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REPRESENTAÇÃO SOCIAL DO
BIBLIOTECÁRIO
(ESTEREÓTIPOS; AUTOIMAGEM)
GRUPO: LAURA RUSSO
ANA CAROLINA PEREIRA DE BARROS
ANTHONY VICTOR DE ARAUJO
JÉSSIKA ALVES ARGEMIRO DA SILVA
STEFANY MONIKY CELANI
DOCENTE: DRª LUCIANA FERREIRA COSTA
Laura Garcia Moreno Russo (1915-2001)
Breve descrição de sua atuação pioneira na
regulamentação da profissão de bibliotecária no Brasil
• Fundação da Federação Brasileira de Associações de
Bibliotecários (FEBAB)
• Presidente da FEBAB e do Conselho Federal de
Biblioteconomia
• Atuação como Bibliotecária na Academia Paulista de
Letras e diretora da biblioteca Mário de Andrade (São
Paulo-SP)
LAURA RUSSO
• Elaboração do primeiro código de ética do bibliotecário em
1961 e sua aprovação
• Reconhecimento póstumo: Prêmio Laura Russo, criado
pelo Conselho Regional de Biblioteconomia do Estado de
São Paulo (CRB-8) em 1998
• Formação acadêmica: Direito e Biblioteconomia
CONTEXTO HISTÓRICO
NO CONTEXTO DE TOTAL ABANDONO DAS BIBLIOTECAS NO BRASIL, LAURA RUSSO
EMERGE COMO FIGURA CENTRAL NA LUTA PELA INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS DE
BIBLIOTECAS E CENTROS DE PESQUISA. EM MEIO À ESCASSEZ DE POLÍTICAS
CIENTÍFICAS E RECURSOS, A NECESSIDADE DE APERFEIÇOAMENTO TECNOLÓGICO E
NOVAS TÉCNICAS PARA RECURSOS INFORMACIONAIS GANHA DESTAQUE PÓS-SEGUNDA
GUERRA MUNDIAL.
A descoberta do méson-π por Cesare Mansueto Giulio Lattes e a fundação do Centro
Brasileiro de Pesquisas Físicas e do Conselho Nacional de Pesquisas impulsionam o
interesse pelo desenvolvimento científico no país. A criação do Instituto Brasileiro de
Bibliografia e Documentação (IBBD) em 1954 marca um marco significativo na história
da biblioteconomia brasileira, padronizando instituições de pesquisa e promovendo a
regulamentação da profissão.
LAURA RUSSO SE DESTACA COMO PIONEIRA NA DEFESA DOS DIREITOS DOS BIBLIOTECÁRIOS E NA
LUTA PELA REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO, TORNANDO-SE FUNDAMENTAL PARA O
DESENVOLVIMENTO DA ÁREA.
Sua contribuição foi essencial para transformar as bibliotecas em espaços fundamentais para o
desenvolvimento científico no Brasil."
REPRESENTAÇÃO SOCIAL
DO BIBLIOTECÁRIO
- O BIBLIOTECÁRIO DESEMPENHA UM PAPEL FUNDAMENTAL NA SOCIEDADE, PORÉM
ENFRENTA ESTEREÓTIPOS QUE LIMITAM A PERCEPÇÃO PÚBLICA DE SUA PROFISSÃO. SUA
ATUAÇÃO VAI ALÉM DO EMPRÉSTIMO DE LIVROS E DA ORGANIZAÇÃO DE ACERVOS,
ENVOLVENDO ATIVIDADES DIVERSIFICADAS E DESAFIADORAS QUE EXIGEM COMPETÊNCIAS
E HABILIDADES ESPECÍFICAS.
- A representação social do bibliotecário muitas vezes é estereotipada e limitada,
influenciando a percepção do público sobre a profissão. É importante desconstruir essa
representação, valorizando sua atuação como agente transformador da sociedade e
promovendo a formação contínua e políticas de incentivo à leitura.
- É fundamental analisar as origens e as transformações da imagem do bibliotecário ao
longo do tempo, considerando a evolução da profissão em meio ao avanço da tecnologia e
democratização do acesso à informação.
- O BIBLIOTECÁRIO ENFRENTA ESTEREÓTIPOS QUE O RETRATAM COMO UMA PESSOA
SOLITÁRIA, ANTIQUADA E ENTEDIANTE, DISTANTE DAS DEMANDAS DA COMUNIDADE. NO
ENTANTO, SUA ATUAÇÃO É DINÂMICA, INTERATIVA E PAUTADA PELA ÉTICA,
RESPONSABILIDADE SOCIAL E COMPROMISSO COM A INCLUSÃO E DIVERSIDADE.
- A formação do bibliotecário vai além do domínio da classificação de documentos e
organização de acervos, incluindo competências em gestão da informação, pesquisa
científica, tecnologia da informação, comunicação e educação.
- Para desconstruir e reconstruir a representação social do bibliotecário de forma justa e
abrangente, é necessário investir na formação contínua dos profissionais, na promoção de
políticas públicas de incentivo à leitura e na divulgação de boas práticas na área da
Biblioteconomia.
ESTEREÓTIPOS
DA PROFISSÃO
- OS ESTEREÓTIPOS SOBRE OS BIBLIOTECÁRIOS PERPETUAM UMA IMAGEM DISTORCIDA E
REDUCIONISTA, IMPACTANDO NEGATIVAMENTE A FORMA COMO SÃO VISTOS E TRATADOS.
- A origem e evolução desses estereótipos ao longo do tempo precisam ser compreendidas
para desconstruí-los.
- Os bibliotecários não são apenas guardiões do conhecimento, mas também facilitadores
do acesso à informação e promotores da leitura e cultura.
- Os profissionais são apaixonados pelo que fazem, dedicados ao serviço público e
comprometidos em ajudar os usuários a encontrarem as informações de que precisam.
- AS BIBLIOTECAS CONTINUAM DESEMPENHANDO UM PAPEL VITAL NA SOCIEDADE,
OFERECENDO ACESSO A RECURSOS FÍSICOS E DIGITAIS, ALÉM DE PROGRAMAS E SERVIÇOS
ADAPTADOS ÀS NECESSIDADES DA COMUNIDADE.
- Os bibliotecários estão se adaptando e se reinventando para atender às demandas do
século XXI, incorporando novas tecnologias e desenvolvendo serviços inovadores.
- A diversidade é uma característica fundamental da profissão, desafiando assim os
estereótipos associados aos bibliotecários.
- Reconhecer a diversidade e a importância dos bibliotecários na sociedade contemporânea
é crucial para a construção de uma sociedade mais informada, inclusiva e democrática.
AUTOIMAGEM DO
BIBLIOTECÁRIO
- A AUTOIMAGEM DOS BIBLIOTECÁRIOS É INFLUENCIADA POR ESTEREÓTIPOS EXTERNOS E
FATORES INTERNOS, COMO A PERCEPÇÃO DO VALOR DA PROFISSÃO.
- Estudo de Silva (2018) destaca desafios na conciliação da identidade profissional com as
expectativas sociais e a evolução do campo da informação.
- Laura Russo personifica a resiliência e o orgulho profissional na comunidade bibliotecária,
inspirando outros bibliotecários.
- A AUTOIMAGEM É INFLUENCIADA POR FORMAÇÃO ACADÊMICA, EXPERIÊNCIAS,
VALORES PESSOAIS E INTERAÇÕES SOCIAIS, SEGUNDO SANTOS (2019).
- Laura Russo representa um exemplo inspirador de como a autoimagem do
bibliotecário pode influenciar positivamente na representação social da profissão.
- Reconhecer as habilidades, competências e contribuições para a sociedade pode
influenciar positivamente na forma como o bibliotecário é percebido.
- A trajetória de figuras como Laura Russo evidencia a importância do autoconhecimento
e empoderamento profissional na promoção de uma representação mais justa e
valorizada do bibliotecário.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
A representação social do bibliotecário é um tema complexo que envolve
estereótipos arraigados e a autoimagem dos próprios profissionais. A trajetória de
Laura Russo exemplifica como é possível desafiar essas representações, redefinir a
identidade profissional e promover uma imagem positiva da profissão.
Diante dos desafios e das oportunidades enfrentados pelos bibliotecários, é
fundamental que a comunidade profissional continue a se unir em prol do
reconhecimento e da valorização do seu papel na sociedade, inspirando-se em
figuras como Laura Russo para moldar um futuro mais promissor para a profissão
bibliotecária.
REFERÊNCIAS:
Moncholi, E., et al. (2019). *The image of the librarian: analysis of the perception of users in libraries of the Basque Country.* Information Research, 24(2), paper
colis1937. Retrieved from http://InformationR.net/ir/24-2/colis/colis1937.html
Silva, A. C. (2018). *Representações sociais de bibliotecários sobre a sua profissão.* Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, 23(1), 88-106. Retrieved
from https://revista.acbsc.org.br/racb/article/view/1441
Santos, A. (2019). A autoimagem do bibliotecário: estudo de caso em uma biblioteca universitária. Revista de Biblioteconomia, 1(1), 45-56.
Silva, B. (2020). Representação social do bibliotecário na mídia: uma análise de conteúdo. Anais do Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação,
10, 112-125.
ODDONE, N. O IBBD e a informação científica: uma perspectiva histórica para a ciência da informação no Brasil. Ciência da Informação, v. 35, n. 1, p. 45-56,
jan. 2006.
SAMBAQUY, L. de Q. O IBBD e a informação científica no Brasil. Ci. Inf.Rev., Maceió, v. 7, n. 1, p. 10-18, jan./abr. 2020.
Zafalon, Z.; Lima, V. M.; Machado, R. (2020). Mulheres na e da Organização do Conhecimento e Representação da Informação: reconhecimento às
contribuições para a pesquisa no Brasil.
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A autoimagem do bibliotecário: uma profissão do futuro

  • 2. GRUPO: LAURA RUSSO ANA CAROLINA PEREIRA DE BARROS ANTHONY VICTOR DE ARAUJO JÉSSIKA ALVES ARGEMIRO DA SILVA STEFANY MONIKY CELANI DOCENTE: DRª LUCIANA FERREIRA COSTA
  • 3. Laura Garcia Moreno Russo (1915-2001) Breve descrição de sua atuação pioneira na regulamentação da profissão de bibliotecária no Brasil • Fundação da Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários (FEBAB) • Presidente da FEBAB e do Conselho Federal de Biblioteconomia • Atuação como Bibliotecária na Academia Paulista de Letras e diretora da biblioteca Mário de Andrade (São Paulo-SP) LAURA RUSSO
  • 4. • Elaboração do primeiro código de ética do bibliotecário em 1961 e sua aprovação • Reconhecimento póstumo: Prêmio Laura Russo, criado pelo Conselho Regional de Biblioteconomia do Estado de São Paulo (CRB-8) em 1998 • Formação acadêmica: Direito e Biblioteconomia
  • 6. NO CONTEXTO DE TOTAL ABANDONO DAS BIBLIOTECAS NO BRASIL, LAURA RUSSO EMERGE COMO FIGURA CENTRAL NA LUTA PELA INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS DE BIBLIOTECAS E CENTROS DE PESQUISA. EM MEIO À ESCASSEZ DE POLÍTICAS CIENTÍFICAS E RECURSOS, A NECESSIDADE DE APERFEIÇOAMENTO TECNOLÓGICO E NOVAS TÉCNICAS PARA RECURSOS INFORMACIONAIS GANHA DESTAQUE PÓS-SEGUNDA GUERRA MUNDIAL. A descoberta do méson-π por Cesare Mansueto Giulio Lattes e a fundação do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas e do Conselho Nacional de Pesquisas impulsionam o interesse pelo desenvolvimento científico no país. A criação do Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação (IBBD) em 1954 marca um marco significativo na história da biblioteconomia brasileira, padronizando instituições de pesquisa e promovendo a regulamentação da profissão.
  • 7. LAURA RUSSO SE DESTACA COMO PIONEIRA NA DEFESA DOS DIREITOS DOS BIBLIOTECÁRIOS E NA LUTA PELA REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO, TORNANDO-SE FUNDAMENTAL PARA O DESENVOLVIMENTO DA ÁREA. Sua contribuição foi essencial para transformar as bibliotecas em espaços fundamentais para o desenvolvimento científico no Brasil."
  • 9. - O BIBLIOTECÁRIO DESEMPENHA UM PAPEL FUNDAMENTAL NA SOCIEDADE, PORÉM ENFRENTA ESTEREÓTIPOS QUE LIMITAM A PERCEPÇÃO PÚBLICA DE SUA PROFISSÃO. SUA ATUAÇÃO VAI ALÉM DO EMPRÉSTIMO DE LIVROS E DA ORGANIZAÇÃO DE ACERVOS, ENVOLVENDO ATIVIDADES DIVERSIFICADAS E DESAFIADORAS QUE EXIGEM COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ESPECÍFICAS. - A representação social do bibliotecário muitas vezes é estereotipada e limitada, influenciando a percepção do público sobre a profissão. É importante desconstruir essa representação, valorizando sua atuação como agente transformador da sociedade e promovendo a formação contínua e políticas de incentivo à leitura. - É fundamental analisar as origens e as transformações da imagem do bibliotecário ao longo do tempo, considerando a evolução da profissão em meio ao avanço da tecnologia e democratização do acesso à informação.
  • 10. - O BIBLIOTECÁRIO ENFRENTA ESTEREÓTIPOS QUE O RETRATAM COMO UMA PESSOA SOLITÁRIA, ANTIQUADA E ENTEDIANTE, DISTANTE DAS DEMANDAS DA COMUNIDADE. NO ENTANTO, SUA ATUAÇÃO É DINÂMICA, INTERATIVA E PAUTADA PELA ÉTICA, RESPONSABILIDADE SOCIAL E COMPROMISSO COM A INCLUSÃO E DIVERSIDADE. - A formação do bibliotecário vai além do domínio da classificação de documentos e organização de acervos, incluindo competências em gestão da informação, pesquisa científica, tecnologia da informação, comunicação e educação. - Para desconstruir e reconstruir a representação social do bibliotecário de forma justa e abrangente, é necessário investir na formação contínua dos profissionais, na promoção de políticas públicas de incentivo à leitura e na divulgação de boas práticas na área da Biblioteconomia.
  • 12. - OS ESTEREÓTIPOS SOBRE OS BIBLIOTECÁRIOS PERPETUAM UMA IMAGEM DISTORCIDA E REDUCIONISTA, IMPACTANDO NEGATIVAMENTE A FORMA COMO SÃO VISTOS E TRATADOS. - A origem e evolução desses estereótipos ao longo do tempo precisam ser compreendidas para desconstruí-los. - Os bibliotecários não são apenas guardiões do conhecimento, mas também facilitadores do acesso à informação e promotores da leitura e cultura. - Os profissionais são apaixonados pelo que fazem, dedicados ao serviço público e comprometidos em ajudar os usuários a encontrarem as informações de que precisam.
  • 13. - AS BIBLIOTECAS CONTINUAM DESEMPENHANDO UM PAPEL VITAL NA SOCIEDADE, OFERECENDO ACESSO A RECURSOS FÍSICOS E DIGITAIS, ALÉM DE PROGRAMAS E SERVIÇOS ADAPTADOS ÀS NECESSIDADES DA COMUNIDADE. - Os bibliotecários estão se adaptando e se reinventando para atender às demandas do século XXI, incorporando novas tecnologias e desenvolvendo serviços inovadores. - A diversidade é uma característica fundamental da profissão, desafiando assim os estereótipos associados aos bibliotecários. - Reconhecer a diversidade e a importância dos bibliotecários na sociedade contemporânea é crucial para a construção de uma sociedade mais informada, inclusiva e democrática.
  • 15. - A AUTOIMAGEM DOS BIBLIOTECÁRIOS É INFLUENCIADA POR ESTEREÓTIPOS EXTERNOS E FATORES INTERNOS, COMO A PERCEPÇÃO DO VALOR DA PROFISSÃO. - Estudo de Silva (2018) destaca desafios na conciliação da identidade profissional com as expectativas sociais e a evolução do campo da informação. - Laura Russo personifica a resiliência e o orgulho profissional na comunidade bibliotecária, inspirando outros bibliotecários.
  • 16. - A AUTOIMAGEM É INFLUENCIADA POR FORMAÇÃO ACADÊMICA, EXPERIÊNCIAS, VALORES PESSOAIS E INTERAÇÕES SOCIAIS, SEGUNDO SANTOS (2019). - Laura Russo representa um exemplo inspirador de como a autoimagem do bibliotecário pode influenciar positivamente na representação social da profissão. - Reconhecer as habilidades, competências e contribuições para a sociedade pode influenciar positivamente na forma como o bibliotecário é percebido. - A trajetória de figuras como Laura Russo evidencia a importância do autoconhecimento e empoderamento profissional na promoção de uma representação mais justa e valorizada do bibliotecário.
  • 17. CONSIDERAÇÕES FINAIS A representação social do bibliotecário é um tema complexo que envolve estereótipos arraigados e a autoimagem dos próprios profissionais. A trajetória de Laura Russo exemplifica como é possível desafiar essas representações, redefinir a identidade profissional e promover uma imagem positiva da profissão. Diante dos desafios e das oportunidades enfrentados pelos bibliotecários, é fundamental que a comunidade profissional continue a se unir em prol do reconhecimento e da valorização do seu papel na sociedade, inspirando-se em figuras como Laura Russo para moldar um futuro mais promissor para a profissão bibliotecária.
  • 18. REFERÊNCIAS: Moncholi, E., et al. (2019). *The image of the librarian: analysis of the perception of users in libraries of the Basque Country.* Information Research, 24(2), paper colis1937. Retrieved from http://InformationR.net/ir/24-2/colis/colis1937.html Silva, A. C. (2018). *Representações sociais de bibliotecários sobre a sua profissão.* Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, 23(1), 88-106. Retrieved from https://revista.acbsc.org.br/racb/article/view/1441 Santos, A. (2019). A autoimagem do bibliotecário: estudo de caso em uma biblioteca universitária. Revista de Biblioteconomia, 1(1), 45-56. Silva, B. (2020). Representação social do bibliotecário na mídia: uma análise de conteúdo. Anais do Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, 10, 112-125. ODDONE, N. O IBBD e a informação científica: uma perspectiva histórica para a ciência da informação no Brasil. Ciência da Informação, v. 35, n. 1, p. 45-56, jan. 2006. SAMBAQUY, L. de Q. O IBBD e a informação científica no Brasil. Ci. Inf.Rev., Maceió, v. 7, n. 1, p. 10-18, jan./abr. 2020. Zafalon, Z.; Lima, V. M.; Machado, R. (2020). Mulheres na e da Organização do Conhecimento e Representação da Informação: reconhecimento às contribuições para a pesquisa no Brasil.