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PRINCIPAIS ALTERAÇÕES
NO PORTUGUÊS,
RESULTANTES DO
ACORDO ORTOGRÁFICO
O alfabeto da língua portuguesa é formado por 26 letras,
cada uma delas com uma forma minúscula e outra maiúscula
(BASE I)
a A (á)
b B (bê)
c C (cê)
d D (dê)
e E (é)
f F (efe)
g G (gê ou guê)
h H (agá)
n N (ene)
o O (ó)
p P (pê)
q Q (quê)
r R (erre)
s S (esse)
t T (tê)
u U (u)
i I (i)
j J (jota)
k K (capa ou cá)
l L (ele)
m M (eme)
u U (u)
v V (vê)
w W (dáblio)
x X (xis)
y Y (ípsilon)
z Z (zê)
Além destas letras, usam-se o ç (cê cedilhado) e os seguintes dígrafos: rr (erre duplo),
ss (esse duplo), ch (cê-agá), lh (ele-agá), nh (ene-agá), gu (guê-u) e qu (quê-u)
Uso do W, K, Y
(BASE I)
• Em nomes próprios e seus derivados.
Kant, kantiano, Wagner, wagneriano
• Unidades monetárias.
kuanza, yuan
• Símbolos e siglas.
Kg (quilograma), Km (quilómetro), W (oeste), K (potássio),
Kw (kilowatt), Y (ítrio), Yd (jarda)
• Topónimos e seus derivados.
Malawi, malawiano; Kuwait, kuwaitiano
• Desporto e desportistas
windsurf, windsurfista
Minúsculas e maiúsculas (Base XIX)
A letra minúscula inicial é usada:
a) Ordinariamente, em todos os vocábulos da língua nos usos correntes;
b) Nos nomes dos dias, meses, estações do ano: segunda-feira; outubro; primavera…
c) Nos bibliónimos (após o primeiro elemento, que é com maiúscula, os demais
vocábulos podem ser escritos com minúscula, salvo nos nomes próprios nele contidos,
tudo em grifo): O Senhor do Paço de Ninães, O senhor do paço de Ninães, Menino de
Engenho ou Menino de engenho, Árvore e Tambor ou Árvore e tambor…
d) Nos usos de fulano, sicrano, beltrano.
e) Nos pontos cardeais (mas não nas suas abreviaturas): norte, sul (mas: SW-sudoeste);
f) Nos axiónimos e hagiónimos (opcionalmente, neste caso, também com maiúscula):
senhor doutor Joaquim da Silva, bacharel Mário Abrantes, o cardeal Bembo; santa
Filomena (ou Santa Filomena);
g) Nos nomes que designam domínios do saber, cursos e disciplinas (opcionalmente,
também com maiúscula): português (ou Português), matemática (ou Matemática);
línguas e literaturas modernas (ou Línguas e Literaturas Modernas).
A letra minúscula inicial é usada:
a) Ordinariamente, em todos os vocábulos da língua nos usos correntes;
b) Nos nomes dos dias, meses, estações do ano: segunda-feira; outubro; primavera…
c) Nos bibliónimos (após o primeiro elemento, que é com maiúscula, os demais
vocábulos podem ser escritos com minúscula, salvo nos nomes próprios nele contidos,
tudo em grifo): O Senhor do Paço de Ninães, O senhor do paço de Ninães, Menino de
Engenho ou Menino de engenho, Árvore e Tambor ou Árvore e tambor…
d) Nos usos de fulano, sicrano, beltrano.
e) Nos pontos cardeais (mas não nas suas abreviaturas): norte, sul (mas: SW-sudoeste);
f) Nos axiónimos e hagiónimos (opcionalmente, neste caso, também com maiúscula):
senhor doutor Joaquim da Silva, bacharel Mário Abrantes, o cardeal Bembo; santa
Filomena (ou Santa Filomena);
g) Nos nomes que designam domínios do saber, cursos e disciplinas (opcionalmente,
também com maiúscula): português (ou Português), matemática (ou Matemática);
línguas e literaturas modernas (ou Línguas e Literaturas Modernas).
a) Nos antropónimos, reais ou fictícios:
Pedro Marques; Branca de Neve, D. Quixote;
b) Nos topónimos, reais ou fictícios:
Lisboa, Luanda, Maputo, Rio de Janeiro, Atlântida, Hespéria
c) Nos nomes de seres antropomorfizados ou mitológicos:
Adamastor; Neptuno
d) Nos nomes que designam instituições:
Instituto de Pensões e Aposentadorias da Previdência Social
e) Nos nomes de festas e festividades:
Natal, Páscoa, Ramadão, Todos os Santos
f) Nos títulos de periódicos, que retêm o itálico:
O Primeiro de Janeiro, O Estado de São Paulo (ou S. Paulo)
g) Nos pontos cardeais ou equivalentes, quando empregados absolutamente:
Nordeste, por nordeste do Brasil, Norte, por norte de Portugal, Meio-Dia, pelo sul da
França ou de outros países, Ocidente, por ocidente europeu, Oriente, por oriente
asiático
a) Nos antropónimos, reais ou fictícios:
Pedro Marques; Branca de Neve, D. Quixote;
b) Nos topónimos, reais ou fictícios:
Lisboa, Luanda, Maputo, Rio de Janeiro, Atlântida, Hespéria
c) Nos nomes de seres antropomorfizados ou mitológicos:
Adamastor; Neptuno
d) Nos nomes que designam instituições:
Instituto de Pensões e Aposentadorias da Previdência Social
e) Nos nomes de festas e festividades:
Natal, Páscoa, Ramadão, Todos os Santos
f) Nos títulos de periódicos, que retêm o itálico:
O Primeiro de Janeiro, O Estado de São Paulo (ou S. Paulo)
g) Nos pontos cardeais ou equivalentes, quando empregados absolutamente:
Nordeste, por nordeste do Brasil, Norte, por norte de Portugal, Meio-Dia, pelo sul da
França ou de outros países, Ocidente, por ocidente europeu, Oriente, por oriente
asiático
Uso da letra maiúscula inicial (Base XIX)
h) Em siglas, símbolos ou abreviaturas internacionais ou
nacionalmente reguladas com maiúsculas, iniciais ou mediais ou
finais ou o todo em maiúsculas:
FAO, NATO, ONU; H2
O; Sr., V. Ex.ª;
i) Opcionalmente, em palavras usadas reverencialmente,
aulicamente ou hierarquicamente, em início de versos, em
categorizações de logradouros públicos (rua ou Rua da Liberdade,
largo ou Largo dos Leões), de templos (igreja ou Igreja do Bonfim,
templo ou Templo do Apostolado Positivista), de edifícios (palácio
ou Palácio da Cultura, edifício ou Edifício Azevedo Cunha).
1.º O h inicial emprega-se:
a) Por força da etimologia: haver, hélice, hera, hoje, hora, homem, humor
b) Em virtude de adoção convencional: hã?, hem?, hum!
2.º O h inicial suprime-se:
a)Quando, apesar da etimologia, a sua supressão está inteiramente
consagrada pelo uso: erva, em vez de herva; e, portanto, ervaçal,
ervanário, ervoso (em contraste com herbáceo, herbanário, herboso,
formas de origem erudita);
b) Quando, por via de composição, passa a interior e o elemento em que
figura se aglutina ao precedente: biebdomadário, desarmonia, desumano,
exaurir, inábil, lobisomem, reabilitar, reaver
3.º O h inicial mantém-se, no entanto, quando numa palavra composta
pertence a um elemento que está ligado ao anterior por meio de hífen:
anti-higiénico/anti-higiênico, contra-haste, pré-história, sobre-humano.
4.º O h final emprega-se em interjeições: ah! oh!
Uso do h inicial e final (BASE II)
SEQUÊNCIAS CONSONÂNTICAS (BASE IV)
Desaparecem as consoantes mudas integrantes de:
cc cç ct pc pç pt
cc – colecionador, direcional, lecionar… acionar
mas fica - faccioso, ficcional, perfeccionismo… friccionar
cç – ação, coleção, correção, redação… aflição coleção
direção, objeção;
mas fica – convicção, fricção, sucção… ficção
ct- ato, atual, afetivo, afeto, coletivo,… aflito ato coletivo,
diretor, exato,
mas fica – olfacto, bactéria, convicto, pacto… compacto,
pictural
SEQUÊNCIAS CONSONÂNTICAS (BASE IV)
Desaparecem as consoantes mudas integrantes de:
cc cç ct pc pç pt
pt – adotar, batizar, Egito, ótimo;
mas fica - adepto, apto, eucalipto, inepto, egípcio rapto;
pç – adoção,
mas fica – erupção
pc
fica – núpcias
SEQUÊNCIAS CONSONÂNTICAS (BASE IV)
Facultativo:
Conservam-se ou eliminam-se facultativamente, quando se
proferem numa pronúncia culta, quer geral quer
restritamente, ou então quando oscilam entre a prolação e o
emudecimento: aspecto e aspeto, cacto e cato, caracteres e
carateres, dicção e dição; facto e fato, sector e setor; ceptro e
cetro, concepção e conceção, corrupto e corruto, recepção e
receção
SEQUÊNCIAS CONSONÂNTICAS (BASE IV)
Facultativo:
Quando, nas sequências interiores mpc, mpç e mpt se
eliminar o p de acordo com o determinado nos parágrafos
precedentes, o m passa a n, escrevendo-se, respetivamente,
nc, nç e nt: assumpcionista e assuncionista; assumpção e
assunção; assumptível e assuntível; peremptório e
perentório, sumptuoso e suntuoso, sumptuosidade e
suntuosidade.
SEQUÊNCIAS CONSONÂNTICAS (BASE IV)
Facultativo:
Conservam-se ou eliminam-se, facultativamente, quando se
proferem numa pronúncia culta, quer geral, quer
restritamente, ou então quando oscilam entre a prolação e o
emudecimento: o b da sequência bd, em súbdito; o b da
sequência bt, em subtil e seus derivados; o g da sequência gd,
em amígdala, amigdalácea, amigdalar, amigdalato, amigdalite,
amigdaloide, amigdalopatia, amigdalotomia; o m da
sequência mn, em amnistia, amnistiar, indemne,
indemnidade, indemnizar, omnímodo, omnipotente,
omnisciente, etc.; o t da sequência tm, em aritmética e
aritmético.
Supressão de acento gráfico
(BASE IX)
Prescinde-se de acento circunflexo nas formas verbais paroxítonas
que contêm um e tónico oral fechado em hiato com a terminação
-em da 3.ª pessoa do plural do presente do indicativo ou do
conjuntivo, conforme os casos: creem, deem (conj.), descreem,
desdeem (conj.), leem, preveem, redeem (conj.), releem, reveem,
tresleem, veem. creem, deem (conj.)
Prescinde-se igualmente do acento circunflexo para assinalar a
vogal tónica fechada com a grafia o em palavras paroxítonas como
enjoo, substantivo e flexão de enjoar, povoo, flexão de povoar, voo,
substantivo e flexão de voar, etc.
Nota – Mas não perdem o acento – pôde ≠ pode; pôr ≠ por
Supressão de acento gráfico
(BASE IX)
Prescinde-se, quer do acento agudo, quer do circunflexo, para distinguir
palavras paroxítonas que, tendo respetivamente vogal tónica aberta ou
fechada, são homógrafas de palavras proclíticas. Assim, deixam de se
distinguir pelo acento gráfico: para (á), flexão de parar, e para,
preposição; pela(s) (é), substantivo e flexão de pelar, e pela(s),
combinação de per e la(s); pelo (é), flexão de pelar, e pelo(s) (ê),
substantivo ou combinação de per e lo(s); polo(s) (ó), substantivo, e
polo(s), combinação antiga e popular de por e lo(s); etc.
É facultativo assinalar com acento agudo as formas verbais de pretérito
perfeito do indicativo, do tipo amámos, louvámos, parámos para as
distinguir das correspondentes formas do presente do indicativo (amamos,
louvamos, paramos), já que o timbre da vogal tónica é aberto naquele caso
em certas variantes do português.
Supressão de acento gráfico
(BASE IX)
Não se acentuam graficamente os ditongos representados por
ei e oi da sílaba tónica das palavras paroxítonas, dado que
existe oscilação em muitos casos entre o fechamento e a
abertura na sua articulação: assembleia, boleia, ideia, tal
como aldeia, baleia, cadeia, cheia, meia; coreico, epopeico,
onomatopeico, proteico
alcaloide, apoio (do verbo apoiar), tal como apoio (subst.),
Azoia, boia, boina, tal como comboio, comboias, etc. (do
verbo comboiar), estroina, heroico, introito, jiboia, moina,
paranoico, dezoito, zoina
Supressão de acento gráfico
(BASE IX)
Prescinde-se igualmente de acento gráfico para distinguir
paroxítonas homógrafas heterofónicas do tipo de acerto (ê),
substantivo e acerto (é), flexão de acertar; acordo (ô),
substantivo, e acordo (ó), flexão de acordar; cerca (ê),
substantivo, advérbio e elemento da locução prepositiva cerca
de, e cerca (é), flexão de cercar; coro (ô), substantivo, e coro
(ó), flexão de corar; deste (ê), contração da preposição de
com o demonstrativo este, e deste (é), flexão de dar; fora (ô),
flexão de ser e ir, e fora (ó), advérbio, interjeição e
substantivo; piloto (ô), substantivo, e piloto (ó), flexão de
pilotar, etc.
Supressão do hífen (BASE XVI)
Nas formações em que o prefixo ou falso prefixo
termina em vogal e o segundo elemento começa por r
ou s, devendo estas consoantes duplicar-se, prática
aliás já generalizada em palavras deste tipo
pertencentes aos domínios científico e técnico. Assim:
antirreligioso, antissemita, contrarregra, contrassenha,
cosseno, extrarregular, contrarrelógio, infrassom,
minissaia, autosserviço, semirreta tal como biorritmo,
biossatélite, eletrossiderurgia, microssistema,
microrradiografia;
Supressão do hífen (BASE XVI)
Nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo
termina em vogal e o segundo elemento começa por
vogal diferente, prática esta em geral já adotada
também para os termos técnicos e científicos. Assim:
antiaéreo, coeducação, extraescolar, aeroespacial,
autoestrada, autoaprendizagem, agroindustrial,
hidroelétrico, plurianual.
Supressão do hífen (BASE XVI)
Prefixo terminado em vogal e elemento seguinte começado
por vogal diferente.
agroindustrial, antiaéreo, autoestrada, coautor,
extraescolar, …
Ligação da proposição de com formas monossilábicas do
presente do indicativo do verbo haver.
hei de, hás de, há de, heis de, hão de
Continua o uso do hífen (BASE XVI)
• Prefixo terminado em vogal e elemento seguinte começado
pela mesma vogal.
anti-ibérico, contra-almirante, micro-ondas…
Nota – existem algumas exceções (consultar o acordo).
• Palavras que designam espécies das áreas da botânica e
zoológica.
Ex: abóbora-menina, couve-flor, feijão-verde, cobra-capelo,
formiga- branca…
DIVISÃO SILÁBICA (BASE XX)
Sílaba é o conjunto de um ou mais FONEMAS pronunciados numa única
emissão de voz.
A divisão silábica consiste na identificação e delimitação das sílabas de cada
palavra. As sílabas têm como constituinte obrigatório uma vogal, que
constitui o seu núcleo ou elemento central. Essa vogal pode ou não vir
acompanhada de uma outra vogal, foneticamente chamada semivogal,
formando um ditongo, como acontece na palavra cau-sa, ou tritongo como
na palavra a-te-nuei. O núcleo da sílaba pode ser precedido de uma ou mais
consoantes, como em pla-no, e seguido de uma ou mais consoantes, como
em pers-pe-ti-va.
Como a divisão silábica tem por base a pronúncia das palavras, qualquer
falante, mesmo não alfabetizado, será capaz de dividir silabicamente uma
palavra como de·va·gar. No entanto, a divisão de palavras com sequências
de vogais, ou de consoantes, nem sempre é intuitiva: divide-se flui-dez ou
flu-i-dez? A divisão correta é su-bli-me ou sub-li-me? É ca-rro ou car-ro?
Além disso, na escrita podem surgir dúvidas no momento de proceder à
translineação (mudança de linha).
DIVISÃO SILÁBICA (BASE XX)
Termos relacionados com o conceito de sílaba:
• Ataque: posição inicial de sílaba (pra-to);
• Coda: posição final de sílaba (ca-nal);
• Núcleo: vogal ou vogais dentro de cada sílaba (mei-go)
• Sílaba aberta: sílaba sem coda (su-por-te);
• Sílaba fechada: sílaba com coda (fe-liz);
• Sílaba pesada: sílaba com mais de uma vogal no núcleo ou com
consoantes em coda (pai-sa-gens);
• Palavra monossilábica: palavra com apenas uma sílaba (pé);
• Palavra polissilábica: palavra com mais de uma sílaba (fa-mí-lia);
• Palava aguda / oxítona: palavra cuja última sílaba é tónica (ca-fé, pe-ru);
• Palavra grave / paroxítona: palavra cuja penúltima sílaba é tónica
(au-to-mó-vel, ca-ne-ta);
• Palavra esdrúxula / proparoxítona: palavra cuja antepenúltima sílaba é
tónica (tí-pi-co).
DIVISÃO SILÁBICA (BASE XX)

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Acordo ortográfico

  • 2. O alfabeto da língua portuguesa é formado por 26 letras, cada uma delas com uma forma minúscula e outra maiúscula (BASE I) a A (á) b B (bê) c C (cê) d D (dê) e E (é) f F (efe) g G (gê ou guê) h H (agá) n N (ene) o O (ó) p P (pê) q Q (quê) r R (erre) s S (esse) t T (tê) u U (u) i I (i) j J (jota) k K (capa ou cá) l L (ele) m M (eme) u U (u) v V (vê) w W (dáblio) x X (xis) y Y (ípsilon) z Z (zê) Além destas letras, usam-se o ç (cê cedilhado) e os seguintes dígrafos: rr (erre duplo), ss (esse duplo), ch (cê-agá), lh (ele-agá), nh (ene-agá), gu (guê-u) e qu (quê-u)
  • 3. Uso do W, K, Y (BASE I) • Em nomes próprios e seus derivados. Kant, kantiano, Wagner, wagneriano • Unidades monetárias. kuanza, yuan • Símbolos e siglas. Kg (quilograma), Km (quilómetro), W (oeste), K (potássio), Kw (kilowatt), Y (ítrio), Yd (jarda) • Topónimos e seus derivados. Malawi, malawiano; Kuwait, kuwaitiano • Desporto e desportistas windsurf, windsurfista
  • 4. Minúsculas e maiúsculas (Base XIX) A letra minúscula inicial é usada: a) Ordinariamente, em todos os vocábulos da língua nos usos correntes; b) Nos nomes dos dias, meses, estações do ano: segunda-feira; outubro; primavera… c) Nos bibliónimos (após o primeiro elemento, que é com maiúscula, os demais vocábulos podem ser escritos com minúscula, salvo nos nomes próprios nele contidos, tudo em grifo): O Senhor do Paço de Ninães, O senhor do paço de Ninães, Menino de Engenho ou Menino de engenho, Árvore e Tambor ou Árvore e tambor… d) Nos usos de fulano, sicrano, beltrano. e) Nos pontos cardeais (mas não nas suas abreviaturas): norte, sul (mas: SW-sudoeste); f) Nos axiónimos e hagiónimos (opcionalmente, neste caso, também com maiúscula): senhor doutor Joaquim da Silva, bacharel Mário Abrantes, o cardeal Bembo; santa Filomena (ou Santa Filomena); g) Nos nomes que designam domínios do saber, cursos e disciplinas (opcionalmente, também com maiúscula): português (ou Português), matemática (ou Matemática); línguas e literaturas modernas (ou Línguas e Literaturas Modernas). A letra minúscula inicial é usada: a) Ordinariamente, em todos os vocábulos da língua nos usos correntes; b) Nos nomes dos dias, meses, estações do ano: segunda-feira; outubro; primavera… c) Nos bibliónimos (após o primeiro elemento, que é com maiúscula, os demais vocábulos podem ser escritos com minúscula, salvo nos nomes próprios nele contidos, tudo em grifo): O Senhor do Paço de Ninães, O senhor do paço de Ninães, Menino de Engenho ou Menino de engenho, Árvore e Tambor ou Árvore e tambor… d) Nos usos de fulano, sicrano, beltrano. e) Nos pontos cardeais (mas não nas suas abreviaturas): norte, sul (mas: SW-sudoeste); f) Nos axiónimos e hagiónimos (opcionalmente, neste caso, também com maiúscula): senhor doutor Joaquim da Silva, bacharel Mário Abrantes, o cardeal Bembo; santa Filomena (ou Santa Filomena); g) Nos nomes que designam domínios do saber, cursos e disciplinas (opcionalmente, também com maiúscula): português (ou Português), matemática (ou Matemática); línguas e literaturas modernas (ou Línguas e Literaturas Modernas).
  • 5. a) Nos antropónimos, reais ou fictícios: Pedro Marques; Branca de Neve, D. Quixote; b) Nos topónimos, reais ou fictícios: Lisboa, Luanda, Maputo, Rio de Janeiro, Atlântida, Hespéria c) Nos nomes de seres antropomorfizados ou mitológicos: Adamastor; Neptuno d) Nos nomes que designam instituições: Instituto de Pensões e Aposentadorias da Previdência Social e) Nos nomes de festas e festividades: Natal, Páscoa, Ramadão, Todos os Santos f) Nos títulos de periódicos, que retêm o itálico: O Primeiro de Janeiro, O Estado de São Paulo (ou S. Paulo) g) Nos pontos cardeais ou equivalentes, quando empregados absolutamente: Nordeste, por nordeste do Brasil, Norte, por norte de Portugal, Meio-Dia, pelo sul da França ou de outros países, Ocidente, por ocidente europeu, Oriente, por oriente asiático a) Nos antropónimos, reais ou fictícios: Pedro Marques; Branca de Neve, D. Quixote; b) Nos topónimos, reais ou fictícios: Lisboa, Luanda, Maputo, Rio de Janeiro, Atlântida, Hespéria c) Nos nomes de seres antropomorfizados ou mitológicos: Adamastor; Neptuno d) Nos nomes que designam instituições: Instituto de Pensões e Aposentadorias da Previdência Social e) Nos nomes de festas e festividades: Natal, Páscoa, Ramadão, Todos os Santos f) Nos títulos de periódicos, que retêm o itálico: O Primeiro de Janeiro, O Estado de São Paulo (ou S. Paulo) g) Nos pontos cardeais ou equivalentes, quando empregados absolutamente: Nordeste, por nordeste do Brasil, Norte, por norte de Portugal, Meio-Dia, pelo sul da França ou de outros países, Ocidente, por ocidente europeu, Oriente, por oriente asiático Uso da letra maiúscula inicial (Base XIX)
  • 6. h) Em siglas, símbolos ou abreviaturas internacionais ou nacionalmente reguladas com maiúsculas, iniciais ou mediais ou finais ou o todo em maiúsculas: FAO, NATO, ONU; H2 O; Sr., V. Ex.ª; i) Opcionalmente, em palavras usadas reverencialmente, aulicamente ou hierarquicamente, em início de versos, em categorizações de logradouros públicos (rua ou Rua da Liberdade, largo ou Largo dos Leões), de templos (igreja ou Igreja do Bonfim, templo ou Templo do Apostolado Positivista), de edifícios (palácio ou Palácio da Cultura, edifício ou Edifício Azevedo Cunha).
  • 7. 1.º O h inicial emprega-se: a) Por força da etimologia: haver, hélice, hera, hoje, hora, homem, humor b) Em virtude de adoção convencional: hã?, hem?, hum! 2.º O h inicial suprime-se: a)Quando, apesar da etimologia, a sua supressão está inteiramente consagrada pelo uso: erva, em vez de herva; e, portanto, ervaçal, ervanário, ervoso (em contraste com herbáceo, herbanário, herboso, formas de origem erudita); b) Quando, por via de composição, passa a interior e o elemento em que figura se aglutina ao precedente: biebdomadário, desarmonia, desumano, exaurir, inábil, lobisomem, reabilitar, reaver 3.º O h inicial mantém-se, no entanto, quando numa palavra composta pertence a um elemento que está ligado ao anterior por meio de hífen: anti-higiénico/anti-higiênico, contra-haste, pré-história, sobre-humano. 4.º O h final emprega-se em interjeições: ah! oh! Uso do h inicial e final (BASE II)
  • 8. SEQUÊNCIAS CONSONÂNTICAS (BASE IV) Desaparecem as consoantes mudas integrantes de: cc cç ct pc pç pt cc – colecionador, direcional, lecionar… acionar mas fica - faccioso, ficcional, perfeccionismo… friccionar cç – ação, coleção, correção, redação… aflição coleção direção, objeção; mas fica – convicção, fricção, sucção… ficção ct- ato, atual, afetivo, afeto, coletivo,… aflito ato coletivo, diretor, exato, mas fica – olfacto, bactéria, convicto, pacto… compacto, pictural
  • 9. SEQUÊNCIAS CONSONÂNTICAS (BASE IV) Desaparecem as consoantes mudas integrantes de: cc cç ct pc pç pt pt – adotar, batizar, Egito, ótimo; mas fica - adepto, apto, eucalipto, inepto, egípcio rapto; pç – adoção, mas fica – erupção pc fica – núpcias
  • 10. SEQUÊNCIAS CONSONÂNTICAS (BASE IV) Facultativo: Conservam-se ou eliminam-se facultativamente, quando se proferem numa pronúncia culta, quer geral quer restritamente, ou então quando oscilam entre a prolação e o emudecimento: aspecto e aspeto, cacto e cato, caracteres e carateres, dicção e dição; facto e fato, sector e setor; ceptro e cetro, concepção e conceção, corrupto e corruto, recepção e receção
  • 11. SEQUÊNCIAS CONSONÂNTICAS (BASE IV) Facultativo: Quando, nas sequências interiores mpc, mpç e mpt se eliminar o p de acordo com o determinado nos parágrafos precedentes, o m passa a n, escrevendo-se, respetivamente, nc, nç e nt: assumpcionista e assuncionista; assumpção e assunção; assumptível e assuntível; peremptório e perentório, sumptuoso e suntuoso, sumptuosidade e suntuosidade.
  • 12. SEQUÊNCIAS CONSONÂNTICAS (BASE IV) Facultativo: Conservam-se ou eliminam-se, facultativamente, quando se proferem numa pronúncia culta, quer geral, quer restritamente, ou então quando oscilam entre a prolação e o emudecimento: o b da sequência bd, em súbdito; o b da sequência bt, em subtil e seus derivados; o g da sequência gd, em amígdala, amigdalácea, amigdalar, amigdalato, amigdalite, amigdaloide, amigdalopatia, amigdalotomia; o m da sequência mn, em amnistia, amnistiar, indemne, indemnidade, indemnizar, omnímodo, omnipotente, omnisciente, etc.; o t da sequência tm, em aritmética e aritmético.
  • 13. Supressão de acento gráfico (BASE IX) Prescinde-se de acento circunflexo nas formas verbais paroxítonas que contêm um e tónico oral fechado em hiato com a terminação -em da 3.ª pessoa do plural do presente do indicativo ou do conjuntivo, conforme os casos: creem, deem (conj.), descreem, desdeem (conj.), leem, preveem, redeem (conj.), releem, reveem, tresleem, veem. creem, deem (conj.) Prescinde-se igualmente do acento circunflexo para assinalar a vogal tónica fechada com a grafia o em palavras paroxítonas como enjoo, substantivo e flexão de enjoar, povoo, flexão de povoar, voo, substantivo e flexão de voar, etc. Nota – Mas não perdem o acento – pôde ≠ pode; pôr ≠ por
  • 14. Supressão de acento gráfico (BASE IX) Prescinde-se, quer do acento agudo, quer do circunflexo, para distinguir palavras paroxítonas que, tendo respetivamente vogal tónica aberta ou fechada, são homógrafas de palavras proclíticas. Assim, deixam de se distinguir pelo acento gráfico: para (á), flexão de parar, e para, preposição; pela(s) (é), substantivo e flexão de pelar, e pela(s), combinação de per e la(s); pelo (é), flexão de pelar, e pelo(s) (ê), substantivo ou combinação de per e lo(s); polo(s) (ó), substantivo, e polo(s), combinação antiga e popular de por e lo(s); etc. É facultativo assinalar com acento agudo as formas verbais de pretérito perfeito do indicativo, do tipo amámos, louvámos, parámos para as distinguir das correspondentes formas do presente do indicativo (amamos, louvamos, paramos), já que o timbre da vogal tónica é aberto naquele caso em certas variantes do português.
  • 15. Supressão de acento gráfico (BASE IX) Não se acentuam graficamente os ditongos representados por ei e oi da sílaba tónica das palavras paroxítonas, dado que existe oscilação em muitos casos entre o fechamento e a abertura na sua articulação: assembleia, boleia, ideia, tal como aldeia, baleia, cadeia, cheia, meia; coreico, epopeico, onomatopeico, proteico alcaloide, apoio (do verbo apoiar), tal como apoio (subst.), Azoia, boia, boina, tal como comboio, comboias, etc. (do verbo comboiar), estroina, heroico, introito, jiboia, moina, paranoico, dezoito, zoina
  • 16. Supressão de acento gráfico (BASE IX) Prescinde-se igualmente de acento gráfico para distinguir paroxítonas homógrafas heterofónicas do tipo de acerto (ê), substantivo e acerto (é), flexão de acertar; acordo (ô), substantivo, e acordo (ó), flexão de acordar; cerca (ê), substantivo, advérbio e elemento da locução prepositiva cerca de, e cerca (é), flexão de cercar; coro (ô), substantivo, e coro (ó), flexão de corar; deste (ê), contração da preposição de com o demonstrativo este, e deste (é), flexão de dar; fora (ô), flexão de ser e ir, e fora (ó), advérbio, interjeição e substantivo; piloto (ô), substantivo, e piloto (ó), flexão de pilotar, etc.
  • 17. Supressão do hífen (BASE XVI) Nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se, prática aliás já generalizada em palavras deste tipo pertencentes aos domínios científico e técnico. Assim: antirreligioso, antissemita, contrarregra, contrassenha, cosseno, extrarregular, contrarrelógio, infrassom, minissaia, autosserviço, semirreta tal como biorritmo, biossatélite, eletrossiderurgia, microssistema, microrradiografia;
  • 18. Supressão do hífen (BASE XVI) Nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal diferente, prática esta em geral já adotada também para os termos técnicos e científicos. Assim: antiaéreo, coeducação, extraescolar, aeroespacial, autoestrada, autoaprendizagem, agroindustrial, hidroelétrico, plurianual.
  • 19. Supressão do hífen (BASE XVI) Prefixo terminado em vogal e elemento seguinte começado por vogal diferente. agroindustrial, antiaéreo, autoestrada, coautor, extraescolar, … Ligação da proposição de com formas monossilábicas do presente do indicativo do verbo haver. hei de, hás de, há de, heis de, hão de
  • 20. Continua o uso do hífen (BASE XVI) • Prefixo terminado em vogal e elemento seguinte começado pela mesma vogal. anti-ibérico, contra-almirante, micro-ondas… Nota – existem algumas exceções (consultar o acordo). • Palavras que designam espécies das áreas da botânica e zoológica. Ex: abóbora-menina, couve-flor, feijão-verde, cobra-capelo, formiga- branca…
  • 21. DIVISÃO SILÁBICA (BASE XX) Sílaba é o conjunto de um ou mais FONEMAS pronunciados numa única emissão de voz. A divisão silábica consiste na identificação e delimitação das sílabas de cada palavra. As sílabas têm como constituinte obrigatório uma vogal, que constitui o seu núcleo ou elemento central. Essa vogal pode ou não vir acompanhada de uma outra vogal, foneticamente chamada semivogal, formando um ditongo, como acontece na palavra cau-sa, ou tritongo como na palavra a-te-nuei. O núcleo da sílaba pode ser precedido de uma ou mais consoantes, como em pla-no, e seguido de uma ou mais consoantes, como em pers-pe-ti-va. Como a divisão silábica tem por base a pronúncia das palavras, qualquer falante, mesmo não alfabetizado, será capaz de dividir silabicamente uma palavra como de·va·gar. No entanto, a divisão de palavras com sequências de vogais, ou de consoantes, nem sempre é intuitiva: divide-se flui-dez ou flu-i-dez? A divisão correta é su-bli-me ou sub-li-me? É ca-rro ou car-ro? Além disso, na escrita podem surgir dúvidas no momento de proceder à translineação (mudança de linha).
  • 22. DIVISÃO SILÁBICA (BASE XX) Termos relacionados com o conceito de sílaba: • Ataque: posição inicial de sílaba (pra-to); • Coda: posição final de sílaba (ca-nal); • Núcleo: vogal ou vogais dentro de cada sílaba (mei-go) • Sílaba aberta: sílaba sem coda (su-por-te); • Sílaba fechada: sílaba com coda (fe-liz); • Sílaba pesada: sílaba com mais de uma vogal no núcleo ou com consoantes em coda (pai-sa-gens); • Palavra monossilábica: palavra com apenas uma sílaba (pé); • Palavra polissilábica: palavra com mais de uma sílaba (fa-mí-lia); • Palava aguda / oxítona: palavra cuja última sílaba é tónica (ca-fé, pe-ru); • Palavra grave / paroxítona: palavra cuja penúltima sílaba é tónica (au-to-mó-vel, ca-ne-ta); • Palavra esdrúxula / proparoxítona: palavra cuja antepenúltima sílaba é tónica (tí-pi-co).