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Universidade Federal de São
João Del Rei
Polo Diadema - Pedagogia 2012
Características
do Ensino
Jesuítico no
Brasil Colônia
INTRODUÇÃO
Características do ensino jesuítico no Brasil Colônia
No longo período em
que os jesuítas por
aqui estiveram, no
Brasil, exerceram um
destacado papel
tanto na educação
como na catequese
dos índios e dos
Tomé de Sousa e Manuel da
Nóbrega
Com Tomé de Sousa, vieram,
os primeiros jesuítas,
chefiados por Manuel da
Nóbrega, com a missão de
converter os indígenas à
fé católica pela catequese e
pela instrução. Em 1550, os
missionários colocaram em
funcionamento, na Bahia e em
São Vicente duas escolas de
ler e escrever, com meninos
Duarte da Costa e Padre
Anchieta
Em 1553, acompanhando
segundo Governador
Geral, Duarte da
Costa, um novo grupo de
jesuítas
chegou ao Brasil. Neste
grupo chega José de
Anchieta. Sob o comando
do padre Manuel da
Nóbrega, os jesuítas e
Em 1570, já possuíam oito
estabelecimentos de
ensino, sendo 5 escolas de
nível elementar e três
colégios de nível médio. As
escolas e colégios
jesuítas, subsidiados pelo
Estado português, se obrigava
a formar gratuitamente
sacerdotes para a
catequese, instruir e educar
os indígenas, os mamelucos e
os filhos dos colonos
Inicia--se assim, um processo de
criação de escolas
elementares, secundárias, semin
ários e missões que se espalham
pelo Brasil até o ano de
1759, quando os jesuítas são
expulsos do país pelo Marquês
de Pombal. Nesse ínterim de 210
anos, eles catequizaram
maciçamente os índios, educaram
os filhos dos colonos, formaram
novos sacerdotes e a elite
Marquês de Pombal
Características do Ensino
Jesuítico no Brasil Colônia
A implementação se deu por
intermédio do formalismo
pedagógico. Este formalismo
consiste na contradição
existente entre os princípios
cristãos europeus e os
ensinados nas escolas e a
realidade moral dos
trópicos. O formal se
Ratio Studiorum
Um ensino livresco, humanista
ornamental que trazia as
marcas da herança “anti-
científica “ do Ratio
Studiorum. Através dele, a
classe dominante adquire um
verniz cultural que a
distingue dos demais; do povo
rude, plebe. Segundo Cunha, a
Ratio Studiorum
Dividiu os estudos em dois graus:
o inferior (correspondente ao
nosso médio) e o superior
(universitário). No ensino
inferior propõe
gramática, humanidades, retóric
a e no superior: filosofia e
teologia. Mantendo a unidade de
ação e cultivando a
disciplina, atenção e a
perseverança nos estudos, os
Ensino
O curso elementar
ensinava as primeiras
letras (ler, escrever e
contar) e a doutrina
católica. Já o curso de
humanidades, ministrado
em latim, de 2 anos de
duração, abrangia o
ensino de gramática, da
Nele ensinava--se lógica,
física, matemática, ética
e metafísica; formando
bacharéis e licenciados.
Este curso era
propedêutico, os cursos
universitários de
Coimbra: direito,
medicina, cânones. O
Os cursos de humanidade e
de artes eram destinados
a formar padres e a elite
dirigente local de
dependência. Além disso o
curso de artes preparava
para o ingresso nos cursos
profissionais da
Universidade de Coimbra.
Universidade de
Coimbra
No início os colégios foram
utilizados pelos jesuítas
na catequese do nativo,
principalmente junto às
crianças, para que lhes
servissem de intérpretes
diante dos índios adultos,
posteriormente passam a
instruir apenas os
Educação de Crianças
Indígenas
Do ponto de vista
metodológico, o curso de
humanidades, tinha o
objetivo de ensinar o estilo
literário de autores
clássicos. Já nos cursos
superiores de filosofia e
teologia primava pelo
escolasticismo medieval.
Este método afastava os
Os jesuítas foram, aos
poucos, introduzindo
noções religiosas e novas
técnicas de trabalho. Com
isto, além de se tornarem
os únicos responsáveis
pela formação da elite
colonial, ainda
comercializam seus
Missa Matinal
Os padres jesuítas foram
os maiores responsáveis
pela catequese do
índio, construindo um
imenso patrimônio em
gente, terras e rendas.
Além de converter os
nativos ao
catolicismo, batizando--
Missão Jesuítica
Na educação e na
catequese, os sermões dos
jesuítas eram
importantíssimos. Neles, os
padres usavam uma
linguagem simples, direta
e que impressionasse o
“público” que os
ouvia, constituído por
Além dos sermões, os jesuítas
usavam outro recurso para
divulgar e converter os
nativos , chamados de
gentios, à fé católica: o
teatro e a música. As peças
eram representadas e
músicas cantadas na
linguagem indígena, ou em
português e abordavam
Pessoas Comuns
A companhia de Jesus veio ao
Brasil com o objetivo maior
de evangelizar os nativos e
transformar a população
nativa e colonial em adeptos
do catolicismo. Neste
sentido, pode - se dizer
através dos colégios e das
missões que os jesuítas
realmente auxiliaram no
Aculturação
Apesar da oposição e da
resistência, através da
aculturação, acabou
facilitando a escravidão
dos nativos pelos colonos,
ou seja cumpriram os
acordos anteriormente
firmados entre a Igreja
Católica e o Estado
Eles foram ainda,
intelectuais orgânicos
da empreitada
portuguesa no Brasil.
Isso foi possível porque
os jesuítas a serviço da
coroa portuguesa,
assumiram a tarefa de
Expulsão dos
Jesuítas
Com isso, adquiriram, além
do poder religioso que só
deviam obediência ao papa,
poder temporal. O
constante conflito entre o
poder real e os jesuítas
levou o Marquês de Pombal
a expulsá-los de Portugal
e de suas colônias em 1759
Disciplina
História da Educação
Professora
Paula Cristina David Guimarães
Tutor a Distância
Fábio Rodrigues Lemes
Alunos
Alexandra Garcia da Cruz
Francisco Domiciano
Bibliografia
ARRUDA, José J. História geral e história do Brasil.
São Paulo: Ática, 1997.
CARCERES, F. História Geral. São Paulo: Editora moder
na, 1996.
CUNHA, Luis Antonio. A universidade temporã. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 1980.
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Editora
da Universidade de São Paulo – EDUSP, 2002.
FREIRE, Gilberto. Casa grande e senzala, formação
da familia brasileira, sobre o regime da
economia patriarcal. São Paulo. Global, 2003.
NOVAIS, Fernando ª O Brasil nos quadros do antigo
sistema colonial. In. Carlos Guilherme
(org.). Brasil em perspectiva. São Paulo: Difel.
LUGON, C. A república “comunista” cristã dos guaranis.
TRAD. CABRAL, Álvaro. Rio de

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Características do ensino jesuítico no Brasil Colônia

  • 1. Universidade Federal de São João Del Rei Polo Diadema - Pedagogia 2012 Características do Ensino Jesuítico no Brasil Colônia
  • 4. No longo período em que os jesuítas por aqui estiveram, no Brasil, exerceram um destacado papel tanto na educação como na catequese dos índios e dos
  • 5. Tomé de Sousa e Manuel da Nóbrega
  • 6. Com Tomé de Sousa, vieram, os primeiros jesuítas, chefiados por Manuel da Nóbrega, com a missão de converter os indígenas à fé católica pela catequese e pela instrução. Em 1550, os missionários colocaram em funcionamento, na Bahia e em São Vicente duas escolas de ler e escrever, com meninos
  • 7. Duarte da Costa e Padre Anchieta
  • 8. Em 1553, acompanhando segundo Governador Geral, Duarte da Costa, um novo grupo de jesuítas chegou ao Brasil. Neste grupo chega José de Anchieta. Sob o comando do padre Manuel da Nóbrega, os jesuítas e
  • 9. Em 1570, já possuíam oito estabelecimentos de ensino, sendo 5 escolas de nível elementar e três colégios de nível médio. As escolas e colégios jesuítas, subsidiados pelo Estado português, se obrigava a formar gratuitamente sacerdotes para a catequese, instruir e educar os indígenas, os mamelucos e os filhos dos colonos
  • 10. Inicia--se assim, um processo de criação de escolas elementares, secundárias, semin ários e missões que se espalham pelo Brasil até o ano de 1759, quando os jesuítas são expulsos do país pelo Marquês de Pombal. Nesse ínterim de 210 anos, eles catequizaram maciçamente os índios, educaram os filhos dos colonos, formaram novos sacerdotes e a elite
  • 12. Características do Ensino Jesuítico no Brasil Colônia A implementação se deu por intermédio do formalismo pedagógico. Este formalismo consiste na contradição existente entre os princípios cristãos europeus e os ensinados nas escolas e a realidade moral dos trópicos. O formal se
  • 14. Um ensino livresco, humanista ornamental que trazia as marcas da herança “anti- científica “ do Ratio Studiorum. Através dele, a classe dominante adquire um verniz cultural que a distingue dos demais; do povo rude, plebe. Segundo Cunha, a Ratio Studiorum
  • 15. Dividiu os estudos em dois graus: o inferior (correspondente ao nosso médio) e o superior (universitário). No ensino inferior propõe gramática, humanidades, retóric a e no superior: filosofia e teologia. Mantendo a unidade de ação e cultivando a disciplina, atenção e a perseverança nos estudos, os
  • 17. O curso elementar ensinava as primeiras letras (ler, escrever e contar) e a doutrina católica. Já o curso de humanidades, ministrado em latim, de 2 anos de duração, abrangia o ensino de gramática, da
  • 18. Nele ensinava--se lógica, física, matemática, ética e metafísica; formando bacharéis e licenciados. Este curso era propedêutico, os cursos universitários de Coimbra: direito, medicina, cânones. O
  • 19. Os cursos de humanidade e de artes eram destinados a formar padres e a elite dirigente local de dependência. Além disso o curso de artes preparava para o ingresso nos cursos profissionais da Universidade de Coimbra.
  • 21. No início os colégios foram utilizados pelos jesuítas na catequese do nativo, principalmente junto às crianças, para que lhes servissem de intérpretes diante dos índios adultos, posteriormente passam a instruir apenas os
  • 23. Do ponto de vista metodológico, o curso de humanidades, tinha o objetivo de ensinar o estilo literário de autores clássicos. Já nos cursos superiores de filosofia e teologia primava pelo escolasticismo medieval. Este método afastava os
  • 24. Os jesuítas foram, aos poucos, introduzindo noções religiosas e novas técnicas de trabalho. Com isto, além de se tornarem os únicos responsáveis pela formação da elite colonial, ainda comercializam seus
  • 26. Os padres jesuítas foram os maiores responsáveis pela catequese do índio, construindo um imenso patrimônio em gente, terras e rendas. Além de converter os nativos ao catolicismo, batizando--
  • 28. Na educação e na catequese, os sermões dos jesuítas eram importantíssimos. Neles, os padres usavam uma linguagem simples, direta e que impressionasse o “público” que os ouvia, constituído por
  • 29. Além dos sermões, os jesuítas usavam outro recurso para divulgar e converter os nativos , chamados de gentios, à fé católica: o teatro e a música. As peças eram representadas e músicas cantadas na linguagem indígena, ou em português e abordavam
  • 31. A companhia de Jesus veio ao Brasil com o objetivo maior de evangelizar os nativos e transformar a população nativa e colonial em adeptos do catolicismo. Neste sentido, pode - se dizer através dos colégios e das missões que os jesuítas realmente auxiliaram no
  • 33. Apesar da oposição e da resistência, através da aculturação, acabou facilitando a escravidão dos nativos pelos colonos, ou seja cumpriram os acordos anteriormente firmados entre a Igreja Católica e o Estado
  • 34. Eles foram ainda, intelectuais orgânicos da empreitada portuguesa no Brasil. Isso foi possível porque os jesuítas a serviço da coroa portuguesa, assumiram a tarefa de
  • 36. Com isso, adquiriram, além do poder religioso que só deviam obediência ao papa, poder temporal. O constante conflito entre o poder real e os jesuítas levou o Marquês de Pombal a expulsá-los de Portugal e de suas colônias em 1759
  • 37. Disciplina História da Educação Professora Paula Cristina David Guimarães Tutor a Distância Fábio Rodrigues Lemes Alunos Alexandra Garcia da Cruz Francisco Domiciano
  • 38. Bibliografia ARRUDA, José J. História geral e história do Brasil. São Paulo: Ática, 1997. CARCERES, F. História Geral. São Paulo: Editora moder na, 1996. CUNHA, Luis Antonio. A universidade temporã. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980. FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo – EDUSP, 2002. FREIRE, Gilberto. Casa grande e senzala, formação da familia brasileira, sobre o regime da economia patriarcal. São Paulo. Global, 2003. NOVAIS, Fernando ª O Brasil nos quadros do antigo sistema colonial. In. Carlos Guilherme (org.). Brasil em perspectiva. São Paulo: Difel. LUGON, C. A república “comunista” cristã dos guaranis. TRAD. CABRAL, Álvaro. Rio de