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Revista Cristao Alerta – Ediçao 20 | 1° Trimestre 2025:
Em Defesa da Fe Crista
Liçao 6 – A Autenticidade de uma Linguagem Sadia
autenticidade, língua, Vida Crista
Lições Bíblicas Jovens 1° trimestre 2025 CPAD |
Comentarista: Eduardo Leandro | Data da Aula: 9 de Fevereiro de
2025
TEXTO PRINCIPAL
A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a
ama comerá do seu fruto." (Pv 18.21)
RESUMO DA LIÇÃO
O controle da língua é essencial para uma vida piedosa e
uma fé sadia.
LEITURA SEMANAL
SEGUNDA-FEIRA
Sl 34.13 Guarda a tua língua
TERÇA-FEIRA
Pv 21.23 - O que guarda a língua se livra de angústias
QUARTA-FEIRA
Pv 12.18 - A língua do sábio é saúde
QUINTA-FEIRA
Mt 12.36 - Prestaremos contas de nossas palavras
SEXTA-FEIRA
Lc 6.45 - A sua fala reflete o que está no seu coração
SÁBADO
Cl 4.6 - Que as nossas palavras sejam agradáveis
OBJETIVOS
- COMPREENDER a necessidade de dominara Língua;
- EXPLICAR os perigos de uma Língua descontrolada;
- DESTACAR as características de uma linguagem sadia e
irrepreensível.
INTERAÇÃO
Prezado (a) professor (a), dando continuidade ao estudo da
Carta de Tiago, nesta lição estudaremos um tema atual e
bem relevante — o cuidado que devemos ter com a nossa
Língua. Tiago faz uma excelente exposição a respeito da
disciplina da língua no decorrer de toda a Carta (1.19; 26;
4.11.12; 5.12). A Língua é um pequeno membro do nosso
corpo, todavia seu poder é sempre ambíguo. Ela tem poder
para construir e para destruir, por isso, precisa ser
controlada pelo Espírito Santo. Sozinhos não
conseguiremos refrear nossa fala e utilizá-la para glória de
Deus. Precisamos da ajuda do Criador. Tiago afirma que a
pessoa que consegue ter domínio desse pequeno órgão é
um ser humano perfeito, com a capacidade de também
refrear as demais partes do seu corpo.
TEXTO BÍBLICO: Tiago 3.1-12
1 Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo
que receberemos mais duro juízo.
2 Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém
não tropeça em palavra, o tal varão é perfeito e poderoso
para também refrear todo o corpo.
3 Ora, nós pomos freio nas bocas dos cavalos, para que nos
obedeçam: e conseguimos dirigir todo o seu corpo.
4 Vede também as naus que, sendo tão grandes e levadas
de impetuosos ventos, se viram com um bem pequeno leme
para onde quer a vontade daquele que as governa.
5 Assim também a língua é um pequeno membro e gloria-se
de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno
fogo incendeia.
6 A língua também é um fogo; como mundo de iniquidade, a
língua está posta entre os nossos membros, e contamina
todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada
pelo inferno.
7 Porque toda a natureza, tanto de bestas-feras como de
aves, tanto de répteis como de animais do mar, se amansa
e foi domada pela natureza humana:
8 Mas nenhum homem pode domar a língua. É um mal que
não se pode refrear: está cheia de peçonha mortal.
9 Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela
amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus:
10 de uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus
irmãos, não convém que isto se faça assim.
11 Porventura, deita alguma fonte de um mesmo manancial
água doce e água amargosa?
12 Meus irmãos, pode também a figueira produzir azeitonas
ou a videira, figos? Assim, tampouco pode uma fonte dar
água salgada e doce.
INTRODUÇÃO
Qual o efeito que nossas palavras exercem sobre a vida
daqueles que nos ouvem? No texto bíblico que estudaremos
nesta lição, o capítulo 3 da Carta de Tiago, somos advertidos
a respeito do poder e a responsabilidade do uso da língua.
Tiago aborda a importância de controlar nossa língua e
desenvolver uma elocução sadia que reflita nossa fé em
Jesus Cristo.
I - A NECESSIDADE DE DOMINAR A LÍNGUA
1. A responsabilidade dos mestres com o que falam.
Tiago inicia o capítulo três com uma advertência para os
professores (v. 1). Aqueles que ensinam são responsáveis
por usar sua língua com sabedoria, pois suas palavras têm
grande influência sobre os outros. A palavra grega para
mestre é kyrios ou kurios, cujo significado também é
“senhor". O mestre aqui é alguém que ensina a respeito das
coisas de Deus, e dos deveres dos homens, alguém que é
qualificado para ensinar, trazendo a ideia de um rabino que
possuía conhecimentos sobre a Lei.
Aqueles que ensinavam, nesse tempo. faziam de forma oral
e seus insucessos estavam relacionados às palavras
proferidas. O ato de ensinar está diretamente ligado à língua,
à comunicação.
2. O poder da língua.
No versículo 2, Tiago afirma: “Porque todos tropeçamos em
muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavras, o tal
varão é perfeito e poderoso para também refrear todo o
corpo." Ele explica que todos nós cometemos erros e
destaca o dever que os crentes têm de controlar não apenas
as palavras, mas também as ações.
3. Língua, um pequeno membro capaz de causar um
grande impacto.
Tiago faz uso de uma ilustração para ampliara compreensão
e o impacto da língua. Ele compara a língua ao freio que
dirige um cavalo e ao leme que controla um navio (v. 4).
Embora a língua seja um pequeno órgão do corpo humano,
ela pode direcionar uma vida inteira para o bem ou para o
mal. O ser humano, que é relativamente pequeno em porte
e força, por meio do freio (um artefato muito pequeno), pode
controlar um animal maior e mais forte, logo, tem condições
de controlar sua boca. Da mesma forma, Tiago se utiliza da
comparação com o leme. Grandes embarcações à vela,
movidas pela força do vento, são guiadas por um pequeno
leme. Assim, se o ser humano pode controlar o curso de uma
grande embarcação com um pequeno leme, ele deve ser
capaz de controlar a sua língua para que tenha um bom
curso nos mares desta vida os quais precisamos atravessar.
SUBSÍDIO 1
“Tiago emprega duas metáforas para descrever a habilidade
da língua em ‘refrear todo o corpo' — o freio nas bocas dos
cavalos e o leme no navio. Nos dois exemplos, qualquer uma
das menores partes é capaz de controlar a direção e as
ações de todo conjunto. No entanto, a relação entre a língua
e o resto do corpo é diferente daquela de um freio com o
cavalo ou de um leme com o navio; ela não controla
diretamente as ações de uma pessoa. Devido à imperfeita
adaptação dessa analogia, alguns comentaristas sugeriram
que Tiago está estendendo sua discussão ao papel dos
professores da Igreja. É a língua’ do mestre que controla
todo o ‘corpo’ da Igreja. Porém, a principal preocupação de
Tiago nessa seção da carta está dirigida às atitudes
individuais dos crentes, e não à vida coletiva da Igreja (uma
questão que ele analisa em 5.13,20).
Assim sendo, é possível que esteja pretendendo que suas
metáforas sejam estendidas dentro de um sentido mais
amplo. Pode ainda estar fazendo uma ilustração da ideia dos
ensinamentos de Jesus quando diz que ‘do que há em
abundância no coração, disso fala a boca’ (Mt 12.34; Tg
3.10). onde o desejo do indeciso coração humano profere
tanto a bênção quanto a maldição).”
(Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Vol. 2.4 ed. Rio
de Janeiro, CPAD, 2009. PP 873-74 )
II - OS PERIGOS DE UMA LÍNGUA
DESCONTROLADA
1. A língua como fogo.
O freio dos cavalos, o Leme e a língua possuem as mesmas
características: são pequenos, porém capazes de grandes
feitos. Tiago também descreve a língua como um fogo,
capaz de incendiar um grande bosque (v. 5). A ideia é
mostrar que palavras podem causar danos enormes e
duradouros. Você já deve ter ouvido nos noticiários os
muitos males que as queimadas produzem para o meio
ambiente, sendo até mesmo capazes de mudar o clima de
uma determinada região. Os prejuízos são enormes para os
ecossistemas e principalmente para o homem.
“Como um mundo de iniquidade", essa expressão significa
uma profunda violação da lei e da justiça; injustiça de
coração e vida. Como um fogo, a língua que professa
iniquidade é perversa, está fora de controle e destrói tudo à
sua volta.
A fala pode ser um instrumento para o bem, semeando a
Palavra de Deus, como também para o mal, como por
exemplo: mentir, difamar, alimentar o ódio, criar discórdias,
incitar a luxúria etc. Muitos dos pecados que são cometidos
têm sua origem na falta de controle da língua.
2. A inconsistência no falar.
No versículo 9, Tiago destaca a inconsistência da língua:
“Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela
amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus."
Esta dualidade mostra a necessidade de sermos
consistentes em nossa fala, refletindo nossa fé em todas as
circunstâncias.
As Sagradas Escrituras nos ensinam que as palavras
adequadas, pronunciadas no momento certo e com a atitude
correta, têm o potencial de gerar vida. Por outro lado,
palavras inadequadas, proferidas no momento errado e com
a atitude incorreta, podem trazer destruição (Pv 18.21).
3. A incapacidade de domar a língua.
Tiago afirma que "nenhum homem pode domar a língua" (v.
8). É um mal incontido, cheio de veneno mortal. O termo
grego utilizado aqui é kakos que significa uma natureza
perversa no modo de pensar, sentir e agir; pessoa
desagradável, injuriosa, perniciosa, destrutiva, venenosa. A
comparação é com uma víbora, cujo veneno é tão mortal
quanto os insultos, calúnias, maledicência e mentiras.
Embora difícil, o controle da língua é essencial para evitar as
armadilhas do mal e para se viver uma vida piedosa.
Esse controle só é possível mediante a ação do Espírito
Santo em nós.
Neste capítulo, é destacada a contradição quanto ao uso da
língua por algumas pessoas, pois ao mesmo tempo em que
louvam a Deus, também amaldiçoam o próximo, que são
feitos à semelhança de Deus (v. 9). Tiago mostra aos
irmãos(as) que tal atitude não deve existir entre os crentes,
pois fomos chamados a utilizar nossas palavras para
edificação e não para maldição.
Considerando que as palavras possuem o poder tanto de
gerar vida quanto de causar morte, elas são prejudiciais e
contaminam aquele que as pronunciam e aos que ouvem.
Um dia teremos que prestar contas de todas as palavras
ociosas que proferirmos (Mt 12.36). Em tempos de redes
sociais, essa orientação de Tiago é fundamental. Não são
poucos os que se utilizam delas para destilarem seus
"venenos", fruto de um coração cheio de perversidade.
PENSE!
É possível domara nossa língua e ter uma linguagem sadia?
PONTO IMPORTANTE!
É possível com a ajuda do Espírito Santo em nós.
SUBSÍDIO 2
Professor (a), converse com seus alunos explicando que “as
pessoas se revelam aos outros pela maneira como usam
suas línguas. O problema não está na boca, mas no coração
— a pessoa, lá no fundo de nós. Jesus ensinou, “o homem
bom, do bom tesouro do seu coração, tira o bem, e o homem
mau, do mau tesouro do seu coração, tira o mal porque da
abundância do seu coração fala a boca” (Lc 6.45)- Da
mesma maneira como um balde extrai água de um poço,
também a língua mergulha e extrai o que quer que esteja
enchendo o coração. Se a fonte está limpa, isso é o que a
língua transmite. Se está contaminada, a língua evidenciará
isso."
(Adaptado de SWINDOLL, Charles R. Vivendo Provérbios. Rio de
Janeiro: CPAD, 2013, p. 83.)
III - CARACTERÍSTICAS DE UMA LINGUAGEM SADIA E
IRREPREENSÍVEL
1. A fala que edifica.
Tiago enfatiza o poder e a responsabilidade que
acompanham o uso da língua. Somos advertidos a possuir
uma linguagem sadia para edificar e encorajar os outros.
Escrevendo aos crentes de Éfeso, Paulo também enfatiza
esse ensino afirmando que: "Não saia da vossa boca
nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover
a edificação, para que dê graça aos que a ouvem" (Ef 4.29).
Nossas palavras devem ser construtivas e benéficas.
Com a língua, pode-se bendizer e amaldiçoar, contudo não
somos chamados para amaldiçoar ninguém, e sim para
apregoar a Palavra de Deus. Que venhamos usar nossas
palavras para a edificação, exortação e consolo dos que nos
ouvem. Use a sua boca, os seus lábios como uma
ferramenta poderosa para edificar sua igreja e promover o
bem-estar seu e dos irmãos (as). Desenvolva uma
linguagem sadia que ajude outros jovens a crescerem em fé
e a buscarem uma vida mais alinhada com os princípios
cristãos.
2. Palavras de sabedoria.
Precisamos demonstrar sabedoria por meio da nossa
conduta e, especificamente, através das nossas palavras.
Uma linguagem sábia é aquela que reflete o conhecimento
que vem do alto, logo ela é pura, pacífica, amável,
complacente, cheia de misericórdia e de bons frutos,
imparcial e sincera (v. 17).
Essa sabedoria deve permear nossas conversas diárias
para que sejam construtivas e que promovam a paz e a
justiça. A sabedoria divina é prática e se reflete não apenas
em nossos pensamentos, mas em nossa fala e atitudes.
Somos desafiados a mostrar a sabedoria por meio de boas
ações, realizadas com mansidão. Uma língua controlada
reflete a sabedoria divina e a presença do Espírito Santo em
nossa vida.
3. Reflexo da fé em Cristo.
Nossa fala deve ser um reflexo da nossa fé em Cristo. O
crente deve se comunicar de modo a evidenciar sua fé em
Jesus, sendo sempre cheia de graça e verdade, evitando
gírias, palavrões etc. (Cl 4.6).
Nossas palavras são um reflexo daquilo que temos em
nossos corações. A fé sem um uso responsável e amoroso
da língua é uma fé incompleta. Nossas palavras devem ser
um testemunho vivo de nossa crença em Cristo,
evidenciando o Fruto do Espírito (Gl 5.22-23). Quando
nossas palavras são coerentes com a fé que professamos,
elas se tornam ferramentas de evangelismo e testemunho,
atraindo outros para Cristo.
PENSE!
Como posso garantir que as minhas palavras reflitam minha
fé e edifiquem os que me ouvem?
PONTO IMPORTANTE!
As palavras têm poder e precisam ser usadas com sabedoria
e responsabilidade para edificar e não destruir.
CONCLUSÃO
A Carta de Tiago nos adverte sobre o imenso poder da língua
e a necessidade de controlá-la para evitar danos à nossa
vida e à do próximo. Uma linguagem saudável edifica, é
cheia de sabedoria e reflete nossa fé em Cristo. Como
cristãos, somos chamados a usar nossas palavras para
glorificar a Deus e edificar os outros, demonstrando
autenticidade em nossa fé por meio de uma comunicação
verdadeira e amorosa. Ao cultivar uma linguagem
irrepreensível, mostramos ao mundo a transformação que
Cristo opera em nossas vidas.
HORA DA REVISÃO
1. A advertência de Tiago 3.1 é para qual grupo?
Tiago inicia o capítulo três com uma advertência para os
professores.
2. Qual é a palavra grega utilizada para "mestre" e o seu
significado?
A palavra grega para mestre ê kyrios ou kurios. cujo
significado também é “senhor".
3. Quais são as figuras que Tiago utiliza para ilustrar o
impacto da língua?
Ele compara a língua ao freio que dirige um cavalo e ao leme
que controla um navio (v. 4).
4. Qual o significado da expressão "como um mundo de
iniquidade”?
“Como um mundo de iniquidade”, essa expressão significa
uma profunda violação da lei e da justiça; injustiça de
coração e vida.
5. De acordo com a lição, quais são as características de
uma linguagem sábia?
Fala que edifica, palavras de sabedoria e reflexos da fé em
Cristo.
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  • 1. MENU Skip to content 📚 Novos👇Subsídios 2025 Revista Cristao Alerta – Ediçao 20 | 1° Trimestre 2025: Em Defesa da Fe Crista Liçao 6 – A Autenticidade de uma Linguagem Sadia autenticidade, língua, Vida Crista Lições Bíblicas Jovens 1° trimestre 2025 CPAD | Comentarista: Eduardo Leandro | Data da Aula: 9 de Fevereiro de 2025 TEXTO PRINCIPAL
  • 2. A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto." (Pv 18.21) RESUMO DA LIÇÃO O controle da língua é essencial para uma vida piedosa e uma fé sadia. LEITURA SEMANAL SEGUNDA-FEIRA Sl 34.13 Guarda a tua língua TERÇA-FEIRA Pv 21.23 - O que guarda a língua se livra de angústias QUARTA-FEIRA Pv 12.18 - A língua do sábio é saúde QUINTA-FEIRA Mt 12.36 - Prestaremos contas de nossas palavras SEXTA-FEIRA Lc 6.45 - A sua fala reflete o que está no seu coração SÁBADO Cl 4.6 - Que as nossas palavras sejam agradáveis OBJETIVOS - COMPREENDER a necessidade de dominara Língua; - EXPLICAR os perigos de uma Língua descontrolada; - DESTACAR as características de uma linguagem sadia e irrepreensível. INTERAÇÃO
  • 3. Prezado (a) professor (a), dando continuidade ao estudo da Carta de Tiago, nesta lição estudaremos um tema atual e bem relevante — o cuidado que devemos ter com a nossa Língua. Tiago faz uma excelente exposição a respeito da disciplina da língua no decorrer de toda a Carta (1.19; 26; 4.11.12; 5.12). A Língua é um pequeno membro do nosso corpo, todavia seu poder é sempre ambíguo. Ela tem poder para construir e para destruir, por isso, precisa ser controlada pelo Espírito Santo. Sozinhos não conseguiremos refrear nossa fala e utilizá-la para glória de Deus. Precisamos da ajuda do Criador. Tiago afirma que a pessoa que consegue ter domínio desse pequeno órgão é um ser humano perfeito, com a capacidade de também refrear as demais partes do seu corpo. TEXTO BÍBLICO: Tiago 3.1-12 1 Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo. 2 Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal varão é perfeito e poderoso para também refrear todo o corpo. 3 Ora, nós pomos freio nas bocas dos cavalos, para que nos obedeçam: e conseguimos dirigir todo o seu corpo. 4 Vede também as naus que, sendo tão grandes e levadas de impetuosos ventos, se viram com um bem pequeno leme para onde quer a vontade daquele que as governa. 5 Assim também a língua é um pequeno membro e gloria-se de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia. 6 A língua também é um fogo; como mundo de iniquidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina
  • 4. todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno. 7 Porque toda a natureza, tanto de bestas-feras como de aves, tanto de répteis como de animais do mar, se amansa e foi domada pela natureza humana: 8 Mas nenhum homem pode domar a língua. É um mal que não se pode refrear: está cheia de peçonha mortal. 9 Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus: 10 de uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim. 11 Porventura, deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa? 12 Meus irmãos, pode também a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos? Assim, tampouco pode uma fonte dar água salgada e doce. INTRODUÇÃO Qual o efeito que nossas palavras exercem sobre a vida daqueles que nos ouvem? No texto bíblico que estudaremos nesta lição, o capítulo 3 da Carta de Tiago, somos advertidos a respeito do poder e a responsabilidade do uso da língua. Tiago aborda a importância de controlar nossa língua e desenvolver uma elocução sadia que reflita nossa fé em Jesus Cristo. I - A NECESSIDADE DE DOMINAR A LÍNGUA 1. A responsabilidade dos mestres com o que falam.
  • 5. Tiago inicia o capítulo três com uma advertência para os professores (v. 1). Aqueles que ensinam são responsáveis por usar sua língua com sabedoria, pois suas palavras têm grande influência sobre os outros. A palavra grega para mestre é kyrios ou kurios, cujo significado também é “senhor". O mestre aqui é alguém que ensina a respeito das coisas de Deus, e dos deveres dos homens, alguém que é qualificado para ensinar, trazendo a ideia de um rabino que possuía conhecimentos sobre a Lei. Aqueles que ensinavam, nesse tempo. faziam de forma oral e seus insucessos estavam relacionados às palavras proferidas. O ato de ensinar está diretamente ligado à língua, à comunicação. 2. O poder da língua. No versículo 2, Tiago afirma: “Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavras, o tal varão é perfeito e poderoso para também refrear todo o corpo." Ele explica que todos nós cometemos erros e destaca o dever que os crentes têm de controlar não apenas as palavras, mas também as ações. 3. Língua, um pequeno membro capaz de causar um grande impacto. Tiago faz uso de uma ilustração para ampliara compreensão e o impacto da língua. Ele compara a língua ao freio que dirige um cavalo e ao leme que controla um navio (v. 4). Embora a língua seja um pequeno órgão do corpo humano, ela pode direcionar uma vida inteira para o bem ou para o mal. O ser humano, que é relativamente pequeno em porte
  • 6. e força, por meio do freio (um artefato muito pequeno), pode controlar um animal maior e mais forte, logo, tem condições de controlar sua boca. Da mesma forma, Tiago se utiliza da comparação com o leme. Grandes embarcações à vela, movidas pela força do vento, são guiadas por um pequeno leme. Assim, se o ser humano pode controlar o curso de uma grande embarcação com um pequeno leme, ele deve ser capaz de controlar a sua língua para que tenha um bom curso nos mares desta vida os quais precisamos atravessar. SUBSÍDIO 1 “Tiago emprega duas metáforas para descrever a habilidade da língua em ‘refrear todo o corpo' — o freio nas bocas dos cavalos e o leme no navio. Nos dois exemplos, qualquer uma das menores partes é capaz de controlar a direção e as ações de todo conjunto. No entanto, a relação entre a língua e o resto do corpo é diferente daquela de um freio com o cavalo ou de um leme com o navio; ela não controla diretamente as ações de uma pessoa. Devido à imperfeita adaptação dessa analogia, alguns comentaristas sugeriram que Tiago está estendendo sua discussão ao papel dos professores da Igreja. É a língua’ do mestre que controla todo o ‘corpo’ da Igreja. Porém, a principal preocupação de Tiago nessa seção da carta está dirigida às atitudes individuais dos crentes, e não à vida coletiva da Igreja (uma questão que ele analisa em 5.13,20). Assim sendo, é possível que esteja pretendendo que suas metáforas sejam estendidas dentro de um sentido mais amplo. Pode ainda estar fazendo uma ilustração da ideia dos ensinamentos de Jesus quando diz que ‘do que há em
  • 7. abundância no coração, disso fala a boca’ (Mt 12.34; Tg 3.10). onde o desejo do indeciso coração humano profere tanto a bênção quanto a maldição).” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Vol. 2.4 ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2009. PP 873-74 ) II - OS PERIGOS DE UMA LÍNGUA DESCONTROLADA 1. A língua como fogo. O freio dos cavalos, o Leme e a língua possuem as mesmas características: são pequenos, porém capazes de grandes feitos. Tiago também descreve a língua como um fogo, capaz de incendiar um grande bosque (v. 5). A ideia é mostrar que palavras podem causar danos enormes e duradouros. Você já deve ter ouvido nos noticiários os muitos males que as queimadas produzem para o meio ambiente, sendo até mesmo capazes de mudar o clima de uma determinada região. Os prejuízos são enormes para os ecossistemas e principalmente para o homem. “Como um mundo de iniquidade", essa expressão significa uma profunda violação da lei e da justiça; injustiça de coração e vida. Como um fogo, a língua que professa iniquidade é perversa, está fora de controle e destrói tudo à sua volta. A fala pode ser um instrumento para o bem, semeando a Palavra de Deus, como também para o mal, como por exemplo: mentir, difamar, alimentar o ódio, criar discórdias,
  • 8. incitar a luxúria etc. Muitos dos pecados que são cometidos têm sua origem na falta de controle da língua. 2. A inconsistência no falar. No versículo 9, Tiago destaca a inconsistência da língua: “Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus." Esta dualidade mostra a necessidade de sermos consistentes em nossa fala, refletindo nossa fé em todas as circunstâncias. As Sagradas Escrituras nos ensinam que as palavras adequadas, pronunciadas no momento certo e com a atitude correta, têm o potencial de gerar vida. Por outro lado, palavras inadequadas, proferidas no momento errado e com a atitude incorreta, podem trazer destruição (Pv 18.21). 3. A incapacidade de domar a língua. Tiago afirma que "nenhum homem pode domar a língua" (v. 8). É um mal incontido, cheio de veneno mortal. O termo grego utilizado aqui é kakos que significa uma natureza perversa no modo de pensar, sentir e agir; pessoa desagradável, injuriosa, perniciosa, destrutiva, venenosa. A comparação é com uma víbora, cujo veneno é tão mortal quanto os insultos, calúnias, maledicência e mentiras. Embora difícil, o controle da língua é essencial para evitar as armadilhas do mal e para se viver uma vida piedosa. Esse controle só é possível mediante a ação do Espírito Santo em nós.
  • 9. Neste capítulo, é destacada a contradição quanto ao uso da língua por algumas pessoas, pois ao mesmo tempo em que louvam a Deus, também amaldiçoam o próximo, que são feitos à semelhança de Deus (v. 9). Tiago mostra aos irmãos(as) que tal atitude não deve existir entre os crentes, pois fomos chamados a utilizar nossas palavras para edificação e não para maldição. Considerando que as palavras possuem o poder tanto de gerar vida quanto de causar morte, elas são prejudiciais e contaminam aquele que as pronunciam e aos que ouvem. Um dia teremos que prestar contas de todas as palavras ociosas que proferirmos (Mt 12.36). Em tempos de redes sociais, essa orientação de Tiago é fundamental. Não são poucos os que se utilizam delas para destilarem seus "venenos", fruto de um coração cheio de perversidade. PENSE! É possível domara nossa língua e ter uma linguagem sadia? PONTO IMPORTANTE! É possível com a ajuda do Espírito Santo em nós. SUBSÍDIO 2 Professor (a), converse com seus alunos explicando que “as pessoas se revelam aos outros pela maneira como usam suas línguas. O problema não está na boca, mas no coração — a pessoa, lá no fundo de nós. Jesus ensinou, “o homem bom, do bom tesouro do seu coração, tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração, tira o mal porque da
  • 10. abundância do seu coração fala a boca” (Lc 6.45)- Da mesma maneira como um balde extrai água de um poço, também a língua mergulha e extrai o que quer que esteja enchendo o coração. Se a fonte está limpa, isso é o que a língua transmite. Se está contaminada, a língua evidenciará isso." (Adaptado de SWINDOLL, Charles R. Vivendo Provérbios. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p. 83.) III - CARACTERÍSTICAS DE UMA LINGUAGEM SADIA E IRREPREENSÍVEL 1. A fala que edifica. Tiago enfatiza o poder e a responsabilidade que acompanham o uso da língua. Somos advertidos a possuir uma linguagem sadia para edificar e encorajar os outros. Escrevendo aos crentes de Éfeso, Paulo também enfatiza esse ensino afirmando que: "Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem" (Ef 4.29). Nossas palavras devem ser construtivas e benéficas. Com a língua, pode-se bendizer e amaldiçoar, contudo não somos chamados para amaldiçoar ninguém, e sim para apregoar a Palavra de Deus. Que venhamos usar nossas palavras para a edificação, exortação e consolo dos que nos ouvem. Use a sua boca, os seus lábios como uma ferramenta poderosa para edificar sua igreja e promover o bem-estar seu e dos irmãos (as). Desenvolva uma linguagem sadia que ajude outros jovens a crescerem em fé e a buscarem uma vida mais alinhada com os princípios cristãos.
  • 11. 2. Palavras de sabedoria. Precisamos demonstrar sabedoria por meio da nossa conduta e, especificamente, através das nossas palavras. Uma linguagem sábia é aquela que reflete o conhecimento que vem do alto, logo ela é pura, pacífica, amável, complacente, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial e sincera (v. 17). Essa sabedoria deve permear nossas conversas diárias para que sejam construtivas e que promovam a paz e a justiça. A sabedoria divina é prática e se reflete não apenas em nossos pensamentos, mas em nossa fala e atitudes. Somos desafiados a mostrar a sabedoria por meio de boas ações, realizadas com mansidão. Uma língua controlada reflete a sabedoria divina e a presença do Espírito Santo em nossa vida. 3. Reflexo da fé em Cristo. Nossa fala deve ser um reflexo da nossa fé em Cristo. O crente deve se comunicar de modo a evidenciar sua fé em Jesus, sendo sempre cheia de graça e verdade, evitando gírias, palavrões etc. (Cl 4.6). Nossas palavras são um reflexo daquilo que temos em nossos corações. A fé sem um uso responsável e amoroso da língua é uma fé incompleta. Nossas palavras devem ser um testemunho vivo de nossa crença em Cristo, evidenciando o Fruto do Espírito (Gl 5.22-23). Quando nossas palavras são coerentes com a fé que professamos,
  • 12. elas se tornam ferramentas de evangelismo e testemunho, atraindo outros para Cristo. PENSE! Como posso garantir que as minhas palavras reflitam minha fé e edifiquem os que me ouvem? PONTO IMPORTANTE! As palavras têm poder e precisam ser usadas com sabedoria e responsabilidade para edificar e não destruir. CONCLUSÃO A Carta de Tiago nos adverte sobre o imenso poder da língua e a necessidade de controlá-la para evitar danos à nossa vida e à do próximo. Uma linguagem saudável edifica, é cheia de sabedoria e reflete nossa fé em Cristo. Como cristãos, somos chamados a usar nossas palavras para glorificar a Deus e edificar os outros, demonstrando autenticidade em nossa fé por meio de uma comunicação verdadeira e amorosa. Ao cultivar uma linguagem irrepreensível, mostramos ao mundo a transformação que Cristo opera em nossas vidas. HORA DA REVISÃO 1. A advertência de Tiago 3.1 é para qual grupo? Tiago inicia o capítulo três com uma advertência para os professores. 2. Qual é a palavra grega utilizada para "mestre" e o seu significado?
  • 13. A palavra grega para mestre ê kyrios ou kurios. cujo significado também é “senhor". 3. Quais são as figuras que Tiago utiliza para ilustrar o impacto da língua? Ele compara a língua ao freio que dirige um cavalo e ao leme que controla um navio (v. 4). 4. Qual o significado da expressão "como um mundo de iniquidade”? “Como um mundo de iniquidade”, essa expressão significa uma profunda violação da lei e da justiça; injustiça de coração e vida. 5. De acordo com a lição, quais são as características de uma linguagem sábia? Fala que edifica, palavras de sabedoria e reflexos da fé em Cristo. Compartilhar: Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no Facebook Veja Também: • ESCOLA DOMINICA: Lição 4 - Resguardando-se de sentimentos ruins • ESCOLA DOMINICAL: Lição 2 - Sal da terra, luz do mundo