Cultura, Patrimônio e Desenvolvimento  José Márcio Barros [email_address] www.observatoriodadiversidade.org.br
PRECONCEITOS A atividade cultural é vista com freqüência, a partir da economia, como um campo secundário alheio à via central pela qual se deve tratar de fazer avançar o crescimento econômico.  É com freqüência tratada como uma área que consome recursos, que não gera retornos sobre o investimento, que é de difícil medição e cuja gerência é de duvidosa qualidade.
Por sua vez, existe também, a partir do terreno da cultura, uma certa tendência ao autofechamento, sem buscar ativamente conexões com os programas econômicos e sociais.
A cultura  não pode ser tratada como  mero instrumento.  O desenvolvimento cultural é um fim em si mesmo .  Como superar tais preconceitos
Como pensar a cultura
Tridimensionalidade da Cultura Modos de viver, fazer e criar”  que inauguram referencias, identidades direitos culturais: criação, fruição, difusão, identidade,  cooperação e participação Cadeia produtiva da cultura Economia criativa
As 3 dimensões não são naturais e nem espontâneas, resultam de nossas trocas e experiências Dependem dos  sistemas de produção, reprodução e circulação dos bens simbólicos
O que essa visão demanda das políticas públicas de cultura: reconhecer que para além das artes, dos circuitos instituídos e dos sujeitos produtores de bens artísticos, as políticas públicas de cultura devem se voltar a todos os sujeitos e cidadãos produtores de bens simbólicos
POR QUE TRATAR DA DIVERSIDADE CULTURAL É TÃO IMPORTANTE?
 
MINHA DESCONFIANÇA Preservação,  proteção e  promoção ainda não se articulam devidamente. Os critérios de herança e excepcionalidade ainda dominam, mesmo quando migram das elites para as periferias, do material para o imaterial. A memória das trocas, o diálogo intercultural e a emergência de um  pluralismo simbólico, ainda são ideais inoperados.
Como articular cultura, memória e desenvolvimento?
Reconhecendo a diversidade cultural como centro de um projeto de desenvolvimento baseado na memória e na criatividade. Isso pressupõe:
SUSTENTABILIDADE , ou seja, desenvolvimento que busca integrar passado, presente e perspectiva de futuro  EQUILIBRIO  entre as lógicas do simbólico e as razões de mercado. Relacioná-las de forma produtiva, criativa e  respeitosa
REDUÇÃO  das desigualdades locais, regionais e mundiais e  RESPEITO  aos direitos humanos CONSOLIDAÇÃO  de um modelo democrático de participação e decisão
Pensar a articulação entre a diversidade cultural, a memória e o desenvolvimento , demandaria uma ação multi-direcional:
DIMENSÕES DA  CRIATIVIDADE  PRÁTICAS E TÉCNICAS SUJEITOS SABERES  PRODUTOS E SERVIÇOS
Tornar a memória, criatividade e diversidade “lados de uma mesma moeda” tomadas como BENS mas também como RECURSOS Como realidades dinâmicas, memória, diversidade e criatividade nos remetem a permanências, mas também a mudanças
Como mostra o Relatório da Unesco (Investir na diversidade e no diálogo intercultural)  as tradições reinventam a si mesmas.  Daí a necessidade de se pensar a diversidade cultural, a memória e a criatividade também  em suas relações  com as mudanças, as inovações e as trocas e influencias mútuas
Como mostra o Relatório da Unesco (Investir na diversidade e no diálogo intercultural)  as tradições reinventam a si mesmas.  Daí a necessidade de se pensar a diversidade cultural, a memória e a criatividade também  em suas relações  com as mudanças, as inovações e as trocas e influencias mútuas
ALGUNS DESAFIOS A articulação proposta impõe a necessidade de articular a proteção, especialmente das práticas e expressões em perigo de extinção, com a promoção especialmente sensível às mudanças.
A experiência cultural contemporânea é marcada pelo deslocamento, pela mistura, pelo hibridismo. Gerir a diversidade é gerir a relação entre pólos e processos e não a conservação do singular e do passado.
Articular diversidade cultural, memória e criatividade é enfrentar o desafio de relacionar nossas raízes e nossas antenas de forma a equilibrar contextos de inovação e tradições. Tanto  o novo quanto o tradicional  são fontes que alimentam a criatividade e a diversidade.
Essa articulação deve considerar novos modelos de criação, produção, circulação e consumo de bens culturais que não mais cabem na equação centro e periferia.
Mapear, entender e se apropriar de novos circuitos e modelos de trocas é fundamental, mas deve considerar alguns desafios: uma face das trocas aponta para a riqueza da interculturalidade, outra para os perigos da padronização e exotização das diferenças pelo mercado .
Ha um vínculo indissolúvel entre diversidade cultural, patrimônio e a política Diversidade cultural pensada sem a tensa, dinâmica e política relação entre sociedade civil, Estado e mercado, e os projetos políticos em disputa, limita-se a um arranjo de diferenças, um mosaico de singularidades curiosas, um calendário de festividades
Para além da preservação das expressões da diversidade cultural É preciso promover as condições para continuarmos diferentes, aprendermos a ser diversos e transformarmos esta experiência em uma modo plural de existir
A perspectiva do desenvolvimento humano
DESENVOLVIMENTO HUMANO NÃO É APENAS CRESCIMENTO ECONÔMICO 1 - a substituição da perspectiva de desenvolvimento econômico pela perspectiva de desenvolvimento humano medido pelo : processo de mudança social e econômica em termos de potencialidades e capacidades do ser humano,  os graus de liberdade social, econômica e política,  as oportunidades de saúde, educação, criação e identidade a possibilidade de desfrutar de respeito pessoal e dos direitos humanos.
2 - o reconhecimento e a articulação equilibrada no projeto de desenvolvimento, de 4 modelos de capital: o CAPITAL NATURAL, constituído pela dotação de recursos naturais com que conta um território;  o CAPITAL CONSTRUÍDO, gerado pelo ser humano, que inclui infra-estrutura, bens de capital, capital financeiro, comercial etc.;  o CAPITAL HUMANO, determinado pelos graus de nutrição, saúde, cultura e educação de sua população,  e o CAPITAL SOCIAL, descoberta recente das ciências do desenvolvimento e entendido como conjunto de valores e atitudes
Como pensar o turismo como agente de um modelo de desenvolvimento humano que proteja e promova a memória e a diversidade?
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Cultura e desenvolvimento de Sabará

  • 1. Cultura, Patrimônio e Desenvolvimento José Márcio Barros [email_address] www.observatoriodadiversidade.org.br
  • 2. PRECONCEITOS A atividade cultural é vista com freqüência, a partir da economia, como um campo secundário alheio à via central pela qual se deve tratar de fazer avançar o crescimento econômico. É com freqüência tratada como uma área que consome recursos, que não gera retornos sobre o investimento, que é de difícil medição e cuja gerência é de duvidosa qualidade.
  • 3. Por sua vez, existe também, a partir do terreno da cultura, uma certa tendência ao autofechamento, sem buscar ativamente conexões com os programas econômicos e sociais.
  • 4. A cultura não pode ser tratada como mero instrumento. O desenvolvimento cultural é um fim em si mesmo . Como superar tais preconceitos
  • 5. Como pensar a cultura
  • 6. Tridimensionalidade da Cultura Modos de viver, fazer e criar” que inauguram referencias, identidades direitos culturais: criação, fruição, difusão, identidade, cooperação e participação Cadeia produtiva da cultura Economia criativa
  • 7. As 3 dimensões não são naturais e nem espontâneas, resultam de nossas trocas e experiências Dependem dos sistemas de produção, reprodução e circulação dos bens simbólicos
  • 8. O que essa visão demanda das políticas públicas de cultura: reconhecer que para além das artes, dos circuitos instituídos e dos sujeitos produtores de bens artísticos, as políticas públicas de cultura devem se voltar a todos os sujeitos e cidadãos produtores de bens simbólicos
  • 9. POR QUE TRATAR DA DIVERSIDADE CULTURAL É TÃO IMPORTANTE?
  • 10.  
  • 11. MINHA DESCONFIANÇA Preservação, proteção e promoção ainda não se articulam devidamente. Os critérios de herança e excepcionalidade ainda dominam, mesmo quando migram das elites para as periferias, do material para o imaterial. A memória das trocas, o diálogo intercultural e a emergência de um pluralismo simbólico, ainda são ideais inoperados.
  • 12. Como articular cultura, memória e desenvolvimento?
  • 13. Reconhecendo a diversidade cultural como centro de um projeto de desenvolvimento baseado na memória e na criatividade. Isso pressupõe:
  • 14. SUSTENTABILIDADE , ou seja, desenvolvimento que busca integrar passado, presente e perspectiva de futuro EQUILIBRIO entre as lógicas do simbólico e as razões de mercado. Relacioná-las de forma produtiva, criativa e respeitosa
  • 15. REDUÇÃO das desigualdades locais, regionais e mundiais e RESPEITO aos direitos humanos CONSOLIDAÇÃO de um modelo democrático de participação e decisão
  • 16. Pensar a articulação entre a diversidade cultural, a memória e o desenvolvimento , demandaria uma ação multi-direcional:
  • 17. DIMENSÕES DA CRIATIVIDADE PRÁTICAS E TÉCNICAS SUJEITOS SABERES PRODUTOS E SERVIÇOS
  • 18. Tornar a memória, criatividade e diversidade “lados de uma mesma moeda” tomadas como BENS mas também como RECURSOS Como realidades dinâmicas, memória, diversidade e criatividade nos remetem a permanências, mas também a mudanças
  • 19. Como mostra o Relatório da Unesco (Investir na diversidade e no diálogo intercultural) as tradições reinventam a si mesmas. Daí a necessidade de se pensar a diversidade cultural, a memória e a criatividade também em suas relações com as mudanças, as inovações e as trocas e influencias mútuas
  • 20. Como mostra o Relatório da Unesco (Investir na diversidade e no diálogo intercultural) as tradições reinventam a si mesmas. Daí a necessidade de se pensar a diversidade cultural, a memória e a criatividade também em suas relações com as mudanças, as inovações e as trocas e influencias mútuas
  • 21. ALGUNS DESAFIOS A articulação proposta impõe a necessidade de articular a proteção, especialmente das práticas e expressões em perigo de extinção, com a promoção especialmente sensível às mudanças.
  • 22. A experiência cultural contemporânea é marcada pelo deslocamento, pela mistura, pelo hibridismo. Gerir a diversidade é gerir a relação entre pólos e processos e não a conservação do singular e do passado.
  • 23. Articular diversidade cultural, memória e criatividade é enfrentar o desafio de relacionar nossas raízes e nossas antenas de forma a equilibrar contextos de inovação e tradições. Tanto o novo quanto o tradicional são fontes que alimentam a criatividade e a diversidade.
  • 24. Essa articulação deve considerar novos modelos de criação, produção, circulação e consumo de bens culturais que não mais cabem na equação centro e periferia.
  • 25. Mapear, entender e se apropriar de novos circuitos e modelos de trocas é fundamental, mas deve considerar alguns desafios: uma face das trocas aponta para a riqueza da interculturalidade, outra para os perigos da padronização e exotização das diferenças pelo mercado .
  • 26. Ha um vínculo indissolúvel entre diversidade cultural, patrimônio e a política Diversidade cultural pensada sem a tensa, dinâmica e política relação entre sociedade civil, Estado e mercado, e os projetos políticos em disputa, limita-se a um arranjo de diferenças, um mosaico de singularidades curiosas, um calendário de festividades
  • 27. Para além da preservação das expressões da diversidade cultural É preciso promover as condições para continuarmos diferentes, aprendermos a ser diversos e transformarmos esta experiência em uma modo plural de existir
  • 28. A perspectiva do desenvolvimento humano
  • 29. DESENVOLVIMENTO HUMANO NÃO É APENAS CRESCIMENTO ECONÔMICO 1 - a substituição da perspectiva de desenvolvimento econômico pela perspectiva de desenvolvimento humano medido pelo : processo de mudança social e econômica em termos de potencialidades e capacidades do ser humano, os graus de liberdade social, econômica e política, as oportunidades de saúde, educação, criação e identidade a possibilidade de desfrutar de respeito pessoal e dos direitos humanos.
  • 30. 2 - o reconhecimento e a articulação equilibrada no projeto de desenvolvimento, de 4 modelos de capital: o CAPITAL NATURAL, constituído pela dotação de recursos naturais com que conta um território; o CAPITAL CONSTRUÍDO, gerado pelo ser humano, que inclui infra-estrutura, bens de capital, capital financeiro, comercial etc.; o CAPITAL HUMANO, determinado pelos graus de nutrição, saúde, cultura e educação de sua população, e o CAPITAL SOCIAL, descoberta recente das ciências do desenvolvimento e entendido como conjunto de valores e atitudes
  • 31. Como pensar o turismo como agente de um modelo de desenvolvimento humano que proteja e promova a memória e a diversidade?