O documento analisa a estrutura do desejo obsessivo, destacando a relação dos obsessivos com a mãe e o pai, onde o investimento fálico na criança leva a uma nostalgia constante e uma ambivalência em relação ao desejo materno. Os obsessivos manifestam traços como o excesso de amor, a servidão voluntária e a rivalidade com a figura paterna, resultando em sintomas como culpa e ritualização. A análise revela como a falha na satisfação do desejo materno e a intrusão paterna moldam a dinâmica obsessiva entre 'ser' e 'ter' no desejo.