SlideShare uma empresa Scribd logo
Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Biológicas Departamento de Educação Física Atividades Físicas em Academia Prof. Julimar Luiz Pereira [email_address]
Academia: origens O termo  academia  tem sua origem em 387 a.C. na Grécia Antiga em Akademus - jardins consagrados ao herói ateniense Academo - e que, embora destinada oficialmente ao culto das musas era local dos ensinamentos filosóficos de Platão a seus discípulos. Com o passar dos tempos o povo romano passou a atribuir o termo  academia  a todo e qualquer tipo de escola.
 
 
Razões mais freqüentes: Aptidão Física & Saúde (Wellness) Lazer Social Estética Desporto Reabilitação
 
 
 
Novas velhas soluções...
3. Como alcançar os objetivos ? NUTRIÇÃO REPOUSO TREINAMENTO
1. Bases Neuromotoras Unidade Motora Placa Neuromotora Fuso Muscular Órgão Tendinoso de Golgi
Célula Muscular
Placa neuromotora
2.Bases Histológicas Composição Muscular Componentes Participação Proteína Contrátil 25-30 % Sarcoplasma 20-30% Mitocôndrias 10-20% Componente Visco-elástico (capilares, glicogênio, gordura, tecido conjuntivo  Restante (Adaptado de GUIMARÃES NETO, 1997)
Tipos de Fibras Musculares Tipo I - Oxidativa/ Lentas/ Vermelha Tipo IIA - Glicolítica/ Rápidas/ Brancas Tipo IIB - Glicolítica-Oxidativa/ Intermed. Determinado pelo neurônio-motor O treinamento não altera mas potencializa.
 
Trabalho (contração muscular) Isométrico     F=R Isotônico Concêntrico (+)    F >R Isotônico Excêntrico (-)    F < R  O trabalho excêntrico suporta uma carga máxima entre 20 a 50 % sup. ao trabalho concêntrico.
Bases Bioenergéticas Sistema ATP-PC 10 - 15 seg. Via metabólica alática Ativ. de alta intensidade
Ressíntese do ATP à partir da PCr:
Estoque dos Fosfagênios em um  Sprint
Glicólise Até 2 minutos Anaeróbica lática Ativ. de alta intensidade Possui o lactato como limitador Recuperação mais longa Potencializa o gasto energético
Utilização de glicogênio no esforço
Sistema Oxidativo Ilimitada Predominante a partir de 2 minutos Síntese mais rápida que a glicolítica Necessita de glicose para ser eficiente
Metabolismo das gorduras
As fontes energéticas sempre estarão atuando...
Utilização de substratos durante o esforço
 
Hipertrofia Muscular
4. Respostas ao Treinamento 1. Hipertrofia sarcoplasmática (metabólica): temporária predileção FOL Estímulo    13 a 30 RM
Hipertrofia Tensional (inserção de proteínas): permanente (duradoura) predileção por FGR estímulo    6 a 12 RM potencializada por rupturas na miosina indicada por hidroxipolina e induzidas pelo exercício ( “dor tardia”).
Mecanismo Celular
Fatores intervenientes: Dieta Período de repouso (assimilação) Retenção de Nitrogênio Síntese dos ácidos nucleicos Qualidade do Treinamento Estímulo específico Regulação pela testosterona
Ganho de Força x Hipertrofia
Ganho de Força x Hipertrofia
Fatores intervenientes Oclusão Vascular Miostatina Nutrição
Outros Fenômenos Hiperplasia Células Satélites
Mudanças no tipo de fibra muscular em resposta ao treinamento.
Mudanças na Força em Mulheres
2.Definição muscular (definhação) Gordura sub-cutânea Definhação muscular Depende da dieta Estímulo: ativ. Combinadas (localizadas e aeróbicas) Bons resultados com séries exaustivas
Musculação Estética
As pessoas idealizam modelos estéticos!!! E muitas vezes há uma distorção da auto-imagem corporal !!!
Qual é o referencial estético? Baixo % de gordura? Ou um percentual adequado.... 23% de gordura corporal ?
Musculatura  definida? Ou musculatura hipertrofiada?
O padrão estético é temporal...
...a estética apresenta um referencial pessoal!
Além do que existem certas limitações hereditárias... certos resultados são produto de potencialidades, treinamento e algo mais!!!
Musculação para Mulheres O programa de treinamento deve ser elaborado conforme o objetivo (perda de peso, diminuição de medidas, tonificação, fortalecimento, hipertrofia) e revisado conforme as respostas individuais ao treinamento.
Musculação para Mulheres Aspectos hormonais Composição corporal Força absoluta e força relativa Limitações
Musculação para Mulheres Apontar regiões “críticas” e identificar estratégias e exercícios específicos. Regiões “críticas”: braços, seios, cintura, abdômen, quadril/glúteos, coxas, pernas.
Musculação para Mulheres Braços: Maior deposição de gordura (região posterior) Trabalho prioritariamente uniarticular Variação de exercícios
Musculação para Mulheres Seios: Sustentação não associada diretamente ao tecido muscular Possibilidade de estimulação de diferentes porções (esternal e clavicular) Controle da amplitude e angulação do movimento (exercícios específicos) Cuidados extras com a instabilidade articular
Musculação para Mulheres Cintura/abdomen: Exercício localizado diminui a barriga ? Fortalecimento localizado Exercícios em diferentes planos Combinação isotônicos e isométricos
Musculação para Mulheres Quadril/Glúteos: Trabalho uniarticular Exercícios de rotação Adequar volume/intensidade Relações de pré-estiramento muscular
Musculação para Mulheres Coxas: Fortalecimento/equilíbrio ant/post. Hipertrofia, tonificação ou diminuição de volume  ?
Musculação para Mulheres Pernas: Definição do objetivo Opção por exercícios uni ou biarticulares Cuidado com o retorno venoso
Definição Muscular e Emagrecimento
Lipídios Triacilglicerol (TG) Ácidos Graxos Livres (AGL) Glicerol LIPOLISE HSL Glicerol  cinase
Conceitos A oxidação de AG está relacionada à sua concentração plasmática    TG-LSH plasmático   [AGL] nos músculos Quanto    fluxo sang.   lipólise. A vasoconstrição simpática    fluxo Entrada de AGL depende de um gradiente de concentração Saturação dos mecanismos de transporte (Maughan et al, 2000; Marks et al, 1996; Wilmore e Costill, 2001)
. Controle da passagem de AGL através da membrana mitocondrial  CPT I     limitadora da oxidação de AGL. Inibida pela malonil CoA ( Berthon et al , 1998)
Starrit et al  (2000): CPT I inibida por uma    pH (7,0-6,8) Sugere que exercícios intensos desfavorecem o transporte em função do lactato muscular.
Gordura Localizada Definição Muscular/Gordura Localizada Receptores adrenérgicos lipolíticos Receptores adrenérgicos antilipolíticos A combinação entre ML e TR.AEROB. foi mais eficaz do que o TR.AEROB isolado na diminuição da gordura localizada abdominal (Park et al, 2003)
Fase de Definição Muscular
 
Fase de desenvolvimento da resistência
 
Definição Muscular Protocolo de Treinamento Alto número de repetições Intervalos curtos Combinação com exercícios aeróbios
Tônus Muscular “ é o turgor residual da musculatura” (Rasch e Burke, 1977). Componentes: central periférico
Eletro-estimulação É possível que a eletroestimulação seja tão efetiva quanto o trabalho resistido ? Não! As evidências científicas sugerem que não há hipertrofia, melhora na comp. corporal, na coordenação e na potência (Holcomb, 2005).
Tônus Muscular Protocolo de Treinamento Alternância de séries com alta intensidade e altos volumes
Celulite Formação Ineficiência da circulação linfática (2 a . camada) Acúmulo de líquidos Nódulos de gordura envolvidos por um tecido endurecido (cicatricial) Depressões nas camadas mais superficiais da pele (epiderme). Aspecto de “casca de laranja”
Celulite Causas Tóxicas Metabólicas Alérgicas Circulatórias/Endócrinas hormônios (TPM) stress roupas justas sedentarismo alimentação rica em sal e gordura
Celulite 2. Regiões mais afetadas Metade superior das coxas (ant. e post.) Região interna dos joelhos Região abdominal Região glútea Braços (ant. e post.)
Celulite 3. Diferenças entre Homens e Mulheres Posicionamento do Septo Fibroso (Querleux et al, 2002) Melhoras ocasionadas pelo aumento do fluxo sangüíneo periférico/microcirculação (Bertin et al, 2001) Diminuição da tensão intradérmica por vasodilatação (Pierard-Franchimont et al, 2000)
Celulite 4. Relação Celulite x Gordura Corporal Estudo com 77 mulheres portadoras de CLT: 64,9% tinham IMC elevado 0% apresentavam %G <20
Celulite Relação Celulite x Gordura Corporal 81,8% Microvariz 14,2% Varizes 54,5% Estrias 94,8% Gordura Localizada 74,6% Refrigerantes 91,5% Excesso de GORD 84,5% Excesso de CHO
Celulite Relação Celulite x Gordura Corporal Prática de Ativ. Fís. em Mulheres Portadoras de CLT 4,2% Atividades Moderadas a Intensas 45,1% Atividades Leves 50,7% Não pratica 77 N
Celulite 5. Classificação Branda (grau 1) Média (grau 2) Grave (grau 3) 6. Tratamento Hábitos salutares Dieta Atividade física Coadjuvantes
Varizes Gênese Componente hereditário Componente ambiental 2. Cuidados e contra-indicações Intensidade de carga Posição do corpo
Controle das Cargas de Treinamento Força Pura Força Hipertrófica Força  Resistente Força  Explosiva RML
Controle da Intensidade e Volume Indicadores de Intensidade Indicadores de Volume
Controle de Cargas Teste de Carga Máxima – 1 RM Teste de Repetições Máximas
Tabela de Controle da Intensidade e Volume na Musculação
 
Seleção dos Exercícios
 
 
Métodos de Treinamento Série Simples Parcelado Repet. Roubada Piramidal Negativo Prioritário Pré-exaustão Isolado Super Set Drop Set Método Combinado Isotensão Exaustão Completa
O circuito na musculação é uma forma recomendada para, além da força, estimular a resistência aeróbia ??
Melhoras na Força Muscular Fry, 2004
MHC e 3x / 2x-6sem. / 3x-9sem. Carroll et al, 1998
Fundamentos da Prescrição do Treinamento de Musculação Ordem dos Exercícios 14H, 4M, 6mes, 10RM, 48h interval. (Simão et al, 2005)
4. Perda de peso O Treinamento Com Pesos promove:   MCM   Metabolismo Basal
Treinamento Concorrente Respostas a combinação ML + CORRIDA 10 H, 3 x 10 REP, 70%CM, 7 exerc, 105’rep/ 25’, 70%VO 2 max. (Drumond et al, 2005)
Fundamentos da Prescrição do Treinamento de Musculação Exercício Abdominal Tradicional x Aparelho Sternlicht et al, 2005
Fundamentos da Prescrição do Treinamento de Musculação Percepção Subjetiva do Esforço Robertson et al, 2003, 2006.
Desporto Melhoria das Qualidades da Força  Prevenção de Lesões Treinamento Isotônico Especificidade Periodização Periodização Ondulatória “ Treinamento Concorrente”
PA e ML em mulheres Byrne e Wilmore, 2000
ML e Terceira Idade Kalapotharakos et al, 2005
ML e Terceira Idade

Mais conteúdo relacionado

PDF
Principios do-treinamento-desportivo1
PPTX
Benefícios relacionados à atividade física
PPTX
Musculação
PDF
conceito fisiologia do exercício aplicado a clinica
PPTX
Atividade física idosos
PPT
Musculação conceitos e aplicações
PPTX
Condicionamento físico
PDF
Treinamento esportivo i
Principios do-treinamento-desportivo1
Benefícios relacionados à atividade física
Musculação
conceito fisiologia do exercício aplicado a clinica
Atividade física idosos
Musculação conceitos e aplicações
Condicionamento físico
Treinamento esportivo i

Mais procurados (20)

PPTX
Capacidades físicas
PPT
Desenvolvimento Motor - Introdução e conceitos básicos
PPT
Atividade física-e-saúde-slides-3
PPTX
Exercício Aeróbico x Exercício Anaeróbico
PPTX
Ginástica - Educação Física
PPTX
Slides lesões no esporte
PPTX
Atividade física e seus benefícios
PPTX
Atividade Física e Câncer
PPT
Anabolizantes
PPTX
Historia da Educação Física
PPT
Musculação bases metodológicas
PPTX
Noções de Atividade Física e Treinamento para Grupos Especiais
PPT
Competição ou cooperação
PPT
Ginástica aeróbica e anaeróbica
PPTX
Slides ginástica
PPT
PDF
Historia da Ed. Física no Brasil
PPTX
Ginástica laboral
PPTX
Ginastica rítmica
Capacidades físicas
Desenvolvimento Motor - Introdução e conceitos básicos
Atividade física-e-saúde-slides-3
Exercício Aeróbico x Exercício Anaeróbico
Ginástica - Educação Física
Slides lesões no esporte
Atividade física e seus benefícios
Atividade Física e Câncer
Anabolizantes
Historia da Educação Física
Musculação bases metodológicas
Noções de Atividade Física e Treinamento para Grupos Especiais
Competição ou cooperação
Ginástica aeróbica e anaeróbica
Slides ginástica
Historia da Ed. Física no Brasil
Ginástica laboral
Ginastica rítmica
Anúncio

Destaque (20)

PDF
Ed fisica 2 ano
PDF
Capacidades FíSicas
PPTX
Curso Musculacao Total
PDF
Serie de exercicios para aumento muscular
PPSX
PDF
Educaçaõ Física
PPTX
Origem do futebol no Brasil
PPT
Energia fontes e formas de energia
PPT
Energia fontes e formas de energia
PPTX
Actividade Física
PPT
Resultados internos-3 per-2012-13
PDF
Amistad analise do filme
PDF
Alongamento pré- exercício - Sim ou Não?
PPTX
Musculação - Bíceps e abdômen
ODP
Energias renováveis ppt
PPT
Energia et
PPTX
Geografia - Fontes de Energia.
PPTX
Saiba Tudo sobre Capacidades físicas
PPTX
Aula Ginásticas de Academia
PPT
Energias
Ed fisica 2 ano
Capacidades FíSicas
Curso Musculacao Total
Serie de exercicios para aumento muscular
Educaçaõ Física
Origem do futebol no Brasil
Energia fontes e formas de energia
Energia fontes e formas de energia
Actividade Física
Resultados internos-3 per-2012-13
Amistad analise do filme
Alongamento pré- exercício - Sim ou Não?
Musculação - Bíceps e abdômen
Energias renováveis ppt
Energia et
Geografia - Fontes de Energia.
Saiba Tudo sobre Capacidades físicas
Aula Ginásticas de Academia
Energias
Anúncio

Semelhante a Atividades fisicas em academias (20)

PPT
Envelhecimento fisiológico
PPT
Recursos ergogênicos e doping - Aula de Pós Graduação - Professor Claudio Nov...
PDF
METABOLISMO ENERGÉTICO.pdf
PDF
Fisiologia do Exercício Aplicada à Educação Física Escolar
PPT
Fisiologia do exercício_aplicada_á_estética
PPT
Fisiologia do exercício aplicada à estética
PPT
NUTRIÇÃO APLICADA A MUSCULAÇÃO
PPT
Composição corporal
PDF
1661371396178.pdf
DOCX
Produção de energia
PDF
Hipertrofia muscular - Uma abordagem didática
PDF
Cindura-Literatura.pdf
PPTX
Cinesioterapia 9ª aula- Princípios do Exercício Aeróbico.pptx
PDF
Comportamento da força e da área muscular
DOCX
PDF
Fisilogia da fadiga muscular- nutrição
PDF
nutricao para hipertrofia
PPTX
treinamento_desportivo-unit1 [Salvo automaticamente].pptx
PPT
Fisiologia do exercício 03
PPTX
METABOLISMO ENERGÉTICO, PRINCIPAIS FONTES DE ENERGIA CELULAR - ATP.pptx
Envelhecimento fisiológico
Recursos ergogênicos e doping - Aula de Pós Graduação - Professor Claudio Nov...
METABOLISMO ENERGÉTICO.pdf
Fisiologia do Exercício Aplicada à Educação Física Escolar
Fisiologia do exercício_aplicada_á_estética
Fisiologia do exercício aplicada à estética
NUTRIÇÃO APLICADA A MUSCULAÇÃO
Composição corporal
1661371396178.pdf
Produção de energia
Hipertrofia muscular - Uma abordagem didática
Cindura-Literatura.pdf
Cinesioterapia 9ª aula- Princípios do Exercício Aeróbico.pptx
Comportamento da força e da área muscular
Fisilogia da fadiga muscular- nutrição
nutricao para hipertrofia
treinamento_desportivo-unit1 [Salvo automaticamente].pptx
Fisiologia do exercício 03
METABOLISMO ENERGÉTICO, PRINCIPAIS FONTES DE ENERGIA CELULAR - ATP.pptx

Mais de washington carlos vieira (20)

PDF
A base da pirâmide
PPTX
Top of mind internet 2012
PPT
Treinamento personalizado e composição corporal
PPT
Treinamento de força para mulheres
PPT
Os desafios da empresa para o século xxi
PPT
Noções básicas
PPT
Atleta x prova
PPT
Treinamento desportivo 2004
PPT
Treinamento de velocidade, flexibilidade e coordenação
PPT
Tratamento farmacológico de obesidade
PPT
Transporte de elétrons e fosforilação oxidativa
PPT
Trabalho contra movimento
PPT
Tipos de força
PPT
Testes anaerobios
PPS
Sou teu figado
PPT
PPS
Sindrome metabolica
PPT
PPT
Respostas cardiovasculares ao exercicio resistido
A base da pirâmide
Top of mind internet 2012
Treinamento personalizado e composição corporal
Treinamento de força para mulheres
Os desafios da empresa para o século xxi
Noções básicas
Atleta x prova
Treinamento desportivo 2004
Treinamento de velocidade, flexibilidade e coordenação
Tratamento farmacológico de obesidade
Transporte de elétrons e fosforilação oxidativa
Trabalho contra movimento
Tipos de força
Testes anaerobios
Sou teu figado
Sindrome metabolica
Respostas cardiovasculares ao exercicio resistido

Último (20)

PPTX
disciplulado curso preparatorio para novos
PDF
Organizador Curricular da Educação em Tempo Integral.pdf
PPTX
ELEMENTOS E FUNÇÕES DE LINGUAGEM (EMOTIVA, REFERENCIAL, CONATIVA, POÉTICA, FÁ...
PPTX
TREINAMENTO DE INSPETOR DE ANDAIMES.pptx
PPTX
Filosofia Ocidental Antiga 2025 - versão atualizada
PPT
aula de envelecimento.ppt saúde do idoso
PPTX
Pedagogia em Ambientes Não Escolares.pptx
PDF
CARTÕES DIA DOS ESTUDANTES MORANGO DO AMOR.pdf
PDF
saeb_documentos_de_referencia_versao_1.0.pdf
PPTX
Slides Lição 7, CPAD, Uma Igreja Que Não Teme A Perseguição, 3Tr25.pptx
PPTX
biossegurança e segurança no trabalho (6).pptx
PDF
manual-orientacao-asb_5a8d6d8d87160aa636f63a5d0.pdf
PDF
COMO OS CONTOS DE FADAS REFLETEM ARQUÉTIPOS_MEDOS E DESEJOS DO INCONSCIENTE H...
PDF
aulademeiodetransporteemlibras-120304202807-phpapp01_removed.pdf
PPTX
Biologia celular: citologia, é o estudo da célula, a unidade básica da vida.
PDF
50 anos Hoje - Volume V - 1973 - Manaus Amazonas
PPTX
Revolução Industrial - Aula Expositiva - 3U4.pptx
PPTX
brasilcolnia2-101027184359-phpapp02.pptx
PDF
GESTÃO DA FASE PRÉ-ANALÍTICA- Recomendações da SBPC-ML (3).pdf
PPTX
Lição 8 EBD.pptxtudopossonaquelequemimfortalece
disciplulado curso preparatorio para novos
Organizador Curricular da Educação em Tempo Integral.pdf
ELEMENTOS E FUNÇÕES DE LINGUAGEM (EMOTIVA, REFERENCIAL, CONATIVA, POÉTICA, FÁ...
TREINAMENTO DE INSPETOR DE ANDAIMES.pptx
Filosofia Ocidental Antiga 2025 - versão atualizada
aula de envelecimento.ppt saúde do idoso
Pedagogia em Ambientes Não Escolares.pptx
CARTÕES DIA DOS ESTUDANTES MORANGO DO AMOR.pdf
saeb_documentos_de_referencia_versao_1.0.pdf
Slides Lição 7, CPAD, Uma Igreja Que Não Teme A Perseguição, 3Tr25.pptx
biossegurança e segurança no trabalho (6).pptx
manual-orientacao-asb_5a8d6d8d87160aa636f63a5d0.pdf
COMO OS CONTOS DE FADAS REFLETEM ARQUÉTIPOS_MEDOS E DESEJOS DO INCONSCIENTE H...
aulademeiodetransporteemlibras-120304202807-phpapp01_removed.pdf
Biologia celular: citologia, é o estudo da célula, a unidade básica da vida.
50 anos Hoje - Volume V - 1973 - Manaus Amazonas
Revolução Industrial - Aula Expositiva - 3U4.pptx
brasilcolnia2-101027184359-phpapp02.pptx
GESTÃO DA FASE PRÉ-ANALÍTICA- Recomendações da SBPC-ML (3).pdf
Lição 8 EBD.pptxtudopossonaquelequemimfortalece

Atividades fisicas em academias

  • 1. Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Biológicas Departamento de Educação Física Atividades Físicas em Academia Prof. Julimar Luiz Pereira [email_address]
  • 2. Academia: origens O termo academia tem sua origem em 387 a.C. na Grécia Antiga em Akademus - jardins consagrados ao herói ateniense Academo - e que, embora destinada oficialmente ao culto das musas era local dos ensinamentos filosóficos de Platão a seus discípulos. Com o passar dos tempos o povo romano passou a atribuir o termo academia a todo e qualquer tipo de escola.
  • 3.  
  • 4.  
  • 5. Razões mais freqüentes: Aptidão Física & Saúde (Wellness) Lazer Social Estética Desporto Reabilitação
  • 6.  
  • 7.  
  • 8.  
  • 10. 3. Como alcançar os objetivos ? NUTRIÇÃO REPOUSO TREINAMENTO
  • 11. 1. Bases Neuromotoras Unidade Motora Placa Neuromotora Fuso Muscular Órgão Tendinoso de Golgi
  • 14. 2.Bases Histológicas Composição Muscular Componentes Participação Proteína Contrátil 25-30 % Sarcoplasma 20-30% Mitocôndrias 10-20% Componente Visco-elástico (capilares, glicogênio, gordura, tecido conjuntivo Restante (Adaptado de GUIMARÃES NETO, 1997)
  • 15. Tipos de Fibras Musculares Tipo I - Oxidativa/ Lentas/ Vermelha Tipo IIA - Glicolítica/ Rápidas/ Brancas Tipo IIB - Glicolítica-Oxidativa/ Intermed. Determinado pelo neurônio-motor O treinamento não altera mas potencializa.
  • 16.  
  • 17. Trabalho (contração muscular) Isométrico  F=R Isotônico Concêntrico (+)  F >R Isotônico Excêntrico (-)  F < R O trabalho excêntrico suporta uma carga máxima entre 20 a 50 % sup. ao trabalho concêntrico.
  • 18. Bases Bioenergéticas Sistema ATP-PC 10 - 15 seg. Via metabólica alática Ativ. de alta intensidade
  • 19. Ressíntese do ATP à partir da PCr:
  • 20. Estoque dos Fosfagênios em um Sprint
  • 21. Glicólise Até 2 minutos Anaeróbica lática Ativ. de alta intensidade Possui o lactato como limitador Recuperação mais longa Potencializa o gasto energético
  • 23. Sistema Oxidativo Ilimitada Predominante a partir de 2 minutos Síntese mais rápida que a glicolítica Necessita de glicose para ser eficiente
  • 25. As fontes energéticas sempre estarão atuando...
  • 26. Utilização de substratos durante o esforço
  • 27.  
  • 29. 4. Respostas ao Treinamento 1. Hipertrofia sarcoplasmática (metabólica): temporária predileção FOL Estímulo  13 a 30 RM
  • 30. Hipertrofia Tensional (inserção de proteínas): permanente (duradoura) predileção por FGR estímulo  6 a 12 RM potencializada por rupturas na miosina indicada por hidroxipolina e induzidas pelo exercício ( “dor tardia”).
  • 32. Fatores intervenientes: Dieta Período de repouso (assimilação) Retenção de Nitrogênio Síntese dos ácidos nucleicos Qualidade do Treinamento Estímulo específico Regulação pela testosterona
  • 33. Ganho de Força x Hipertrofia
  • 34. Ganho de Força x Hipertrofia
  • 35. Fatores intervenientes Oclusão Vascular Miostatina Nutrição
  • 36. Outros Fenômenos Hiperplasia Células Satélites
  • 37. Mudanças no tipo de fibra muscular em resposta ao treinamento.
  • 38. Mudanças na Força em Mulheres
  • 39. 2.Definição muscular (definhação) Gordura sub-cutânea Definhação muscular Depende da dieta Estímulo: ativ. Combinadas (localizadas e aeróbicas) Bons resultados com séries exaustivas
  • 41. As pessoas idealizam modelos estéticos!!! E muitas vezes há uma distorção da auto-imagem corporal !!!
  • 42. Qual é o referencial estético? Baixo % de gordura? Ou um percentual adequado.... 23% de gordura corporal ?
  • 43. Musculatura definida? Ou musculatura hipertrofiada?
  • 44. O padrão estético é temporal...
  • 45. ...a estética apresenta um referencial pessoal!
  • 46. Além do que existem certas limitações hereditárias... certos resultados são produto de potencialidades, treinamento e algo mais!!!
  • 47. Musculação para Mulheres O programa de treinamento deve ser elaborado conforme o objetivo (perda de peso, diminuição de medidas, tonificação, fortalecimento, hipertrofia) e revisado conforme as respostas individuais ao treinamento.
  • 48. Musculação para Mulheres Aspectos hormonais Composição corporal Força absoluta e força relativa Limitações
  • 49. Musculação para Mulheres Apontar regiões “críticas” e identificar estratégias e exercícios específicos. Regiões “críticas”: braços, seios, cintura, abdômen, quadril/glúteos, coxas, pernas.
  • 50. Musculação para Mulheres Braços: Maior deposição de gordura (região posterior) Trabalho prioritariamente uniarticular Variação de exercícios
  • 51. Musculação para Mulheres Seios: Sustentação não associada diretamente ao tecido muscular Possibilidade de estimulação de diferentes porções (esternal e clavicular) Controle da amplitude e angulação do movimento (exercícios específicos) Cuidados extras com a instabilidade articular
  • 52. Musculação para Mulheres Cintura/abdomen: Exercício localizado diminui a barriga ? Fortalecimento localizado Exercícios em diferentes planos Combinação isotônicos e isométricos
  • 53. Musculação para Mulheres Quadril/Glúteos: Trabalho uniarticular Exercícios de rotação Adequar volume/intensidade Relações de pré-estiramento muscular
  • 54. Musculação para Mulheres Coxas: Fortalecimento/equilíbrio ant/post. Hipertrofia, tonificação ou diminuição de volume ?
  • 55. Musculação para Mulheres Pernas: Definição do objetivo Opção por exercícios uni ou biarticulares Cuidado com o retorno venoso
  • 56. Definição Muscular e Emagrecimento
  • 57. Lipídios Triacilglicerol (TG) Ácidos Graxos Livres (AGL) Glicerol LIPOLISE HSL Glicerol cinase
  • 58. Conceitos A oxidação de AG está relacionada à sua concentração plasmática  TG-LSH plasmático  [AGL] nos músculos Quanto  fluxo sang.  lipólise. A vasoconstrição simpática  fluxo Entrada de AGL depende de um gradiente de concentração Saturação dos mecanismos de transporte (Maughan et al, 2000; Marks et al, 1996; Wilmore e Costill, 2001)
  • 59. . Controle da passagem de AGL através da membrana mitocondrial CPT I  limitadora da oxidação de AGL. Inibida pela malonil CoA ( Berthon et al , 1998)
  • 60. Starrit et al (2000): CPT I inibida por uma  pH (7,0-6,8) Sugere que exercícios intensos desfavorecem o transporte em função do lactato muscular.
  • 61. Gordura Localizada Definição Muscular/Gordura Localizada Receptores adrenérgicos lipolíticos Receptores adrenérgicos antilipolíticos A combinação entre ML e TR.AEROB. foi mais eficaz do que o TR.AEROB isolado na diminuição da gordura localizada abdominal (Park et al, 2003)
  • 63.  
  • 64. Fase de desenvolvimento da resistência
  • 65.  
  • 66. Definição Muscular Protocolo de Treinamento Alto número de repetições Intervalos curtos Combinação com exercícios aeróbios
  • 67. Tônus Muscular “ é o turgor residual da musculatura” (Rasch e Burke, 1977). Componentes: central periférico
  • 68. Eletro-estimulação É possível que a eletroestimulação seja tão efetiva quanto o trabalho resistido ? Não! As evidências científicas sugerem que não há hipertrofia, melhora na comp. corporal, na coordenação e na potência (Holcomb, 2005).
  • 69. Tônus Muscular Protocolo de Treinamento Alternância de séries com alta intensidade e altos volumes
  • 70. Celulite Formação Ineficiência da circulação linfática (2 a . camada) Acúmulo de líquidos Nódulos de gordura envolvidos por um tecido endurecido (cicatricial) Depressões nas camadas mais superficiais da pele (epiderme). Aspecto de “casca de laranja”
  • 71. Celulite Causas Tóxicas Metabólicas Alérgicas Circulatórias/Endócrinas hormônios (TPM) stress roupas justas sedentarismo alimentação rica em sal e gordura
  • 72. Celulite 2. Regiões mais afetadas Metade superior das coxas (ant. e post.) Região interna dos joelhos Região abdominal Região glútea Braços (ant. e post.)
  • 73. Celulite 3. Diferenças entre Homens e Mulheres Posicionamento do Septo Fibroso (Querleux et al, 2002) Melhoras ocasionadas pelo aumento do fluxo sangüíneo periférico/microcirculação (Bertin et al, 2001) Diminuição da tensão intradérmica por vasodilatação (Pierard-Franchimont et al, 2000)
  • 74. Celulite 4. Relação Celulite x Gordura Corporal Estudo com 77 mulheres portadoras de CLT: 64,9% tinham IMC elevado 0% apresentavam %G <20
  • 75. Celulite Relação Celulite x Gordura Corporal 81,8% Microvariz 14,2% Varizes 54,5% Estrias 94,8% Gordura Localizada 74,6% Refrigerantes 91,5% Excesso de GORD 84,5% Excesso de CHO
  • 76. Celulite Relação Celulite x Gordura Corporal Prática de Ativ. Fís. em Mulheres Portadoras de CLT 4,2% Atividades Moderadas a Intensas 45,1% Atividades Leves 50,7% Não pratica 77 N
  • 77. Celulite 5. Classificação Branda (grau 1) Média (grau 2) Grave (grau 3) 6. Tratamento Hábitos salutares Dieta Atividade física Coadjuvantes
  • 78. Varizes Gênese Componente hereditário Componente ambiental 2. Cuidados e contra-indicações Intensidade de carga Posição do corpo
  • 79. Controle das Cargas de Treinamento Força Pura Força Hipertrófica Força Resistente Força Explosiva RML
  • 80. Controle da Intensidade e Volume Indicadores de Intensidade Indicadores de Volume
  • 81. Controle de Cargas Teste de Carga Máxima – 1 RM Teste de Repetições Máximas
  • 82. Tabela de Controle da Intensidade e Volume na Musculação
  • 83.  
  • 85.  
  • 86.  
  • 87. Métodos de Treinamento Série Simples Parcelado Repet. Roubada Piramidal Negativo Prioritário Pré-exaustão Isolado Super Set Drop Set Método Combinado Isotensão Exaustão Completa
  • 88. O circuito na musculação é uma forma recomendada para, além da força, estimular a resistência aeróbia ??
  • 89. Melhoras na Força Muscular Fry, 2004
  • 90. MHC e 3x / 2x-6sem. / 3x-9sem. Carroll et al, 1998
  • 91. Fundamentos da Prescrição do Treinamento de Musculação Ordem dos Exercícios 14H, 4M, 6mes, 10RM, 48h interval. (Simão et al, 2005)
  • 92. 4. Perda de peso O Treinamento Com Pesos promove:  MCM  Metabolismo Basal
  • 93. Treinamento Concorrente Respostas a combinação ML + CORRIDA 10 H, 3 x 10 REP, 70%CM, 7 exerc, 105’rep/ 25’, 70%VO 2 max. (Drumond et al, 2005)
  • 94. Fundamentos da Prescrição do Treinamento de Musculação Exercício Abdominal Tradicional x Aparelho Sternlicht et al, 2005
  • 95. Fundamentos da Prescrição do Treinamento de Musculação Percepção Subjetiva do Esforço Robertson et al, 2003, 2006.
  • 96. Desporto Melhoria das Qualidades da Força Prevenção de Lesões Treinamento Isotônico Especificidade Periodização Periodização Ondulatória “ Treinamento Concorrente”
  • 97. PA e ML em mulheres Byrne e Wilmore, 2000
  • 98. ML e Terceira Idade Kalapotharakos et al, 2005
  • 99. ML e Terceira Idade