O documento discute a sistemática filogenética, focando nos processos de evolução e especiação, representados por cladogramas. Aborda conceitos como anagênese, cladogênese e filogenia, além de explicar a construção e componentes de cladogramas.
1. Data da AULA Professor: Série:
Matéria: Assunto:
Classificação Biológica - capítulo 1 - Março 201
Sistemática e Cladísitica
Evolução e Especiação
2. Sistemática Filogenética ou Cladística
• Entende-se que a diversidade de seres vivos é
resultante de processos evolutivos e que esses
processos ocorrem por anagêneseanagênese e por
cladogênesecladogênese.
• As relações evolutivas entre os seres vivos são
representadas por diagramas denominados
cladogramas (clado = ramo), em que se destacam
os pontos onde ocorreram os eventos
cladogenéticos e se considera a anagênese como
processo que origina as novidades evolutivas.
• A filogenia só pode ser reconstruída com base em
caracteres derivados compartilhados.
3. Evolução e Sistemática
• A sistemática é a área da Biologia que se preocupa
principalmente em compreender a filogeniafilogenia: história
evolutiva das espécies de seres vivos.
• Sistemática evolutiva X sistemática filogenética ou
cladística:
• diferem nos critérios para se definir os táxons: a
filogenética usa apenas as novidades evolutivas para
formar grupos e há um método para se testar hipóteses
de parentesco.
• A cladística foi introduzida a partir da divulgação dos
trabalhos de Willi Hennig, em 1966.
4. Anagênese e Cladogênese
• AnagêneseAnagênese: processo pelo qual um caráter
surge ou se modifica numa população ao
longo do tempo, sendo responsável pelas
novidades evolutivas.
• CladogêneseCladogênese: processo responsável pela
ruptura da coesão inicial numa população,
gerando duas ou mais populações que não
mais se comunicam.
7. Cladogramas
• Vamos trabalhar apenas com uma das formas de
cladogramas: o enraizado.
• Definir a raiz, ou seja, onde o cladograma se
inicia, pode ser feito de várias formas: analisando
a ontogenia ou comparando os organismos que
se pretende estudar (grupos internos) com outros
grupos evolutivamente próximos, cuja
cladogênese tenha sido anterior (grupos
externos).
8. Cladogramas
• Para cada caráter é destacada qual a condição
ancestral (ou primitiva) e qual a condição derivada
que surgiu a partir desta condição primitiva.
• Somente as condições derivadas são usadas para
definir os agrupamentos.
• Somente são aceitos grupos monofiléticosmonofiléticos:: formados
por organismos que compartilham a mesma condição
derivada de um ou mais caracteres e que descendem
de um ancestral comum exclusivo.
9. Cladogramas
• Partes que compõem um cladograma: raiz,
ramos, nós e terminais.
• Os grupos de seres vivos compõem os terminais
nos cladogramas.
• Os ramos são as linhas do cladograma.
• Nó: ponto de onde partem as ramificações.
Representa o ancestral comum hipotético para
todos os grupos acima dele. Os grupos acima de
cada nó são monofiléticos. Cada nó simboliza um
evento cladogenético.
14. Princípio da parcimônia
♦ Marcar o menor número possível de passos no
cladograma: características que ocorrem em um
número maior de organismos são as primeiras a
serem colocadas no cladograma a partir da raiz e
assim sucessivamente.
♦ O princípio da parcimônia sugere que uma
determinada característica derivada deve ter
surgido uma única vez na evolução. Por isso deve
ser apontada no cladograma uma única vez.
19. Conceitos de espécie
• Conceito biológico: organismos capazes de se
reproduzir e dar origem a descendentes
férteis.
• Conceito filogenético: população ou grupo de
populações definidas por uma ou mais
condições derivadas.
21. Classificação é uma forma de organizar OS
SERES VIVOS para facilitar o estudo.
Taxonomia, agrupa os seres em TAXA-
categorias de semelhança.
Sistemática- investiga o parentesco evolutivo
Há vários sistemas de classificação, usaremos
o Sistema de 5 Reinos de Whittaker .
Muitos sistematas usam na classificação um nível
superior ao reino, chamado domínio, considerando
na classificação dos seres vivos três domínios que
podem incluir, conforme os investigadores, vários
reinos.
22. Organização da célula :
Procarionte / Eucarionte
Número de células:
Organismo unicelular/ Pluricelular
Forma de nutrição:
Autotrófica / heterotrófica
Organização do corpo:
Sem tecidos diferenciados /
Com tecidos diferenciados / (pluricelulares)
Os critérios para formação dos grupos de seres
vivos, variam .
CRITÉRIO :É característica , um requisito usado
para classificar
Atualmente usamos :
recentemente têm sido particularmente úteis os dados moleculares.
39. Cada um dos 5 Reinos, é subdividido em
Categorias TaxonômicasCategorias Taxonômicas
conforme o grau de semelhança apresentado pelos
seres em questão.
Estas categorias são conjuntos organizados pelos
cientistas, para facilitar o estudo, sendo portanto,
categorias artificiais.
A única categoria taxonômica natural é a ESPÉCIE..
Pertencem á mesma espécie, seres capazes de cruzarPertencem á mesma espécie, seres capazes de cruzar
naturalmente, produzindo descendentes férteis.naturalmente, produzindo descendentes férteis.
46. Reino Animalia ( ou Metazoa)Reino Animalia ( ou Metazoa)
Lama glama
47. Categorias Taxonômicas
• São criadas usando
critérios de semelhança
cada vez mais
detalhados.
• Os seres que podem
cruzar e deixar
descendência fértil
são considerados da
mesma
ESPÉCIE
IV
Quais são mais diferentes?
Quais são os mais semelhantes?
48. CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAR OS SERES VIVOS EM 5 REINOS
1.TEM CÉLULA ?
2. A CÉLULA tem ENVOLTÓRIO NUCLEAR
e ORGANELAS MEMBRANOSAS?
não sim
não sim
3.Têm tecidos diferenciados?
4.Sempre Pluricelulares
Têm cloroplastos ?
sim
não
não sim
4.Uni ou pluricelulares
têm parede celular de quitina?
não sim
49. CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAR OS SERES VIVOS EM 5 REINOS
1.TEM CÉLULA ?
VÍRUS
2. A CÉLULA tem ENVOLTÓRIO NUCLEAR
e ORGANELAS MEMBRANOSAS?
não
sim
não sim
Reino
Monera
3.Têm tecidos diferenciados?
Reino
Protista
4.Sempre Pluricelulares
Têm cloroplastos ?
sim
não
não sim
Reino
Animal
Reino
Vegetal
4.Uni ou pluricelulares
têm parede celular de quitina?
não sim
Reino
Fungi
50. Nomenclatura Científica• Nomes Duplos
• Em latim, ou latinizados
• Gênero , primeiro , inicial maiúscula
epíteto da espécie , depois, inicial minúscula
• Grifados, em negrito ou em itálico
• Outros detalhes possíveis:
Sub-gênero entre parênteses, Sub-espécie e autor ao final.
Bison (Bison) bison bison (Linne, 1758) Skinner & Kaisen, 1947
• Oriza sativum
• Felis domesticus
• Apis mellifera scutellata
• Equus asinus
• Capra hircus
• Panthera tigris
• Phaseoulus vulgaris
• Coffea arábica
• Felis wiedii