Prof.ªThaís Coutinho
thais.Coutinho@p.ucb.br
Brasília ,2023
CONCEITO
“É o conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou
eliminação de riscos inerente ás atividades de pesquisa, produção,
ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviço, que podem
comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a
qualidade dos trabalhos de envolvidos .“
Comissão de Biossegurança da Fundação Oswaldo Cruz, 2003
BIOSSEGURANÇA ONDE?
• Hospitais
• Laboratório
• Clinicas
• Indústrias
• Veterinária
• Universidades
https://www.rbmt.org.br/details/451/pt-BR
5da6fe963d604b3-Aula 1_SBV_Biossegurança.pdf
O QUE É RISCO?
“Biossegurança é um conjunto de medida
voltadas para a prevenção de RISCOS...”
RISCO: perigo mediado pelo conhecimento!
PERIGO: é o desconhecido
ACIDENTES
PERIGO X RISCO
Perigo
Situação ou ato com potencial de
provocar danos em termos de lesão ou
doença
Risco
O risco é a probabilidade de que um
perigo ocorra.
PERIGO X RISCO
PERIGO RISCO
Físico – Eletricidade Choque elétrico / Queimadura / Óbito
Químico Queimadura / Doenças graves / Óbito
Físico –Temperatura Queimadura
Biológico Doenças / Óbito
Altura Queda
Perigo Exposição RISCO
O QUE É RISCO?
Entende-se por agente de risco qualquer componente de natureza
FÍSICA, QUÍMICA, BIOLÓGICA, ERGONÔMICA ou ACIDENTAL que
possa “comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio
ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos”. Para que
tenhamos AÇÃO em Biossegurança, é imprescindível realizar uma
AVALIAÇÃO DE RISCOS!
AVALIAÇÃO DE RISCOS
A avaliação de risco é uma ação ou uma série
de ações tomadas para reconhecer ou
identificar e medir o risco ou probabilidade
que alguma coisa aconteça devido ao perigo.
Na avaliação de risco, a severidade das
consequências é levada em conta.
TIPOS DE RISCO
• Portaria do Ministério doTrabalho, MT n°. 3214, de 08/06/78:
• Riscos de Acidentes;
• Riscos Ergonômicos;
• Riscos Físicos;
• Riscos Químicos;
• Riscos Biológicos.
Riscos de acidentes
• Considera-se risco de acidente qualquer fator que coloque o
trabalhador em situação de perigo e possa afetar sua integridade,
bem estar físico e psíquico.
• Exemplos: as máquinas e equipamentos sem proteção, probabilidade de
incêndio e explosão, equipamentos de vidro, materiais perfurocortante.
Riscos ergonômicos
• Qualquer fator que possa interferir nas
características psicofisiológicas do trabalhador,
causando desconforto ou afetando sua saúde.
• São exemplos de risco ergonômico: o levantamento
de peso, ritmo excessivo de trabalho, repetitividade,
postura inadequada de trabalho.
Riscos físicos
• Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de
energia a que possam estar expostos os trabalhadores.
• Tais como: ruído, calor, frio, pressão, umidade, radiações ionizantes e
não-ionizantes, vibração, etc
Riscos químicos
• Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, que
possam penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória,
nas formas de poeiras, fumos gases, neblinas, névoas ou vapores,
de exposição ou por ingestão.
Riscos químicos
• Consideram-se agentes de risco biológico as bactérias,
fungos, parasitos, vírus, entre outros.
PRINCÍPIOS DE
BIOSSEGURANÇA
- PRECAUÇÕES E
BARREIRAS -
Precauções universais
• Todo profissional da área de saúde deve rotineiramente usar
barreiras apropriadas para prevenir o contato com fluidos
corpóreos e aerossóis provenientes do trabalho com paciente,
microbiologia, parasitologia e animais de laboratório.
*** RISCO BIOLÓGICO
Precauções universais
• PRECAUÇÕES
• Higiene
• BARREIRAS
• EPI – Equipamentos de proteção individual
• EPC – Equipamentos de proteção coletiva
PRECAUÇÕES
HIGIENE
PRECAUÇÕES -
Higiene
• Comer, beber, mascar chiclete;
• Manter unhas cortadas;
• Não utilizar adornos;
• Não colocar objetos e mão na
boca;
• Não utilizar geladeira, freezer ou
estufas do laboratório para guarda
de alimentos;
• Higiene do ambiente;
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
• Apesar de ser considerada uma simples ação, a higienização das
mãos é uma das medidas que mais evitam a propagação de
doenças.
• Deve ser feita antes e após o contato e manuseio do paciente;
antes e após atividades que eventualmente possam contaminá-las;
antes de calçar as luvas e após a remoção das mesmas.
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
1
• Uso de luvas não exclui a lavagem das mãos
2
• As unhas devem ser tão curtas
3
• Todos os adornos (anéis, pulseiras, relógios...) devem ser removidos
antes da higienização
4
• Todas as partes devem ser limpas igualmente
5
• A pia de higienização das mão deve ser distinta da pia de lavagem
de materiais
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
5da6fe963d604b3-Aula 1_SBV_Biossegurança.pdf
LEMBRANDO!
Na ausência de pia com água e sabão,
realizar antissepsia com álcool a 70%,
seguindo a sequência disposta nas
figuras 3 a 9.
USO DE EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO
• Funcionam como elementos de contenção primária ou barreira
primária de proteção para reduzir ou eliminar a exposição e a
transmissão de microrganismos, devendo ser utilizados de acordo com
o tipo de atividade realizada e o risco de exposição aos patógenos.
• Existem duas modalidades de equipamentos de proteção:
• aqueles que conferem Proteção Individual (EPIs) e
• aqueles que conferem Proteção Coletiva (EPCs)
EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
Equipamento de proteção individual
• É considerado todo dispositivo ou produto, de uso individual
utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos
suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
Equipamento de proteção individual
• TIPOS
• Jaleco;
• Avental/Capote Cirúrgico;
• Gorro;
• Máscara;
• Óculos de proteção;
• Luvas;
• Sapato fechado.
Equipamento de proteção individual
• TIPOS
• Jaleco;
• Avental/Capote Cirúrgico;
• Gorro;
• Máscara;
• Óculos de proteção;
• Luvas;
• Sapato fechado.
Previnem a contaminação das roupas
do pessoal, protegendo a pele da
exposição a sangue e fluidos
corpóreos, salpicos e derramamentos
de material infectado.
Devem sempre ser de mangas longas
e fechados
Uso de jaleco é PERMITIDO somente
nas ÁREAS DETRABALHO. NUNCA
EM REFEITÓRIOS, ESCRITÓRIOS,
BIBLIOTECAS, ÔNIBUS, ETC.
Equipamento de proteção individual
• TIPOS
• Jaleco;
• Avental/Capote Cirúrgico;
• Gorro;
• Máscara;
• Óculos de proteção;
• Luvas;
• Sapato fechado.
Utilizados para fornecer uma
barreira de proteção e reduzir a
oportunidade de transmissão de
microrganismos.
Os descartáveis devem ser
resistentes e impermeáveis.
Equipamento de
proteção individual
• TIPOS
• Jaleco;
• Avental/Capote Cirúrgico;
• Gorro;
• Máscara;
• Óculos de proteção;
• Luvas;
• Sapato fechado.
Barreira mecânica capaz de
impedir a queda de cabelos em
campo, bem como protege o
cabelo e o couro cabeludo do
profissional de respingos e
aerossóis potencialmente
contaminados.
Equipamento de proteção individual
• TIPOS
• Jaleco;
• Avental/Capote Cirúrgico;
• Gorro;
• Máscara;
• Óculos de proteção;
• Luvas;
• Sapato fechado.
Barreira de uso individual, indicadas
para a proteção das vias
respiratórias e mucosa dos
profissionais de saúde de infecções
por inalação de gotículas.
É indicada, também, para minimizar
a contaminação do ambiente com
secreções respiratórias geradas
pelo próprio profissional da saúde
ou pelo paciente.
Equipamento de proteção individual
• TIPOS
• Jaleco;
• Avental/Capote Cirúrgico;
• Gorro;
• Máscara;
• Óculos de proteção;
• Luvas;
• Sapato fechado.
Barreira mecânica, protege os
olhos de respingos e secreções
potencialmente contaminados.
Equipamento de proteção individual
• TIPOS
• Jaleco;
• Avental/Capote Cirúrgico;
• Gorro;
• Máscara;
• Óculos de proteção;
• Luvas;
• Sapato fechado.
O uso das luvas não elimina a
necessidade de adequada
higienização das mãos
Equipamento de proteção individual
• TIPOS
• Jaleco;
• Avental/Capote Cirúrgico;
• Gorro;
• Máscara;
• Óculos de proteção;
• Luvas;
• Sapato fechado.
Proteção dos pés contra
acidentes com perfurocortantes
ou fluidos contaminados.
Deve ser confeccionado com
material resistente e proteger
todo o dorso do pé, não sendo
permitido sapatos com orifícios
ou sapatilha.
Sequência de colocar e retirar os EPI'S
ORDEM DE COLOCAR OS EPI’S
• Jaleco Máscara
• Óculos
• Capacete/Touca
• Luvas
RETIRAR OS EPI'S
• Luvas Capacete/Touca
• Óculos
• Máscara
• Jaleco
EPC – EQUIPAMENTO DE
PROTEÇÃO COLETIVA
Equipamento de proteção coletiva
• São equipamentos que possibilitam a proteção ambiente e do
produto ou pesquisa desenvolvida.
• Cabine de exaustão química
• Caixa de perfurocortante
• Chuveiro de emergência
• Lava-olhos
• Extintores de incêndios
Equipamento de proteção coletiva
• CABINE DE EXAUSTÃOQUÍMICA
• Utilizada para proteger e impedir que o profissional inale gases de
reagentes químicos e vapores liberados. Ela evita que o ambiente
hospitalar ou laboratorial seja contaminado e faz a retirada dos gases
nocivos presentes no âmbito.
• Fluxo Laminar
• Capela
Preparo de quimioterápicos
Equipamento de proteção coletiva
CAIXA DE PERFUROCORTANTE
• Destinada ao descarte dos resíduos de
objetos cortantes ou perfurantes que
são usados nos ambientes de saúde.
Tais como: bisturi, seringas, agulhas,
ampolas, dentre outros.
Equipamento de
proteção coletiva
• Chuveiro de emergência
• Lava-olhos
• Utilizado para a limpeza de
materiais biológicos ou produtos
químicos que, porventura, caíram
sobre o profissional.
BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS
BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS
• Nenhuma pessoa deve entrar no ambiente sem o jaleco, cabelos
presos e sapatos fechados e calça comprida.
• Não utilizar saias, shorts, bermudas, vestidos ou vestimentas que
deixem parte do corpo desprotegida.
• O uso de adornos é proibido, pois podem se transformar em
equipamentos contaminados.
BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS
• Os materiais utilizados em amostras biológicas devem ser
descontaminados por meio da autoclave ou substâncias químicas.
• Não levar as mãos ao rosto e cabelo
• Não é permitido manipular lentes de contato.
• Respeite as sinalizações.
BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS
• Toda amostra biológica deve ser considerada infectante.
• Mantenha o laboratório limpo e organizado.
• Não entre no laboratório utilizando bolsas ou sacolas - utilizar
armários próprios para guardar objetos pessoais;
• Proibido comer e beber no laboratório.
MEDIDAS PARA PROFISSIONAIS
DE SAÚDE
Imunização da equipe
• Todo trabalhador dos serviços de
saúde tem direito a ser imunizado,
gratuitamente contra o tétano,
difteria, gripe, hepatite B e contra
outros agentes biológicos a que
estejam expostos, sempre que
houver vacinas eficazes.
Prevenção contra acidentes com
amostras biológicas
• Vacinar-se contra Hepatite B (realizar o Anti-HBs para verificar
imunidade);
• Se necessário reencapar agulhas utilize o sistema de pesca;
• Distribuir coletores de perfurocortantes próximos aos locais de
geração desses resíduos;
Primeiros cuidados após exposição
• Pele íntegra, não íntegra ou quando há perfuração na pele: lavar a
região com água e sabão (neutro ou antissépticos)
• Em caso de exposição em mucosas (oral ou ocular), lavar com água
em abundância ou soro fisiológico.
• O QUE NÃO FAZER:
• Utilizar soluções desinfetantes/esterilizantes ou irritantes como,
hipoclorito de sódio.
• Não esfregue, friccione, esprema ou sugue a região, nem aumente
a área exposta. Não utilize escovas, ou esponjas.
Busque atendimento imediatamente
• No atendimento, serão avaliados:
• Tipo de exposição que ocorreu e material biológico envolvido;
• Avaliação de informações epidemiológicas, clínicas e sorológicas
do paciente quando conhecido.
• Paraexposições envolvendo paciente-fonte desconhecido, serão
analisados dados epidemiológicos para se avaliar a possibilidade
de infecção quanto a HBV, HCV, HIV.
• Avaliação do trabalhador de saúde acidentado: imunidade
relacionada à infecção pelo vírus da hepatite B (vacinação prévia,
esquema de vacinação utilizado).
Pode ser indicado...
• Medidas de prevenção pós-exposição para hepatite B;
• Medidas de prevenção pós-exposição para HIV;
• As situações de exposição ao HIV constituem atendimento de urgência,
em função da necessidade de início precoce da profilaxia para maior
eficácia da intervenção. Não há benefício da profilaxia com ARV após 72
horas da exposição, devendo ser iniciada, idealmente, nas primeiras 2
(duas) horas.
• Hepatite C: não há nenhuma medida profilática.;
Fluxograma inicial de atendimento ao acidente de trabalho com
exposição a material biológico (ATMB)
Secretaria de Saúde do Distrito Federal - SES DF
5da6fe963d604b3-Aula 1_SBV_Biossegurança.pdf
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Serviços de Atendimento Especializado (SAE) em
HIV/AIDS no Distrito Federal
Serviços de Atendimento Especializado (SAE) em
HepatitesVirais no Distrito Federal
Locais com unidade dispensadora de
medicamento (UDM) no Distrito Federal
Locais com Centros de Referência para Imunobiológicos
Especiais (CRIE) e Salas Especiais para dispensação de
IGHAHB
QUANDO SETRABALHA DE MANEIRA PLANEJADA E
ORGANIZADA, A EXPOSIÇÃO A AGENTES
CONSIDERADOS DE RISCO A SAÚDE SÃO
MINIMIZADOS E EVITA ACIDENTES
HIRATA & MANCINI, 2002.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• DA FIOCRUZ, Comissão Técnica de Biossegurança. Procedimentos para a manipulação de
microorganismos patogênicos e/ou recombinantes na FIOCRUZ. Fundação Oswaldo Cruz, Ministério
da saúde, Rio de janeiro, RJ, 2005.
• OPPERMANN, Carla Maria; PIRES, Lia Capsi. Manual de biossegurança para serviços de saúde. Porto
Alegre: Pmpa/sms/cgvs, 2003.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Portarias de Consolidação dos Atos Normativos do Ministério da Saúde.
Brasília; 2017.
• ALVES,Ana Paula Negreiros Nunes et al. Manual de biossegurança. 2021.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de IST, Aids e Hepatites
Virais. Diretrizes para organização da Rede de Profilaxia Antirretroviral Pós-Exposição de Risco à
Infecção pelo HIV – PEP. Brasília: Ministério da Saúde, 2018.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes para
Manejo da Infecção pelo HIV em Adultos. Brasília: Ministério da Saúde, 2018.

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  • 2. CONCEITO “É o conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerente ás atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviço, que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos de envolvidos .“ Comissão de Biossegurança da Fundação Oswaldo Cruz, 2003
  • 3. BIOSSEGURANÇA ONDE? • Hospitais • Laboratório • Clinicas • Indústrias • Veterinária • Universidades
  • 6. O QUE É RISCO? “Biossegurança é um conjunto de medida voltadas para a prevenção de RISCOS...” RISCO: perigo mediado pelo conhecimento! PERIGO: é o desconhecido ACIDENTES
  • 7. PERIGO X RISCO Perigo Situação ou ato com potencial de provocar danos em termos de lesão ou doença Risco O risco é a probabilidade de que um perigo ocorra.
  • 8. PERIGO X RISCO PERIGO RISCO Físico – Eletricidade Choque elétrico / Queimadura / Óbito Químico Queimadura / Doenças graves / Óbito Físico –Temperatura Queimadura Biológico Doenças / Óbito Altura Queda Perigo Exposição RISCO
  • 9. O QUE É RISCO? Entende-se por agente de risco qualquer componente de natureza FÍSICA, QUÍMICA, BIOLÓGICA, ERGONÔMICA ou ACIDENTAL que possa “comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos”. Para que tenhamos AÇÃO em Biossegurança, é imprescindível realizar uma AVALIAÇÃO DE RISCOS!
  • 10. AVALIAÇÃO DE RISCOS A avaliação de risco é uma ação ou uma série de ações tomadas para reconhecer ou identificar e medir o risco ou probabilidade que alguma coisa aconteça devido ao perigo. Na avaliação de risco, a severidade das consequências é levada em conta.
  • 11. TIPOS DE RISCO • Portaria do Ministério doTrabalho, MT n°. 3214, de 08/06/78: • Riscos de Acidentes; • Riscos Ergonômicos; • Riscos Físicos; • Riscos Químicos; • Riscos Biológicos.
  • 12. Riscos de acidentes • Considera-se risco de acidente qualquer fator que coloque o trabalhador em situação de perigo e possa afetar sua integridade, bem estar físico e psíquico. • Exemplos: as máquinas e equipamentos sem proteção, probabilidade de incêndio e explosão, equipamentos de vidro, materiais perfurocortante.
  • 13. Riscos ergonômicos • Qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde. • São exemplos de risco ergonômico: o levantamento de peso, ritmo excessivo de trabalho, repetitividade, postura inadequada de trabalho.
  • 14. Riscos físicos • Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores. • Tais como: ruído, calor, frio, pressão, umidade, radiações ionizantes e não-ionizantes, vibração, etc
  • 15. Riscos químicos • Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, que possam penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos gases, neblinas, névoas ou vapores, de exposição ou por ingestão.
  • 16. Riscos químicos • Consideram-se agentes de risco biológico as bactérias, fungos, parasitos, vírus, entre outros.
  • 18. Precauções universais • Todo profissional da área de saúde deve rotineiramente usar barreiras apropriadas para prevenir o contato com fluidos corpóreos e aerossóis provenientes do trabalho com paciente, microbiologia, parasitologia e animais de laboratório. *** RISCO BIOLÓGICO
  • 19. Precauções universais • PRECAUÇÕES • Higiene • BARREIRAS • EPI – Equipamentos de proteção individual • EPC – Equipamentos de proteção coletiva
  • 21. PRECAUÇÕES - Higiene • Comer, beber, mascar chiclete; • Manter unhas cortadas; • Não utilizar adornos; • Não colocar objetos e mão na boca; • Não utilizar geladeira, freezer ou estufas do laboratório para guarda de alimentos; • Higiene do ambiente;
  • 22. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS • Apesar de ser considerada uma simples ação, a higienização das mãos é uma das medidas que mais evitam a propagação de doenças. • Deve ser feita antes e após o contato e manuseio do paciente; antes e após atividades que eventualmente possam contaminá-las; antes de calçar as luvas e após a remoção das mesmas.
  • 23. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS 1 • Uso de luvas não exclui a lavagem das mãos 2 • As unhas devem ser tão curtas 3 • Todos os adornos (anéis, pulseiras, relógios...) devem ser removidos antes da higienização 4 • Todas as partes devem ser limpas igualmente 5 • A pia de higienização das mão deve ser distinta da pia de lavagem de materiais
  • 26. LEMBRANDO! Na ausência de pia com água e sabão, realizar antissepsia com álcool a 70%, seguindo a sequência disposta nas figuras 3 a 9.
  • 27. USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO • Funcionam como elementos de contenção primária ou barreira primária de proteção para reduzir ou eliminar a exposição e a transmissão de microrganismos, devendo ser utilizados de acordo com o tipo de atividade realizada e o risco de exposição aos patógenos. • Existem duas modalidades de equipamentos de proteção: • aqueles que conferem Proteção Individual (EPIs) e • aqueles que conferem Proteção Coletiva (EPCs)
  • 28. EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
  • 29. Equipamento de proteção individual • É considerado todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
  • 30. Equipamento de proteção individual • TIPOS • Jaleco; • Avental/Capote Cirúrgico; • Gorro; • Máscara; • Óculos de proteção; • Luvas; • Sapato fechado.
  • 31. Equipamento de proteção individual • TIPOS • Jaleco; • Avental/Capote Cirúrgico; • Gorro; • Máscara; • Óculos de proteção; • Luvas; • Sapato fechado. Previnem a contaminação das roupas do pessoal, protegendo a pele da exposição a sangue e fluidos corpóreos, salpicos e derramamentos de material infectado. Devem sempre ser de mangas longas e fechados Uso de jaleco é PERMITIDO somente nas ÁREAS DETRABALHO. NUNCA EM REFEITÓRIOS, ESCRITÓRIOS, BIBLIOTECAS, ÔNIBUS, ETC.
  • 32. Equipamento de proteção individual • TIPOS • Jaleco; • Avental/Capote Cirúrgico; • Gorro; • Máscara; • Óculos de proteção; • Luvas; • Sapato fechado. Utilizados para fornecer uma barreira de proteção e reduzir a oportunidade de transmissão de microrganismos. Os descartáveis devem ser resistentes e impermeáveis.
  • 33. Equipamento de proteção individual • TIPOS • Jaleco; • Avental/Capote Cirúrgico; • Gorro; • Máscara; • Óculos de proteção; • Luvas; • Sapato fechado. Barreira mecânica capaz de impedir a queda de cabelos em campo, bem como protege o cabelo e o couro cabeludo do profissional de respingos e aerossóis potencialmente contaminados.
  • 34. Equipamento de proteção individual • TIPOS • Jaleco; • Avental/Capote Cirúrgico; • Gorro; • Máscara; • Óculos de proteção; • Luvas; • Sapato fechado. Barreira de uso individual, indicadas para a proteção das vias respiratórias e mucosa dos profissionais de saúde de infecções por inalação de gotículas. É indicada, também, para minimizar a contaminação do ambiente com secreções respiratórias geradas pelo próprio profissional da saúde ou pelo paciente.
  • 35. Equipamento de proteção individual • TIPOS • Jaleco; • Avental/Capote Cirúrgico; • Gorro; • Máscara; • Óculos de proteção; • Luvas; • Sapato fechado. Barreira mecânica, protege os olhos de respingos e secreções potencialmente contaminados.
  • 36. Equipamento de proteção individual • TIPOS • Jaleco; • Avental/Capote Cirúrgico; • Gorro; • Máscara; • Óculos de proteção; • Luvas; • Sapato fechado. O uso das luvas não elimina a necessidade de adequada higienização das mãos
  • 37. Equipamento de proteção individual • TIPOS • Jaleco; • Avental/Capote Cirúrgico; • Gorro; • Máscara; • Óculos de proteção; • Luvas; • Sapato fechado. Proteção dos pés contra acidentes com perfurocortantes ou fluidos contaminados. Deve ser confeccionado com material resistente e proteger todo o dorso do pé, não sendo permitido sapatos com orifícios ou sapatilha.
  • 38. Sequência de colocar e retirar os EPI'S ORDEM DE COLOCAR OS EPI’S • Jaleco Máscara • Óculos • Capacete/Touca • Luvas RETIRAR OS EPI'S • Luvas Capacete/Touca • Óculos • Máscara • Jaleco
  • 39. EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
  • 40. Equipamento de proteção coletiva • São equipamentos que possibilitam a proteção ambiente e do produto ou pesquisa desenvolvida. • Cabine de exaustão química • Caixa de perfurocortante • Chuveiro de emergência • Lava-olhos • Extintores de incêndios
  • 41. Equipamento de proteção coletiva • CABINE DE EXAUSTÃOQUÍMICA • Utilizada para proteger e impedir que o profissional inale gases de reagentes químicos e vapores liberados. Ela evita que o ambiente hospitalar ou laboratorial seja contaminado e faz a retirada dos gases nocivos presentes no âmbito. • Fluxo Laminar • Capela Preparo de quimioterápicos
  • 42. Equipamento de proteção coletiva CAIXA DE PERFUROCORTANTE • Destinada ao descarte dos resíduos de objetos cortantes ou perfurantes que são usados nos ambientes de saúde. Tais como: bisturi, seringas, agulhas, ampolas, dentre outros.
  • 43. Equipamento de proteção coletiva • Chuveiro de emergência • Lava-olhos • Utilizado para a limpeza de materiais biológicos ou produtos químicos que, porventura, caíram sobre o profissional.
  • 45. BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS • Nenhuma pessoa deve entrar no ambiente sem o jaleco, cabelos presos e sapatos fechados e calça comprida. • Não utilizar saias, shorts, bermudas, vestidos ou vestimentas que deixem parte do corpo desprotegida. • O uso de adornos é proibido, pois podem se transformar em equipamentos contaminados.
  • 46. BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS • Os materiais utilizados em amostras biológicas devem ser descontaminados por meio da autoclave ou substâncias químicas. • Não levar as mãos ao rosto e cabelo • Não é permitido manipular lentes de contato. • Respeite as sinalizações.
  • 47. BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS • Toda amostra biológica deve ser considerada infectante. • Mantenha o laboratório limpo e organizado. • Não entre no laboratório utilizando bolsas ou sacolas - utilizar armários próprios para guardar objetos pessoais; • Proibido comer e beber no laboratório.
  • 49. Imunização da equipe • Todo trabalhador dos serviços de saúde tem direito a ser imunizado, gratuitamente contra o tétano, difteria, gripe, hepatite B e contra outros agentes biológicos a que estejam expostos, sempre que houver vacinas eficazes.
  • 50. Prevenção contra acidentes com amostras biológicas • Vacinar-se contra Hepatite B (realizar o Anti-HBs para verificar imunidade); • Se necessário reencapar agulhas utilize o sistema de pesca; • Distribuir coletores de perfurocortantes próximos aos locais de geração desses resíduos;
  • 51. Primeiros cuidados após exposição • Pele íntegra, não íntegra ou quando há perfuração na pele: lavar a região com água e sabão (neutro ou antissépticos) • Em caso de exposição em mucosas (oral ou ocular), lavar com água em abundância ou soro fisiológico. • O QUE NÃO FAZER: • Utilizar soluções desinfetantes/esterilizantes ou irritantes como, hipoclorito de sódio. • Não esfregue, friccione, esprema ou sugue a região, nem aumente a área exposta. Não utilize escovas, ou esponjas.
  • 52. Busque atendimento imediatamente • No atendimento, serão avaliados: • Tipo de exposição que ocorreu e material biológico envolvido; • Avaliação de informações epidemiológicas, clínicas e sorológicas do paciente quando conhecido. • Paraexposições envolvendo paciente-fonte desconhecido, serão analisados dados epidemiológicos para se avaliar a possibilidade de infecção quanto a HBV, HCV, HIV. • Avaliação do trabalhador de saúde acidentado: imunidade relacionada à infecção pelo vírus da hepatite B (vacinação prévia, esquema de vacinação utilizado).
  • 53. Pode ser indicado... • Medidas de prevenção pós-exposição para hepatite B; • Medidas de prevenção pós-exposição para HIV; • As situações de exposição ao HIV constituem atendimento de urgência, em função da necessidade de início precoce da profilaxia para maior eficácia da intervenção. Não há benefício da profilaxia com ARV após 72 horas da exposição, devendo ser iniciada, idealmente, nas primeiras 2 (duas) horas. • Hepatite C: não há nenhuma medida profilática.;
  • 54. Fluxograma inicial de atendimento ao acidente de trabalho com exposição a material biológico (ATMB) Secretaria de Saúde do Distrito Federal - SES DF
  • 59. Serviços de Atendimento Especializado (SAE) em HIV/AIDS no Distrito Federal
  • 60. Serviços de Atendimento Especializado (SAE) em HepatitesVirais no Distrito Federal
  • 61. Locais com unidade dispensadora de medicamento (UDM) no Distrito Federal
  • 62. Locais com Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) e Salas Especiais para dispensação de IGHAHB
  • 63. QUANDO SETRABALHA DE MANEIRA PLANEJADA E ORGANIZADA, A EXPOSIÇÃO A AGENTES CONSIDERADOS DE RISCO A SAÚDE SÃO MINIMIZADOS E EVITA ACIDENTES HIRATA & MANCINI, 2002.
  • 64. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • DA FIOCRUZ, Comissão Técnica de Biossegurança. Procedimentos para a manipulação de microorganismos patogênicos e/ou recombinantes na FIOCRUZ. Fundação Oswaldo Cruz, Ministério da saúde, Rio de janeiro, RJ, 2005. • OPPERMANN, Carla Maria; PIRES, Lia Capsi. Manual de biossegurança para serviços de saúde. Porto Alegre: Pmpa/sms/cgvs, 2003. • BRASIL. Ministério da Saúde. Portarias de Consolidação dos Atos Normativos do Ministério da Saúde. Brasília; 2017. • ALVES,Ana Paula Negreiros Nunes et al. Manual de biossegurança. 2021. • BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de IST, Aids e Hepatites Virais. Diretrizes para organização da Rede de Profilaxia Antirretroviral Pós-Exposição de Risco à Infecção pelo HIV – PEP. Brasília: Ministério da Saúde, 2018. • BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes para Manejo da Infecção pelo HIV em Adultos. Brasília: Ministério da Saúde, 2018.