AULA MAGNA
PÓS-GRADUAÇÃO EM
DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA
Grupo de Estudos em
Formação de Professores e
Interdisciplinaridade
GEFOPI
TEMA DO
CAFÉ COM PROSA
“DOCÊNCIA
UNIVERSITÁRIA”
* Compreender melhor a sociedade em
que vivemos é um desafio constante e
necessário. Enquanto professores
trabalhamos com seres humanos em sua
relação com a natureza.
Então, como sermos
professores? Como formar
novos professores?
Convidados:
Leônidas – diretor educacional
Adão – coordenador do curso
Luiza – assessora pedagógica do curso
Tiago – assessor pedagógico do curso
OBJETIVO GERAL DO CURSO
Promover a educação continuada de
profissionais da educação com vistas
ao aprimoramento das suas
atividades acadêmicas, no campo de
Docência Universitária.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Capacitar profissionais da educação para atuar no
ensino superior, considerando os conhecimentos
teóricos, metodológicos e instrumentais consolidadas
ao longo do curso de especialização.
Possibilitar aos alunos do curso condições de planejar,
organizar, ministrar, mediar e avaliar, cientificamente,
as atividades pertencentes à Docência Universitária: o
ensino, a pesquisa e a extensão.
METODOLOGIA DO CURSO
A metodologia de ensino será desenvolvida,
prioritariamente, mediante a elaboração/execução
de aulas-problema; leitura, interpretação e
produção de textos: trabalhos práticos
fundamentados nas teorias e metodologias do
Ensino Superior; seminários; painéis; dinâmicas de
grupo; reflexões de conteúdos a partir do uso de
recursos tecnológicos (vídeos, data-show,
internet); fóruns de debates; apresentação oral de
trabalhos em grupos e elaboração de projetos.
DISCIPLINAS DO CURSO
1.Universidade Brasileira: Problemas e
Perspectivas – Eduardo
2. Bases Psicológicas do Processo de Ensino
Aprendizagem no Ensino Superior – Fernanda
3. Políticas e Gestão da Educação Superior - Adão
4. Pesquisa Educacional - Andréa
5. Metodologia do Ensino Superior – José Elias
6. Educação e Diversidade - Rezende
7. Tecnologia da Informação e Educação - Olegário
8. Seminário de Pesquisa
Como ser um bom professor?
Mario Sérgio Cortella
Convidada: Nay Brunio Borges
Vídeo: O conhecimento
A BUSCA PELO CONHECIMENTO: um
processo humano e necessário
Cortella (2008, p. 39) afirma que o conhecimento
“[...] por se constituir em entendimento,
averiguação e interpretação sobre a realidade, é o
que nos guia como ferramenta central para nela
intervir [...]”.
OS TIPOS DE CONHECIMENTOS: uma
compreensão necessária
Esse homem de cultura, como apresentado por
Aranha (2006) e Cortella (2008), produz
conhecimento e ao produzir conhecimento
transforma a realidade e si a mesmo. Na concepção
do autor existem quatro tipos de conhecimento: o
vulgar, o teológico, o filosófico e o científico.
Corroborando com esses quatro tipos de
conhecimento se apresentam Lakatos e Marconi
(2003).
O CONHECIMENTO CIENTÍFICO: uma
compreensão imprescindível
O conhecimento científico apresenta características
básicas e de fácil identificação segundo Galliano
(1996). Para o autor é possível discutir treze
características, tais sejam: o conhecimento científico
atém-se aos fatos, transcende os fatos, é analítico,
requer exatidão e clareza, é comunicável, é verificável,
depende de investigação metódica, é sistemático, busca
e aplica leis, é explicativo, pode fazer predições, é
aberto e útil.
“Conhece-te
a ti mesmo”
Convidada: Ana Paula Arantes
Vídeo de Pedro
Demo:
Educar pela
pesquisa
Analisamos três livros de Demo (1997, 2004 e 2006).
“Pesquisa:
princípio
científico e
educativo”
“Professor do
futuro e a
reconstrução do
conhecimento”
“Educar pela
pesquisa”
Demo (2009, p.49) afirma que “somente tem algo a
ensinar quem pesquisa”.
Demo (2009, p. 51) assevera que é essencial o
“conhecimento com as próprias mãos”.
Demo (2004, p. 11) “a atividade da pesquisa é
reconhecida como a razão fundante da vida
acadêmica.”
Para Demo (2004, p.21)
“[...] nada é mais útil para o aluno do que o
professor maiêutico, que, em vez de lhe roubar o
tempo com transmissões apelativas e decadentes,
o motiva a estudar e a reconstruir conhecimento
com mão própria, investindo nisso todo cuidado
possível e imaginável”. .
Demo (1997, p.16) aponta
Em vista disso, será útil desde logo retirar o
pedestal do professor, para apresentar-se como
orientador do trabalho conjunto, coletivo e
individual, de todos. Não implica, de forma
alguma, perder a autoridade, instaurando a
bagunça e a impertinência dos alunos, mas
implica preferir a autoridade que se erige pela
competência, bom exemplo, orientação dedicada.
Ou seja, autoridade sim, autoritarismo não.
Por que estudar?
Convidada: Natalia
Aprendizagem
Significativa
É uma metodologia de ensino que valoriza o
estudante enquanto construtor de seu
conhecimento e o professor como mediador desse
professor. Para tal o professor deve levar em
consideração os subsunçores dos estudantes e suas
modalidades de aprendizagem para a análise de
conteúdo e as escolhas metodológicas e
avaliativas. Em suas atividades deve valer-se da
aula introdutória e dos mapas conceituais, deve
partir do conhecimento geral para o específico e
com problematizações.
Planejar levando em conta que precisa dar
sentido ao conteúdo, especificar, compreender,
definir, argumentar, discutir e levar para a vida.
É importante que o professor estabeleça uma
relação mediadora do processo visando o
coaching educacional. Compreende-se que há
fatores limitadores e dificuldades para a
efetivação da aprendizagem significativa, bem
como crenças a serem superadas pelo professor.
Apesar disso existem as estratégias facilitadoras.
Karl Marx
Reificação do
trabalhador
Convidado: Douglas
Convidado: Maria dos Reis
Isquete dos contrários com
Alice, Amanda e Patrícia
Como fugir do
analfabetismo
funcional?
O contexto social é um fato muito conhecido, que
qualquer pessoa muda sua fala de acordo com o(s)
interlocutor(es) – se este é mais velho ou
hierarquicamente superior, por exemplo -,
segundo o lugar em que se encontra – em um bar,
em uma conferência – e até mesmo segundo o
tema da conversa – fofoca, assunto científico. Ou
seja, todo falante varia sua fala segundo a situação
em que encontra.
(Alkmim, 2001, p. 36)
Quais os
saberes
necessários a
prática
educativa?
1- Não há docência sem
discência
2- Ensinar não é
transferir conhecimento
3- Ensinar é uma
especificidade humana
1- rigorosidade metódica, pesquisa, respeito aos saberes
dos educandos, criticidade, estética e ética,
corporeificação, risco, reflexão crítica sobre a prática,
identidade cultural,
2- inacabamento, condicionamento, respeito a
autonomia do educando, bom senso, humildade,
apreensão da realidade, alegria e esperança, convicção
na mudança, curiosidade,
3- segurança, comprometimento, compreensão de que
a educação muda o mundo, autoridade, consciente de
decisões, saber escutar, reconhecer a ideologia,
dialogicidade e querer bem os educandos.
Amorosidade na relação professor e
aluno
Os afetos, as emoções e os sentimentos são a base
para nosso comportamento e é a partir deles que
pensamos e tomamos decisões em nossas vidas,
então, quiçá devesse considerar o aluno com um ser
em sua totalidade e não como fragmentos. É partir
do amor e do ódio que se constitui a vida afetiva,
sendo as emoções e os sentimentos formas como se
expressão os afetos, sendo as emoções mais intensas
e passageiras, já os sentimentos são menos
impulsivos e mais duradouros.
(Kochhann e Amélia, 2015, p. 02 )
A partir da literatura das teorias piagetiana,
vygotskyana e walloniana pode-se considerar o
afetivo como fator indispensável na formação do
aluno como um todo e não como ser fragmentado
que apenas pensa, mas também que sente e age
conforme seus afetos, suas emoções e seus
sentimentos. O professor como mediador entre o
ensino e o aluno deve trabalhar a educação afetiva,
pois quando isso é inexistente podem surgir
problemas em relação à aprendizagem, se construir
barreiras e os objetivos de ensino-aprendizagem não
serem alcançados com tanto êxito.
(Kochhann e Amélia, 2015, p.03 )
Então, o papel do professor não pode ser
alicerçado simplesmente em transmitir um
conhecimento científico, vai muito além deste
paradigma, pois as relações entre professor e
aluno devem fazer com que estes desenvolvam
suas capacidades cognitivas em parceria, onde
um e outro se complementam no processo
educativo, pela alteridade.
(Kochhann, 2012, p. 103)
Resiliência é frequentemente referida por
processos que explicam a “superação” de
crises e adversidades em indivíduos, grupos
e organizações.
(Yunes & Szymanski, 2001, Yunes, 2001,
Tavares, 2001), apud (Yunes, 2003, p. 76).
Coaching educacional
O trabalho com o coaching, seja a área que for
empregada e, aqui em especial ao campo educacional,
inicia com o coach conhecendo o estado atual do
coachee, por meio de conversação. Depois é preciso que
o coachee exponha o estado desejado de sua
performance e se conscientize desse estado. Por fim
escolher as estratégias para alcançar o estado desejado.
Eis o papel do coach: auxiliar o coachee a perceber
quais caminhos deverá seguir para sair do estado atual e
chegar no estado desejado.
(Kochhann e Moraes, 2014, p. 88)
Um coach é apaixonado pelas questões das
pessoas, gosta de observar e entender os
motivos por trás dos comportamentos, aprecia e
sente-se feliz ao perceber o desenvolvimento de
seu cliente. É um incentivador e ao mesmo
tempo firme no rumo que levará em direção aos
seus objetivos.
(Dinsmore, 2007, p.23) apud Kochhann e
Moraes (2014, p. 88)
Convidado: Thiago e Herick
De que me adianta viver estudando
Se nosso salário não me acompanhar
Adeus, preguicinha do meu corpo inteiro
Lá pra UEG, eu quero voltar
Ver a madrugada, quando a passarada
Fazendo alvorada, começa a cantar
Com satisfação, escrevo um montão
Cortando estradão, saio a apresentar
E vou estudando e o corpo doendo
Sabiá cantando no jequitibá
Por nossa senhora, Meu amor querido
Vivo estudando o dia inteiro
Esta nova vida aqui na UEG
De tanto estudar, eu já tenho chorado
Aqui tem alguém, diz
Que me quer bem
Mas não me libera,
eu tenho cansado
eu digo com pena, mas esta pesquisa
não sabe a grandeza em que foi pensada
To aqui sofrendo, de longe escrevendo
Alguém está chorando,
Por falta de mim
Que saudade imensa da folga e da cama
Do manso descanso que eu tinha bem antes
Aos domingos ia passear de canoa
Nas lindas lagoas de águas cristalinas
Que doce lembrança
Daquelas festanças
Hoje eu entendo a minha missão
Eu vivo hoje em dia sem ter energia
O mundo judia, mas também ensina
Estou atarefado, mas não derrotado
Eu sou bem guiado pelas
correções.
Pra minha mãezinha eu já reclamei
Que já me cansei de tanto estudar
Nesta madrugada estarei escrevendo
Pro evento Endipe que vai começar
Já ouço sonhando, o galo cantando
O nhambu piando no escurecer
A lua prateada clareando a estrada
A relva molhada desde o anoitecer
Eu preciso ir pra cama dormir
Pois lá na UEG, não quero morrer.
Agora aproveitando todos vocês gostaria
de mostrar um vídeo que trata de
tecnologia ao longo dos últimos anos.
O filme As duas faces do espelho, retrata
o posicionamento didático de dois
professores da universidade. Cada um
seguindo a linha de um paradigma
educacional.
Matemática
Literatura
Momento Científico
Obrigada

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Aula magna na pós graduação em docência universitária

  • 2. Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade GEFOPI
  • 3. TEMA DO CAFÉ COM PROSA “DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA”
  • 4. * Compreender melhor a sociedade em que vivemos é um desafio constante e necessário. Enquanto professores trabalhamos com seres humanos em sua relação com a natureza. Então, como sermos professores? Como formar novos professores?
  • 5. Convidados: Leônidas – diretor educacional Adão – coordenador do curso Luiza – assessora pedagógica do curso Tiago – assessor pedagógico do curso
  • 6. OBJETIVO GERAL DO CURSO Promover a educação continuada de profissionais da educação com vistas ao aprimoramento das suas atividades acadêmicas, no campo de Docência Universitária.
  • 7. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Capacitar profissionais da educação para atuar no ensino superior, considerando os conhecimentos teóricos, metodológicos e instrumentais consolidadas ao longo do curso de especialização. Possibilitar aos alunos do curso condições de planejar, organizar, ministrar, mediar e avaliar, cientificamente, as atividades pertencentes à Docência Universitária: o ensino, a pesquisa e a extensão.
  • 8. METODOLOGIA DO CURSO A metodologia de ensino será desenvolvida, prioritariamente, mediante a elaboração/execução de aulas-problema; leitura, interpretação e produção de textos: trabalhos práticos fundamentados nas teorias e metodologias do Ensino Superior; seminários; painéis; dinâmicas de grupo; reflexões de conteúdos a partir do uso de recursos tecnológicos (vídeos, data-show, internet); fóruns de debates; apresentação oral de trabalhos em grupos e elaboração de projetos.
  • 9. DISCIPLINAS DO CURSO 1.Universidade Brasileira: Problemas e Perspectivas – Eduardo 2. Bases Psicológicas do Processo de Ensino Aprendizagem no Ensino Superior – Fernanda 3. Políticas e Gestão da Educação Superior - Adão 4. Pesquisa Educacional - Andréa 5. Metodologia do Ensino Superior – José Elias 6. Educação e Diversidade - Rezende 7. Tecnologia da Informação e Educação - Olegário 8. Seminário de Pesquisa
  • 10. Como ser um bom professor? Mario Sérgio Cortella
  • 11. Convidada: Nay Brunio Borges Vídeo: O conhecimento
  • 12. A BUSCA PELO CONHECIMENTO: um processo humano e necessário Cortella (2008, p. 39) afirma que o conhecimento “[...] por se constituir em entendimento, averiguação e interpretação sobre a realidade, é o que nos guia como ferramenta central para nela intervir [...]”.
  • 13. OS TIPOS DE CONHECIMENTOS: uma compreensão necessária Esse homem de cultura, como apresentado por Aranha (2006) e Cortella (2008), produz conhecimento e ao produzir conhecimento transforma a realidade e si a mesmo. Na concepção do autor existem quatro tipos de conhecimento: o vulgar, o teológico, o filosófico e o científico. Corroborando com esses quatro tipos de conhecimento se apresentam Lakatos e Marconi (2003).
  • 14. O CONHECIMENTO CIENTÍFICO: uma compreensão imprescindível O conhecimento científico apresenta características básicas e de fácil identificação segundo Galliano (1996). Para o autor é possível discutir treze características, tais sejam: o conhecimento científico atém-se aos fatos, transcende os fatos, é analítico, requer exatidão e clareza, é comunicável, é verificável, depende de investigação metódica, é sistemático, busca e aplica leis, é explicativo, pode fazer predições, é aberto e útil.
  • 16. Convidada: Ana Paula Arantes Vídeo de Pedro Demo: Educar pela pesquisa
  • 17. Analisamos três livros de Demo (1997, 2004 e 2006). “Pesquisa: princípio científico e educativo” “Professor do futuro e a reconstrução do conhecimento” “Educar pela pesquisa”
  • 18. Demo (2009, p.49) afirma que “somente tem algo a ensinar quem pesquisa”. Demo (2009, p. 51) assevera que é essencial o “conhecimento com as próprias mãos”. Demo (2004, p. 11) “a atividade da pesquisa é reconhecida como a razão fundante da vida acadêmica.”
  • 19. Para Demo (2004, p.21) “[...] nada é mais útil para o aluno do que o professor maiêutico, que, em vez de lhe roubar o tempo com transmissões apelativas e decadentes, o motiva a estudar e a reconstruir conhecimento com mão própria, investindo nisso todo cuidado possível e imaginável”. .
  • 20. Demo (1997, p.16) aponta Em vista disso, será útil desde logo retirar o pedestal do professor, para apresentar-se como orientador do trabalho conjunto, coletivo e individual, de todos. Não implica, de forma alguma, perder a autoridade, instaurando a bagunça e a impertinência dos alunos, mas implica preferir a autoridade que se erige pela competência, bom exemplo, orientação dedicada. Ou seja, autoridade sim, autoritarismo não.
  • 23. É uma metodologia de ensino que valoriza o estudante enquanto construtor de seu conhecimento e o professor como mediador desse professor. Para tal o professor deve levar em consideração os subsunçores dos estudantes e suas modalidades de aprendizagem para a análise de conteúdo e as escolhas metodológicas e avaliativas. Em suas atividades deve valer-se da aula introdutória e dos mapas conceituais, deve partir do conhecimento geral para o específico e com problematizações.
  • 24. Planejar levando em conta que precisa dar sentido ao conteúdo, especificar, compreender, definir, argumentar, discutir e levar para a vida. É importante que o professor estabeleça uma relação mediadora do processo visando o coaching educacional. Compreende-se que há fatores limitadores e dificuldades para a efetivação da aprendizagem significativa, bem como crenças a serem superadas pelo professor. Apesar disso existem as estratégias facilitadoras.
  • 26. Convidado: Maria dos Reis Isquete dos contrários com Alice, Amanda e Patrícia Como fugir do analfabetismo funcional?
  • 27. O contexto social é um fato muito conhecido, que qualquer pessoa muda sua fala de acordo com o(s) interlocutor(es) – se este é mais velho ou hierarquicamente superior, por exemplo -, segundo o lugar em que se encontra – em um bar, em uma conferência – e até mesmo segundo o tema da conversa – fofoca, assunto científico. Ou seja, todo falante varia sua fala segundo a situação em que encontra. (Alkmim, 2001, p. 36)
  • 29. 1- Não há docência sem discência 2- Ensinar não é transferir conhecimento 3- Ensinar é uma especificidade humana
  • 30. 1- rigorosidade metódica, pesquisa, respeito aos saberes dos educandos, criticidade, estética e ética, corporeificação, risco, reflexão crítica sobre a prática, identidade cultural, 2- inacabamento, condicionamento, respeito a autonomia do educando, bom senso, humildade, apreensão da realidade, alegria e esperança, convicção na mudança, curiosidade, 3- segurança, comprometimento, compreensão de que a educação muda o mundo, autoridade, consciente de decisões, saber escutar, reconhecer a ideologia, dialogicidade e querer bem os educandos.
  • 31. Amorosidade na relação professor e aluno
  • 32. Os afetos, as emoções e os sentimentos são a base para nosso comportamento e é a partir deles que pensamos e tomamos decisões em nossas vidas, então, quiçá devesse considerar o aluno com um ser em sua totalidade e não como fragmentos. É partir do amor e do ódio que se constitui a vida afetiva, sendo as emoções e os sentimentos formas como se expressão os afetos, sendo as emoções mais intensas e passageiras, já os sentimentos são menos impulsivos e mais duradouros. (Kochhann e Amélia, 2015, p. 02 )
  • 33. A partir da literatura das teorias piagetiana, vygotskyana e walloniana pode-se considerar o afetivo como fator indispensável na formação do aluno como um todo e não como ser fragmentado que apenas pensa, mas também que sente e age conforme seus afetos, suas emoções e seus sentimentos. O professor como mediador entre o ensino e o aluno deve trabalhar a educação afetiva, pois quando isso é inexistente podem surgir problemas em relação à aprendizagem, se construir barreiras e os objetivos de ensino-aprendizagem não serem alcançados com tanto êxito. (Kochhann e Amélia, 2015, p.03 )
  • 34. Então, o papel do professor não pode ser alicerçado simplesmente em transmitir um conhecimento científico, vai muito além deste paradigma, pois as relações entre professor e aluno devem fazer com que estes desenvolvam suas capacidades cognitivas em parceria, onde um e outro se complementam no processo educativo, pela alteridade. (Kochhann, 2012, p. 103)
  • 35. Resiliência é frequentemente referida por processos que explicam a “superação” de crises e adversidades em indivíduos, grupos e organizações. (Yunes & Szymanski, 2001, Yunes, 2001, Tavares, 2001), apud (Yunes, 2003, p. 76).
  • 36. Coaching educacional O trabalho com o coaching, seja a área que for empregada e, aqui em especial ao campo educacional, inicia com o coach conhecendo o estado atual do coachee, por meio de conversação. Depois é preciso que o coachee exponha o estado desejado de sua performance e se conscientize desse estado. Por fim escolher as estratégias para alcançar o estado desejado. Eis o papel do coach: auxiliar o coachee a perceber quais caminhos deverá seguir para sair do estado atual e chegar no estado desejado. (Kochhann e Moraes, 2014, p. 88)
  • 37. Um coach é apaixonado pelas questões das pessoas, gosta de observar e entender os motivos por trás dos comportamentos, aprecia e sente-se feliz ao perceber o desenvolvimento de seu cliente. É um incentivador e ao mesmo tempo firme no rumo que levará em direção aos seus objetivos. (Dinsmore, 2007, p.23) apud Kochhann e Moraes (2014, p. 88)
  • 38. Convidado: Thiago e Herick De que me adianta viver estudando Se nosso salário não me acompanhar Adeus, preguicinha do meu corpo inteiro Lá pra UEG, eu quero voltar Ver a madrugada, quando a passarada Fazendo alvorada, começa a cantar Com satisfação, escrevo um montão Cortando estradão, saio a apresentar E vou estudando e o corpo doendo Sabiá cantando no jequitibá
  • 39. Por nossa senhora, Meu amor querido Vivo estudando o dia inteiro Esta nova vida aqui na UEG De tanto estudar, eu já tenho chorado Aqui tem alguém, diz Que me quer bem Mas não me libera, eu tenho cansado eu digo com pena, mas esta pesquisa não sabe a grandeza em que foi pensada To aqui sofrendo, de longe escrevendo Alguém está chorando, Por falta de mim
  • 40. Que saudade imensa da folga e da cama Do manso descanso que eu tinha bem antes Aos domingos ia passear de canoa Nas lindas lagoas de águas cristalinas Que doce lembrança Daquelas festanças Hoje eu entendo a minha missão Eu vivo hoje em dia sem ter energia O mundo judia, mas também ensina Estou atarefado, mas não derrotado Eu sou bem guiado pelas correções.
  • 41. Pra minha mãezinha eu já reclamei Que já me cansei de tanto estudar Nesta madrugada estarei escrevendo Pro evento Endipe que vai começar Já ouço sonhando, o galo cantando O nhambu piando no escurecer A lua prateada clareando a estrada A relva molhada desde o anoitecer Eu preciso ir pra cama dormir Pois lá na UEG, não quero morrer.
  • 42. Agora aproveitando todos vocês gostaria de mostrar um vídeo que trata de tecnologia ao longo dos últimos anos.
  • 43. O filme As duas faces do espelho, retrata o posicionamento didático de dois professores da universidade. Cada um seguindo a linha de um paradigma educacional. Matemática Literatura