Enf.: Jandira Karla Resende Simeão
A administração de
medicamentos é uma parte
essencial da prática de enfermagem
que requer uma base de
conhecimento confiável para que os
medicamentos sejam administrados
com segurança.
(POTTER e PERRY, 2005)
• Oral
• Sublingual
• Bucal
• Ocular
• Intraóssea
• Intraperitonial
• Epidural
• Intratecal
• Intracardíaco
• Intra-articular
• Intrapleural
• Intra-arterial
• Nasal/ Inalatória
• Auricular/ Otológico
• Mucosa retal
• Mucosa vaginal
• Parenteral
• Intradérmico (ID)
• Subcutâneo (SC)
• Intramuscular (IM)
• Intravenoso (IV)
(POTTER e PERRY,2005, p. 879)
• Os medicamentos são deglutidos com o auxílio de
líquidos.
• Via de escolha pelos pacientes.
• Início de ação lento.
• Efeito mais prolongado.
• Nem todos os medicamento podem ser macerados.
(POTTER e PERRY, 2005, p. 878 e 898)
• Colocação do medicamento sólido na boca contra a
mucosa da bochecha.
• O medicamento atua na mucosa ou sistematicamente
a medida que é deglutido com a saliva.
• Não deve ser mastigado, engolido ou ingerido líquido
junto com o medicamento bucal.
• Deve-se alternar o lado da bochecha a cada dose para
evitar irritação da mucosa.
(POTTER e PERRY,2005, p. 878)
 Administrado embaixo da língua.
 São rapidamente absorvidos
após serem dissolvidos.
 Não deve ser deglutido.
 Não deve ser ingerido líquido até
que a medicação esteja
totalmente dissolvida.
(POTTER e PERRY,2005, p. 878)
• Apresentação em colírio, pomadas e gel.
• Não administrar o colírio diretamente na
córnea
• O risco de contaminação de um olho para
o outro é alto.
(POTTER e PERRY,2005, p. 906)
(POTTER e PERRY,2005, p. 906)
 As estruturas internas são
muito sensíveis às temperaturas
extremas.
 Crianças e lactente: pavilhão
para baixo e para trás.
 Adulto: pavilha para cima e para frente.
 Utilizar solução estéril devido alto risco de
infecção do ouvido médio.
• Medicamentos tópicos são aplicados na pele
ou na mucosa.
• Em forma de loções, pó, pastas ou pomadas
(fina camada).
• Efeito local ou sistêmico
• Aplicar sobre a pele limpa, utilizando luva de
procedimento ou aplicadores.
• Se ferimento aplicar técnica estéril
(POTTER e PERRY,2005, p. 905)
• Administrado na cavidade oral, nasal, tubo
endotraqueal e traqueostomia.
• Rápida absorção e atuação imediata.
• Apresenta efeito local ou sistêmico.
Instilação Nasal
• Gotas ou spray.
• Efeito sistêmico ou local.
(POTTER e PERRY,2005, p. 906)
• Medicamentos disponíveis
em creme, gel e óvulos.
• Utilizar luva de procedimento ou
aplicadores para administrar.
• Utilizar absorvente externo.
• Manter higiene perineal.
(POTTER e PERRY,2005, p. 906)
• Medicamentos disponível em supositório.
• Deve ser posicionado após o esfíncter anal interno.
• Pode ser utilizado para instilar soluções.
• A administração parenteral de medicamentos é a
administração por meio de injeções.
• Constitui um procedimento invasivo que requer
técnica asséptica.
• Utilizada quando se deseja uma ação imediata da
droga ou quando outras vias não estão indicadas.
Intravenoso (IV)/ Endovenoso (EV)
Intramuscular (IM)
Subcutâneo (SC)
Intradérmico (ID)
1 VIAS DE ADM MEDICAMENTOS TEC ENFERMAGEM
e agulhas, cada
Existe
seringas
projetada para liberar
volume
determinado
medicamento em
uma variedade de
uma
um
de
um tipo
específico de tecido.
• Constituída por três partes: base,
haste e bisel.
• Material: aço inoxidável
• É descartável.
• Comprimento variável: 40 x 12
(40mm)
• Diâmetro: é medido em calibre.
• Biosegurança:
• Descarte em coletor de pérfuro-
cortante.
• Não desconectar da seringa para
descartar.
 13 x 4,5: utilizadas para as vias intradérmicas e
subcutâneas;
 25 x 7 ou 25 x 8: utilizadas para as vias
subcutâneas, intramuscular e endovenosa;
 30 x 7 ou 30 x 8: utilizadas para as vias
intramuscular e endovenosa;
 40 x 10 ou 40 x 12: utilizadas para a aspiração de
medicações, durante o preparo.
1 VIAS DE ADM MEDICAMENTOS TEC ENFERMAGEM
1 VIAS DE ADM MEDICAMENTOS TEC ENFERMAGEM
Indicado para terapias intravenosas de média duração e
devem ser substituídos conforme o protocolo da instituição.
 Jelco 16: Adolescentes e Adultos, cirurgias importantes,
sempre que se devem infundir grandes quantidades de
líquidos. Inserção mais dolorosa; exige veia calibrosa.
 Jelco 18: Crianças mais velhas, adolescentes e adultos.
Administrar sangue, hemoderivados e outras infusões
viscosas. Inserção mais dolorosa; exige veia calibrosa.
 Jelco 20: Crianças, adolescentes e adultos. Adequado para
a maioria das infusões venosas de sangue e outras
infusões venosas (hemoderivados).
• Jelco 22: Bebês, crianças, adolescentes e
adultos (em especial, idosos). Adequado para a
maioria das infusões. É mais fácil de inserir em
veias pequenas e frágeis, deve ser mantida
uma velocidade de infusão menor. Inserção
difícil, no caso de pele resistente.
• Jelcos 24 e 26: RN's, bebês, crianças,
adolescentes e adultos (em especial, idosos).
Adequado para a maioria das infusões, mas a
velocidade de infusão deve ser menor. É ideal
para veias muito estreitas, por exemplo,
pequenas veias digitais ou veias internas do
antebraço em idosos.
1 VIAS DE ADM MEDICAMENTOS TEC ENFERMAGEM
• Esses dispositivos são numerados em
números ímpares do 19 (agulha maior e
mais calibrosa) ao 25 (agulha menor e
menos calibrosa).
1 VIAS DE ADM MEDICAMENTOS TEC ENFERMAGEM
 1ml: utilizadas para as vias subcutânea e
intradérmica;
 3ml: utilizadas para as vias intramuscular e
subcutânea;
 5ml: utilizadas para as vias intramuscular e
endovenosa (no caso de medicações que não são
diluídas);
 10ml = utilizadas para a via endovenosa;
 20ml = utilizadas para a via endovenosa;
1 VIAS DE ADM MEDICAMENTOS TEC ENFERMAGEM
 Classificadas como sendo Luer-Lok ou não Luer-Lok.
Luer-Lok têm um desenho em forma de rosca para
evitar uma remoção inadvertida da agulha.
 Seringa: cilindro ou corpo, êmbolo, bico, cabeça ou
haste do êmbolo.
 Corpo: indicação de graduação em cm e a
capacidade da seringa em mililitros (ml).
 Durante o procedimento do preparo, as partes a
serem mantidas estéreis na seringa são: bico e
êmbolo, uma vez que a manipulação do êmbolo
somente deverá ser feita pela cabeça ou haste.
 O bico da seringa não varia com o tamanho da
mesma.
 Vários tamanhos que varia de 1ml a 60 ml.
(POTTER e PERRY,2005, p. 923)
1 VIAS DE ADM MEDICAMENTOS TEC ENFERMAGEM
• Ampola • Frasco
Diluente: SF 0,9% ou água destilada.
(POTTER e PERRY,2005, p. 925)
• Lavar as mãos e organizar o material em uma
bancada limpa e seca.
• Local de preparo: beira do leito x bancada
• Realizar desinfecção da bandeja com álcool a
70%, em sentido único.
• A medicação deverá ser preparada com a
prescrição ao seu lado.
• Uso de luva?
• Uso de máscara?
? ?
• A administração endovenosa é a introdução de fármaco
por uma veia, na corrente sanguínea.
• É possível administrar drogas alcalinas e irritantes ao
tecido subcutâneo e muscular; e admininstrar drogas que
são destruídas pelo sucos digestivos.
• Em geral recorre-se à veia basílica (reg. anti-cubital), por
ser superficial e facilmente localizável.
• O volume a ser injetado é indeterminado.
• Ângulo 25 a 45º.
• Seringa: depende do volume a ser administrado.
• Agulha: 25 x 7, 25 x 8, 30 x 7, 30 x 8.
(POTTER e PERRY,2005, p. 943)
• O fármaco tem ação imediata.
• Após administração não há como bloquear a ação
do fármaco.
• Via de escolha em situação de emergência.
• A velocidade é determinante na manifestação de
reações adversas.
• Administra-se apenas soluções aquosas sob forma
de solução.
• Introdução do líquido de forma lenta, a fim de
evitar ruptura de capilares, originando
microembolias locais ou generalizadas.
(POTTER e PERRY,2005, p. 943)
• Soluções estéreis, isentas de substâncias
pirogênicas.
• Material utilizado na aplicação estéril e
descartável.
• Considerar o diluente: preferencialmente SF0,9%
. Água pura causa ruptura da parede das
hemácias.
• Acesso venoso:
• Punção endovenosa
• Cateterização periférica e profunda.
(POTTER e PERRY,2005, p. 943)
Locais de aplicação
• Cateter intravenoso periférico de curta duração:
escalpes (agulhas curtas de aço com asas tipo
borboleta feitas de material plástico que têm a
finalidade de facilitar o manuseio), indicadas
para infusões de curta duração. Até 24 horas.
• Cateter intravenoso periférico de média duração:
cateteres plásticos curtos são indicados para
punções periféricas (jelco/abocath). Até 72 a 96
horas.
• Cateter intravenoso profundo de longa duração
• Microgotas
• Macrogotas
• Extensor
• Multivias
• Torneirinhas
• Bureta
Cuidados
• Equipo de soro • Datar o dispositivo
• Trocar conforme validade
• 24 h p/ parenteral
• 72 h p/ parenteral contínua
• 12 h p/ solução lipídica
• Dieta parenteral até o término
• Integridade
• Manter fechado
• Desinfecção com álcool 70%
antes de abrir o sistema
venoso.
• Formas de infusão:
⦿Contínua: grandes volumes e/ou doses
precisas
⦿Intermitente: pequenos volumes em
intervalos regulares. Acesso salinizado
⦿Bólus: dose concentrada de um
medicamento diretamente no sistema
circulatório.
(POTTER e PERRY, 2005, p. 944)
• Dor devido rompimento da pele
• Infecções
• Flebite
• Tromboflebite
• Infiltrações
• Hematomas/ equimoses
• Fenômenos alérgicos
• Má absorção das drogas/ Interação
medicamentosa/ Incompatibilidade
1 VIAS DE ADM MEDICAMENTOS TEC ENFERMAGEM
1 VIAS DE ADM MEDICAMENTOS TEC ENFERMAGEM
1 VIAS DE ADM MEDICAMENTOS TEC ENFERMAGEM
1 VIAS DE ADM MEDICAMENTOS TEC ENFERMAGEM
• Solução introduzida na tela subcutânea
(tecido adiposo).
• Para solução que não necessitem de absorção
rápida mas sim contínua, segura, para que passe
horas absorvendo.
• Volume: 0,5 a 1ml de soluções hidrossolúvel.
• Indicada para a aplicação de vacinas, adrenalina,
analgésicos, insulina, heparina e alguns
hormônios.
• Tamanho da agulha: 13 x 3,8 ou 13 x 4,5
• Seringa: 1ml (para insulina) ou 3ml.
• O subcutâneo tem receptores de dor e o
paciente pode sentir desconforto.
Via Subcutânea (SC)
Ângulo de aplicação
(90º ou 45º)
(POTTER e PERRY, 2005, p. 933)
• Face anterior da coxa;
• Parede abdominal, delimitar a
região demarcando um círculo
de 4cm de diâmetro ao redor
do umbigo que nunca deverá
ser puncionada;
• Região lombar e glútea;
• Face externa anterior e
posterior do braço.
 A administração IM, deposita o medicamento
no tecido muscular.
 Ricamente vascularizado.
 A musculatura deve dispor do seguinte conjunto de
características: ser desenvolvido, de fácil acesso e não
conter grandes vasos e nervos em nível superficial.
 O músculo deve estar relaxado para injetar o
medicamento.
 Músculo utilizados:
 Deltóide
 Vasto lateral
 Glúteo máximo
 Gluteo médio
(POTTER e PERRY, 2005, p. 938)
 Ângulo de inserção: 90 graus (45 para FALC)
 A posição do paciente depende do local de aplicação.
 Aceita medicamentos não aplicáveis por via
endovenosa, como as soluções oleosas.
 Volume ideal 3ml, podendo atingir até 5 ml.
 Crianças, idosos e pessoas excessivamente magras, até
2 ml. Crianças pequenas e lactentes administrar até
1ml.
 Seringa: 3 ou 5 ou 10ml (de acordo com o volume a ser injetado).
Bisel lateralizado.
 Agulha: 25 x 6 (crianças) 25x7, 25x8, 30x7 e 30x8.
 A quantidade de tecido adiposo pode interferir no
acesso ao músculo, sendo necessário o uso de agulhas
mais compridas.
• A área que receberá a aplicação deverá estar livre de
infecções, necroses, machucados ou alergias
dérmicas.
• Introduza a agulha rapidamente.
• Injete a solução vagarosamente.
• Faça rodízio de locais de aplicações, evitando áreas
doloridas.
• Não aplique com agulhas com pontas rombas.
• Após a aplicação, faça pressão leve e constante no
local de penetração da agulha.
• Região Deltoidiana - Músculo
Deltoíde, 2 a 4 cm abaixo do
processo acromial.
• Região Ventro-glútea -
Músculo Glúteo Médio.
• Região Dorso-glúteo -
Músculo Glúteo Máximo
(Quadrante Superior Externo).
• Região da Face Ântero-lateral
da Coxa – Músculo vasto
lateral.
• Fibrose
• Lesão de nervo
• Abscessos
• Necrose tecidual
• Contração muscular
• Gangrena
1 VIAS DE ADM MEDICAMENTOS TEC ENFERMAGEM
1 VIAS DE ADM MEDICAMENTOS TEC ENFERMAGEM
Região Deltóide
(POTTER e PERRY,2005, p. 940)
Localização da região deltóide
• Traçar um retângulo na região lateral do braço
iniciando de 2 a 4 cm do acrômio (2 dedos).
• O braço deve estar flexionado junto ao tórax ou
relaxado ao longo do corpo.
• Volume máximo de 2 ml.
• Possibilidade de lesão tissular de ramos de artérias e
veias circunflexas ventral e dorsal e nervo circunflexo
em função das variações individuais, lesão do nervo
radial devido a aplicações fora de área (erro na
determinação do local da aplicação), podendo levar à
paralisia dos mais importantes músculos do braço.
Região dorsoglútea
(POTTER e PERRY,2005, p. 940)
Região dorsoglútea
• Três grandes músculos: máximo, médio e mínimo, geralmente
bastante desenvolvidos em função dos exercícios impostos pelas
rotinas diárias.
• Glúteo máximo é o maior dos três músculos da região glútea, a
escolha desse músculo é sempre lembrada como aquele que
consegue suportar os maiores volumes (no máximo 4 ml) de
medicamentos a ser injetado.
• Grande variabilidade da espessura da tela subcutânea
pode dificultar o acesso à massa muscular.
• Adolescentes, adultos e idosos.
• Excepcionalmente, crianças com mais de um ano
de deambulação, pois sugere um bom
desenvolvimento do glúteo máximo.
• Volume máximo no adulto de 4 ml.
• Crianças a partir de 3 anos com volume de 1,0 ml;
de 6 a 12 anos 1,5 a 2,0 ml e adolescente de 2,0 a
2,5ml.
• Delimitar pontos anatômicos: espinha ilíaca
póstero-superior e grande trocânter.
• Traçar uma linha horizontal imaginária do final do sulco
interglúteo até a cabeça do grande trocânter e outra
vertical dividindo a região em dois lados.
• Dividir da região em quatro quadrantes.
• Selecionar o quadrante superior externo do músculo
máximo e, desta forma, estará distanciando-se do curso
do nervo ciático e artéria superior glútea.
• Posição ideal: decúbito ventral com as pontas dos pés
viradas para dentro ou o decúbito lateral com os joelhos
flexionados para proporcionar o relaxamento no músculo
glúteo máximo.
• Cliente em pé orientar para que o mesmo mantenha os
pés virados para dentro, pois esta posição ajuda a relaxar
o glúteo máximo.
Região dorsoglútea
Região ventroglútea (Hochsteter)
(POTTER e PERRY,2005, p. 939)
Região ventroglútea
• Essa região foi introduzida em 1954 pelo
anatomista Von Hochstetter.
• Possui espessura muscular de 4 cm.
• Constituída pelos músculos glúteo médio e
mínimo;
• Está livre de grandes vasos e nervos;
• Volume máximo é de 4 ml em adultos.
• Crianças a partir de 3 anos com volume de
1,5ml, de 6 a 12 anos 1,5 a 2,0 ml e
adolescente de 2,0 a 2,5ml.
Localização da região
ventroglútea (Hochsteter)
• Colocar a mão E no quadril D.
• Apoiando com o dedo indicador na
espinha ilíaca ântero-superior D.
• Abrir o dedo médio ao longo da crista
ilíaca espalmando a mão sobre a base
do grande trocânter do fêmur e
formar com o dedo indicador um
triângulo.
 A administração deverá ser no centro do V
formado pelos dedos indicador e médio.
Região ventroglútea
• Todas as faixas etárias e, em especial,
para clientes magros;
• Acessada em qualquer decúbito: ventral, dorsal,
lateral, sentado e em pé.
• A desvantagem dessa região é a ansiedade que
causa no cliente pelo desconhecimento de sua
utilização para IM e o inconveniente de ter que
despir a pessoa, o que exige um ambiente
privativo.
• Segurança que essa região oferece supera os
inconvenientes.
Região face ântero-lateral da coxa
(POTTER e PERRY,2005, p. 940)
Região face ântero-lateral da coxa
• Localizado na região da coxa;
• Um dos componentes do músculo
quadríceps femoral, na face antero-
lateral.
• Região de fácil acesso até mesmo
para aqueles que se auto-aplicam
injeções;
• Têm boa aceitação da população
brasileira.
Região face ântero-lateral da coxa
• Volume máximo no adulto de 4 ml.
• Prematuros e neonatos volume de 0,5
ml e lactentes 1,0 ml.
• Crianças a partir de 3 anos com volume
de 1,5 ml, de 6 a 12 anos 1,5 ml e
adolescente de 2,0 a 2,5ml.
Região face ântero-lateral da coxa
• Retângulo delimitado pela linha média
anterior e linha média lateral da coxa, de
12 a 15 cm abaixo do grande trocânter do
fêmur e de 9 a 12 cm acima do joelho,
numa faixa de 7 a 10 cm de largura.
• Agulha curta: criança 25 x 6, adulto 25 x 7
ou 25 x 8.
• Angulação oblíqua de 45º.
• Decúbito sentado: com a flexão do joelho,
há o relaxamento do músculo.
Aplicação
• Pinçar o músculo com o polegar e o
indicador.
• Introduzir a agulha e injetar lentamente a
medicação.
• Retirar a agulha rapidamente colocando
um algodão.
• Comprimir por alguns instantes.
Região face ântero-lateral da coxa
Técnica em Z
•Ideal para evitar refluxos.
•É ideal para veículo oleoso
e à base de ferro.
•É realizado na região glútea.
•A seringa é de acordo com o volume a
ser injetado.
•A agulha é de: 30 x 7 ou 30 x 8.
Técnica em Z
(POTTER e PERRY,2005, p. 941)
Técnica em Z
• Antes de introduzir a
agulha repuxar
firmemente a pele
para baixo.
• Mantendo durante a
aplicação.
• Soltar a pele para
bloquear o
medicamento.
(POTTER e PERRY,2005, p. 942)
• Mais lenta;
• Solução introduzida na derme, onde o suprimento
sangüíneo está reduzido e a absorção do medicamento
ocorre lentamente.
• Via preferencial para a realização de testes de sensibilidade
e reações de hipersensibilidade, como:
• Prova de Mantoux ou PPD (derivado protéico purificado) —
teste com finalidade de identificar o indivíduo infectado com
o bacilo da tuberculose;
• Aplicação de vacina contra a tuberculose — BCG ( Bacilo de
Calmett e Guerin; Mitsuda para Hanseniase).
• Quantidade aconselhável, no máximo de 0,5 ml e o ideal de
0,1 ml, do tipo cristalina e isotônica.
• Ângulo de 15º com bisel para cima.
Locais de aplicação
• Pouca pigmentação.
• Poucos pêlos.
• Pouca vascularização.
• Fácil acesso.
• Região que concentra as
características é a face ventral do
antebraço;
• Região escapular das costas pode
ser utilizada se preenchidos os
requisitos acima citados.
• Região do deltóide direito foi
intemacionalmente padronizada
como área de aplicação do BCG —
ID.
Intradérmica
Aplicação
1 VIAS DE ADM MEDICAMENTOS TEC ENFERMAGEM
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem. 6 ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2005. cap.34.
Referência complementar
CARVALHO, V.T.; CASSIANI, SHB; CHIERICATO, C. Erros mais comuns e fatores
de risco na administração de medicamentos em unidades básicas de saúde.
Rev.latino-am.enfermagem, Ribeirão Preto, v. 7, n. 5, p. 67-75, dezembro
1999.
FIGUEIREDO, N. M. A. (organizadora). Administração de medicamentos:
revisando uma prática de enfermagem. São Paulo: Yendis, 2006.
FAKIH, F. T. Manual de diluição e administração de medicamentos injetáveis.
Rio de Janeiro: Reichamann & Affonso Ed., 2000.
MOZACHI, N.; SOUZA, V. H. S.; MARTINS, N.; NISHIMURAi, S. E. F.; AMÉRICO,
K. C. Administração de medicamentos. In: SOUZA, V. H. S. e MOZACHI, N. O
hospital: manual do ambiente hospitalar. 8 ed. Manual Real: Curitiba,
2007. cap.5.

Mais conteúdo relacionado

PPTX
Aula 3 - Cálculo de Medicação (Juliano montar).pptx
PPTX
Sondagem nasogástrica, sondas, sondagem .pptx
PDF
afogamento - AFOGAMENTO- DESIGNER- AULA
PPTX
ENFERMAGEM - MÓDULO II - FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM 1.pptx
PPTX
enf 7- aula 4.pptx, puerperio, saude , mulher
PDF
Manual cirurgias seguras salvam vidas
PPT
Atividades no pré e trans operatório
PPTX
Pré Natal
Aula 3 - Cálculo de Medicação (Juliano montar).pptx
Sondagem nasogástrica, sondas, sondagem .pptx
afogamento - AFOGAMENTO- DESIGNER- AULA
ENFERMAGEM - MÓDULO II - FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM 1.pptx
enf 7- aula 4.pptx, puerperio, saude , mulher
Manual cirurgias seguras salvam vidas
Atividades no pré e trans operatório
Pré Natal

Semelhante a 1 VIAS DE ADM MEDICAMENTOS TEC ENFERMAGEM (20)

PPTX
PRINCIPAIS VIAS DE ADM MEDICAMENTOS.pptx
PDF
FUNDAMENTOS ENFERMAGEM - AULA 12.pdf
PPTX
aula- FUNDAMENTOS ENFERMAGEM - AULA 12.pptx
PDF
Adminitração de medicamentos AULA APROVA+.pdf
PPTX
1viasdeadmmedi-240710143347-74f6ba27.pptx
PPTX
fundamentos de enfermagem para iniciantes
PPTX
Administrao_de_medicamentos Parte 2_UNITINS.pptx
PDF
vias de adm08-57-52-aulapratica.pdf
PDF
Punção Venosa , apresentação para tecnicos de enfermagem em formação
PDF
O arquivo relata as vias de administração
PDF
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA PARENTAL.pdf
PDF
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DAS MEDICAÇÕES.pdf
PDF
Administracao-de-Medicamentos-por-Via-Subcutanea-e-Endovenosa-1.pdf
PPTX
AULA INJETAVEIS PARA TODO OS ALUNOS DE GRAUDUACAO
PPTX
Medicação ev 2015 ligia
PPT
MEDICAMENTOS
PPTX
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA ENDOVENOSA
PPT
vias de adm aula 3.ppt
PDF
AULdcdeeeeeeewswxsssssssssssssA 04.4.pdf
PPT
Administracao_de_Medicamentos.ppt
PRINCIPAIS VIAS DE ADM MEDICAMENTOS.pptx
FUNDAMENTOS ENFERMAGEM - AULA 12.pdf
aula- FUNDAMENTOS ENFERMAGEM - AULA 12.pptx
Adminitração de medicamentos AULA APROVA+.pdf
1viasdeadmmedi-240710143347-74f6ba27.pptx
fundamentos de enfermagem para iniciantes
Administrao_de_medicamentos Parte 2_UNITINS.pptx
vias de adm08-57-52-aulapratica.pdf
Punção Venosa , apresentação para tecnicos de enfermagem em formação
O arquivo relata as vias de administração
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA PARENTAL.pdf
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DAS MEDICAÇÕES.pdf
Administracao-de-Medicamentos-por-Via-Subcutanea-e-Endovenosa-1.pdf
AULA INJETAVEIS PARA TODO OS ALUNOS DE GRAUDUACAO
Medicação ev 2015 ligia
MEDICAMENTOS
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA ENDOVENOSA
vias de adm aula 3.ppt
AULdcdeeeeeeewswxsssssssssssssA 04.4.pdf
Administracao_de_Medicamentos.ppt

Mais de JandiiraKarla (11)

PPT
Atendimento a crianças em risco de morte
PDF
2 POSICIONAMENTO E SUA IMPORTÂNCIA ENFERM
PDF
3 CURATIVOS PARA TECNICOS EM ENFERMAGEM 2024
PDF
1 FUNDAMENTOS de enfermagem para tecnicos
PDF
1 TEORIAS DE ENFERMAGEM PARA TECNICOS EM ENFERMAGEM
PDF
1 INTRODUÇÃO A ENFERMAGEM TECNICO ENFERMAGEM
PDF
AULA SAUDE PUBLICA TECNICO EM ENFERMAGEM
PDF
aula equipamentos de proteção individual
PDF
AULA 07- VENTILAÇÃO MECANICA e ASPIRAÇÃO.pdf
PDF
AULA 06- MANEJO DA VIA AEREA E OXIGENOTERAPIA
PDF
Sistema Unico de Saude - SUS atualizados
Atendimento a crianças em risco de morte
2 POSICIONAMENTO E SUA IMPORTÂNCIA ENFERM
3 CURATIVOS PARA TECNICOS EM ENFERMAGEM 2024
1 FUNDAMENTOS de enfermagem para tecnicos
1 TEORIAS DE ENFERMAGEM PARA TECNICOS EM ENFERMAGEM
1 INTRODUÇÃO A ENFERMAGEM TECNICO ENFERMAGEM
AULA SAUDE PUBLICA TECNICO EM ENFERMAGEM
aula equipamentos de proteção individual
AULA 07- VENTILAÇÃO MECANICA e ASPIRAÇÃO.pdf
AULA 06- MANEJO DA VIA AEREA E OXIGENOTERAPIA
Sistema Unico de Saude - SUS atualizados

Último (20)

PDF
INTRODUÇÃO NORMA ABNT – COMO FAZER MODELO PRONTO 2025.pdf
PPTX
Enfermagem Obstetrica- Obstetricia patológica
PPTX
Setembro amarelo, conscientização sobre o suicidio.pptx
PDF
Política Nacional de Humanização (PNH).pdf
PDF
Saúde do Trabalho, enfermagem ocupacional
PPTX
CUIDADOS DA ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA.pptx
PDF
Dor torácica Apresentação aula de medicina
PDF
slide 1 sobre anatomia humana basica.pdf
PPTX
RDC 978/25 CONTEXTO E VIGENCIA EM AGOSTO DE 2025
PDF
palestra sobre o autissmo confronto da sociedade atual e o mundo
PDF
É um alimento da espécie-específico; vivo; completo e natural; adaptado à e...
PDF
terapia comportamental contribuições.pdf
PDF
ODONTOLOGIA E ONCOLOGIA - CARIE DE RADIACAO
PPTX
DOENCAS RELACIONADO AO TRABALHO PARTE 2 CONTINUAÇÃO
PPTX
microbiologia e parasitologia aula do curso técnico em enfermagem
PPTX
Práticas seguras para a prevenção de infecção de cateteres.pptx
PPT
9.-Interdicao-etica_Fragilidades-e-Inseguranca.ppt
PDF
CROCHETAGEM MIOFASCIAL utilizando equipa
PDF
2. INTRODUÇÃO À SAÚDE DO IDOSO_Qualidade de vida na 3ª idade (1).pdf
PPTX
slide de introdução à legislação em etíca e bioética
INTRODUÇÃO NORMA ABNT – COMO FAZER MODELO PRONTO 2025.pdf
Enfermagem Obstetrica- Obstetricia patológica
Setembro amarelo, conscientização sobre o suicidio.pptx
Política Nacional de Humanização (PNH).pdf
Saúde do Trabalho, enfermagem ocupacional
CUIDADOS DA ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA.pptx
Dor torácica Apresentação aula de medicina
slide 1 sobre anatomia humana basica.pdf
RDC 978/25 CONTEXTO E VIGENCIA EM AGOSTO DE 2025
palestra sobre o autissmo confronto da sociedade atual e o mundo
É um alimento da espécie-específico; vivo; completo e natural; adaptado à e...
terapia comportamental contribuições.pdf
ODONTOLOGIA E ONCOLOGIA - CARIE DE RADIACAO
DOENCAS RELACIONADO AO TRABALHO PARTE 2 CONTINUAÇÃO
microbiologia e parasitologia aula do curso técnico em enfermagem
Práticas seguras para a prevenção de infecção de cateteres.pptx
9.-Interdicao-etica_Fragilidades-e-Inseguranca.ppt
CROCHETAGEM MIOFASCIAL utilizando equipa
2. INTRODUÇÃO À SAÚDE DO IDOSO_Qualidade de vida na 3ª idade (1).pdf
slide de introdução à legislação em etíca e bioética

1 VIAS DE ADM MEDICAMENTOS TEC ENFERMAGEM

  • 1. Enf.: Jandira Karla Resende Simeão
  • 2. A administração de medicamentos é uma parte essencial da prática de enfermagem que requer uma base de conhecimento confiável para que os medicamentos sejam administrados com segurança. (POTTER e PERRY, 2005)
  • 3. • Oral • Sublingual • Bucal • Ocular • Intraóssea • Intraperitonial • Epidural • Intratecal • Intracardíaco • Intra-articular • Intrapleural • Intra-arterial • Nasal/ Inalatória • Auricular/ Otológico • Mucosa retal • Mucosa vaginal • Parenteral • Intradérmico (ID) • Subcutâneo (SC) • Intramuscular (IM) • Intravenoso (IV) (POTTER e PERRY,2005, p. 879)
  • 4. • Os medicamentos são deglutidos com o auxílio de líquidos. • Via de escolha pelos pacientes. • Início de ação lento. • Efeito mais prolongado. • Nem todos os medicamento podem ser macerados. (POTTER e PERRY, 2005, p. 878 e 898)
  • 5. • Colocação do medicamento sólido na boca contra a mucosa da bochecha. • O medicamento atua na mucosa ou sistematicamente a medida que é deglutido com a saliva. • Não deve ser mastigado, engolido ou ingerido líquido junto com o medicamento bucal. • Deve-se alternar o lado da bochecha a cada dose para evitar irritação da mucosa. (POTTER e PERRY,2005, p. 878)
  • 6.  Administrado embaixo da língua.  São rapidamente absorvidos após serem dissolvidos.  Não deve ser deglutido.  Não deve ser ingerido líquido até que a medicação esteja totalmente dissolvida. (POTTER e PERRY,2005, p. 878)
  • 7. • Apresentação em colírio, pomadas e gel. • Não administrar o colírio diretamente na córnea • O risco de contaminação de um olho para o outro é alto. (POTTER e PERRY,2005, p. 906)
  • 8. (POTTER e PERRY,2005, p. 906)  As estruturas internas são muito sensíveis às temperaturas extremas.  Crianças e lactente: pavilhão para baixo e para trás.  Adulto: pavilha para cima e para frente.  Utilizar solução estéril devido alto risco de infecção do ouvido médio.
  • 9. • Medicamentos tópicos são aplicados na pele ou na mucosa. • Em forma de loções, pó, pastas ou pomadas (fina camada). • Efeito local ou sistêmico • Aplicar sobre a pele limpa, utilizando luva de procedimento ou aplicadores. • Se ferimento aplicar técnica estéril (POTTER e PERRY,2005, p. 905)
  • 10. • Administrado na cavidade oral, nasal, tubo endotraqueal e traqueostomia. • Rápida absorção e atuação imediata. • Apresenta efeito local ou sistêmico. Instilação Nasal • Gotas ou spray. • Efeito sistêmico ou local. (POTTER e PERRY,2005, p. 906)
  • 11. • Medicamentos disponíveis em creme, gel e óvulos. • Utilizar luva de procedimento ou aplicadores para administrar. • Utilizar absorvente externo. • Manter higiene perineal. (POTTER e PERRY,2005, p. 906)
  • 12. • Medicamentos disponível em supositório. • Deve ser posicionado após o esfíncter anal interno. • Pode ser utilizado para instilar soluções.
  • 13. • A administração parenteral de medicamentos é a administração por meio de injeções. • Constitui um procedimento invasivo que requer técnica asséptica. • Utilizada quando se deseja uma ação imediata da droga ou quando outras vias não estão indicadas. Intravenoso (IV)/ Endovenoso (EV) Intramuscular (IM) Subcutâneo (SC) Intradérmico (ID)
  • 15. e agulhas, cada Existe seringas projetada para liberar volume determinado medicamento em uma variedade de uma um de um tipo específico de tecido.
  • 16. • Constituída por três partes: base, haste e bisel. • Material: aço inoxidável • É descartável. • Comprimento variável: 40 x 12 (40mm) • Diâmetro: é medido em calibre. • Biosegurança: • Descarte em coletor de pérfuro- cortante. • Não desconectar da seringa para descartar.
  • 17.  13 x 4,5: utilizadas para as vias intradérmicas e subcutâneas;  25 x 7 ou 25 x 8: utilizadas para as vias subcutâneas, intramuscular e endovenosa;  30 x 7 ou 30 x 8: utilizadas para as vias intramuscular e endovenosa;  40 x 10 ou 40 x 12: utilizadas para a aspiração de medicações, durante o preparo.
  • 20. Indicado para terapias intravenosas de média duração e devem ser substituídos conforme o protocolo da instituição.  Jelco 16: Adolescentes e Adultos, cirurgias importantes, sempre que se devem infundir grandes quantidades de líquidos. Inserção mais dolorosa; exige veia calibrosa.  Jelco 18: Crianças mais velhas, adolescentes e adultos. Administrar sangue, hemoderivados e outras infusões viscosas. Inserção mais dolorosa; exige veia calibrosa.  Jelco 20: Crianças, adolescentes e adultos. Adequado para a maioria das infusões venosas de sangue e outras infusões venosas (hemoderivados).
  • 21. • Jelco 22: Bebês, crianças, adolescentes e adultos (em especial, idosos). Adequado para a maioria das infusões. É mais fácil de inserir em veias pequenas e frágeis, deve ser mantida uma velocidade de infusão menor. Inserção difícil, no caso de pele resistente. • Jelcos 24 e 26: RN's, bebês, crianças, adolescentes e adultos (em especial, idosos). Adequado para a maioria das infusões, mas a velocidade de infusão deve ser menor. É ideal para veias muito estreitas, por exemplo, pequenas veias digitais ou veias internas do antebraço em idosos.
  • 23. • Esses dispositivos são numerados em números ímpares do 19 (agulha maior e mais calibrosa) ao 25 (agulha menor e menos calibrosa).
  • 25.  1ml: utilizadas para as vias subcutânea e intradérmica;  3ml: utilizadas para as vias intramuscular e subcutânea;  5ml: utilizadas para as vias intramuscular e endovenosa (no caso de medicações que não são diluídas);  10ml = utilizadas para a via endovenosa;  20ml = utilizadas para a via endovenosa;
  • 27.  Classificadas como sendo Luer-Lok ou não Luer-Lok. Luer-Lok têm um desenho em forma de rosca para evitar uma remoção inadvertida da agulha.  Seringa: cilindro ou corpo, êmbolo, bico, cabeça ou haste do êmbolo.  Corpo: indicação de graduação em cm e a capacidade da seringa em mililitros (ml).  Durante o procedimento do preparo, as partes a serem mantidas estéreis na seringa são: bico e êmbolo, uma vez que a manipulação do êmbolo somente deverá ser feita pela cabeça ou haste.  O bico da seringa não varia com o tamanho da mesma.  Vários tamanhos que varia de 1ml a 60 ml. (POTTER e PERRY,2005, p. 923)
  • 29. • Ampola • Frasco Diluente: SF 0,9% ou água destilada. (POTTER e PERRY,2005, p. 925)
  • 30. • Lavar as mãos e organizar o material em uma bancada limpa e seca. • Local de preparo: beira do leito x bancada • Realizar desinfecção da bandeja com álcool a 70%, em sentido único. • A medicação deverá ser preparada com a prescrição ao seu lado. • Uso de luva? • Uso de máscara? ? ?
  • 31. • A administração endovenosa é a introdução de fármaco por uma veia, na corrente sanguínea. • É possível administrar drogas alcalinas e irritantes ao tecido subcutâneo e muscular; e admininstrar drogas que são destruídas pelo sucos digestivos. • Em geral recorre-se à veia basílica (reg. anti-cubital), por ser superficial e facilmente localizável. • O volume a ser injetado é indeterminado. • Ângulo 25 a 45º. • Seringa: depende do volume a ser administrado. • Agulha: 25 x 7, 25 x 8, 30 x 7, 30 x 8. (POTTER e PERRY,2005, p. 943)
  • 32. • O fármaco tem ação imediata. • Após administração não há como bloquear a ação do fármaco. • Via de escolha em situação de emergência. • A velocidade é determinante na manifestação de reações adversas. • Administra-se apenas soluções aquosas sob forma de solução. • Introdução do líquido de forma lenta, a fim de evitar ruptura de capilares, originando microembolias locais ou generalizadas. (POTTER e PERRY,2005, p. 943)
  • 33. • Soluções estéreis, isentas de substâncias pirogênicas. • Material utilizado na aplicação estéril e descartável. • Considerar o diluente: preferencialmente SF0,9% . Água pura causa ruptura da parede das hemácias. • Acesso venoso: • Punção endovenosa • Cateterização periférica e profunda. (POTTER e PERRY,2005, p. 943)
  • 35. • Cateter intravenoso periférico de curta duração: escalpes (agulhas curtas de aço com asas tipo borboleta feitas de material plástico que têm a finalidade de facilitar o manuseio), indicadas para infusões de curta duração. Até 24 horas. • Cateter intravenoso periférico de média duração: cateteres plásticos curtos são indicados para punções periféricas (jelco/abocath). Até 72 a 96 horas. • Cateter intravenoso profundo de longa duração
  • 36. • Microgotas • Macrogotas • Extensor • Multivias • Torneirinhas • Bureta Cuidados • Equipo de soro • Datar o dispositivo • Trocar conforme validade • 24 h p/ parenteral • 72 h p/ parenteral contínua • 12 h p/ solução lipídica • Dieta parenteral até o término • Integridade • Manter fechado • Desinfecção com álcool 70% antes de abrir o sistema venoso.
  • 37. • Formas de infusão: ⦿Contínua: grandes volumes e/ou doses precisas ⦿Intermitente: pequenos volumes em intervalos regulares. Acesso salinizado ⦿Bólus: dose concentrada de um medicamento diretamente no sistema circulatório. (POTTER e PERRY, 2005, p. 944)
  • 38. • Dor devido rompimento da pele • Infecções • Flebite • Tromboflebite • Infiltrações • Hematomas/ equimoses • Fenômenos alérgicos • Má absorção das drogas/ Interação medicamentosa/ Incompatibilidade
  • 43. • Solução introduzida na tela subcutânea (tecido adiposo). • Para solução que não necessitem de absorção rápida mas sim contínua, segura, para que passe horas absorvendo. • Volume: 0,5 a 1ml de soluções hidrossolúvel. • Indicada para a aplicação de vacinas, adrenalina, analgésicos, insulina, heparina e alguns hormônios. • Tamanho da agulha: 13 x 3,8 ou 13 x 4,5 • Seringa: 1ml (para insulina) ou 3ml. • O subcutâneo tem receptores de dor e o paciente pode sentir desconforto.
  • 44. Via Subcutânea (SC) Ângulo de aplicação (90º ou 45º) (POTTER e PERRY, 2005, p. 933)
  • 45. • Face anterior da coxa; • Parede abdominal, delimitar a região demarcando um círculo de 4cm de diâmetro ao redor do umbigo que nunca deverá ser puncionada; • Região lombar e glútea; • Face externa anterior e posterior do braço.
  • 46.  A administração IM, deposita o medicamento no tecido muscular.  Ricamente vascularizado.  A musculatura deve dispor do seguinte conjunto de características: ser desenvolvido, de fácil acesso e não conter grandes vasos e nervos em nível superficial.  O músculo deve estar relaxado para injetar o medicamento.  Músculo utilizados:  Deltóide  Vasto lateral  Glúteo máximo  Gluteo médio
  • 47. (POTTER e PERRY, 2005, p. 938)
  • 48.  Ângulo de inserção: 90 graus (45 para FALC)  A posição do paciente depende do local de aplicação.  Aceita medicamentos não aplicáveis por via endovenosa, como as soluções oleosas.  Volume ideal 3ml, podendo atingir até 5 ml.  Crianças, idosos e pessoas excessivamente magras, até 2 ml. Crianças pequenas e lactentes administrar até 1ml.  Seringa: 3 ou 5 ou 10ml (de acordo com o volume a ser injetado). Bisel lateralizado.  Agulha: 25 x 6 (crianças) 25x7, 25x8, 30x7 e 30x8.  A quantidade de tecido adiposo pode interferir no acesso ao músculo, sendo necessário o uso de agulhas mais compridas.
  • 49. • A área que receberá a aplicação deverá estar livre de infecções, necroses, machucados ou alergias dérmicas. • Introduza a agulha rapidamente. • Injete a solução vagarosamente. • Faça rodízio de locais de aplicações, evitando áreas doloridas. • Não aplique com agulhas com pontas rombas. • Após a aplicação, faça pressão leve e constante no local de penetração da agulha.
  • 50. • Região Deltoidiana - Músculo Deltoíde, 2 a 4 cm abaixo do processo acromial. • Região Ventro-glútea - Músculo Glúteo Médio. • Região Dorso-glúteo - Músculo Glúteo Máximo (Quadrante Superior Externo). • Região da Face Ântero-lateral da Coxa – Músculo vasto lateral.
  • 51. • Fibrose • Lesão de nervo • Abscessos • Necrose tecidual • Contração muscular • Gangrena
  • 54. Região Deltóide (POTTER e PERRY,2005, p. 940)
  • 55. Localização da região deltóide • Traçar um retângulo na região lateral do braço iniciando de 2 a 4 cm do acrômio (2 dedos). • O braço deve estar flexionado junto ao tórax ou relaxado ao longo do corpo. • Volume máximo de 2 ml. • Possibilidade de lesão tissular de ramos de artérias e veias circunflexas ventral e dorsal e nervo circunflexo em função das variações individuais, lesão do nervo radial devido a aplicações fora de área (erro na determinação do local da aplicação), podendo levar à paralisia dos mais importantes músculos do braço.
  • 56. Região dorsoglútea (POTTER e PERRY,2005, p. 940)
  • 57. Região dorsoglútea • Três grandes músculos: máximo, médio e mínimo, geralmente bastante desenvolvidos em função dos exercícios impostos pelas rotinas diárias. • Glúteo máximo é o maior dos três músculos da região glútea, a escolha desse músculo é sempre lembrada como aquele que consegue suportar os maiores volumes (no máximo 4 ml) de medicamentos a ser injetado. • Grande variabilidade da espessura da tela subcutânea pode dificultar o acesso à massa muscular.
  • 58. • Adolescentes, adultos e idosos. • Excepcionalmente, crianças com mais de um ano de deambulação, pois sugere um bom desenvolvimento do glúteo máximo. • Volume máximo no adulto de 4 ml. • Crianças a partir de 3 anos com volume de 1,0 ml; de 6 a 12 anos 1,5 a 2,0 ml e adolescente de 2,0 a 2,5ml.
  • 59. • Delimitar pontos anatômicos: espinha ilíaca póstero-superior e grande trocânter. • Traçar uma linha horizontal imaginária do final do sulco interglúteo até a cabeça do grande trocânter e outra vertical dividindo a região em dois lados. • Dividir da região em quatro quadrantes. • Selecionar o quadrante superior externo do músculo máximo e, desta forma, estará distanciando-se do curso do nervo ciático e artéria superior glútea. • Posição ideal: decúbito ventral com as pontas dos pés viradas para dentro ou o decúbito lateral com os joelhos flexionados para proporcionar o relaxamento no músculo glúteo máximo. • Cliente em pé orientar para que o mesmo mantenha os pés virados para dentro, pois esta posição ajuda a relaxar o glúteo máximo.
  • 62. Região ventroglútea • Essa região foi introduzida em 1954 pelo anatomista Von Hochstetter. • Possui espessura muscular de 4 cm. • Constituída pelos músculos glúteo médio e mínimo; • Está livre de grandes vasos e nervos; • Volume máximo é de 4 ml em adultos. • Crianças a partir de 3 anos com volume de 1,5ml, de 6 a 12 anos 1,5 a 2,0 ml e adolescente de 2,0 a 2,5ml.
  • 63. Localização da região ventroglútea (Hochsteter) • Colocar a mão E no quadril D. • Apoiando com o dedo indicador na espinha ilíaca ântero-superior D. • Abrir o dedo médio ao longo da crista ilíaca espalmando a mão sobre a base do grande trocânter do fêmur e formar com o dedo indicador um triângulo.  A administração deverá ser no centro do V formado pelos dedos indicador e médio.
  • 64. Região ventroglútea • Todas as faixas etárias e, em especial, para clientes magros; • Acessada em qualquer decúbito: ventral, dorsal, lateral, sentado e em pé. • A desvantagem dessa região é a ansiedade que causa no cliente pelo desconhecimento de sua utilização para IM e o inconveniente de ter que despir a pessoa, o que exige um ambiente privativo. • Segurança que essa região oferece supera os inconvenientes.
  • 65. Região face ântero-lateral da coxa (POTTER e PERRY,2005, p. 940)
  • 66. Região face ântero-lateral da coxa • Localizado na região da coxa; • Um dos componentes do músculo quadríceps femoral, na face antero- lateral. • Região de fácil acesso até mesmo para aqueles que se auto-aplicam injeções; • Têm boa aceitação da população brasileira.
  • 67. Região face ântero-lateral da coxa • Volume máximo no adulto de 4 ml. • Prematuros e neonatos volume de 0,5 ml e lactentes 1,0 ml. • Crianças a partir de 3 anos com volume de 1,5 ml, de 6 a 12 anos 1,5 ml e adolescente de 2,0 a 2,5ml.
  • 68. Região face ântero-lateral da coxa • Retângulo delimitado pela linha média anterior e linha média lateral da coxa, de 12 a 15 cm abaixo do grande trocânter do fêmur e de 9 a 12 cm acima do joelho, numa faixa de 7 a 10 cm de largura. • Agulha curta: criança 25 x 6, adulto 25 x 7 ou 25 x 8. • Angulação oblíqua de 45º. • Decúbito sentado: com a flexão do joelho, há o relaxamento do músculo.
  • 69. Aplicação • Pinçar o músculo com o polegar e o indicador. • Introduzir a agulha e injetar lentamente a medicação. • Retirar a agulha rapidamente colocando um algodão. • Comprimir por alguns instantes.
  • 71. Técnica em Z •Ideal para evitar refluxos. •É ideal para veículo oleoso e à base de ferro. •É realizado na região glútea. •A seringa é de acordo com o volume a ser injetado. •A agulha é de: 30 x 7 ou 30 x 8.
  • 72. Técnica em Z (POTTER e PERRY,2005, p. 941)
  • 73. Técnica em Z • Antes de introduzir a agulha repuxar firmemente a pele para baixo. • Mantendo durante a aplicação. • Soltar a pele para bloquear o medicamento.
  • 75. • Mais lenta; • Solução introduzida na derme, onde o suprimento sangüíneo está reduzido e a absorção do medicamento ocorre lentamente. • Via preferencial para a realização de testes de sensibilidade e reações de hipersensibilidade, como: • Prova de Mantoux ou PPD (derivado protéico purificado) — teste com finalidade de identificar o indivíduo infectado com o bacilo da tuberculose; • Aplicação de vacina contra a tuberculose — BCG ( Bacilo de Calmett e Guerin; Mitsuda para Hanseniase). • Quantidade aconselhável, no máximo de 0,5 ml e o ideal de 0,1 ml, do tipo cristalina e isotônica. • Ângulo de 15º com bisel para cima.
  • 76. Locais de aplicação • Pouca pigmentação. • Poucos pêlos. • Pouca vascularização. • Fácil acesso. • Região que concentra as características é a face ventral do antebraço; • Região escapular das costas pode ser utilizada se preenchidos os requisitos acima citados. • Região do deltóide direito foi intemacionalmente padronizada como área de aplicação do BCG — ID.
  • 79. POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem. 6 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. cap.34. Referência complementar CARVALHO, V.T.; CASSIANI, SHB; CHIERICATO, C. Erros mais comuns e fatores de risco na administração de medicamentos em unidades básicas de saúde. Rev.latino-am.enfermagem, Ribeirão Preto, v. 7, n. 5, p. 67-75, dezembro 1999. FIGUEIREDO, N. M. A. (organizadora). Administração de medicamentos: revisando uma prática de enfermagem. São Paulo: Yendis, 2006. FAKIH, F. T. Manual de diluição e administração de medicamentos injetáveis. Rio de Janeiro: Reichamann & Affonso Ed., 2000. MOZACHI, N.; SOUZA, V. H. S.; MARTINS, N.; NISHIMURAi, S. E. F.; AMÉRICO, K. C. Administração de medicamentos. In: SOUZA, V. H. S. e MOZACHI, N. O hospital: manual do ambiente hospitalar. 8 ed. Manual Real: Curitiba, 2007. cap.5.