Teorias de Enfermagem
Enf.: Jandira Karla Resende Simeão
Construção do conhecimento na
Enfermagem
• Final do século XIX - Florence
Nightingale enfatizava a necessidade
de ensinar as enfermeiras a observar
e fazer julgamentos sobre as
observações feitas.
• Década de 1950 – Desenvolvimento
de teorias e modelos conceituais na
Enfermagem.
• Década de 1970 – Wanda Horta –
pioneira no Brasil. (Google imagens)
MODELO
Representação conceitual da realidade. Não é
propriamente a realidade e sim uma forma
abstrata e reconstruída da mesma.
TEORIAS
É um princípio cientificamente aceitável que
regula a prática ou se propõe a explicar
determinado fato observado.
Teorias de Enfermagem
• Pra que servem?
Relacionam fatos e estabelecem as bases de uma
ciência de enfermagem;
Auxiliam na compreensão da realidade;
Favorecem a reflexão e o senso crítico;
Incluem elementos científicos no entendimento
e na análise;
Visam à produção de mudanças, inovações e
transformações, em nível pessoal, profissional e
institucional.
Características das teorias em
Enfermagem
• As teorias são:
Versões da realidade
Expressam valores sobre o seu objeto
Ferramentas para intervenção na realidade
Representam o estado da arte profissional
Estão sendo propostas desde Florence
Nightingale
Fornecem referência para o cuidado
Geram conflitos
Buscam soluções para problemas relacionados
ao fazer profissional
Teorias de Enfermagem
• Teoria Ambientalista: Florence
Nightingale (1820/1910)
• Teoria das Necessidades Básicas:
Virginia Henderson (1897)
• Teoria do Autocuidado: Dorothea
Orem (1914)
• Teoria da Adaptação: Sister Calista
Roy (1939)
• Teoria das Relações
Interpessoais em Enfermagem:
Hildegard Peplau (1952)
• Teoria Holística: Myra E. Levine
(1967)
• Teoria do Modelo Conceitual do
Homem: Martha Rogers (1970)
• Teoria das Necessidades
Humanas Básicas: Wanda Horta
(1970)
• Teoria Alcance dos
Objetivos:Imogenes: King (1971)
A seguir, uma evolução cronológica das teorias.
Teorias de Enfermagem
Teoria Ambientalista Florence Nightingale
1859 Demonstrou que ambiente limpo
diminuía a infecção, conceito que hoje
se compreende como infecção
hospitalar.
Teoria Interpessoal Hildegard Peplau
1952 Apresenta o processo de interação
enfermeiro/cliente, o modo como
acontecem que elementos estão
contidos nesta relação e como agir
diante das situações adversas.
Teoria Ambientalista
• Foco principal da Teoria: Ambiente
• Homem: Indivíduo cujas defesas naturais são influenciadas por um
ambiente saudável ou não
• Saúde: Processo reparador
• Ambiente: Condições externas capazes de prevenir doenças,
suprimi-las ou contribuir para elas
• Enfermagem: Modificar os aspectos não-saudáveis do ambiente a
fim de colocar o paciente na melhor condição para ação da natureza
F. Nightingale (1820/1910
Teoria Interpessoal
• Tem enfoque holístico do indivíduo, fisiológico,
sociocultural, de desenvolvimento, psico-
espiritual, ajustando-se e sendo ajustado pelo
ambiente, visto como um estressor;
• Assistir o indivíduo, família e comunidade na
obtenção e manutenção de nível máximo de
bem-estar total através de intervenções
propositais, com ações situadas nos níveis
primários, secundário e terciário de prevenção
Teorias de Enfermagem
Teoria do Processo
de Enfermagem
Ida Jean Orlando
1961 Foco: o cuidado das necessidades dos
pacientes. Propôs a relação dinâmica
enfermeiro – paciente, considera a
percepção, pensamento e sentimento por
meio de ações deliberadas. Utilizou pela
primeira vez o termo Processo de
Enfermagem.
Teoria do
Alcance de Objetivos
Imogenes King
1964 King apresenta a enfermagem como um
processo de interação enfermeira/cliente
que colabora para o alcance dos objetivos
no ambiente natural. Baseou-se na teoria
dos sistemas, apoiando a ideia de que há
um sistema social, interpessoal e pessoal.
Teoria do alcance de objetivos
• A estrutura conceitual preconizada por King inclui meta,
estrutura, função, recursos e tomada de decisão como
elementos essenciais para o trabalho do enfermeiro;
• Nesse processo, o enfermeiro interage com cliente por
meio de percepção, comunicação, transação, o ser, o
papel de cada um, o estresse envolvido, o crescimento e
desenvolvimento, o tempo e o espaço, estabelecendo-se
metas a serem obtidas.
Teorias de Enfermagem
Teoria da Relação
Interpessoal
Joyce Travelbee
1966 Cujo foco de enfermagem está nas relações
interpessoais, com o propósito de auxiliar o
indivíduo ou a família a enfrentar a
experiência da doença e sofrimento e
encontrar significado nestas experiências.
Ela propõe o cuidar holístico.
Teoria das
Necessidades
Humanas Básicas
Wanda de Aguiar Horta
1970 Propõe uma metodologia para o processo de
enfermagem, baseado nas necessidades
psicobiológicas, psicossociais e psicoespirituais, que
enfocava o ser humano integral, em busca de
equilíbrio biopsico- sócio-espiritual.
Teoria das Necessidades Humanas
Básicas
• Nesta teoria, a enfermagem tem como propósito assistir
o ser humano no atendimento de suas necessidades
básicas e, para isso, busca sempre acumular
conhecimentos e técnicas empíricas, relacionadas entre
si, que procuram explicar os fatos à luz do universo
natural.
• Necessidades
Psicossociais/Psicobiológicas/Psicoespirituais
Teorias de Enfermagem
Teoria do
Autocuidado
Dorothea Orem
1970 A enfermagem se apresenta como um sistema de
ajuda para o autocuidado, quando o paciente
não possui condição de realizá-lo, com o
propósito de tornar o paciente independente.
Teoria da
Adaptação
Sister Callista Roy
1970 Homem ser social, mental, espiritual e físico
afetado por estímulos do ambiente interno e
externo. Saúde Capacidade de um indivíduo
para adaptar-se a mudanças no ambiente.
Ambiente, forças internas e externas em um
estado contínuo de mudança. A enfermagem
manipula e modifica os estímulos para
promover e facilitar a capacidade adaptativa do
homem.
Teoria do Autocuidado
• Foco: Autocuidado
• Homem: Indivíduo que utiliza o autocuidado para manter a vida e a
saúde, recupera-se da doença e consegue enfrentar seus defeitos
• Saúde: Resultado das práticas aprendidas pelos indivíduos para
manter a vida e o bem- estar
• Ambiente: Os elementos externos com os quais o homem interage
em sua luta para manter o autocuidado
• Enfermagem: Auxilia o indivíduo a maximizar, progressivamente,
seu potencial para o autocuidado
Teoria da Adaptação
• Foco: Homem em adaptação;
• Homem: Ser social, mental, espiritual e físico, afetado por estímulos
do ambiente interno e externo;
• Saúde: Capacidade do indivíduo para adaptar-se a mudanças no
ambiente;
• Ambiente: Forças internas e externas em um estado de contínua
mudança;
• Enfermagem: Arte humanitária e ciência em expansão que
manipula e modifica os estímulos de modo a promover e facilitar a
capacidade adaptativa do homem.
Teorias de Enfermagem
Teoria do Cuidado
Humano
Jean Watson
1979 Formulou a teoria do cuidado/cura, afirma
que o cuidado é a essência da enfermagem,
acredita que a interação cliente/enfermeiro
é permeada por sentimentos, emoções,
troca de energia e afeto. Esta teoria é
apresentada como um futuro modelo para a
prática de enfermagem.
Teoria do
Controle do
Estresse
Janet Yonger
1995 A teoria explica os mecanismos como o
sofrimento afeta o sentido de um individuo
no meio em que vive e nas suas relações com
os outros.
1 TEORIAS DE ENFERMAGEM PARA TECNICOS EM ENFERMAGEM
Processo de Enfermagem (PE)
Processo de Enfermagem
• Para operacionalização das teorias, foi desenvolvido o
Processo de Enfermagem que é definido na Teoria das
Necessidades Humanas Básicas como “a dinâmica das
ações sistematizadas e inter-relacionadas, visando a
assistência ao ser humano.
RESOLUÇÃO COFEN-358/2009
• Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de
Enfermagem e a implementação do Processo de
Enfermagem em ambientes, públicos ou
privados.
RESOLUÇÃO COFEN-358/2009
• Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de
Enfermagem e a implementação do Processo de
Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em
que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá
outras providências. O Conselho Federal de Enfermagem
(COFEN), no uso de suas atribuições legais que lhe são
conferidas pela Lei nº 5.905, de 12 de julho de 1973, e
pelo Regimento da Autarquia, aprovado pela Resolução
COFEN nº 242, de 31 de agosto de 2000;
Processo de Enfermagem
• O Processo de Enfermagem deve ser realizado,
de modo deliberado e sistemático, em todos os
ambientes, públicos ou privados, em que
ocorre o cuidado profissional de Enfermagem.
Ambientes para a aplicação do PE
• Instituições prestadoras de serviços de
internação hospitalar
• Instituições prestadoras de serviços
ambulatoriais de saúde
• Domicílios
• Escolas
• Associações comunitárias
• Fábricas, entre outros.
• O Processo de Enfermagem deve estar baseado
num suporte teórico que oriente a coleta de
dados, o estabelecimento de diagnósticos de
enfermagem e o planejamento das ações ou
intervenções de enfermagem; e que forneça a
base para a avaliação dos resultados de
enfermagem alcançados.
Processo de Enfermagem
• É a 1ª fase do processo de enfermagem
• Definida como: processo organizado e
sistemático de coleta de dados utilizado para
avaliar as necessidades específicas e as
condições de saúde do paciente.
• Estabelece o relacionamento entre o enfermeiro-
paciente.
• Proporciona ao profissional a condição de
realizar uma assistência de qualidade e
individualizar o cuidado.
Levantamento/coleta de dados
Fonte de Coletas
Registros no
prontuário
Resultados
de exames
Literatura
pertinente
Membros
da equipe
Família ou
pessoas
significativas
Secundárias
Principal: Cliente
Tipos de coleta de dados
OBJETIVOS
São informações diferentes para cada paciente,
colhidas por meio da observação e da mensuração
comumente, obtidos por meio de órgãos dos sentidos
durante a realização do exame físico e da anamnese.
SUBJETIVOS
São os dados obtidos no momento da entrevista,
onde o paciente expressa a percepção que ele tem de si e
de sua condição atual e de sua história pregressa.
Métodos de coleta de dados
Exame Físico
Exames Diagnósticos
Anamnese
Diagnóstico de Enfermagem
• Oferece ao profissional a oportunidade de
avaliar sinais e sintomas, dados objetivos e/ou
subjetivos evidenciados no cliente na coleta de
dados.
• Segundo Carpenito (2002), é o estudo cuidadoso
e criterioso de algo, para a determinação de sua
natureza.
• Segundo NANDA (1990), é o julgamento clínico
sobre as respostas do indivíduo, da família, ou
da comunidade aos problemas de
saúde/processos vitais reais ou potenciais.
1 TEORIAS DE ENFERMAGEM PARA TECNICOS EM ENFERMAGEM
Diagnóstico de Enfermagem
Agrupamento de Dados
Coleta de Informações
Interpretação das Informações
Diagnóstico de Enfermagem
Diagnóstico atual (real): alterações
• recuperação/reabilitação
Diagnóstico de risco: vulnerabilidade
• prevenção
Diagnóstico de bem estar: reações saudáveis /disposição para
melhorar
• manutenção
Diagnóstico de Enfermagem
Potencialidade
Diagnóstico de promoção da saúde: motivação, desejo,
disposição
• - participação: recuperação, prevenção ou manutenção
Sindromes: grupo de características que ocorrem juntas
(quadro clínico distinto)
Implementação
• É o momento que se dará início as intervenções
de enfermagem e se completará as ações de
enfermagem.
• Tem como meta o alcance dos resultados
esperados.
• É o ponto de partida para a execução do plano
de cuidados.
Implementação
Intervenções
Metas
Objetivos
Avaliação
• É a última fase do processo de enfermagem
• Objetivo: comparar o estado de saúde do cliente
com as metas e os objetivos definidos
anteriormente
• É o levantamento dos meios, procedimentos e
resultados alcançados para o atendimento das
necessidades humanas do cliente.
Papel do técnico de Enfermagem
no Processo de Enfermagem
• Participam da execução do Processo de
Enfermagem, naquilo que lhes couber, sob a
supervisão e orientação do Enfermeiro.
Dúvidas?
Referências
• PENHA, R.M. A espiritualidade na teoria do
cuidado transpessoal de Jean Watson: Análise
de Conceito. Esc. Enf. Da USP, São Paulo, 2012.
• NÓBREGA, M.M.L, Silva, K.L. Fundamentos do
cuidar em enfermagem. Aben. 2008/2009.
• HORTA, W.A, Castellanos, B.E.P. Processo de
Enfermagem. Ed: EPU. São Paulo, 2005.

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1 TEORIAS DE ENFERMAGEM PARA TECNICOS EM ENFERMAGEM

  • 1. Teorias de Enfermagem Enf.: Jandira Karla Resende Simeão
  • 2. Construção do conhecimento na Enfermagem • Final do século XIX - Florence Nightingale enfatizava a necessidade de ensinar as enfermeiras a observar e fazer julgamentos sobre as observações feitas. • Década de 1950 – Desenvolvimento de teorias e modelos conceituais na Enfermagem. • Década de 1970 – Wanda Horta – pioneira no Brasil. (Google imagens)
  • 3. MODELO Representação conceitual da realidade. Não é propriamente a realidade e sim uma forma abstrata e reconstruída da mesma. TEORIAS É um princípio cientificamente aceitável que regula a prática ou se propõe a explicar determinado fato observado.
  • 4. Teorias de Enfermagem • Pra que servem? Relacionam fatos e estabelecem as bases de uma ciência de enfermagem; Auxiliam na compreensão da realidade; Favorecem a reflexão e o senso crítico; Incluem elementos científicos no entendimento e na análise; Visam à produção de mudanças, inovações e transformações, em nível pessoal, profissional e institucional.
  • 5. Características das teorias em Enfermagem • As teorias são: Versões da realidade Expressam valores sobre o seu objeto Ferramentas para intervenção na realidade Representam o estado da arte profissional Estão sendo propostas desde Florence Nightingale Fornecem referência para o cuidado Geram conflitos Buscam soluções para problemas relacionados ao fazer profissional
  • 6. Teorias de Enfermagem • Teoria Ambientalista: Florence Nightingale (1820/1910) • Teoria das Necessidades Básicas: Virginia Henderson (1897) • Teoria do Autocuidado: Dorothea Orem (1914) • Teoria da Adaptação: Sister Calista Roy (1939) • Teoria das Relações Interpessoais em Enfermagem: Hildegard Peplau (1952) • Teoria Holística: Myra E. Levine (1967) • Teoria do Modelo Conceitual do Homem: Martha Rogers (1970) • Teoria das Necessidades Humanas Básicas: Wanda Horta (1970) • Teoria Alcance dos Objetivos:Imogenes: King (1971)
  • 7. A seguir, uma evolução cronológica das teorias. Teorias de Enfermagem Teoria Ambientalista Florence Nightingale 1859 Demonstrou que ambiente limpo diminuía a infecção, conceito que hoje se compreende como infecção hospitalar. Teoria Interpessoal Hildegard Peplau 1952 Apresenta o processo de interação enfermeiro/cliente, o modo como acontecem que elementos estão contidos nesta relação e como agir diante das situações adversas.
  • 8. Teoria Ambientalista • Foco principal da Teoria: Ambiente • Homem: Indivíduo cujas defesas naturais são influenciadas por um ambiente saudável ou não • Saúde: Processo reparador • Ambiente: Condições externas capazes de prevenir doenças, suprimi-las ou contribuir para elas • Enfermagem: Modificar os aspectos não-saudáveis do ambiente a fim de colocar o paciente na melhor condição para ação da natureza F. Nightingale (1820/1910
  • 9. Teoria Interpessoal • Tem enfoque holístico do indivíduo, fisiológico, sociocultural, de desenvolvimento, psico- espiritual, ajustando-se e sendo ajustado pelo ambiente, visto como um estressor; • Assistir o indivíduo, família e comunidade na obtenção e manutenção de nível máximo de bem-estar total através de intervenções propositais, com ações situadas nos níveis primários, secundário e terciário de prevenção
  • 10. Teorias de Enfermagem Teoria do Processo de Enfermagem Ida Jean Orlando 1961 Foco: o cuidado das necessidades dos pacientes. Propôs a relação dinâmica enfermeiro – paciente, considera a percepção, pensamento e sentimento por meio de ações deliberadas. Utilizou pela primeira vez o termo Processo de Enfermagem. Teoria do Alcance de Objetivos Imogenes King 1964 King apresenta a enfermagem como um processo de interação enfermeira/cliente que colabora para o alcance dos objetivos no ambiente natural. Baseou-se na teoria dos sistemas, apoiando a ideia de que há um sistema social, interpessoal e pessoal.
  • 11. Teoria do alcance de objetivos • A estrutura conceitual preconizada por King inclui meta, estrutura, função, recursos e tomada de decisão como elementos essenciais para o trabalho do enfermeiro; • Nesse processo, o enfermeiro interage com cliente por meio de percepção, comunicação, transação, o ser, o papel de cada um, o estresse envolvido, o crescimento e desenvolvimento, o tempo e o espaço, estabelecendo-se metas a serem obtidas.
  • 12. Teorias de Enfermagem Teoria da Relação Interpessoal Joyce Travelbee 1966 Cujo foco de enfermagem está nas relações interpessoais, com o propósito de auxiliar o indivíduo ou a família a enfrentar a experiência da doença e sofrimento e encontrar significado nestas experiências. Ela propõe o cuidar holístico. Teoria das Necessidades Humanas Básicas Wanda de Aguiar Horta 1970 Propõe uma metodologia para o processo de enfermagem, baseado nas necessidades psicobiológicas, psicossociais e psicoespirituais, que enfocava o ser humano integral, em busca de equilíbrio biopsico- sócio-espiritual.
  • 13. Teoria das Necessidades Humanas Básicas • Nesta teoria, a enfermagem tem como propósito assistir o ser humano no atendimento de suas necessidades básicas e, para isso, busca sempre acumular conhecimentos e técnicas empíricas, relacionadas entre si, que procuram explicar os fatos à luz do universo natural. • Necessidades Psicossociais/Psicobiológicas/Psicoespirituais
  • 14. Teorias de Enfermagem Teoria do Autocuidado Dorothea Orem 1970 A enfermagem se apresenta como um sistema de ajuda para o autocuidado, quando o paciente não possui condição de realizá-lo, com o propósito de tornar o paciente independente. Teoria da Adaptação Sister Callista Roy 1970 Homem ser social, mental, espiritual e físico afetado por estímulos do ambiente interno e externo. Saúde Capacidade de um indivíduo para adaptar-se a mudanças no ambiente. Ambiente, forças internas e externas em um estado contínuo de mudança. A enfermagem manipula e modifica os estímulos para promover e facilitar a capacidade adaptativa do homem.
  • 15. Teoria do Autocuidado • Foco: Autocuidado • Homem: Indivíduo que utiliza o autocuidado para manter a vida e a saúde, recupera-se da doença e consegue enfrentar seus defeitos • Saúde: Resultado das práticas aprendidas pelos indivíduos para manter a vida e o bem- estar • Ambiente: Os elementos externos com os quais o homem interage em sua luta para manter o autocuidado • Enfermagem: Auxilia o indivíduo a maximizar, progressivamente, seu potencial para o autocuidado
  • 16. Teoria da Adaptação • Foco: Homem em adaptação; • Homem: Ser social, mental, espiritual e físico, afetado por estímulos do ambiente interno e externo; • Saúde: Capacidade do indivíduo para adaptar-se a mudanças no ambiente; • Ambiente: Forças internas e externas em um estado de contínua mudança; • Enfermagem: Arte humanitária e ciência em expansão que manipula e modifica os estímulos de modo a promover e facilitar a capacidade adaptativa do homem.
  • 17. Teorias de Enfermagem Teoria do Cuidado Humano Jean Watson 1979 Formulou a teoria do cuidado/cura, afirma que o cuidado é a essência da enfermagem, acredita que a interação cliente/enfermeiro é permeada por sentimentos, emoções, troca de energia e afeto. Esta teoria é apresentada como um futuro modelo para a prática de enfermagem. Teoria do Controle do Estresse Janet Yonger 1995 A teoria explica os mecanismos como o sofrimento afeta o sentido de um individuo no meio em que vive e nas suas relações com os outros.
  • 20. Processo de Enfermagem • Para operacionalização das teorias, foi desenvolvido o Processo de Enfermagem que é definido na Teoria das Necessidades Humanas Básicas como “a dinâmica das ações sistematizadas e inter-relacionadas, visando a assistência ao ser humano.
  • 21. RESOLUÇÃO COFEN-358/2009 • Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados.
  • 22. RESOLUÇÃO COFEN-358/2009 • Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras providências. O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), no uso de suas atribuições legais que lhe são conferidas pela Lei nº 5.905, de 12 de julho de 1973, e pelo Regimento da Autarquia, aprovado pela Resolução COFEN nº 242, de 31 de agosto de 2000;
  • 23. Processo de Enfermagem • O Processo de Enfermagem deve ser realizado, de modo deliberado e sistemático, em todos os ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem.
  • 24. Ambientes para a aplicação do PE • Instituições prestadoras de serviços de internação hospitalar • Instituições prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde • Domicílios • Escolas • Associações comunitárias • Fábricas, entre outros.
  • 25. • O Processo de Enfermagem deve estar baseado num suporte teórico que oriente a coleta de dados, o estabelecimento de diagnósticos de enfermagem e o planejamento das ações ou intervenções de enfermagem; e que forneça a base para a avaliação dos resultados de enfermagem alcançados.
  • 27. • É a 1ª fase do processo de enfermagem • Definida como: processo organizado e sistemático de coleta de dados utilizado para avaliar as necessidades específicas e as condições de saúde do paciente. • Estabelece o relacionamento entre o enfermeiro- paciente. • Proporciona ao profissional a condição de realizar uma assistência de qualidade e individualizar o cuidado. Levantamento/coleta de dados
  • 28. Fonte de Coletas Registros no prontuário Resultados de exames Literatura pertinente Membros da equipe Família ou pessoas significativas Secundárias Principal: Cliente
  • 29. Tipos de coleta de dados OBJETIVOS São informações diferentes para cada paciente, colhidas por meio da observação e da mensuração comumente, obtidos por meio de órgãos dos sentidos durante a realização do exame físico e da anamnese. SUBJETIVOS São os dados obtidos no momento da entrevista, onde o paciente expressa a percepção que ele tem de si e de sua condição atual e de sua história pregressa.
  • 30. Métodos de coleta de dados Exame Físico Exames Diagnósticos Anamnese
  • 31. Diagnóstico de Enfermagem • Oferece ao profissional a oportunidade de avaliar sinais e sintomas, dados objetivos e/ou subjetivos evidenciados no cliente na coleta de dados. • Segundo Carpenito (2002), é o estudo cuidadoso e criterioso de algo, para a determinação de sua natureza. • Segundo NANDA (1990), é o julgamento clínico sobre as respostas do indivíduo, da família, ou da comunidade aos problemas de saúde/processos vitais reais ou potenciais.
  • 33. Diagnóstico de Enfermagem Agrupamento de Dados Coleta de Informações Interpretação das Informações
  • 34. Diagnóstico de Enfermagem Diagnóstico atual (real): alterações • recuperação/reabilitação Diagnóstico de risco: vulnerabilidade • prevenção Diagnóstico de bem estar: reações saudáveis /disposição para melhorar • manutenção
  • 35. Diagnóstico de Enfermagem Potencialidade Diagnóstico de promoção da saúde: motivação, desejo, disposição • - participação: recuperação, prevenção ou manutenção Sindromes: grupo de características que ocorrem juntas (quadro clínico distinto)
  • 36. Implementação • É o momento que se dará início as intervenções de enfermagem e se completará as ações de enfermagem. • Tem como meta o alcance dos resultados esperados. • É o ponto de partida para a execução do plano de cuidados.
  • 38. Avaliação • É a última fase do processo de enfermagem • Objetivo: comparar o estado de saúde do cliente com as metas e os objetivos definidos anteriormente • É o levantamento dos meios, procedimentos e resultados alcançados para o atendimento das necessidades humanas do cliente.
  • 39. Papel do técnico de Enfermagem no Processo de Enfermagem • Participam da execução do Processo de Enfermagem, naquilo que lhes couber, sob a supervisão e orientação do Enfermeiro.
  • 41. Referências • PENHA, R.M. A espiritualidade na teoria do cuidado transpessoal de Jean Watson: Análise de Conceito. Esc. Enf. Da USP, São Paulo, 2012. • NÓBREGA, M.M.L, Silva, K.L. Fundamentos do cuidar em enfermagem. Aben. 2008/2009. • HORTA, W.A, Castellanos, B.E.P. Processo de Enfermagem. Ed: EPU. São Paulo, 2005.