Modelos de convecção
     mantélica

            Trabalho realizado por:

          Paulo Rodrigues nº19
          Pedro Loureiro nº20
          Ricardo Antunes nº21
                                 Turma: 12º5
Introdução
 No âmbito da disciplina de Geologia, no decorrer do ano letivo
  de 2012/2013, foi proposto a realização de um trabalho acerca
  dos modelos de convecção mantélica.


 Os   cientistas consideram que o movimento das placas
  litosféricas ocorrem devido às correntes convectivas no manto.
  Estas, por sua vez, dependem da estrutura interna da Terra.


 O movimento das placas tectónicas pressupõe a existência de
  uma força geradora desse movimento. Essa força provem da
  energia do interior da Terra.
As fontes de energia da Terra são:


 Calor primitivo (gerado aquando da formação do planeta

  Terra por acreção de corpos mais pequenos);



 Contração gravitacional (aquando da formação terrestre);



 Decaimento radioativo (desintegração atómica de certos

  isótopos instáveis).
Estrutura interna da Terra
O fluxo de energia na Terra sob a forma de calor ocorre
               de três maneiras distintas:


 Radiação;



 Convecção;



 Condução.
A convecção

 A convecção é o principal mecanismo responsável pelo fluxo

  de energia na Terra.


 Na convecção, um fluido que é aquecido torna-se mais denso

  e tem tendência a ascender enquanto que um fluido que
  arrefeça tem tendência a afundar porque fica menos denso.


 Enquanto o fluxo de calor é mantido originam-se as correntes

  de convecção.
O primeiro modelo de convecção – Modelo
              de Holmes
   Arthur Holmes foi o primeiro cientista a relacionar a tectónica de

    placas com a existência de convecção mantélica.


   De acordo com este cientista, o interior da Terra estaria organizada

    em células que na parte ascendente fariam libertar material, e na
    parte descendente dariam origem à destruição de material devido a
    fenómenos de subducção.


   Este modelo não consegue explicar o fato de os basaltos emitidos

    nos riftes serem diferentes dos basaltos emitidos nos pontos
    quentes.
Modelo de Holmes
Modelo a dois níveis
 Existem duas correntes convectivas dividas em níveis
 convectivos.


 O   segundo nível convectivo é responsável pelo
 movimento da célula convectiva do manto superior.


 Não ocorre mistura de materiais entre ambas as
 camadas do manto.

 A litosfera que submerge sofre fusão a partir dos 670
 km de profundidade.
Modelo a dois níveis
Modelo a dois níveis

 O desenvolvimento tecnológico permitiu recolher dados

 relativos à velocidade de propagação das ondas sísmicas em
 profundidade    e estudar a natureza física e química dos
 materiais.



 Através de dados relacionados com o comportamento das

 ondas sísmicas, inferiu-se que a placa litosférica que sofre
 subducção pode atingir a base do manto inferior.
Modelos de Convecção mantélica
Modelo Penetrativo

 Neste modelo, ocorre a formação de uma camada – Camada
  “D”.


 As placas litosféricas, quando sofrem subducção, podem
  atingir a base do manto.


 Ocorre mistura de material entre ambas as camadas do
  manto.


 Uma pequena fração de material ascende à superfície sob
  forma de plumas.
Modelo Penetrativo
Conclusão

 Em suma, com a realização deste trabalho, foi-nos possível

  apreender as caraterísticas dos modelos de convecção
  mantélica e as principais fontes de energia da Terra e
  mecanismos de fluxo de energia.



 Apesar destes modelos apresentarem aspetos importantes,

  novos modelos podem vir a ser apresentados, com o
  progresso tecnológico e científico visto que a Geologia é uma
  ciência que está sempre em constante evolução.
Bibliografia
 Internet:

• http://pt.wikipedia.org/wiki/Onda_s%C3%ADsmica

• http://viveraterra.blogspot.pt/2011/10/modelo-de-conveccao-

  mantelica.html



 Livros:

• Oliveira, Óscar. GeoDesafios. ASA.

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Modelos de Convecção mantélica

  • 1. Modelos de convecção mantélica Trabalho realizado por: Paulo Rodrigues nº19 Pedro Loureiro nº20 Ricardo Antunes nº21 Turma: 12º5
  • 2. Introdução  No âmbito da disciplina de Geologia, no decorrer do ano letivo de 2012/2013, foi proposto a realização de um trabalho acerca dos modelos de convecção mantélica.  Os cientistas consideram que o movimento das placas litosféricas ocorrem devido às correntes convectivas no manto. Estas, por sua vez, dependem da estrutura interna da Terra.  O movimento das placas tectónicas pressupõe a existência de uma força geradora desse movimento. Essa força provem da energia do interior da Terra.
  • 3. As fontes de energia da Terra são:  Calor primitivo (gerado aquando da formação do planeta Terra por acreção de corpos mais pequenos);  Contração gravitacional (aquando da formação terrestre);  Decaimento radioativo (desintegração atómica de certos isótopos instáveis).
  • 5. O fluxo de energia na Terra sob a forma de calor ocorre de três maneiras distintas:  Radiação;  Convecção;  Condução.
  • 6. A convecção  A convecção é o principal mecanismo responsável pelo fluxo de energia na Terra.  Na convecção, um fluido que é aquecido torna-se mais denso e tem tendência a ascender enquanto que um fluido que arrefeça tem tendência a afundar porque fica menos denso.  Enquanto o fluxo de calor é mantido originam-se as correntes de convecção.
  • 7. O primeiro modelo de convecção – Modelo de Holmes  Arthur Holmes foi o primeiro cientista a relacionar a tectónica de placas com a existência de convecção mantélica.  De acordo com este cientista, o interior da Terra estaria organizada em células que na parte ascendente fariam libertar material, e na parte descendente dariam origem à destruição de material devido a fenómenos de subducção.  Este modelo não consegue explicar o fato de os basaltos emitidos nos riftes serem diferentes dos basaltos emitidos nos pontos quentes.
  • 9. Modelo a dois níveis  Existem duas correntes convectivas dividas em níveis convectivos.  O segundo nível convectivo é responsável pelo movimento da célula convectiva do manto superior.  Não ocorre mistura de materiais entre ambas as camadas do manto.  A litosfera que submerge sofre fusão a partir dos 670 km de profundidade.
  • 10. Modelo a dois níveis
  • 11. Modelo a dois níveis  O desenvolvimento tecnológico permitiu recolher dados relativos à velocidade de propagação das ondas sísmicas em profundidade e estudar a natureza física e química dos materiais.  Através de dados relacionados com o comportamento das ondas sísmicas, inferiu-se que a placa litosférica que sofre subducção pode atingir a base do manto inferior.
  • 13. Modelo Penetrativo  Neste modelo, ocorre a formação de uma camada – Camada “D”.  As placas litosféricas, quando sofrem subducção, podem atingir a base do manto.  Ocorre mistura de material entre ambas as camadas do manto.  Uma pequena fração de material ascende à superfície sob forma de plumas.
  • 15. Conclusão  Em suma, com a realização deste trabalho, foi-nos possível apreender as caraterísticas dos modelos de convecção mantélica e as principais fontes de energia da Terra e mecanismos de fluxo de energia.  Apesar destes modelos apresentarem aspetos importantes, novos modelos podem vir a ser apresentados, com o progresso tecnológico e científico visto que a Geologia é uma ciência que está sempre em constante evolução.
  • 16. Bibliografia  Internet: • http://pt.wikipedia.org/wiki/Onda_s%C3%ADsmica • http://viveraterra.blogspot.pt/2011/10/modelo-de-conveccao- mantelica.html  Livros: • Oliveira, Óscar. GeoDesafios. ASA.