Doenças do Sistema
Cardiovascular
Profª Carla Alves
Enfermeira Especialista
DEFINIÇÃO
“Doenças cardiovasculares” é um termo
genérico que designa todas as alterações
patológicas que afetam o coração e/ou os vasos
sanguíneos.
Cardiopatia Reumática
Doença inflamatória que ocorre após um episódio de
amigdalite bacteriana provocada por Streptococcus, tratada
inadequadamente. Pode atingir as articulações, o coração e o
cérebro, deixando sequelas cardíacas graves, com
conseqüências por toda a vida e podendo levar à morte
DVC -1.pptx
Aterosclerose
• Doença decorrente do aparecimento, nas paredes das
artérias, de depósitos de gordura contendo
principalmente LDL colesterol (“mau colesterol”),
• LDL se acumula no interior das paredes dos vasos,
onde seus componentes se oxidam e sofrem outras
alterações. Os componentes alterados dão origem a
uma resposta inflamatória que altera progressiva e
perigosamente os vasos.
Aterosclerose
• Gradualmente desenvolve-se fibrose dos tecidos situados
ao redor ou no interior dos depósitos gordurosos
• a combinação do cálcio dos líquidos orgânicos com
gordura forma compostos sólidos de cálcio que,
eventualmente, se desenvolve em placas duras,
semelhantes aos ossos. (placas de Ateroma)
DVC -1.pptx
Aneurismas
O aneurisma é a dilatação de um determinado segmento
do sistema circulatório. Existem vários tipos diferentes
de aneurismas. Um aneurisma pode estar presente desde
o nascimento (congênito) ou pode se desenvolver mais
tarde, como depois que um vaso sanguíneo é lesionado.
• Arteriais
• Congênitos (cerebrais)
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Arteriosclerose e varizes
Arteriosclerose :Processo de espessamento e endurecimento
da parede das artérias, tirando-lhes a elasticidade. Decorre de
proliferação conjuntiva em substituição às fibras elásticas.
Pode surgir como consequência da aterosclerose (estágios
terminais).
Varizes - As varizes são dilatações e alongamentos de veias.
Podem ocorrer nos membros inferiores, na região anorretal
(hemorróidas), esôfago (em caso de cirrose hepática e
esquistossomose).
DVC -1.pptx
AVC – Acidente Vascular Cerebral
(AVC)- Também é chamado de Acidente Vascular
Encefálico (AVE), resulta da restrição de irrigação
sanguínea ao cérebro, causando lesão celular e danos
nas funções neurológicas.
AVC – Acidente Vascular Cerebral
. Os AVC podem ser de dois tipos:
Hemorrágico Isquêmico
Causados por ruptura de aneurismas ou
artérias (em caso de hipertensão
arterial, por exemplo) causando
sangramento local, com outros fatores
complicadores tais como aumento da
pressão intracraniana, edema (inchaço)
cerebral, entre outros, levando a sinais
nem sempre focais. Em torno de 20%
dos acidentes vasculares cerebrais são
hemorrágicos.
Provocados por entupimento de
artérias (por trombos ou êmbolos)
interferindo com as funções
neurológicas dependentes daquela
região afetada, produzindo uma
sintomatologia ou deficits
característicos. Em torno de 80% dos
acidentes vasculares cerebrais são
isquêmicos.
DVC -1.pptx
Hipertensão Arterial
A hipertensão pode romper os vasos sanguíneos cerebrais
(causando acidente vascular cerebral), renais (causando
insuficiência renal) ou de outros órgãos vitais, causando cegueira,
surdez etc. Pode também determinar uma sobrecarga excessiva
sobre o coração, causando sua falência.
• O conceito mais moderno e aceito de hipertensão defende que a
doença não tem uma origem única, mas é fruto da associação de
vários fatores, alguns deles incontroláveis: hereditariedade,
raça, sexo e idade. As causas se combinam, exercendo ação
recíproca e sinérgica.
Embolia Pulmonar
Uma embolia pulmonar é um bloqueio de uma artéria
nos pulmões por gordura, ar, coágulo de sangue ou
células cancerosas (êmbolos), em vasos pulmonares.
Os êmbolos nesses casos correspondem em geral a
fragmentos de trombos (coágulos) que se formaram nos
membros inferiores. Pode produzir infarto hemorrágico
pulmonar levando à morte.
Embolia Pulmonar
Uma embolia pulmonar é mais frequentemente
causada por um coágulo de sangue em uma veia,
especialmente veia da perna ou pélvis (área dos
quadris).
A causa mais comum é um coágulo de sangue em uma
das veias profundas da coxa. Esse tipo de coágulo se
solta e se desloca para os pulmões. Causas menos
comuns incluem bolhas de ar, gotículas de gordura,
líquido amniótico ou grupos de parasitas ou células
cancerosas, todos os quais podem levar a uma embolia
pulmonar.
DVC -1.pptx
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FATORES DE RISCO
HAS
DIABETES
DISLIPIDEMIA
É o aumento anormal da taxa de lipídios no sangue. Pode ocorrer por
causa do aumento do triglicérides (TGs) - (hipertrigliceridemia isolada),
aumento do colesterol (hipercolesterolemia isolada) ou por uma combinação
das duas (dislipidemia mista). Pode ainda ser causada pela redução do HDL ou
aumento dos TGs ou LDL-C.
Fator de risco
O risco de DAC aumenta significativa e progressivamente com
valores acima dos desejáveis para colesterol total, LDL colesterol e
triglicerídeos, e a relação de risco é inversa para HDL.
Para o colesterol, em uma metanálise de 38 grandes ensaios clínicos,
encontrou-se que, para cada 10% de redução no colesterol, a mortalidade
reduziu 13%, o risco de mortalidade total 11%.
Estudo conduzido em nove capitais, envolvendo 8.045 indivíduos com
idade mediana de 35 ± 10 anos, no ano de 1998, mostrou que 38% dos homens e
42% das mulheres possuem CT > 200 mg/dL. Neste estudo, os valores do CT
foram mais altos no sexo feminino e nas faixas etárias mais elevadas.
SEDENTARISMO
Exercícios, mesmo que em graus moderados,
têm efeito protetor contra a DAC e sobre todas as
causas de mortalidade e uma série de outros
benefícios: elevação do HDL-colesterol, redução de
cifras na HAS e auxílio na baixa do peso corporal.
O sedentarismo aumenta a incidência de HAS
(30% maior que ativos), obesidade, e,
consequentemente, DM.
abdominal, com
alterações do
maior freqüência associa-se à intolerância à glicose,
perfil lipídico do plasma e, principalmente, à HA.
Aproximadamente 32% da população brasileira apresenta sobrepeso
[Índice de Massa Corporal (IMC) > 25)], sendo esta taxa de 38% para o sexo
feminino e de 27% para o sexo masculino (Ministério da Saúde de 1993). A
obesidade (IMC > 30) foi encontrada em 8% da população brasileira.
OBESIDADE
IMC elevado – acima de 30 Kg/m2
Há nítida correlação entre o ganho ponderal e o excesso
de peso com risco de doenças cardiovasculares. O excesso de
peso predisporia a essas doenças devido a anormalidades no
metabolismo dos lípides, glicose e PA.
Fator de risco
A obesidade com predomínio de deposição de gordura na região
O cigarro duplica o risco na doença arterial coronariana e 30% delas
são atribuídas ao número de cigarros fumados.
A DAC se associa de forma definitiva com o tabagismo, sendo
responsável pelo maior número de óbitos entre as doenças tabaco-
relacionadas.
Abandono do fumo: risco de DAC cai 50% após 1 ano. Após 4 anos,
risco igual ao não fumante. Ressalta-se também que o risco de infarto é
maior nos fumantes passivos.
TABAGISMO
CONSEQUÊNCIAS:
•Ações deletérias sobre a parede dos vasos sanguíneos, sobre
o sistema de coagulação e os lípides.
• Alterações eletrofisiológicas
• Efeito pró-coagulante
•Alterações metabólicas, diminuição do HDL, aumento do LDL,
e resistência à insulina
• Espessamento endotelial e fomação de placas
• Aumento da homocisteína plasmática
• Níveis séricos reduzidos de vit. C e E
TABAGISMO
ETILISMO
A ingestão aguda de etanol é responsável
por um efeito inotrópico negativo
direto divido à diminuição da força
contrátil ventricular. Observa-se
aumento sutil da FC.
A influência do etanol no sistema cardiovascular tem
sido geralmente atribuída à sua ação tóxica mais do que à
desnutrição.
Há incidência aumentada de morte súbita que atinge
seu ápice em torno dos 50 anos de idade em alcoólatras.
Um grau significativo de elevação da PA acontece em
indivíduos que abusam de álcool. Tende a ser normalizado
na maioria dos indivíduos durante abstinência de álcool.
DVC -1.pptx
OUTRO FATORES:
ESTRESSE
RAÇA
HEREDITARIEDADE
Dois terços de todas as doenças e mortes
prematuras são evitáveis, porém apenas se
nós, como indivíduos, reconhecermos nossa
responsabilidade em tomar conta de nós
mesmos. As prioridades são óbvias: parar de
fumar, persistir na dieta apropriada, controlar
a bebida, praticar exercícios, aprender a lidar
com o estresse e adotar medidas preventivas
como exames regulares. A vida mais sensata
não é dispendiosa e está prontamente
disponível; a alternativa é imperdoável.
Albert Oberman
Professor da Universidade do Alabama - USA
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria n.º 3.008, de 4 de
novembro de 2021. Brasília, DF: MS, 2021.
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE (OPAS). Doenças Cardiovasculares.
[S.l.]: OPAS, [20-]. Disponível em: https://www. paho.org/pt/topicos/doencas-
cardiovasculares. Acesso em: 25 ago. 2022.

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  • 1. Doenças do Sistema Cardiovascular Profª Carla Alves Enfermeira Especialista
  • 2. DEFINIÇÃO “Doenças cardiovasculares” é um termo genérico que designa todas as alterações patológicas que afetam o coração e/ou os vasos sanguíneos.
  • 3. Cardiopatia Reumática Doença inflamatória que ocorre após um episódio de amigdalite bacteriana provocada por Streptococcus, tratada inadequadamente. Pode atingir as articulações, o coração e o cérebro, deixando sequelas cardíacas graves, com conseqüências por toda a vida e podendo levar à morte
  • 5. Aterosclerose • Doença decorrente do aparecimento, nas paredes das artérias, de depósitos de gordura contendo principalmente LDL colesterol (“mau colesterol”), • LDL se acumula no interior das paredes dos vasos, onde seus componentes se oxidam e sofrem outras alterações. Os componentes alterados dão origem a uma resposta inflamatória que altera progressiva e perigosamente os vasos.
  • 6. Aterosclerose • Gradualmente desenvolve-se fibrose dos tecidos situados ao redor ou no interior dos depósitos gordurosos • a combinação do cálcio dos líquidos orgânicos com gordura forma compostos sólidos de cálcio que, eventualmente, se desenvolve em placas duras, semelhantes aos ossos. (placas de Ateroma)
  • 8. Aneurismas O aneurisma é a dilatação de um determinado segmento do sistema circulatório. Existem vários tipos diferentes de aneurismas. Um aneurisma pode estar presente desde o nascimento (congênito) ou pode se desenvolver mais tarde, como depois que um vaso sanguíneo é lesionado. • Arteriais • Congênitos (cerebrais)
  • 10. Arteriosclerose e varizes Arteriosclerose :Processo de espessamento e endurecimento da parede das artérias, tirando-lhes a elasticidade. Decorre de proliferação conjuntiva em substituição às fibras elásticas. Pode surgir como consequência da aterosclerose (estágios terminais). Varizes - As varizes são dilatações e alongamentos de veias. Podem ocorrer nos membros inferiores, na região anorretal (hemorróidas), esôfago (em caso de cirrose hepática e esquistossomose).
  • 12. AVC – Acidente Vascular Cerebral (AVC)- Também é chamado de Acidente Vascular Encefálico (AVE), resulta da restrição de irrigação sanguínea ao cérebro, causando lesão celular e danos nas funções neurológicas.
  • 13. AVC – Acidente Vascular Cerebral . Os AVC podem ser de dois tipos: Hemorrágico Isquêmico Causados por ruptura de aneurismas ou artérias (em caso de hipertensão arterial, por exemplo) causando sangramento local, com outros fatores complicadores tais como aumento da pressão intracraniana, edema (inchaço) cerebral, entre outros, levando a sinais nem sempre focais. Em torno de 20% dos acidentes vasculares cerebrais são hemorrágicos. Provocados por entupimento de artérias (por trombos ou êmbolos) interferindo com as funções neurológicas dependentes daquela região afetada, produzindo uma sintomatologia ou deficits característicos. Em torno de 80% dos acidentes vasculares cerebrais são isquêmicos.
  • 15. Hipertensão Arterial A hipertensão pode romper os vasos sanguíneos cerebrais (causando acidente vascular cerebral), renais (causando insuficiência renal) ou de outros órgãos vitais, causando cegueira, surdez etc. Pode também determinar uma sobrecarga excessiva sobre o coração, causando sua falência. • O conceito mais moderno e aceito de hipertensão defende que a doença não tem uma origem única, mas é fruto da associação de vários fatores, alguns deles incontroláveis: hereditariedade, raça, sexo e idade. As causas se combinam, exercendo ação recíproca e sinérgica.
  • 16. Embolia Pulmonar Uma embolia pulmonar é um bloqueio de uma artéria nos pulmões por gordura, ar, coágulo de sangue ou células cancerosas (êmbolos), em vasos pulmonares. Os êmbolos nesses casos correspondem em geral a fragmentos de trombos (coágulos) que se formaram nos membros inferiores. Pode produzir infarto hemorrágico pulmonar levando à morte.
  • 17. Embolia Pulmonar Uma embolia pulmonar é mais frequentemente causada por um coágulo de sangue em uma veia, especialmente veia da perna ou pélvis (área dos quadris). A causa mais comum é um coágulo de sangue em uma das veias profundas da coxa. Esse tipo de coágulo se solta e se desloca para os pulmões. Causas menos comuns incluem bolhas de ar, gotículas de gordura, líquido amniótico ou grupos de parasitas ou células cancerosas, todos os quais podem levar a uma embolia pulmonar.
  • 22. DISLIPIDEMIA É o aumento anormal da taxa de lipídios no sangue. Pode ocorrer por causa do aumento do triglicérides (TGs) - (hipertrigliceridemia isolada), aumento do colesterol (hipercolesterolemia isolada) ou por uma combinação das duas (dislipidemia mista). Pode ainda ser causada pela redução do HDL ou aumento dos TGs ou LDL-C. Fator de risco O risco de DAC aumenta significativa e progressivamente com valores acima dos desejáveis para colesterol total, LDL colesterol e triglicerídeos, e a relação de risco é inversa para HDL. Para o colesterol, em uma metanálise de 38 grandes ensaios clínicos, encontrou-se que, para cada 10% de redução no colesterol, a mortalidade reduziu 13%, o risco de mortalidade total 11%. Estudo conduzido em nove capitais, envolvendo 8.045 indivíduos com idade mediana de 35 ± 10 anos, no ano de 1998, mostrou que 38% dos homens e 42% das mulheres possuem CT > 200 mg/dL. Neste estudo, os valores do CT foram mais altos no sexo feminino e nas faixas etárias mais elevadas.
  • 23. SEDENTARISMO Exercícios, mesmo que em graus moderados, têm efeito protetor contra a DAC e sobre todas as causas de mortalidade e uma série de outros benefícios: elevação do HDL-colesterol, redução de cifras na HAS e auxílio na baixa do peso corporal. O sedentarismo aumenta a incidência de HAS (30% maior que ativos), obesidade, e, consequentemente, DM.
  • 24. abdominal, com alterações do maior freqüência associa-se à intolerância à glicose, perfil lipídico do plasma e, principalmente, à HA. Aproximadamente 32% da população brasileira apresenta sobrepeso [Índice de Massa Corporal (IMC) > 25)], sendo esta taxa de 38% para o sexo feminino e de 27% para o sexo masculino (Ministério da Saúde de 1993). A obesidade (IMC > 30) foi encontrada em 8% da população brasileira. OBESIDADE IMC elevado – acima de 30 Kg/m2 Há nítida correlação entre o ganho ponderal e o excesso de peso com risco de doenças cardiovasculares. O excesso de peso predisporia a essas doenças devido a anormalidades no metabolismo dos lípides, glicose e PA. Fator de risco A obesidade com predomínio de deposição de gordura na região
  • 25. O cigarro duplica o risco na doença arterial coronariana e 30% delas são atribuídas ao número de cigarros fumados. A DAC se associa de forma definitiva com o tabagismo, sendo responsável pelo maior número de óbitos entre as doenças tabaco- relacionadas. Abandono do fumo: risco de DAC cai 50% após 1 ano. Após 4 anos, risco igual ao não fumante. Ressalta-se também que o risco de infarto é maior nos fumantes passivos. TABAGISMO
  • 26. CONSEQUÊNCIAS: •Ações deletérias sobre a parede dos vasos sanguíneos, sobre o sistema de coagulação e os lípides. • Alterações eletrofisiológicas • Efeito pró-coagulante •Alterações metabólicas, diminuição do HDL, aumento do LDL, e resistência à insulina • Espessamento endotelial e fomação de placas • Aumento da homocisteína plasmática • Níveis séricos reduzidos de vit. C e E TABAGISMO
  • 27. ETILISMO A ingestão aguda de etanol é responsável por um efeito inotrópico negativo direto divido à diminuição da força contrátil ventricular. Observa-se aumento sutil da FC. A influência do etanol no sistema cardiovascular tem sido geralmente atribuída à sua ação tóxica mais do que à desnutrição. Há incidência aumentada de morte súbita que atinge seu ápice em torno dos 50 anos de idade em alcoólatras. Um grau significativo de elevação da PA acontece em indivíduos que abusam de álcool. Tende a ser normalizado na maioria dos indivíduos durante abstinência de álcool.
  • 30. Dois terços de todas as doenças e mortes prematuras são evitáveis, porém apenas se nós, como indivíduos, reconhecermos nossa responsabilidade em tomar conta de nós mesmos. As prioridades são óbvias: parar de fumar, persistir na dieta apropriada, controlar a bebida, praticar exercícios, aprender a lidar com o estresse e adotar medidas preventivas como exames regulares. A vida mais sensata não é dispendiosa e está prontamente disponível; a alternativa é imperdoável. Albert Oberman Professor da Universidade do Alabama - USA
  • 31. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria n.º 3.008, de 4 de novembro de 2021. Brasília, DF: MS, 2021. ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE (OPAS). Doenças Cardiovasculares. [S.l.]: OPAS, [20-]. Disponível em: https://www. paho.org/pt/topicos/doencas- cardiovasculares. Acesso em: 25 ago. 2022.