SIMPÓSIO VIRTUAL CUIDAR DE IDOSOS AS VÁRIAS MANEIRAS  DE CUIDAR INTERDISCIPLINARIDADE NO CUIDADO DO IDOSO DEPENDENTE MÁRCIO BORGES Geriatra – Editor de Conteúdo Presidente da ABRAz MG
Extremos Uma madrugada, Um pai acamado, Uma filha acordada... banhando... secando... untando... Nestes gestos, Diários e incansáveis, Por anos à fio, A sofrida tarefa de cuidar! Temos um idoso, uma idosa Doente, terminante. Sobra-lhe o cuidado – untado está. É imensa a distância que os afasta da solidão! Felizes os nossos velhos Que são secados e untados! E nossos filhos e netos, Nossa biológica continuação? Onde estarão, onde irão, o que farão? Norberto Seródio Boechat geriatra
A finalidade deste simpósio virtual: Discutir conceitos, visões e expectativas relativas ao universo gerontológico, em especial ao cuidado holístico do idoso dependente. Levar informação e formação para locais não atingidos pelos grandes centros, usando o alcance e a força que a internet proporciona. Fazer uma grande rede de troca de experiências entre os familiares, cuidadores e profissionais de saúde, preenchendo uma lacuna enorme gerada pela falta de capacitação eficaz para com o cuidado com o idoso dependente.
Nesta palestra falaremos sobre as várias maneiras de cuidar, sob o ponto de vista da medicina geriátrica: Cuidar como verbo e como objeto. A humanização da medicina e a visão da geriatria como especialidade. O cuidado como recurso de propedêutica e tratamento do idoso dependente. Cuidar dos idosos dependentes, principalmente cuidar da mulher idosa e dependente. A avaliação global geriátrica como instrumento eficaz no cuidado do idoso dependente.
A palavra  terapia  é de origem grega e significa: EU CUIDO Na antiga Grécia, o verdadeiro papel daquele que cuida, do terapeuta é o de se colocar junto àquele necessitado, ao que sofre, mobilizando toda a sua experiência e saber, procurando oferecer o melhor cuidado possível. Os gregos, para compreender seus doentes, eles  inclinavam  até o leito, ouviam e examinavam, numa posição de reverência e respeito. Assim,  enclinar  derivou uma outra palavra muito usada em nossa língua, que também traduz em tratar, em cuidar: clínica (do grego  klinos ) Do Verbo Cuidar
Nesse sentido, ao nos referirmos à função terapêutica, pouco importa, inicialmente, a especialidade daquele que a exerce. O terapeuta pode ser um médico, um psicólogo, um fisioterapeuta, uma assistente social, uma enfermeira, até mesmo, (por que não?) um vizinho, ou seja, todo aquele a quem, em um certo momento, é dirigido um insidioso pedido de ajuda com relação a um sofrimento que busca um outro que possa compartilhá-lo, e que se disponha a acolher este pedido. Um sofrimento que o próprio sujeito desconhece, mas que encontra no sintoma, na queixa, sua forma de expressão mais requintada, quase sempre, a única possível naquele instante de sua vida." (Rubens Marcelo Volich, publicado em O Mundo da Saúde, ano 24, v. 4, jul/ago 2000, p. 237-245.)
No caso presente, o objeto (somente no sentido semântico) de nosso cuidado é o idoso. E os idosos que mais necessitam do cuidado são aqueles mais depedentes. Termos como dependência, independência, autonomia, fragilidade, capacidade funcional, incapacidade, qualidade de vida, atividades de vida diária ajudam-nos a compreender melhor como deverá ser o envolvimento profissional com o idoso dependente. Tratar patologias e sistemas, fazer a anamnese, examinar, solicitar exames complementares e instituir terapêutica continuarão sendo os pilares da medicina. Porém com o cliente idoso, ter uma visão global, focando principalmente em suas capacidades e incapacidades, proporciona um cuidado melhor, baseada na boa medicina geríatrica. Do Objeto de Cuidar
AUTONOMIA : Habilidade de controlar, lidar e tomar decisões pessoais sobre sua vida, de acordo com suas próprias regras e preferências. INDEPENDÊNCIA : Capacidade de viver indepente na comunidade com pouca ou nenhuma ajuda de outros. INCAPACIDADE : Declínio ou perda da capacidade de realizar atividades da vida diária, resultante de limitação funcional de um órgão ou membro do corpo. CAPACIDADE FUNCIONA : Manutenção plena das habilidades físicas e mentais desenvolvidas ao longo da vida, necessárias e suficientes para uma vida com  independência  e  autonomia
QUALIDADE DE VIDA: É um conceito multidimensional, relacionado com muitos fatores como: satisfação pessoal, bem-estar, moradia, segurança, poder econômico, estar livre de doenças, etc. É a percepção que o indivíduo tem de sua posição na vida, de acordo com a sua cultura e seus próprios valores e objetivos de vida. No envelhecimento ela é fortemente determinada pela manutenção da autonomia e da independência.
A gerontologia é ciência recente, iniciada nos primeiros anos do século XX. Já é capaz de responder muitas das questões relativas ao estudo do envelhecimento, suas causas e conseqüências, oferendo soluções eficazes para uma melhor qualidade de vida para os idosos. Um dos pilares da gerontologia é, justamente, olhar o idoso como pessoa e orientar toda a propedêutica com foco para o aspecto multidisciplinar.
Trabalhar com o idoso, preocupado com a sua valorização e bem-estar é saber trabalhar em equipe. Sozinho, a medicina, a enfermagem, a fisioterapia, a fonoaudiologia e várias outras especialidades, pouco podem fazer. Assim, trabalhar com o idoso é ter uma visão ampla e multidisciplinar (trabalhar junto com vários tipos de profissionais), visando promover o envelhecimento com autonomia, ou tratar de problemas de saúde de maneira integrada, somando experiências profissionais. O geriatra deve buscar em sua clínica, em seu hospital este tipo de abordagem holística. Ainda é novidade em quase todas as regiões do Brasil, mas, aos poucos, temos certeza que esta mentalidade prevalecerá.
 
Envelhecimento bem sucedido : Pessoas que demonstram perdas mínimas de determinadas funções (ex. densidade óssea, função cognitiva, função imunológica, etc...) associadas à idade. Representa uma porção potencialmente crescente da população global em processo de envelhecimento. Envelhecimento usual : Pessoas que apresentam prejuízos significativos comparado com o das pessoas mais jovens, mas não são qualificados como doentes. Apresentam grandes diferenças entre os indivíduos da mesma idade. Essas pessoas em “que pesam mais o efeito da idade” tem risco aumentado para o surgimento de doenças ou incapacidades específicas. Envelhecimento patológico : Pouca ou nenhuma autonomia, dependência importante, baixa capacidade funcional, atividades de vida diária com dependência. Alzheimer, Parkinson, isquemia cerebral, acamados... Envelhecimentos...
Cuidar dos idosos dependentes É o grande desafio para a gerontologia e a geriatria. Também é para todos os profissionais de saúde, para os cuidadores e para os familiares que trabalham diretamente com este idoso. Como questão demográfica sabemos que: A população idosa brasileira irá dobrar nos próximos 20 anos (15 milhões para 32 milhões). A população dos mais idosos – acima de 80 anos, não irá dobrar, IRÁ TRIPLICAR. A dependência é maior com a idade mais avançada! A pergunta óbvia e preocupante: QUEM IRÁ CUIDAR DE TANTOS IDOSOS?
 
Fragilidade da idosa: Assunto pouco revisto pela literatura gerontológica. Demanda uma série de intervenções de políticas públicas para a terceira idade. Questões relativa à fragilidade da idosa: Expectativa de vida maior que ao do idoso. Mais passíveis de abandono e solidão. Sofrem maus tratos com maior freqüência que o idoso homem. Os agentes dos maus tratos, na sua grande maioria, são a família ou sua “suposta rede de proteção”: profissionais de saúde, vizinhos, parentes... Incipientes as iniciativas de real proteção por parte da sociedade organizada e dos poderes públicos.
Quando falamos em cuidar de idosos, é claro que existem alguns princípios básicos. Eric Pfeiffer, psicogeriatra americano, elaborou em 1885, o que ele chamou de  PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA SE TRABALHAR COM PACIENTES IDOSOS : PACIENTES IDOSOS SÃO TRATÁVEIS : doença na velhice não é meramente uma ocasião para lamentação, mas sim um chamado para intervenção. CUIDADOS AOS IDOSOS REQUEREM UMA ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR : somente uma abordagem multidisciplinar integrada tem uma chance realista de retornar um idoso com incapacidades múltiplas a um funcionamento normal ou perto do normal. PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA SE TRABALHAR COM PACIENTES IDOSOS
UMA INTERVENÇÃO NA VIDA DE UM PACIENTE IDOSO DEVE SER PRECEDIDO POR UMA AVALIAÇÃO ABRANGENTE DE TODO O SEU FUNCIONAMENTO:  é o que se chama de avaliação geriátrica ampla, ou seja, não somente avaliar o idoso em relação à sua saúde, mas também fazer avaliações de seus recursos sociais e financeiros, bem como sua independência para as atividades para a vida diária.  CUIDADO AO PACIENTE IDOSO REQUER UM NOVO TIPO DE SERVIÇO - O GERENTE DE CASO: ou seja, um profissional habilitado em gerontologia, que possa implantar e gerenciar um plano de cuidados para o idoso, que leve em conta as limitações, as necessidades e o status funcional, bem como os recursos disponíveis na comunidade O PAPEL DA FAMÍLIA É DE FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA NO CUIDADO AO PACIENTE IDOSO!
CUIDAR DO IDOSO REQUER TREINAMENTO ESPECIALIZADO EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA : o idoso é um tipo de paciente especial, tratado de maneira própria e especial por profissionais especiais, treinados em geriatria e gerontologia. NÃO SÓ OS PACIENTES IDOSOS SÃO TRATÁVEIS, COMO TAMBÉM EDUCÁVEIS:  aqui, afirma-se que os pacientes são capazes e estão interessados em aprender informações vitais sobre sua própria experiência de envelhecimento e são hábeis em aprender sobre como melhorar o auto-cuidado. P ESSOAS IDOSAS NÃO SÓ SÃO TRATÁVEIS E EDUCÁVEIS, COMO TAMBÉM NOS ENSINAM SOBRE ENVELHECER : os idosos são experts em relação à experiência do envelhecimento, pois já estão vivendo esta fase em toda a sua plenitude!
AVALIAÇÃO GLOBAL GERIÁTRICA (AGA) É uma avaliação multidisciplinar na qual os múltiplos problemas de pessoas idosas são descobertos, descritos e explicados; onde os recursos e habilidades são catalogados e um plano de cuidado coordenado e intervenções são desenvolvidos. É o processo diagnóstico  multidimensional , usualmente  interdisciplinar , para determinar deficiências ou habilidades dos pontos de vista médico, psicossocial e funcional.
OBJETIVOS DA AGA Obter um diagnóstico multidimensional  Desenvolver um plano de tratamento e de reabilitação Facilitar gerenciamento de recursos necessários para o tratamento Ser o instrumento de excelência na avaliação o idoso. E quanto mais dependente for, maior será o potencial deste instrumento de avaliação para pessoas idosas.
Saúde física História tradicional e exame físico Avaliação de rotina da audição e da visão Avaliação da continência Nutrição e avaliação alimentar Habilidade funcional Atividades de rotina básica Atividades diárias comuns Avaliação do desempenho Avaliação da marcha, da mobilidade e  da probabilidade do risco de quedas Saúde mental Avaliação cognitiva Avaliação da depressão História social Adequação ambiental O que é avaliado na AGA
Múltiplas causas Não constituem risco iminente de vida Comprometem severamente a qualidade de vida Terapêutica complexa GIGANTES DA GERIATRIA IMOBILIDADE IATROGENIA INSTABILIDADE POSTURAL INCONTINÊNCIAS INSUFICIÊNCIA CEREBRAL
Finalizando esta contribuição, gostaríamos de colocar a importância da capacitação dos profissionais de saúde, dos cuidadores e dos familiares. A capacitação para cuidar de idoso dependente é uma necessidade imperativa, que requer uma grande mobilização de toda a sociedade, sob pena de, no futuro bem próximo, ver instalado um verdadeiro caos no sistema de saúde e de assistência social, com o crescimento exponencial dos idosos muito idosos, e dos muito dependentes que por certo virão.

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As Várias Maneiras de Cuidar

  • 1. SIMPÓSIO VIRTUAL CUIDAR DE IDOSOS AS VÁRIAS MANEIRAS DE CUIDAR INTERDISCIPLINARIDADE NO CUIDADO DO IDOSO DEPENDENTE MÁRCIO BORGES Geriatra – Editor de Conteúdo Presidente da ABRAz MG
  • 2. Extremos Uma madrugada, Um pai acamado, Uma filha acordada... banhando... secando... untando... Nestes gestos, Diários e incansáveis, Por anos à fio, A sofrida tarefa de cuidar! Temos um idoso, uma idosa Doente, terminante. Sobra-lhe o cuidado – untado está. É imensa a distância que os afasta da solidão! Felizes os nossos velhos Que são secados e untados! E nossos filhos e netos, Nossa biológica continuação? Onde estarão, onde irão, o que farão? Norberto Seródio Boechat geriatra
  • 3. A finalidade deste simpósio virtual: Discutir conceitos, visões e expectativas relativas ao universo gerontológico, em especial ao cuidado holístico do idoso dependente. Levar informação e formação para locais não atingidos pelos grandes centros, usando o alcance e a força que a internet proporciona. Fazer uma grande rede de troca de experiências entre os familiares, cuidadores e profissionais de saúde, preenchendo uma lacuna enorme gerada pela falta de capacitação eficaz para com o cuidado com o idoso dependente.
  • 4. Nesta palestra falaremos sobre as várias maneiras de cuidar, sob o ponto de vista da medicina geriátrica: Cuidar como verbo e como objeto. A humanização da medicina e a visão da geriatria como especialidade. O cuidado como recurso de propedêutica e tratamento do idoso dependente. Cuidar dos idosos dependentes, principalmente cuidar da mulher idosa e dependente. A avaliação global geriátrica como instrumento eficaz no cuidado do idoso dependente.
  • 5. A palavra terapia é de origem grega e significa: EU CUIDO Na antiga Grécia, o verdadeiro papel daquele que cuida, do terapeuta é o de se colocar junto àquele necessitado, ao que sofre, mobilizando toda a sua experiência e saber, procurando oferecer o melhor cuidado possível. Os gregos, para compreender seus doentes, eles inclinavam até o leito, ouviam e examinavam, numa posição de reverência e respeito. Assim, enclinar derivou uma outra palavra muito usada em nossa língua, que também traduz em tratar, em cuidar: clínica (do grego klinos ) Do Verbo Cuidar
  • 6. Nesse sentido, ao nos referirmos à função terapêutica, pouco importa, inicialmente, a especialidade daquele que a exerce. O terapeuta pode ser um médico, um psicólogo, um fisioterapeuta, uma assistente social, uma enfermeira, até mesmo, (por que não?) um vizinho, ou seja, todo aquele a quem, em um certo momento, é dirigido um insidioso pedido de ajuda com relação a um sofrimento que busca um outro que possa compartilhá-lo, e que se disponha a acolher este pedido. Um sofrimento que o próprio sujeito desconhece, mas que encontra no sintoma, na queixa, sua forma de expressão mais requintada, quase sempre, a única possível naquele instante de sua vida." (Rubens Marcelo Volich, publicado em O Mundo da Saúde, ano 24, v. 4, jul/ago 2000, p. 237-245.)
  • 7. No caso presente, o objeto (somente no sentido semântico) de nosso cuidado é o idoso. E os idosos que mais necessitam do cuidado são aqueles mais depedentes. Termos como dependência, independência, autonomia, fragilidade, capacidade funcional, incapacidade, qualidade de vida, atividades de vida diária ajudam-nos a compreender melhor como deverá ser o envolvimento profissional com o idoso dependente. Tratar patologias e sistemas, fazer a anamnese, examinar, solicitar exames complementares e instituir terapêutica continuarão sendo os pilares da medicina. Porém com o cliente idoso, ter uma visão global, focando principalmente em suas capacidades e incapacidades, proporciona um cuidado melhor, baseada na boa medicina geríatrica. Do Objeto de Cuidar
  • 8. AUTONOMIA : Habilidade de controlar, lidar e tomar decisões pessoais sobre sua vida, de acordo com suas próprias regras e preferências. INDEPENDÊNCIA : Capacidade de viver indepente na comunidade com pouca ou nenhuma ajuda de outros. INCAPACIDADE : Declínio ou perda da capacidade de realizar atividades da vida diária, resultante de limitação funcional de um órgão ou membro do corpo. CAPACIDADE FUNCIONA : Manutenção plena das habilidades físicas e mentais desenvolvidas ao longo da vida, necessárias e suficientes para uma vida com independência e autonomia
  • 9. QUALIDADE DE VIDA: É um conceito multidimensional, relacionado com muitos fatores como: satisfação pessoal, bem-estar, moradia, segurança, poder econômico, estar livre de doenças, etc. É a percepção que o indivíduo tem de sua posição na vida, de acordo com a sua cultura e seus próprios valores e objetivos de vida. No envelhecimento ela é fortemente determinada pela manutenção da autonomia e da independência.
  • 10. A gerontologia é ciência recente, iniciada nos primeiros anos do século XX. Já é capaz de responder muitas das questões relativas ao estudo do envelhecimento, suas causas e conseqüências, oferendo soluções eficazes para uma melhor qualidade de vida para os idosos. Um dos pilares da gerontologia é, justamente, olhar o idoso como pessoa e orientar toda a propedêutica com foco para o aspecto multidisciplinar.
  • 11. Trabalhar com o idoso, preocupado com a sua valorização e bem-estar é saber trabalhar em equipe. Sozinho, a medicina, a enfermagem, a fisioterapia, a fonoaudiologia e várias outras especialidades, pouco podem fazer. Assim, trabalhar com o idoso é ter uma visão ampla e multidisciplinar (trabalhar junto com vários tipos de profissionais), visando promover o envelhecimento com autonomia, ou tratar de problemas de saúde de maneira integrada, somando experiências profissionais. O geriatra deve buscar em sua clínica, em seu hospital este tipo de abordagem holística. Ainda é novidade em quase todas as regiões do Brasil, mas, aos poucos, temos certeza que esta mentalidade prevalecerá.
  • 12.  
  • 13. Envelhecimento bem sucedido : Pessoas que demonstram perdas mínimas de determinadas funções (ex. densidade óssea, função cognitiva, função imunológica, etc...) associadas à idade. Representa uma porção potencialmente crescente da população global em processo de envelhecimento. Envelhecimento usual : Pessoas que apresentam prejuízos significativos comparado com o das pessoas mais jovens, mas não são qualificados como doentes. Apresentam grandes diferenças entre os indivíduos da mesma idade. Essas pessoas em “que pesam mais o efeito da idade” tem risco aumentado para o surgimento de doenças ou incapacidades específicas. Envelhecimento patológico : Pouca ou nenhuma autonomia, dependência importante, baixa capacidade funcional, atividades de vida diária com dependência. Alzheimer, Parkinson, isquemia cerebral, acamados... Envelhecimentos...
  • 14. Cuidar dos idosos dependentes É o grande desafio para a gerontologia e a geriatria. Também é para todos os profissionais de saúde, para os cuidadores e para os familiares que trabalham diretamente com este idoso. Como questão demográfica sabemos que: A população idosa brasileira irá dobrar nos próximos 20 anos (15 milhões para 32 milhões). A população dos mais idosos – acima de 80 anos, não irá dobrar, IRÁ TRIPLICAR. A dependência é maior com a idade mais avançada! A pergunta óbvia e preocupante: QUEM IRÁ CUIDAR DE TANTOS IDOSOS?
  • 15.  
  • 16. Fragilidade da idosa: Assunto pouco revisto pela literatura gerontológica. Demanda uma série de intervenções de políticas públicas para a terceira idade. Questões relativa à fragilidade da idosa: Expectativa de vida maior que ao do idoso. Mais passíveis de abandono e solidão. Sofrem maus tratos com maior freqüência que o idoso homem. Os agentes dos maus tratos, na sua grande maioria, são a família ou sua “suposta rede de proteção”: profissionais de saúde, vizinhos, parentes... Incipientes as iniciativas de real proteção por parte da sociedade organizada e dos poderes públicos.
  • 17. Quando falamos em cuidar de idosos, é claro que existem alguns princípios básicos. Eric Pfeiffer, psicogeriatra americano, elaborou em 1885, o que ele chamou de PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA SE TRABALHAR COM PACIENTES IDOSOS : PACIENTES IDOSOS SÃO TRATÁVEIS : doença na velhice não é meramente uma ocasião para lamentação, mas sim um chamado para intervenção. CUIDADOS AOS IDOSOS REQUEREM UMA ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR : somente uma abordagem multidisciplinar integrada tem uma chance realista de retornar um idoso com incapacidades múltiplas a um funcionamento normal ou perto do normal. PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA SE TRABALHAR COM PACIENTES IDOSOS
  • 18. UMA INTERVENÇÃO NA VIDA DE UM PACIENTE IDOSO DEVE SER PRECEDIDO POR UMA AVALIAÇÃO ABRANGENTE DE TODO O SEU FUNCIONAMENTO: é o que se chama de avaliação geriátrica ampla, ou seja, não somente avaliar o idoso em relação à sua saúde, mas também fazer avaliações de seus recursos sociais e financeiros, bem como sua independência para as atividades para a vida diária. CUIDADO AO PACIENTE IDOSO REQUER UM NOVO TIPO DE SERVIÇO - O GERENTE DE CASO: ou seja, um profissional habilitado em gerontologia, que possa implantar e gerenciar um plano de cuidados para o idoso, que leve em conta as limitações, as necessidades e o status funcional, bem como os recursos disponíveis na comunidade O PAPEL DA FAMÍLIA É DE FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA NO CUIDADO AO PACIENTE IDOSO!
  • 19. CUIDAR DO IDOSO REQUER TREINAMENTO ESPECIALIZADO EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA : o idoso é um tipo de paciente especial, tratado de maneira própria e especial por profissionais especiais, treinados em geriatria e gerontologia. NÃO SÓ OS PACIENTES IDOSOS SÃO TRATÁVEIS, COMO TAMBÉM EDUCÁVEIS: aqui, afirma-se que os pacientes são capazes e estão interessados em aprender informações vitais sobre sua própria experiência de envelhecimento e são hábeis em aprender sobre como melhorar o auto-cuidado. P ESSOAS IDOSAS NÃO SÓ SÃO TRATÁVEIS E EDUCÁVEIS, COMO TAMBÉM NOS ENSINAM SOBRE ENVELHECER : os idosos são experts em relação à experiência do envelhecimento, pois já estão vivendo esta fase em toda a sua plenitude!
  • 20. AVALIAÇÃO GLOBAL GERIÁTRICA (AGA) É uma avaliação multidisciplinar na qual os múltiplos problemas de pessoas idosas são descobertos, descritos e explicados; onde os recursos e habilidades são catalogados e um plano de cuidado coordenado e intervenções são desenvolvidos. É o processo diagnóstico multidimensional , usualmente interdisciplinar , para determinar deficiências ou habilidades dos pontos de vista médico, psicossocial e funcional.
  • 21. OBJETIVOS DA AGA Obter um diagnóstico multidimensional Desenvolver um plano de tratamento e de reabilitação Facilitar gerenciamento de recursos necessários para o tratamento Ser o instrumento de excelência na avaliação o idoso. E quanto mais dependente for, maior será o potencial deste instrumento de avaliação para pessoas idosas.
  • 22. Saúde física História tradicional e exame físico Avaliação de rotina da audição e da visão Avaliação da continência Nutrição e avaliação alimentar Habilidade funcional Atividades de rotina básica Atividades diárias comuns Avaliação do desempenho Avaliação da marcha, da mobilidade e da probabilidade do risco de quedas Saúde mental Avaliação cognitiva Avaliação da depressão História social Adequação ambiental O que é avaliado na AGA
  • 23. Múltiplas causas Não constituem risco iminente de vida Comprometem severamente a qualidade de vida Terapêutica complexa GIGANTES DA GERIATRIA IMOBILIDADE IATROGENIA INSTABILIDADE POSTURAL INCONTINÊNCIAS INSUFICIÊNCIA CEREBRAL
  • 24. Finalizando esta contribuição, gostaríamos de colocar a importância da capacitação dos profissionais de saúde, dos cuidadores e dos familiares. A capacitação para cuidar de idoso dependente é uma necessidade imperativa, que requer uma grande mobilização de toda a sociedade, sob pena de, no futuro bem próximo, ver instalado um verdadeiro caos no sistema de saúde e de assistência social, com o crescimento exponencial dos idosos muito idosos, e dos muito dependentes que por certo virão.