Nutrição Aplicada à Enfermagem
Prof. Rodrigo Silva
O NOSSO ORGANISMO PODE SER COMPARADO A
UMA MÁQUINA QUE REQUER PARA SEU FUNCIONAMENTO
ÓLEOS E COMBUSTÍVEIS; A NOSSA MÁQUINA HUMANA
TAMBÉM REQUER SEU COMBUSTÍVEL: OS ALIMENTOS.
Nutrição
• A nutrição é um processo biológico em que os
organismos (vegetais e animais) utilizam
alimentos e absorvem os seus nutrientes para a
realização de suas funções vitais.
• Como ciência, a nutrição estuda a composição dos
alimentos e as necessidades do organismo.
Alimentos: Toda substância natural (de origem
animal, vegetal ou mineral);
Nutrientes: Substâncias químicas necessárias para
o bom funcionamento do organismo com funções
biológicas específicas.
• O profissional de enfermagem contribui
fundamentalmente para o tratamento do paciente,
acompanhando seu processo de recuperação e
sendo um instrumento facilitador para a aceitação
da dieta indicada.
• Sendo conhecedor da dietoterapia, o profissional de
enfermagem realiza orientações para uma boa
alimentação e contribui para que os pacientes possam
suprir suas deficiências nutricionais em diferentes
enfermidades.
• A avaliação da aceitação da dieta é de responsabilidade
de toda a equipe de saúde; consiste, basicamente, na
observação da relação entre a quantidade de alimentos
oferecidos, e a quantidade de sobras no prato.
Caloria
• Caloria é a unidade de calor usada na Nutrição.
• Esta unidade de calor é a medida de energia
liberada a partir da “queima” (digestão) do
alimento e que é então utilizada pelo corpo.
Caloria
• Cada nutriente fornece diferentes quantidades de
energia (caloria). Quanto maior for a variedade de
nutrientes que um alimento tiver, maior será o
seu valor nutricional (equilíbrio entre qualidade e
quantidade).
aula de nutrição para alunos do tecnico de enfermagem
aula de nutrição para alunos do tecnico de enfermagem
aula de nutrição para alunos do tecnico de enfermagem
Alimentos
• São produtos de origem animal, vegetal,
mineral ou sintética, que fornecem energia
para o organismo. Os alimentos são
constituídos de nutrientes.
Alimentos
• Sintéticos // Ultraprocessados
Esse tipo de alimento sempre contém aditivo, como é o
caso das salsichas, biscoitos, geleias, sorvetes, chocolates, molhos,
misturas para bolo, barras energéticas, sopas, macarrão e temperos
instantâneos, salgadinhos chips, refrigerantes, produtos congelados
e prontos para aquecimento como massas, pizzas, hambúrgueres
Alimentos
• Origem animal
• Alimentos de origem
animal são todos os
alimentos de origem
direta ou indireta dos
animais. Inclui nesse
grupo alimentos como
mel, leite, ovos, carnes,
queijo.
Alguém me explica
porque tem Salada na
churrascaria; e não tem carne no
restaurante vegano????
Alimentos
Os alimentos de origem vegetal são aqueles obtidos a partir
de partes vegetais como folhas, raízes, caules e frutos.
Conforme a sua origem, os alimentos podem ser de três tipos:
•Alimentos vegetais: alimentos provenientes de vegetais.
Exemplo: legumes, verduras e frutas.
•Alimentos minerais: representados pela água e sais
minerais.
•Alimentos animais: alimentos provenientes de animais,
como os ovos, leite e carnes.
Alimentos
Os vegetais destacam-se pela possibilidade de serem
consumidos de diferentes formas, podendo ser frescos,
cozido ou assado.
São exemplos de alimentos vegetais as frutas,
legumes, verduras, cereais e azeites.
Eles são fontes de proteínas, carboidratos, gorduras,
vitaminas e minerais.
Alimentos
O resultado de uma alimentação rica em vegetais é
a prevenção contra doenças e benefícios para o
funcionamento do organismo.
Por isso, é recomendado o consumo diário de
vegetais, pois eles fazem parte de uma alimentação
saudável.
Alimentos
Exemplos de alimentos de origem vegetal
Confira uma lista com o nome de 5 alimentos de origem
vegetal e descubra os benefícios de cada um deles:
1. Azeite de Oliva Ele é um aliado na redução do mau colesterol,
impede o entupimento das artérias e atua na
prevenção do câncer.
Alimentos
2. Quinoa
Na quinoa também encontramos fibras, carboidratos,
lipídios, água, vitaminas do complexo B, fósforo e cálcio.
A quinoa é um alimento aliado para as pessoas que
praticam atividades físicas com frequência e desejam
aumentar a massa muscular. Também é isenta de glúten,
podendo ser consumida por pessoas com intolerância ao
glúten.
Além disso, auxilia no bom funcionamento do sistema
nervoso, sistema imunológico e processos de cicatrização.
Alimentos
2. Quinoa
Ela pode ser consumida crua ou cozida, podendo ser
inserida em saladas, iogurtes, sucos, vitaminas e com frutas.
Proteína extraída e
encontrada na maioria dos
cereais após a eliminação do
amido, especialmente no
trigo, na aveia, na cevada, no
centeio e em seus derivados.
Substância causadora da
doença celíaca, intolerância
a glúten.
Glúten
Alimentos
Reação imunológica à ingestão de glúten cria uma
inflamação que danifica o revestimento do intestino
delgado, causando complicações médicas. Isso também
impede a absorção de alguns nutrientes (má absorção).
O sintoma clássico é a diarreia. Outros sintomas
incluem inchaço, gases, fadiga, baixa contagem de glóbulos
vermelhos (anemia) e osteoporose. Muitas pessoas não
apresentam sintomas.
O principal tratamento é uma dieta rigorosa sem glúten
que pode ajudar a controlar os sintomas e promover a
cicatrização intestinal.
O que você precisa saber sobre a
doença celíaca
aula de nutrição para alunos do tecnico de enfermagem
Alimentos
3. Aveia
Alimentos
Ela é fonte de proteínas, minerais, cálcio, ferro e
vitaminas. Devido ao seu alto índice de fibras ajuda na
regulação do intestino e em dietas de emagrecimento, pois
provoca sensação de saciedade.
Entre os benefícios da aveia para a alimentação estão:
Fonte de energia
Manutenção do nível de glicose
Melhoria da circulação sanguínea
Contribui para o emagrecimento
Redução do colesterol
A aveia pode ser encontrada na forma de farelo, flocos e
farinha, sendo consumida com sucos, vitaminas, frutas,
massas, pães e bolos.
Alimentos
4. Soja
A produção da soja é uma importante atividade
econômica em vários países. O Brasil é um dos maiores
produtores do mundo.
É considerado um alimento versátil, sendo possível a
produção de diversas opções para consumo.
Entre os benefícios do consumo da soja estão:
•Redução do colesterol
•Alívio dos sintomas da menopausa
•Contribui para a saúde dos
ossos e da pele.
Alimentos
5. Frutas
Alimentos
5. Frutas
As frutas são alimentos ricos em nutrientes e substâncias que
contribuem com a saúde.
Considerada como uma fonte natural de diversas
propriedades medicinais, as frutas se tornam uma excelente
opção para o organismo.
Cada fruta apresenta características que atuam na prevenção
de doenças e manutenção da saúde.
Alimentos
•Minerais: representados pela água e sais minerais.
Os sais minerais são encontrados na maioria dos
alimentos de origem animal ou vegetal.
Esses alimentos representam a principal fonte de
minerais para o organismo.
Os minerais presentes nos alimentos são
fundamentais para uma alimentação saudável e fornecem os
elementos necessários para o bom funcionamento do corpo
humano.
Alimentos
Lista de alimentos de origem mineral
1. Água
A água é o alimento mais essencial para o organismo
humano, sendo indispensável para a sobrevivência.
Aproximadamente, 60% do corpo é constituído por água.
Alimentos
Lista de alimentos de origem mineral
2. Cálcio
O cálcio (Ca) é o mineral mais abundante do
organismo, sendo que 99% está concentrado nos ossos e
dentes. Ele contribui para a constituição do esqueleto,
contração muscular e coagulação sanguínea.
Os alimentos ricos em cálcio são: leite e seus derivados,
couve, brócolis, tofu, soja, feijão branco, espinafre e
sardinha.
A falta de cálcio na dieta pode originar problemas
nos ossos, osteoporose e palpitações cardíacas.
Alimentos
Lista de alimentos de origem mineral
3. Ferro
O ferro é encontrado em uma enorme variedade de alimentos de
origem animal e vegetal. Exemplos: carne vermelha, fígado, gema
do ovo, brócolis, couve, espinafre, aveia, quinoa, castanha de caju
e feijão.
A falta de ferro na alimentação origina diminuição da defesa
imunitária, cansaço, queda de cabelo e anemia.
Alimentos
Lista de alimentos de origem mineral
4. Magnésio
Esse mineral pode ser encontrado em legumes, hortaliças de folhas
verdes, nozes, maçã, banana, figo, soja, gérmen de trigo, aveia,
cereais, peixes, carnes, ovos, feijão. A maior fonte de magnésio é o
farelo de trigo.
A carência de magnésio na alimentação provoca espasmos e dores
musculares, perda de apetite, cansaço e fraqueza.
Alimentos
Lista de alimentos de origem mineral
5. Fósforo
O fósforo é encontrado em carnes, aves, peixes, gema de
ovo, feijão, ervilha, lentilha e derivados do leite.
Uma dieta pobre em fósforo pode resultar em fraturas ósseas,
atrofia de músculos e raquitismo.
Alimentos
Lista de alimentos de origem mineral
6. Flúor
O flúor (F) é bastante reconhecido pelo seu papel contra
cáries nos dentes. Por isso, muitas vezes é adicionado à água
potável.
O flúor pode ser encontrado em frutos do mar, fígado
bovino, verduras, arroz e feijão.
O excesso da ingestão de flúor pode se acumular nos dentes, sob a
superfície do esmalte e dá origem a manchas brancas.
Alimentos
Lista de alimentos de origem mineral
7. Iodo
O iodo é essencial para produção de hormônios da glândula
tireoide, bem como na regulação do crescimento do corpo.
Ele é encontrado no sal iodado, frutos do mar e peixes. A
carência de iodo na dieta pode ocasionar o bócio, aumento do
volume da tireoide.
Importância da tireoide
Os hormônios produzidos pela tireoide são
responsáveis pela regulação de variadas
funções no organismo, tais como:
•Crescimento e desenvolvimento de crianças e
adolescentes;
•Regulação da frequência cardíaca;
•Regulação do ciclo menstrual e fertilidade;
•Controle emocional;
•Relação com o ganho e a perda de peso.
Alimentos
Lista de alimentos de origem mineral
8. Potássio
Esse mineral pode ser encontrado na carne, leite, ovos,
cereais, banana, melão, batata, feijão, ervilha, tomate, frutas
cítricas.
Uma dieta pobre em potássio pode resultar na redução
da atividade muscular, o que inclui o músculo cardíaco.
Alimentos
Lista de alimentos de origem mineral
9. Sódio
O sódio é encontrado no sal de cozinha, alimentos
processados, ovos, algas marinhas e carnes defumadas.
A carência de sódio na alimentação ocasiona câimbras, desidratação,
dificuldade de cicatrização de feridas, tonturas e hipotensão arterial.
Enquanto, o seu excesso pode resultar em hipertensão.
Alimentos
Lista de alimentos de origem mineral
10. Zinco
O zinco (Zn) regula o desenvolvimento sexual, a produção de
insulina, metabolismo de proteínas e o sistema imune.
O zinco é encontrado em carnes, frutos do mar, ovos, feijão,
leguminosas, nozes e castanhas.
Uma dieta pobre em zinco reduz a produção de hormônios
masculinos, resultando no atraso da maturidade sexual. Além de
constituir um fator de risco para o surgimento de diabetes.
Alimentos
Lista de alimentos de origem mineral
11. Manganês
O manganês (Mn) participa dos processos enzimáticos e
na formação de ossos e tendões.
Ele pode ser encontrado em cereais integrais, legumes, café e
chás.
O consumo de manganês abaixo do considerado ideal
pode causar perda de peso, alterar a capacidade reprodutiva e o
metabolismo de carboidratos.
Alimentos
Lista de alimentos de origem mineral
12. Selênio
O selênio (Se) auxilia no metabolismo de gorduras. É encontrado
em castanhas, frutos do mar e cereais integrais.
A carência de selênio na alimentação é rara, porém, quando
ocorre, contribui para o surgimento de doenças cardíacas e
alterações na tireoide.
Nutrientes
Nutrientes
• São os elementos responsáveis pela manutenção
de todas as reações bioquímicas necessárias para
o perfeito funcionamento do organismo.
• Exemplo de nutrientes: proteínas, carboidratos,
lipídios, vitaminas e sais minerais.
Nutrientes
Os nutrientes têm várias funções vitais como:
 Fornecimento de energia, que pode ser armazenada no corpo
ou ser transformada em atividades vitais;
 Construção e manutenção dos tecidos corporais;
 Controle dos processos metabólicos, como: crescimento,
atividade celular, produção de enzimas e regulação da
temperatura.
Os nutrientes podem ser classificados como:
Micronutrientes:
vitaminas e minerais;
Quantidades necessárias são
menores.
Macro nutrientes:
carboidratos, proteínas e
lipídeos Função: Fornecedores
de energia e componentes
estruturais;
Macronutrientes
• A digestão dos macronutrientes ocorre no intestino,
local em que eles serão quebrados e transformados
em carboidratos; proteínas e gorduras.
Micronutrientes
• Responsáveis por manter a saúde do corpo, porém o seu
consumo é bem menor em comparação aos macronutrientes.
• Na lista, podemos encontrar uma grande variedade de
vitaminas, como A, C, D, E, K e do complexo B. Além dos
minerais como fósforo, cálcio, ferro, potássio e água.
aula de nutrição para alunos do tecnico de enfermagem
Dietoterapia
• É a ciência que visa a cura das doenças pela
alimentação, ou seja, é um tratamento dietético com
a finalidade preventiva ou curativa.
Degradação dos nutrientes
• Os nutrientes podem ser utilizados pelo corpo para suas
necessidades imediatas ou podem ser armazenados para
serem utilizados mais tarde.
• O corpo degrada os nutrientes em compostos mais
simples para serem absorvidos no estômago e intestinos,
de duas formas:
Tipos de Degradação
• Degradação mecânica: começa no trato gastrointestinal
com a mastigação.
• Degradação química: começa com as enzimas salivares na
boca e continua com a ação de ácidos e enzimas através
do restante do trato gastrointestinal;
aula de nutrição para alunos do tecnico de enfermagem
GRUPOS DE ALIMENTOS
• Pirâmide alimentar, na qual os alimentos foram divididos em
8 grupos: cereais, hortaliças, frutas, leguminosas, leites,
carnes e ovos, açúcares e óleos.
aula de nutrição para alunos do tecnico de enfermagem
• Construtores; proteínas, que são importantes na construção
dos tecidos do organismo. Exemplos: leite, queijo, ovos, carne
vermelha, carne de frango, peixes (origem animal), além de
soja, ervilha, lentilha e feijão (origem vegetal).
• Energéticos; gorduras ou carboidratos, alimentos que dão energia ao
organismo. Estão nesta categoria: arroz, milho, macarrão, pão, batata,
mandioca, farinhas, açúcares, bolos, mel, ou seja, contém carboidratos
compostos orgânicos que dão energia para trabalhar, estudar e brincar.
• Há também os alimentos superenergéticos, que devem ser
consumidos com moderação, pois são extremamente calóricos, como
manteiga, margarina, creme de leite, óleos, sorvetes cremosos,
refrigerantes, chocolates, balas, salgadinhos.
• Reguladores; são assim chamados porque fornecem nutrientes necessários
para regular o organismo.
• O grupo é formado por vitaminas, fibras, minerais, água, legumes, verduras e
frutas.
• As fibras auxiliam na digestão, facilitando o movimento dos alimentos no
aparelho digestivo, e no bom funcionamento do intestino.
• VITAMINAS; As vitaminas são indispensáveis ao bom funcionamento e
equilíbrio do organismo, necessários em pouca quantidade na dieta.
• Classificam-se em:
• LIPOSSOLÚVEIS: Solúveis em gorduras.
• HIDROSSOLÚVEIS: Solúveis em água. O excesso é tóxico e grande
parte é eliminada pelas fezes ou urina. Assim, se passamos por longos
períodos de alimentação incorreta certamente vamos apresentar
carências de vitaminas e minerais.
Vitaminas Lipossolúveis
a) Vitamina A (retinol): preserva a integridade da visão
noturna, formação dos tecidos epiteliais. Fontes: fígado,
manteiga, vegetais verdes e alaranjados.
Carência: cegueira noturna, lesões na pele.
b) Vitamina D (calciferol): promove o crescimento e
desenvolvimento normal do indivíduo, formação de ossos e
dentes, previne o raquitismo. Fontes: ovos, leite, peixes e
derivados, sendo a principal fonte a exposição ao SOL.
Carência: raquitismo.
A deficiência de vitamina D ou
de cálcio faz com que a estrutura do osso
fique fraca, e os ossos longos dos braços
e pernas se tornem frágeis e tortos.
c) Vitamina E (tocoferol): antioxidante e também conhecida como fator
antiesterilidade. Fonte: germe de trigo, óleos vegetais, folhas
verdes, gema, manteiga, fígado.
Carência: pode prejudicar os reflexos e a coordenação,
causar dificuldade em andar e o enfraquecimento dos músculos,
diminuir a produção de espermatozoides.
d) Vitamina K: antihemorrágica. Fonte: espinafre, couve, repolho,
ervilha, soja, carnes, ovos, leite.
Carência: equimoses, epistaxes, hematúria, hemorragias
intestinais e pós operatórias.
Vitaminas Hidrossolúveis
VITAMINAS DO COMPLEXO B – A deficiência de qualquer uma delas
é capaz de alterar a utilização das outras, devido a inter-relação
entre elas.
a) Vitamina B1 (tiamina): Fontes: carne de porco, leite, queijo, gema
de ovo, peixes.
Carência: Bloqueio do metabolismo dos carboidratos,
redução da atividade do sistema nervoso central, pois o mesmo
depende exclusivamente de glicose para a obtenção de energia.
Beribéri é uma doença que acontece em pacientes com
deficiência nutricional de vitamina B1, também chamada de
tiamina. No organismo, a tiamina tem como função ajudar na
produção de energia e no metabolismo de alimentos, mais
especificamente, de carboidratos.
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b) Vitamina B2: função: crescimento, conservação dos tecidos,
estrutura ocular.
Fontes: carnes, vísceras, leite, queijo, gema de ovo,
cereais integrais. Carência: lesões na língua, lábios, nariz e olhos.
c) Vitamina B6: função: de metabolização de proteínas.
Fontes: vísceras, leite, ovos, batata, aveia, banana, germe
de trigo. Carência: lesões na pele, no sistema nervoso central,
seborreia, lesões no nariz, estomatite.
d) Vitamina B 12 (metilcobalamina ou cianocobalamina):
função de atuar na medula óssea, para formação das
hemácias, e preserva a função normal do metabolismo de
todas as células. Fontes: leite, ovos, peixe, queijo, carnes.
Carência: anemia perniciosa. O tratamento
consiste no uso de vitaminas; anemia perniciosa não
tratada pode causar danos ao coração e aos nervos. O
tratamento envolve injeções ou pílulas de vitamina B12.
As pessoas podem ter:
No corpo: fadiga, perda de apetite ou tontura;
Também é comum: falta de ar, fraqueza muscular, palidez,
perda de peso, sensação de formigamento, tremedeira ou
estômago inflamado
VITAMINA C (ácido ascórbico): função de conservar a integridade
celular, estimula a cicatrização de fraturas, reduz a tendência a
infecções.
Fontes: frutas cítricas (laranja, limão, abacaxi, pimentão, repolho,
acerola).
Carência: causa escorbuto (aumento do tamanho das
articulações, diminuição da excreção urinária, debilidade,
anemia, anorexia, inflamação nas gengivas.
TIPOS DE DIETAS
As dietas devem ser sempre completas, ou seja, capazes de fornecer
nutrientes necessários para a sua sobrevivência e recuperação.
Podem ser:
Naturais: quando utilizados alimentos in natura em sua preparação,
com sucos de frutas coados e sopas liquidificadas.
Industriais: subdivididas em dietas modulares (cada produto contém
apenas um nutriente específico); ou em dietas completas, quando
são nutricionalmente e adequadas ao tipo de patologia do paciente
em questão.
DIETAS HOSPITALARES
A dieta no âmbito
hospitalar é
caracterizada por ter sua
origem na dieta normal,
entretanto, é substituída
pela dieta que atende às
necessidades do
paciente. Podem ainda
ser classificadas como
dietas de rotina e dietas
especiais ou
terapêuticas.
Dietas de rotina: São aquelas utilizadas no cotidiano, não
sofrem restrições nem alterações ou modificações em sua
composição. No entanto, podem sofrer alterações em sua
densidade.
Dieta líquida: tem densidade líquida e requer o mínimo de
trabalho digestivo. Indicada para pacientes com disfagia,
desconforto gastrointestinal, dificuldade de deglutição e
mastigação, em pré e pós-operatórios.
Consumo permitido: água, chás, gelatinas, sucos, vitaminas de
frutas, caldos, sopas, mingau ralo.
O termo disfagia
caracteriza dificuldade de progressão
do alimento, ou mesmo da saliva, no
seu trajeto natural entre a boca e o
estômago.
• Acidente vascular encefálico.
• Doença de Parkinson.
• Esclerose múltipla.
• Alguns distúrbios do neurônio
motor (esclerose lateral
amiotrófica, paralisia bulbar
progressiva, paralisia
pseudobulbar)
• Poliomielite
Dieta leve
Tem densidade semilíquida, requer pouco trabalho digestivo.
Indicada para pacientes e pré e pós-operatórios, e distúrbios
gastrointestinais. Consumo permitido: caldos, sopas, carnes, verduras,
legumes, arroz, frutas macias, gelatinas e pudins.
Dieta branda
Constituída de alimentos bem cozidos, restrita em celulose e
alimentos fermentáveis. Indicada para pré e pós operatórios e em
transição para a dieta geral.
Consumo permitido: sopas, saladas e carnes bem cozidas.
Dieta pastosa
Constituída de alimentos com consistência pastosa
cremosa. Indicada: para casos em que há dificuldade de
mastigação e deglutição.
Consumo permitido: todos os alimentos com densidade pastosa
cremosa.
Dieta geral
Alimentos variados sem restrições, de acordo com a tolerância
do paciente.
Indicada: para indivíduos que podem receber qualquer tipo de
preparação.
aula de nutrição para alunos do tecnico de enfermagem
DIETAS ESPECIAIS
São aquelas que se caracterizam pelas alterações na
estrutura dos nutrientes, e sua densidade pode sofrer
alterações.
Dieta para diabéticos (hipocalórica)
Indicada para indivíduos que não podem consumir açúcar,
sendo necessário controlar os alimentos energéticos, como arroz,
batata, pão e massas.
Consumo proibido: alimentos e bebidas que contenham açúcar,
alimentos gordurosos e frituras em excesso.
Sabemos que para perder gordura
corporal sua dieta precisa ser HIPOCALÓRICA,
ou seja, ter menos calorias do que seu corpo
gasta.
⠀ Dessa forma muitas pessoas tentam
perder peso reduzindo as porções de todos os
alimentos (sem muito critério) e assim relatam
sentir mais fome, além de exagerarem em
algumas situações e assim não conseguirem
sustentar por muito tempo.
aula de nutrição para alunos do tecnico de enfermagem
Dieta hipercalórica
São dietas com alto nível calórico, voltadas para pessoas que
tem dificuldade em ganhar peso. O principal objetivo dessas dietas é
combater a desnutrição, geralmente são compostas por alimentos ricos
em carboidratos, como massas pães e gorduras boas (azeite, ômega 3,
peixe, nozes, etc.).
Dieta hipercalórica
A dieta para ganhar massa
muscular deve ser balanceada,
respeitando a importância e a
necessidade do corpo com relação a
proteínas, lipídios, carboidratos e,
claro, vitaminas, minerais e demais
nutrientes.
O conceito da dieta hipercalórica é bastante simples:
trata-se de praticar uma alimentação em que o saldo calórico é
maior do que o de uma dieta habitual, de modo que o ganho de
massa muscular seja potencializado com eficácia.
Dieta obstipante ou sem resíduos
Promove repouso do trato
gastrointestinal e melhora a
absorção dos alimentos. Indicada
para indivíduos com diarreia.
Consumo permitido:
gelatina, sucos de frutas. Consumo
proibido: verduras cruas ou cozidas,
legumes, frutas cruas, frituras,
alimentos gordurosos, doces, leite e
derivados.
aula de nutrição para alunos do tecnico de enfermagem
Dieta laxativa ou com resíduos
Dieta rica em fibras e ou com resíduos. Dieta com o intuito de
aumentar o volume fecal. Indicada para indivíduos com constipação
intestinal.
Consumo permitido: verduras, legumes e frutas como laranja,
mamão e ameixa.
Dieta hiperproteica
Contém maior quantidade de proteínas.
Indicada para casos de desnutrição e anorexia severa.
Consumo permitido: leite, gelatina, carne, iogurte,
queijos e ovos.
Dieta hipoproteica
Possui menor quantidade de proteínas.
Indicada para casos de doenças renais e crônicas.
Consumo proibido: carne, peixes, ovos, leite, derivados
A dieta hipoproteica, como o
nome sugere, possui baixas
quantidades de proteína. O
objetivo desta dieta é reduzir o
esforço dos rins na filtragem de
alguns metabólitos (ou, em
outras palavras, o resíduo após
o aproveitamento da parte útil
do alimento) e do fígado na
metabolização de alimentos.
Dieta hipogordurosa
Possui menor quantidade de gordura. Indicada para indivíduos
com problemas de fígado.
Consumo proibido: manteiga e margarina, queijo, leite
integral, iogurte, frituras, alimentos gordurosos.
Indicação: tratamento de
doenças hepáticas, pancreáticas,
vesícula biliar, como pancreatite
crônica, crohn com má absorção
de gordura, ressecções
intestinais, e em síndromes de
má absorção.
ALIMENTOS A SEREM EVITADOS:
Leite integral, iogurte integral.
Dieta hipossódica
Dieta com controle de
sódio (sal). Indicada para
indivíduos com
hipertensão arterial.
Consumo proibido: pão
francês, biscoitos de
água e sal, cream
cracker, queijos
salgados, embutidos.
Obs: consumir até 2 gr.
de sal em sachê por dia.
Dieta assódica (ou sem sal)
Dieta preparada sem adição de sal no cozimento dos alimentos.
Indicada para indivíduos hipertensos graves e doenças renais.
Consumo permitido: alimentos com restrição total de sal.
NUTRIÇÃO ENTERAL
A dieta enteral é um tipo de alimentação oferecida através
de uma sonda que pode ser colocada no nariz, em conexão com o
estômago ou intestino, ou cirurgicamente implementada direto no
estômago ou intestino, sendo indicada em casos nos quais há
dificuldade de mastigar ou engolir alimentos e, portanto, a
alimentação convencional pela boca não é adequada ou suficiente
para atingir as metas nutricionais do paciente.
SONDA NASOENTERAL SONDA NASOGASTRICA GTT GASTROSTOMIA
NUTRIÇÃO ENTERAL
Algumas pessoas podem, a médio e longo prazo, voltar a
se alimentar normalmente pela boca. Outros necessitam que
este tipo de alimentação seja mantido pelo o resto de suas vidas.
A dieta enteral não é oferecida somente em ambiente
hospitalar. Ela também pode ser usada em casa, aumentando o
contato com sua família e reduzindo os custos de hospitalização.
Através desta terapia nutricional, o paciente recebe
calorias e nutrientes importantes para recuperar ou manter o
estado nutricional.
NUTRIÇÃO ENTERAL
SONDA NASOGASTRICA
NUTRIÇÃO ENTERAL
SONDA NASOENTERAL
NUTRIÇÃO ENTERAL
SONDA GTT
aula de nutrição para alunos do tecnico de enfermagem
NUTRIÇÃO PARENTERAL
A nutrição parenteral é, por definição, administrada por
via intravenosa.
A nutrição parenteral parcial fornece somente parte das
necessidades nutricionais diárias, suplementando a ingestão
oral. Muitos pacientes hospitalizados recebem glicose ou
soluções de aminoácidos por esse método.
A nutrição parenteral total supre todas as necessidades
nutricionais diárias. Pode ser utilizada tanto em hospitais como
em domicílio. Como as soluções de NPT são concentradas, pode
ocorrer trombose das veias periféricas, sendo necessário acesso
venoso central.
NUTRIÇÃO PARENTERAL
A nutrição parenteral não deve ser utilizada
rotineiramente em pacientes com trato gastrointestinal intacto.
Em comparação à nutrição enteral, tem as seguintes
desvantagens:
• Causa mais complicações.
• Não preserva a estrutura e a função
do trato gastrointestinal.
• É mais cara.
NUTRIÇÃO PARENTERAL
A NPT só deve ser indicada para pacientes com trato
gastrointestinal não funcionante ou que apresentam distúrbios
que requerem repouso intestinal, como:
• Alguns estágios da colite ulcerativa
• Obstrução intestinal
• Determinados distúrbios gastrointestinais pediátricos (p. ex.,
anomalias congênitas, diarreia prolongada, sejam quais forem
suas causas)
NUTRIÇÃO PARENTERAL
NUTRIÇÃO PARENTERAL
Cuidados de enfermagem com a nutrição parenteral:
- Verificar estado de conservação e validade da dieta;
- As dietas devem ser conservadas em geladeira exclusiva para
medicamentos, em temperatura entre 2 e 8 graus C, com todas as
informações do paciente e da solução;
- Usar técnicas assépticas durante a administração da dieta,
avaliando o nível de infusão e mantendo a precisão do
gotejamento;
- Assegurar que o acesso venoso seja exclusivo para a
administração da NP.
- Administrar a dieta em temperatura ambiente, ou seja, retirá-la da
geladeira com antecedência de 1 a 2 horas.
FUNÇÕES DO AUXILIAR E DO TÉCNICO EM
ENFERMAGEM, EM RELAÇÃO AO SERVIÇO
DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
- Notificação das admissões, transferências, altas e óbitos dos
pacientes;
- Estar atento às dietas prescritas pelo médico, assim como
qualquer alteração;
- Conferir a dieta do paciente antes de administrá-la;
- Administrar dietas aos pacientes impossibilitados de fazê-lo
por si mesmos;
- Anotar no prontuário do paciente a aceitação alimentar do
paciente em quantidade e qualidade;
- Manter entrosamento constante com o serviço de nutrição e
dietética, informando-o sobre eventuais anormalidades e
observações gerais anotadas junto ao paciente durante as
refeições.
Todo mundo fala de pressão alta ou pressão baixa. Mas
você sabe o que significa essa tão citada pressão?
Quando falamos em “pressão arterial”, estamos nos
referindo à força que o sangue exerce contra a parede das
artérias. Essa força é necessária para que o sangue possa circular
por todo o corpo.
PRESSÃO ARTERIAL
PRESSÃO ARTERIAL
Mas você sabe como interpretar o resultado do
exame de sua pressão? Existem várias unidades para se
designar pressão. Usamos “mmHg” para indicar quantos
milímetros o mercúrio sobe no medidor do aparelho.
Quando lhe dizem que sua pressão está “doze por oito”, por
exemplo, significa a medida de 120x80 mmHg, onde 120 é a
pressão nos vasos, quando o coração se contrai, e 80 é a
pressão nos vasos, quando o coração relaxa. A pressão
arterial não é estática, ou seja, ela está sempre mudando!
PRESSÃO ARTERIAL
É normal que ela seja mais alta, enquanto estamos
praticando exercícios físicos do que enquanto dormimos, por
exemplo.
Além disso, também é normal que ocorra um ligeiro
aumento da média da pressão arterial, com o passar dos anos de
cada indivíduo. Sabe-se que uma pessoa tem hipertensão, quando
sua pressão arterial, sistematicamente, é igual ou superior a
140x90 mmHg.
A hipertensão pode ser silenciosa e não apresentar
sintomas. Esses geralmente aparecem quando o aumento da
pressão ocorre abruptamente ou quando a doença se encontra em
fase mais avançada.
PRESSÃO ARTERIAL
Portanto, é recomendado que a medida da pressão
arterial seja feita pelo menos uma vez por mês.
Algumas providências podem ajudar a controlar a
hipertensão, como praticar exercícios físicos regularmente,
moderar o consumo de sal e não fumar.
aula de nutrição para alunos do tecnico de enfermagem

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aula de nutrição para alunos do tecnico de enfermagem

  • 1. Nutrição Aplicada à Enfermagem Prof. Rodrigo Silva
  • 2. O NOSSO ORGANISMO PODE SER COMPARADO A UMA MÁQUINA QUE REQUER PARA SEU FUNCIONAMENTO ÓLEOS E COMBUSTÍVEIS; A NOSSA MÁQUINA HUMANA TAMBÉM REQUER SEU COMBUSTÍVEL: OS ALIMENTOS.
  • 3. Nutrição • A nutrição é um processo biológico em que os organismos (vegetais e animais) utilizam alimentos e absorvem os seus nutrientes para a realização de suas funções vitais. • Como ciência, a nutrição estuda a composição dos alimentos e as necessidades do organismo.
  • 4. Alimentos: Toda substância natural (de origem animal, vegetal ou mineral); Nutrientes: Substâncias químicas necessárias para o bom funcionamento do organismo com funções biológicas específicas.
  • 5. • O profissional de enfermagem contribui fundamentalmente para o tratamento do paciente, acompanhando seu processo de recuperação e sendo um instrumento facilitador para a aceitação da dieta indicada.
  • 6. • Sendo conhecedor da dietoterapia, o profissional de enfermagem realiza orientações para uma boa alimentação e contribui para que os pacientes possam suprir suas deficiências nutricionais em diferentes enfermidades. • A avaliação da aceitação da dieta é de responsabilidade de toda a equipe de saúde; consiste, basicamente, na observação da relação entre a quantidade de alimentos oferecidos, e a quantidade de sobras no prato.
  • 7. Caloria • Caloria é a unidade de calor usada na Nutrição. • Esta unidade de calor é a medida de energia liberada a partir da “queima” (digestão) do alimento e que é então utilizada pelo corpo.
  • 8. Caloria • Cada nutriente fornece diferentes quantidades de energia (caloria). Quanto maior for a variedade de nutrientes que um alimento tiver, maior será o seu valor nutricional (equilíbrio entre qualidade e quantidade).
  • 12. Alimentos • São produtos de origem animal, vegetal, mineral ou sintética, que fornecem energia para o organismo. Os alimentos são constituídos de nutrientes.
  • 13. Alimentos • Sintéticos // Ultraprocessados Esse tipo de alimento sempre contém aditivo, como é o caso das salsichas, biscoitos, geleias, sorvetes, chocolates, molhos, misturas para bolo, barras energéticas, sopas, macarrão e temperos instantâneos, salgadinhos chips, refrigerantes, produtos congelados e prontos para aquecimento como massas, pizzas, hambúrgueres
  • 14. Alimentos • Origem animal • Alimentos de origem animal são todos os alimentos de origem direta ou indireta dos animais. Inclui nesse grupo alimentos como mel, leite, ovos, carnes, queijo. Alguém me explica porque tem Salada na churrascaria; e não tem carne no restaurante vegano????
  • 15. Alimentos Os alimentos de origem vegetal são aqueles obtidos a partir de partes vegetais como folhas, raízes, caules e frutos. Conforme a sua origem, os alimentos podem ser de três tipos: •Alimentos vegetais: alimentos provenientes de vegetais. Exemplo: legumes, verduras e frutas. •Alimentos minerais: representados pela água e sais minerais. •Alimentos animais: alimentos provenientes de animais, como os ovos, leite e carnes.
  • 16. Alimentos Os vegetais destacam-se pela possibilidade de serem consumidos de diferentes formas, podendo ser frescos, cozido ou assado. São exemplos de alimentos vegetais as frutas, legumes, verduras, cereais e azeites. Eles são fontes de proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais.
  • 17. Alimentos O resultado de uma alimentação rica em vegetais é a prevenção contra doenças e benefícios para o funcionamento do organismo. Por isso, é recomendado o consumo diário de vegetais, pois eles fazem parte de uma alimentação saudável.
  • 18. Alimentos Exemplos de alimentos de origem vegetal Confira uma lista com o nome de 5 alimentos de origem vegetal e descubra os benefícios de cada um deles: 1. Azeite de Oliva Ele é um aliado na redução do mau colesterol, impede o entupimento das artérias e atua na prevenção do câncer.
  • 19. Alimentos 2. Quinoa Na quinoa também encontramos fibras, carboidratos, lipídios, água, vitaminas do complexo B, fósforo e cálcio. A quinoa é um alimento aliado para as pessoas que praticam atividades físicas com frequência e desejam aumentar a massa muscular. Também é isenta de glúten, podendo ser consumida por pessoas com intolerância ao glúten. Além disso, auxilia no bom funcionamento do sistema nervoso, sistema imunológico e processos de cicatrização.
  • 20. Alimentos 2. Quinoa Ela pode ser consumida crua ou cozida, podendo ser inserida em saladas, iogurtes, sucos, vitaminas e com frutas. Proteína extraída e encontrada na maioria dos cereais após a eliminação do amido, especialmente no trigo, na aveia, na cevada, no centeio e em seus derivados. Substância causadora da doença celíaca, intolerância a glúten. Glúten
  • 21. Alimentos Reação imunológica à ingestão de glúten cria uma inflamação que danifica o revestimento do intestino delgado, causando complicações médicas. Isso também impede a absorção de alguns nutrientes (má absorção). O sintoma clássico é a diarreia. Outros sintomas incluem inchaço, gases, fadiga, baixa contagem de glóbulos vermelhos (anemia) e osteoporose. Muitas pessoas não apresentam sintomas. O principal tratamento é uma dieta rigorosa sem glúten que pode ajudar a controlar os sintomas e promover a cicatrização intestinal. O que você precisa saber sobre a doença celíaca
  • 24. Alimentos Ela é fonte de proteínas, minerais, cálcio, ferro e vitaminas. Devido ao seu alto índice de fibras ajuda na regulação do intestino e em dietas de emagrecimento, pois provoca sensação de saciedade. Entre os benefícios da aveia para a alimentação estão: Fonte de energia Manutenção do nível de glicose Melhoria da circulação sanguínea Contribui para o emagrecimento Redução do colesterol A aveia pode ser encontrada na forma de farelo, flocos e farinha, sendo consumida com sucos, vitaminas, frutas, massas, pães e bolos.
  • 25. Alimentos 4. Soja A produção da soja é uma importante atividade econômica em vários países. O Brasil é um dos maiores produtores do mundo. É considerado um alimento versátil, sendo possível a produção de diversas opções para consumo. Entre os benefícios do consumo da soja estão: •Redução do colesterol •Alívio dos sintomas da menopausa •Contribui para a saúde dos ossos e da pele.
  • 27. Alimentos 5. Frutas As frutas são alimentos ricos em nutrientes e substâncias que contribuem com a saúde. Considerada como uma fonte natural de diversas propriedades medicinais, as frutas se tornam uma excelente opção para o organismo. Cada fruta apresenta características que atuam na prevenção de doenças e manutenção da saúde.
  • 28. Alimentos •Minerais: representados pela água e sais minerais. Os sais minerais são encontrados na maioria dos alimentos de origem animal ou vegetal. Esses alimentos representam a principal fonte de minerais para o organismo. Os minerais presentes nos alimentos são fundamentais para uma alimentação saudável e fornecem os elementos necessários para o bom funcionamento do corpo humano.
  • 29. Alimentos Lista de alimentos de origem mineral 1. Água A água é o alimento mais essencial para o organismo humano, sendo indispensável para a sobrevivência. Aproximadamente, 60% do corpo é constituído por água.
  • 30. Alimentos Lista de alimentos de origem mineral 2. Cálcio O cálcio (Ca) é o mineral mais abundante do organismo, sendo que 99% está concentrado nos ossos e dentes. Ele contribui para a constituição do esqueleto, contração muscular e coagulação sanguínea. Os alimentos ricos em cálcio são: leite e seus derivados, couve, brócolis, tofu, soja, feijão branco, espinafre e sardinha. A falta de cálcio na dieta pode originar problemas nos ossos, osteoporose e palpitações cardíacas.
  • 31. Alimentos Lista de alimentos de origem mineral 3. Ferro O ferro é encontrado em uma enorme variedade de alimentos de origem animal e vegetal. Exemplos: carne vermelha, fígado, gema do ovo, brócolis, couve, espinafre, aveia, quinoa, castanha de caju e feijão. A falta de ferro na alimentação origina diminuição da defesa imunitária, cansaço, queda de cabelo e anemia.
  • 32. Alimentos Lista de alimentos de origem mineral 4. Magnésio Esse mineral pode ser encontrado em legumes, hortaliças de folhas verdes, nozes, maçã, banana, figo, soja, gérmen de trigo, aveia, cereais, peixes, carnes, ovos, feijão. A maior fonte de magnésio é o farelo de trigo. A carência de magnésio na alimentação provoca espasmos e dores musculares, perda de apetite, cansaço e fraqueza.
  • 33. Alimentos Lista de alimentos de origem mineral 5. Fósforo O fósforo é encontrado em carnes, aves, peixes, gema de ovo, feijão, ervilha, lentilha e derivados do leite. Uma dieta pobre em fósforo pode resultar em fraturas ósseas, atrofia de músculos e raquitismo.
  • 34. Alimentos Lista de alimentos de origem mineral 6. Flúor O flúor (F) é bastante reconhecido pelo seu papel contra cáries nos dentes. Por isso, muitas vezes é adicionado à água potável. O flúor pode ser encontrado em frutos do mar, fígado bovino, verduras, arroz e feijão. O excesso da ingestão de flúor pode se acumular nos dentes, sob a superfície do esmalte e dá origem a manchas brancas.
  • 35. Alimentos Lista de alimentos de origem mineral 7. Iodo O iodo é essencial para produção de hormônios da glândula tireoide, bem como na regulação do crescimento do corpo. Ele é encontrado no sal iodado, frutos do mar e peixes. A carência de iodo na dieta pode ocasionar o bócio, aumento do volume da tireoide. Importância da tireoide Os hormônios produzidos pela tireoide são responsáveis pela regulação de variadas funções no organismo, tais como: •Crescimento e desenvolvimento de crianças e adolescentes; •Regulação da frequência cardíaca; •Regulação do ciclo menstrual e fertilidade; •Controle emocional; •Relação com o ganho e a perda de peso.
  • 36. Alimentos Lista de alimentos de origem mineral 8. Potássio Esse mineral pode ser encontrado na carne, leite, ovos, cereais, banana, melão, batata, feijão, ervilha, tomate, frutas cítricas. Uma dieta pobre em potássio pode resultar na redução da atividade muscular, o que inclui o músculo cardíaco.
  • 37. Alimentos Lista de alimentos de origem mineral 9. Sódio O sódio é encontrado no sal de cozinha, alimentos processados, ovos, algas marinhas e carnes defumadas. A carência de sódio na alimentação ocasiona câimbras, desidratação, dificuldade de cicatrização de feridas, tonturas e hipotensão arterial. Enquanto, o seu excesso pode resultar em hipertensão.
  • 38. Alimentos Lista de alimentos de origem mineral 10. Zinco O zinco (Zn) regula o desenvolvimento sexual, a produção de insulina, metabolismo de proteínas e o sistema imune. O zinco é encontrado em carnes, frutos do mar, ovos, feijão, leguminosas, nozes e castanhas. Uma dieta pobre em zinco reduz a produção de hormônios masculinos, resultando no atraso da maturidade sexual. Além de constituir um fator de risco para o surgimento de diabetes.
  • 39. Alimentos Lista de alimentos de origem mineral 11. Manganês O manganês (Mn) participa dos processos enzimáticos e na formação de ossos e tendões. Ele pode ser encontrado em cereais integrais, legumes, café e chás. O consumo de manganês abaixo do considerado ideal pode causar perda de peso, alterar a capacidade reprodutiva e o metabolismo de carboidratos.
  • 40. Alimentos Lista de alimentos de origem mineral 12. Selênio O selênio (Se) auxilia no metabolismo de gorduras. É encontrado em castanhas, frutos do mar e cereais integrais. A carência de selênio na alimentação é rara, porém, quando ocorre, contribui para o surgimento de doenças cardíacas e alterações na tireoide.
  • 42. Nutrientes • São os elementos responsáveis pela manutenção de todas as reações bioquímicas necessárias para o perfeito funcionamento do organismo. • Exemplo de nutrientes: proteínas, carboidratos, lipídios, vitaminas e sais minerais.
  • 44. Os nutrientes têm várias funções vitais como:  Fornecimento de energia, que pode ser armazenada no corpo ou ser transformada em atividades vitais;  Construção e manutenção dos tecidos corporais;  Controle dos processos metabólicos, como: crescimento, atividade celular, produção de enzimas e regulação da temperatura.
  • 45. Os nutrientes podem ser classificados como: Micronutrientes: vitaminas e minerais; Quantidades necessárias são menores. Macro nutrientes: carboidratos, proteínas e lipídeos Função: Fornecedores de energia e componentes estruturais;
  • 46. Macronutrientes • A digestão dos macronutrientes ocorre no intestino, local em que eles serão quebrados e transformados em carboidratos; proteínas e gorduras.
  • 47. Micronutrientes • Responsáveis por manter a saúde do corpo, porém o seu consumo é bem menor em comparação aos macronutrientes. • Na lista, podemos encontrar uma grande variedade de vitaminas, como A, C, D, E, K e do complexo B. Além dos minerais como fósforo, cálcio, ferro, potássio e água.
  • 49. Dietoterapia • É a ciência que visa a cura das doenças pela alimentação, ou seja, é um tratamento dietético com a finalidade preventiva ou curativa.
  • 50. Degradação dos nutrientes • Os nutrientes podem ser utilizados pelo corpo para suas necessidades imediatas ou podem ser armazenados para serem utilizados mais tarde. • O corpo degrada os nutrientes em compostos mais simples para serem absorvidos no estômago e intestinos, de duas formas:
  • 51. Tipos de Degradação • Degradação mecânica: começa no trato gastrointestinal com a mastigação. • Degradação química: começa com as enzimas salivares na boca e continua com a ação de ácidos e enzimas através do restante do trato gastrointestinal;
  • 53. GRUPOS DE ALIMENTOS • Pirâmide alimentar, na qual os alimentos foram divididos em 8 grupos: cereais, hortaliças, frutas, leguminosas, leites, carnes e ovos, açúcares e óleos.
  • 55. • Construtores; proteínas, que são importantes na construção dos tecidos do organismo. Exemplos: leite, queijo, ovos, carne vermelha, carne de frango, peixes (origem animal), além de soja, ervilha, lentilha e feijão (origem vegetal).
  • 56. • Energéticos; gorduras ou carboidratos, alimentos que dão energia ao organismo. Estão nesta categoria: arroz, milho, macarrão, pão, batata, mandioca, farinhas, açúcares, bolos, mel, ou seja, contém carboidratos compostos orgânicos que dão energia para trabalhar, estudar e brincar. • Há também os alimentos superenergéticos, que devem ser consumidos com moderação, pois são extremamente calóricos, como manteiga, margarina, creme de leite, óleos, sorvetes cremosos, refrigerantes, chocolates, balas, salgadinhos.
  • 57. • Reguladores; são assim chamados porque fornecem nutrientes necessários para regular o organismo. • O grupo é formado por vitaminas, fibras, minerais, água, legumes, verduras e frutas. • As fibras auxiliam na digestão, facilitando o movimento dos alimentos no aparelho digestivo, e no bom funcionamento do intestino.
  • 58. • VITAMINAS; As vitaminas são indispensáveis ao bom funcionamento e equilíbrio do organismo, necessários em pouca quantidade na dieta. • Classificam-se em: • LIPOSSOLÚVEIS: Solúveis em gorduras. • HIDROSSOLÚVEIS: Solúveis em água. O excesso é tóxico e grande parte é eliminada pelas fezes ou urina. Assim, se passamos por longos períodos de alimentação incorreta certamente vamos apresentar carências de vitaminas e minerais.
  • 59. Vitaminas Lipossolúveis a) Vitamina A (retinol): preserva a integridade da visão noturna, formação dos tecidos epiteliais. Fontes: fígado, manteiga, vegetais verdes e alaranjados. Carência: cegueira noturna, lesões na pele. b) Vitamina D (calciferol): promove o crescimento e desenvolvimento normal do indivíduo, formação de ossos e dentes, previne o raquitismo. Fontes: ovos, leite, peixes e derivados, sendo a principal fonte a exposição ao SOL. Carência: raquitismo. A deficiência de vitamina D ou de cálcio faz com que a estrutura do osso fique fraca, e os ossos longos dos braços e pernas se tornem frágeis e tortos.
  • 60. c) Vitamina E (tocoferol): antioxidante e também conhecida como fator antiesterilidade. Fonte: germe de trigo, óleos vegetais, folhas verdes, gema, manteiga, fígado. Carência: pode prejudicar os reflexos e a coordenação, causar dificuldade em andar e o enfraquecimento dos músculos, diminuir a produção de espermatozoides. d) Vitamina K: antihemorrágica. Fonte: espinafre, couve, repolho, ervilha, soja, carnes, ovos, leite. Carência: equimoses, epistaxes, hematúria, hemorragias intestinais e pós operatórias.
  • 61. Vitaminas Hidrossolúveis VITAMINAS DO COMPLEXO B – A deficiência de qualquer uma delas é capaz de alterar a utilização das outras, devido a inter-relação entre elas. a) Vitamina B1 (tiamina): Fontes: carne de porco, leite, queijo, gema de ovo, peixes. Carência: Bloqueio do metabolismo dos carboidratos, redução da atividade do sistema nervoso central, pois o mesmo depende exclusivamente de glicose para a obtenção de energia. Beribéri é uma doença que acontece em pacientes com deficiência nutricional de vitamina B1, também chamada de tiamina. No organismo, a tiamina tem como função ajudar na produção de energia e no metabolismo de alimentos, mais especificamente, de carboidratos.
  • 63. b) Vitamina B2: função: crescimento, conservação dos tecidos, estrutura ocular. Fontes: carnes, vísceras, leite, queijo, gema de ovo, cereais integrais. Carência: lesões na língua, lábios, nariz e olhos. c) Vitamina B6: função: de metabolização de proteínas. Fontes: vísceras, leite, ovos, batata, aveia, banana, germe de trigo. Carência: lesões na pele, no sistema nervoso central, seborreia, lesões no nariz, estomatite.
  • 64. d) Vitamina B 12 (metilcobalamina ou cianocobalamina): função de atuar na medula óssea, para formação das hemácias, e preserva a função normal do metabolismo de todas as células. Fontes: leite, ovos, peixe, queijo, carnes. Carência: anemia perniciosa. O tratamento consiste no uso de vitaminas; anemia perniciosa não tratada pode causar danos ao coração e aos nervos. O tratamento envolve injeções ou pílulas de vitamina B12. As pessoas podem ter: No corpo: fadiga, perda de apetite ou tontura; Também é comum: falta de ar, fraqueza muscular, palidez, perda de peso, sensação de formigamento, tremedeira ou estômago inflamado
  • 65. VITAMINA C (ácido ascórbico): função de conservar a integridade celular, estimula a cicatrização de fraturas, reduz a tendência a infecções. Fontes: frutas cítricas (laranja, limão, abacaxi, pimentão, repolho, acerola). Carência: causa escorbuto (aumento do tamanho das articulações, diminuição da excreção urinária, debilidade, anemia, anorexia, inflamação nas gengivas.
  • 66. TIPOS DE DIETAS As dietas devem ser sempre completas, ou seja, capazes de fornecer nutrientes necessários para a sua sobrevivência e recuperação. Podem ser: Naturais: quando utilizados alimentos in natura em sua preparação, com sucos de frutas coados e sopas liquidificadas. Industriais: subdivididas em dietas modulares (cada produto contém apenas um nutriente específico); ou em dietas completas, quando são nutricionalmente e adequadas ao tipo de patologia do paciente em questão.
  • 67. DIETAS HOSPITALARES A dieta no âmbito hospitalar é caracterizada por ter sua origem na dieta normal, entretanto, é substituída pela dieta que atende às necessidades do paciente. Podem ainda ser classificadas como dietas de rotina e dietas especiais ou terapêuticas.
  • 68. Dietas de rotina: São aquelas utilizadas no cotidiano, não sofrem restrições nem alterações ou modificações em sua composição. No entanto, podem sofrer alterações em sua densidade. Dieta líquida: tem densidade líquida e requer o mínimo de trabalho digestivo. Indicada para pacientes com disfagia, desconforto gastrointestinal, dificuldade de deglutição e mastigação, em pré e pós-operatórios. Consumo permitido: água, chás, gelatinas, sucos, vitaminas de frutas, caldos, sopas, mingau ralo.
  • 69. O termo disfagia caracteriza dificuldade de progressão do alimento, ou mesmo da saliva, no seu trajeto natural entre a boca e o estômago. • Acidente vascular encefálico. • Doença de Parkinson. • Esclerose múltipla. • Alguns distúrbios do neurônio motor (esclerose lateral amiotrófica, paralisia bulbar progressiva, paralisia pseudobulbar) • Poliomielite
  • 70. Dieta leve Tem densidade semilíquida, requer pouco trabalho digestivo. Indicada para pacientes e pré e pós-operatórios, e distúrbios gastrointestinais. Consumo permitido: caldos, sopas, carnes, verduras, legumes, arroz, frutas macias, gelatinas e pudins.
  • 71. Dieta branda Constituída de alimentos bem cozidos, restrita em celulose e alimentos fermentáveis. Indicada para pré e pós operatórios e em transição para a dieta geral. Consumo permitido: sopas, saladas e carnes bem cozidas.
  • 72. Dieta pastosa Constituída de alimentos com consistência pastosa cremosa. Indicada: para casos em que há dificuldade de mastigação e deglutição. Consumo permitido: todos os alimentos com densidade pastosa cremosa.
  • 73. Dieta geral Alimentos variados sem restrições, de acordo com a tolerância do paciente. Indicada: para indivíduos que podem receber qualquer tipo de preparação.
  • 75. DIETAS ESPECIAIS São aquelas que se caracterizam pelas alterações na estrutura dos nutrientes, e sua densidade pode sofrer alterações.
  • 76. Dieta para diabéticos (hipocalórica) Indicada para indivíduos que não podem consumir açúcar, sendo necessário controlar os alimentos energéticos, como arroz, batata, pão e massas. Consumo proibido: alimentos e bebidas que contenham açúcar, alimentos gordurosos e frituras em excesso. Sabemos que para perder gordura corporal sua dieta precisa ser HIPOCALÓRICA, ou seja, ter menos calorias do que seu corpo gasta. ⠀ Dessa forma muitas pessoas tentam perder peso reduzindo as porções de todos os alimentos (sem muito critério) e assim relatam sentir mais fome, além de exagerarem em algumas situações e assim não conseguirem sustentar por muito tempo.
  • 78. Dieta hipercalórica São dietas com alto nível calórico, voltadas para pessoas que tem dificuldade em ganhar peso. O principal objetivo dessas dietas é combater a desnutrição, geralmente são compostas por alimentos ricos em carboidratos, como massas pães e gorduras boas (azeite, ômega 3, peixe, nozes, etc.).
  • 79. Dieta hipercalórica A dieta para ganhar massa muscular deve ser balanceada, respeitando a importância e a necessidade do corpo com relação a proteínas, lipídios, carboidratos e, claro, vitaminas, minerais e demais nutrientes. O conceito da dieta hipercalórica é bastante simples: trata-se de praticar uma alimentação em que o saldo calórico é maior do que o de uma dieta habitual, de modo que o ganho de massa muscular seja potencializado com eficácia.
  • 80. Dieta obstipante ou sem resíduos Promove repouso do trato gastrointestinal e melhora a absorção dos alimentos. Indicada para indivíduos com diarreia. Consumo permitido: gelatina, sucos de frutas. Consumo proibido: verduras cruas ou cozidas, legumes, frutas cruas, frituras, alimentos gordurosos, doces, leite e derivados.
  • 82. Dieta laxativa ou com resíduos Dieta rica em fibras e ou com resíduos. Dieta com o intuito de aumentar o volume fecal. Indicada para indivíduos com constipação intestinal. Consumo permitido: verduras, legumes e frutas como laranja, mamão e ameixa.
  • 83. Dieta hiperproteica Contém maior quantidade de proteínas. Indicada para casos de desnutrição e anorexia severa. Consumo permitido: leite, gelatina, carne, iogurte, queijos e ovos.
  • 84. Dieta hipoproteica Possui menor quantidade de proteínas. Indicada para casos de doenças renais e crônicas. Consumo proibido: carne, peixes, ovos, leite, derivados A dieta hipoproteica, como o nome sugere, possui baixas quantidades de proteína. O objetivo desta dieta é reduzir o esforço dos rins na filtragem de alguns metabólitos (ou, em outras palavras, o resíduo após o aproveitamento da parte útil do alimento) e do fígado na metabolização de alimentos.
  • 85. Dieta hipogordurosa Possui menor quantidade de gordura. Indicada para indivíduos com problemas de fígado. Consumo proibido: manteiga e margarina, queijo, leite integral, iogurte, frituras, alimentos gordurosos. Indicação: tratamento de doenças hepáticas, pancreáticas, vesícula biliar, como pancreatite crônica, crohn com má absorção de gordura, ressecções intestinais, e em síndromes de má absorção. ALIMENTOS A SEREM EVITADOS: Leite integral, iogurte integral.
  • 86. Dieta hipossódica Dieta com controle de sódio (sal). Indicada para indivíduos com hipertensão arterial. Consumo proibido: pão francês, biscoitos de água e sal, cream cracker, queijos salgados, embutidos. Obs: consumir até 2 gr. de sal em sachê por dia.
  • 87. Dieta assódica (ou sem sal) Dieta preparada sem adição de sal no cozimento dos alimentos. Indicada para indivíduos hipertensos graves e doenças renais. Consumo permitido: alimentos com restrição total de sal.
  • 88. NUTRIÇÃO ENTERAL A dieta enteral é um tipo de alimentação oferecida através de uma sonda que pode ser colocada no nariz, em conexão com o estômago ou intestino, ou cirurgicamente implementada direto no estômago ou intestino, sendo indicada em casos nos quais há dificuldade de mastigar ou engolir alimentos e, portanto, a alimentação convencional pela boca não é adequada ou suficiente para atingir as metas nutricionais do paciente. SONDA NASOENTERAL SONDA NASOGASTRICA GTT GASTROSTOMIA
  • 89. NUTRIÇÃO ENTERAL Algumas pessoas podem, a médio e longo prazo, voltar a se alimentar normalmente pela boca. Outros necessitam que este tipo de alimentação seja mantido pelo o resto de suas vidas. A dieta enteral não é oferecida somente em ambiente hospitalar. Ela também pode ser usada em casa, aumentando o contato com sua família e reduzindo os custos de hospitalização. Através desta terapia nutricional, o paciente recebe calorias e nutrientes importantes para recuperar ou manter o estado nutricional.
  • 94. NUTRIÇÃO PARENTERAL A nutrição parenteral é, por definição, administrada por via intravenosa. A nutrição parenteral parcial fornece somente parte das necessidades nutricionais diárias, suplementando a ingestão oral. Muitos pacientes hospitalizados recebem glicose ou soluções de aminoácidos por esse método. A nutrição parenteral total supre todas as necessidades nutricionais diárias. Pode ser utilizada tanto em hospitais como em domicílio. Como as soluções de NPT são concentradas, pode ocorrer trombose das veias periféricas, sendo necessário acesso venoso central.
  • 95. NUTRIÇÃO PARENTERAL A nutrição parenteral não deve ser utilizada rotineiramente em pacientes com trato gastrointestinal intacto. Em comparação à nutrição enteral, tem as seguintes desvantagens: • Causa mais complicações. • Não preserva a estrutura e a função do trato gastrointestinal. • É mais cara.
  • 96. NUTRIÇÃO PARENTERAL A NPT só deve ser indicada para pacientes com trato gastrointestinal não funcionante ou que apresentam distúrbios que requerem repouso intestinal, como: • Alguns estágios da colite ulcerativa • Obstrução intestinal • Determinados distúrbios gastrointestinais pediátricos (p. ex., anomalias congênitas, diarreia prolongada, sejam quais forem suas causas)
  • 98. NUTRIÇÃO PARENTERAL Cuidados de enfermagem com a nutrição parenteral: - Verificar estado de conservação e validade da dieta; - As dietas devem ser conservadas em geladeira exclusiva para medicamentos, em temperatura entre 2 e 8 graus C, com todas as informações do paciente e da solução; - Usar técnicas assépticas durante a administração da dieta, avaliando o nível de infusão e mantendo a precisão do gotejamento; - Assegurar que o acesso venoso seja exclusivo para a administração da NP. - Administrar a dieta em temperatura ambiente, ou seja, retirá-la da geladeira com antecedência de 1 a 2 horas.
  • 99. FUNÇÕES DO AUXILIAR E DO TÉCNICO EM ENFERMAGEM, EM RELAÇÃO AO SERVIÇO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA - Notificação das admissões, transferências, altas e óbitos dos pacientes; - Estar atento às dietas prescritas pelo médico, assim como qualquer alteração; - Conferir a dieta do paciente antes de administrá-la; - Administrar dietas aos pacientes impossibilitados de fazê-lo por si mesmos; - Anotar no prontuário do paciente a aceitação alimentar do paciente em quantidade e qualidade; - Manter entrosamento constante com o serviço de nutrição e dietética, informando-o sobre eventuais anormalidades e observações gerais anotadas junto ao paciente durante as refeições.
  • 100. Todo mundo fala de pressão alta ou pressão baixa. Mas você sabe o que significa essa tão citada pressão? Quando falamos em “pressão arterial”, estamos nos referindo à força que o sangue exerce contra a parede das artérias. Essa força é necessária para que o sangue possa circular por todo o corpo. PRESSÃO ARTERIAL
  • 101. PRESSÃO ARTERIAL Mas você sabe como interpretar o resultado do exame de sua pressão? Existem várias unidades para se designar pressão. Usamos “mmHg” para indicar quantos milímetros o mercúrio sobe no medidor do aparelho. Quando lhe dizem que sua pressão está “doze por oito”, por exemplo, significa a medida de 120x80 mmHg, onde 120 é a pressão nos vasos, quando o coração se contrai, e 80 é a pressão nos vasos, quando o coração relaxa. A pressão arterial não é estática, ou seja, ela está sempre mudando!
  • 102. PRESSÃO ARTERIAL É normal que ela seja mais alta, enquanto estamos praticando exercícios físicos do que enquanto dormimos, por exemplo. Além disso, também é normal que ocorra um ligeiro aumento da média da pressão arterial, com o passar dos anos de cada indivíduo. Sabe-se que uma pessoa tem hipertensão, quando sua pressão arterial, sistematicamente, é igual ou superior a 140x90 mmHg. A hipertensão pode ser silenciosa e não apresentar sintomas. Esses geralmente aparecem quando o aumento da pressão ocorre abruptamente ou quando a doença se encontra em fase mais avançada.
  • 103. PRESSÃO ARTERIAL Portanto, é recomendado que a medida da pressão arterial seja feita pelo menos uma vez por mês. Algumas providências podem ajudar a controlar a hipertensão, como praticar exercícios físicos regularmente, moderar o consumo de sal e não fumar.