Arte Egípcia
Arte egipicia 1° ano
Arte egipicia 1° ano
• Por toda a história da Bíblia, desde que Abraão desceu
ao Egito para ali habitar (Gn 12.10) por causa da grande
fome que havia em Canaã, até àquele dia em que José,
a um mandado do Senhor, se levantou às pressas, e,
tomando de noite o menino e sua mãe (Mt 2.14), partiu
para o Egito, achamos estarem em constante
comunicação os israelitas e os egípcios.
• Na Sagrada Escritura o nome genérico do Egito é
Mizraim: o Alto Egito é algumas vezes chamado Patros
(Cp is 11.11 – Jr 44.1 – Ez 29.14 com Dt 2.23 – Jr 47.4
– Ez 30.14 a 16). Uma designação poética do Egito é
Raabe (Sl 87.4 e 89.10 – is 51.9).
Arte egipicia 1° ano
Entre todos os aspectos de sua cultura, a religião seja, talvez, o
mais relevante. Tudo no Egito era orientado por ela.
Adoração a deuses. Passagem para a vida após a morte.
Arquitetura pintura escultura
Uma arte dedicada à vida depois da morte.
Túmulos, objetos deixados junto aos mortos, tumbas,
construções mortuárias.
Objetos e pessoas representadas na tumbas acompanhariam
o faraó após sua morte
• Religiosidade- Códigos de representação
na Arte
SISTEMAS DE ESCRITAS E A ARTE
Hieróglifos- escrita egípcia por meio de desenhos-padrão
e símbolos geométricos.
Os hieróglifos (literalmente, "escritos sagrados") são anteriores a 3000 a. C.
Era a escrita egípcia, que combinava pictogramas (desenhos estilizados de
animais, plantas e flores) e fonemas (sinais que representam sons).
Como foi possível decifrar os hieroglifos ?
Só puderam ser decifrados no século 19. Em 1804, Napoleão Bonaparte
invadiu o Egito e levou consigo uma equipe de cientistas. Entre eles, estava
Jean-François Champollion, que anos depois foi considerado o pai da
egiptologia, por ter conseguido decifrar os hieróglifos egípcios.
O que possibilitou a Champollion a decifrar os milenares hieróglifos egipcios foi
a descoberta da "Pedra Roseta"
Arte egipicia 1° ano
http://www.miniweb.com.br/cantinho/infantil/38/hieroglifos.html
Pintura
• Suas pinturas e gravuras em relevo nas paredes estavam
associadas à crença de perpetuação da imagem representada.
Nas tumbas as pinturas estavam associadas a uma forma de
oferecer servos para o morto, afim que estes o ajudassem na
passagem para o mundo dos mortos.
• O objetivo principal da arte egípcia é contar uma história. As
pinturas eram encomendadas pelo rei (faraó) e não havia
preocupações em representar a natureza com proporcionalidade
ou de um ângulo que condissesse com a realidade.
• As pinturas eram executadas em série e havia mestres e discípulos
na execução de uma obra. A maioria dos artistas eram anônimos,
então pouco se conhece sobre eles,sendo assim só possível
diferência-los pelos estilos. Apesar de todas as limitações em
relação ao seus trabalhos, o artista era visto como um individuo
com uma tarefa divina muito importante, pois além de ser o
executor ele necessitava de um contato com o mundo divino.
• O termo que designa este executor é s-ankh, que significa o que
dá vida.
• A matéria prima para a realização de seus trabalhos eram obtidas
a partir de substâncias provenientes da natureza: uma pintura à
cola fabricada com cores minerais cujo é aplicada sobre uma
camada de gesso branco que cobre a parede.
• As cada cor impostas nas gravuras possuia um simbolismo:
• Preta - Noite e morte
• Branca - Pureza e verdade
• Vermelho - Energia,poder e sexualidade
• Amarelo - Eternidade
• Verde - Regeneração e vida
• Azul - Rio Nilo e céu
• Os principais temas das gravuras egípcias eram as ações dos
deuses, a vida de reis e rainhas, autoridades, vida após a morte,
religião e cotidiano.
• Nas gravuras tumulares, por exemplo, os temas eram sempre a
história do morto e a passagem para o mundo dos mortos. Nos
templos, os temas eram sempre as ações dos deuses e a
divindade do rei, o faraó.
• Uma arte de convenções.
• Obediência a religião
• Regras e padrões
• Arte anônima: importa o domínio da
técnica e não o estilo do artista.
Arte egipicia 1° ano
Tema predominante: figura humana
Cenas: cotidianas
Uso de Figuras e hieróglifos
Animais, objetos detalhados
Silhuetas: padrão estereotipado, sem detalhe de fisionomia
Distinção: roupas e adereços, cor da pele (homem mais escura)
LEI DA FRONTALIDADE:
O observador deveria
reconhecer claramente
tratar-se de uma
representação e não iludir á
realidade.
Características:
Melhor ângulo do corpo
•tronco das figuras
representado de frente
•cabeça, as pernas e os
pés vistos de perfil
•olho visto de frente.
•Sem perspectiva ou
volume
•Pintura Mural: Pinturas em paredes
•Falso afresco: têmpera sobre argamassa seca
•Divisão do espaço: retângulos quadriculados.
•CÂNONE- Regras de proporções do corpo humano: seguir os
quadros
•Dimensão da figura: hierarquia social e familiar.
•Movimento constante e mecânico: ideia de eternidade.
Dimensão da figura: hierarquia social e familiar.
Movimento: ideia de eternidade.
Melhor ângulo do corpo
Profundidade = altura
Tamanho = Importância
Regras: Frontalidade
O tronco e um dos olhos do retratado
eram representados de frente para o
observador, enquanto a cabeça os pés
e as pernas deviam ser desenhados de
perfil.
LEI DA FRONTALIDADE
O corpo humano, especialmente o de figuras
importantes, é representado utilizando dois
pontos de vista simultâneos, os que oferecem
maior informação e favorecem a dignidade da
personagem: os olhos, ombros e peito
representam-se vistos de frente; a cabeça e
as pernas representam-se vistos de lado.
• Retrato de Hesire,
porta de madeira
em seu túmulo,
2778-2723 a.c.
Arte egipicia 1° ano
Arte egipicia 1° ano
Damas de companhia da rainha
Rainha grávida conduzida
pelos deuses para o parto.
Música e Dança.
• Gravura encontrada no túmulo de Djeserkareseneb
• Mural do túmulo de Khnumhotep - 1900 ac
Ofícios.
Arte egipicia 1° ano
Arte egipicia 1° ano
Arte egipicia 1° ano
Arte egipicia 1° ano
Arte egipicia 1° ano
Perspectiva desconsiderada- vista aérea e desenhos de perfil
• Esculturas:
No Antigo Império, a escultura foi a manifestação artística que ganhou as mais belas
representações. Cheia de convenções, a escultura desenvolveu uma expressividade que
surpreende o observador.
Essa obra, encontrada em um sepulcro da necrópole de Sacará, representa a importância
dada à escultura: por meio dela, revelam-se dados particulares do retratado, como sua
fisionomia, seus traços raciais e sua condição social.
Arte egipicia 1° ano
Animais representam deuses que ligam a natureza ou fatos da
vida.
Mumificação de gatos como honra e colocados no interior das
esculturas.
• Arquitetura
Figuras fantásticas, por exemplo, com corpo de leão e cabeça
humana, cuja finalidade era guardar os túmulos.
CARACTERÍSTICAS
• As pirâmides do deserto de Gizé são as obras arquitetônicas mais
famosas e, foram construídas por importantes reis do Antigo
Império: Quéops, Quéfren e Miquerinos.
• Junto a essas três pirâmides está a esfinge mais conhecida do
Egito, que representa o faraó Quéfren, mas a ação erosiva do vento
e das areias do deserto deram-lhe, ao longo dos séculos, um
aspecto enigmático e misterioso.
• As características gerais da arquitetura egípcia são:
* solidez e durabilidade;
* sentimento de eternidade; e
* aspecto misterioso e impenetrável.
CARACTERÍSTICAS
• As pirâmides tinham base quandrangular eram feitas com pedras
que pesavam cerca de vinte toneladas e mediam dez metros de
largura, além de serem admiravelmente lapidadas.
• A decoração colorida era um poderoso elemento de
complementação das atitudes religiosas.
• As pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos são as obras
arquitetônicas mais antigas do Egito juntamente com a esfinge do
faraó Quéfren.
• Elas foram construídas com toneladas de pedras magnificamente
lapidadas. Seu interior era um labirinto que levava à câmara
funerária, onde ficava a múmia do faraó e seus pertences
Os templos e túmulos são também monumentos de grande
expressão e se classificam em Pirâmide (túmulo real, destinado ao
faraó), Mastaba (túmulo para a nobreza) e Hipogeu (túmulo
destinado à gente do povo).
TEMPLOS
No Império Médio quase todos os faraós deste período
preocuparam-se em ampliar o conjunto de templos de Karnak,
centro de culto a Amon (Rei dos deuses, ele é o senhor dos
templos de Luxor e Karnac) que se converteu, assim, num dos
mais impressionantes complexos religiosos da história. Fica
na Necrópole de Tebas, região da margem ocidental do rio
Nilo, no lado oposto à cidade de Tebas (atualmente chamada
Luxor).
(Necrópole - "cidade dos mortos"- é o
conjunto de sepultamentos, também
denominado cemitério)
Arte egipicia 1° ano
Templo de Ramsés II ao entardecer, Abu
• As tumbas dos primeiros faraós eram réplicas da casa em que moravam.
Já as pessoas sem posição social de destaque eram sepultadas em
construções retangulares muito simples, as mastabas, que deram origem às
grandes pirâmides, que viriam a ser construídas mais tarde.
Superestrutura de uma tumba real com
secção de seu interior. Sakkara.
MASTABAS (TUMBAS) – As
tumbas nas Mastabas da
Primeira Dinastia eram feitas de
paredes finas reforçadas, em
cujas faces externas exibiam
uma “fachada de palácio”.
Mastaba – Arquitetura tumular
Arte egipicia 1° ano
Pirãmides do deserto de Gizé, domínio técnico da arquitetura
Pirâmide Khufu, Gizé
Esquema.
1.Entrada; 2. Ventilação; 3. Grande
galeria; 4. Passagem de nível; 5.
Passagem ascendente; 6. Acesso à
câmara subterrânea; 7. Câmara da
Rainha; 8. Câmara Subterrânea; 9.
Câmara do Rei
A PIRÂMIDE DE QUÉOPS
Também conhecida como a Grande
Pirâmide, é a maior e mais antiga das
três pirâmides de Gizé. Acredita-se ter
sido construída para ser a tumba do
Faraó Quéops da quarta dinastia, cujo
reinado se estendeu de 2551 a 2528
a.C. A Pirâmide de Quéops
originalmente tinha 146 metros de
altura. Atualmente tem 139 metros.
É o monumento mais pesado já
construído pelo homem.
Aproximadamente 2,3 milhões de
blocos de rocha, cada um com 2,5
toneladas.
Arte egipicia 1° ano
Música
No antigo Egito utilizavam-se paus e bastões, como
também discos e acompanhavam com canto. Posteriormente
desenvolveram diversos ritmos, que se uniram a grandes
coros. Os militares utilizavam trompetes e tambores.
Arte egipicia 1° ano
Tutancâmon
• Muitos túmulos foram saqueados
• Tutancâmon sobreviveu ao ataques-
Encontrada em 1923 no Vale dos Reis
• Morte de 26 pessoas
• Lenda da maldição
• A maldição era um fungo!
Arte egipicia 1° ano
Arte egipicia 1° ano
Arte egipicia 1° ano
Arte egipicia 1° ano
Arte egipicia 1° ano
Arte egipicia 1° ano
Ramsés II
Toda a arte de seu reinado foi uma demonstração de poder. Isso poder ser
observado pelas estátuas gigantescas e nas imensas colunas
comemorativas dos feitos políticos desse soberano.
Com a intenção de deixar gravados para a posteridade os feitos de Ramsés
II, eles começaram a ser esculpidos nas fachadas e colunas dos templos.
Assim, passaram a fazer parte da ornamentação das obras arquitetônicas.
• O Egito foi invadido sucessivamente por
etíopes, persas, gregos e finalmente pelos
romanos. Aos poucos essas invasões foram
desorganizando a sociedade egípcia e,
consequentemente, sua arte influenciada pela
cultura dos povos invasores, ela foi perdendo
suas características e refletindo a própria crise
política do Império.
Nos últimos anos caíram pouquíssimas
questões sobre arte egípcias, mas é bom
estudar!
Em primeiro lugar, alguns aspectos da
civilização egípcia se assemelham às
civilizações pre colombianas, por
exemplo: a construção de pirâmides
(mesmo com funções bem diferentes!) e
templos; o politeísmo; e a confecção de
artefatos em ouro e pedraria. Além disso,
tratam-se de civilizações que já
dominavam a escrita (cada uma do seu
modo), e não podem ser consideradas
pré-históricas.
• Os materiais utilizados e a linguagem
arquitetônica na civilização asteca
se assemelham aos da produção
artística egípcia. ( )
• Mais uma última questão do PAS. Com base na obra A
deusa Hathor e o rei Sethi I, responda:
1 ( ) - Na arte egípcia, os artistas
utilizavam a lei da frontalidade.
2 ( ) . As figuras mostradas na
figura têm o mesmo tamanho e,
portanto, possuem a mesma
importância na cena.
3 ( ) . O autor do relevo egípcio
mostrado na figura teve liberdade
para escolher as cores de sua
pintura.

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  • 4. • Por toda a história da Bíblia, desde que Abraão desceu ao Egito para ali habitar (Gn 12.10) por causa da grande fome que havia em Canaã, até àquele dia em que José, a um mandado do Senhor, se levantou às pressas, e, tomando de noite o menino e sua mãe (Mt 2.14), partiu para o Egito, achamos estarem em constante comunicação os israelitas e os egípcios. • Na Sagrada Escritura o nome genérico do Egito é Mizraim: o Alto Egito é algumas vezes chamado Patros (Cp is 11.11 – Jr 44.1 – Ez 29.14 com Dt 2.23 – Jr 47.4 – Ez 30.14 a 16). Uma designação poética do Egito é Raabe (Sl 87.4 e 89.10 – is 51.9).
  • 6. Entre todos os aspectos de sua cultura, a religião seja, talvez, o mais relevante. Tudo no Egito era orientado por ela. Adoração a deuses. Passagem para a vida após a morte. Arquitetura pintura escultura
  • 7. Uma arte dedicada à vida depois da morte. Túmulos, objetos deixados junto aos mortos, tumbas, construções mortuárias. Objetos e pessoas representadas na tumbas acompanhariam o faraó após sua morte
  • 8. • Religiosidade- Códigos de representação na Arte
  • 9. SISTEMAS DE ESCRITAS E A ARTE Hieróglifos- escrita egípcia por meio de desenhos-padrão e símbolos geométricos. Os hieróglifos (literalmente, "escritos sagrados") são anteriores a 3000 a. C. Era a escrita egípcia, que combinava pictogramas (desenhos estilizados de animais, plantas e flores) e fonemas (sinais que representam sons).
  • 10. Como foi possível decifrar os hieroglifos ? Só puderam ser decifrados no século 19. Em 1804, Napoleão Bonaparte invadiu o Egito e levou consigo uma equipe de cientistas. Entre eles, estava Jean-François Champollion, que anos depois foi considerado o pai da egiptologia, por ter conseguido decifrar os hieróglifos egípcios. O que possibilitou a Champollion a decifrar os milenares hieróglifos egipcios foi a descoberta da "Pedra Roseta"
  • 13. Pintura • Suas pinturas e gravuras em relevo nas paredes estavam associadas à crença de perpetuação da imagem representada. Nas tumbas as pinturas estavam associadas a uma forma de oferecer servos para o morto, afim que estes o ajudassem na passagem para o mundo dos mortos. • O objetivo principal da arte egípcia é contar uma história. As pinturas eram encomendadas pelo rei (faraó) e não havia preocupações em representar a natureza com proporcionalidade ou de um ângulo que condissesse com a realidade. • As pinturas eram executadas em série e havia mestres e discípulos na execução de uma obra. A maioria dos artistas eram anônimos, então pouco se conhece sobre eles,sendo assim só possível diferência-los pelos estilos. Apesar de todas as limitações em relação ao seus trabalhos, o artista era visto como um individuo com uma tarefa divina muito importante, pois além de ser o executor ele necessitava de um contato com o mundo divino. • O termo que designa este executor é s-ankh, que significa o que dá vida.
  • 14. • A matéria prima para a realização de seus trabalhos eram obtidas a partir de substâncias provenientes da natureza: uma pintura à cola fabricada com cores minerais cujo é aplicada sobre uma camada de gesso branco que cobre a parede. • As cada cor impostas nas gravuras possuia um simbolismo: • Preta - Noite e morte • Branca - Pureza e verdade • Vermelho - Energia,poder e sexualidade • Amarelo - Eternidade • Verde - Regeneração e vida • Azul - Rio Nilo e céu • Os principais temas das gravuras egípcias eram as ações dos deuses, a vida de reis e rainhas, autoridades, vida após a morte, religião e cotidiano. • Nas gravuras tumulares, por exemplo, os temas eram sempre a história do morto e a passagem para o mundo dos mortos. Nos templos, os temas eram sempre as ações dos deuses e a divindade do rei, o faraó.
  • 15. • Uma arte de convenções. • Obediência a religião • Regras e padrões • Arte anônima: importa o domínio da técnica e não o estilo do artista.
  • 17. Tema predominante: figura humana Cenas: cotidianas Uso de Figuras e hieróglifos Animais, objetos detalhados Silhuetas: padrão estereotipado, sem detalhe de fisionomia Distinção: roupas e adereços, cor da pele (homem mais escura)
  • 18. LEI DA FRONTALIDADE: O observador deveria reconhecer claramente tratar-se de uma representação e não iludir á realidade. Características: Melhor ângulo do corpo •tronco das figuras representado de frente •cabeça, as pernas e os pés vistos de perfil •olho visto de frente. •Sem perspectiva ou volume
  • 19. •Pintura Mural: Pinturas em paredes •Falso afresco: têmpera sobre argamassa seca •Divisão do espaço: retângulos quadriculados. •CÂNONE- Regras de proporções do corpo humano: seguir os quadros •Dimensão da figura: hierarquia social e familiar. •Movimento constante e mecânico: ideia de eternidade.
  • 20. Dimensão da figura: hierarquia social e familiar. Movimento: ideia de eternidade. Melhor ângulo do corpo
  • 21. Profundidade = altura Tamanho = Importância Regras: Frontalidade O tronco e um dos olhos do retratado eram representados de frente para o observador, enquanto a cabeça os pés e as pernas deviam ser desenhados de perfil.
  • 22. LEI DA FRONTALIDADE O corpo humano, especialmente o de figuras importantes, é representado utilizando dois pontos de vista simultâneos, os que oferecem maior informação e favorecem a dignidade da personagem: os olhos, ombros e peito representam-se vistos de frente; a cabeça e as pernas representam-se vistos de lado.
  • 23. • Retrato de Hesire, porta de madeira em seu túmulo, 2778-2723 a.c.
  • 26. Damas de companhia da rainha
  • 27. Rainha grávida conduzida pelos deuses para o parto. Música e Dança.
  • 28. • Gravura encontrada no túmulo de Djeserkareseneb
  • 29. • Mural do túmulo de Khnumhotep - 1900 ac
  • 36. Perspectiva desconsiderada- vista aérea e desenhos de perfil
  • 37. • Esculturas: No Antigo Império, a escultura foi a manifestação artística que ganhou as mais belas representações. Cheia de convenções, a escultura desenvolveu uma expressividade que surpreende o observador. Essa obra, encontrada em um sepulcro da necrópole de Sacará, representa a importância dada à escultura: por meio dela, revelam-se dados particulares do retratado, como sua fisionomia, seus traços raciais e sua condição social.
  • 39. Animais representam deuses que ligam a natureza ou fatos da vida. Mumificação de gatos como honra e colocados no interior das esculturas.
  • 40. • Arquitetura Figuras fantásticas, por exemplo, com corpo de leão e cabeça humana, cuja finalidade era guardar os túmulos.
  • 41. CARACTERÍSTICAS • As pirâmides do deserto de Gizé são as obras arquitetônicas mais famosas e, foram construídas por importantes reis do Antigo Império: Quéops, Quéfren e Miquerinos. • Junto a essas três pirâmides está a esfinge mais conhecida do Egito, que representa o faraó Quéfren, mas a ação erosiva do vento e das areias do deserto deram-lhe, ao longo dos séculos, um aspecto enigmático e misterioso. • As características gerais da arquitetura egípcia são: * solidez e durabilidade; * sentimento de eternidade; e * aspecto misterioso e impenetrável.
  • 42. CARACTERÍSTICAS • As pirâmides tinham base quandrangular eram feitas com pedras que pesavam cerca de vinte toneladas e mediam dez metros de largura, além de serem admiravelmente lapidadas. • A decoração colorida era um poderoso elemento de complementação das atitudes religiosas. • As pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos são as obras arquitetônicas mais antigas do Egito juntamente com a esfinge do faraó Quéfren. • Elas foram construídas com toneladas de pedras magnificamente lapidadas. Seu interior era um labirinto que levava à câmara funerária, onde ficava a múmia do faraó e seus pertences
  • 43. Os templos e túmulos são também monumentos de grande expressão e se classificam em Pirâmide (túmulo real, destinado ao faraó), Mastaba (túmulo para a nobreza) e Hipogeu (túmulo destinado à gente do povo).
  • 44. TEMPLOS No Império Médio quase todos os faraós deste período preocuparam-se em ampliar o conjunto de templos de Karnak, centro de culto a Amon (Rei dos deuses, ele é o senhor dos templos de Luxor e Karnac) que se converteu, assim, num dos mais impressionantes complexos religiosos da história. Fica na Necrópole de Tebas, região da margem ocidental do rio Nilo, no lado oposto à cidade de Tebas (atualmente chamada Luxor). (Necrópole - "cidade dos mortos"- é o conjunto de sepultamentos, também denominado cemitério)
  • 46. Templo de Ramsés II ao entardecer, Abu
  • 47. • As tumbas dos primeiros faraós eram réplicas da casa em que moravam. Já as pessoas sem posição social de destaque eram sepultadas em construções retangulares muito simples, as mastabas, que deram origem às grandes pirâmides, que viriam a ser construídas mais tarde.
  • 48. Superestrutura de uma tumba real com secção de seu interior. Sakkara. MASTABAS (TUMBAS) – As tumbas nas Mastabas da Primeira Dinastia eram feitas de paredes finas reforçadas, em cujas faces externas exibiam uma “fachada de palácio”. Mastaba – Arquitetura tumular
  • 50. Pirãmides do deserto de Gizé, domínio técnico da arquitetura
  • 51. Pirâmide Khufu, Gizé Esquema. 1.Entrada; 2. Ventilação; 3. Grande galeria; 4. Passagem de nível; 5. Passagem ascendente; 6. Acesso à câmara subterrânea; 7. Câmara da Rainha; 8. Câmara Subterrânea; 9. Câmara do Rei
  • 52. A PIRÂMIDE DE QUÉOPS Também conhecida como a Grande Pirâmide, é a maior e mais antiga das três pirâmides de Gizé. Acredita-se ter sido construída para ser a tumba do Faraó Quéops da quarta dinastia, cujo reinado se estendeu de 2551 a 2528 a.C. A Pirâmide de Quéops originalmente tinha 146 metros de altura. Atualmente tem 139 metros. É o monumento mais pesado já construído pelo homem. Aproximadamente 2,3 milhões de blocos de rocha, cada um com 2,5 toneladas.
  • 54. Música No antigo Egito utilizavam-se paus e bastões, como também discos e acompanhavam com canto. Posteriormente desenvolveram diversos ritmos, que se uniram a grandes coros. Os militares utilizavam trompetes e tambores.
  • 57. • Muitos túmulos foram saqueados • Tutancâmon sobreviveu ao ataques- Encontrada em 1923 no Vale dos Reis • Morte de 26 pessoas • Lenda da maldição • A maldição era um fungo!
  • 64. Ramsés II Toda a arte de seu reinado foi uma demonstração de poder. Isso poder ser observado pelas estátuas gigantescas e nas imensas colunas comemorativas dos feitos políticos desse soberano.
  • 65. Com a intenção de deixar gravados para a posteridade os feitos de Ramsés II, eles começaram a ser esculpidos nas fachadas e colunas dos templos. Assim, passaram a fazer parte da ornamentação das obras arquitetônicas.
  • 66. • O Egito foi invadido sucessivamente por etíopes, persas, gregos e finalmente pelos romanos. Aos poucos essas invasões foram desorganizando a sociedade egípcia e, consequentemente, sua arte influenciada pela cultura dos povos invasores, ela foi perdendo suas características e refletindo a própria crise política do Império.
  • 67. Nos últimos anos caíram pouquíssimas questões sobre arte egípcias, mas é bom estudar! Em primeiro lugar, alguns aspectos da civilização egípcia se assemelham às civilizações pre colombianas, por exemplo: a construção de pirâmides (mesmo com funções bem diferentes!) e templos; o politeísmo; e a confecção de artefatos em ouro e pedraria. Além disso, tratam-se de civilizações que já dominavam a escrita (cada uma do seu modo), e não podem ser consideradas pré-históricas.
  • 68. • Os materiais utilizados e a linguagem arquitetônica na civilização asteca se assemelham aos da produção artística egípcia. ( )
  • 69. • Mais uma última questão do PAS. Com base na obra A deusa Hathor e o rei Sethi I, responda: 1 ( ) - Na arte egípcia, os artistas utilizavam a lei da frontalidade. 2 ( ) . As figuras mostradas na figura têm o mesmo tamanho e, portanto, possuem a mesma importância na cena. 3 ( ) . O autor do relevo egípcio mostrado na figura teve liberdade para escolher as cores de sua pintura.

Notas do Editor

  • #11: Esta pedra, que tem esse nome por ter sido encontrada na cidade egipcia de Roseta, tinha dezenas de inscrições em três línguas - uma delas era o grego. Champollion analisou e comparou as línguas para chegar à tradução da Pedra de Roseta. Descobriu, por exemplo, que a escrita egípcia deveria ser lida da esquerda para a direita, mas o contrário era possível também. Desenhos da cabeça de pássaros e animais apontavam para a direção certa que o texto tinha de ser lido.