RECOMENDAÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO DE ESCOLAS INCLUSIVAS   CURRÍCULO ESCOLAR E ADEQUAÇÕES CURRICULARES
Currículo Escolar Compreende desde aspectos básicos, fundamentos filosóficos e sócio políticos da educação até marcos teóricos e referenciais técnicos que concretizam a sala de aula.  Princípios e operacionalização, teoria e prática, planejamento e ação.... - é construído a partir do projeto pedagógico da escola
Projeto Pedagógico da Escola Deve orientar a operacionalização do currículo considerando aspectos como: - diversificar e flexibilizar o processo ensino aprendizagem para atender as diferenças individuais dos alunos; - identificação das necessidades educacionais especiais; - currículos abertos e propostas diversificadas; - flexibilidade na organização e funcionamento da escola; - flexibilizar a prática educacional para atender a todos .
Adequações Curriculares Constituem possibilidades educacionais de atuar frente às dificuldades e necessidades especiais dos alunos.. O que o aluno deve aprender; Como e quando aprender; Que formas de organização são mais eficientes para o processo de aprendizagem; Como e quando avaliar o aluno;
Adequações Curriculares Algumas características curriculares  facilitam o atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos: - a preparação e dedicação da equipe escolar, principalmente dos professores; - flexibilidade , a não obrigatoriedade de que todos os alunos atinjam o mesmo grau de abstração ou de conhecimento, num tempo determinado;
Adequações Curriculares - acomodação, ao planejar atividades para uma turma deve-se levar em conta a presença de alunos com necessidades especiais e contemplá-los na programação; - trabalho simultâneo, cooperativo e participativo entendido como a participação de todos os alunos da turma; - interação entre as necessidades do educando e as propostas educacionais a serem propiciadas.
Adequações Curriculares ADEQUAÇÃO DE GRANDE PORTE   -  requerem decisão de toda a equipe escolar bem como decisões de níveis hierárquicos superiores. São situações mais graves e persistentes que requerem uso de recursos especiais para sua solução. ADEQUAÇÃO DE PEQUENO PORTE  -  pequenos ajustes, situações leves e transitórias que podem se resolver no curso do trabalho pedagógico.
Adequação de pequeno porte A maior parte das adequações curriculares são de pequeno porte e são facilmente realizadas pelo professor no planejamento normal das atividades docentes, como: Adequações organizativas : Tipo de agrupamentos de alunos; Organização didática da aula – conteúdos, objetivos, materiais e espaços diversificados; Organização de períodos diversificados para o desenvolvimento das atividades previstas.
Adequação de pequeno porte Adequações relativas: Priorização de áreas ou unidades de conteúdos essenciais para a aprendizagem; Retomada de determinados conteúdos, recuperação; Eliminação de conteúdos menos relevantes.
Adequação de pequeno porte Priorização de objetivos que enfatizam capacidades e habilidades básicas de atenção, participação e adaptabilidade; Seguir uma seqüência de conteúdos através de processos gradativos, do mais simples para o mais complexo;
Adequação de pequeno porte Adequações avaliativas Seleção de técnicas e instrumentos para avaliar o aluno;   Adequação nos procedimentos didáticos e nas atividades de ensino aprendizagem Alteração nos métodos de ensino,  que seja mais acessível; Introdução de atividades complementares que requeiram habilidades diferentes;
Adequação de pequeno porte Introdução de atividades prévias que preparam o aluno para novas aprendizagens; Introdução de atividades alternativas às previstas; Alteração do nível de complexidade  e abstração de uma atividade, oferecendo outros recursos, ou facilitando , oferecendo apoio à realização da atividades; Alteração na seleção e adaptação de materiais;
Adequação de pequeno porte Adequações na temporalidade Alteração no tempo previsto para a realização das atividades.   Importante observar que as adequações focalizam as capacidades, o potencial, a zona de desenvolvimento proximal (Vigotsky) e não se centralizam nas deficiências e limitações do aluno, como tradicionalmente ocorria.
Adequações de grande porte ->  Algumas adequações necessárias são de grande porte: Adequações relativas aos objetivos Eliminação de objetivos básicos quando extrapolam as condições do aluno; Introdução de objetivos específicos alternativos ou complementares – previstos para os alunos com necessidades especiais;
Adequações de grande porte Adequações relativas aos conteúdos Introdução de novos conteúdos específicos, complementares ou alternativos – não previstos para a turma toda; Eliminação de conteúdos que sejam inviáveis de aquisição por parte do aluno;
Adequações de grande porte Adequações relativas à metodologia Introdução de métodos muito específicos para atender às necessidades particulares dos alunos; Alterações nos procedimentos didáticos adotados pelo professor; Organização diferenciada da sala de aula;
Adequações de grande porte Adequações relativas à avaliação Estão associadas as demais adequações e evitam a cobrança de conteúdos e habilidades que possam estar além das atuais possibilidades do aluno;   Adequações relativas à temporalidade Prolongamento de um ano ou mais na mesma série ou ciclo, não conotando reprovação;
Níveis de adequações curriculares 1-  No nível do Projeto Pedagógico  – flexibilizar o currículo para ser desenvolvido na sala de aula. A escola flexibiliza critérios e procedimentos pedagógicos levando em conta a diversidade de seus alunos; O contexto escolar permite discussões e propicia medidas diferenciadas; A escola favorece e estimula a diversificação de técnicas, procedimentos e estratégias de ensino;
Níveis de adequações curriculares A escola assume responsabilidade na avaliação diagnóstica dos alunos com necessidades especiais; A escola elabora documentos mais informativos e completos; A escola define objetivos gerais levando em conta a diversidade dos alunos; As decisões curriculares envolvem a equipe da escola ;
Níveis de adequações curriculares 2-  Adequações relativas ao currículo da classe  -  realizadas pelo professor e  focalizam organização e procedimentos didáticos-pedagógicos. A relação professor/aluno considera as dificuldades de comunicação do aluno; A relação entre colegas é marcada por atitudes positivas; Os alunos são agrupados de modo que favoreça as relações sociais e a aprendizagem;
Níveis de adequações curriculares O trabalho dos professores e outros profissionais é realizado de forma cooperativa; Os recursos são utilizados de modo que favoreça a aprendizagem; A organização do tempo respeita o ritmo próprio do aluno; A avaliação é flexível e leva em conta as condições individuais dos alunos;
Níveis de adequações curriculares A comunicação utilizada favorece e estimula a expressão; O planejamento contempla atividades com diferentes níveis  de dificuldades e realização; Os objetivos são acrescentados, eliminados ou adequados para atender as peculiaridades individuais e grupais da sala; As adequações da sala visam tornar possível a real participação do aluno e a sua aprendizagem.
Níveis de adequações curriculares 3-  Adequações individualizadas de currículo  – focalizam a atuação do professor na avaliação e no atendimento ao aluno, bem como, na identificação dos fatores que interferem no seu processo de aprendizagem.
 
Recursos de acesso ao currículo Alunos com deficiência visual Possíveis sinais de DV: irritação/olhos  - cabeça inclinada Aproximação do papel  - estrabismo Dificuldade em copiar  - casquinhas Olhos franzidos  - Nistagmo
Deficiência visual Materiais e equipamentos adaptados : Desportivos  - Objetos em relevo Máquina braile  - Texturas diversas Reglete  - Filmes Punção  - Tamanho de letras Mapa tátil  - Atrill + lupa+ luz + presilhas Lentes de aumento  - Softwares educativos específicos Soroban  - Bengalas
Deficiência Visual Estratégias e sugestões: posicionamento do aluno na sala; propiciar ambientes adequados (luminosidade, sonoridade e movimentação; Ensino em equipe;
Deficiência Visual trabalhar dinâmicas para eliminar sentimentos de inferioridade; explicações verbais de todo o material apresentado em aula; possibilitar respostas em gravação; comportamentos natural.
 
Recursos de acesso ao currículo Alunos com deficiência auditiva Possíveis sinais de DA: demora para falar e troca fonemas também na escrita; Não responde a voz normal; Não atende de costas; Fala muito alta ou muito baixa; Vira a cabeça para ouvir Olha para os lábios e não para os olhos;
Deficiência Auditiva Materiais e equipamentos adaptados: sistema alternativo de comunicação  - •  leitura orofacial; •  linguagem gestual (libras); •  material de apoio visual; •  softwares educativos específicos.
Deficiência Auditiva Estratégias e sugestões: sentar na frente dos demais alunos; se necessário, recurso auditivo; falar de frente, pausadamente; fornecer cópias dos textos com antecedência; pequeno toque no braço; Utilização de gestos indicativos;
Deficiência Auditiva contato visual expressivo; se for oralizada, você não entendeu peça para repetir; se necessário, comunique através de bilhete; Escreva no quadro datas ou informações importantes;
Recursos de acesso ao currículo Alunos com Deficiência Física Possíveis sinais de deficiência física motora: -movimentação sem coordenação -deformidade corporal (pés tortos, pernas em tesoura) -desequilíbrio/ quedas constantes dores ósseas, articulares, musculares dificuldade no movimento de pinça
Deficiência Física Materiais e Equipamentos Adaptados: adaptação de elementos físicos (cadeiras adaptadas com tampão; presilhas de braço, lápis, tesouras adaptadas; fixação do papel A4; atrill; Linhas grandes (vai diminuindo);
Deficiência Física Pulseiras de chumbo (atetóides, atáxicos); Tabuleiros de comunicação; -letras leves/pesadas; -AVD e AVP (materiais com velcro); -softwares educativos específicos (teclados, ponteiras );
Deficiência Física Estratégias e sugestões: -apresente com textos prontos; -fale com calma, sem gritos; -trabalhe aprendizagem cooperativa; -materiais na sala mais baixos; -posicionamento do aluno;
Deficiência Física se apresentar expressões no rosto, dificuldade para falar, baba, não se intimide; se você não compreender, peça que repita ou mostre; Sempre virar o carrinho, a cadeira de rodas; Muletas – acompanhar o passo;
Recursos de acesso ao currículo Alunos com deficiência Mental Possíveis sinais de DM: ADNPM (significativo); Dificuldades acentuadas na aprendizagem; Dificuldade na compreensão de novas ordens; Comportamento atípico;
Deficiência Mental É preciso vários sinais para que se suspeite de DM. Estes sinais também podem ser indicadores de problemas de outra ordem. MUITO CUIDADO. Diagnóstico fecha com uma equipe multiprofissional .
Deficiência Mental Materiais Adaptados: - se for possível, trabalhe com materiais concretos, observando e avaliando caso a caso.
Deficiência Mental Estratégias e sugestões: avaliar de forma multidisciplinar; encorajar o estabelecimento de relações com o ambiente físico e social; exercitar o desenvolvimento de suas competências e habilidades; utilizar instruções e sinais claros para as atividades realizadas; Estabelecer comunicações alternativas;
Deficiência Mental situar o aluno em grupos adequados; -propiciar apoio físico, visual e verbal ao aluno impedido; -eliminar atividades que restrinja a participação ativa; -substituir objetivos inacessíveis ao aluno para conteúdos acessíveis, significativos e básicos;
Deficiência Mental -trabalhar com reforço positivo, partir das capacidades, não dos déficits; -buscar a participação da família e de e de pessoas chave; - tomar cuidado para não criar situações permanentes de fracasso e frustração.
Avaliação e Promoção O processo avaliativo é de suma importância em todos os âmbitos do processo educacional para nortear as decisões pedagógicas e retroalimentá-las, exercendo papel essencial nas adequações curriculares.
Avaliação e Promoção A avaliação é um processo compartilhado, contínuo e  permanente. Finalidade: conhecer para intervir de modo preventivo e/ou remediativo; identificar potencialidades e necessidades educacionais dos alunos e das condições da escola e da família; ênfase no desenvolvimento e aprendizagem do aluno.
Avaliação Avaliação – Dicionário - “determinar o valor de”. Avaliação Escolar – diz respeito a aprendizagem do aluno e a técnicas usadas  . valor    medir  o rendimento escolar
Revendo Conceitos Luckesi (1996) – Substitui juízo de valor por Juízo de qualidade, direciona o objeto numa trilha dinâmica de ação. Escola = verificação    avaliação da aprendizagem  Hoffmannn(2001) –  avaliação mediadora, a serviço da melhoria da situação avaliada. Gadotti (1987) -  avaliação é também uma questão política  - pode se constituir num exercício autoritário do poder de julgar.
Revendo Conceitos Perrenoud (1999) – duas lógicas – uma a serviço da seleção e a outra a serviço das aprendizagens. “ Avaliação não deve ser vista como uma caça aos incompetentes, mas como busca de excelência pela organização escolar como um todo.” (Castro, 1992) A função da avaliação e que a torna uma das mais importantes práticas para a elaboração do PPP de qualquer escola é a de transformação.
Revendo Conceitos Por que e para que avaliar? Quem avalia? A quem avalia? O que avalia? Como? Com que? Quando?
Avaliação A avaliação, enquanto processo, tem como finalidade uma tomada de posição que direcione as providências para a remoção de barreiras identificadas, seja as que dizem respeito a aprendizagem e/ou à participação dos educandos, sejam as que dizem respeito a outras variáveis extrínsecas a eles e que possam estar interferindo no seu desenvolvimento global.
Necessidade – Reflexão – Ação Reorientar o processo ensino aprendizagem; Garantir a formação continuada; Encaminhamentos necessários; Prover recursos; Criar as condições necessárias a inclusão; Mudança de atitudes frente à diferença; Avaliar a avaliação; Perceber a tríade avaliador, avaliado e  aspecto que se quer conhecer;
Proposta de avaliação 1- Contexto Educacional: 1.1 A instituição escolar: Filosófico – valores e crenças; Estrutura organizacional; Funcionamento organizacional;
Proposta de Avaliação 1.2 - Ação Pedagógica: Professor; Sala de aula; Recursos de ensino e aprendizagem; Estratégias metodológicas; Estratégias avaliativas.
Proposta de Avaliação 2. – Aluno: 2.1 – Nível de desenvolvimento: -Características funcionais; -Competências curriculares; 2.2 – Condições pessoais: - Natureza das necessidades educacionais ;
Proposta de Avaliação 3. Família 3.1 – Características do ambiente familiar: Condições físicas da moradia; Cultura valores e atitudes; Expectativas de futuro;
Proposta de Avaliação 3.2 – Convívio Familiar: Pessoas que convivem com o aluno; Relações afetivas; Qualidade nas comunicações; Oportunidades de desenvolvimento e de conquista da autonomia.
Avaliação e Promoção Relacionada as necessidades do aluno deve focalizar: os aspectos do desenvolvimento (biológico, intelectual, motor, emocional, social, comunicação e linguagem); o nível de competência curricular (capacidade do aluno em relação aos conteúdos curriculares anteriores e os a serem desenvolvidos); o estilo de aprendizagem ( motivação, capacidade de atenção,  interesses,  ritmo próprio de aprendizagem, condições físico ambientais mais favoráveis, tipos preferenciais de agrupamentos).
Avaliação e Promoção Quando direcionado ao contexto educacional: o contexto da aula (metodologias, organização, procedimentos didáticos, atuação do professor, relações interpessoais, individualização do ensino, flexibilidade curricular, condições físico-ambientais...); o contexto escolar ( projeto pedagógico, funcionamento da equipe docente e técnica, currículo, clima organizacional, gestão...).
Avaliação e Promoção Quando direcionado ao contexto familiar: as atitudes e expectativas com relação ao aluno; A participação na escola; O apoio propiciado ao aluno e à sua família; as condições sócio-econômicas; A dinâmica familiar.
Avaliação e Promoção Quanto a promoção dos alunos que apresentam necessidades especiais, o processo avaliativo deve seguir os critérios adotados para todos os demais ou adotar adequações quando necessário. Alguns aspectos precisam ser considerados para orientar a promoção ou retenção do aluno na série: a possibilidade do aluno ter acesso às situações escolares regulares e com menor necessidade de apoio especial;
Avaliação e Promoção a valorização de sua permanência com os colegas e grupos que favoreçam o seu desenvolvimento, comunicação, autonomia e aprendizagem; a competência curricular, no que se refere à possibilidade de atingir os objetivos e atender aos critérios de avaliação previstos no currículo adaptado; O efeito emocional da promoção ou retenção para o aluno e sua família; a decisão sobre a promoção deve envolver o mesmo grupo responsável pela elaboração das adequações   curriculares .
Para não concluir “ As adequações curriculares são medidas pedagógicas adotadas em diversos âmbitos da escola. Visam o atendimento das dificuldades de aprendizagem e das necessidades educacionais especiais dos educandos, favorecendo sua escolarização. Consideram o critério de competência acadêmica dos alunos, tendo como referência o currículo regular buscando maximizar as suas potencialidades, sem ignorar  as limitações que apresentam e suas necessidades educacionais especiais.”

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Adquação curricular ppt

  • 1. RECOMENDAÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO DE ESCOLAS INCLUSIVAS   CURRÍCULO ESCOLAR E ADEQUAÇÕES CURRICULARES
  • 2. Currículo Escolar Compreende desde aspectos básicos, fundamentos filosóficos e sócio políticos da educação até marcos teóricos e referenciais técnicos que concretizam a sala de aula. Princípios e operacionalização, teoria e prática, planejamento e ação.... - é construído a partir do projeto pedagógico da escola
  • 3. Projeto Pedagógico da Escola Deve orientar a operacionalização do currículo considerando aspectos como: - diversificar e flexibilizar o processo ensino aprendizagem para atender as diferenças individuais dos alunos; - identificação das necessidades educacionais especiais; - currículos abertos e propostas diversificadas; - flexibilidade na organização e funcionamento da escola; - flexibilizar a prática educacional para atender a todos .
  • 4. Adequações Curriculares Constituem possibilidades educacionais de atuar frente às dificuldades e necessidades especiais dos alunos.. O que o aluno deve aprender; Como e quando aprender; Que formas de organização são mais eficientes para o processo de aprendizagem; Como e quando avaliar o aluno;
  • 5. Adequações Curriculares Algumas características curriculares facilitam o atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos: - a preparação e dedicação da equipe escolar, principalmente dos professores; - flexibilidade , a não obrigatoriedade de que todos os alunos atinjam o mesmo grau de abstração ou de conhecimento, num tempo determinado;
  • 6. Adequações Curriculares - acomodação, ao planejar atividades para uma turma deve-se levar em conta a presença de alunos com necessidades especiais e contemplá-los na programação; - trabalho simultâneo, cooperativo e participativo entendido como a participação de todos os alunos da turma; - interação entre as necessidades do educando e as propostas educacionais a serem propiciadas.
  • 7. Adequações Curriculares ADEQUAÇÃO DE GRANDE PORTE - requerem decisão de toda a equipe escolar bem como decisões de níveis hierárquicos superiores. São situações mais graves e persistentes que requerem uso de recursos especiais para sua solução. ADEQUAÇÃO DE PEQUENO PORTE - pequenos ajustes, situações leves e transitórias que podem se resolver no curso do trabalho pedagógico.
  • 8. Adequação de pequeno porte A maior parte das adequações curriculares são de pequeno porte e são facilmente realizadas pelo professor no planejamento normal das atividades docentes, como: Adequações organizativas : Tipo de agrupamentos de alunos; Organização didática da aula – conteúdos, objetivos, materiais e espaços diversificados; Organização de períodos diversificados para o desenvolvimento das atividades previstas.
  • 9. Adequação de pequeno porte Adequações relativas: Priorização de áreas ou unidades de conteúdos essenciais para a aprendizagem; Retomada de determinados conteúdos, recuperação; Eliminação de conteúdos menos relevantes.
  • 10. Adequação de pequeno porte Priorização de objetivos que enfatizam capacidades e habilidades básicas de atenção, participação e adaptabilidade; Seguir uma seqüência de conteúdos através de processos gradativos, do mais simples para o mais complexo;
  • 11. Adequação de pequeno porte Adequações avaliativas Seleção de técnicas e instrumentos para avaliar o aluno;   Adequação nos procedimentos didáticos e nas atividades de ensino aprendizagem Alteração nos métodos de ensino, que seja mais acessível; Introdução de atividades complementares que requeiram habilidades diferentes;
  • 12. Adequação de pequeno porte Introdução de atividades prévias que preparam o aluno para novas aprendizagens; Introdução de atividades alternativas às previstas; Alteração do nível de complexidade e abstração de uma atividade, oferecendo outros recursos, ou facilitando , oferecendo apoio à realização da atividades; Alteração na seleção e adaptação de materiais;
  • 13. Adequação de pequeno porte Adequações na temporalidade Alteração no tempo previsto para a realização das atividades.   Importante observar que as adequações focalizam as capacidades, o potencial, a zona de desenvolvimento proximal (Vigotsky) e não se centralizam nas deficiências e limitações do aluno, como tradicionalmente ocorria.
  • 14. Adequações de grande porte -> Algumas adequações necessárias são de grande porte: Adequações relativas aos objetivos Eliminação de objetivos básicos quando extrapolam as condições do aluno; Introdução de objetivos específicos alternativos ou complementares – previstos para os alunos com necessidades especiais;
  • 15. Adequações de grande porte Adequações relativas aos conteúdos Introdução de novos conteúdos específicos, complementares ou alternativos – não previstos para a turma toda; Eliminação de conteúdos que sejam inviáveis de aquisição por parte do aluno;
  • 16. Adequações de grande porte Adequações relativas à metodologia Introdução de métodos muito específicos para atender às necessidades particulares dos alunos; Alterações nos procedimentos didáticos adotados pelo professor; Organização diferenciada da sala de aula;
  • 17. Adequações de grande porte Adequações relativas à avaliação Estão associadas as demais adequações e evitam a cobrança de conteúdos e habilidades que possam estar além das atuais possibilidades do aluno;   Adequações relativas à temporalidade Prolongamento de um ano ou mais na mesma série ou ciclo, não conotando reprovação;
  • 18. Níveis de adequações curriculares 1- No nível do Projeto Pedagógico – flexibilizar o currículo para ser desenvolvido na sala de aula. A escola flexibiliza critérios e procedimentos pedagógicos levando em conta a diversidade de seus alunos; O contexto escolar permite discussões e propicia medidas diferenciadas; A escola favorece e estimula a diversificação de técnicas, procedimentos e estratégias de ensino;
  • 19. Níveis de adequações curriculares A escola assume responsabilidade na avaliação diagnóstica dos alunos com necessidades especiais; A escola elabora documentos mais informativos e completos; A escola define objetivos gerais levando em conta a diversidade dos alunos; As decisões curriculares envolvem a equipe da escola ;
  • 20. Níveis de adequações curriculares 2- Adequações relativas ao currículo da classe - realizadas pelo professor e focalizam organização e procedimentos didáticos-pedagógicos. A relação professor/aluno considera as dificuldades de comunicação do aluno; A relação entre colegas é marcada por atitudes positivas; Os alunos são agrupados de modo que favoreça as relações sociais e a aprendizagem;
  • 21. Níveis de adequações curriculares O trabalho dos professores e outros profissionais é realizado de forma cooperativa; Os recursos são utilizados de modo que favoreça a aprendizagem; A organização do tempo respeita o ritmo próprio do aluno; A avaliação é flexível e leva em conta as condições individuais dos alunos;
  • 22. Níveis de adequações curriculares A comunicação utilizada favorece e estimula a expressão; O planejamento contempla atividades com diferentes níveis de dificuldades e realização; Os objetivos são acrescentados, eliminados ou adequados para atender as peculiaridades individuais e grupais da sala; As adequações da sala visam tornar possível a real participação do aluno e a sua aprendizagem.
  • 23. Níveis de adequações curriculares 3- Adequações individualizadas de currículo – focalizam a atuação do professor na avaliação e no atendimento ao aluno, bem como, na identificação dos fatores que interferem no seu processo de aprendizagem.
  • 24.  
  • 25. Recursos de acesso ao currículo Alunos com deficiência visual Possíveis sinais de DV: irritação/olhos - cabeça inclinada Aproximação do papel - estrabismo Dificuldade em copiar - casquinhas Olhos franzidos - Nistagmo
  • 26. Deficiência visual Materiais e equipamentos adaptados : Desportivos - Objetos em relevo Máquina braile - Texturas diversas Reglete - Filmes Punção - Tamanho de letras Mapa tátil - Atrill + lupa+ luz + presilhas Lentes de aumento - Softwares educativos específicos Soroban - Bengalas
  • 27. Deficiência Visual Estratégias e sugestões: posicionamento do aluno na sala; propiciar ambientes adequados (luminosidade, sonoridade e movimentação; Ensino em equipe;
  • 28. Deficiência Visual trabalhar dinâmicas para eliminar sentimentos de inferioridade; explicações verbais de todo o material apresentado em aula; possibilitar respostas em gravação; comportamentos natural.
  • 29.  
  • 30. Recursos de acesso ao currículo Alunos com deficiência auditiva Possíveis sinais de DA: demora para falar e troca fonemas também na escrita; Não responde a voz normal; Não atende de costas; Fala muito alta ou muito baixa; Vira a cabeça para ouvir Olha para os lábios e não para os olhos;
  • 31. Deficiência Auditiva Materiais e equipamentos adaptados: sistema alternativo de comunicação - • leitura orofacial; • linguagem gestual (libras); • material de apoio visual; • softwares educativos específicos.
  • 32. Deficiência Auditiva Estratégias e sugestões: sentar na frente dos demais alunos; se necessário, recurso auditivo; falar de frente, pausadamente; fornecer cópias dos textos com antecedência; pequeno toque no braço; Utilização de gestos indicativos;
  • 33. Deficiência Auditiva contato visual expressivo; se for oralizada, você não entendeu peça para repetir; se necessário, comunique através de bilhete; Escreva no quadro datas ou informações importantes;
  • 34. Recursos de acesso ao currículo Alunos com Deficiência Física Possíveis sinais de deficiência física motora: -movimentação sem coordenação -deformidade corporal (pés tortos, pernas em tesoura) -desequilíbrio/ quedas constantes dores ósseas, articulares, musculares dificuldade no movimento de pinça
  • 35. Deficiência Física Materiais e Equipamentos Adaptados: adaptação de elementos físicos (cadeiras adaptadas com tampão; presilhas de braço, lápis, tesouras adaptadas; fixação do papel A4; atrill; Linhas grandes (vai diminuindo);
  • 36. Deficiência Física Pulseiras de chumbo (atetóides, atáxicos); Tabuleiros de comunicação; -letras leves/pesadas; -AVD e AVP (materiais com velcro); -softwares educativos específicos (teclados, ponteiras );
  • 37. Deficiência Física Estratégias e sugestões: -apresente com textos prontos; -fale com calma, sem gritos; -trabalhe aprendizagem cooperativa; -materiais na sala mais baixos; -posicionamento do aluno;
  • 38. Deficiência Física se apresentar expressões no rosto, dificuldade para falar, baba, não se intimide; se você não compreender, peça que repita ou mostre; Sempre virar o carrinho, a cadeira de rodas; Muletas – acompanhar o passo;
  • 39. Recursos de acesso ao currículo Alunos com deficiência Mental Possíveis sinais de DM: ADNPM (significativo); Dificuldades acentuadas na aprendizagem; Dificuldade na compreensão de novas ordens; Comportamento atípico;
  • 40. Deficiência Mental É preciso vários sinais para que se suspeite de DM. Estes sinais também podem ser indicadores de problemas de outra ordem. MUITO CUIDADO. Diagnóstico fecha com uma equipe multiprofissional .
  • 41. Deficiência Mental Materiais Adaptados: - se for possível, trabalhe com materiais concretos, observando e avaliando caso a caso.
  • 42. Deficiência Mental Estratégias e sugestões: avaliar de forma multidisciplinar; encorajar o estabelecimento de relações com o ambiente físico e social; exercitar o desenvolvimento de suas competências e habilidades; utilizar instruções e sinais claros para as atividades realizadas; Estabelecer comunicações alternativas;
  • 43. Deficiência Mental situar o aluno em grupos adequados; -propiciar apoio físico, visual e verbal ao aluno impedido; -eliminar atividades que restrinja a participação ativa; -substituir objetivos inacessíveis ao aluno para conteúdos acessíveis, significativos e básicos;
  • 44. Deficiência Mental -trabalhar com reforço positivo, partir das capacidades, não dos déficits; -buscar a participação da família e de e de pessoas chave; - tomar cuidado para não criar situações permanentes de fracasso e frustração.
  • 45. Avaliação e Promoção O processo avaliativo é de suma importância em todos os âmbitos do processo educacional para nortear as decisões pedagógicas e retroalimentá-las, exercendo papel essencial nas adequações curriculares.
  • 46. Avaliação e Promoção A avaliação é um processo compartilhado, contínuo e permanente. Finalidade: conhecer para intervir de modo preventivo e/ou remediativo; identificar potencialidades e necessidades educacionais dos alunos e das condições da escola e da família; ênfase no desenvolvimento e aprendizagem do aluno.
  • 47. Avaliação Avaliação – Dicionário - “determinar o valor de”. Avaliação Escolar – diz respeito a aprendizagem do aluno e a técnicas usadas . valor  medir o rendimento escolar
  • 48. Revendo Conceitos Luckesi (1996) – Substitui juízo de valor por Juízo de qualidade, direciona o objeto numa trilha dinâmica de ação. Escola = verificação  avaliação da aprendizagem Hoffmannn(2001) – avaliação mediadora, a serviço da melhoria da situação avaliada. Gadotti (1987) - avaliação é também uma questão política - pode se constituir num exercício autoritário do poder de julgar.
  • 49. Revendo Conceitos Perrenoud (1999) – duas lógicas – uma a serviço da seleção e a outra a serviço das aprendizagens. “ Avaliação não deve ser vista como uma caça aos incompetentes, mas como busca de excelência pela organização escolar como um todo.” (Castro, 1992) A função da avaliação e que a torna uma das mais importantes práticas para a elaboração do PPP de qualquer escola é a de transformação.
  • 50. Revendo Conceitos Por que e para que avaliar? Quem avalia? A quem avalia? O que avalia? Como? Com que? Quando?
  • 51. Avaliação A avaliação, enquanto processo, tem como finalidade uma tomada de posição que direcione as providências para a remoção de barreiras identificadas, seja as que dizem respeito a aprendizagem e/ou à participação dos educandos, sejam as que dizem respeito a outras variáveis extrínsecas a eles e que possam estar interferindo no seu desenvolvimento global.
  • 52. Necessidade – Reflexão – Ação Reorientar o processo ensino aprendizagem; Garantir a formação continuada; Encaminhamentos necessários; Prover recursos; Criar as condições necessárias a inclusão; Mudança de atitudes frente à diferença; Avaliar a avaliação; Perceber a tríade avaliador, avaliado e aspecto que se quer conhecer;
  • 53. Proposta de avaliação 1- Contexto Educacional: 1.1 A instituição escolar: Filosófico – valores e crenças; Estrutura organizacional; Funcionamento organizacional;
  • 54. Proposta de Avaliação 1.2 - Ação Pedagógica: Professor; Sala de aula; Recursos de ensino e aprendizagem; Estratégias metodológicas; Estratégias avaliativas.
  • 55. Proposta de Avaliação 2. – Aluno: 2.1 – Nível de desenvolvimento: -Características funcionais; -Competências curriculares; 2.2 – Condições pessoais: - Natureza das necessidades educacionais ;
  • 56. Proposta de Avaliação 3. Família 3.1 – Características do ambiente familiar: Condições físicas da moradia; Cultura valores e atitudes; Expectativas de futuro;
  • 57. Proposta de Avaliação 3.2 – Convívio Familiar: Pessoas que convivem com o aluno; Relações afetivas; Qualidade nas comunicações; Oportunidades de desenvolvimento e de conquista da autonomia.
  • 58. Avaliação e Promoção Relacionada as necessidades do aluno deve focalizar: os aspectos do desenvolvimento (biológico, intelectual, motor, emocional, social, comunicação e linguagem); o nível de competência curricular (capacidade do aluno em relação aos conteúdos curriculares anteriores e os a serem desenvolvidos); o estilo de aprendizagem ( motivação, capacidade de atenção, interesses, ritmo próprio de aprendizagem, condições físico ambientais mais favoráveis, tipos preferenciais de agrupamentos).
  • 59. Avaliação e Promoção Quando direcionado ao contexto educacional: o contexto da aula (metodologias, organização, procedimentos didáticos, atuação do professor, relações interpessoais, individualização do ensino, flexibilidade curricular, condições físico-ambientais...); o contexto escolar ( projeto pedagógico, funcionamento da equipe docente e técnica, currículo, clima organizacional, gestão...).
  • 60. Avaliação e Promoção Quando direcionado ao contexto familiar: as atitudes e expectativas com relação ao aluno; A participação na escola; O apoio propiciado ao aluno e à sua família; as condições sócio-econômicas; A dinâmica familiar.
  • 61. Avaliação e Promoção Quanto a promoção dos alunos que apresentam necessidades especiais, o processo avaliativo deve seguir os critérios adotados para todos os demais ou adotar adequações quando necessário. Alguns aspectos precisam ser considerados para orientar a promoção ou retenção do aluno na série: a possibilidade do aluno ter acesso às situações escolares regulares e com menor necessidade de apoio especial;
  • 62. Avaliação e Promoção a valorização de sua permanência com os colegas e grupos que favoreçam o seu desenvolvimento, comunicação, autonomia e aprendizagem; a competência curricular, no que se refere à possibilidade de atingir os objetivos e atender aos critérios de avaliação previstos no currículo adaptado; O efeito emocional da promoção ou retenção para o aluno e sua família; a decisão sobre a promoção deve envolver o mesmo grupo responsável pela elaboração das adequações curriculares .
  • 63. Para não concluir “ As adequações curriculares são medidas pedagógicas adotadas em diversos âmbitos da escola. Visam o atendimento das dificuldades de aprendizagem e das necessidades educacionais especiais dos educandos, favorecendo sua escolarização. Consideram o critério de competência acadêmica dos alunos, tendo como referência o currículo regular buscando maximizar as suas potencialidades, sem ignorar as limitações que apresentam e suas necessidades educacionais especiais.”