  other confections, coconut candy  Maxixe (cozido)  vegetables, winter melon (waxgourd or chinese  preserving melon), boiled, salt ‐ regular, fat used as  seasoning ‐ no fat used  MC Colosso  user recipes, confeitaria  MC Nifico bacon  user recipe, sanduiches  Mel  honey  Melância  watermelon, fresh, edible portion  Melão amarelo  melon, casaba, fresh edible portion  Melão cantaloupe  melon, cantaloupe, fresh, edible portion  Mexerica  tangerine, fresh, edible portion  Mexilhão  mussel  Milho cozido (espiga)  corn, cooked from fresh, cob, no fat or salt added, after  cooking, edible portion  Milho cozido (grãos)  corn, cooked from fresh, whole kernel, boiled, salt ‐ no  salt added, fat used as seasoning ‐ no fat used, after  150
  • 152.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  cooking  Milho enlatado  corn, canned, regular ‐ drained, no fat or salt added  Milkshake  (milkshake), milk, mixtures and milk drinks, from soft  serve machine, (escolher sabor)  Mingau de aveia  cereal, cooked, Hispanic, oatmeal with milk and sugar ‐  Avena con leche  Mingau de chocolate     Mingau de fubá/farinha de milho  cereal, cooked, Hispanic, cornmeal mush with milk and  sugar ‐ Harina de maiz con leche  Mingau de maisena  cereal, cooked, cornstarch with milk  Mingau de Neston  user recipes, confeitaria  Mingau de trigo  cereal, cooked, Hispanic, Cream of Wheat with milk and  sugar  Miojo/Lamen/Macarrão ‐ DIGITAR  O TEMPERO  noodle, egg noodle substitute (cholesterol free, no yolk),  cooked in unsalted water, fat using as seasoning ‐ oil,  soybean ‐ unhydrogenated, (80G) BEFORE COOKING + 5g  bouillon (broth), cube or dry crystals ‐ unprepared,  regular  Misoshiru (sopa/caldo oriental)  user recipe, pratos tipicos  Misto quente  sandwich, ham and cheese, grilled  Mocotó  shank, unknown if visible fat eaten  Molho ao sugo  sauce, tomato, regular, unknow if commercial or  homemade  Molho barbecue  sauce, barbecue sauce, commercial  Molho bolonhesa  sauce, spaghetti sauce, with meat, homemade, made  with commercial sauce, beef, hamburger or ground beef,  10% fat (90% lean meat), plain, regular, regular  Molho branco  sauce, white, unknow if commercial or homemade  Molho curry  sauce, curry sauce, prepared without cream, fat used in  recipe ‐ unknown ‐ commercially prepared, regular  Molho de hortelã  user recipe, molhos  Molho de pimenta  sauce, hot pepper  Molho de queijo  sauce, cheese  Molho de tomate  sauce, tomato, regular  Molho inglês  sauce, Worcesterchire, regular  Molho madeira  gravy, beef, prepared with wine  Molho para saladas (base de  maionese)  mayonnaise or mayo type dressing, mayo type salad  dressing, regular  Molho para saladas (sem  maionese)  dressing for salads, unknow type ‐ commercial, clear,  regular  Molho pesto  sauce, pesto sauce, homemade, fat used in recipe ‐ oil,  soybean ‐ unhydrogenated  Molho rosê  user recipe, molhos  Molho tártaro  tartar sauce  Molho vinagrete  user recipe, molhos  Morango  strawberry, fresh, edible portion  151
  • 153.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Mortadela  sausage, mortadella  Mostarda  sauce, mustard  Moti (bolinho japonês feito de  arroz)  digitação idêntica ao arroz branco (SEM SAL E SEM ÓLEO)  Mousse de chocolate  desserts ‐ miscellaneous, mousse ‐ dessert type,  chocolate, cream ‐ regular whipping cream (31% fat) ‐ not  whipped  Mousse de frutas (ex.maracujá,  abacaxi,...)  desserts ‐ miscellaneous, mousse ‐ dessert type, fruit,  cream ‐ regular whipping cream (31% fat) ‐ not whipped  Mucilon  user recipe, formula (**DIGITAR GRAMAS DO PÓ**)  Muffin  bread, muffins, escolher tipo  Nabo cozido  turnip, cooked, boiled, salt ‐ regular, fat used as  seasoning ‐ no fat added, after cooking, edible portion  Nabo em conserva (pickles)  turnip, pickled  Neston  cereal , ready‐to‐eat, flake, oat  Nhoque  user recipe, massas  Nhoque recheado com mussarela  user recipes, massas  Nhoque recheado de queijo  gnocchi (cheese)  Nozes  walnuts  Nuggets  chicken, commercial pre‐coatedor breaded, chicken  nuggets or sticks  Nutella  filberts, spread (e.g. Nutella)  Óleo de canola  oil, canola  Óleo de girassol  oil, sunflower  Óleo de milho  oil, corn  Óleo de soja     oil, soybean ‐ unhydrogenated  Omelete  egg, omelet, plain, fat used in frying ‐ oil, soybean ‐  unhydrogenated, salt ‐ regular, egg used in recipe ‐ real  egg  Omelete recheado (carnes ou  vegetais etc)  egg, omelet, (escolher "recheio"), fat used in frying ‐ oil,  soybean ‐ unhydrogenated, salt ‐ regular, egg used in  recipe ‐ real egg  Oregano  oregano, dried  Orelha de porco  pork, ears, stewed or boiled, salt ‐ regular,   Ostras   oyster, raw, unknown kind, edible portion  Ovo (clara)  egg, white only, cooked  Ovo (gema)  egg, egg yolk only, cooked  Ovo cozido  egg, boiled  Ovo frito  egg, fried, fat used in frying ‐ oil, soybean ‐  unhydrogenated, salt ‐ regular  Ovo mexido  egg, scrambled, plain, fat used in frying ‐ oil, soybean ‐  unhydrogenated, salt‐regular  Ovo mexido com ingredientes  (vegetais ou carnes)  egg, scrambled, (escolher ingredientes), fat used in frying  ‐ oil, soybean ‐ unhydrogenated, salt‐regular  Ovomaltine  (ovaltine), Ovaltine ‐ dry mix, Chocolate Malt  Paçoca  user recipe, confeitaria  152
  • 154.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Paio  sausage, pork, smoked  Palmito  (hearts of palm), vegetables, hearts of palm ‐ canned, no  fat or salt added  Pamonha  user recipe, confeitaria  Panetone  bread, panettone  Panqueca sabores  user recipe, massas  Pão ciabatta  Italian bread  Pão com recheio de presunto e  queijo  user recipe, salgados  Pão com recheio de queijo  user recipe, salgados  Pão de alho p/ churrasco  bread, loaf, garlic bread with "butter"  Pão de banha  bread, foccacia, fat used, lard, salt, regular  Pão de batata  user recipe, salgado  Pão de batata com hamburguer  user recipe, salgados  Pão de batata recheado de  calabresa  user recipe, salgado  Pão de cachorro quente  hot dog bun, white  Pão de forma branco  white bread, regular, commercial (ou) homemade or  bakery  Pão de forma integral/preto  wheat bread, whole wheat, regular, commercial  Pão de hamburguer  hamburger bun, white  Pão de leite/sponge/coco/ (tipo  macio)  buns, white, baked commercially  Pão de mandioca  bread, loaf, potato  Pão de manteiga  user recipe, salgados  Pão de mel  user recipe, confeitaria  Pão de milho  bread, loaf, cornmeal and molasses  Pão de queijo  bread, rolls, cheese bread  Pão doce  rolls, sweet roll, baked commercially, without frosting or  glaze, without fruit or nuts  Pão doce c/ cobertura  rolls, sweet roll, baked commercially, with frosting or  glaze, without fruit or nuts  Pão francês  French bread  Pão francês c/cobertura de  mussarela  user recipes, salgados  Pão francês integral  wheat bread, white and whole wheat swirl  Pão glúten  wheat bread, whole wheat, regular, commercial  Pão italiano  Italian bread  Pão light  white bread, reduced calorie (light, hight fiber)  Pão sírio  pita bread, white  Pão sovado  bread, loaf, barley  Papinha de bebê  Baby food, escolher o sabor  Pasta de gergelim / manteiga de  gergelim  tahini (sesame butter)  Pastel de bauru (presunto e  user recipe, salgados  153
  • 155.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  queijo)  Pastel de brigadeiro  user recipe, confeitaria  Pastel de carne seca  user recipe, salgados  Pastel de frango com catupiry  user recipe, salgado  Pastel de frango com cogumelo  user recipe, salgado  Pastel de ricota  user recipes, salgados  Pastel de vento / cavaco  user recipe, salgado, massa base de pastel  Pastel sabores  user recipe, salgado  Patê de berinjela  user recipe, molhos  Pate de berinjela com sardela   user recipe, pratos tipicos  Patê de ovo cozido  user recipes, molhos e acompanhamentos  Patê de ricota  user recipe, molhos e acompanhamentos  Patês (atum, sardinha, etc)  user recipe, molhos  Pavê  user recipe, confeitaria  Pavê de ricota  user recipe, confeitaria  Pé de moleque/moça  candy, other confections, peanut brittle  Peito de peru  lunchmeats and sausages, turkey, ham, regular  Peito/Filé de frango recheado  (presunto e queijo)  cordon bleu, chicken, fat used in frying ‐ oil, soybean ‐  unhydrogenated  Peixe assado  (fish), fish and seafood, unknown type, cooked from fresh  or frozen, baked or microwaved, without coating or  marinade, not basted or browned with added fat, salt ‐  regular, after cooking, edible portion  Peixe cozido  (fish), fish and seafood, unknown type, cooked from fresh  or frozen, stewed or boiled, salt ‐ regular, after cooking,  edible portion  Peixe frito  (fish), fish and seafood, unknown type, cooked from fresh  or frozen, fried, without coating or marinade, fat used in  frying ‐ oil, soybean ‐ unhydrogenated, salt ‐ regular, after  cooking, edible portion  Pepino  cucumber, raw, without peel, edible portion  Pêra  pear, fresh, with refuse  Pernil assado  pork, chops, fresh, unknown cut, unknown if visible fat  eaten, baked or microwaved, without coating or  marinade, not basted or browned with added fat, salt ‐  regular, after cooking, edible portion  Peru  turkey, (escolher parte do peru), (ecolher preparação) ‐  semelhante ao frango  Peru assado (fatia ‐ peito)  turkey, breast, unprocessed, unknown if skin eaten,  baked or microwaved, without coating or marinade, not  basted or browned with added fat, salt ‐ regular, after  cooking, edible portion  Pêssego  peach, fresh, edible portion+A1:B840  Pêssego em calda  peach canned, syrup pack, light  Petit gateau  user recipe, confeitaria  Picolé de açaí  user recipe, confeitaria  154
  • 156.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Pimenta (Molho de pimeta)  sauce, hot pepper  Pimenta do reino  pepper (ground), black  Pimenta vermelha (pó)  pepper (ground), red  Pimentão cozido  pepper, (escolher tipo), cooked, boiled, salt ‐ regular, fat  used as seasoning ‐ no fat used  Pimentão refogado  pepper, (escolher tipo), cooked, stir fried, without soy  sauce mixture, fat used in frying ‐ oil, soybean ‐  unhydrogenated, salt ‐ regular, after cooking, edible  portion  Pimentão verde  pepper, green pepper ‐ sweet, raw  Pimentão vermelho ou amarelo  pepper, sweet red (ou) sweet yellow, raw  Pinga  vodka, plain (pinga e vodka possuem o mesmo teor de  alcool ‐ 40% a 50% ‐ CISA centro de informações sobre  saúde e alcool)  Pinhão (pinha)  user recipes, pratos tipicos  Pipoca de microondas salgada  popcorn, microwave popped from package, regular, with  salt, no fat or salt added  Pipoca de rua  popcorn, commercially popped (prepopped), not  "buttered"  Pipoca doce   popcorn, caramel or sugar coated, prepared from home  recipe, fat used in recipe ‐ oil, soybean ‐ unhydrogenated,  salt ‐ no salt added  Pipoca salgada  popcorn, home popped, popped in fat, fat used in recipe ‐  oil, soybean ‐ unhydrogenated, topped with fat and/or  salt, salt ‐ regular  Pirão de frango  user recipes, pratos tipicos  Pirão de peixe  user recipes, pratos tipicos  Pirulito  lollipop  Pizza  de brócolis  user recipe, pizza  Pizza de brigadeiro  user recipe, pizza  Pizza de escarola  user recipe, pizza  Pizza de morango  user recipe, pizza  Pizza de mussarela com bacon  user recipe, pizza  Pizza de mussarela com milho  user recipe, pizza  Pizza de mussarela de bufalo com  tomate seco  user recipes, pizza  Pizza de palmito com mussarela  user recipe, pizza  Pizza de rúcula com tomate seco  (c/mussarela)  user recipe, pizza  Pizza de strogonof de frango  user recipe, pizza  Pizzas  user recipe, pizza  Polenta cozida  cereal, cooked, grits (polenta), regular cooking, prepared  with water, salt ‐ regular, margarine, regular, tub, salted,  oil soybean.   Polenta frita  cereal, cooked, cornmeal mush, fried, fat used in frying ‐  oil, soybean ‐ unhydrogenated, salt ‐ regular  155
  • 157.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Polvo cozido  octopus, cooked from fresh or frozen, stewed or boiled,  salt ‐ regular, after cooking  Presunto  lunchmeats and sausages, ham, regular, regular (approx  5% fat), regular  Presunto magro  lunchmeats and sausages, ham, regular, low fat  Pretzels  pretzels, (escolher cobertura)  Pudim de chocolate  user recipe, confeitaria  Pudim de chocolate diet  pudding, chocolate, purchased to eat, sugar free  Pudim de chocolate Diet com  morango e mamão  user recipe, confeitaria  Pudim de leite  desserts, Hispanic, Flan  Pudim de leite condesado =  pudim gelado  user recipe, confeitaria  Pudim de pão  desserts ‐ miscellaneous, Hispanic, budin de pan (bread  pudding with evaporated milk, raisins, rum)  Purê de batata  mashed potato, prepared from fresh, fat used in recipe ‐  no fat used, milk ‐ whole (3.5 ‐ 4% fat), salt ‐ regular  Purê de mandioquinha  cassava (yuca), cooked, boiled, salt ‐ no salt added, fat  used as seasoning ‐ no fat used  Pururuca  pork, skin ‐ fried pork rind, other brands  PVT refogada  user recipe, carnes e preparações  Queijadinha  user recipe, confeitaria  Queijo branco fresco  american cheese, process ‐ reduced fat  Queijo cheddar  cheese, Cheddar cheese, process cheese spread  Queijo coalho  american cheese, process   Queijo de cabra  goat cheese  Queijo emental/suiço  swiss cheese, process  Queijo gorgonzola  blue cheese  Queijo mussarela/meia cura  mozzarella cheese, whole milk  Queijo parmesão ‐ ralado  parmesan cheese ‐ dry (grated) ‐ regular  Queijo prato  Mozzarella cheese, part skim milk  Queijo provolone  provolone cheese ‐ natural  Queijo ricota  ricotta cheese ‐ whole milk  Queijo tipo polenguinho  cream cheese, spread ‐ cream cheese based  Quiabo refogado  okra, cooked from fresh, stir fried, without soy sauce  mixture, fat used as seasoning ‐ oil, soybean ‐  unhydrogenated, salt ‐ regular, after cooking, edible  portion  Quiche de catupiry  user recipe, salgados  Quindim  user recipe, confeitaria  Rabada  oxtail, beef ‐ oxtail, visible fat eaten, stewed or boiled, sat  regular  Rabanada  (torrejas), dessert ‐ miscellaneous, Hispanic, torrejas or  galician (fritter), fat used in frying ‐ oil, soybean ‐  unhydrogenated  Rabanete  radish, raw, edible portion  156
  • 158.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Ração humana  user recipe, formula    Ragazzone de marguerita  user recipe, massas  Rapadura  (sugar cane), guarapo (sugar cane beverage)  Raspadinha  sno‐cone  Raspas de laranja  ingredient, orange peel  Raspas de limão  ingredient, lemon peel  Ravioli de carne (com molho  vermelho)  mixed dish, ravioli, meat filled, with tomato sauce, from  recipe, 10% fat (90% lean meat), salt ‐ regular  Ravioli de espinafre (com molho  vermelho)  ravioli, spinach filled, with tomato sauce, salt ‐ regular  Ravioli de queijo (com molho  vermelho)  mixed dish, ravioli, cheese filled, with tomato sauce, from  recipe, fat used in recipe ‐ no fat used, salt ‐ regular  Recheio cremoso de bolo  (maracujá)  (fillings), filling ‐ dessert type, other fresh fruit with glaze,  fruit ‐ passion fruit (maracuya) ‐ fresh  Recheio de bolo (chantilly)  (chantilly), Chantilly creme, regular whipping cream (31%  fat), not whipped  Recheio de bolo (chocolate)  (fillings), filling ‐ dessert type, chocolate cream, unknown  if from mix or recipe, milk ‐ whole (3.5 ‐ 4% fat)  Recheio de bolo (creme)  (fillings), filling ‐ dessert type, other cream flavors, with  egg, milk ‐ whole (3.5 ‐ 4% fat)  Refrigerante   beverages, soda pop or soft drink, fruit flavored, regular,  caffeine free  Refrigerante ‐ Coca cola  soda pop or soft drink, Coke, regular  Refrigerante ‐ Fanta  soda pop or soft drink, Fanta, regular  Refrigerante ‐ Sprite  soda pop or soft drink, Sprite, regular  Refrigerante diet  beverages, soda pop or soft drink, fruit flavored, diet,  caffeine free, unknown artificial sweetener  Repolho cozido ou refogado  cabbage, green, cooked, boiled, salt ‐ regular, fat used as  seasoning ‐ oil, soybean ‐ unhydrogenated, after cooking,  edible portion  Repolho cru  cabbage, green, raw  Requeijão  cream cheese, light (18% fat)  Risole de presunto  user recipe, salgados  Risole de presunto e queijo  user recipe, salgados  Risoto de camarão  mixed dish, with rice, fish or seafood, cream or white  sauce base, with cheese, with carrots or dark green  vegetables, fish or seafood ‐ shrimp, cooked from fresh or  frozen, homemade, made with cream, fat used in recipe ‐  no fat used, cream ‐ regular whipping cream (31% fat) ‐  not whipped, salt ‐ regular, cheese ‐ parmesan cheese,  dry (grated), regular  Risoto de carne  mixed dish, with rice, beef, gravy base, with cheese /  without cheese, without vegetables  Risoto de frango  grains, rice, Hispanic, arroz con pollo ‐ with chicken in  tomato sauce  Rocambole de carne  mixed dish, Hispanic, albondigon (meat loaf)  Rocambole de frango (frango  user recipe, carnes  157
  • 159.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  recheado) ‐ catupiry  Rocambole recheado com cremes  ou doce de leite  cake, jelly roll, other flavored cake, custard type filling,  prepared with milk, whole (3.5 ‐ 4%fat), egg used in  recipe ‐ real egg   Rocambole recheado de goiabada  cake, jelly roll, other flavored cake, fruit preserve type  filling, egg used in recipe ‐ real egg  Rolinho primavera de vegetais  user recipe, pratos tipicos  Rondele de crane calabreza com  molho  user recipe, massas  Rondele de frango (com molho de  tomate)  user recipe, massas  Rondele de presunto e queijo  (com molho de tomate)  user recipe, massas  Rosbife  user recipe, carnes e preparações  Rosca simples  donut, cake, regular, plain  Rúcula  arugula ‐ raw, edible portion  Sagu  tapioca‐dry  Sal  salt, regular  Sal grosso  salt, sea  Salada de batata com atum (sem  maionese)     Salada de frutas  salad, fruit salad with mixed fruit, plain ‐ fresh fruit  Salada de maionese  user recipe, pmisto  Salada de repolho, cenoura,  maionese e cheiro verde  user recipes, pratos mistos  Salame  salami, unknow type  Salgadinho Bacon (rabo de porco)  user recipe, salgados  Salgadinho Doritos  chips ‐ snack type, Doritos Tortilla Chips ‐ Nacho Cheesier  Salgadinho Ruffles  Ruffles, regular  Salgadinho tipo Fandangos / Glico  corn chips, ingredient fat not known  Salgadinho tipo Fofura, Cebolitos,  etc  snacks, brand name listing, Cheetos ‐ Puffs  Salgadinho tipo Fofura, Cebolitos,  Torcida, etc  snacks, brand name listing, Cheetos ‐ Puffs  Salgados assados (base)  user recipe, salgados  Salgados fritos (base)  user recipe, salgados  Salmão assado  salmon, cooked from fresh or frozen, unknown kind,  baked or microwaved, withou coating or marinade, not  basted or browned with added fat, salt ‐ regular, after  cooking, edible portion  Salmão crú  salmom, cooked from fresh  or frozen, pink, no fat or salt  added, after cooking, edible portion  Salsicha comum  hot dogs, frankfurters, or weiners, regular (combination  of meats), regular, regular, plain  Salsicha de frango  hot dogs, frankfurters, or weiners, chicken  Salsinha  parsley, fresh, edible portion  158
  • 160.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Sanduiche de mortadela  user recipe, sanduiches  Sanduíche de ovo  sandwich, fried egg  Sanduiche de salame  user recipe, sanduiches  Sanduiche no pão de forma de  frango desfiado  user recipes, sanduiches  Sanduíches do McDonald´s  (mc), McDonald´s, lunch and dinner orders, (escolher  lanche)  Sarapatel  user recipe, pratos tipicos  Sardinha enlatada  sardines, canned in oil, drained, no fat added  Sardinha frita  sardines, cooked from fresh or frozen, fried, without  coating or marinade, fat used in frying ‐ oil, soybean ‐  unhydrogenated, salt ‐ regular  Sashimi  fish and seafood, sashimi ‐ raw fish  Sequilhos  cookies and bars, bizcochitos (anise seed)  Serralha / dente de leão  (dandelion), dandelion greens, cooked, boiled, salt ‐  regular, fat used as seasoning ‐ no fat used, after cooking  Shoyo / molho de soja  soy sauce, regular  Smirnoff ice c/ coca cola  user recipes, bebidas  Soja   soybeans, cooked from dried, boiled, salt ‐ regular, fat  used as seasoning ‐ no fat used, after cooking]  Sonho  user recipes, confeitaria  Sonho / Donut´s recheados de  creme  doughnut, filled, with cream or custard, sugared  Sopa de arroz, batata e cenoura  user recipe, sopas  Sopa de capeletti de carne  user recipes, sopas  Sopa de capeletti de frango  user recipes, sopas  Sopa de feijão com macarrão  user recipe, sopas  Sopa de frango, pimentão, milho  e coentro  user recipes, sopas  Sopa de grão de bico  user recipes, sopas  Sopa de macarrão com legumes  user recipe, sopas  Sopa desidratada / sopão tipo  "Knorr" de carne  soup, beef, with noodles or pasta, dehydrated mix ‐  unprepared (**DIGITAR GRAMAS DA SOPA SECA**)  Sopa desidratada / sopão tipo  "Knorr" de frango  soup, vegetable, chicken vegetable, dehydrated mix ‐  unprepared (**DIGITAR GRAMAS DA SOPA SECA**)  Sopa desidratada / sopão tipo  "Knorr" de legumes  soup, vegetable, plain (vegetarian), dehydrated mix ‐  unprepared (**DIGITAR GRAMAS DA SOPA SECA**)  Sopas  user recipe, sopas  Sorvete de massa   (ice cream), ice cream and frozen desserts, regular (11%  fat), (escolher sabor)  Sorvete de massa na casquinha  (ice cream), ice cream and frozen desserts, ice cream  cone with ice cream, plain wafer type, regular (11% fat),  (escolher sabor)  Sorvete tipo picolé ao leite  user recipe, confeitaria  Sorvete tipo picolé fruta  popsicle, regular  Steak de frango  chicken, commercial pre‐coated or breaded, patty  159
  • 161.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Strogonoff de carne  stroganoff, beef, without noodles, beef ‐ cuber or stew  meat, unknown cut, unknown if visible fat eaten,  unknown fat used (prepared at home), salt ‐ regular, cour  cream ‐ regular.  Strogonoff de frango  user recipe, carnes  Suco artificial (pó)  juice or flavored drink, dry‐mix unprepared, fruit‐  flavored drink, presweetened with sugar  Suco de abacaxi c/leite s/açucar  user recipe, sucos  Suco de beterraba  user recipes, sucos  Suco de cajá sem açúcar  user recipe, sucos  Suco de caju com açúcar  user recipe, sucos  Suco de couve, laranja e maçã  user recipe, sucos  Suco de goiaba c/beterraba sem  açucar  user recipe, sucos  Suco de goiaba c/cenoura sem  açucar  user recipe, sucos  Suco de goiaba com limão  user recipes, sucos  Suco de guaraná natural  user recipes, sucos  Suco de laranja  juice or flavored drink, orange, juice, fresh  Suco de melancia  juice or flavored drink, watermelon juice  Suco maguary maracujá  (s/açucar)  user recipe, sucos  Suco natural (outros sabores sem  açucar)  user recipe, sucos (*quando não especificar sabor,  considerar laranja)  Suco pronto para beber (caixinha)  juice or flavored drink, (escolher fruta), (se possível,  escolher drink), without ice  Suco tipo Del Vale  juice or flavored drink, (escolher fruta), (se possível,  escolher nectar), without ice  Suco tipo Maguary  user recipe, sucos  Sucrilhos/Cereal matinal  cereal , corn flakes, presweetened(frosted)  Suflê de chuchu  user recipe, prato misto  Sundae (sabores) ‐ ecolher o  sabor da calda  mcDonald´s, desserts, sundaes,..., with nuts (digitar em  unidades)  Suplemento proteico  (whey), food industry additives and ingredients, whey  protein isolate (DIGITAR METADE DA QUANTIDADE)  Sushi/Temaki de peixe  mixed dish, sushi (rice with vinegar sauce), with fish and  vegetables in seaweed  Sushi/Temaki de vegetais  mixed dish, sushi (rice with vinegar sauce), with  vegetables in seaweed  Suspiro  meringue, shell  Sustagem  (sustacal), Sustacal Powder ‐ dry mix  Sustagem com leite  Sustacal Plus Liquid  Tabule (salada)  tabbouleh salad, fat used in recipe ‐ oil, olive  Taff Man  user recipe, vitamina  Talharine com frutos do mar  user recipe, massas  Talharine com molho 4 queijos  lasagna, from recipe, cheese‐no meat, cheese‐cottage,  160
  • 162.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  regular or creamed (4%fat), cheese ‐ Kraft Velveeta, salt‐ regular  Tapioca ‐ sabores diversos  unidade = 100g de tapioca ‐ dry + 40g de recheio  Tempero baiano  user recipe, condimentos e temperos  Tempero em pó  boillon (broth), cube or dry crystals ‐ unprepared, regular  Tempurá de camarão  mixed dish, tempura, Hawaiian (shrimp, vegetables, tofu)  Tempurá de vegetais  mixed dish, tempura, vegetable  Tequila  tequila, plain  Toddynho  milk, chocolate, milk mixtures and milk drinks, purchased  read‐to‐drink, regular  Tofu (queijo de soja)  tofu, tofu (soybean curd), raw (not silken), not cooked,  regular, soft (not drained)  Tomate cru (salada)  tomato, raw, edible portion  Tomate seco (conservado em óleo  ‐ drenado)  tomato, sun‐dried, oil pack ‐ drained  Torrada (comercial/pão francês)  toast, from slice loaf, baguette  Torrada light integral (comercial)  toast, from slice loaf, wheat bread, wheat, reduce calorie  (light, high fiber)  Torresmo (pururuca)  pork, cracklings  Torrone  user recipe, confeitaria  Torta de atum  user recipe, salgado  Torta de carne  mixed dish, pies ‐ with meat, poultry or fish, beef pot pie,  double crust, fat used in recipe ‐ margarine, regular, tub,  salted, soybean oil, hamburger or ground beef, 10% fat  (90% lean meat)  Torta de chocolate (c/ massa  "normal")  pie, chocolate cream, filling ‐ prepared from recipe, no  egg used, milk ‐ whole (3.5 ‐ 4% fat), pie crust ‐ prepared  from recipe, fat used in crust ‐ margarine, regular, tub,  unsalted, soybean oil, salt ‐ no salt added  Torta de frango  mixed dish, pies ‐ with meat, poultry or fish, chicken pot  pie, double crust, unknown, chicken ‐ breast, skin  removed before cooking  Torta de legumes  user recipe, salgados  Torta de limão  user recipe, confeitaria  Torta de maçã (c/ massa  "normal")  pie, apple, single pastry crust, prepared from recipe, fat  used in crust or pastry ‐ margarine, regular, tub, unsalted,  soybean oil, salt ‐ no salt added   Torta de morango (c/ massa  "normal")  pie, strawberry, single pastry crust, prepared from recipe,  fat used in crust or pastry ‐ margarine, regular, tub,  unsalted, soybean oil, salt ‐ no salt added   Torta de queijo tipo catupiry  user recipe, salgados  Torta holandesa  user recipe, confeitaria  Torta mousse  user recipe, confeitaria  Torta/Bolo cremoso de milho  user recipes, confeitaria  Tortas doces (c/ massa podre)  user recipe, confeitaria  Tortilla  taco bell, gorditas, (escolher o recheio)  161
  • 163.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Trigo para quibe  bulgur, home cooked, cooked in unsalted water, fat used  as seasoning ‐ no fat used, after cooking  Trufa  candy, chocolate pieces, truffles  Tutu de feijão  user recipe, pratos tipicos  Uva  grapes, fresh, edible portion (se for unidades) / with  refuse (se for cacho inteiro)  Uva passa  raisin, fruit, uncooked  Vagem refogada  (pod), snow peas or edible pea pods, cooked from fresh,  boiled, salt ‐ regular, fat used as seasoning ‐ oil, soybean ‐  unhydrogenated, after cooking, edible portion  Vinagre  vinegar based‐dressing, vinegar only, unknow type  Vinho branco  beverages, wine, white pinot  Vinho tinto  beverages, wine, claret  Virado à Paulista  user recipe, pratos tipicos  Virado de feijão = Tutu de feijão  user recipe, pratos tipicos  Vitamina de abacate com banana  user recipe, vitamina  Vitamina de abacate, banana e  maçã  user recipes, vitaminas  Vitamina de frutas industrializada  user recipe, vitaminas  Vitamina de mamão, maçã,  abacate e banana c/leite  user recipe, vitaminas  Vitaminas  user recipe, vitaminas (digitar em ml), acrescentar a  quantidade de açúcar  Vodka  vodka, plain  Waffle  waffles, plain, frozen, regular, plain or flavored, with eggs  (e.g.Kellog´s)  Wasabi  Horseradish  When ‐ protein  special formulat products, bar or wafer, high‐protein bar  Whisky  whiskey, plain  Xarope de guaraná/groselha  pure maple syrup  X‐bacon  user recipe, sanduiches (digitar em unidades)  X‐burguer  user recipe, sanduiches (digitar em unidades)  X‐salada  user recipe, sanduiches (digitar em unidades)  Yakissoba  user recipe, pratos tipicos  Yakult  milk; milk mixtures and milk drinks;  instant breakfast  drink; regular; other flavours; skim, non fat or fat free.            162
  • 164.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Anexo 8 – Modelo de QFA                      ID: _________________________  Data da entrevista: ___/___/_____      Nome: _________________________________________________________      Sexo (   ) M    (   ) F        Qual o seu peso? _______ kg    Qual a sua altura? ___________m                            Data nascimento: ___/___/___  Se menino, você tem pêlos nas axilas? sim (   )    não (   )  Se menina, qual a idade da última menstruação? _______ anos  Na última entrevista, em _____/2008, esteve gestante (   ); amamentando (   ).  Atualmente, está gestante (   ) ou amamentando (   ).                      Você mudou seus hábitos alimentares recentemente ou está fazendo dieta para emagrecer ou por  qualquer outro motivo?                                    1 ‐ não          5 ‐ sim, para redução de sal      2 ‐ sim, para perda de peso      6 ‐ sim, para redução do colesterol    3 ‐ sim, por orientação médica      7 ‐ sim, para ganho de peso      4 ‐ sim, para dieta vegetariana ou redução   Outro motivo: _______________________________  de consumo de carnes                                    Vocês está tomando algo para suplementar sua dieta (Vitaminas, minerais ou outros produtos?)  1 ‐ não                                         2 ‐ sim, regularmente                                          3 ‐ sim, mas não regularmente                                          Se a resposta da pergunta anterior for sim, favor preencher o quadro abaixo:                          Suplemento  Composição  Dose     Frequência  Há qto tempo                                                                                  As questões seguintes relacionam‐se ao seu hábito alimentar usual no período de um ano. Para  cada  questão  responda,  por  favor,  a  freqüência  que  melhor  descreva  quantas  vezes  o  senhor(a)  costuma comer cada alimento.  Quantas vezes come Frequência Pão N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A                Manteiga ou margarina N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A                Café com açúcar N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A  Leite N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A 163
  • 165.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Iogurte N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A Queijos N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A                Biscoito (com ou sem recheio) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A   Bolo (simples ou recheado) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A                  Arroz N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A                  Feijão (carioca, roxo, feijoada) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A                  Macarrão, lazanha, nhoque N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A  Carne de boi N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A                 Carne de porco N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A                 Carne de frango N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A                Carne de peixe N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A                Lingüiça fresca (porco/frango) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A  Carne seca, carne de sol N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A                Embutidos (presunto, mortadela) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A                 Defumados (lingüiça calabrasa, bacon, paio) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A                 Salsicha (em refeições ou cachorro quente) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A                Hamburguer (em refeições ou sanduiche) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A                 Ovo (cozido, frito) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A  Batata, mandioca ou polenta FRITOS N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A                Batata, mandioca, inhame, polenta COZIDOS OU ASSADOS N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A                 Farinha de mandioca, farofa, aveia, tapioca N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A                 verduras N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A                legumes (inclusive tomate) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A                 frutas N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A  164
  • 166.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo                 Suco natural N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A  Suco industrializado N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A Refrigerante N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A Pizza N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A                Salgados fritos (pastel, coxinha, risólis, quibe) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A  Salgados assados (bauruzinho, pão de queijo, esfiha) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A Chocolate, bombom, brigadeiro, doces, tortas N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A                Cerveja N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A  Vinho N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A   Destilados (pinga, vodka, caipirinha) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A  Com que frequência o senhor: Toma café da manhã Faz algum lanche entre o café e o almoço almoça faz lanche da tarde janta faz lanche à noite Qual o modo de preparo que normalmente o senhor utiliza para:  Carne de boi  Carne de porco  Carne de frango      (  ) Cozida  (  ) Cozida  (  ) Cozida      (  ) Assada  (  ) Assada  (  ) Assada      (  ) Grelhado  (  ) Grelhado  (  ) Grelhado      (  ) Microondas  (  ) Microondas  (  ) Microondas      (  ) Frito com pouco óleo  (  ) Frito com pouco óleo  (  ) Frito com pouco óleo      (  )  Frito  com  muito  óleo  (imersão)  (    )  Frito  com  muito  óleo  (imersão)  (  ) Frito com muito óleo  (imersão)    Qual o grau de cozimento que normalmente o senhor(a) consome das:  ‐ carne de boi  (   ) mal passada  (   ) ao ponto    (   ) bem passada  (   ) muito bem passada  ‐ carne de porco  (   ) passada   (   ) bem passada  (   ) muito bem passada  ‐ carne de frango   (   ) passada   (   ) bem passada  (   ) muito bem passada  165
  • 167.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Definições:    Carne bovina:   Mal passada: apresenta sangue ao cortar;   Ao ponto: apresenta cor rosada ao cortar, sem sangue;   Bem passada: não apresenta cor rosada ao cortar, sem sangue e por fora apresenta  coloração escura;   Muito bem passada: não apresenta cor rosada ao cortar, sem sangue e por fora apresenta  coloração bem escura (quase queimando) na maior parte da carne.    Carne suína e aves:   Passada: não apresenta sangue ao cortar;   Bem passada: não apresenta sangue ao cortar, com coloração escura nas bordas;   Muito bem passada: não apresenta sangue ao cortar, com coloração escura na maior parte  da carne.                                              166
  • 168.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Anexo 9 ­ Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE)    TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO  I – DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO DA PESQUISA OU LEGAL RESPONSÁVEL    Dados de Identificação  Nome do Paciente:............................................................................................................  Documento de Identidade Nº :..............................................    Sexo: (   )  M           (   ) F  Data de Nascimento:............/............/...........  Endereço:.........................................................................................Nº:..........Apto:..........  Bairro:..............................................................Cidade:......................................................  CEP:...................................................Telefone:................................................................    Responsável Legal:.....................................................................................................  Natureza (grau de parentesco, tutor, curador, etc.): ........................................................  Documento de Identidade Nº :..............................................    Sexo: (   )  M           (   ) F  Data de Nascimento:........../........../.............  Endereço:.........................................................................................Nº:...........Apto:.........  Bairro:..............................................................Cidade:......................................................  CEP:...................................................Telefone:................................................................    II – DADOS SOBRE A PESQUISA  Título  do  Protocolo  de  Pesquisa:  Homocisteína,  polimorfismos  do  gene  MTHFR,  fatores  dietéticos e risco cardiovascular: estudo de base populacional – ISA‐Capital  Pesquisador:  XXXX,  portador(a)  do  documento  de  Identidade  Nº  XX‐X,  sexo  X,  exercendo  a  função de Professor Doutor do Departamento X da Faculdade X.  Avaliação de Risco da Pesquisa  Nenhum risco (  )       risco mínimo (x)     risco moderado (  )     risco alto (  )  Duração da Pesquisa: vinte e quatro meses.    III  –  REGISTRO  DAS  EXPLICAÇÕES  DO  PESQUISADOR  AO  SUJEITO  DA  PESQUISA  OU  SEU  REPRESENTANTE LEGAL SOBRE A PESQUISA, CONSIGNANDO:  As  doenças  cardiovasculares  estão  entre  as  doenças  que  mais  afetam  os  brasileiros  e  se  relacionam  com  a  alimentação.  Poucos  estudos  têm  sido  realizados  no  Brasil  para  investigar  os  fatores  da  dieta  relacionados  com  o  risco  de  doenças  cardiovasculares.  Um  destes  fatores  é  a  homocisteína, um composto encontrado naturalmente no sangue. É reconhecido que indivíduos que  apresentam elevada concentração de homocisteína no sangue possuem mais chance de desenvolver  doenças cardiovasculares. A concentração de homocisteína é modificada tanto pela dieta quanto por  características  genéticas.  Assim,  este  estudo  tem  como  objetivo  investigar,  nos  indivíduos  que  participaram do inquérito em saúde ISA‐SP, a relação entre o consumo alimentar e marcadores de  risco de doenças cardiovasculares, bem como as características genéticas envolvidas nesta relação da  dieta com os marcadores de risco cardiovascular, em especial a homocisteína. Vimos convidá‐lo a  participar deste estudo.  Sua participação nesta pesquisa inclui os seguintes procedimentos: a) responder um questionário  sobre  hábitos  de  vida  e  uma  entrevista  sobre  o  consumo  de  alimentos;  b)  permitir  fazer  as  suas  medidas de peso, altura e da cintura; c) permitir a coleta de uma amostra de 20 ml de sangue para  análise de homocisteína, vitaminas B6, B12, ácido fólico, lípides e marcadores de inflamação, e para  167
  • 169.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  extração do DNA. O DNA coletado será usado unicamente para investigar as variações do gene que  produz a enzima que participa da regulação das funções das vitaminas e da homocisteína, chamada  enzima MTHFR. Na coleta de sangue pode haver pequeno desconforto. Raramente, a punção venosa  pode provocar pequeno hematoma (manchas roxas) no local da punção, que, em geral, desaparecem  depois de 3 a 5 dias. Esta coleta será feita por um profissional de enfermagem.   Os  resultados  obtidos  nesta  pesquisa  poderão  colaborar  no  entendimento  dos  fatores  que  influenciam o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.    IV  –  ESCLARECIMENTOS  DADOS  PELO  PESQUISADOR  SOBRE  GARANTIAS  DO  SUJEITO  DA  PESQUISA  Se tiver qualquer dúvida sobre a pesquisa, você poderá entrar em contato com a Profa. XXXX  pelo telefone: XXXX‐XXXX, ou com o Comitê de Ética X (XXXX‐XXXX).  Todas as informações prestadas nesta entrevista são de caráter confidencial e serão utilizadas  somente  para  fins  científicos,  sem  qualquer  identificação  pessoal.  Esclarecemos  que  seu  consentimento está sendo pedido para este estudo, não sendo extensível a nenhum outro projeto de  pesquisa. É garantida e respeitada a privacidade na divulgação dos resultados da pesquisa, e não  haverá, de forma alguma, sua identificação.   Qualquer  provável  benefício  para  o  bem  estar  da  população  depende  da  exatidão  de  suas  respostas.  Portanto,  se  o  Sr(a)  não  entender  alguma  das  questões,  por  favor,  solicite  os  esclarecimentos que julgar necessários. Também estaremos a disposição para informá‐lo(a) sobre os  procedimentos, riscos e benefícios decorrentes da pesquisa, ou qualquer dúvida sobre o estudo.  É  garantido  o  direito  de  desistir  a  qualquer  momento  da  participação  nesta  pesquisa,  sem  prejuízo  algum  para  você.  O(a)  Sr(a)  tem  a  liberdade  de  não  participar  do  estudo,  ou  retirar  seu  consentimento a qualquer momento. O(A) Sr(a) pode se recusar a responder a qualquer pergunta do  questionário  ou  participar  de  qualquer  procedimento.  Os  resultados  dos  exames  serão  encaminhados pelo correio para sua residência.    V  –  INFORMAÇÕES  DE  NOMES,  ENDEREÇOS  E  TELEFONES  DOS  RESPONSÁVEIS  PELO  ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA PARA CONTATO EM CASO DE INTERCORRÊNCIAS CLÍNICAS E  REAÇÕES ADVERSAS.  Você  poderá  entrar  em  contato  com  a  Profa.  XXXX  pelo  telefone:  (XX)  XXXX‐XXXX,  ou  email  [email protected] , sobre a pesquisa, ou no endereço: X, CEP: XXXXX‐XXX. Também poderá entrar em  contato com o Comitê de Ética em Pesquisa da X, no mesmo endereço, telefone (XX) XXXX‐XXXX,  email: [email protected].     VI – CONSENTIMENTO PÓS‐ESCLARECIDO  Declaro que, após convenientemente esclarecido pelo pesquisador e ter entendido o que me foi  explicado, consinto em participar do presente Protocolo de Pesquisa.    São Paulo, __________ de ________________________ de ___________.    __________________________                           ____________________________   Assinatura do sujeito de pesquisa                                 Assinatura do pesquisador          ou responsável legal                                                      (carimbo ou nome legível)      168
  • 170.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo   Anexo 10 – Procedimentos para a coleta de sangue    Inquérito de Saúde no Município de São Paulo PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE SANGUE  PPRROOCCEEDDIIMMEENNTTOOSS  AANNTTEERRIIOORREESS  ÀÀ  CCOOLLEETTAA  DDEE  SSAANNGGUUEE        Apresentar‐se ao indivíduo;    Higienizar com papel toalha e solução de álcool a 70% as instalações necessárias à coleta de  sangue;    Pedir ao indivíduo que se sente confortavelmente em uma cadeira. Recomenda‐se que a  cadeira tenha apoio para os braços;    Conferir o material a ser usado no indivíduo:  1.  luvas de procedimento.  2.  álcool a 70%.  3.  algodão.  4.  tubos a vácuo (tampa vermelha e roxa)  5.  papel toalha  6.  bandagem oclusiva  7.  gaze umedecida com solução de álcool isopropílico a 70%  8.  escalpe para coleta de sangue a vácuo  9.  manguito  10.  adaptador para tubos a vácuo  11.  seringa descartável de 10 ml   12.  agulha descartável para seringas.  13.  agulha descartável para vacutainer.   14.  folha de controle  15.  etiquetas para identificação dos tubos a vácuo  16.  avental  17.  óculos de proteção.  18.  recipiente rígido e próprio para desprezar material pérfurocortante  19.  caixa de isopor (uso específico para coleta).  20.  gelo reciclável  21.  estantes para tubos (apoio coleta)  22.  estante para tubos (transporte)  23.  flocos de isopor para calço  24.  tesoura   Identificar os tubos a vácuo (tampa vermelha – 2 unid. e tampa roxa – 2 unid.) e a folha de  controle com as etiquetas, certificando a identidade do indivíduo;    169
  • 171.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo   Confirmar se o indivíduo encontra‐se com o preparo adequado, em jejum, para a coleta; e  questionar o uso de medicamentos e/ou suplementos. Registrar na folha “Controle da coleta  domiciliar”;   CCOOLLEETTAA  DDEE  SSAANNGGUUEE  AA  VVÁÁCCUUOO    Paramentar‐se com o avental;   Manter o material necessário próximo do procedimento;   Explicar o procedimento;   Abrir o lacre da agulha de coleta múltipla de sangue a vácuo em frente ao indivíduo;   Rosquear a agulha no adaptador do sistema a vácuo;    Colocar os óculos de proteção;    Higienizar as mãos com solução de álcool a 70% em gel;   Calçar as luvas;    Posicionar o braço do indivíduo, inclinando‐o para baixo da altura do ombro;    Verificar as condições de acesso venoso. Se o torniquete for usado para seleção preliminar da  veia, pedir para que o indivíduo abra e feche a mão; em seguida, afrouxar o instrumento e  esperar 2 minutos para utilizá‐lo novamente.            Observação:  Caso  o  indivíduo  tenha  acesso  venoso  difícil,  recomenda‐se  o  uso  do    escalpe para coleta de sangue a vácuo.   Fazer movimento circular do centro para fora com a gaze umedecida em solução de álcool  isopropílico a 70% para a antissepsia do local de venopunção;   Permitir a secagem da área por 30 segundos para prevenir hemólise da amostra e reduzir a  sensação de ardência;   Garrotear o braço do indivíduo;   Retirar a proteção que recobre a agulha de coleta múltipla de sangue a vácuo;   Fazer a punção numa angulação oblíqua de 30º, com o bisel da agulha voltado para cima. Se  necessário, para melhor visualizar a veia, esticar a pele com a outra mão (longe do local onde foi  feita a antissepsia);   Inserir o primeiro tubo a vácuo;           OBSERVAÇÃO            Ordem da coleta: 1º tubos de vidro para soro, siliconizados (tampa vermelha)                                       2º tubos com EDTA (tampa roxa)   Quando o sangue começar a fluir para dentro do tubo, desgarrotear o braço do indivíduo e pedir  para que abra a mão;   Realizar a troca dos tubos sucessivamente;    Homogeneizar imediatamente após a retirada de cada tubo, invertendo‐o suavemente :    Observação: Uma inversão é contada após virar o tubo para baixo e retorná‐lo à posição inicial.            Número de inversões: ‐ de 5 a 8 vezes para tubo de tampa vermelha;                                              ‐ de 8 a 10 vezes para tubo de tampa roxa.  170
  • 172.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo   Após a retirada do último tubo, remover a agulha e fazer a compressão no local da punção, com  algodão seco;   Exercer pressão no local, em geral, de 1 a 2 minutos, evitando‐se, assim, a formação de  hematomas e sangramentos. Se o indivíduo estiver em condições de fazê‐lo, orientá‐lo  adequadamente para que faça a pressão até que o orifício da punção pare de sangrar.   Descartar a agulha imediatamente após sua remoção do braço do indivíduo, em recipiente para  materiais perfurocortantes   Fazer curativo oclusivo (bandagem) no local da punção.  CCUUIIDDAADDOOSS  BBÁÁSSIICCOOSS  AAPPÓÓSS  AA  CCOOLLEETTAA    Orientar o indivíduo a não dobrar o braço, não carregar peso ou bolsa a tiracolo no mesmo  lado da punção por, no mínimo, 1 hora, e não manter a manga dobrada, pois pode funcionar  como torniquete.   Certificar‐se das condições gerais do indivíduo, perguntando se está em condições de se  locomover sozinho e, em caso afirmativo, liberá‐lo.   Desinfetar com solução de álcool a 70% imediatamente as áreas utilizadas durante a coleta  de sangue;   Recolher e acondicionar todo o material utilizado na coleta de sangue;   Fazer as anotações necessároas na folha “Controle da coleta domiciliar”.  CCUUIIDDAADDOOSS  NNOO  TTRRAANNSSPPOORRTTEE     Armazenar amostras em refrigeração com temperatura no limite de 4 a 8ºC. Assim, deve‐se  colocar as tubos nas estantes dentro da caixa de isopor já com os gelos recicláveis;   Calce a estante com flocos de isopor ou papel jornal, quando necessário;   Não deixar os tubos de sangue em contato direto com o gelo reciclável;   Evitar de abrir, desnecessariamente, a tampa da caixa de isopor;   Encaminhe as amostras imediatamente ao processamento.                       171
  • 173.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Anexo 11 – Ficha de controle da coleta domiciliar    Inquérito de Saúde no Município de São Paulo CONTROLE DA COLETA DOMICILIAR  Identificação: __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __                         Nome: ______________________________________________________________________________   visita  data  hora   nome do  entrevistador  observações:  resultado  da visita  1  /   /          2  /   /          3  /   /            AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA                                      AFERIÇÕES PESO 1  __ __ __, __kg  PESO 2  __ __ __, __kg  ALTURA 1  __ __ __, __ ‐ __ __,__  ALTURA 2  __ __ __, __ ‐ __ __,__  PRESSÃO ARTERIAL 1 (braço  direito)  __ __ __ x __ __ mmHg  PRESSÃO ARTERIAL 1 (braço  esquerdo)  __ __ __ x __ __ mmHg  PRESSÃO ARTERIAL 2  __ __ __ x __ __ mmHg  PRESSÃO ARTERIAL 3  __ __ __ x __ __ mmHg  Circunferência de cintura  __ __ __, __ cm  Circunferência de cintura  __ __ __, __ cm    Observações:_________________________________________________________________________________________  COLETA DE SANGUE  Jejum: ( ) sim – horário última refeição  ___ : ___  ( ) não  Atualmente, fez uso de algum medicamento e/ou suplemento? ( ) não ( ) sim, qual?_____________________  Número de tubos:   _______ (tampa vermelha)    _______  (tampa  roxa)     Observações:________________________________________________________________________________  1 realizada 2 adiada 3 morador ausente 4 recusa total 5 recusa parcial 6 impossibilitado de responder 7 outros, especificar 172
  • 174.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Anexo 12 – Procedimento para antropometria e aferição de pressão arterial    Inquérito de Saúde no Município de São Paulo ORIENTAÇÕES PARA AFERIÇÃO DE PESO, ESTATURA E PRESSÃO ARTERIAL    I – PESO  LLEEMMBBRREETTEE::        EQUIPAMENTO: a balança digital portátil deve estar apoiada sobre uma superfície plana,  firme e lisa; e afastada da parede. Evite colocar o equipamento sobre tapetes, carpetes  etc.    INDIVÍDUO: solicite ao entrevistado que retire sapatos, roupas “pesadas” (casacos,  jaquetas, blusas grossas), acessórios (óculos, cinto, colares, brincos grandes) e objetos dos  bolsos das roupas (celular, caneta, dinheiro, moedas, carteira, lenço, papéis).    PPRROOCCEEDDIIMMEENNTTOOSS::     1º Passo  Ligar o equipamento (apertar com o pé o centro da plataforma da balança)  e aguardar o visor mostrar “0.0”;  2º Passo  Posicionar no centro da balança, o entrevistado descalço e com o mínimo  de roupa possível, ereto, com os pés juntos e os braços estendidos ao lado do  corpo. Mantê‐lo parado nesta posição durante a execução da medida;  3º Passo  Realizar a leitura após o valor do peso estar fixado no visor;  4º Passo  Anotar o valor obtido no campo destinado ao peso 1 da “Folha de controle  – coleta domiciliar”;  5º Passo  Repetir os procedimentos de 1 até 4 e anotar o segundo valor encontrado  no campo destinado ao peso 2 da “Folha de controle – coleta domiciliar”.          173
  • 175.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  II – ESTATURA  LLEEMMBBRREETTEE::        EQUIPAMENTO: o estadiômetro portátil deve estar fixado numa parede lisa e sem rodapé  (parede, porta, batente de porta etc) na distância correta do chão, respeitando os números  da régua, de modo a garantir a leitura correta da estatura.    INDIVÍDUO: solicite ao entrevistado que retire sapatos, roupas “pesadas” (casacos, jaquetas,  blusas grossas), enfeites e prendedores de cabelo (fivelas, tiaras, lenços, presilhas, laço, faixa  etc); e desfaça qualquer tipo de penteado (rabo‐de‐cavalo, coque, trança etc).    PPRROOCCEEDDIIMMEENNTTOOSS::     1º Passo  Verificar  a  fixação,  alinhamento  e  deslize  do  cursor  (parte  móvel)  do  estadiômetro;   2º Passo  Posicionar o entrevistado descalço (ou com meias) e vestindo roupas leves de  modo que se possa observar o contorno do corpo. O indivíduo deve ficar em pé  com:    as pernas e pés paralelos, peso distribuído em ambos os pés, braços ao  lado do corpo e palmas das mãos voltadas para o corpo;   os calcanhares, panturrilhas, nádegas, ombros e a parte posterior da  cabeça encostados na superfície vertical do estadiômetro – ver figura 1;    a cabeça posicionada no plano de Frankfurt (alinhar horizontalmente a  borda inferior da abertura do orbital com a margem superior do  condutor auditivo externo – ver figura 2;  Observação:  Quando  não  for  possível  encostar  os  cinco  pontos  (calcanhares, panturrilhas, nádegas, escápulas e parte posterior do occiptal) na  superfície  posterior  do  estadiômetro,  posicionar  ao  menos  três  deles  e  a  manter a cabeça no plano de Frankfurt.  3º Passo  Deslizar o cursor delicadamente, fixando‐o contra a cabeça do indivíduo, com  pressão suficiente para comprimir o cabelo, caso necessário;  4º Passo  Solicite que o entrevistado se retire, quando tiver certeza de que o mesmo  não se moveu;   5º Passo  Realizar a leitura da estatura sem mover o cursor do equipamento;  6º Passo  Anotar o valor obtido no campo destinado à estatura 1 da “Folha de controle  – coleta domiciliar”;  174
  • 176.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  7º Passo  Repetir os procedimentos de 1 até 6 e anotar o segundo valor encontrado no  campo destinado à estatura 2 da “Folha de controle – coleta domiciliar”.    III – PRESSÃO ARTERIAL  LLEEMMBBRREETTEE::        EQUIPAMENTO: verifique as pilhas do aparelho de pressão arterial digital semi‐automático,  de modo a garantir a leitura correta da pressão arterial sistólica e diastólica.    INDIVÍDUO: solicite ao entrevistado que retire roupas do braço no qual será colocado o  aparelho.     PPRROOCCEEDDIIMMEENNTTOOSS::     1º Passo  Orientações antes do início da aferição:    explicar o procedimento ao paciente;   deixar o paciente repousar pelo menos 5 minutos em ambiente calmo, com  temperatura agradável;    certificar‐se de que o paciente não está com a bexiga cheia, não praticou  exercícios físicos 60 a 90 minutos antes e não ingeriu bebidas alcoólicas,  café, alimentos ou fumou até 30 minutos antes da aferição;   recomenda‐se que o indivíduo esteja sentado com as pernas descruzadas,  pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e com com o braço  repousado sobre uma superfície firme;  2º Passo  Colocação do equipamento, primeiramente no braço direito:   Passe a extremidade da braçadeira pelo anel de metal de modo que ela dê  uma volta. O fecho de velcro deverá ficar virado para fora;   Envolver a braçadeira em torno do braço, próximo ao antebraço;    Manter a margem inferior da braçadeira 2 a 3cm acima do cotovelo;  3º Passo  Aferirão da pressão arterial:   Aperte o botão “liga/desliga”. Vários ícones irão aparecer no visor durante  dois segundos (dois sinais sonoros curtos indicarão que o instrumento está  pronto). O visor indicará “0”.    A pera deve ser inflada pressionando, continuamente, até uma pressão de  pelo menos 40mmHg acima da pressão sistólica esperada. Se você não  175
  • 177.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  souber o valor da pressão do entrevistado, infle até um valor aproximado de  160‐180mmHg.    Após ter terminando de inflar a pera, mantenha o entrevistado sentado  numa posição quieta e relaxada. Nesse momento, a medição prossegue  automaticamente.   Os valores da pressão arterial sistólica e diastólica medidos, bem como o da  freqüência cardíaca, serão mostrados no visor. Em seguida, a pressão da  braçadeira poderá ser rapidamente liberada pressionando‐se a válvula de  deflação.   4º Passo  Anotar  os  valores  obtidos  no  campo  destinado  à  pressão  arterial  1  (braço  direito) da “Folha de controle – coleta domiciliar”;  5º Passo  Repetir, após o intervalo de 1 minuto da última aferição, os procedimentos 2 e 3  no braço esquerdo , e anotar os valores encontrados no campo destinado à pressão  arterial 1 (braço esquerdo) da “Folha de controle – coleta domiciliar”.  6º Passo  Repetir pelo menos duas outras vezes, após o intervalo de 1 minuto entre as  aferições,  os  procedimentos  2  e  3  no  braço  que  apresentou  o  maior  valor  de  pressão, e anotar os valores encontrados no campo destinado à pressão arterial 2 e  3 da “Folha de controle – coleta domiciliar”.    Figura 1: Colocação do aparelho e postura correta durante a aferição  176
  • 179.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Anexo 13 ­ Protocolo de Recebimento e Processamento das Amostras de Sangue  no Laboratório    Inquérito de Saúde no Município de São Paulo  PROTOCOLO DE RECEBIMENTO E PROCESSAMENTO DAS AMOSTRAS DE SANGUE NO LABORATÓRIO    I – RECEBIMENTO    Ao chegar à FSP, as amostras de sangue serão encaminhadas ao laboratório localizado no subsolo da  instituição. O responsável, escalado no dia, pelo processamento das amostras de sangue no laboratório deve  preencher  o  formulário  “Controle  do  recebimento  do  material  da  coleta  domiciliar”.  Atenção:  A  partir  do  preenchimento deste formulário, cada indivíduo receberá um novo número de identificação (ID), o qual será  utilizado na identificação dos microtubos e no momento das análises bioquímicas.      II – PROCEDIMENTOS ANTERIORES A CENTRIFUGAÇÃO   Marcar nos microtubos o número do ID na lateral, com etiqueta envolvida por fita adesiva transparente, e  na tampa com caneta própria, a qual deve ser de tinta permanente.    É necessário marcar para um único participante:  o 2 microtubos translúcidos com o número do ID seguido da letra S ‐ abreviação de SORO; Ex: 1S  o 7 microtubos translúcidos com o número do ID seguido da letra P ‐ abreviação de PLASMA; Ex: 1P  o 2 microtubos cor âmbar  com o número do ID seguido da letra S ‐ abreviação de SORO;   Ex: 1S  o 2 microtubos translúcidos apenas com o número do ID;  o caso seja necessário armazenar a “sobra” do soro ou plasma, identifique o microtubo cor azul com o  número do ID e a respectiva letra, S ou P;   Identificar com as seguintes informações a tampa e as laterais das caixas de papelão para microtubos:  o Tampa da caixa  Projeto: ISA/2009  Profs. Responsáveis: Dirce Marchioni e Regina Fisberg  Amostras: Laboratório ou DNA ou Citocinas ou Reservas ou Vitamina D  Data: ___/___ /___        178
  • 180.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo    o Laterais da caixa (em todas as quatro laterais da tampa e em uma lateral da caixa)  Caixa “NÚMERO XX” – seguido da informação das amostras (Laboratório ou DNA ou Citocinas ou Reserva)  Ex:  Caixa 1 – LAB “abreviação de laboratório”  Caixa 101 – DNA  Caixa 201 – CITOCINAS  Caixa 301 – RESERVAS  Caixa 401 – VITD “abreviação de vitamina D”  Observação: A informação a ser escrita no item AMOSTRAS e no número da caixa depende do destino das  amostras. Assim, a identificação e a numeração seguem o padrão a seguir:    AMOSTRAS NÚMERO DAS CAIXAS  LABORATÓRIO ‐ LAB 1 até 100 DNA 101 até 200 CITOCINAS 201 até 300 RESERVAS 301 até 400 VITAMINA D 401 até 500    III – CENTRIFUGAÇÃO    Os procedimentos para a etapa de centrifugação são descritos a seguir:    PPRROOCCEEDDIIMMEENNTTOOSS::     1º Passo  Certifique‐se de ligar o equipamento na tomada de 110volts;  2º Passo  Aperte o botão liga/desliga atrás do equipamento; 3º Passo  Acione a trava de abertura da tampa na parte inferior do painel de programação; 4º Passo  Coloque os tubos a vácuo de modo que esses estejam distribuídos uniformemente no rotor. Se necessário, coloque tubos com água para igualar a distribuição no rotor.  5º Passo  Feche e trave a tampa; 6º Passo  Programe a centrífuga (3.000 RPM por 15 minutos). Obs.: A programação automática P1  pode  ser  utilizada  pois  foi  ajustada  de  acordo  com  a  necessidade  das  análises. Apenas confirme a rotação e o tempo, antes de ligar o equipamento.   7º Passo  Retire os tubos da centrífuga e coloque‐os no suporte apropriado para o diâmetro dos tubos. Obs.: Evite a movimentação desnecessária dos tubos.     179
  • 182.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo   Após  a  aliquotagem,  armazenar  os  microtubos  nas  caixas  de  papelão  apropriadas,  dispondo os microtubos da esquerda para direita conforme a Figura 1. Atenção: Antes  de  iniciar  o  armazenamento  na  caixa,  faça  marcações  com  caneta  nos  primeiros  espaços, sinalizando onde será o início da caixa. Além disso, lembre‐se de registrar as  informações  das  alíquotas  no  “Anexo  11‐  Mapa  da  caixa  de  armazenamento  dos  microtubos” de acordo com o destino das amostras.                                                                Observação:  todos  os  microtubos  devem  ser  armazenados  no  freezer  ‐80  ºC.  Inicialmente,  se  necessário, os microtubos podem ser colocados no freezer ‐20 ºC, aguardando o horário de abertura do  freezer ‐80 ºC. Exceção feita aos microtubos da caixa DNA, que devem permanecer no mínimo 2 dias  (48 horas) no freezer ‐20 ºC e só depois armazenados no freezer ‐80 ºC.  Figura 1 – Disposição dos microtubos nas caixas de papelão apropriadas.  181
  • 183.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Anexo 14 – Carta com os resultados dos exames  Inquérito de Saúde no  Município de São Paulo    Triglicérides  (Método: Colorimétrico Enzimático)  mg/dL   < 150 Ótimo    150 ‐ 200 Limítrofe    201 ‐ 499 Alto     > 500 Muito Alto      Estudo do colesterol  (Método: Colorimétrico Enzimático)  ‐ Colesterol total  mg/dL   < 170 desejável para 2 a 19 anos    170 ‐ 199 aceitável para 2 a 19 anos   > 200 aumentado para 2 a 19 anos  < 200 ótimo para adultos      200 ‐ 239 limítrofe para adultos   > 240 alto para adultos    ‐ HDL ‐ Colesterol  mg/dL   > 40 desejável para 2 a 10 anos  > 35 desejável para 10 a 19 anos    < 40 baixo para adultos    > 60 alto para adultos  ‐ LDL ‐ Colesterol  mg/dL   < 110 desejável para 2 a 19 anos                   110 ‐ 129 aceitável para 2 a 19 anos                > 130 aumentado para 2 a 19 anos                   < 100 ótimo para adultos                          100 ‐ 129 desejável para adultos  130 ‐ 159 limítrofe para adultos  160 ‐ 189 alto para adultos         > 190 muito alto para adultos                                   ‐ VLDL ‐ Colesterol  mg/dL até 40 mg/dL      Comentário.    Local de execução dos exames:  Nome e endereço do laboratório       Liberado por: Nome do técnico                nº do registro do conselho    RESULTADOS DOS EXAMES LABORATORIAS Nome:   Idade:    Data da coleta:     Exame  Resultado Valor de referência  182
  • 185.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Anexo 16 – Supervisão do R24h    Supervisão da coleta do R24h – Primeira medida      A supervisão da coleta do primeiro R24h é realizada por meio das seguintes etapas:    A) Extração dos relatórios do NDS    1º) No NDS,  selecione o projeto de interesse (e.g.  “ISA2008”) e clique em “Reports”, “Output  File” e “Selected Project”.    2º)  Salve  o  arquivo  com  extensão  “.zip”  (e.g.  “ISA2008d.zip”)  no  diretório  desejado  (e.g.  “C:DesktopISA2008OUTPUT NDS”).     3º) Abra o arquivo “.zip”, clique duas vezes no arquivo com extensão “.txt” que leva o nome do  projeto  seguido  da  terminação  04  (e.g.  “ISA200804.txt”).  Esse  arquivo  contém  as  informações  de  ingestão total de nutrientes de cada indivíduo em estudo (um indivíduo por linha). Clique em Editar,  Selecionar Tudo e, depois, em Copiar.     4º) Abra uma planilha do Excel e cole na segunda linha o arquivo previamente copiado.    5º) Para obter o cabeçalho com os nomes das variáveis, vá ao diretório no qual ele está salvo  (e.g. C:DesktopNDSRCabeçalhos Originais (Files)), clique na pasta “Spreadsheet Column Headers” e  abra  o  arquivo  “04  Intake  Properties‐Totals  file.txt”.  Clique  em  Editar,  Selecionar  Tudo,  e  depois,  Copiar.    6º) Na planilha aberta, cole o cabeçalho na primeira linha.     7º)  Salve  a  planilha  com  extensão  “.xls”  no  diretório  desejado  (e.g.  C:DesktopISA  2008BANCOS),  indicando,  no  nome  do  arquivo,  a  data  de  criação.  Ex.:  Banco  de  Nutrientes_ISA  2008_17.03.2011.xls    184
  • 186.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Observação: Repita os procedimentos descritos para obter os dados de alimentos utilizando o  arquivo com extensão “.txt” que leva o mesmo nome do projeto seguido da terminação “02” e (e.g.  “ISA200802.txt”) e o arquivo de cabeçalho “02 Food File.txt”* .      B) Criação do banco de dados no Stata    1º) Na área de trabalho (desktop)**  clique no ícone “Stat Transfer”.     2º) No campo “Input File Type”, selecione a opção “Excel”. No campo “File Specification”, clique  no botão “Browse” e selecione a planilha salva na etapa A. Clique em “Abrir”.    3º)  No  campo  “Output  File  Type”,  selecione  a  opção  “Stata  (Standard)  Version  8”.  Automaticamente será salvo no mesmo diretório um arquivo de banco de dados (extensão “.dta”)  com o mesmo nome da planilha selecionada.    4°) Clique no botão “Transfer” e aguarde.    5º) Na área de trabalho, clique no ícone “Stata”**  e abra o banco de dados. Verifique o número  de observações e se as variáveis estão corretas.    Observação: Repita os procedimentos descritos para as planilhas com os dados de alimentos.    C) Análise da consistência dos dados    1º) Inicie a análise pelo banco de dados de nutrientes. Utilize a variável energia (energy__kcal_).                                                                 * Para gerar dados de ingredientes, utilize os arquivos “ISA200801.txt” e “01 Component Ingredient File.txt” e para dados de refeições utilize “ISA200803.txt” e “03 Meal File”. ** Caso não exista o ícone dos programas na área de trabalho, procure-os em “Iniciar”, “Programas”. ** Caso não exista o ícone dos programas na área de trabalho, procure-os em “Iniciar”, “Programas”. 185
  • 187.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  2º) Ordene de maneira crescente a variável energia. Utilize a opção “Browse” para verificar os  valores de cada indivíduo. Valores extremamente baixos de energia (e.g., inferiores a 800 kcal/dia)  são  implausíveis  do  ponto  de  vista  biológico  e  devem  ser  verificados.  Anote  os  códigos  de  identificação dos indivíduos (ids) para posterior conferência nos recordatórios.    3º)  Reordene  a  variável  energia  de  maneira  decrescente.  Na  opção  “Browse”  verifique  novamente os valores. Valores elevados de energia (e.g., superiores a 4000 kcal/dia) sugerem erros  na  coleta  ou  digitação  dos  dados.  Anote  os  códigos  de  identificação  dos  indivíduos  (ids)  para  posterior conferência nos recordatórios.    4º) No banco de alimentos, consulte os alimentos e as quantidades digitadas para os indivíduos  identificados nas etapas 2 e 3. Para isso, utilize as variáveis “Food Name”, “Gram Amount of Food”,  “Amount Reported Food” e “Food Detail Notes”.    5º) Utilize os R24h dos indivíduos disponíveis em caixa arquivo (e.g. “Arquivo ISA 2008 1a  Medida  R24h”) e os digitados no programa NDS (e.g. projeto “ISA2008”) para conferir se a digitação está  correta.    6º) Após as eventuais correções, repita os procedimentos descritos nos itens A) e B).    7º) Compare o valor do micronutriente de interesse proveniente dos alimentos digitados no NDS‐ R  com  o  valor  do  micronutriente  dos  alimentos  disponíveis  nas  tabelas  nacionais  (e.g.,  TACO/Unicamp e TBCA/FCF‐USP). Certifique‐se de que a comparação está sendo realizada utilizando  a mesma gramatura do alimento (e.g., conteúdo de vitamina C em 100g do alimento digitado vs.  conteúdo de vitamina C em 100g do alimento na tabela).     8º) Calcule o percentual de concordância do micronutriente tendo como referência o valor do  micronutriente dos alimentos disponíveis nas tabelas.     9º) Corrija o valor nutricional do micronutriente por meio de rotinas de programação quando os  percentuais de concordância não estiverem contidos no intervalo de 80% a 120%.    186
  • 188.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Observação:  De  acordo  com  os  objetivos  de  cada  estudo,  a  consistência  deve  ser  realizada  utilizando também as variáveis dietéticas de interesse (e.g. gordura trans, sal).   Supervisão da coleta do R24h – Segunda medida    A supervisão da coleta do segundo R24h é realizada por meio das seguintes etapas:      A) Extração dos relatórios do NDS    1º) No NDS,  selecione o projeto de interesse (e.g.  “ISA2009”) e clique em “Reports”, “Output  File” e “Selected Project”.    2º)  Salve  o  arquivo  com  extensão  “.zip”  (e.g.  “ISA2009d.zip”)  no  diretório  desejado  (e.g.  “C:DesktopISA2009OUTPUT NDS”).     3º) Abra o arquivo “.zip”, clique duas vezes no arquivo com extensão “.txt” que leva o mesmo  nome  do  projeto  seguido  da  terminação  “04”  (e.g.  “ISA200904.txt”).  Esse  arquivo  contém  as  informações de ingestão total de nutrientes de cada indivíduo em estudo (um indivíduo por linha).  Clique em Editar, Selecionar Tudo e, depois, em Copiar.     4º) Abra uma planilha do Excel e cole na segunda linha o arquivo previamente copiado.    5º) Para obter o cabeçalho com os nomes das variáveis, vá ao diretório no qual ele está salvo  (e.g. C:DesktopNDSRCabeçalhos Originais (Files)), clique na pasta “Spreadsheet Column Headers” e  abra  o  arquivo  “04  Intake  Properties‐Totals  file.txt”.  Clique  em  Editar,  Selecionar  Tudo,  e  depois,  Copiar.    6º) Na planilha aberta, cole o cabeçalho na primeira linha.     7º)  Salve  a  planilha  com  extensão  “.xls”  no  diretório  desejado  (e.g.  C:DesktopISA  2009BANCOS),  indicando  no  nome  do  arquivo  a  data  de  criação.  Ex.:  Banco  de  Nutrientes_ISA  2009_17.03.2011.xls    187
  • 189.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo    Observação: Repita os procedimentos descritos para obter os dados de alimentos utilizando o  arquivo com extensão “.txt” que leva o mesmo nome do projeto seguido da terminação “02” (e.g.  “ISA200902.txt”) e o arquivo de cabeçalho “02 Food File.txt”* .     B) Criação do banco de dados no Stata    1º) Na área de trabalho (desktop)**  clique no ícone “Stat Transfer”.     2º) No campo “Input File Type”, selecione a opção “Excel”. No campo “File Specification”, clique  no botão “Browse” e selecione a planilha salva na etapa A. Clique em “Abrir”.    3º)  No  campo  “Output  File  Type”,  selecione  a  opção  “Stata  (Standard)  Version  8”.  Automaticamente será salvo no mesmo diretório um arquivo de banco de dados (extensão “.dta”)  com o mesmo nome da planilha selecionada.    4°) Clique no botão “Transfer” e aguarde.    5º) Na área de trabalho, clique no ícone “Stata”**  e abra o banco de dados. Verifique o número  de observações e se as variáveis estão corretas.    Observação: Repita os procedimentos descritos para as planilhas com os dados de alimentos.  C) Análise da consistência dos dados    1º) Inicie a análise pelo banco de dados de nutrientes. Utilize a variável energia (energy__kcal_).                                                                                     *  Para gerar os dados de ingredientes da primeira medida dietética, utilize os arquivos “ISA200801.txt” e “01  Component  Ingredient  File.txt”  e  para  dados  de  refeições  utilize  “ISA200803.txt”  e  “03  Meal  File”.  Para  a  segunda medida, utilize os arquivos “ISA200901.txt” e “01 Component Ingredient File.txt”, e “ISA200903.txt” e  “03 Meal File”, a fim de gerar os dados de ingredientes e alimentos, respectivamente.  **  Caso não exista o ícone dos programas na área de trabalho, procure‐os em “Iniciar”, “Programas”.    **  Caso não exista o ícone dos programas na área de trabalho, procure‐os em “Iniciar”, “Programas”.  188
  • 190.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  2º) Ordene de maneira crescente a variável energia. Utilize a opção “Browse” para verificar os  valores de cada indivíduo. Valores extremamente baixos de energia (e.g., inferiores a 800 kcal/dia)  são  implausíveis  do  ponto  de  vista  biológico  e  devem  ser  verificados.  Anote  os  códigos  de  identificação dos indivíduos (ids) para posterior conferência nos recordatórios.    3º)  Reordene  a  variável  energia  de  maneira  decrescente.  Na  opção  “Browse”  verifique  novamente os valores. Valores elevados de energia (e.g., superiores a 4000 kcal/dia) sugerem erros  na  coleta  ou  digitação  dos  dados.  Anote  os  códigos  de  identificação  dos  indivíduos  (ids)  para  posterior conferência nos recordatórios.    4º) No banco de alimentos, consulte os alimentos e as quantidades digitadas para os indivíduos  identificados nas etapas 2 e 3. Para isso, utilize as variáveis “Food Name”, “Gram Amount of Food”,  “Amount Reported Food” e “Food Detail Notes”.    5º)  Utilize  os  arquivos  de  gravação  com  o  relato  dos  indivíduos  (e.g.  salvos  no  diretório  C:DesktopISA  2009RECORDATORIO_24HArquivos_gravacoes)  e  os  R24h  digitados  no  programa  NDS (e.g. projeto “ISA2009”) para conferir se a digitação está correta.     6º) Após as eventuais correções, repita os procedimentos descritos nos itens A) e B).    7º) Compare o valor do micronutriente de interesse proveniente dos alimentos digitados no NDS‐ R  com  o  valor  do  micronutriente  dos  alimentos  disponíveis  nas  tabelas  nacionais  (e.g.,  TACO/Unicamp e TBCA/FCF‐USP). Certifique‐se de que a comparação está sendo realizada utilizando  a mesma gramatura do alimento (e.g., conteúdo de vitamina C em 100g do alimento digitado vs.  conteúdo de vitamina C em 100g do alimento na tabela).     8º) Calcule o percentual de concordância do micronutriente tendo como referência o valor do  micronutriente dos alimentos disponíveis nas tabelas.     9º) Corrija o valor nutricional do micronutriente por meio de rotinas de programação quando os  percentuais de concordância não estiverem contidos no intervalo de 80% a 120%.    189
  • 191.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Observação:  De  acordo  com  os  objetivos  de  cada  estudo,  a  consistência  deve  ser  realizada  utilizando também as variáveis dietéticas de interesse (e.g. gordura trans, sal).    Relatórios da supervisão da coleta do R24h – ISA – Capital 2008    ___a  medida. Projeto: ____________  Data da supervisão: ____/____/____  Responsável:                     Observações:   ___                                                                                  190
  • 192.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Relação dos indivíduos sem R24h digitado (para primeira medida)  ID  Projeto  Observação        Relação dos indivíduos com R24h digitado e com pendência de crítica  ID  Projeto  Observação        Relação dos indivíduos com R24h digitado e com pendência de padrão de digitação  ID  Projeto  Observação        Relação dos indivíduos identificados como outliers (mais de 4000 kcal)  ID  Projeto  Observação        Relação dos indivíduos identificados como outliers (menos de 800 kcal)  ID  Projeto  Observação          Relação dos indivíduos com necessidade de correção do inquérito no programa   ID  Projeto  Observação        Outras informações:     191
  • 193.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Anexo 17 – Supervisão da coleta de QFA    Relatórios da supervisão da coleta do QFA – ISA – Capital 2008  Projeto: ____________  Data da supervisão: ____/____/____  Responsável:                             Observações:                                                                         Relação dos indivíduos sem QFA digitado   ID  Projeto  Observações        Relação dos indivíduos com QFA digitado e com pendência de digitação  ID  Projeto  Observações        Outras observações: 192
  • 194.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Anexo 18 – Supervisão dos dados bioquímicos    A supervisão dos dados bioquímicos é realizada por meio das seguintes etapas:  1) Extração do banco de dados da máscara do Epi‐Info    1º) Após ter sido feita a consistência da dupla digitação dos dados bioquímicos, o banco de dados  é extraído na forma de “.mdb” e salvo.    2)  Criação do banco de dados no Stata    1º) O banco de dados deve ser convertido para o formato “.dta”, para leitura em Sata. Este passo  foi realizado pelo programa “Stat Transfer”.     3)  Análise da consistência dos dados    1º)  Verificar  o  número  de  indivíduos  do  banco  e  analisar  quantos  indivíduos  tem  medidas  faltantes  Algumas rotinas do Stata podem ser utilizadas:  count mostra o número de indivíduos contido no banco de dados  sum    folato  hdlcol  vldlcol  ldlcol  coltotal  homocisteina  leptina  proteinacreativa  triglicerideos  vitab12 vitab6 vitad mostra o número de observações para cada variável    3º) Verificar quais exames tem menos observações do que o total de indivíduos do banco. Anotar  os códigos de identificação dessas pessoas.  Rotinas do Stata podem ser utilizadas:  edit if folato==.  exibe o banco, mas somente para os indivíduos que não tem resultado de folato    4º)  Verificar  no  sistema  de  resultados  de  exames  se  esses  indivíduos  realmente  não  tem  o  resultado  do  exame.  Se  não,  anotar  o  motivo  no  relatório  Anexo  19,  se  sim,  digitar  no  banco  de  dados.     5º) Após saber que todos os indivíduos do banco estão com os resultados, verificar se há algum  valor aberrante nos exames.   193
  • 195.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo    6º)  Se  houver  algum  valor  aberrante,  verificar  no  sistema  de  resultados  de  exames  se  foram  digitados corretamente. Se não, corrigir no banco de dados.     A supervisão dos dados antropométricos foi realizada por meio das seguintes etapas:    1) Extração do banco de dados da máscara do Epi‐Info    1º)  Após  ter  sido  feita  a  digitação    dos  dados  antropométricos,  o  banco  de  dados  é  salvo  na  forma de “.mdb”   2)  Criação do banco de dados no Stata    1º) O banco de dados deve ser convertido para o formato “.dta”, para leitura em Sata. Este passo  foi realizado pelo programa “Stat Transfer”.     3)  Análise da consistência dos dados    1º)  Verificar  o  número  de  indivíduos  do  banco  e  analisar  quantos  indivíduos  têm  medidas  faltantes  Algumas rotinas do Stata podem ser utilizadas:  count mostra o número de indivíduos contido no banco de dados  sum  peso1 peso2 altura1 altura2 mostra o número de observações para cada variável     3º) Verificar quais exames têm menos observações do que o total de indivíduos do banco. Anotar  os códigos de identificação dessas pessoas.  Rotinas do Stata podem ser utilizadas:  edit if peso1==. exibe o banco, mas somente para os indivíduos que não tem resultado de peso    4º)  Verificar  na  máscara  do  Epi‐Info  se  esses  indivíduos  realmente  não  tem  o  resultado  do  exame. Se não, verificar na Folha de Controle e digitar no banco de dados. Se o indivíduo não tiver a  medida na Folha de Controle, anotar o motivo no relatório (Anexo 20).     194
  • 197.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo   Anexo 19 – Relatório de supervisão de dados bioquímicos    Relatórios da supervisão de dados bioquímicos – ISA – Capital 2008  Data da supervisão: ____/____/____  Responsável:                   _    Exames  bioquímicos  Número de  observações que  contêm exame  Número de  observações que  não contêm exame Identificação  dos indivíduos  que não tem  exame  Motivo de não ter exame  Folato              HDL              VLDL              LDL              Colesterol              Homocisteína              Leptina              Proteína C reativa              Triglicerídeos              Vitamina B12              Vitamina B6              Vitamina D              196
  • 198.   Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo  Anexo 20 – Relatório de supervisão de dados antropométricos    Relatórios da supervisão de dados antropométricos – ISA – Capital 2008  Data da supervisão: ____/____/____  Responsável:                       Medidas antropométricas  Número de  observações que  contêm a  informação  Número de  observações que  não contêm a  informação  Identificação dos  indivíduos que  não contêm a  informação  Motivo de não ter a  informação  Peso1              Peso2              Altura1              Altura2              Circunferencia1              Circunferencia2              Pressaodiastolica1direita              Pressaodiastolica2direita              Pressaodiastolica3direita              Pressaosistolica1esquerda              Pressaosistolica2esquerda              Pressaosistolica3esquerda              Pressaodiastolica1esquerda              Pressaodiastolica2esquerda              Pressaodiastolica3esquerda              Pressaodiastolica1direita              Pressaodiastolica2direita              Pressaodiastolica3direita                  197