Curso de Especialização em Engenharia de
Segurança do Trabalho - Departamento de Engenharia
Mecânica e de Produção – DEMECP
Eng. Esp. Samuel Moraes
Samuel.moraes@vae-brasil.com.br
Cel: 011 – 98708 0571
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
Engenharia de Segurança do Trabalho
GERÊNCIA DE RISCOS – ANALISE DE
ACIDENTES DO TRABALHO
“NÃO HÁ SAÚDE NO
TRABALHO SEM
GESTÃO; NÃO HÁ GESTÃO
SEM INFORMACÃO”
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
IDENTIFICAÇÃO DO
PROBLEMA TÉRMICO
CONFORTO
TÉRMICO
SOBRECARGA
TÉRMICA
HIGIENE DO TRABALHO
NR-15
ERGONOMIA
NR - 17
GERÊNCIA DE RISCOS – ANALISE DE
ACIDENTES DO TRABALHO
O trabalhador no seu dia a dia laboral pode estar
desenvolvendo suas operações inserido no
contexto de atividades e processos de trabalho,
exposto a fonte de calor – situações térmicas que
causam desgaste físico e danos irreparável.
Esta exposição deve ser objeto de estudo e
provocar a produção de medidas de controle que
assegure a saúde e a segurança do empregado.
GERÊNCIA DE RISCOS – ANALISE DE
ACIDENTES DO TRABALHO
A temperatura é uma grandeza física utilizada para
medir o grau de agitação ou a energia cinética das
moléculas de uma determinada quantidade de
matéria.
Quanto mais agitadas essas moléculas estiverem,
maior será sua temperatura.
GERÊNCIA DE RISCOS – ANALISE DE
ACIDENTES DO TRABALHO
O calor, que também pode ser chamado de energia
térmica, corresponde à energia em trânsito que se
transfere de um corpo para outro em razão da
diferença de temperatura.
A exposição ocupacional ao calor em ambientes
internos ou externos, com ou sem carga solar
direta, em quaisquer situações de trabalho, implica
sobrecarga térmica ao trabalhador, com
consequente risco potencial de dano à sua saúde.
GERÊNCIA DE RISCOS – ANALISE DE
ACIDENTES DO TRABALHO
Os fatores ambientais (temperatura do ar, umidade
relativa do ar, velocidade do ar e radiação)
contribuem para um ambiente de trabalho
agradável ou hostil sendo diretamente benéfico ou
não para a vida do trabalhador.
GERÊNCIA DE RISCOS – ANALISE DE
ACIDENTES DO TRABALHO
Sincope do calor
Prostação térmica
Câimbras
Cataratas
Insolação
Doenças causadas pela sobrecarga térmica
GERÊNCIA DE RISCOS – ANALISE DE
ACIDENTES DO TRABALHO
NR 1 Disposições Gerais
1.7 a) Cumprir e fazer cumprir as disposições
legais e regulamentares sobre segurança e
medicina do trabalho.
Responsabilidade do empregador
GERÊNCIA DE RISCOS – ANALISE DE
ACIDENTES DO TRABALHO
Elaborando programas e laudos
- PPRA;
- PCMSO;
- LAUDO DE INSALUBRIDADE;
- LTCAT
- PROGRAMA DE TREINAMENTO;
- MAPA DE RISCOS
GERÊNCIA DE RISCOS – ANALISE DE
ACIDENTES DO TRABALHO
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL
Todas as empresas que possuem empregados são obrigadas a elaborar e
implantar o PCMSO com o objetivo de promover e preservar a saúde dos
seus trabalhadores dentro dos parâmetros estabelecidos e de acordo com
os riscos existentes nos locais em que os serviços estão sendo
realizados.
Desenvolvimento: deve-se tratar a saúde do trabalhador pela identificação
da existência de doenças, por meio de exames médicos e laboratoriais:
 Exame admissional
 Exame admissional de menores
 Exame admissional em funcionários especiais
 Exame admissional da mulher
 Exame periódico
 Exame de retorno ao trabalho
 Exame de mudança de função
 Exame demissional
GERÊNCIA DE RISCOS – ANALISE DE
ACIDENTES DO TRABALHO
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS
AMBIENTAIS (PPRA)
A legislação brasileira sobre segurança do trabalho
considera como riscos ambientais agentes físicos,
químicos e biológicos existentes nos ambientes de
trabalho. No entanto, para que sejam considerados
fatores de riscos ambientais, esses agentes
precisam estar presentes no ambiente de trabalho
em determinada concentração ou intensidade, e o
tempo máximo de exposição do trabalhador a eles é
determinado por limites preestabelecidos em lei.
GERÊNCIA DE RISCOS – ANALISE DE
ACIDENTES DO TRABALHO
ESTRUTURA DO PPRA
Planejamento anual com estabelecimento de
metas, prioridades e cronograma.
Estratégia e metodologia de ação.
Forma do registro, manutenção e divulgação dos
dados.
 Periodicidade e forma de avaliação do
desenvolvimento do PPRA.
GERÊNCIA DE RISCOS – ANALISE DE
ACIDENTES DO TRABALHO
• Fundamentação legal
• NHO 06 Avaliação exposição ocupacional ao
calor
• NR 15 Atividades e operações insalubres
Avaliação ambiental
GERÊNCIA DE RISCOS – ANALISE DE
ACIDENTES DO TRABALHO
NR 15 Atividades e operações insalubres
GERÊNCIA DE RISCOS – ANALISE DE
ACIDENTES DO TRABALHO
Adicional de insalubridade
Grau médio – 20 % do salário mínimo
Aposentadoria especial
Guia GFIP para 25 anos – 6 % do salário do
empregado.
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
FONTE
C
R
M
E
O calor é um agente presente em diversos
ambientes de trabalho, tais como siderúrgicas,
indústrias do vidro e, em certas situações, até
mesmo ao ar livre podem ocorrer exposições
superiores ao limite de tolerância ocupacional
(LTO), dependendo das condições climáticas da
região e o tipo de atividade desenvolvida.
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
CONDUÇÃO:
É o processo de transferência de calor quando dois
corpos sólidos ou fluídos, que não estão em
movimento e se encontram submetidos a diferentes
temperaturas, são colocados em contato.
O corpo de maior temperatura transfere o calor em
excesso para o corpo de menor temperatura até que
se estabeleça o equilíbrio.
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
CONVECÇÃO:
Esse processo de transferência de calor é idêntico ao
anterior, porém nesse caso, as trocas caloríficas
realizam-se através do fluído em movimento.
Desse modo, quando o trabalhador encontra-se a
uma fonte de calor, conforme demonstrado na figura,
pelo mecanismo de condução/convecção esse calor
é transferido para o corpo do indivíduo.
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
RADIAÇÃO:
Quando a transferência de calor ocorre sem qualquer
suporte material, o processo é denominado
radiação.
A energia radiante passa por meio do ar sem
aquecê-lo, apreciavelmente, aquecendo somente a
superfície atingida.
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
METABOLISMO:
É o calor gerado pelo metabolismo basal resultante
de atividade física do trabalhador.
Quanto mais intensa for a atividade física, maior será
o calor produzido pelo metabolismo.
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
EVAPORAÇÃO:
É o processo de passagem de estado físico líquido
numa determinada temperatura para fase gasosa,
dispersando vapor no ambiente.
No organismo, o calor é perdido para gerar o efeito
refrigerante sobre o tecido humano (suor evapora
para resfriar a pele).
De acordo com a Engenheira Berenice Goelzer, a
evaporação de 1g de água elimina 0,59 Kcal.
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
FATORES QUE INFLENCIAM NAS TROCAS
TÉRMICAS ENTRE O AMBIENTE E ORGANISMO:
Diversos fatores influenciam nas trocas térmicas
entre o corpo humano e o meio ambiente, definindo
assim a severidade da exposição ao calor. Principais
que devem ser considerados:
• Temperatura
• Umidade relativa do ar
• Calor radiante
• Tipo de atividade
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
TEMPERATURA DO AR
O gradiente de temperatura possibilita mecanismos
para trocas térmicas na condução, convecção e
radiação. Desse modo, o sentido de transmissão de
calor dependerá da defasagem positiva ou negativa
entre a temperatura do ar ou a temperatura da pele.
Se a temperatura do ar for maior que a da pele, o
organismo ganhará calor por condução/convecção e
se a temperatura do ar for menor que a da pele, o
organismo perderá calor por condução/convecção.
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
UMIDADE RELATIVA DO AR
Este parâmetro influi na troca térmica entre o
organismo e o ambiente pelo mecanismo de
evaporação. Assim, a perda de calor no organismo
por evaporação dependerá da umidade relativa do
ar, isto é, da quantidade de água presente numa
determinada fração, espaço de ar.
Nosso organismo perde em média 600 Kcal/h pela
evaporação do suor, se a umidade relativa for de 0%.
Quanto maior a umidade relativa (maior saturação da
água), menor será a perda de calor por evaporação.
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
VELOCIDADE DO AR
A velocidade do ar no ambiente pode alterar as
trocas, tanto na condução como na evaporação.
Quando houver um aumento da velocidade ar no
ambiente, haverá aceleração da troca de camadas de
ar mais próximas ao corpo, aumentando o fluxo de
calor entre este e o ar. Quanto maior a velocidade do
ar, maior será a substituição das camadas de ar
saturadas com agua por uma menos saturadas,
favorecendo a evaporação. O sentido de transmissão
do calor favorece ou desfavorece o ganho de calor
pelo organismo humano.
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
CALOR RADIANTE
Quando um indivíduo se encontra em presença de
fontes apreciáveis de calor radiante, o organismo
absorve calor pelo mecanismo de radiação.
Caso não haja fontes de calor radiante ou se estas
são controladas, o organismo humano poderá perder
calor pelo mesmo mecanismo.
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
TIPO DE ATIVIDADE
Quanto mais intensa for a atividade física exercida
pelo indivíduo, maior será o calor produzido pelo
metabolismo, constituindo, portanto, parte do calor
total ganho pelo organismo.
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
EQUILÍBRIO HOMEOTÉRMICO
Os mecanismos de termorregulação do organismo
têm como finalidade manter a temperatura interna do
corpo constante, e é evidente que há equilíbrio entre
a quantidade de calor gerado no corpo e a sua
transmissão para o meio ambiente. A equação que
descreve o estado de equilíbrio se denomina balanço
térmico:
M ± C ± R – E = S
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
Onde:
M = calor produzido pelo metabolismo
C = calor ganho ou perdido por condução/convecção
R = calor ganho ou perdido por radiação
E = calor perdido por evaporação
S = calor acumulado no organismo (sobrecarga
térmica)
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
• 1) GOLPE DE CALOR (Hipertermia)
• 2) SÍNCOPE PELO CALOR(Exaustão)
• 3) PROSTRAÇÃO TÉRMICA
• 4) CÃIBRAS DE CALOR
• 5) ENF.DAS GLAND. SUDORÍPARAS
• 6) EDEMA PELO CALOR
* 7) OUTROS EFEITOS
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
• Quando o sistema termorregulador é afetado
pela sobrecarga térmica, a temperatura interna
aumenta continuamente, produzindo alteração da
função cerebral, com perturbação do mecanismo
de dissipação do calor, cessando a sudorese.
• Como os danos às células nervosas são
irreversíveis, é importante que os outros
trabalhadores reconheçam imediatamente os
sinais e sintomas do golpe de calor, para que o
tratamento seja feito imediatamente.
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
SINTOMAS: colapsos, convulsões, delírios,
alucinações e coma, sem aviso prévio, sendo
parecido com convulsões epilépticas.
OCORRÊNCIA: Em tarefas físicas pesadas, em
condições de calor extremo, quando não há a
aclimatização e quando existem certas enfermidades
como o diabetes mellitus, enfermidades
cardiovasculares e cutânea ou obesidade.
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
2) SÍNCOPE PELO CALOR
(EXAUSTÃO PELO CALOR)
A vasodilatação periférica reduz o fluxo de sangue
nos órgãos internos, podendo ocorrer deficiência de
oxigênio, agravando particularmente o cérebro e o
coração.
Essa situação pode ser agravada no caso de esforço
físico intenso.
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
PROSTRAÇÃO TÉRMICA POR DESIDRATAÇÃO
• A desidratação ocorre quando a quantidade de
água ingerida é insuficiente para compensar a
perda pela urina, sudação ou pelo ar exalado
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
PROSTRAÇÃO TÉRMICA POR DESIDRATAÇÃO
Com a perda de 5 a 8% do peso corpóreo, ocorre a
diminuição da eficiência do trabalho, sinais de
desconforto, sede, irritabilidade e sonolência, além
de pulso acelerado e temperatura elevada.
PELO DESCRÉSCIMO DO TEOR SALINO.
CAUSA: Quantidade de sal ingerido menor que as
perdas por evaporação. As pessoas mais
susceptíveis são as não aclimatizadas.
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
SINTOMAS: fadiga, tonturas, falta de apetite,
náuseas, vômitos e cãibras musculares.
As dores de cabeça, a constipação e a diarréia são
bastante comuns, podendo ocorrer até a síncope
pelo calor.
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
CAUSAS: perda de cloreto de sódio por sudorese
intensa
SINTOMAS: dores agudas nos músculos, em
particular os abdominais, coxas e aqueles sobre
os quais a demanda física foi intensa.
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
TRATAMENTO: descanso em local fresco, com a
reposição salina através de soro fisiológico(solução
a 1%).
Deverá haver acompanhamento médico afim de
evitar possível hipertensão.
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
A exposição ao calor por um período prolongado e
particularmente em clima muito úmido pode
produzir alterações das glândulas sudoríparas que
deixam de produzir o suor agravando o sistema de
trocas térmicas, podendo levar os trabalhadores á
intolerância ao calor.
Esses trabalhadores deverão receber tratamento
dermatológico e em alguns casos devem ser
transferidos para tarefas onde não haja a
necessidade de sudorese para a manutenção do
equilíbrio térmico.
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
Consiste no inchaço das extremidades, em
particular os pés e tornozelos.
Ocorre comumente em pessoas não
aclimatizadas, sendo muito importante a
manutenção do equilíbrio hídrico-salino
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
• Aumento da susceptibilidade a outras
doenças (maior susceptibilidade às
dermatoses e potencialização dos
efeitos pela presença de outros
agentes).
• Diminuição do rendimento pela
sobrecarga do sistema cardiovascular
redução na atividade cerebral e
redução do tempo de reação.
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
-Catarata (exposição à radiação infravermelha
provoca a degeneração do cristalino do olho, muito
comum em pessoas idosas)
-Efeitos nos órgãos solicitados pela sobrecarga
térmica(Cardiovascular, Respiratório e Glândulas
internas)
-.
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
O sintoma característico da bromidrose é o mau
cheiro que o suor infectado por micro-organismos
provoca nas axilas e nos pés.
Nos pés, quando a sudorese é abundante, além
do odor desagradável, podem surgir sinais de
maceração e descamação da pele.
Bromidrose
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
*
Períodos de descanso: tempo de serviço para todos
os efeitos legais. Tipo de atividade (leve, moderada
ou pesada): Quadro No 3. Regime de trabalho:
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
QUADRO Nº 3
TAXAS DE METABOLISMO POR TIPO DE ATIVIDADE
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
Local de descanso: ambiente termicamente mais
ameno, com o trabalhador em repouso ou exercendo
atividade leve.
Limites de Tolerância: Quadro Nº2
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
*
1) Observando-se um operador de forno de uma empresa,
verifica-se que o mesmo gasta 3 minutos carregando o
forno, aguarda 4 minutos para que a carga atinja a
temperatura esperada sem, no entanto, sair do local e, em
seguida, gasta outros 3 minutos para descarregar o forno.
Este ciclo de trabalho é continuamente repetido durante
toda jornada de trabalho.
Resultados da avaliação do ambiente:
tg = 35ºC
tbn = 25ºC
Verificar se o limite de tolerância foi excedido.
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
*
IBUTG = 0,7 * 25 + 0,3 * 35 = 28ºC
ANÁLISE DO REGIME DE TRABALHO: Regime de trabalho-
descanso, com descanso no próprio local de trabalho
TIPO DE ATIVIDADE: Moderada (Quadro Nº3)
CICLO DE TRABALHO: Em 1 hora de trabalho, o ciclo se
repete 6 vezes, assim: 36 minutos de trabalho e 24 minutos de
descanso
LIMITE DE TOLERÂNCIA: Pelas condições ambientais e pelo
Quadro Nº1, o regime recomendado é: 45 minutos de trabalho
e 15 minutos de descanso.
CONCLUSÃO: o ciclo de trabalho está adequado para o tipo
de atividade e condições térmicas do ambiente analisado.
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
2) Observando-se um operador de forno de uma empresa,
verifica-se que o mesmo gasta 3 minutos carregando o forno,
aguarda 4 minutos para que a carga atinja a temperatura
esperada e, em seguida, gasta outros 3 minutos para
descarregar o forno. Durante o tempo em que aguarda a
elevação da temperatura da carga (4 minutos), o operador do
forno fica fazendo anotações, sentado a uma mesa que está
afastada do forno. Este ciclo de trabalho é continuamente
repetido durante toda jornada de trabalho.
Resultados da avaliação do ambiente:
LOCAL 1 - tg = 54ºC tbn = 25ºC
LOCAL 2 - tg = 32ºC tbn = 24ºC
Verificar se o limite de tolerância foi excedido.
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
ANÁLISE DO REGIME DE TRABALHO:
Regime de trabalho-descanso, com descanso em outro local
CICLO DE TRABALHO:
Em 1 hora de trabalho, o ciclo se repete 6 vezes, assim: 36
minutos de trabalho e 24 minutos de descanso
ANÁLISE DO LOCAL DE TRABALHO:
IBUTG = 0,7 * 25 + 0,3 *54 = 33,7ºc
M = 300 kCal/h (Quadro Nº3)
Tempo de Permanência: 6 * 6 = 36 minutos
ANÁLISE DO LOCAL DE DESCANSO:
IBUTG = 0,7 *24 + 0,3*32 = 26,4ºC
M = 125 kCal/h (Quadro Nº3)
Tempo de permanência: 6 * 4 = 24 minutos
*
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
CÁLCULOS:
Mmédio = (300*36 +125*24)/60 = 230 kCal/h
IBUTGmédio = (33,7*36 + 26,4*24)/60 = 30,8
LIMITE DE TOLERÂNCIA: Para M = 230 kcal/h, o IBUTG
máximo = 28,5ºC
CONCLUSÃO: para as condições ambientais e atividade
física, o LT foi ultrapassado.
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
NR-17 - Ergonomia
17.5.2. Nos locais de trabalho onde são executadas
atividades que exijam solicitação intelectual e atenção
constantes, tais como: salas de controle, laboratórios,
escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos,
dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de
conforto: (...)
b) índice de temperatura efetiva entre 20 e 23o C.
c) velocidade do ar não superior a 0,75 m/s.
d) umidade relativa ao ar não inferior a 40% (quarenta por
cento).
CONTROLAR AÇÕES POSSÍVEIS
M METABOLISMO
REDUZIR DEMANDA FÍSICA DO
TRABALHO/MECANIZAÇÃO
R
CALOR
RADIANTE
BARREIRA REFLETORAS DE RAIOS UV/COBRIR
PARTES EXPOSTA DO CORPO/ROUPAS
ALUMINIZADAS
C
CALOR
CONVECÇÃO
SE TAr> 35ºC
REDUZIR TEMPERATURA DO AR, REDUZIR A
VELOCIDADE DO AR, VESTIR ROUPAS
CALOR
CONVECÇÃO
SE TAr< 35ºC
AUMENTAR A VELOCIDADE DO AR E REDUZIR
ROUPAS
EVAPORAÇÃO
PODE SER AUMENTADA REDUZINDO UMIDADE
DO AR/AUMENTANDO VELOCIDADE DE
CIRCULAÇÃO DE AR
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
Outras Considerações
• Exames médicos pré-admissionais (especialmente para
detectar problemas cardio-circulatórios) e periódicos
• Pausas mais frequentes para individuos não-climatizados
• Aclimatização
• Ingestão de água (150 ml a cada 20 minutos, a 15ºC) e sal
(1g / 1 litro água)
• Ar condicionado em local de descanso
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
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AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
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AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
CALOR
Eliminação / neutralização da Insalubridade
A insalubridade por calor só poderá ser eliminada através de
medidas aplicadas no ambiente ou reduzindo-se o tempo de
permanência junto às fontes de calor, de forma que o “M” fique
compatível com o IBUTG.
A neutralização através de EPI’s não ocorre, pois não é possível
determinar se estes reduzem a intensidade do calor a níveis abaixo
dos limites de tolerância, conforme prevê o artigo 191, item II, da
CLT. Os EPIs (blusões e mangas), muitas vezes, podem até
prejudicar as trocas térmicas entre o organismo e o ambiente.
Entretanto, os EPIs devem ser sempre utilizados, uma vez que
protegem os empregados dos riscos de acidentes e doenças
ocupacionais.
AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
CALOR
DOCUMENTOS LEGAIS DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
Constituição Federal, Cap. II (Dos direitos Sociais), art. 6º e 7º e seus incisos,
dispõe, especificamente, sobre segurança e saúde dos trabalhadores;
CLT – dedica o seu Capítulo V à Segurança e Medicina do Trabalho, de acordo
com redação dada pela Lei 6514 (22/12/77);
MTE – por intermédio da Portaria 3.214 /78, aprovou as normas
Regulamentadoras (NR) previstas no Cap. V da CLT.
Lei nº 7.410, de 27/11/1985 – Dispõe sobre a especialização de Engenheiros e
Arquitetos em Engenharia de Segurança do Trabalho e dá outras providências.
NR-4 Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho - SESMT

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Agentes Físicos - UEMA 1.pptx

  • 1. Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho - Departamento de Engenharia Mecânica e de Produção – DEMECP Eng. Esp. Samuel Moraes [email protected] Cel: 011 – 98708 0571 AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS Engenharia de Segurança do Trabalho
  • 2. GERÊNCIA DE RISCOS – ANALISE DE ACIDENTES DO TRABALHO “NÃO HÁ SAÚDE NO TRABALHO SEM GESTÃO; NÃO HÁ GESTÃO SEM INFORMACÃO”
  • 3. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
  • 4. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
  • 5. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA TÉRMICO CONFORTO TÉRMICO SOBRECARGA TÉRMICA HIGIENE DO TRABALHO NR-15 ERGONOMIA NR - 17
  • 6. GERÊNCIA DE RISCOS – ANALISE DE ACIDENTES DO TRABALHO O trabalhador no seu dia a dia laboral pode estar desenvolvendo suas operações inserido no contexto de atividades e processos de trabalho, exposto a fonte de calor – situações térmicas que causam desgaste físico e danos irreparável. Esta exposição deve ser objeto de estudo e provocar a produção de medidas de controle que assegure a saúde e a segurança do empregado.
  • 7. GERÊNCIA DE RISCOS – ANALISE DE ACIDENTES DO TRABALHO A temperatura é uma grandeza física utilizada para medir o grau de agitação ou a energia cinética das moléculas de uma determinada quantidade de matéria. Quanto mais agitadas essas moléculas estiverem, maior será sua temperatura.
  • 8. GERÊNCIA DE RISCOS – ANALISE DE ACIDENTES DO TRABALHO O calor, que também pode ser chamado de energia térmica, corresponde à energia em trânsito que se transfere de um corpo para outro em razão da diferença de temperatura. A exposição ocupacional ao calor em ambientes internos ou externos, com ou sem carga solar direta, em quaisquer situações de trabalho, implica sobrecarga térmica ao trabalhador, com consequente risco potencial de dano à sua saúde.
  • 9. GERÊNCIA DE RISCOS – ANALISE DE ACIDENTES DO TRABALHO Os fatores ambientais (temperatura do ar, umidade relativa do ar, velocidade do ar e radiação) contribuem para um ambiente de trabalho agradável ou hostil sendo diretamente benéfico ou não para a vida do trabalhador.
  • 10. GERÊNCIA DE RISCOS – ANALISE DE ACIDENTES DO TRABALHO Sincope do calor Prostação térmica Câimbras Cataratas Insolação Doenças causadas pela sobrecarga térmica
  • 11. GERÊNCIA DE RISCOS – ANALISE DE ACIDENTES DO TRABALHO NR 1 Disposições Gerais 1.7 a) Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho. Responsabilidade do empregador
  • 12. GERÊNCIA DE RISCOS – ANALISE DE ACIDENTES DO TRABALHO Elaborando programas e laudos - PPRA; - PCMSO; - LAUDO DE INSALUBRIDADE; - LTCAT - PROGRAMA DE TREINAMENTO; - MAPA DE RISCOS
  • 13. GERÊNCIA DE RISCOS – ANALISE DE ACIDENTES DO TRABALHO PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL Todas as empresas que possuem empregados são obrigadas a elaborar e implantar o PCMSO com o objetivo de promover e preservar a saúde dos seus trabalhadores dentro dos parâmetros estabelecidos e de acordo com os riscos existentes nos locais em que os serviços estão sendo realizados. Desenvolvimento: deve-se tratar a saúde do trabalhador pela identificação da existência de doenças, por meio de exames médicos e laboratoriais:  Exame admissional  Exame admissional de menores  Exame admissional em funcionários especiais  Exame admissional da mulher  Exame periódico  Exame de retorno ao trabalho  Exame de mudança de função  Exame demissional
  • 14. GERÊNCIA DE RISCOS – ANALISE DE ACIDENTES DO TRABALHO PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (PPRA) A legislação brasileira sobre segurança do trabalho considera como riscos ambientais agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho. No entanto, para que sejam considerados fatores de riscos ambientais, esses agentes precisam estar presentes no ambiente de trabalho em determinada concentração ou intensidade, e o tempo máximo de exposição do trabalhador a eles é determinado por limites preestabelecidos em lei.
  • 15. GERÊNCIA DE RISCOS – ANALISE DE ACIDENTES DO TRABALHO ESTRUTURA DO PPRA Planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma. Estratégia e metodologia de ação. Forma do registro, manutenção e divulgação dos dados.  Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.
  • 16. GERÊNCIA DE RISCOS – ANALISE DE ACIDENTES DO TRABALHO • Fundamentação legal • NHO 06 Avaliação exposição ocupacional ao calor • NR 15 Atividades e operações insalubres Avaliação ambiental
  • 17. GERÊNCIA DE RISCOS – ANALISE DE ACIDENTES DO TRABALHO NR 15 Atividades e operações insalubres
  • 18. GERÊNCIA DE RISCOS – ANALISE DE ACIDENTES DO TRABALHO Adicional de insalubridade Grau médio – 20 % do salário mínimo Aposentadoria especial Guia GFIP para 25 anos – 6 % do salário do empregado.
  • 19. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS FONTE C R M E O calor é um agente presente em diversos ambientes de trabalho, tais como siderúrgicas, indústrias do vidro e, em certas situações, até mesmo ao ar livre podem ocorrer exposições superiores ao limite de tolerância ocupacional (LTO), dependendo das condições climáticas da região e o tipo de atividade desenvolvida.
  • 20. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS CONDUÇÃO: É o processo de transferência de calor quando dois corpos sólidos ou fluídos, que não estão em movimento e se encontram submetidos a diferentes temperaturas, são colocados em contato. O corpo de maior temperatura transfere o calor em excesso para o corpo de menor temperatura até que se estabeleça o equilíbrio.
  • 21. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS CONVECÇÃO: Esse processo de transferência de calor é idêntico ao anterior, porém nesse caso, as trocas caloríficas realizam-se através do fluído em movimento. Desse modo, quando o trabalhador encontra-se a uma fonte de calor, conforme demonstrado na figura, pelo mecanismo de condução/convecção esse calor é transferido para o corpo do indivíduo.
  • 22. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS RADIAÇÃO: Quando a transferência de calor ocorre sem qualquer suporte material, o processo é denominado radiação. A energia radiante passa por meio do ar sem aquecê-lo, apreciavelmente, aquecendo somente a superfície atingida.
  • 23. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS METABOLISMO: É o calor gerado pelo metabolismo basal resultante de atividade física do trabalhador. Quanto mais intensa for a atividade física, maior será o calor produzido pelo metabolismo.
  • 24. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS EVAPORAÇÃO: É o processo de passagem de estado físico líquido numa determinada temperatura para fase gasosa, dispersando vapor no ambiente. No organismo, o calor é perdido para gerar o efeito refrigerante sobre o tecido humano (suor evapora para resfriar a pele). De acordo com a Engenheira Berenice Goelzer, a evaporação de 1g de água elimina 0,59 Kcal.
  • 25. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS FATORES QUE INFLENCIAM NAS TROCAS TÉRMICAS ENTRE O AMBIENTE E ORGANISMO: Diversos fatores influenciam nas trocas térmicas entre o corpo humano e o meio ambiente, definindo assim a severidade da exposição ao calor. Principais que devem ser considerados: • Temperatura • Umidade relativa do ar • Calor radiante • Tipo de atividade
  • 26. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS TEMPERATURA DO AR O gradiente de temperatura possibilita mecanismos para trocas térmicas na condução, convecção e radiação. Desse modo, o sentido de transmissão de calor dependerá da defasagem positiva ou negativa entre a temperatura do ar ou a temperatura da pele. Se a temperatura do ar for maior que a da pele, o organismo ganhará calor por condução/convecção e se a temperatura do ar for menor que a da pele, o organismo perderá calor por condução/convecção.
  • 27. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS UMIDADE RELATIVA DO AR Este parâmetro influi na troca térmica entre o organismo e o ambiente pelo mecanismo de evaporação. Assim, a perda de calor no organismo por evaporação dependerá da umidade relativa do ar, isto é, da quantidade de água presente numa determinada fração, espaço de ar. Nosso organismo perde em média 600 Kcal/h pela evaporação do suor, se a umidade relativa for de 0%. Quanto maior a umidade relativa (maior saturação da água), menor será a perda de calor por evaporação.
  • 28. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS VELOCIDADE DO AR A velocidade do ar no ambiente pode alterar as trocas, tanto na condução como na evaporação. Quando houver um aumento da velocidade ar no ambiente, haverá aceleração da troca de camadas de ar mais próximas ao corpo, aumentando o fluxo de calor entre este e o ar. Quanto maior a velocidade do ar, maior será a substituição das camadas de ar saturadas com agua por uma menos saturadas, favorecendo a evaporação. O sentido de transmissão do calor favorece ou desfavorece o ganho de calor pelo organismo humano.
  • 29. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS CALOR RADIANTE Quando um indivíduo se encontra em presença de fontes apreciáveis de calor radiante, o organismo absorve calor pelo mecanismo de radiação. Caso não haja fontes de calor radiante ou se estas são controladas, o organismo humano poderá perder calor pelo mesmo mecanismo.
  • 30. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS TIPO DE ATIVIDADE Quanto mais intensa for a atividade física exercida pelo indivíduo, maior será o calor produzido pelo metabolismo, constituindo, portanto, parte do calor total ganho pelo organismo.
  • 31. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS EQUILÍBRIO HOMEOTÉRMICO Os mecanismos de termorregulação do organismo têm como finalidade manter a temperatura interna do corpo constante, e é evidente que há equilíbrio entre a quantidade de calor gerado no corpo e a sua transmissão para o meio ambiente. A equação que descreve o estado de equilíbrio se denomina balanço térmico: M ± C ± R – E = S
  • 32. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS Onde: M = calor produzido pelo metabolismo C = calor ganho ou perdido por condução/convecção R = calor ganho ou perdido por radiação E = calor perdido por evaporação S = calor acumulado no organismo (sobrecarga térmica)
  • 33. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS • 1) GOLPE DE CALOR (Hipertermia) • 2) SÍNCOPE PELO CALOR(Exaustão) • 3) PROSTRAÇÃO TÉRMICA • 4) CÃIBRAS DE CALOR • 5) ENF.DAS GLAND. SUDORÍPARAS • 6) EDEMA PELO CALOR * 7) OUTROS EFEITOS
  • 34. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS • Quando o sistema termorregulador é afetado pela sobrecarga térmica, a temperatura interna aumenta continuamente, produzindo alteração da função cerebral, com perturbação do mecanismo de dissipação do calor, cessando a sudorese. • Como os danos às células nervosas são irreversíveis, é importante que os outros trabalhadores reconheçam imediatamente os sinais e sintomas do golpe de calor, para que o tratamento seja feito imediatamente.
  • 35. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS SINTOMAS: colapsos, convulsões, delírios, alucinações e coma, sem aviso prévio, sendo parecido com convulsões epilépticas. OCORRÊNCIA: Em tarefas físicas pesadas, em condições de calor extremo, quando não há a aclimatização e quando existem certas enfermidades como o diabetes mellitus, enfermidades cardiovasculares e cutânea ou obesidade.
  • 36. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS 2) SÍNCOPE PELO CALOR (EXAUSTÃO PELO CALOR) A vasodilatação periférica reduz o fluxo de sangue nos órgãos internos, podendo ocorrer deficiência de oxigênio, agravando particularmente o cérebro e o coração. Essa situação pode ser agravada no caso de esforço físico intenso.
  • 37. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS PROSTRAÇÃO TÉRMICA POR DESIDRATAÇÃO • A desidratação ocorre quando a quantidade de água ingerida é insuficiente para compensar a perda pela urina, sudação ou pelo ar exalado
  • 38. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS PROSTRAÇÃO TÉRMICA POR DESIDRATAÇÃO Com a perda de 5 a 8% do peso corpóreo, ocorre a diminuição da eficiência do trabalho, sinais de desconforto, sede, irritabilidade e sonolência, além de pulso acelerado e temperatura elevada. PELO DESCRÉSCIMO DO TEOR SALINO. CAUSA: Quantidade de sal ingerido menor que as perdas por evaporação. As pessoas mais susceptíveis são as não aclimatizadas.
  • 39. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS SINTOMAS: fadiga, tonturas, falta de apetite, náuseas, vômitos e cãibras musculares. As dores de cabeça, a constipação e a diarréia são bastante comuns, podendo ocorrer até a síncope pelo calor.
  • 40. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS CAUSAS: perda de cloreto de sódio por sudorese intensa SINTOMAS: dores agudas nos músculos, em particular os abdominais, coxas e aqueles sobre os quais a demanda física foi intensa.
  • 41. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS TRATAMENTO: descanso em local fresco, com a reposição salina através de soro fisiológico(solução a 1%). Deverá haver acompanhamento médico afim de evitar possível hipertensão.
  • 42. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS A exposição ao calor por um período prolongado e particularmente em clima muito úmido pode produzir alterações das glândulas sudoríparas que deixam de produzir o suor agravando o sistema de trocas térmicas, podendo levar os trabalhadores á intolerância ao calor. Esses trabalhadores deverão receber tratamento dermatológico e em alguns casos devem ser transferidos para tarefas onde não haja a necessidade de sudorese para a manutenção do equilíbrio térmico.
  • 43. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS Consiste no inchaço das extremidades, em particular os pés e tornozelos. Ocorre comumente em pessoas não aclimatizadas, sendo muito importante a manutenção do equilíbrio hídrico-salino
  • 44. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS • Aumento da susceptibilidade a outras doenças (maior susceptibilidade às dermatoses e potencialização dos efeitos pela presença de outros agentes). • Diminuição do rendimento pela sobrecarga do sistema cardiovascular redução na atividade cerebral e redução do tempo de reação.
  • 45. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS -Catarata (exposição à radiação infravermelha provoca a degeneração do cristalino do olho, muito comum em pessoas idosas) -Efeitos nos órgãos solicitados pela sobrecarga térmica(Cardiovascular, Respiratório e Glândulas internas) -.
  • 46. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS O sintoma característico da bromidrose é o mau cheiro que o suor infectado por micro-organismos provoca nas axilas e nos pés. Nos pés, quando a sudorese é abundante, além do odor desagradável, podem surgir sinais de maceração e descamação da pele. Bromidrose
  • 47. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS * Períodos de descanso: tempo de serviço para todos os efeitos legais. Tipo de atividade (leve, moderada ou pesada): Quadro No 3. Regime de trabalho:
  • 48. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS QUADRO Nº 3 TAXAS DE METABOLISMO POR TIPO DE ATIVIDADE
  • 49. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS Local de descanso: ambiente termicamente mais ameno, com o trabalhador em repouso ou exercendo atividade leve. Limites de Tolerância: Quadro Nº2
  • 50. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS * 1) Observando-se um operador de forno de uma empresa, verifica-se que o mesmo gasta 3 minutos carregando o forno, aguarda 4 minutos para que a carga atinja a temperatura esperada sem, no entanto, sair do local e, em seguida, gasta outros 3 minutos para descarregar o forno. Este ciclo de trabalho é continuamente repetido durante toda jornada de trabalho. Resultados da avaliação do ambiente: tg = 35ºC tbn = 25ºC Verificar se o limite de tolerância foi excedido.
  • 51. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS * IBUTG = 0,7 * 25 + 0,3 * 35 = 28ºC ANÁLISE DO REGIME DE TRABALHO: Regime de trabalho- descanso, com descanso no próprio local de trabalho TIPO DE ATIVIDADE: Moderada (Quadro Nº3) CICLO DE TRABALHO: Em 1 hora de trabalho, o ciclo se repete 6 vezes, assim: 36 minutos de trabalho e 24 minutos de descanso LIMITE DE TOLERÂNCIA: Pelas condições ambientais e pelo Quadro Nº1, o regime recomendado é: 45 minutos de trabalho e 15 minutos de descanso. CONCLUSÃO: o ciclo de trabalho está adequado para o tipo de atividade e condições térmicas do ambiente analisado.
  • 52. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS 2) Observando-se um operador de forno de uma empresa, verifica-se que o mesmo gasta 3 minutos carregando o forno, aguarda 4 minutos para que a carga atinja a temperatura esperada e, em seguida, gasta outros 3 minutos para descarregar o forno. Durante o tempo em que aguarda a elevação da temperatura da carga (4 minutos), o operador do forno fica fazendo anotações, sentado a uma mesa que está afastada do forno. Este ciclo de trabalho é continuamente repetido durante toda jornada de trabalho. Resultados da avaliação do ambiente: LOCAL 1 - tg = 54ºC tbn = 25ºC LOCAL 2 - tg = 32ºC tbn = 24ºC Verificar se o limite de tolerância foi excedido.
  • 53. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS ANÁLISE DO REGIME DE TRABALHO: Regime de trabalho-descanso, com descanso em outro local CICLO DE TRABALHO: Em 1 hora de trabalho, o ciclo se repete 6 vezes, assim: 36 minutos de trabalho e 24 minutos de descanso ANÁLISE DO LOCAL DE TRABALHO: IBUTG = 0,7 * 25 + 0,3 *54 = 33,7ºc M = 300 kCal/h (Quadro Nº3) Tempo de Permanência: 6 * 6 = 36 minutos ANÁLISE DO LOCAL DE DESCANSO: IBUTG = 0,7 *24 + 0,3*32 = 26,4ºC M = 125 kCal/h (Quadro Nº3) Tempo de permanência: 6 * 4 = 24 minutos *
  • 54. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS CÁLCULOS: Mmédio = (300*36 +125*24)/60 = 230 kCal/h IBUTGmédio = (33,7*36 + 26,4*24)/60 = 30,8 LIMITE DE TOLERÂNCIA: Para M = 230 kcal/h, o IBUTG máximo = 28,5ºC CONCLUSÃO: para as condições ambientais e atividade física, o LT foi ultrapassado.
  • 55. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS NR-17 - Ergonomia 17.5.2. Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto: (...) b) índice de temperatura efetiva entre 20 e 23o C. c) velocidade do ar não superior a 0,75 m/s. d) umidade relativa ao ar não inferior a 40% (quarenta por cento).
  • 56. CONTROLAR AÇÕES POSSÍVEIS M METABOLISMO REDUZIR DEMANDA FÍSICA DO TRABALHO/MECANIZAÇÃO R CALOR RADIANTE BARREIRA REFLETORAS DE RAIOS UV/COBRIR PARTES EXPOSTA DO CORPO/ROUPAS ALUMINIZADAS C CALOR CONVECÇÃO SE TAr> 35ºC REDUZIR TEMPERATURA DO AR, REDUZIR A VELOCIDADE DO AR, VESTIR ROUPAS CALOR CONVECÇÃO SE TAr< 35ºC AUMENTAR A VELOCIDADE DO AR E REDUZIR ROUPAS EVAPORAÇÃO PODE SER AUMENTADA REDUZINDO UMIDADE DO AR/AUMENTANDO VELOCIDADE DE CIRCULAÇÃO DE AR AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
  • 57. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS Outras Considerações • Exames médicos pré-admissionais (especialmente para detectar problemas cardio-circulatórios) e periódicos • Pausas mais frequentes para individuos não-climatizados • Aclimatização • Ingestão de água (150 ml a cada 20 minutos, a 15ºC) e sal (1g / 1 litro água) • Ar condicionado em local de descanso
  • 58. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
  • 59. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
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  • 89. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
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  • 91. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS
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  • 94. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS CALOR Eliminação / neutralização da Insalubridade A insalubridade por calor só poderá ser eliminada através de medidas aplicadas no ambiente ou reduzindo-se o tempo de permanência junto às fontes de calor, de forma que o “M” fique compatível com o IBUTG. A neutralização através de EPI’s não ocorre, pois não é possível determinar se estes reduzem a intensidade do calor a níveis abaixo dos limites de tolerância, conforme prevê o artigo 191, item II, da CLT. Os EPIs (blusões e mangas), muitas vezes, podem até prejudicar as trocas térmicas entre o organismo e o ambiente. Entretanto, os EPIs devem ser sempre utilizados, uma vez que protegem os empregados dos riscos de acidentes e doenças ocupacionais.
  • 95. AGENTES AMBIENTAIS – RISCOS FÍSICOS CALOR DOCUMENTOS LEGAIS DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO Constituição Federal, Cap. II (Dos direitos Sociais), art. 6º e 7º e seus incisos, dispõe, especificamente, sobre segurança e saúde dos trabalhadores; CLT – dedica o seu Capítulo V à Segurança e Medicina do Trabalho, de acordo com redação dada pela Lei 6514 (22/12/77); MTE – por intermédio da Portaria 3.214 /78, aprovou as normas Regulamentadoras (NR) previstas no Cap. V da CLT. Lei nº 7.410, de 27/11/1985 – Dispõe sobre a especialização de Engenheiros e Arquitetos em Engenharia de Segurança do Trabalho e dá outras providências. NR-4 Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT