ATRIBUIÇÕES DAS SES
(VIGILÂNCIA EM SAÚDE)
NO CONTROLE DAS ARBOVIROSES
COM BASE NAS DIRETRIZES NACIONAIS DO PROGRAMA NACIONAL
DE CONTROLE DA DENGUE
- Ministério da Saúde / SVS, 2009 -
Reunião conjunta das Câmaras Técnicas de Epidemiologia e de
Vigilância em Saúde Ambiental
09 de março de 2017
Nereu Henrique Mansano
nereu@conass.org.br
GESTÃO
 Elaborar o plano estadual de prevenção e controle de epidemias de
dengue, coordenar a elaboração dos planos regionais e apoiar a
elaboração dos planos municipais.
 Aprovar, nas Comissões Intergestores Bipartite, os planos de
prevenção e controle de epidemias de dengue estadual e regionais.
 Implantar o Grupo Executivo da Dengue no estado, no âmbito da
SES, envolvendo as áreas de assistência, vigilâncias, comunicação
e mobilização, entre outras julgadas relevantes.
 Implantar Grupo Executivo Intersetorial de Gestão do Plano
Estadual de Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue, com a
participação das diversas áreas de interesse da administração
estadual, tais como defesa civil, educação, saneamento etc.
 Incluir o tema dengue nas atividades do Cievs estadual, a partir do
mês de outubro, para monitorar a ocorrência de casos, óbitos e
indicadores entomológicos dos municípios. Nos estados que não
contam com estrutura desse tipo, garantir algum mecanismo de
monitoramento, a exemplo da sala de situação.
ATRIBUIÇÕES DAS SES NO CONTROLE DAS ARBOVIROSES
GESTÃO
 Cooperar técnica e financeiramente com os municípios,
monitorando as metas pactuadas.
 Realizar supervisão nos municípios, com reuniões periódicas de
monitoramento.
 Apoiar a capacitação dos profissionais de saúde envolvidos nas
atividades de assistência, vigilância epidemiológica, controle de
vetores e comunicação e mobilização.
 Definir e regular, no âmbito da CIB, fluxos regionais para garantir a
atenção integral aos pacientes com dengue.
 Garantir o acesso dos pacientes aos serviços sob gestão estadual,
conforme pactuação, incluindo suporte laboratorial e regulação de
leitos.
 Estruturar as Centrais de Ultra Baixo Volume (UBV) com
capacidade para apoiar os municípios.
 Adquirir e distribuir às SMS os insumos para as atividades de
combate ao vetor, conforme regulamentação.
ATRIBUIÇÕES DAS SES NO CONTROLE DAS ARBOVIROSES
GESTÃO
 Produzir campanhas de mídia estadual, com criação de informes e
materiais educativos.
 Mobilizar e instrumentalizar entidades da sociedade organizada e
da iniciativa privada, de âmbito estadual, para atuarem no
enfrentamento da dengue.
 Instituir e assegurar o funcionamento dos comitês de mobilização
social.
ATRIBUIÇÕES DAS SES NO CONTROLE DAS ARBOVIROSES
CONTROLE VETORIAL E VIGILÂNCIA ENTOMOLÓGICA
Período não epidêmico
 Prestar assistência técnica aos municípios.
 Supervisionar, monitorar e avaliar as ações de prevenção e
controle vetorial.
 Gerenciar os estoques estaduais de inseticidas e biolarvicidas
para controle do vetor.
 Gerenciar a Central de UBV, com distribuição adequada dos
equipamentos aos municípios, considerando os indicadores
entomo-epidemiológicos.
 Executar as ações de controle da dengue de forma
complementar aos municípios, conforme pactuação.
 Prover equipamentos de EPI e insumos, conforme
regulamentação.
 Gerenciar o sistema de informação no âmbito estadual,
consolidar e enviar os dados regularmente à esfera federal,
dentro dos prazos estabelecidos pelo gestor federal.
ATRIBUIÇÕES DAS SES NO CONTROLE DAS ARBOVIROSES
CONTROLE VETORIAL E VIGILÂNCIA ENTOMOLÓGICA
Período não epidêmico
 Analisar e retroalimentar os dados da dengue aos municípios.
 Apoiar os municípios com pessoal, insumos e equipamentos, em
situações de emergência.
 Participar das atividades de monitoramento da resistência do
Aedes aegypti ao uso de inseticidas, com o acompanhamento
técnico aos municípios na coleta e envio de ovos aos
laboratórios de referência.
 Definir fluxos e realizar os exames de dosagem de
colinesterase.
 Constituir Comitê Gestor Intersetorial, sob coordenação da SES,
com representantes das áreas do estado que tenham interface
com o problema dengue (defesa civil, limpeza urbana,
infraestrutura, segurança, turismo, planejamento, saneamento
etc), definindo responsabilidades, metas e indicadores de
acompanhamento de cada área de atuação.
ATRIBUIÇÕES DAS SES NO CONTROLE DAS ARBOVIROSES
CONTROLE VETORIAL E VIGILÂNCIA ENTOMOLÓGICA
Período epidêmico
 Assessorar os municípios na elaboração de estratégias de
controle de vetores.
 Designar um representante da entomologia/controle vetorial para
realizar as análises dos dados provenientes dos municípios
(mutirões de limpeza realizados, bloqueio, indicadores
entomológicos, identificação e sinalização dos locais com maior
risco de transmissão), que subsidiarão o grupo de
monitoramento, no âmbito do Cievs, onde houver.
 Assessorar os municípios no processo de vistoria e calibragem
dos equipamentos de nebulização espacial (vazão, pressão e
rotação), para garantir a qualidade durante a aplicação.
 Realizar manutenção periódica dos equipamentos de
nebulização que fazem parte da central estadual de UBV.
ATRIBUIÇÕES DAS SES NO CONTROLE DAS ARBOVIROSES
CONTROLE VETORIAL E VIGILÂNCIA ENTOMOLÓGICA
Período epidêmico
 Apoiar os municípios, por intermédio das centrais de UBV, na
realização das operações de UBV, bem como orientar a sua
indicação.
 Assessorar os municípios na realização de avaliação de impacto
das aplicações espaciais de inseticidas, utilizando metodologia
recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS, 2001),
que preconiza o uso de ovitrampas, captura de adultos e provas
biológicas com gaiolas.
 Apoiar e orientar tecnicamente a realização do LIRAa nos
municípios de maior risco no estado.
 Repassar os inseticidas e larvicidas aos municípios.
ATRIBUIÇÕES DAS SES NO CONTROLE DAS ARBOVIROSES
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Período não epidêmico
 Verificar se os dados dos municípios estão sendo atualizados
semanalmente.
 Acompanhar a curva dos casos, a tendência e o perfil da
doença, em todos os municípios do estado.
 Divulgar as diretrizes técnicas de orientação aos municípios
sobre notificação e investigação de casos, investigação de
óbitos, coleta de amostras para sorologia e isolamento viral.
 Estabelecer com o Lacen a rotina para coleta de amostras para
monitoramento da circulação viral.
 Realizar o controle de qualidade dos exames sorológicos
realizados por laboratórios descentralizados (Portaria Ministerial
2.031de 23 de setembro de 2004).
 Realizar, por intermédio do Lacen, exames sorológicos, quando
não for possível ou indicado a realização dos testes de forma
descentralizada.
ATRIBUIÇÕES DAS SES NO CONTROLE DAS ARBOVIROSES
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Período não epidêmico
 Apoiar a investigação de casos graves e óbitos.
 Avaliar a consistência dos casos de FHD/SCD e DCC
registrados no Sinan quanto aos critérios de definição de
caso e encerramento.
 Prestar assessoria técnica às Secretarias Municipais de
Saúde.
 Capacitar as equipes de vigilância epidemiológica municipal.
 Enviar os dados ao Ministério da Saúde, conforme
periodicidade e fluxo estabelecido em normas operacionais
do Sinan.
 Consolidar os dados do estado e produzir boletins mensais
disponibilizando informações para os municípios e o público
em geral.
ATRIBUIÇÕES DAS SES NO CONTROLE DAS ARBOVIROSES
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Período epidêmico
 Verificar se os dados dos municípios estão sendo enviados
oportunamente.
 Acompanhar a curva dos casos, a tendência e o perfil da
doença, em todos os municípios do estado, consolidando os
dados do seu estado e produzindo boletins periódicos, que
devem ser disponibilizados às SMS.
 Apoiar os municípios, quando necessário, na investigação de
casos graves e óbitos.
 Avaliar a consistência dos casos de FHD/SCD e DCC
registrados no Sinan quanto aos critérios de classificação final e
encerramento.
 Confeccionar informe epidemiológico estadual semanalmente.
ATRIBUIÇÕES DAS SES NO CONTROLE DAS ARBOVIROSES
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Período epidêmico
 Reorganizar o fluxo de informação, para garantir o
acompanhamento da curva epidêmica:
• analisar a distribuição espacial dos casos para orientar as
medidas de controle;
• acompanhar os indicadores epidemiológicos (incidência,
índices de mortalidade e letalidade) para conhecer a
magnitude da epidemia e a qualidade da assistência
médica.
 Inserir o acompanhamento da situação epidemiológica de
dengue nas atribuições do Cievs, onde o centro estiver
implantado. Nos demais estados, as áreas envolvidas devem
se reunir semanalmente, para avaliar em conjunto os dados
que estão sob sua responsabilidade e elaborar estratégias de
ação e medidas de controle em tempo oportuno (Anexo X).
ATRIBUIÇÕES DAS SES NO CONTROLE DAS ARBOVIROSES
MOBILIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Atribuições comuns da assessoria de imprensa do Ministério da Saúde, SES e SMS
 Definir, em conjunto com o gestor e com a participação da área
técnica, o porta-voz que será responsável pela interlocução com
os veículos de comunicação.
 Acompanhar o porta-voz nas entrevistas concedidas à imprensa.
 Divulgar pautas a partir das informações da área técnica, de
maneira a manter o tema em evidência.
 Convocar coletiva de imprensa para anunciar ou divulgar ações
preventivas que evitem surtos.
 Divulgar periodicamente a situação da infestação do mosquito e
de casos da doença. Essa divulgação deve ser articulada entre
os gestores da esfera federal com a estadual e da estadual com
a municipal, de acordo com os fluxos pactuados. Ressalta-se
que a divulgação deve especificar a distribuição dos casos e o
índice de infestação, de acordo com o território de abrangência.
ATRIBUIÇÕES DAS SES NO CONTROLE DAS ARBOVIROSES
MOBILIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Atribuições comuns da assessoria de imprensa do Ministério da Saúde, SES e SMS
 Definir, em conjunto com o gestor e com a participação da área
técnica, o porta-voz que será responsável pela interlocução com
os veículos de comunicação.
 Acompanhar o porta-voz nas entrevistas concedidas à imprensa.
 Divulgar pautas a partir das informações da área técnica, de
maneira a manter o tema em evidência.
 Convocar coletiva de imprensa para anunciar ou divulgar ações
preventivas que evitem surtos.
 Divulgar periodicamente a situação da infestação do mosquito e
de casos da doença. Essa divulgação deve ser articulada entre
os gestores da esfera federal com a estadual e da estadual com
a municipal, de acordo com os fluxos pactuados. Ressalta-se
que a divulgação deve especificar a distribuição dos casos e o
índice de infestação, de acordo com o território de abrangência.
ATRIBUIÇÕES DAS SES NO CONTROLE DAS ARBOVIROSES
MOBILIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Atribuições comuns da assessoria de imprensa do Ministério da Saúde, SES e SMS
 Monitorar, por meio de clipping, o noticiário sobre dengue, assim
como rumores de surtos.
 Atender oportunamente às demandas de imprensa e realizar
busca ativa de meios de divulgação de informações educativas e
preventivas.
 Promover troca de experiências entre as assessorias de
imprensa das três esferas do SUS.
 Divulgar as medidas de prevenção previstas para o cenário não
epidêmico dos planos estaduais, dos municipais ou das
diretrizes nacionais.
ATRIBUIÇÕES DAS SES NO CONTROLE DAS ARBOVIROSES
MOBILIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Atribuições comuns da área de publicidade do Ministério da Saúde, SES e SMS
 Elaborar campanha publicitária, conforme perfil do público alvo e
peculiaridades regionais.
 Preparar material informativo para instrumentalizar ouvidorias e
profissionais de saúde.
 Monitorar todas as etapas de elaboração e implementação da
campanha publicitária, de modo a identificar a necessidade de
ajustes/aprimoramento.
 Elaborar, em conjunto com a comunicação intersetorial e a
mobilização social, estratégia de comunicação a ser utilizada na
parceria com as secretarias estaduais e municipais de Educação,
tais como programas educativos pela internet, cartilhas interativas,
entre outras ações.
 Buscar parcerias com empresas públicas e privadas, com o
objetivo de conferir maior abrangência / reforço à comunicação.
 O Ministério da Saúde deve avaliar, por meio de pesquisa
qualitativa e quantitativa, o impacto das ações de comunicação.
ATRIBUIÇÕES DAS SES NO CONTROLE DAS ARBOVIROSES
MOBILIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Atribuições comuns da área de comunicação intersetorial
e mobilização social do Ministério da Saúde, SES e SMS
 Colaborar na implantação de comitês de mobilização
estaduais/municipais em locais estratégicos para o controle da
dengue. Os comitês devem ser de iniciativa da gestão do SUS e
integrados por diversos setores de governo, por lideranças
comunitárias, empresas privadas e pela sociedade civil.
 Qualificar as ouvidorias estaduais do SUS e ouvidorias municipais
existentes (serviços de disque dengue, por exemplo), com
capacidade de produzir relatórios ágeis, que possam orientar a
ação da gestão e da mobilização.
 Pautar a temática da dengue e o papel dos conselhos nos
processos de educação permanente para o controle social.
 Colaborar na realização de encontros, oficinas e/ou seminários
para fortalecer o compromisso dos conselhos de saúde com o
enfrentamento da dengue, principalmente com a mobilização dos
segmentos representados.
ATRIBUIÇÕES DAS SES NO CONTROLE DAS ARBOVIROSES
Local, data
Obrigado!
nereu@conass.org.br

ATRIBUIÇÕES DAS SES (VIGILÂNCIA EM SAÚDE) NO CONTROLE DAS ARBOVIROSES

  • 1.
    ATRIBUIÇÕES DAS SES (VIGILÂNCIAEM SAÚDE) NO CONTROLE DAS ARBOVIROSES COM BASE NAS DIRETRIZES NACIONAIS DO PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DA DENGUE - Ministério da Saúde / SVS, 2009 - Reunião conjunta das Câmaras Técnicas de Epidemiologia e de Vigilância em Saúde Ambiental 09 de março de 2017 Nereu Henrique Mansano [email protected]
  • 2.
    GESTÃO  Elaborar oplano estadual de prevenção e controle de epidemias de dengue, coordenar a elaboração dos planos regionais e apoiar a elaboração dos planos municipais.  Aprovar, nas Comissões Intergestores Bipartite, os planos de prevenção e controle de epidemias de dengue estadual e regionais.  Implantar o Grupo Executivo da Dengue no estado, no âmbito da SES, envolvendo as áreas de assistência, vigilâncias, comunicação e mobilização, entre outras julgadas relevantes.  Implantar Grupo Executivo Intersetorial de Gestão do Plano Estadual de Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue, com a participação das diversas áreas de interesse da administração estadual, tais como defesa civil, educação, saneamento etc.  Incluir o tema dengue nas atividades do Cievs estadual, a partir do mês de outubro, para monitorar a ocorrência de casos, óbitos e indicadores entomológicos dos municípios. Nos estados que não contam com estrutura desse tipo, garantir algum mecanismo de monitoramento, a exemplo da sala de situação. ATRIBUIÇÕES DAS SES NO CONTROLE DAS ARBOVIROSES
  • 3.
    GESTÃO  Cooperar técnicae financeiramente com os municípios, monitorando as metas pactuadas.  Realizar supervisão nos municípios, com reuniões periódicas de monitoramento.  Apoiar a capacitação dos profissionais de saúde envolvidos nas atividades de assistência, vigilância epidemiológica, controle de vetores e comunicação e mobilização.  Definir e regular, no âmbito da CIB, fluxos regionais para garantir a atenção integral aos pacientes com dengue.  Garantir o acesso dos pacientes aos serviços sob gestão estadual, conforme pactuação, incluindo suporte laboratorial e regulação de leitos.  Estruturar as Centrais de Ultra Baixo Volume (UBV) com capacidade para apoiar os municípios.  Adquirir e distribuir às SMS os insumos para as atividades de combate ao vetor, conforme regulamentação. ATRIBUIÇÕES DAS SES NO CONTROLE DAS ARBOVIROSES
  • 4.
    GESTÃO  Produzir campanhasde mídia estadual, com criação de informes e materiais educativos.  Mobilizar e instrumentalizar entidades da sociedade organizada e da iniciativa privada, de âmbito estadual, para atuarem no enfrentamento da dengue.  Instituir e assegurar o funcionamento dos comitês de mobilização social. ATRIBUIÇÕES DAS SES NO CONTROLE DAS ARBOVIROSES
  • 5.
    CONTROLE VETORIAL EVIGILÂNCIA ENTOMOLÓGICA Período não epidêmico  Prestar assistência técnica aos municípios.  Supervisionar, monitorar e avaliar as ações de prevenção e controle vetorial.  Gerenciar os estoques estaduais de inseticidas e biolarvicidas para controle do vetor.  Gerenciar a Central de UBV, com distribuição adequada dos equipamentos aos municípios, considerando os indicadores entomo-epidemiológicos.  Executar as ações de controle da dengue de forma complementar aos municípios, conforme pactuação.  Prover equipamentos de EPI e insumos, conforme regulamentação.  Gerenciar o sistema de informação no âmbito estadual, consolidar e enviar os dados regularmente à esfera federal, dentro dos prazos estabelecidos pelo gestor federal. ATRIBUIÇÕES DAS SES NO CONTROLE DAS ARBOVIROSES
  • 6.
    CONTROLE VETORIAL EVIGILÂNCIA ENTOMOLÓGICA Período não epidêmico  Analisar e retroalimentar os dados da dengue aos municípios.  Apoiar os municípios com pessoal, insumos e equipamentos, em situações de emergência.  Participar das atividades de monitoramento da resistência do Aedes aegypti ao uso de inseticidas, com o acompanhamento técnico aos municípios na coleta e envio de ovos aos laboratórios de referência.  Definir fluxos e realizar os exames de dosagem de colinesterase.  Constituir Comitê Gestor Intersetorial, sob coordenação da SES, com representantes das áreas do estado que tenham interface com o problema dengue (defesa civil, limpeza urbana, infraestrutura, segurança, turismo, planejamento, saneamento etc), definindo responsabilidades, metas e indicadores de acompanhamento de cada área de atuação. ATRIBUIÇÕES DAS SES NO CONTROLE DAS ARBOVIROSES
  • 7.
    CONTROLE VETORIAL EVIGILÂNCIA ENTOMOLÓGICA Período epidêmico  Assessorar os municípios na elaboração de estratégias de controle de vetores.  Designar um representante da entomologia/controle vetorial para realizar as análises dos dados provenientes dos municípios (mutirões de limpeza realizados, bloqueio, indicadores entomológicos, identificação e sinalização dos locais com maior risco de transmissão), que subsidiarão o grupo de monitoramento, no âmbito do Cievs, onde houver.  Assessorar os municípios no processo de vistoria e calibragem dos equipamentos de nebulização espacial (vazão, pressão e rotação), para garantir a qualidade durante a aplicação.  Realizar manutenção periódica dos equipamentos de nebulização que fazem parte da central estadual de UBV. ATRIBUIÇÕES DAS SES NO CONTROLE DAS ARBOVIROSES
  • 8.
    CONTROLE VETORIAL EVIGILÂNCIA ENTOMOLÓGICA Período epidêmico  Apoiar os municípios, por intermédio das centrais de UBV, na realização das operações de UBV, bem como orientar a sua indicação.  Assessorar os municípios na realização de avaliação de impacto das aplicações espaciais de inseticidas, utilizando metodologia recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS, 2001), que preconiza o uso de ovitrampas, captura de adultos e provas biológicas com gaiolas.  Apoiar e orientar tecnicamente a realização do LIRAa nos municípios de maior risco no estado.  Repassar os inseticidas e larvicidas aos municípios. ATRIBUIÇÕES DAS SES NO CONTROLE DAS ARBOVIROSES
  • 9.
    VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Período nãoepidêmico  Verificar se os dados dos municípios estão sendo atualizados semanalmente.  Acompanhar a curva dos casos, a tendência e o perfil da doença, em todos os municípios do estado.  Divulgar as diretrizes técnicas de orientação aos municípios sobre notificação e investigação de casos, investigação de óbitos, coleta de amostras para sorologia e isolamento viral.  Estabelecer com o Lacen a rotina para coleta de amostras para monitoramento da circulação viral.  Realizar o controle de qualidade dos exames sorológicos realizados por laboratórios descentralizados (Portaria Ministerial 2.031de 23 de setembro de 2004).  Realizar, por intermédio do Lacen, exames sorológicos, quando não for possível ou indicado a realização dos testes de forma descentralizada. ATRIBUIÇÕES DAS SES NO CONTROLE DAS ARBOVIROSES
  • 10.
    VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Período nãoepidêmico  Apoiar a investigação de casos graves e óbitos.  Avaliar a consistência dos casos de FHD/SCD e DCC registrados no Sinan quanto aos critérios de definição de caso e encerramento.  Prestar assessoria técnica às Secretarias Municipais de Saúde.  Capacitar as equipes de vigilância epidemiológica municipal.  Enviar os dados ao Ministério da Saúde, conforme periodicidade e fluxo estabelecido em normas operacionais do Sinan.  Consolidar os dados do estado e produzir boletins mensais disponibilizando informações para os municípios e o público em geral. ATRIBUIÇÕES DAS SES NO CONTROLE DAS ARBOVIROSES
  • 11.
    VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Período epidêmico Verificar se os dados dos municípios estão sendo enviados oportunamente.  Acompanhar a curva dos casos, a tendência e o perfil da doença, em todos os municípios do estado, consolidando os dados do seu estado e produzindo boletins periódicos, que devem ser disponibilizados às SMS.  Apoiar os municípios, quando necessário, na investigação de casos graves e óbitos.  Avaliar a consistência dos casos de FHD/SCD e DCC registrados no Sinan quanto aos critérios de classificação final e encerramento.  Confeccionar informe epidemiológico estadual semanalmente. ATRIBUIÇÕES DAS SES NO CONTROLE DAS ARBOVIROSES
  • 12.
    VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Período epidêmico Reorganizar o fluxo de informação, para garantir o acompanhamento da curva epidêmica: • analisar a distribuição espacial dos casos para orientar as medidas de controle; • acompanhar os indicadores epidemiológicos (incidência, índices de mortalidade e letalidade) para conhecer a magnitude da epidemia e a qualidade da assistência médica.  Inserir o acompanhamento da situação epidemiológica de dengue nas atribuições do Cievs, onde o centro estiver implantado. Nos demais estados, as áreas envolvidas devem se reunir semanalmente, para avaliar em conjunto os dados que estão sob sua responsabilidade e elaborar estratégias de ação e medidas de controle em tempo oportuno (Anexo X). ATRIBUIÇÕES DAS SES NO CONTROLE DAS ARBOVIROSES
  • 13.
    MOBILIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO Atribuiçõescomuns da assessoria de imprensa do Ministério da Saúde, SES e SMS  Definir, em conjunto com o gestor e com a participação da área técnica, o porta-voz que será responsável pela interlocução com os veículos de comunicação.  Acompanhar o porta-voz nas entrevistas concedidas à imprensa.  Divulgar pautas a partir das informações da área técnica, de maneira a manter o tema em evidência.  Convocar coletiva de imprensa para anunciar ou divulgar ações preventivas que evitem surtos.  Divulgar periodicamente a situação da infestação do mosquito e de casos da doença. Essa divulgação deve ser articulada entre os gestores da esfera federal com a estadual e da estadual com a municipal, de acordo com os fluxos pactuados. Ressalta-se que a divulgação deve especificar a distribuição dos casos e o índice de infestação, de acordo com o território de abrangência. ATRIBUIÇÕES DAS SES NO CONTROLE DAS ARBOVIROSES
  • 14.
    MOBILIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO Atribuiçõescomuns da assessoria de imprensa do Ministério da Saúde, SES e SMS  Definir, em conjunto com o gestor e com a participação da área técnica, o porta-voz que será responsável pela interlocução com os veículos de comunicação.  Acompanhar o porta-voz nas entrevistas concedidas à imprensa.  Divulgar pautas a partir das informações da área técnica, de maneira a manter o tema em evidência.  Convocar coletiva de imprensa para anunciar ou divulgar ações preventivas que evitem surtos.  Divulgar periodicamente a situação da infestação do mosquito e de casos da doença. Essa divulgação deve ser articulada entre os gestores da esfera federal com a estadual e da estadual com a municipal, de acordo com os fluxos pactuados. Ressalta-se que a divulgação deve especificar a distribuição dos casos e o índice de infestação, de acordo com o território de abrangência. ATRIBUIÇÕES DAS SES NO CONTROLE DAS ARBOVIROSES
  • 15.
    MOBILIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO Atribuiçõescomuns da assessoria de imprensa do Ministério da Saúde, SES e SMS  Monitorar, por meio de clipping, o noticiário sobre dengue, assim como rumores de surtos.  Atender oportunamente às demandas de imprensa e realizar busca ativa de meios de divulgação de informações educativas e preventivas.  Promover troca de experiências entre as assessorias de imprensa das três esferas do SUS.  Divulgar as medidas de prevenção previstas para o cenário não epidêmico dos planos estaduais, dos municipais ou das diretrizes nacionais. ATRIBUIÇÕES DAS SES NO CONTROLE DAS ARBOVIROSES
  • 16.
    MOBILIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO Atribuiçõescomuns da área de publicidade do Ministério da Saúde, SES e SMS  Elaborar campanha publicitária, conforme perfil do público alvo e peculiaridades regionais.  Preparar material informativo para instrumentalizar ouvidorias e profissionais de saúde.  Monitorar todas as etapas de elaboração e implementação da campanha publicitária, de modo a identificar a necessidade de ajustes/aprimoramento.  Elaborar, em conjunto com a comunicação intersetorial e a mobilização social, estratégia de comunicação a ser utilizada na parceria com as secretarias estaduais e municipais de Educação, tais como programas educativos pela internet, cartilhas interativas, entre outras ações.  Buscar parcerias com empresas públicas e privadas, com o objetivo de conferir maior abrangência / reforço à comunicação.  O Ministério da Saúde deve avaliar, por meio de pesquisa qualitativa e quantitativa, o impacto das ações de comunicação. ATRIBUIÇÕES DAS SES NO CONTROLE DAS ARBOVIROSES
  • 17.
    MOBILIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO Atribuiçõescomuns da área de comunicação intersetorial e mobilização social do Ministério da Saúde, SES e SMS  Colaborar na implantação de comitês de mobilização estaduais/municipais em locais estratégicos para o controle da dengue. Os comitês devem ser de iniciativa da gestão do SUS e integrados por diversos setores de governo, por lideranças comunitárias, empresas privadas e pela sociedade civil.  Qualificar as ouvidorias estaduais do SUS e ouvidorias municipais existentes (serviços de disque dengue, por exemplo), com capacidade de produzir relatórios ágeis, que possam orientar a ação da gestão e da mobilização.  Pautar a temática da dengue e o papel dos conselhos nos processos de educação permanente para o controle social.  Colaborar na realização de encontros, oficinas e/ou seminários para fortalecer o compromisso dos conselhos de saúde com o enfrentamento da dengue, principalmente com a mobilização dos segmentos representados. ATRIBUIÇÕES DAS SES NO CONTROLE DAS ARBOVIROSES
  • 18.