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REGISTROS DE
ENFERMAGEM
COMAssistir ao vídeo indicado: https://www.y
outube.com/watch?v=h95Tz2x0fMM
UNICAÇÃO
Aula sobre registros e anotações de enfermagem
A COMUNICAÇÃO EM
ENFERMAGEM
No encontro comunicativo com o outro:
descobrimos quem somos, nos compreendemos,
crescemos em humanidade, mudamos para
melhor, nos tornamos fatores de transformação
da realidade em que vivemos. Significa viver em
“estado de graça” com paixão pelas pessoas e pela
vida!
(Léo Pessini)
4
5
“A chave nas relações
pessoais reside, muitas
vezes, no fato de se conhecer
a linguagem do
corpo, e nisso
consiste o segredo de
tantos que tão bem sabem lidar
com os outros.”
Julius Fast
COMUNICAÇÃO NÃO
VERBAL
Instrumentos básicos de enfermagem
1. Observação
2. Método científico
3. Princípio científico
4. Criatividade
5. Comunicação
6. Trabalho em equipe
7. Planejamento
8. Avaliação
9. Destreza manual
Observação (percepção)
Instrumentos básicos de
enfermagem
9
COMUNICAÇÃO
Permite a realização de ações
coordenadas e transmite
mensagens em várias direções e
de maneira formal e informal
Comunicação com a equipe
🞑 Consciente e
deliberada
🞑 Escrita
🞑 Caráter oficial das
informações
transmitidas
🞑 Contato no dia-a-dia
🞑 Relacionadas ou não
à atividades
profissionais
🞑 Entre pessoas
independente de
cargo ou função
10
Comunicação formal: Comunicação informal:
Comunicação com o paciente
11
◻Chamar o paciente pelo nome
◻Utilizar tom de voz calmo e em volume
normal
◻Olhar para o rosto do paciente e estabelecer
contato cortês e respeitoso
◻Dirigir-lhe a palavra sempre que se
aproximar do leito para algum
procedimento
◻Examinar o paciente de maneira atenciosa
◻Utilizar-se do toque cuidadoso
PRONTUÁRIO DO PACIENTE
O prontuário é um documento legal que todo paciente
precisa ter para ser atendido. Neste documento consta
a história de atendimento do paciente no hospital, as
consultas, solicitações de exames, cirurgias feitas ou
agendadas.
PRONTUÁRIO X REGISTROS
• Corretas
• Organizadas
• Seguras
• Completas
• Disponíveis
Assistência
de
qualidade:
• Atender às Legislações
vigentes
• Garantir a continuidade
da assistência
• Segurança do paciente
• Segurança dos
profissionais
• Ensino e Pesquisa
• Auditoria
Com o
objetiv
o de:
ASPECTOS LEGAIS
◻ Resolução Cofen 429/ 2012 (dispõe sobre o registro das ações
profissionais no prontuário do paciente, e em outros documentos
próprios da Enfermagem, independente do meio de
suporte- Tradicional ou Eletrônico)
🞑 Art.1° É responsabilidade e dever dos profissionais de enfermagem
registrar, no prontuário do paciente e em outros documentos
próprios da área, seja em meio de suporte tradicional (papel) ou
eletrônico, as informações inerentes ao processo de cuidar e ao
gerenciamento de processos de trabalho, necessários para
assegurar a continuidade e a qualidade da assistência.
http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-n-4292012_9263.html
ASPECTOS LEGAIS
◻Fundamentos legais das Anotações de
Enfermagem:
🞑 Art. 5º, inciso X– Constituição Federal
🞑 Lei 7.498/86, regulamentada pelo Decreto 94.406/87,
que dispõe sobre o exercício da Enfermagem
🞑 Resolução COFEN 564/17 – Código de Ética dos
Profissionais de Enfermagem
🞑 Arts. 186, 927, 951 – Código Civil
🞑 Art. 18, inciso II – Código Penal
🞑 Lei 8.078/90 – Código de Defesa do Consumidor
🞑 Lei Estadual 10.241/98 (SP) – Direito do Usuário
COREN, 2009
ASPECTOS LEGAIS
◻ Resolução Cofen 358/2009 (dispõe Sistematização da Assistência de
Enfermagem (SAE) e a implementação do Processo de Enfermagem
em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado
profissional de enfermagem e dá outras providências):
🞑 Art.6° “A execução do processo de enfermagem deve ser
registrada formalmente”.
◻ Resolução Cofen 311/ 2007, que aprovou a reformulação do
Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem-CEPE:
🞑 Art.41. Prestar informações, escritas e verbais, completas e
fidedignas necessárias para assegurar a continuidade da
assistência.
🞑 Art.68. Registrar no prontuário e em outros documentos próprios
da Enfermagem informações referentes ao processo de cuidar da
pessoa (grifo meu).
🞑 Art. 71. Incentivar e criar condições para registrar as
informações inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar.
16
Prontuá
rio do
paciente
Instrument
o de
defesa
legal
Autenticida
de
Valorização
das
atividades de
enfermagem
Refletem o
trabalho
realizado
Prontuário-documento legal
Todo documento (registros de enfermagem), para
ser consideradoautêntico e válido deverá possuir
assinatura do autor Registro e número do Coren
❖ (Art. 68 do Código do Processo
Civil)
Inexistência de rasura, entrelinhas, emenda, borrão
ou características que poderão desconsideração jurídica do documento
❖ (Art.86 do CPC)
Todas as declarações escritas e assinadas no
documento do paciente são consideradas verdadeiras
em relação a quem o assinou, fator importante na defesa
profissional.
(Art.368 do CPC)
Salienta-se a importância de cada profissional
registrar seus atos e não os de outros.
Finalidades - Registros de Enfermagem
18
❖Fornecer informações sobre a assistência prestada
❖Assegurar a comunicação entre os membros da
equipe de saúde
❖Garantir a continuidade das informações nas 24
horas, condição indispensável para a compreensão
do paciente de modo global
ANOTAÇÃO
◻ Devem ser feitas de modo objetivo, sem preconceito, valores,
julgamentos ou opinião pessoal. A informação subjetiva
fornecida pelo cliente, sua família ou outros membros da equipe
da saúde deve ser incluída, utilizando aspas para esse tipo de
informação
◻ Devem conter descrições/interpretações de dados objetivos
apoiados em
observações específicas
◻ Evitar generalizações, inclusive termos vagos como
"bom", "regular", "comum", "normal”
◻ Devem conter dados descritos de modo mais completo possível,
o que inclui a definição de características como tamanho e
forma, especificando os dados de forma concreta e objetiva
ANOTAÇÃO
◻ Devem ser documentadas de modo claro e conciso, evitando
informações
supérfluas, frases longas e vagas
◻ Devem ser escritas de modo legível, com tinta indelével. Os
erros na documentação devem ser corrigidos de modo a não
ocultar o registro inicial. O método mais comumente utilizado
envolve o desenho de uma linha sobre o item incorreto, a
escrita de "registro incorreto", e a efetivação do registro. O uso
de corretores, borrachas ou linhas cruzadas para obliterar o
registro não é aceito
◻ Devem ser escritas gramatical e foneticamente corretos. O
enfermeiro deve incorporar somente aquelas abreviações
aprovadas para uso no local de trabalho específico. Termos de
gíria, clichês e rótulos devem ser evitados, a não ser no
contexto de uma citação direta
RESUMINDO...
◻Cuidados prestados
◻Sinais e sintomas
◻Intercorrências
◻Respostas dos pacientes as ações
realizadas
◻Internação é a estada do cliente no
hospital
Pode ser:
Programada ou
eletiva Emergência
Admissão
Admissão de Enfermagem
ATIVIDADES
●Impacto frente a hospitalização
●Direitos dos clientes
●Consentimento informado
●Criança e idoso institucionalizada
●Acolhimento
●Acomodação paciente e seus
pertences
●Anamnese e exame físico
●Orientação sobre rotinas
hospitalares
●Identificação (pulseira)
●Organização do prontuário
●Exames e prescrição
◻Horário
◻Setor/ Local de origem
◻Condições de chegada
◻Motivo e responsável pela internação
◻Aspecto emocional, estado de consciência
◻Exame físico
◻Registro das orientações e pertences
trazidos pelos pacientes
◻Assinatura
Itens da admissão
Admissão- O que anotar?
🞑 Nome completo do paciente, data e hora da
admissão;
🞑 Condições de chegada (deambulando, em maca,
cadeira de rodas, etc.)
🞑 Presença de acompanhante ou responsável
🞑 Condições de higiene
🞑 Queixas relacionadas ao motivo da internação
🞑 Procedimentos/cuidados realizados, conforme
prescrição ou rotina institucional (mensuração de
sinais vitais, punção de acesso venoso, coleta de
exames, elevação de grades, etc.)
🞑 Orientações prestadas
10h – Admitido nesta unidade procedente do domicílio/
consultório/ PS, deambulando/ de cadeira de rodas/ de
maca; acompanhado da esposa/ familiar; trouxe consigo
exames de RX de tórax; orientado no tempo e espaço;
queixa-se de dor nas costas; nega alergias a
medicamentos; verificado sinais vitais onde TAx = 36ºC,
P = 72 bpm, R = 16 rpm e PA 130X85 mmHg; foi
orientado quanto as rotinas hospitalares e acomodações.
Foram entregues à esposa um relógio e uma aliança
dourada. Assinatura e carimbo com N.º registro COREN.
Admissão - exemplo
Transferência
• Interna: ocorre
no próprio
hospital
• Externa: de um
hospital para
outro
• Cuidados com
a transferência
Transferência de unidade/setor O que
anotar?
🞑 Motivo da transferência
🞑 Data e horário
🞑 Setor de destino e forma de transporte
🞑 Procedimentos/cuidados realizados (punção
de acesso venoso, instalação de oxigênio,
sinais vitais, etc.)
🞑 Condições (maca, cadeira de rodas)
🞑 Queixas
Transferência - exemplo
●Exemplo (Interna):
●10h – Transferido para a unidade de Clínica Médica, 3º
andar, quarto 33/ B, em cadeira de rodas; passado
plantão para a enfermeira Y. Assinatura e carimbo com
Coren.
●Exemplo (Externa):
●10h – Transferido para o hospital Y, de
ambulância, acompanhado por familiares. Foi
realizado contato telefônico com a enfermeira Y.
Segue com resumo médico e exames de imagem
(RX, tomografia de crânio). Assinatura e carimbo
com Coren.
◻É a saída do cliente do hospital ou
de determinada unidade de
internação
◻Temor da alta e o planejamento da
alta
◻Alta médica ou programada
◻Alta a pedido
Alta
Alta a pedido
Portaria MS/GM n°1.820, de 13
de
agosto de 2009
Lei estadual 10.241/1999
◻ Dispõe sobre os direitos e
deveres dos usuários de
saúde.
◻ O Art. 4°, inciso XI assegura:
◻ XI - o direito à
escolha de alternativa de
tratamento, quando houver,
e à consideração da recusa
de tratamento proposto.
◻ Artigo 2º - São direitos dos
usuários dos serviços de
saúde no Estado de São
Paulo:
◻ VII - consentir ou recusar, de
forma livre, voluntária e
esclarecida, com adequada
informação, procedimentos
diagnósticos ou terapêuticos a
serem nele realizados;
◻ XXIII - recusar tratamentos
dolorosos ou extraordinários
para tentar prolongar a vida;
e
◻ XXIV - optar pelo local de
◻Termo de Alta a Pedido: pode não ter boa
aceitação no meio jurídico (equivalente a
“Termo de Isenção de Responsabilidade”)
◻Denominar “Termo de Alta a Pedido contra
Indicação Médica” (Parecer CRM/MS 11/97)
◻ Anotar todo o processo de
esclarecimento e tomada de decisões
diretamente no prontuário, inclusive com
assinatura dos envolvidos
Alta a pedido
Alta- O que anotar?
◻ Data e horário
◻ Condições de saída (deambulando, maca ou
cadeira de rodas )
◻ Procedimentos/cuidados realizados, conforme
prescrição ou rotina institucional (mensuração de
sinais vitais, retirada de cateter venoso, etc.)
◻ Orientações prestadas
◻ Obs.: Importante o registro real do horário de
saída do paciente e se saiu acompanhado
◻ COREN, 2009
◻10h – Paciente recebeu alta médica. Retirado
acesso venoso em MSE; foi orientado quanto
aos medicamentos e retorno ao médico;
transportado
em
acompanhante.
cadeira de
rodas com
Devolvidos os exames laboratoriais e
de imagem. Assinatura e carimbo
com Coren.
Exemplo
Outras situações
◻ Dieta:
🞑 Indicar dieta oferecida (geral, leve, branda, pastosa, hipossódica,
para diabéticos, dieta
por sonda)
🞑 Aceitação da dieta (total ou parcial)
🞑 Dieta por sonda (quantidade da dieta e da hidratação, presença de
refluxo gástrico);
🞑 Dieta zero (cirurgia ou exames)
🞑 Necessidade de auxílio ou não
🞑 Recusa – indicar o motivo (disfagia, mastigação dolorosa, falta de
apetite, náusea, etc.);
🞑 Sinais e sintomas apresentados
🞑 Obs.: No caso de dietas administradas via sonda, importante citar os
cuidados prestados antes e após a administração, conforme prescrição
(decúbito elevado, lavagem após administração da dieta, etc.)
Outras situações
◻ Diurese:
◻ Ausência/presença de diurese (se cateter - balanço hídrico, medir em
ml);
◻ Características (coloração, odor) (amarelo-claro, amarelo-escuro,
ambar, laranja, espuma, avermelhada, acastanhada, esverdeada)
◻ Presença de anormalidades (hematúria, piúria, disúria, etc.)
◻ Forma da eliminação (espontânea, via uripen, cateter vesical de
demora/ostomias urinárias)
◻ Evacuação:
◻ Episódios (nos respectivos horários)
◻ Quantidade (pequena, média, grande)
◻ Consistência (pastosa, líquida, semipastosa) Escala de Bristol
◻ Via de eliminação (reto, ostomias)
◻ Características (coloração, odor, consistência, quantidade)
◻ Queixas
◻ COREN, 2009
Prefixos
Mais prefixos
Sufixos
EXERCÍCIOS
ESTUDO DE CASO 1
◻ MCC é uma senhora de 75 anos que deu entrada no PS com o quadro clinico
exposto a seguir.
◻ Queixa principal
◻ “Cansaço”
◻ Historia da moléstia atual
◻ Há uma semana MCC começou a apresentar coriza e respiração ruidosa.
Procurou assistência médica, tendo sido feito o diagnóstico clinico de quadro
gripal. A cliente foi orientada a tomar antitérmicos e hidratar-se com mais
freqüência. Hoje, por volta das 05h00min, a cliente encontrava-se
taquidispnéica, torporosa, com 40º de temperatura, sendo trazida ao PS pelo
filho.
◻ Historia pregressa
◻ A cliente é obesa. Não há historia de HAS e DM. Há relato de cirurgia de
correção de fratura de fêmur há 10 anos (devido a queda em própria
residência), com recuperação efetiva dos movimentos após procedimentos
cirúrgico. Não há relato de alergias, etilismo ou tabagismo.
ESTUDO DE CASO 1
◻ Sistema familiar
◻ Historia familiar positiva para cardiopatias. Cliente viúva, mãe de 5 filhos e avó
de 9 netos. O filho relata que o convívio com a família é freqüente e que a mãe
gosta muito de estar com os familiares.
◻ Padrões de vida, orientação sóciocultural, interação social, disponibilidade de
recursos e fatores ambientes relevantes
◻ A cliente é professora de português aposentada, mora em residência que
dispõe de saneamento básico adequado,
gosta de assistir novelas, ler, bordar, ouvir musica, conversar com os filhos e
netos e ir ao culto.
◻ Requisitos de autocuidado
◻ A cliente é calma, alegre, protestante praticante, não apresentava déficits no
autocuidado de higiene corporal nem bucal, na locomoção, nem na
eliminação urinaria ou intestinal. Vinha apresentando nos últimos dias
dificuldade para dormir devido à dispnéia. O hábito alimentar também se
encontrava prejudicado pelo mesmo motivo.
Ao exame
Estado geral. Torporosa, com cianose nas extremidades, anictérica, hipocorada
(+3/+4), mucosa oral e ocular ressecada, taquidispinéica (FR: 55 RPM),
taquicárica (FC:132bpm), febril (Tax.:40º) e hipotensa (PA: 80 x 50 mmHg;
saturação de O2 de 88%).
Higienização corporal e bucal: Adequada
Cabeça, olhos, ouvidos: Alterações: batimentos de aletas nasais
Tórax: Simétrico, tiragens intercostais
Sistema respiratório: Ronco bilaterais difusos, MV diminuídos no ápice do
pulmão D. Expectorando secreção traqueal de aspecto purulento.
Rx de tórax: condensação no ápice do pulmão.
Sistema cardivascular: bulhas normorítmicas e normofonéticas, pulso filiforme e
rítmico.
Abdome: normortenso, ruído hidroaéreos presentes (RHA+), timpanismo
presente, ausência de visceromegalias
ESTUDO DE CASO 1
Aparelho geniturinário: --------------
Habito urinário: Oligúria, urina concentrada, não há relato de disúria.
Habito intestinal: Regular, uma vez ao dia. Evacuação ausente hoje.
Membros: cianose nas extremidades, perfusão capilar diminuída. Acesso venoso
periférico no MSD.
Exames laboratoriais: Evidenciada alteração nos lecócitos: 17.700/mm3
Demanda terapêutica de autocuidado
Sistema totalmente compensatório. Devido ao torpor, a cliente encontra-se
dependente de enfermagem para administração de oxigenoterapia,
medicamentos, higienização, movimentação, avaliação dos sinais vitais, e
acompanhamento do estado de consciência e cuidado com cateteres.
Sistema parcialmente compensatório: Por estar restrita ao leito, requer auxílio
para as necessidades de eliminação urinária e intestinal.
Sistema de apoio e educação: Cliente e familiares requerem orientações sobre o
quadro clinico.
ESTUDO DE CASO 1
EXERCÍCIO PARA CASA
EXEMPLO
◻08:20hs - Paciente consciente, orientado
em tempo e espaço, calmo, corado,
deambula sem auxílio da enfermagem,
apresenta equimoses em MMSS e MMII,
pele ressecada e discreta descamação nas
mãos. Mantém scalp salinizado em MSD,
sudorese intensa e prurido em panturrilha.
Aceitou totalmente o desjejum, refere ter
evacuado a noite e ter dormido bem.
Assinatura – COREN
Anotação de
Enfermagem
08:00h – Aceitou todo o desjejum e
conseguiu tomar banho no chuveiro
com ajuda. Refere ter dormido melhor a
noite. Técnico de Enfermagem Maria
José. COREN-SP 263.897.
47
ANOTAÇÃO
• 08:00 – Aceitou todo o desjejum e
conseguiu tomar banho no chuveiro
com ajuda. Refere ter dormido
melhor a noite. Técnico de
Enfermagem Maria José. COREN-SP
263.897.
• 10:00 – Puncionado acesso venoso
periférico em dorso da mão
esquerda, sem intercorrências.
Técnico de Enfermagem Maria José.
COREN-SP 263.897.
Aula sobre registros e anotações de enfermagem

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Aula sobre registros e anotações de enfermagem

  • 2. COMAssistir ao vídeo indicado: https://www.y outube.com/watch?v=h95Tz2x0fMM UNICAÇÃO
  • 4. A COMUNICAÇÃO EM ENFERMAGEM No encontro comunicativo com o outro: descobrimos quem somos, nos compreendemos, crescemos em humanidade, mudamos para melhor, nos tornamos fatores de transformação da realidade em que vivemos. Significa viver em “estado de graça” com paixão pelas pessoas e pela vida! (Léo Pessini) 4
  • 5. 5 “A chave nas relações pessoais reside, muitas vezes, no fato de se conhecer a linguagem do corpo, e nisso consiste o segredo de tantos que tão bem sabem lidar com os outros.” Julius Fast COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL
  • 6. Instrumentos básicos de enfermagem 1. Observação 2. Método científico 3. Princípio científico 4. Criatividade 5. Comunicação 6. Trabalho em equipe 7. Planejamento 8. Avaliação 9. Destreza manual
  • 9. 9 COMUNICAÇÃO Permite a realização de ações coordenadas e transmite mensagens em várias direções e de maneira formal e informal
  • 10. Comunicação com a equipe 🞑 Consciente e deliberada 🞑 Escrita 🞑 Caráter oficial das informações transmitidas 🞑 Contato no dia-a-dia 🞑 Relacionadas ou não à atividades profissionais 🞑 Entre pessoas independente de cargo ou função 10 Comunicação formal: Comunicação informal:
  • 11. Comunicação com o paciente 11 ◻Chamar o paciente pelo nome ◻Utilizar tom de voz calmo e em volume normal ◻Olhar para o rosto do paciente e estabelecer contato cortês e respeitoso ◻Dirigir-lhe a palavra sempre que se aproximar do leito para algum procedimento ◻Examinar o paciente de maneira atenciosa ◻Utilizar-se do toque cuidadoso
  • 12. PRONTUÁRIO DO PACIENTE O prontuário é um documento legal que todo paciente precisa ter para ser atendido. Neste documento consta a história de atendimento do paciente no hospital, as consultas, solicitações de exames, cirurgias feitas ou agendadas.
  • 13. PRONTUÁRIO X REGISTROS • Corretas • Organizadas • Seguras • Completas • Disponíveis Assistência de qualidade: • Atender às Legislações vigentes • Garantir a continuidade da assistência • Segurança do paciente • Segurança dos profissionais • Ensino e Pesquisa • Auditoria Com o objetiv o de:
  • 14. ASPECTOS LEGAIS ◻ Resolução Cofen 429/ 2012 (dispõe sobre o registro das ações profissionais no prontuário do paciente, e em outros documentos próprios da Enfermagem, independente do meio de suporte- Tradicional ou Eletrônico) 🞑 Art.1° É responsabilidade e dever dos profissionais de enfermagem registrar, no prontuário do paciente e em outros documentos próprios da área, seja em meio de suporte tradicional (papel) ou eletrônico, as informações inerentes ao processo de cuidar e ao gerenciamento de processos de trabalho, necessários para assegurar a continuidade e a qualidade da assistência. http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-n-4292012_9263.html
  • 15. ASPECTOS LEGAIS ◻Fundamentos legais das Anotações de Enfermagem: 🞑 Art. 5º, inciso X– Constituição Federal 🞑 Lei 7.498/86, regulamentada pelo Decreto 94.406/87, que dispõe sobre o exercício da Enfermagem 🞑 Resolução COFEN 564/17 – Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem 🞑 Arts. 186, 927, 951 – Código Civil 🞑 Art. 18, inciso II – Código Penal 🞑 Lei 8.078/90 – Código de Defesa do Consumidor 🞑 Lei Estadual 10.241/98 (SP) – Direito do Usuário COREN, 2009
  • 16. ASPECTOS LEGAIS ◻ Resolução Cofen 358/2009 (dispõe Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de enfermagem e dá outras providências): 🞑 Art.6° “A execução do processo de enfermagem deve ser registrada formalmente”. ◻ Resolução Cofen 311/ 2007, que aprovou a reformulação do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem-CEPE: 🞑 Art.41. Prestar informações, escritas e verbais, completas e fidedignas necessárias para assegurar a continuidade da assistência. 🞑 Art.68. Registrar no prontuário e em outros documentos próprios da Enfermagem informações referentes ao processo de cuidar da pessoa (grifo meu). 🞑 Art. 71. Incentivar e criar condições para registrar as informações inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar.
  • 18. Prontuário-documento legal Todo documento (registros de enfermagem), para ser consideradoautêntico e válido deverá possuir assinatura do autor Registro e número do Coren ❖ (Art. 68 do Código do Processo Civil) Inexistência de rasura, entrelinhas, emenda, borrão ou características que poderão desconsideração jurídica do documento ❖ (Art.86 do CPC) Todas as declarações escritas e assinadas no documento do paciente são consideradas verdadeiras em relação a quem o assinou, fator importante na defesa profissional. (Art.368 do CPC) Salienta-se a importância de cada profissional registrar seus atos e não os de outros.
  • 19. Finalidades - Registros de Enfermagem 18 ❖Fornecer informações sobre a assistência prestada ❖Assegurar a comunicação entre os membros da equipe de saúde ❖Garantir a continuidade das informações nas 24 horas, condição indispensável para a compreensão do paciente de modo global
  • 20. ANOTAÇÃO ◻ Devem ser feitas de modo objetivo, sem preconceito, valores, julgamentos ou opinião pessoal. A informação subjetiva fornecida pelo cliente, sua família ou outros membros da equipe da saúde deve ser incluída, utilizando aspas para esse tipo de informação ◻ Devem conter descrições/interpretações de dados objetivos apoiados em observações específicas ◻ Evitar generalizações, inclusive termos vagos como "bom", "regular", "comum", "normal” ◻ Devem conter dados descritos de modo mais completo possível, o que inclui a definição de características como tamanho e forma, especificando os dados de forma concreta e objetiva
  • 21. ANOTAÇÃO ◻ Devem ser documentadas de modo claro e conciso, evitando informações supérfluas, frases longas e vagas ◻ Devem ser escritas de modo legível, com tinta indelével. Os erros na documentação devem ser corrigidos de modo a não ocultar o registro inicial. O método mais comumente utilizado envolve o desenho de uma linha sobre o item incorreto, a escrita de "registro incorreto", e a efetivação do registro. O uso de corretores, borrachas ou linhas cruzadas para obliterar o registro não é aceito ◻ Devem ser escritas gramatical e foneticamente corretos. O enfermeiro deve incorporar somente aquelas abreviações aprovadas para uso no local de trabalho específico. Termos de gíria, clichês e rótulos devem ser evitados, a não ser no contexto de uma citação direta
  • 22. RESUMINDO... ◻Cuidados prestados ◻Sinais e sintomas ◻Intercorrências ◻Respostas dos pacientes as ações realizadas
  • 23. ◻Internação é a estada do cliente no hospital Pode ser: Programada ou eletiva Emergência Admissão
  • 24. Admissão de Enfermagem ATIVIDADES ●Impacto frente a hospitalização ●Direitos dos clientes ●Consentimento informado ●Criança e idoso institucionalizada ●Acolhimento ●Acomodação paciente e seus pertences ●Anamnese e exame físico ●Orientação sobre rotinas hospitalares ●Identificação (pulseira) ●Organização do prontuário ●Exames e prescrição
  • 25. ◻Horário ◻Setor/ Local de origem ◻Condições de chegada ◻Motivo e responsável pela internação ◻Aspecto emocional, estado de consciência ◻Exame físico ◻Registro das orientações e pertences trazidos pelos pacientes ◻Assinatura Itens da admissão
  • 26. Admissão- O que anotar? 🞑 Nome completo do paciente, data e hora da admissão; 🞑 Condições de chegada (deambulando, em maca, cadeira de rodas, etc.) 🞑 Presença de acompanhante ou responsável 🞑 Condições de higiene 🞑 Queixas relacionadas ao motivo da internação 🞑 Procedimentos/cuidados realizados, conforme prescrição ou rotina institucional (mensuração de sinais vitais, punção de acesso venoso, coleta de exames, elevação de grades, etc.) 🞑 Orientações prestadas
  • 27. 10h – Admitido nesta unidade procedente do domicílio/ consultório/ PS, deambulando/ de cadeira de rodas/ de maca; acompanhado da esposa/ familiar; trouxe consigo exames de RX de tórax; orientado no tempo e espaço; queixa-se de dor nas costas; nega alergias a medicamentos; verificado sinais vitais onde TAx = 36ºC, P = 72 bpm, R = 16 rpm e PA 130X85 mmHg; foi orientado quanto as rotinas hospitalares e acomodações. Foram entregues à esposa um relógio e uma aliança dourada. Assinatura e carimbo com N.º registro COREN. Admissão - exemplo
  • 28. Transferência • Interna: ocorre no próprio hospital • Externa: de um hospital para outro • Cuidados com a transferência
  • 29. Transferência de unidade/setor O que anotar? 🞑 Motivo da transferência 🞑 Data e horário 🞑 Setor de destino e forma de transporte 🞑 Procedimentos/cuidados realizados (punção de acesso venoso, instalação de oxigênio, sinais vitais, etc.) 🞑 Condições (maca, cadeira de rodas) 🞑 Queixas
  • 30. Transferência - exemplo ●Exemplo (Interna): ●10h – Transferido para a unidade de Clínica Médica, 3º andar, quarto 33/ B, em cadeira de rodas; passado plantão para a enfermeira Y. Assinatura e carimbo com Coren. ●Exemplo (Externa): ●10h – Transferido para o hospital Y, de ambulância, acompanhado por familiares. Foi realizado contato telefônico com a enfermeira Y. Segue com resumo médico e exames de imagem (RX, tomografia de crânio). Assinatura e carimbo com Coren.
  • 31. ◻É a saída do cliente do hospital ou de determinada unidade de internação ◻Temor da alta e o planejamento da alta ◻Alta médica ou programada ◻Alta a pedido Alta
  • 32. Alta a pedido Portaria MS/GM n°1.820, de 13 de agosto de 2009 Lei estadual 10.241/1999 ◻ Dispõe sobre os direitos e deveres dos usuários de saúde. ◻ O Art. 4°, inciso XI assegura: ◻ XI - o direito à escolha de alternativa de tratamento, quando houver, e à consideração da recusa de tratamento proposto. ◻ Artigo 2º - São direitos dos usuários dos serviços de saúde no Estado de São Paulo: ◻ VII - consentir ou recusar, de forma livre, voluntária e esclarecida, com adequada informação, procedimentos diagnósticos ou terapêuticos a serem nele realizados; ◻ XXIII - recusar tratamentos dolorosos ou extraordinários para tentar prolongar a vida; e ◻ XXIV - optar pelo local de
  • 33. ◻Termo de Alta a Pedido: pode não ter boa aceitação no meio jurídico (equivalente a “Termo de Isenção de Responsabilidade”) ◻Denominar “Termo de Alta a Pedido contra Indicação Médica” (Parecer CRM/MS 11/97) ◻ Anotar todo o processo de esclarecimento e tomada de decisões diretamente no prontuário, inclusive com assinatura dos envolvidos Alta a pedido
  • 34. Alta- O que anotar? ◻ Data e horário ◻ Condições de saída (deambulando, maca ou cadeira de rodas ) ◻ Procedimentos/cuidados realizados, conforme prescrição ou rotina institucional (mensuração de sinais vitais, retirada de cateter venoso, etc.) ◻ Orientações prestadas ◻ Obs.: Importante o registro real do horário de saída do paciente e se saiu acompanhado ◻ COREN, 2009
  • 35. ◻10h – Paciente recebeu alta médica. Retirado acesso venoso em MSE; foi orientado quanto aos medicamentos e retorno ao médico; transportado em acompanhante. cadeira de rodas com Devolvidos os exames laboratoriais e de imagem. Assinatura e carimbo com Coren. Exemplo
  • 36. Outras situações ◻ Dieta: 🞑 Indicar dieta oferecida (geral, leve, branda, pastosa, hipossódica, para diabéticos, dieta por sonda) 🞑 Aceitação da dieta (total ou parcial) 🞑 Dieta por sonda (quantidade da dieta e da hidratação, presença de refluxo gástrico); 🞑 Dieta zero (cirurgia ou exames) 🞑 Necessidade de auxílio ou não 🞑 Recusa – indicar o motivo (disfagia, mastigação dolorosa, falta de apetite, náusea, etc.); 🞑 Sinais e sintomas apresentados 🞑 Obs.: No caso de dietas administradas via sonda, importante citar os cuidados prestados antes e após a administração, conforme prescrição (decúbito elevado, lavagem após administração da dieta, etc.)
  • 37. Outras situações ◻ Diurese: ◻ Ausência/presença de diurese (se cateter - balanço hídrico, medir em ml); ◻ Características (coloração, odor) (amarelo-claro, amarelo-escuro, ambar, laranja, espuma, avermelhada, acastanhada, esverdeada) ◻ Presença de anormalidades (hematúria, piúria, disúria, etc.) ◻ Forma da eliminação (espontânea, via uripen, cateter vesical de demora/ostomias urinárias) ◻ Evacuação: ◻ Episódios (nos respectivos horários) ◻ Quantidade (pequena, média, grande) ◻ Consistência (pastosa, líquida, semipastosa) Escala de Bristol ◻ Via de eliminação (reto, ostomias) ◻ Características (coloração, odor, consistência, quantidade) ◻ Queixas ◻ COREN, 2009
  • 42. ESTUDO DE CASO 1 ◻ MCC é uma senhora de 75 anos que deu entrada no PS com o quadro clinico exposto a seguir. ◻ Queixa principal ◻ “Cansaço” ◻ Historia da moléstia atual ◻ Há uma semana MCC começou a apresentar coriza e respiração ruidosa. Procurou assistência médica, tendo sido feito o diagnóstico clinico de quadro gripal. A cliente foi orientada a tomar antitérmicos e hidratar-se com mais freqüência. Hoje, por volta das 05h00min, a cliente encontrava-se taquidispnéica, torporosa, com 40º de temperatura, sendo trazida ao PS pelo filho. ◻ Historia pregressa ◻ A cliente é obesa. Não há historia de HAS e DM. Há relato de cirurgia de correção de fratura de fêmur há 10 anos (devido a queda em própria residência), com recuperação efetiva dos movimentos após procedimentos cirúrgico. Não há relato de alergias, etilismo ou tabagismo.
  • 43. ESTUDO DE CASO 1 ◻ Sistema familiar ◻ Historia familiar positiva para cardiopatias. Cliente viúva, mãe de 5 filhos e avó de 9 netos. O filho relata que o convívio com a família é freqüente e que a mãe gosta muito de estar com os familiares. ◻ Padrões de vida, orientação sóciocultural, interação social, disponibilidade de recursos e fatores ambientes relevantes ◻ A cliente é professora de português aposentada, mora em residência que dispõe de saneamento básico adequado, gosta de assistir novelas, ler, bordar, ouvir musica, conversar com os filhos e netos e ir ao culto. ◻ Requisitos de autocuidado ◻ A cliente é calma, alegre, protestante praticante, não apresentava déficits no autocuidado de higiene corporal nem bucal, na locomoção, nem na eliminação urinaria ou intestinal. Vinha apresentando nos últimos dias dificuldade para dormir devido à dispnéia. O hábito alimentar também se encontrava prejudicado pelo mesmo motivo.
  • 44. Ao exame Estado geral. Torporosa, com cianose nas extremidades, anictérica, hipocorada (+3/+4), mucosa oral e ocular ressecada, taquidispinéica (FR: 55 RPM), taquicárica (FC:132bpm), febril (Tax.:40º) e hipotensa (PA: 80 x 50 mmHg; saturação de O2 de 88%). Higienização corporal e bucal: Adequada Cabeça, olhos, ouvidos: Alterações: batimentos de aletas nasais Tórax: Simétrico, tiragens intercostais Sistema respiratório: Ronco bilaterais difusos, MV diminuídos no ápice do pulmão D. Expectorando secreção traqueal de aspecto purulento. Rx de tórax: condensação no ápice do pulmão. Sistema cardivascular: bulhas normorítmicas e normofonéticas, pulso filiforme e rítmico. Abdome: normortenso, ruído hidroaéreos presentes (RHA+), timpanismo presente, ausência de visceromegalias ESTUDO DE CASO 1
  • 45. Aparelho geniturinário: -------------- Habito urinário: Oligúria, urina concentrada, não há relato de disúria. Habito intestinal: Regular, uma vez ao dia. Evacuação ausente hoje. Membros: cianose nas extremidades, perfusão capilar diminuída. Acesso venoso periférico no MSD. Exames laboratoriais: Evidenciada alteração nos lecócitos: 17.700/mm3 Demanda terapêutica de autocuidado Sistema totalmente compensatório. Devido ao torpor, a cliente encontra-se dependente de enfermagem para administração de oxigenoterapia, medicamentos, higienização, movimentação, avaliação dos sinais vitais, e acompanhamento do estado de consciência e cuidado com cateteres. Sistema parcialmente compensatório: Por estar restrita ao leito, requer auxílio para as necessidades de eliminação urinária e intestinal. Sistema de apoio e educação: Cliente e familiares requerem orientações sobre o quadro clinico. ESTUDO DE CASO 1
  • 47. EXEMPLO ◻08:20hs - Paciente consciente, orientado em tempo e espaço, calmo, corado, deambula sem auxílio da enfermagem, apresenta equimoses em MMSS e MMII, pele ressecada e discreta descamação nas mãos. Mantém scalp salinizado em MSD, sudorese intensa e prurido em panturrilha. Aceitou totalmente o desjejum, refere ter evacuado a noite e ter dormido bem. Assinatura – COREN
  • 48. Anotação de Enfermagem 08:00h – Aceitou todo o desjejum e conseguiu tomar banho no chuveiro com ajuda. Refere ter dormido melhor a noite. Técnico de Enfermagem Maria José. COREN-SP 263.897.
  • 49. 47 ANOTAÇÃO • 08:00 – Aceitou todo o desjejum e conseguiu tomar banho no chuveiro com ajuda. Refere ter dormido melhor a noite. Técnico de Enfermagem Maria José. COREN-SP 263.897. • 10:00 – Puncionado acesso venoso periférico em dorso da mão esquerda, sem intercorrências. Técnico de Enfermagem Maria José. COREN-SP 263.897.