9
Mais lidos
10
Mais lidos
16
Mais lidos
Res. Enfª. Mayara Inácio de Oliveira
PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇÃO
MULTIPROFISSIONAL EM ATENÇÃO CLÍNICA
CARDIOVASCULAR - MODALIDADE
RESIDÊNCIA
Recife,
2015
Doença da Artéria Coronária- DAC
Objetivos
Definir sobre as Doenças da Artéria Coronária
(DAC)
Explificar fisiopatologia da DAC
Mostrar os principais cuidados/assistência de
enfermagem frente aos sinais e sintomas
Exemplificar a atuação da enfermagem frente aos
exames diagnósticos e a terapêutica
Epidemiologia
 No mundo
▫ As doenças cardiovasculares foram causadoras de 17,3
milhões de mortes em 2008
Primeira causa de óbitos no Brasil
▫ Em 2011 correspondeu a 28,6% das Mortes
▫ Total 335.213 óbitos
▫ 103.486 correspondentes as doenças arteriais
coronarianas (DAC),
▫ correspondendo a 8,8% dos óbitos no país em 2011.
DATASUS, 2014
Anatomia das Coronárias
Google imagens
• Coronária esquerda: Divide-se em dois ramos; o
descendente anterior e o circunflexo. Responsável
pelo suprimento da maior parte da maior parte do
septo da parede anterior, lateral e apical do VE, do
ramo direito e esquerdo do feixe de His. Podendo
formar um Sistema colateral para o VD.
• Coronária direita: forma o ramo coronal e e ramo
marginal agudo, juntos suprem o átrio direito e maior
parte do átrio esquerdo
 Drenagem venosa:
Seio coronario
Veias ventriculares direitas
Veias de Tebésio
Pedrosa, 2011
Google imagens
Fluxo coronariano
• Coração: 300g
• DC: 5,5 l/min (FC: 70 x VS:80)
• Fluxo coronariano (4-5%): 250 a 300 ml/min
• Fluxo coronariano esquerdo: 75 a 90 ml/100g VE
• Consumo de O2: 34 ml/min (12% do consumo total
do organismo)
Fisiopatologia da Doença Arterial
Coronariana
• Transporte de lipoproteína (LDL)
Acúmulo na parede do vaso Lipossomos
extraceluares Ativação dos monócitos e
migração para o espaço subendotelial Estrias
gordurosas Células musculares lisas,
macrófagos e células espumosas
Placa de Ateroma
Ruptura da Placa
• A erosão consiste em uma perda superficial da
estrutura da placa
• A rupture da placa é consequencia de uma fissura da
capa fibrosa
Após a ruptura da placa , é o grau de trombose que
determina repercussão clínica; sendo considerado:
extensão da rupture e composição do contéudo da placa,
grau de estenose e irregularidade da superficie da placa,
fatores trombóticos e trombolíticos no momento da
ruptura.
Pedrosa, 2011
Fatores de risco
MODIFICÁVEIS NÃO MODIFICÁVEIS NOVOS FATORES
MODIFICÁVEIS
Hipertensão Hereditariedade Homocistéina
Diabetes Mellitus História familiar Inflamação
Dislipidemias Sexo Distúrbios da hemostasia
Tabagismo Idade Infeção
Obesidade Raça ou etnia
Sedentarismo
Dieta inadequada
Status socieconomicos
Alcoolismo
Estresse e saúde mental
Controle dos fatores de risco: Educação em
saúde
• Hipercolesterolemia Objetivo: LDC-C 100 mg/dl
HDL -C > 35 mg/dl
• Hipertensão arterial Objetivo: < 140 x 80 mmHg
• Tabagismo Objetivo: Eliminação total ou
controle absoluto
• Diabetes mellitus Objetivo: controle do quadro clínico
• Obesidade central Objetivo: manter peso corporal em
limites normais
• Sedentarismo Objetivo: maximizar os benefícios de
atividades físicas bem programadas
no controle da hipertensão e da DAC
• Estresse emocional Objetivo: equilibrar o estado psicológico
• do paciente
Anamnese
• Avaliação da Dor:
 Dor ou desconforto retrosternal, muitas vezes referidos
como opressão, peso ou queimação.
 Localização
 Qualidade
 Intensidade
 Fatores que aliviam e que nao aliviam (repouso)
 Irradiação: pescoço, mandíbula, MMSS, dorso
• Outros sinais e sintomas:
 Náuseas, vômitos, sudorese, palidez, sensação de morte
iminente.
Intervenção
Posicionar o paciente em semi folew
Verificar saturação
 Administrar oxigenio por cateter nasal
Estabelecer acesso venoso de grosso calibre
 Coletar amostras de sangue para exames
Administrar medicações conforme prescrição
Monitorar rigorosamente PA
Monitorização cardíaca a beira do leito
 Realizar ECG
 Rx de torax
DAC
SCA
IAM
C/SST SSST
AI AE
Isquemia
silenciosa
MS
Angina Estável
• DAC Crônica
• Redução de 70% do fluxo sanguíneo
• Desequilíbrio entre a oferta e a demanda de O2
• Angina de Prinzmetal
• Fluxo dependente
▫ Angina Primária: espasmo coronáriano
• Consumo dependente
▫ Angina secundária: lesão obstrutiva fixa
Angina Instável
• Desequilibrio súbito de O2
• Interrupção parcial
• Trombose e vasoconstrição superimpostas as lesões
• Placas mais complexas e irregulars
• Ruptura ou erosão cascata de coagulação
(ativação da trombina e formação do trombo)
Classificação de Braunwald para angina
instável
Diretriz da SBC, 2014
Infarto Agudo do Miocárdio- IAM
Interrupção parcial
 IAM SSST
Interrupção Total
 IAM CSST
IAM
• Necrose miocárdica causada por isquemia , resultante
de um desequilíbrio entre a oferta e o consumo de
oxigênio
• A necrose pode ser espontânea ou ocorrer durante
procedimentos diagnósticos (cinecoronariografia) ou
terapêuticos (Angioplastia coronária ou revascularização
do miocárdio).
Agudo ou em evolução
6 horas a 7 dias
Em cicatrização
7 a 28 dias .
Cicatrizado
Maior que 29 dias.
Marcadores séricos no IAM
Enzima aumento pico normaliza
CK-MB 4 - 6 horas 24 horas 3 a 4 dias
Troponina T e I 4 - 6 horas 24 horas 10 - 14 dias
Mioglobina < 3 horas 9-12 horas < 24 horas
Noções básicas de ECG
DERIVAÇÕES GRUPOS
V2, V3, V4 Anterior
I, aVL, V5 e V6 Lateral esquerda
II, III, aVF Inferior
aVR, V1 VD
Doença Arterial Coronariana
Angina Estável Angina Instável IAM
Dor/Duração Inicio ao esforço ;
Progride
lentamente 5 a 15;
não ultrapassa 15-
20 min
Inicio em repouso;
Progride
rapidamente
30 min até várias
horas;
Sinal de Levine
Exame físico B3, B4 B1 hipofonética
na fase aguda
SCA, B3 e B4,
sopro sistólico
B1 hipofonéticas
na fase aguda da
SCA, B3 e B4,
Sopro sistólico
ECG Sem alterações BRE, FV, SCA
SSST e CSST,
arritmias;
Prinzmetal
BRE, FV,
arritmias, SCA
SSST e CSST
Enzimas CKMB/
Troponinas
Sem alterações Alteradas ou não Alteradas ou não
Achados clínicos e diagnósticos
SBC, 2014; Morton, 2014; Thaller 2013
Fator
Precipitante
• Dor
• Pressão Arterial
• Colesterolemia
Outras
medicações
• Antiagregante plaquetário
• Vasodilatadores
• Trombolíticos
Intervenção
Percutânea
CRM
• Estenose igual ou maior
que 50% em tronco
• Estenose proximais nos
tres vasos principais
com FE menor que 50%
• Estenose em dois vasos
principais com lesão
proximais de DA, em
pacientes com FE menor
que 50%
Tratamento da DAC
• Cateterismo e
angioplastia
Morton, 2014
Assistência de enfermagem
Monitorizar o paciente.
Observar sinais de dor
Avaliar níveis de consciência
Verificar pulso periférico, freqüência, ritmo e volume. Fazer balanço
hídrico.
 Administrar medicamentos
Normalmente nas primeiras 12hs o paciente permanece em jejum.
 Assegurar repouso absoluto no leito (o repouso diminui o consumo
de oxigênio pelo miocárdio).
 Proporcionar ambiente repousante e tranquilizante, limitando o
número e o tempo das visitas (o estresse aumenta o consumo de
oxigênio pelo miocárdio)
 Promover conforto físico ao paciente, dispensando-lhe cuidados
individualizados de enfermagem.
Referências
• Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Angina Instável e Infarto
Agudo do Miocárdio sem Supradesnível do Segmento ST (II Edição, 2007) –
Atualização 2013. Arq Bras Cardiol 2014; 102(3Supl.1):1-61
• Pereira JL, Sakae TM, Machado MC, Castro CM; Escore TIMI no Infarto Agudo
do Miocárdio Conforme Níveis de Estratificação de Prognóstico TIMI Risk Score
for Acute Myocardial Infarction According to Prognostic Stratification.
Universidade do Sul de Santa Catarina; Hospital Nossa Senhora da Conceição
Florianópolis , SC Brasil Arq Bras Cardiol 2009; 93(2) : 105-112
• Pedrosa LC, Junior WO; Doenças do Coração diagnóstico e tratamento. Ed
Revinter 2011.
• Morton PG, Fontaine DK. Fundamentos dos cuidados críticos em enfermagem uma
abordagem holística. Ed Guanabara, 2014
• Thaler MS, ECG Essencial eletrocardiograma na prática diária. Ed artmed 7
Edição, 2013

Mais conteúdo relacionado

PPTX
Sentido da olfação
PPTX
Choque
PPTX
SINDROME CORONARIANA AGUDA
PPTX
Arritmias Cardiacas
PPS
Aula sistema imunologico
PPTX
Fibrilação Atrial e Flutter Atrial
PPTX
SINDROMES CORONARIANAS AGUDAS
PDF
Exame Físico
Sentido da olfação
Choque
SINDROME CORONARIANA AGUDA
Arritmias Cardiacas
Aula sistema imunologico
Fibrilação Atrial e Flutter Atrial
SINDROMES CORONARIANAS AGUDAS
Exame Físico

Mais procurados (20)

PPTX
Infarto Agudo do Miocárdio
PPT
Insuficiência cardíaca 2017
PDF
Arritimias cardíacas
PPTX
Slide de Angina de Peito
PPTX
INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
PPTX
Assistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de caso
PPT
Doenças do sistema respiratório
PPTX
Acidente Vascular Encefálico
PDF
Abordagem choque
PPSX
Infarto agudo do miocárdio
PPTX
Monitorização UTI
PDF
Choque
PPTX
Urgência e emergência
PPTX
Infarto agudo do miocárdio (IAM)
PPTX
Aterosclerose
PPTX
Hemodiálise e diálise peritoneal
PPTX
Disturbios da coagulação
PDF
Hemodiálise
PPT
Aula 2 __posicoes_para_exames
PPTX
Aula residência ave avc
Infarto Agudo do Miocárdio
Insuficiência cardíaca 2017
Arritimias cardíacas
Slide de Angina de Peito
INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Assistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de caso
Doenças do sistema respiratório
Acidente Vascular Encefálico
Abordagem choque
Infarto agudo do miocárdio
Monitorização UTI
Choque
Urgência e emergência
Infarto agudo do miocárdio (IAM)
Aterosclerose
Hemodiálise e diálise peritoneal
Disturbios da coagulação
Hemodiálise
Aula 2 __posicoes_para_exames
Aula residência ave avc
Anúncio

Destaque (20)

PPT
Doença Arterial Coronariana
PDF
Doenças Coronarianas
PPT
Exames Diagnósticos em Cardiologia II
PPTX
Pós-operatório de Cirurgia Cardíaca
PPTX
Doenças Cardiovasculares
PPT
Valvulopatia Aórtica e Pulmonar
PPT
Diabetes
PPT
Hipertensão Arterial Pulmonar
PPTX
Crise hipertensiva
PPTX
Gasometria arterial
PPT
Ressuscitação Cardiopulmonar
PPTX
Balão intra aórtico
PPT
Drogas vasoativas
PPT
Anticoagulante e Antiagregante
PPT
Cirurgia de Revascularização do Miocárdio e de Troca de Válvulas
PPTX
Cardiogeriatria
PPT
Assistência de enfermagem na realização de exames diagnósticos
PPTX
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar Neopediátrica
PPT
Drogas vasoativas
PPT
Monitorização Hemodinâmica Não-Invasiva
Doença Arterial Coronariana
Doenças Coronarianas
Exames Diagnósticos em Cardiologia II
Pós-operatório de Cirurgia Cardíaca
Doenças Cardiovasculares
Valvulopatia Aórtica e Pulmonar
Diabetes
Hipertensão Arterial Pulmonar
Crise hipertensiva
Gasometria arterial
Ressuscitação Cardiopulmonar
Balão intra aórtico
Drogas vasoativas
Anticoagulante e Antiagregante
Cirurgia de Revascularização do Miocárdio e de Troca de Válvulas
Cardiogeriatria
Assistência de enfermagem na realização de exames diagnósticos
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar Neopediátrica
Drogas vasoativas
Monitorização Hemodinâmica Não-Invasiva
Anúncio

Semelhante a Doença Arterial Coronariana (20)

PDF
Cardiologia
PDF
afecções sistema cardiovascular.pdf
PPTX
Enfermagem em Assistência Clínica 01.pptx
PPTX
Síndrome Coronariana Aguda
PPTX
Sistema cardiovascular O conjunto dos sistemas vasculares
PPTX
Farmacologia
PPTX
Assistência de enfermagem nas doenças do aparelho circulatório.pptx
PPTX
Caso clínico
PPT
Infarto agudo do miocárdio
PDF
1332097248 choque cardiog
PDF
Anestesia para revascularização do miocárdio 2017
PDF
Insuficiência cardíaca aula de medicina.
PPTX
Doenças cardiovasculares que mais acometem brasileiros
PPT
1189261808 445.avc ppoint
PPT
Problemas isquémicos e vasculares 2019 - PowerPoint.ppt
PPTX
Malformações congênitas cianogênicas
PDF
AULA SOBRE MIOCARDIOPATIA.pdf,.,...........
PDF
TRATAMENTO E PREVENÇÃO DE LESÕES EM MEMBROS INFERIORES
PDF
Emergencias cardiologicas
PPTX
cepeti-trauma-uti-cepeti-2169d9e6 (3).pptx
Cardiologia
afecções sistema cardiovascular.pdf
Enfermagem em Assistência Clínica 01.pptx
Síndrome Coronariana Aguda
Sistema cardiovascular O conjunto dos sistemas vasculares
Farmacologia
Assistência de enfermagem nas doenças do aparelho circulatório.pptx
Caso clínico
Infarto agudo do miocárdio
1332097248 choque cardiog
Anestesia para revascularização do miocárdio 2017
Insuficiência cardíaca aula de medicina.
Doenças cardiovasculares que mais acometem brasileiros
1189261808 445.avc ppoint
Problemas isquémicos e vasculares 2019 - PowerPoint.ppt
Malformações congênitas cianogênicas
AULA SOBRE MIOCARDIOPATIA.pdf,.,...........
TRATAMENTO E PREVENÇÃO DE LESÕES EM MEMBROS INFERIORES
Emergencias cardiologicas
cepeti-trauma-uti-cepeti-2169d9e6 (3).pptx

Mais de resenfe2013 (20)

PPT
Doenças da Aorta
PPTX
Crises Hipertensivas
PDF
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultos
PPT
Caso clínico Febre Reumática
PPT
Caso clínico Endocardite
PPT
Caso clínico Hipertensão Arterial Pulmonar
PPTX
Insuficiência Respiratória
PPTX
Gasometria Arterial
PPT
Edema Agudo de Pulmão
PPT
Estimulação Cardíaca Artificial
PPT
Monitorização Hemodinâmica não invasiva
PPT
Coagulação Sanguínea
PPTX
Exame Físico Neurologico
PPTX
Doença de chagas
PPT
Valvopatias semilunares
PPT
Pós-operatório de cirurgia cardíaca pediátrica
PPTX
Técnicas de conservação de energia
PPTX
Ventilação Não-invasiva
PPTX
Exame Físico Multidisciplinar
PPTX
Raio x de tórax
Doenças da Aorta
Crises Hipertensivas
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultos
Caso clínico Febre Reumática
Caso clínico Endocardite
Caso clínico Hipertensão Arterial Pulmonar
Insuficiência Respiratória
Gasometria Arterial
Edema Agudo de Pulmão
Estimulação Cardíaca Artificial
Monitorização Hemodinâmica não invasiva
Coagulação Sanguínea
Exame Físico Neurologico
Doença de chagas
Valvopatias semilunares
Pós-operatório de cirurgia cardíaca pediátrica
Técnicas de conservação de energia
Ventilação Não-invasiva
Exame Físico Multidisciplinar
Raio x de tórax

Último (10)

PPTX
redes de computadores e internet - kurose.pptx
PPTX
LEITURA DELEITE apresentação educação infantil.pptx
PDF
analise-e-desenvolvimento-de-sistemas.pdf
PPTX
MOTIVAÇÃO palestra motivacional ara empresas.pptx
PPTX
Diagrama de Casos de Uso para programadores (1).pptx
PPTX
Introducao PARA WEB E SITE PARA SIMPLES APRENDIZADO.pptx
PDF
Gerenciamento de arquivos Nautilus 12345678
PDF
Presentation progress report relatorio de apresenctacao
PPTX
VARIEDADES LINGUÍSTICASssssssssssssssssssssssssssssssssssss.pptx
PPTX
cap1-Kurose (1)- redes de computadores.pptx
redes de computadores e internet - kurose.pptx
LEITURA DELEITE apresentação educação infantil.pptx
analise-e-desenvolvimento-de-sistemas.pdf
MOTIVAÇÃO palestra motivacional ara empresas.pptx
Diagrama de Casos de Uso para programadores (1).pptx
Introducao PARA WEB E SITE PARA SIMPLES APRENDIZADO.pptx
Gerenciamento de arquivos Nautilus 12345678
Presentation progress report relatorio de apresenctacao
VARIEDADES LINGUÍSTICASssssssssssssssssssssssssssssssssssss.pptx
cap1-Kurose (1)- redes de computadores.pptx

Doença Arterial Coronariana

  • 1. Res. Enfª. Mayara Inácio de Oliveira PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇÃO MULTIPROFISSIONAL EM ATENÇÃO CLÍNICA CARDIOVASCULAR - MODALIDADE RESIDÊNCIA Recife, 2015 Doença da Artéria Coronária- DAC
  • 2. Objetivos Definir sobre as Doenças da Artéria Coronária (DAC) Explificar fisiopatologia da DAC Mostrar os principais cuidados/assistência de enfermagem frente aos sinais e sintomas Exemplificar a atuação da enfermagem frente aos exames diagnósticos e a terapêutica
  • 3. Epidemiologia  No mundo ▫ As doenças cardiovasculares foram causadoras de 17,3 milhões de mortes em 2008 Primeira causa de óbitos no Brasil ▫ Em 2011 correspondeu a 28,6% das Mortes ▫ Total 335.213 óbitos ▫ 103.486 correspondentes as doenças arteriais coronarianas (DAC), ▫ correspondendo a 8,8% dos óbitos no país em 2011. DATASUS, 2014
  • 5. • Coronária esquerda: Divide-se em dois ramos; o descendente anterior e o circunflexo. Responsável pelo suprimento da maior parte da maior parte do septo da parede anterior, lateral e apical do VE, do ramo direito e esquerdo do feixe de His. Podendo formar um Sistema colateral para o VD. • Coronária direita: forma o ramo coronal e e ramo marginal agudo, juntos suprem o átrio direito e maior parte do átrio esquerdo  Drenagem venosa: Seio coronario Veias ventriculares direitas Veias de Tebésio Pedrosa, 2011
  • 7. Fluxo coronariano • Coração: 300g • DC: 5,5 l/min (FC: 70 x VS:80) • Fluxo coronariano (4-5%): 250 a 300 ml/min • Fluxo coronariano esquerdo: 75 a 90 ml/100g VE • Consumo de O2: 34 ml/min (12% do consumo total do organismo)
  • 8. Fisiopatologia da Doença Arterial Coronariana • Transporte de lipoproteína (LDL) Acúmulo na parede do vaso Lipossomos extraceluares Ativação dos monócitos e migração para o espaço subendotelial Estrias gordurosas Células musculares lisas, macrófagos e células espumosas
  • 10. Ruptura da Placa • A erosão consiste em uma perda superficial da estrutura da placa • A rupture da placa é consequencia de uma fissura da capa fibrosa Após a ruptura da placa , é o grau de trombose que determina repercussão clínica; sendo considerado: extensão da rupture e composição do contéudo da placa, grau de estenose e irregularidade da superficie da placa, fatores trombóticos e trombolíticos no momento da ruptura. Pedrosa, 2011
  • 11. Fatores de risco MODIFICÁVEIS NÃO MODIFICÁVEIS NOVOS FATORES MODIFICÁVEIS Hipertensão Hereditariedade Homocistéina Diabetes Mellitus História familiar Inflamação Dislipidemias Sexo Distúrbios da hemostasia Tabagismo Idade Infeção Obesidade Raça ou etnia Sedentarismo Dieta inadequada Status socieconomicos Alcoolismo Estresse e saúde mental
  • 12. Controle dos fatores de risco: Educação em saúde • Hipercolesterolemia Objetivo: LDC-C 100 mg/dl HDL -C > 35 mg/dl • Hipertensão arterial Objetivo: < 140 x 80 mmHg • Tabagismo Objetivo: Eliminação total ou controle absoluto • Diabetes mellitus Objetivo: controle do quadro clínico • Obesidade central Objetivo: manter peso corporal em limites normais • Sedentarismo Objetivo: maximizar os benefícios de atividades físicas bem programadas no controle da hipertensão e da DAC • Estresse emocional Objetivo: equilibrar o estado psicológico • do paciente
  • 13. Anamnese • Avaliação da Dor:  Dor ou desconforto retrosternal, muitas vezes referidos como opressão, peso ou queimação.  Localização  Qualidade  Intensidade  Fatores que aliviam e que nao aliviam (repouso)  Irradiação: pescoço, mandíbula, MMSS, dorso • Outros sinais e sintomas:  Náuseas, vômitos, sudorese, palidez, sensação de morte iminente.
  • 14. Intervenção Posicionar o paciente em semi folew Verificar saturação  Administrar oxigenio por cateter nasal Estabelecer acesso venoso de grosso calibre  Coletar amostras de sangue para exames Administrar medicações conforme prescrição Monitorar rigorosamente PA Monitorização cardíaca a beira do leito  Realizar ECG  Rx de torax
  • 16. Angina Estável • DAC Crônica • Redução de 70% do fluxo sanguíneo • Desequilíbrio entre a oferta e a demanda de O2 • Angina de Prinzmetal • Fluxo dependente ▫ Angina Primária: espasmo coronáriano • Consumo dependente ▫ Angina secundária: lesão obstrutiva fixa
  • 17. Angina Instável • Desequilibrio súbito de O2 • Interrupção parcial • Trombose e vasoconstrição superimpostas as lesões • Placas mais complexas e irregulars • Ruptura ou erosão cascata de coagulação (ativação da trombina e formação do trombo)
  • 18. Classificação de Braunwald para angina instável Diretriz da SBC, 2014
  • 19. Infarto Agudo do Miocárdio- IAM Interrupção parcial  IAM SSST Interrupção Total  IAM CSST
  • 20. IAM • Necrose miocárdica causada por isquemia , resultante de um desequilíbrio entre a oferta e o consumo de oxigênio • A necrose pode ser espontânea ou ocorrer durante procedimentos diagnósticos (cinecoronariografia) ou terapêuticos (Angioplastia coronária ou revascularização do miocárdio). Agudo ou em evolução 6 horas a 7 dias Em cicatrização 7 a 28 dias . Cicatrizado Maior que 29 dias.
  • 21. Marcadores séricos no IAM Enzima aumento pico normaliza CK-MB 4 - 6 horas 24 horas 3 a 4 dias Troponina T e I 4 - 6 horas 24 horas 10 - 14 dias Mioglobina < 3 horas 9-12 horas < 24 horas
  • 22. Noções básicas de ECG DERIVAÇÕES GRUPOS V2, V3, V4 Anterior I, aVL, V5 e V6 Lateral esquerda II, III, aVF Inferior aVR, V1 VD
  • 24. Angina Estável Angina Instável IAM Dor/Duração Inicio ao esforço ; Progride lentamente 5 a 15; não ultrapassa 15- 20 min Inicio em repouso; Progride rapidamente 30 min até várias horas; Sinal de Levine Exame físico B3, B4 B1 hipofonética na fase aguda SCA, B3 e B4, sopro sistólico B1 hipofonéticas na fase aguda da SCA, B3 e B4, Sopro sistólico ECG Sem alterações BRE, FV, SCA SSST e CSST, arritmias; Prinzmetal BRE, FV, arritmias, SCA SSST e CSST Enzimas CKMB/ Troponinas Sem alterações Alteradas ou não Alteradas ou não Achados clínicos e diagnósticos SBC, 2014; Morton, 2014; Thaller 2013
  • 25. Fator Precipitante • Dor • Pressão Arterial • Colesterolemia Outras medicações • Antiagregante plaquetário • Vasodilatadores • Trombolíticos Intervenção Percutânea CRM • Estenose igual ou maior que 50% em tronco • Estenose proximais nos tres vasos principais com FE menor que 50% • Estenose em dois vasos principais com lesão proximais de DA, em pacientes com FE menor que 50% Tratamento da DAC • Cateterismo e angioplastia Morton, 2014
  • 26. Assistência de enfermagem Monitorizar o paciente. Observar sinais de dor Avaliar níveis de consciência Verificar pulso periférico, freqüência, ritmo e volume. Fazer balanço hídrico.  Administrar medicamentos Normalmente nas primeiras 12hs o paciente permanece em jejum.  Assegurar repouso absoluto no leito (o repouso diminui o consumo de oxigênio pelo miocárdio).  Proporcionar ambiente repousante e tranquilizante, limitando o número e o tempo das visitas (o estresse aumenta o consumo de oxigênio pelo miocárdio)  Promover conforto físico ao paciente, dispensando-lhe cuidados individualizados de enfermagem.
  • 27. Referências • Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Angina Instável e Infarto Agudo do Miocárdio sem Supradesnível do Segmento ST (II Edição, 2007) – Atualização 2013. Arq Bras Cardiol 2014; 102(3Supl.1):1-61 • Pereira JL, Sakae TM, Machado MC, Castro CM; Escore TIMI no Infarto Agudo do Miocárdio Conforme Níveis de Estratificação de Prognóstico TIMI Risk Score for Acute Myocardial Infarction According to Prognostic Stratification. Universidade do Sul de Santa Catarina; Hospital Nossa Senhora da Conceição Florianópolis , SC Brasil Arq Bras Cardiol 2009; 93(2) : 105-112 • Pedrosa LC, Junior WO; Doenças do Coração diagnóstico e tratamento. Ed Revinter 2011. • Morton PG, Fontaine DK. Fundamentos dos cuidados críticos em enfermagem uma abordagem holística. Ed Guanabara, 2014 • Thaler MS, ECG Essencial eletrocardiograma na prática diária. Ed artmed 7 Edição, 2013