Alguns insights em startups em healthcare
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O documento discute a tendência crescente de personalização na medicina, destacando a medicina de precisão e suas implicações na saúde moderna. Explora como startups podem atender à demanda por tratamentos acessíveis e especializados, ao mesmo tempo que enfrentam o desafio de custos crescentes. Também conclui que as startups são essenciais para inovar e transformar talentos em soluções eficientes dentro do setor de saúde.
Alguns insights em startups em healthcare
- 1. Alguns insights em Startups em Healthcare vencendo o dilema da ‘personalização vs. custo’ da medicina de precisão? Jorge Guerra Pires, PhD Rio de Janeiro, 2019
- 3. Introdução Nas últimas décadas, ocorreu uma tendência significante de personalização. De forma mais específica, na área de saúde – ou healthcare como é mundialmente conhecido – não foi diferente. Na área de saúde, essas mudanças foram principalmente para responder às demandas dos dias atuais. As demandas dos tempos atuais envolvem tratamentos cada vez mais eficientes, personalizados, acessíveis e de baixo custo. Cada vez mais estamos caminhando para ‘tratamentos desenhados para o paciente’, ou ‘personalizado’ como muitos preferem chamar. Isso vai além de simplesmente ter um médico de família como tem sido feito nos melhores cenários, mas ter, por exemplo, informação do código genético de um indivíduo sendo tratado para procurar formas mais eficiente de se tratar o paciente. Essas preocupações mencionadas deram origem ao que chamamos hoje de medicina de precisão; esse termo tem aparecido em quase todas a áreas que lidam com medicina, sendo uma preocupação onipresente.
- 4. Introdução A medicina de precisão surgiu, aparentemente, dentro das correntes da biologia sistêmica. A ideia por traz da medicina de precisão é bem simples, mas desafiadora: imagine se pudéssemos desenhar cada tratamento médico antes de fazê-los para cada paciente. Atualmente, esse paradigma tem sido atacado de diferentes ângulos. Um exemplo é através de processamento de imagens: uma vez identificado os detalhes do paciente antes de qualquer ação valendo-se de imagens, poder-se-ia planejar o melhor tratamento baseando-se em informações diretamente do paciente, adaptando-se casos tradicionais para cada caso. Mas, como qualquer desafio de personalização, temos a questão do aumento – muitas vezes exponencial – dos custos. Cada desafio desses abre espaço para startups na área de saúde. Vamos discutir no artigo espaços para startups na área de saúde, mesclando visão do autor com leituras disponíveis na internet.
- 5. Startup não é uma versão em miniatura de empresas grandes Como qualquer área em desenvolvimento, não existe consenso em alguns termos sobre o que é uma startup. Como muitos defendem: Startup não é uma versão em miniatura de empresas grandes como alguns pensam, mas sim uma organização temporária na busca de um modelo de negócio: i) escalável; ii) repetível; iii) lucrativo. No início dessa forma de criar, startups é uma incubadora de ideias e especulações. Startups geralmente não têm pronta uma noção clara do cliente, muitas vezes os clientes são “criados” depois.
- 6. “tempo certo” (timing) é o fator mais importante Em palestra ao TED Talk, Bill Gross destaca seu aprendizado ao analisar vários casos de startups que deram certo e casos em contrapartida que falharam. Usando uma métrica própria, ele chegou à conclusão de que “tempo certo” (timing) é o fator mais importante, que delimitou predominantemente a linha entre sucesso e fracasso para várias iniciativas; para surpresa do mesmo e para muitos, ‘ideia’ veio em terceiro lugar.
- 7. O Brasil é o recordista mundial de agrupamento de pesquisadores nas universidades Segundo Maurício Guedes, diretor de Tecnologia da Fundação de Aparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (FAPERJ), o Brasil é o recordista mundial de agrupamento de pesquisadores nas universidades (70% dos pesquisadores estão nas universidades); segundo dados apresentados: Rússia -19%, Japão - 21%, China - 20%, Alemanha - 27% e Coreia - 11%. Em conclusão, Maurício Guedes afirma que o protocolo deve passar a ter empresas que sejam inovadoras e que absorvam esses pesquisadores.
- 8. Em conclusão As startups se apresentam como a melhor opção para resolver/lidar com vários problemas/dilemas que surgiram nas áreas médicas nas últimas décadas, como aumento dos custos e demanda cada vez maior por tratamentos especializados/personalidades. Além do mais, as mesmas já se mostraram eficientes em transformar talentos em soluções para a sociedade em várias áreas como transporte, acomodação, e serviços em geral. De forma alternativa, projetos em startups podem a curto-médio prazo ser uma forma de mitigar os constantes cortes de verbas na pesquisa brasileira, e a longo prazo finalmente minimizar a dependência que nossa pesquisa tem de políticas correntes.
- 9. Contato Muito obrigado pela atenção! Leia o artigo e envie-me sua opinião!!! Deixe seus comentários no vídeo ou por e-mail! [email protected]