Disciplina: História
Professora: Paula Pitarra
Trabalho realizado por:
-Carina Horta nº6
-Catarina Sousa nº7
-Lúcia Brito nº19
-Susana Santos nº26
Data de entrega: 3 de junho de 2013
Ano letivo: 2012/2013
Escola E.B.2,3 Dom
Martim Fernandes
A Revolução ocorrida no ano de 1820, fez com que houvessem algumas
alterações nos diferentes grupos sociais:
 A Nobreza: o grupo social estava isento de impostos mas, passou a pagá-
los tal como a burguesia e o povo.
 O Clero: perdeu importância e algumas regalias. Perdeu também terras
que foram entregues ao Estado.
 A Burguesia: recebeu muitos privilégios, terras e títulos da Nobreza.
Aumentou a sua riqueza com o comércio, a indústria e a atividade bancária.
Foi o grupo mais privilegiado após a Revolução.
 Povo: continuou a trabalhar, embora tenha ganho vários direitos. Estes
direitos estão descritos na Constituição de 1820.
Com a Revolução de 1820 e a vitória do Liberalismo após a guerra civil, os grupos sociais
privilegiados durante o Antigo Regime perderam influência relativamente á Burguesia.
Esta tornou-se no grupo social mais importante na sociedade portuguesa no séc. XIX.
Aumentou a sua riqueza, com o comércio, a indústria e a atividade bancária, passou a obter
títulos da Nobreza, aderiram cargos públicos e compraram as terras anteriormente
nacionalizadas.
Os burgueses investiram na industrialização do país e no sector bancário, fixando-se nas
duas principais cidades – Lisboa e Porto.
No Porto estava principalmente a baixa e média burguesia.
Em Lisboa concentrava-se a maior parte da Alta Burguesia era pouco numerosa, voltou a
investir no desenvolvimento económico nacional.,
Por esta razão, dedicaram-se antes a imitar o estilo de vida e as regras da Nobreza.
Entretanto a maioria da população portuguesa habitava fora das cidades e dependia
principalmente da agricultura.
Ao longo do séc. XIX a população portuguesa era principalmente composta por
camponeses.
Muitos saíram para as cidades com a expectativa de trabalharem nas fábricas.
Portugal possuindo uma industrialização tímida, criou um operariado pouco
numeroso que concentrou-se nas principais zonas industriais do país, Lisboa e
Porto.
Com as condições miseráveis que recebiam, e o exagerado número de horas que
trabalhavam por dia e os fracos salários, levaram a que os operários defendessem
os seus interesses através de sindicatos.
Descontentamento dos Operários
No inicio tomaram algumas medidas violentas como a destruição de máquinas e
assaltos a fábricas.
Depois de tantos protestos feitos pelos operários, em 1872, fizeram as primeiras
guerras para mostrar o seu descontentamento.
Contudo começaram também a comemorar em Portugal o Dia do Trabalhador, 1
de Maio.
Com o movimento operário assistiu-se igualmente à publicação da legislação,
para regulamentar o trabalho feminino e infantil e segurança no trabalho.
Vitórias conseguidas pelo movimento sindical
-Redação do horário de trabalho (10 horas e mais tarde para 8 horas) e direito a
um dia de descanso semanal.
-Direito à greve
-Criação dos ministérios de trabalho
-Negociação de contractos coletivos de trabalho
-Proibição das mulheres e crianças menores de 9 anos trabalharem nas minas
-Criação de seguros contra acidentes nas fábricas
A industrialização, a política de Fontes Pereira de Melo e o crescimento urbano
foram algumas razões que alteraram o modo de vida das populações.
Muitas foram as pessoas que tiveram que abandonar os campos, indo viver para as
cidades.
Os camponeses não tinham qualquer capacidade financeira para trabalhos na
agricultura, e isto impossibilitava, a competição com os estrangeiros, facto que
obrigou a vender as suas pequenas propriedades, principalmente a burguesia.
Foi verificado um crescimento da população, devido á diminuição de mortalidade e
ao aumento da natalidade, isto, fez subir a mão-de-obra desempregada.
Parte da população, encontrava-se em risco de sobrevivência, pois não tinha
emprego e muitos outros recebiam salários tão baixos que dificilmente
permaneciam.
Os fluxos da emigração tiveram como origem principal o norte do país (Porto,
Aveiro e Braga, onde se fazia sentir a ruína dos proprietários e o aumento
populacional), também no centro e sul (Viseu, Coimbra e Lisboa).
Desta maneira, a grande parte dos emigrantes dirigiu-se para o Brasil, pelo fato de
ser uma antiga colonia portuguesa com familiaridade de língua e à grande
necessidade de mão-de-obra existente no país.
Os portugueses que emigravam para esta antiga colonia, dedicavam-se aos
trabalhos agrícolas.
No entanto, muitos passaram a viver e a trabalhar em piores condições do que
aquelas que conheciam em Portugal, pois ocupavam os lugares pertencentes aos
escravos negros.
Contudo, outros emigrantes fixaram-se nas grandes cidades brasileiras, onde, se
dedicaram ao pequeno comércio.
Apesar dos emigrantes partirem com o objetivo de enriquecer para regressar a
Portugal o mais breve possível, a maioria, não chegou a faze-lo e decidiu fixar-se
definitivamente nas Terras de Vera Cruz.
Poucos foram os que voltaram para a pátria, ficando conhecidos como os brasileiros
de torna-viagem.
Os ex-emigrantes, especialmente os bem sucedidos, dedicaram-se a vários negócios e
construíram grandes palacetes característicos do final do século XIX.
Por outro lado, também contribuíram com elevadas quantias de dinheiro para
instituições de caridade e assistência, como ordens terceiras e misericórdias.
A emigração
Brasil
África
Portuguesa
E.U.A
Emigração
Baixa de preços
Concorrência
estrangeira
Agravamento
das condições
de vida
Divisão
excessiva da
propriedade
Aumento
demográfico
Escassez de
terras
Razões da emigração
• Na Revolução de 1820 houveram algumas alterações
nos grupos sociais, como uns perderem algumas
regalias e outros ganharam direitos.
Alterações na
sociedade
portuguesa
• Transformou-se no grupo social mais importante na
sociedade portuguesa no séc. XIX. Aumentou a sua
riqueza, com o comercio, a industria e a atividade
bancária.
Sociedade
burguesa
• A população era principalmente composta por
camponeses.
• Muitos saíram para as cidades com a expectativa de
trabalharem nas fábricas, com esta protestação
ganharam vitórias como: direito à greve e criação dos
ministérios de trabalho.
Formação do
operariado
• Os camponeses não tinham qualquer
capacidade financeira para trabalhos na
agricultura.
• Parte da população, encontrava-se em risco de
sobrevivência, pois não tinha emprego e muitos
outros recebiam salários tao baixos que
dificilmente permaneciam.
Ruína dos
pequenos
produtores
• Os emigrantes portugueses emigraram
principalmente para o Brasil por ser uma antiga
colónia portuguesa, emigraram por varias
razoes como a baixa de preços e escassez de
terras.
Emigração

A Civilização Industrial do séc. XIX, O Caso Português, História

  • 2.
    Disciplina: História Professora: PaulaPitarra Trabalho realizado por: -Carina Horta nº6 -Catarina Sousa nº7 -Lúcia Brito nº19 -Susana Santos nº26 Data de entrega: 3 de junho de 2013 Ano letivo: 2012/2013 Escola E.B.2,3 Dom Martim Fernandes
  • 3.
    A Revolução ocorridano ano de 1820, fez com que houvessem algumas alterações nos diferentes grupos sociais:  A Nobreza: o grupo social estava isento de impostos mas, passou a pagá- los tal como a burguesia e o povo.  O Clero: perdeu importância e algumas regalias. Perdeu também terras que foram entregues ao Estado.  A Burguesia: recebeu muitos privilégios, terras e títulos da Nobreza. Aumentou a sua riqueza com o comércio, a indústria e a atividade bancária. Foi o grupo mais privilegiado após a Revolução.  Povo: continuou a trabalhar, embora tenha ganho vários direitos. Estes direitos estão descritos na Constituição de 1820.
  • 4.
    Com a Revoluçãode 1820 e a vitória do Liberalismo após a guerra civil, os grupos sociais privilegiados durante o Antigo Regime perderam influência relativamente á Burguesia. Esta tornou-se no grupo social mais importante na sociedade portuguesa no séc. XIX. Aumentou a sua riqueza, com o comércio, a indústria e a atividade bancária, passou a obter títulos da Nobreza, aderiram cargos públicos e compraram as terras anteriormente nacionalizadas.
  • 5.
    Os burgueses investiramna industrialização do país e no sector bancário, fixando-se nas duas principais cidades – Lisboa e Porto. No Porto estava principalmente a baixa e média burguesia. Em Lisboa concentrava-se a maior parte da Alta Burguesia era pouco numerosa, voltou a investir no desenvolvimento económico nacional., Por esta razão, dedicaram-se antes a imitar o estilo de vida e as regras da Nobreza. Entretanto a maioria da população portuguesa habitava fora das cidades e dependia principalmente da agricultura.
  • 6.
    Ao longo doséc. XIX a população portuguesa era principalmente composta por camponeses. Muitos saíram para as cidades com a expectativa de trabalharem nas fábricas. Portugal possuindo uma industrialização tímida, criou um operariado pouco numeroso que concentrou-se nas principais zonas industriais do país, Lisboa e Porto. Com as condições miseráveis que recebiam, e o exagerado número de horas que trabalhavam por dia e os fracos salários, levaram a que os operários defendessem os seus interesses através de sindicatos.
  • 7.
    Descontentamento dos Operários Noinicio tomaram algumas medidas violentas como a destruição de máquinas e assaltos a fábricas. Depois de tantos protestos feitos pelos operários, em 1872, fizeram as primeiras guerras para mostrar o seu descontentamento. Contudo começaram também a comemorar em Portugal o Dia do Trabalhador, 1 de Maio. Com o movimento operário assistiu-se igualmente à publicação da legislação, para regulamentar o trabalho feminino e infantil e segurança no trabalho. Vitórias conseguidas pelo movimento sindical -Redação do horário de trabalho (10 horas e mais tarde para 8 horas) e direito a um dia de descanso semanal. -Direito à greve -Criação dos ministérios de trabalho -Negociação de contractos coletivos de trabalho -Proibição das mulheres e crianças menores de 9 anos trabalharem nas minas -Criação de seguros contra acidentes nas fábricas
  • 8.
    A industrialização, apolítica de Fontes Pereira de Melo e o crescimento urbano foram algumas razões que alteraram o modo de vida das populações. Muitas foram as pessoas que tiveram que abandonar os campos, indo viver para as cidades. Os camponeses não tinham qualquer capacidade financeira para trabalhos na agricultura, e isto impossibilitava, a competição com os estrangeiros, facto que obrigou a vender as suas pequenas propriedades, principalmente a burguesia. Foi verificado um crescimento da população, devido á diminuição de mortalidade e ao aumento da natalidade, isto, fez subir a mão-de-obra desempregada. Parte da população, encontrava-se em risco de sobrevivência, pois não tinha emprego e muitos outros recebiam salários tão baixos que dificilmente permaneciam.
  • 9.
    Os fluxos daemigração tiveram como origem principal o norte do país (Porto, Aveiro e Braga, onde se fazia sentir a ruína dos proprietários e o aumento populacional), também no centro e sul (Viseu, Coimbra e Lisboa). Desta maneira, a grande parte dos emigrantes dirigiu-se para o Brasil, pelo fato de ser uma antiga colonia portuguesa com familiaridade de língua e à grande necessidade de mão-de-obra existente no país. Os portugueses que emigravam para esta antiga colonia, dedicavam-se aos trabalhos agrícolas. No entanto, muitos passaram a viver e a trabalhar em piores condições do que aquelas que conheciam em Portugal, pois ocupavam os lugares pertencentes aos escravos negros. Contudo, outros emigrantes fixaram-se nas grandes cidades brasileiras, onde, se dedicaram ao pequeno comércio.
  • 10.
    Apesar dos emigrantespartirem com o objetivo de enriquecer para regressar a Portugal o mais breve possível, a maioria, não chegou a faze-lo e decidiu fixar-se definitivamente nas Terras de Vera Cruz. Poucos foram os que voltaram para a pátria, ficando conhecidos como os brasileiros de torna-viagem. Os ex-emigrantes, especialmente os bem sucedidos, dedicaram-se a vários negócios e construíram grandes palacetes característicos do final do século XIX. Por outro lado, também contribuíram com elevadas quantias de dinheiro para instituições de caridade e assistência, como ordens terceiras e misericórdias. A emigração
  • 11.
    Brasil África Portuguesa E.U.A Emigração Baixa de preços Concorrência estrangeira Agravamento dascondições de vida Divisão excessiva da propriedade Aumento demográfico Escassez de terras Razões da emigração
  • 12.
    • Na Revoluçãode 1820 houveram algumas alterações nos grupos sociais, como uns perderem algumas regalias e outros ganharam direitos. Alterações na sociedade portuguesa • Transformou-se no grupo social mais importante na sociedade portuguesa no séc. XIX. Aumentou a sua riqueza, com o comercio, a industria e a atividade bancária. Sociedade burguesa • A população era principalmente composta por camponeses. • Muitos saíram para as cidades com a expectativa de trabalharem nas fábricas, com esta protestação ganharam vitórias como: direito à greve e criação dos ministérios de trabalho. Formação do operariado
  • 13.
    • Os camponesesnão tinham qualquer capacidade financeira para trabalhos na agricultura. • Parte da população, encontrava-se em risco de sobrevivência, pois não tinha emprego e muitos outros recebiam salários tao baixos que dificilmente permaneciam. Ruína dos pequenos produtores • Os emigrantes portugueses emigraram principalmente para o Brasil por ser uma antiga colónia portuguesa, emigraram por varias razoes como a baixa de preços e escassez de terras. Emigração