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Causas e consequências de quedas
de idosos
Causas
As causas mais comuns relacionadas às quedas de
pessoas idosas na comunidade são:
• Relacionadas ao ambiente.
• Fraqueza/distúrbios de equilíbrio e marcha.
• Tontura/vertigem.
• Alteração postural/hipotensão ortostática.
• Lesão no SNC.
• Síncope.
• Redução da visão.
Fatores de Risco
• Os fatores de risco podem ser divididos em
intrínsecos e extrínsecos:
• Fatores intrínsecos: são aqueles relacionados ao
indivíduo, levando à instabilidade postural. São
responsáveis por cerca de 70 % dos incidentes de queda.
• Fatores extrínsecos: são aqueles relacionados ao
ambiente que cerca o indivíduo. São responsáveis por
30% dos incidentes de queda.
Fatores intrínsecos
• Idosos com mais de 80 anos;
• Sexo feminino;
• Imobilidade;
• Quedas precedentes;
• Equilíbrio diminuído;
• Marcha lenta e com passos curtos;
• Baixa aptidão física;
• Fraqueza muscular de MMII e
MMSS (and. gripe);
• Alterações cognitivas;
• Doença de Parkinson;
• Poli farmácia;
• Uso de sedativos, hipnóticos e
ansiolíticos.
Fatores extrínsecos
• Ambientes inseguros e mal iluminados, mal planejados
e mal construídos,com barreiras arquitetônicas
representam os principais fatores de risco para quedas.
• A maioria das quedas acidentais ocorre dentro de casa
ou em seus arredores, geralmente durante o
desempenho de atividades cotidianas como caminhar,
mudar de posição, ir ao banheiro.
• Cerca de 10% das quedas ocorrem em escadas sendo
que descê-las apresenta maior risco que subi-las.
Fatores que agravam a ocorrência
de lesão na queda:
Os riscos domésticos mais comuns que devem ser objeto de atenção das
equipes de Atenção Básica são:
Fatores que agravam a ocorrência de
lesão na queda:
• Ausência de reflexos de proteção;
• Densidade mineral óssea reduzida – osteoporose;
• Desnutrição;
• Idade avançada;
• Resistência e rigidez da superfície sobre a qual se cai;
• Dificuldade para levantar após a queda
Quedas com impacto direto sobre quadril e punho têm maior
probabilidade de resultar em fraturas. Quando há uma
superfície intermediária, por exemplo, uma cadeira, a
probabilidade de ocorrer fratura diminui, bem como com
aqueles que conseguem reduzir a energia da queda,
segurando-se.
Exame Físico e complementar
Deve se minucioso,detendo-se principal nos sistemas
cardiovascular, neuroligico e músculo, esquelético.
• Exame físico convecional: (hidratação, anemia, estado
nutricional).
• Sinais vitais (pressão arterial deitado, sentado de pé
após cinco minutos para verificar hipotensão postural).
• Exame neurologico: atento aos sinais de localização,
avaliando o estado mental de orientação e equilibrio
com oteste de romberg pode indicar alteraçãona função
vestibular e empurrão enterno.
• Testar força muscular e estabilidades da articulações
da folha.
• Pesquisa de trauma oculto (cabeça, coluna, costela,
pelve e quadril).
• Exame dos pés: Os testes para avaliação mais
detalhados do equilíbrio e mancha são necessários para
um diagnóstico mais preciso, não só da causa da queda
mas também do estado funcional do paciente, um bom
teste é o paciente levantar-se da cadeira e percorrer 3
metros e sentar-se novamente,
Dados clínicos e diagnóstico de
causas que podem levar a quedas
Prevenção de quedas
• A promoção da Saúde inclusa no programa de
prevenção de quedas é de uma grandeza ímpar, apesar
dia prevenção primária não ter se mostrado efetiva em
indivíduos da comunidade, as medidas especificadas a
seguir tem impacto positivo na saúde na qualidade de
vida dos idosos. A prevenção secundária é mais eficaz e
por isso a necessidade de um rastreamento dos idosos
que necessitam dessa intervenção.
Medidas práticas para minimizar as quedas e suas
consequências entre as pessoas idosas
• Educação para o autocuidado.
• Utilização de dispositivos de auxilio à marcha (quando
necessário) como bengalas, andadores e cadeiras de
rodas.
• Utilização criteriosa de medicamentos evitandose, em
especial, as que podem causar hipotensão postural.
• Adaptação do meio ambiente (residência e locais
públicos):
• Acomodação de gêneros alimentícios e de outros objetos
de uso cotidiano emlocais de fácil acesso, evitando-se a
necessidade de uso de escadas e banquinhos.
• Sugerir a colocação de um diferenciador de degraus nas
escadas bem como
• iluminação adequada da mesma, corrimãos bilaterais
para apoio e retirada de tapetes no inicio e fim da
escada.
• Colocação de pisos anti-derrapantes e barras de apoio
nos banheiros, evitar o uso de banheiras, orientar o
banho sentado quando da instabilidade postural e
orientar a não trancar o banheiro.
Avaliação geriátrica ampla com
medidas corretivas de quedas enfoque
• Na função cógnita;
• No estado psicológico (humor deprimido);
• Na capacidade funcional de executar as AVD (atividade
de vida diária);
• Na condição socioeconômica;
• Racionalização de uso de medicamentos/identificação
de efeitos colaterais, doses e combinações inadequadas)
• Redução de consumo de bebida alcoólica.
• Avaliação da acuidade visual com testes de visualização
de letras ou sinais de perto e a distância.
• Avaliação nutricional para correção dos distúrbios
nutricionais.
Exercícios fisioterapêuticos e atividade
física (inclusive idosos frágeis)
• A melhora do equilibro e da mancha;
• Ao fortalecimento da musculatura proximal dos
membros inferiores;
• Aumento da amplitude articular;
• Ao alongamento e aumento da flexibilidade muscular;
• As atividades especificas para pacientes em cadeira de
rodas;
• A identificação dos pacientes que caem com frequência
encorajando-os a superarem o medo de novas quedas.
Exercícios aeróbicos, que são úteis e
podem:
• Aumentar a expectativa de vida;
• Aumentar a independência funcional;
• Diminuir o risco de cardiopatia, fratura, ostoporose e
depressão.
Tipos de intenversão
Os tipos de intervensão demonstra na tabela que
é mais eficaz é uma intervenção trínplice?
• Exercícios físico;
• Melhora da acuidade visual;
• Controle do lixo ambiental
• Isso comprova que na maioria das vezes, as causas das
quedas é multifatorial.
Intervensão Redução da taxa
anual de quedas
Nº de pacientes
tratados para
previnir a queda
Exercícios 6,9 % 14 %
Visão 4,4 % 23 %
Correção dos Riscos
dosméticos
3,1 % 32 %
Exercício + visão 11,1 % 9 %
Exercício + correção de
riscos domésticos
9,9 % 10 %
Visão + correção de riscos
domésticos
7,4 % 14 %
Exercício + visão correção de
riscos domésticos
14 % 7 %
Consequência da queda
O estudos demonstram que a queda ocorrida entre os
idosos traz sérias conseqüências físicas, psicológicas e
sociais, reforçando a necessidade de prevenção da queda,
garantindo ao idoso melhor qualidade de vida,
autonomia e independência.
Acarretando sérios consequências sendo uma fratura de
fêmur a mais frequente quando um grande impacto
negativo na independência a reabilitação pós-queda,
pode ser demorada e pode haver acamamento
prolongado levando a complicações maiores ainda como
tromboembolismo venoso, úlceras por pressão e
incontinência urinária.
Ressaltando que a lenda fratura de fêmur a mais
frequente temos outras seguidas pelo rádio clavícula e
outras como coluna, úmero, escápula, patilha e nariz,
Após a ocorrência de fraturas a consequência mais citada
foi o medo de voltar a cair, após queda alguns idosos
relatos surgimento de doenças tais como acidente
vascular cerebral, osteoporose, pneumonia, artrite,
infecção do trato urinário e cardiopatia,
Conseqüências apresentadas pelos idosos após a queda,
Ribeirão Preto, 2000.
Síndrome pós-queda
• É o medo de voltar a cair ou síndrome pós-queda, é a
segunda maior consequência de meio do pós-queda,
pode trazer consigo não só somente o medo de novas
quedas mas também de se machucar, se hospitalizados
sofre mobilizações ter declínio de saúde, tornam-se
dependente de outras pessoas para o autocuidado e
para realizar atividades de vida diária,
• Essas atividades que antes não eram realizadas com
tanta dificuldade, passaram apresentar um problema
para os idosos, as atividades prejudiciais foram:
• deitar;
• levantar-se da cama;
• caminhar;
• tomar banho;
• Ajudar e finanças;
• Cortar unhas dos pés, ajudar nas compras e levar
transporte coletivo, subir escada.
Morte acidental
• É a quinta causa de óbito na população idosa e as
quedas apresentam dois terços destes acidentes. Ex:
causas de morte, após hospitalização por quedas:
pneumonia, infarto do miocárdio e tromboembolismo.
OSTEOPOROSE
Osteoporose
• A osteoporose é definida como uma doença sistêmica
progressiva que leva à uma desordem esquelética,
caracterizada por força óssea comprometida,
predispondo a um aumento do risco de fratura. Força
óssea, primariamente, reflete integração entre
densidade e qualidade óssea (NIH Consensus
Conference 2001).
Possíveis Causas de Osteoporose
Secundária
• Uma formação óssea adequada nas duas primeiras
décadas de vida é fundamental para se evitar a
osteoporose, sendo que o pico da massa óssea é atingido
entre a adolescência e os 35 anos de idade, sendo 20 a
30% maior nos homens e 10% maior nos negros. A
genética contribui com cerca de 70% para o pico de
massa óssea, enquanto o restante fica por conta da
ingestão de cálcio, exposição ao sol, exercícios físicos e
época de puberdade aproximadamente 60% da massa
óssea são formados durante o desenvolvimento
puberal.
Fatores de risco para osteoporose e
fraturas ósseas maiores e menores
Diagnóstico: História Clínica
• É fundamental a história clínica minuciosa com
investigação dos fatores de risco para a osteoporose e
para fraturas. Deve-se considerar a avaliação de
mulheres na pós-menopausa que apresentam um ou
mais fatores de risco citados anteriormente e após os 65
anos independentemente da presença de fatores de risco.
Diagnóstico: Exame Físico
Os seguintes itens são de fundamental importância na
avaliação de pessoas com osteoporose:
• Estatura.
• Peso corporal.
• Hipercifose dorsal.
• Abdômen protuso.
• Outras deformidades esqueléticas.
• Sinais físicos de doenças associadas à osteoporose como, por
exemplo, exoftalmia
• (hipertireoidismo), deformidades e edema articular (artrite
reumatóide), fáscies
• cushingóide etc.
Diagnóstico: Avaliação laboratorial
Deve ser dirigida principalmente à exclusão das doenças
que causam perda óssea e para avaliar os distúrbios do
metabolismo mineral que também contribuem para isso:
• Hemograma completo, dosagem de TSH, VHS, dosagens de cálcio
e fósforo, uréia e creatinina plasmática, fosfatase alcalina total
(serve para avaliar a presença de defeitos na mineralização ou
osteomalácia, especialmente nos idosos), e análise urinária.
• Em todos os homens com osteoporose, deve-se avaliar as
possibilidades de hipogonadismo, com as dosagens de testosterona
e de gonatrofinas, e de alcoolismo como causas secundárias,
Diagnóstico: Avaliação por imagem
No diagnóstico por imagens, são utilizadas radiografias e a
densitometria óssea.
O exame radiográfico pode mostrar diminuição da densidade óssea,
porém, só detectam alterações quando a perda for superior 30%,
sendo baixa sua sensibilidade diagnóstica.
É indicado para a avaliação das fraturas.
A densitometria óssea é o exame de referência para o diagnóstico da
osteoporose realizada pela avaliação da coluna lombar e do colo do
fêmur, e antebraço, quando se deseja acompanhar a eficácia do
tratamento, pode-se repetir o exame dentro de 24 meses.
Indicações de Realização de
densimotria óssea
Prevenção e Tratamento da Osteoporose
• A prevenção deve começar na infância com a realização
de exercícios com freqüência regular, associada à uma
dieta rica em cálcio e exposição regular ao sol
(vitamina D), além da melhoria das condições de
equilíbrio e visão.
• O tratamento da osteoporose também inclui dieta,
atividade física, exposição solar, além das medidas
preventivas de quedas e uso de medicamentos.
Promoção da Alimentação Saudável
• É necessário adotar uma alimentação equilibrada,
porém voltada para a oferta dos componentes (oligo-
elementos) essenciais na síntese óssea como as calorias,
o cálcio, a pró-vitamina D, o Magnésio, Zinco, Boro,
vitamina K e vitamina C diariamente.
• Cálcio
• Vitamina D
Cálcio
Todas as pessoas se beneficiarão de uma dieta rica em
cálcio ou da sua suplementação para manutenção da
saúde em geral, e, em particular do tecido ósseo.
• Crianças de 3 e de 4 a 8 anos necessitam,
respectivamente, de 500mg e 800mg de cálcio por dia.
• A necessidade diária de cálcio dos adolescentes de
ambos os sexos é de 1300mg.
• Para mulheres com osteoporose é preconizado o
consumo de 1500mg ao dia, associados a 400-800 mg
de vitamina D.
Causas e consequências de  quedas de idosos
Vitamina D
• A vitamina D pode ser adquirida por meio da
alimentação, medicação e exposição ao sol, no mínimo
15 minutos, em horários e durante períodos adequados
(início da manhã e final da tarde).
Causas e consequências de  quedas de idosos
Práticas Corporais/Atividades Físicas
• Hábitos saudáveis como uma regular prática
corporal/atividade física, são de grande importância
para a manutenção da densidade mineral óssea e para o
tratamento da osteoporose.
• Especificamente os exercícios aeróbicos e com peso
(musculação), têm sido associados com manutenção e
ganho da massa óssea em mulheres na pós-menopausa,
deve-se evitar exercícios de alto impacto pelos ricos de
fraturas que podem acarretar.
Terapia Hormonal
• A Terapia Hormonal não deve ser considerada de
primeira escolha isoladamente no tratamento da
osteoporose estabelecida, mas poderá ser útil quando
associada a um bisfosfonado. A avaliação das indicações,
contra-indicações, dos riscos e benefícios da utilização
desse tratamento necessita de análise individualizada.

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Causas e consequências de quedas de idosos

  • 1. Causas e consequências de quedas de idosos
  • 2. Causas As causas mais comuns relacionadas às quedas de pessoas idosas na comunidade são: • Relacionadas ao ambiente. • Fraqueza/distúrbios de equilíbrio e marcha. • Tontura/vertigem. • Alteração postural/hipotensão ortostática. • Lesão no SNC. • Síncope. • Redução da visão.
  • 3. Fatores de Risco • Os fatores de risco podem ser divididos em intrínsecos e extrínsecos: • Fatores intrínsecos: são aqueles relacionados ao indivíduo, levando à instabilidade postural. São responsáveis por cerca de 70 % dos incidentes de queda. • Fatores extrínsecos: são aqueles relacionados ao ambiente que cerca o indivíduo. São responsáveis por 30% dos incidentes de queda.
  • 4. Fatores intrínsecos • Idosos com mais de 80 anos; • Sexo feminino; • Imobilidade; • Quedas precedentes; • Equilíbrio diminuído; • Marcha lenta e com passos curtos; • Baixa aptidão física; • Fraqueza muscular de MMII e MMSS (and. gripe); • Alterações cognitivas; • Doença de Parkinson; • Poli farmácia; • Uso de sedativos, hipnóticos e ansiolíticos.
  • 5. Fatores extrínsecos • Ambientes inseguros e mal iluminados, mal planejados e mal construídos,com barreiras arquitetônicas representam os principais fatores de risco para quedas. • A maioria das quedas acidentais ocorre dentro de casa ou em seus arredores, geralmente durante o desempenho de atividades cotidianas como caminhar, mudar de posição, ir ao banheiro. • Cerca de 10% das quedas ocorrem em escadas sendo que descê-las apresenta maior risco que subi-las.
  • 6. Fatores que agravam a ocorrência de lesão na queda: Os riscos domésticos mais comuns que devem ser objeto de atenção das equipes de Atenção Básica são:
  • 7. Fatores que agravam a ocorrência de lesão na queda: • Ausência de reflexos de proteção; • Densidade mineral óssea reduzida – osteoporose; • Desnutrição; • Idade avançada; • Resistência e rigidez da superfície sobre a qual se cai; • Dificuldade para levantar após a queda Quedas com impacto direto sobre quadril e punho têm maior probabilidade de resultar em fraturas. Quando há uma superfície intermediária, por exemplo, uma cadeira, a probabilidade de ocorrer fratura diminui, bem como com aqueles que conseguem reduzir a energia da queda, segurando-se.
  • 8. Exame Físico e complementar Deve se minucioso,detendo-se principal nos sistemas cardiovascular, neuroligico e músculo, esquelético. • Exame físico convecional: (hidratação, anemia, estado nutricional). • Sinais vitais (pressão arterial deitado, sentado de pé após cinco minutos para verificar hipotensão postural). • Exame neurologico: atento aos sinais de localização, avaliando o estado mental de orientação e equilibrio com oteste de romberg pode indicar alteraçãona função vestibular e empurrão enterno.
  • 9. • Testar força muscular e estabilidades da articulações da folha. • Pesquisa de trauma oculto (cabeça, coluna, costela, pelve e quadril). • Exame dos pés: Os testes para avaliação mais detalhados do equilíbrio e mancha são necessários para um diagnóstico mais preciso, não só da causa da queda mas também do estado funcional do paciente, um bom teste é o paciente levantar-se da cadeira e percorrer 3 metros e sentar-se novamente,
  • 10. Dados clínicos e diagnóstico de causas que podem levar a quedas
  • 11. Prevenção de quedas • A promoção da Saúde inclusa no programa de prevenção de quedas é de uma grandeza ímpar, apesar dia prevenção primária não ter se mostrado efetiva em indivíduos da comunidade, as medidas especificadas a seguir tem impacto positivo na saúde na qualidade de vida dos idosos. A prevenção secundária é mais eficaz e por isso a necessidade de um rastreamento dos idosos que necessitam dessa intervenção.
  • 12. Medidas práticas para minimizar as quedas e suas consequências entre as pessoas idosas • Educação para o autocuidado. • Utilização de dispositivos de auxilio à marcha (quando necessário) como bengalas, andadores e cadeiras de rodas. • Utilização criteriosa de medicamentos evitandose, em especial, as que podem causar hipotensão postural. • Adaptação do meio ambiente (residência e locais públicos):
  • 13. • Acomodação de gêneros alimentícios e de outros objetos de uso cotidiano emlocais de fácil acesso, evitando-se a necessidade de uso de escadas e banquinhos. • Sugerir a colocação de um diferenciador de degraus nas escadas bem como • iluminação adequada da mesma, corrimãos bilaterais para apoio e retirada de tapetes no inicio e fim da escada. • Colocação de pisos anti-derrapantes e barras de apoio nos banheiros, evitar o uso de banheiras, orientar o banho sentado quando da instabilidade postural e orientar a não trancar o banheiro.
  • 14. Avaliação geriátrica ampla com medidas corretivas de quedas enfoque • Na função cógnita; • No estado psicológico (humor deprimido); • Na capacidade funcional de executar as AVD (atividade de vida diária); • Na condição socioeconômica; • Racionalização de uso de medicamentos/identificação de efeitos colaterais, doses e combinações inadequadas) • Redução de consumo de bebida alcoólica. • Avaliação da acuidade visual com testes de visualização de letras ou sinais de perto e a distância. • Avaliação nutricional para correção dos distúrbios nutricionais.
  • 15. Exercícios fisioterapêuticos e atividade física (inclusive idosos frágeis) • A melhora do equilibro e da mancha; • Ao fortalecimento da musculatura proximal dos membros inferiores; • Aumento da amplitude articular; • Ao alongamento e aumento da flexibilidade muscular; • As atividades especificas para pacientes em cadeira de rodas; • A identificação dos pacientes que caem com frequência encorajando-os a superarem o medo de novas quedas.
  • 16. Exercícios aeróbicos, que são úteis e podem: • Aumentar a expectativa de vida; • Aumentar a independência funcional; • Diminuir o risco de cardiopatia, fratura, ostoporose e depressão.
  • 17. Tipos de intenversão Os tipos de intervensão demonstra na tabela que é mais eficaz é uma intervenção trínplice? • Exercícios físico; • Melhora da acuidade visual; • Controle do lixo ambiental • Isso comprova que na maioria das vezes, as causas das quedas é multifatorial.
  • 18. Intervensão Redução da taxa anual de quedas Nº de pacientes tratados para previnir a queda Exercícios 6,9 % 14 % Visão 4,4 % 23 % Correção dos Riscos dosméticos 3,1 % 32 % Exercício + visão 11,1 % 9 % Exercício + correção de riscos domésticos 9,9 % 10 % Visão + correção de riscos domésticos 7,4 % 14 % Exercício + visão correção de riscos domésticos 14 % 7 %
  • 19. Consequência da queda O estudos demonstram que a queda ocorrida entre os idosos traz sérias conseqüências físicas, psicológicas e sociais, reforçando a necessidade de prevenção da queda, garantindo ao idoso melhor qualidade de vida, autonomia e independência.
  • 20. Acarretando sérios consequências sendo uma fratura de fêmur a mais frequente quando um grande impacto negativo na independência a reabilitação pós-queda, pode ser demorada e pode haver acamamento prolongado levando a complicações maiores ainda como tromboembolismo venoso, úlceras por pressão e incontinência urinária. Ressaltando que a lenda fratura de fêmur a mais frequente temos outras seguidas pelo rádio clavícula e outras como coluna, úmero, escápula, patilha e nariz,
  • 21. Após a ocorrência de fraturas a consequência mais citada foi o medo de voltar a cair, após queda alguns idosos relatos surgimento de doenças tais como acidente vascular cerebral, osteoporose, pneumonia, artrite, infecção do trato urinário e cardiopatia, Conseqüências apresentadas pelos idosos após a queda, Ribeirão Preto, 2000.
  • 22. Síndrome pós-queda • É o medo de voltar a cair ou síndrome pós-queda, é a segunda maior consequência de meio do pós-queda, pode trazer consigo não só somente o medo de novas quedas mas também de se machucar, se hospitalizados sofre mobilizações ter declínio de saúde, tornam-se dependente de outras pessoas para o autocuidado e para realizar atividades de vida diária,
  • 23. • Essas atividades que antes não eram realizadas com tanta dificuldade, passaram apresentar um problema para os idosos, as atividades prejudiciais foram: • deitar; • levantar-se da cama; • caminhar; • tomar banho; • Ajudar e finanças; • Cortar unhas dos pés, ajudar nas compras e levar transporte coletivo, subir escada.
  • 24. Morte acidental • É a quinta causa de óbito na população idosa e as quedas apresentam dois terços destes acidentes. Ex: causas de morte, após hospitalização por quedas: pneumonia, infarto do miocárdio e tromboembolismo.
  • 26. Osteoporose • A osteoporose é definida como uma doença sistêmica progressiva que leva à uma desordem esquelética, caracterizada por força óssea comprometida, predispondo a um aumento do risco de fratura. Força óssea, primariamente, reflete integração entre densidade e qualidade óssea (NIH Consensus Conference 2001).
  • 27. Possíveis Causas de Osteoporose Secundária
  • 28. • Uma formação óssea adequada nas duas primeiras décadas de vida é fundamental para se evitar a osteoporose, sendo que o pico da massa óssea é atingido entre a adolescência e os 35 anos de idade, sendo 20 a 30% maior nos homens e 10% maior nos negros. A genética contribui com cerca de 70% para o pico de massa óssea, enquanto o restante fica por conta da ingestão de cálcio, exposição ao sol, exercícios físicos e época de puberdade aproximadamente 60% da massa óssea são formados durante o desenvolvimento puberal.
  • 29. Fatores de risco para osteoporose e fraturas ósseas maiores e menores
  • 30. Diagnóstico: História Clínica • É fundamental a história clínica minuciosa com investigação dos fatores de risco para a osteoporose e para fraturas. Deve-se considerar a avaliação de mulheres na pós-menopausa que apresentam um ou mais fatores de risco citados anteriormente e após os 65 anos independentemente da presença de fatores de risco.
  • 31. Diagnóstico: Exame Físico Os seguintes itens são de fundamental importância na avaliação de pessoas com osteoporose: • Estatura. • Peso corporal. • Hipercifose dorsal. • Abdômen protuso. • Outras deformidades esqueléticas. • Sinais físicos de doenças associadas à osteoporose como, por exemplo, exoftalmia • (hipertireoidismo), deformidades e edema articular (artrite reumatóide), fáscies • cushingóide etc.
  • 32. Diagnóstico: Avaliação laboratorial Deve ser dirigida principalmente à exclusão das doenças que causam perda óssea e para avaliar os distúrbios do metabolismo mineral que também contribuem para isso: • Hemograma completo, dosagem de TSH, VHS, dosagens de cálcio e fósforo, uréia e creatinina plasmática, fosfatase alcalina total (serve para avaliar a presença de defeitos na mineralização ou osteomalácia, especialmente nos idosos), e análise urinária. • Em todos os homens com osteoporose, deve-se avaliar as possibilidades de hipogonadismo, com as dosagens de testosterona e de gonatrofinas, e de alcoolismo como causas secundárias,
  • 33. Diagnóstico: Avaliação por imagem No diagnóstico por imagens, são utilizadas radiografias e a densitometria óssea. O exame radiográfico pode mostrar diminuição da densidade óssea, porém, só detectam alterações quando a perda for superior 30%, sendo baixa sua sensibilidade diagnóstica. É indicado para a avaliação das fraturas. A densitometria óssea é o exame de referência para o diagnóstico da osteoporose realizada pela avaliação da coluna lombar e do colo do fêmur, e antebraço, quando se deseja acompanhar a eficácia do tratamento, pode-se repetir o exame dentro de 24 meses.
  • 34. Indicações de Realização de densimotria óssea
  • 35. Prevenção e Tratamento da Osteoporose • A prevenção deve começar na infância com a realização de exercícios com freqüência regular, associada à uma dieta rica em cálcio e exposição regular ao sol (vitamina D), além da melhoria das condições de equilíbrio e visão. • O tratamento da osteoporose também inclui dieta, atividade física, exposição solar, além das medidas preventivas de quedas e uso de medicamentos.
  • 36. Promoção da Alimentação Saudável • É necessário adotar uma alimentação equilibrada, porém voltada para a oferta dos componentes (oligo- elementos) essenciais na síntese óssea como as calorias, o cálcio, a pró-vitamina D, o Magnésio, Zinco, Boro, vitamina K e vitamina C diariamente. • Cálcio • Vitamina D
  • 37. Cálcio Todas as pessoas se beneficiarão de uma dieta rica em cálcio ou da sua suplementação para manutenção da saúde em geral, e, em particular do tecido ósseo. • Crianças de 3 e de 4 a 8 anos necessitam, respectivamente, de 500mg e 800mg de cálcio por dia. • A necessidade diária de cálcio dos adolescentes de ambos os sexos é de 1300mg. • Para mulheres com osteoporose é preconizado o consumo de 1500mg ao dia, associados a 400-800 mg de vitamina D.
  • 39. Vitamina D • A vitamina D pode ser adquirida por meio da alimentação, medicação e exposição ao sol, no mínimo 15 minutos, em horários e durante períodos adequados (início da manhã e final da tarde).
  • 41. Práticas Corporais/Atividades Físicas • Hábitos saudáveis como uma regular prática corporal/atividade física, são de grande importância para a manutenção da densidade mineral óssea e para o tratamento da osteoporose. • Especificamente os exercícios aeróbicos e com peso (musculação), têm sido associados com manutenção e ganho da massa óssea em mulheres na pós-menopausa, deve-se evitar exercícios de alto impacto pelos ricos de fraturas que podem acarretar.
  • 42. Terapia Hormonal • A Terapia Hormonal não deve ser considerada de primeira escolha isoladamente no tratamento da osteoporose estabelecida, mas poderá ser útil quando associada a um bisfosfonado. A avaliação das indicações, contra-indicações, dos riscos e benefícios da utilização desse tratamento necessita de análise individualizada.