Prof.ª
A civilização egípcia vem sempre envolta numa nuvem mística,
quase etérea, resultado da inevitável mistura de deuses, mitos,
monumentos e personagens que marcaram a história da
humanidade.
Terra do Nilo
e das
Pirâmides, o
Egito fascina a
quem dele se
aproxima,
envolvendo a
todos num
clima de
mistério e
grandiosidade.
Localização e História
As primeiras cidades egípcias foram se formando
há pouco mais de 5000 anos, próximas do rio
Nilo.
Situado no nordeste da África, o território egípcio é
em
grande parte desértico.
O norte do Egito é banhado pelo mar Mediterrâneo e
sua costa leste, pelo mar Vermelho. Na
antiguidade, os
produtos que os egípcios compravam de outras
regiões chegavam pelo Mediterrâneo.
A antiga cultura egípcia sobreviveu por 30 séculos (3500aC e
525aC), onde influenciou outros povos da época.
Era semelhante em alguns aspectos às sociedades
mesopotâmicas, como as crenças politeístas (crença em
vários deuses), as
desigualdades sociais, as atividades econômicas dependentes
das águas dos rios, a escrita.
Eram diferentes na forma de governo – governo unificado
(único); crença na vida após a morte e os conhecimentos
de medicina.
O Egito também enfrentou várias invasões de povos
estrangeiros e acabou dominado pelos persas em
525aC.
O RIO NILO
Como a região era desértica, o rio Nilo ganhou uma
extrema importância para os egípcios.
O rio era utilizado como via de transporte (através de barcos)
de mercadorias e pessoas.
As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber,
pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias,
favorecendo a agricultura.
Nos meses das cheias, as águas do rio invandiam as
margens, deixando as terras úmidas e prontas para o
plantio.
A cheia anual do rio Nilo era provocada no vale egípcio, porque
seu maior afluente – o rio Nilo Azul -, que vinha das
montanhas da Etiópia, trazia grande quantidade de água das
chuvas. Os dois rios encontravam-se formando um só.
Quando as águas chegavam ao vale egípcio, em pleno
deserto, o rio subia cerca de 16 metros e provocava
as cheias que tornaram possível a civilização
egípcia.
O primeiro dia de cheia era considerado o primeiro
dia do ano egípcio.
Mas as cheias também traziam prejuízos porque,
algumas vezes, eram muito violentas e destruíam as
plantações e as aldeias.
Os egípcios construíram canais de irrigação, barragens e
grandes reservatório para melhor utilizar a água,
armazenando-a e abastecendo as regiões mais
distantes do vale.
EGITO-ANTIGO-5.1_957e9970e1cf4ecda45c15b26f2ce658 (1) (3).pptx
SOCIEDADE EGÍPCIA
A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas,
sendo que o faraó era a autoridade máxima,
chegando a ser considerado um deus na Terra.
Sacerdotes, militares e escribas (responsáveis pela
escrita) também ganharam importância na
sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e
impostos pagos por camponeses, artesãos e
pequenos comerciantes.
Os escravos também compunham a sociedade egípcia
e, geralmente, eram pessoas capturadas em
guerras
.Trabalhavam muito e nada recebiam por seu
Os camponeses era a maior parte da população, trabalhavam na
agricultura e eram obrigados a entregar parte do que produziam para o
governo, na forma de impostos.
Esses impostos era para o sustento do faraó e sua família, para os sacerdotes,
os chefes militares e os funcionários públicos.
Os escravos eram prisioneiros de guerras. Alguns realizavam trabalhos
domésticos; outros pesados, como carregar grandes blocos de pedras e
cavar a terra para construir represas.
Os artesãos produziam os artigos de luxo – móveis, armas, jóias,
roupas, perfumes, decorações, estatuetas dos deuses.
Os comerciantes não eram muitos numerosos. Transportavam suas
mercadorias através do rio Nilo.
Os funcionários do governo trabalhavam diretamente para o faraó e
para a nobreza – cobrando impostos e fiscalizando as obras.
Os escribas, de todos os funcionários eram os que mais tinham
reconhecimento- pois só eles sabiam ler, escrever e fazer cálculos.
Os sacerdotes eram valorizados e respeitados. Ele organizavam
cerimômias para os deuses e funcionavam como conselheiros dos
faraós em suas decisões.
Os faraós acumularam poder e
riqueza.
Foram eles que determinaram a
construção de todas as
grandes obras de
engenharia.
A população os via como deuses.
Tinham várias mulheres e
muitos filhos.
Sua grande família vivia em
palácios luxuosos e convivia
diretamente com outras
famílias influentes.
O FARAÓ
Com apenas 18 anos de idade. O túmulo de
Tutankhamon - faraó que morreu perto de
1352A.C. , foi descoberto em 1922, praticamente
intacto e cheio de mobiliário e ornamentos típicos do
período de apogeu da civilização egípcia.
ECONOMIA
A economia egípcia era baseada
principalmente na agricultura que era
realizada, principalmente, nas margens
férteis do rio Nilo.
Os egípcios também praticavam o comércio
de mercadorias e o artesanato.
Os trabalhadores rurais eram
constantemente convocados pelo faraó
para prestarem algum tipo de trabalho
em obras públicas (canais de irrigação,
pirâmides, templos, diques).
P
I
R
Â
M
I
D
Há no Egito 80 pirâmides, construídas aproximadamente 4000
a.C. distam apenas 10Km da cidade do Cairo.
As pirâmides são as únicas sobreviventes das famosas "Sete
Maravilhas do Mundo".
A maior pirâmide, e a mais antiga é a de QUEOPS. Possui 148
metros de altura, 234 metros de base.
A área que ocupa é de 54.000 m². Nela foram empregados
2.300000 blocos de granito de 02 toneladas cada um.
As pedras foram trazidas da Arábia e transportadas em grandes
barcaças pelo Rio Nilo.
No transporte de terra eram colocadas em enormes pranchas
que por sua vez deslocavam sob troncos roliços de grandes
dimensões.
Trabalharam na construção cerca de 100.000 operários durante
20 anos
As pirâmides, grandes construções de blocos de pedras, era o túmulo dos
faraós e de seus familiares.
Seu interior era decorado, possuía móveis, armas e jóias. Alguns deles
passaram toda a vida organizando a construção e a decoração de
seus túmulos.
Ordenavam aos seus auxiliares e escravos que
colocassem alimentos, animais de estimação,
roupas e objetos pessoais – acreditando que
precisariam de tudo isso na vida após a morte.
Os egípcios acreditavam que, após a morte, teriam de passar pelo
tribunal dos deuses, que julgaria quem mereceria uma vida.
Os premiados com a vida iriam precisar do corpo bem conservado
para abrigar sua alma quando ela retornasse.
Com esse objetivo, desenvolveram técnicas de mumificação para a
preservação dos corpos.
A MUMIFICAÇÃO
O trabalho de
mumificação era
caro e
demorado,
era feito por
artesãos
especializados
.
Apenas as
pessoas
pertencentes
as
camadas
privilegiadas eram
mumificadas, as
demais eram
enterradas na
OS RITUAIS DE MUMIFICAÇÃO
O coração era lacrado no próprio
corpo.
Os Egípcios o consideravam como o
órgão tanto da inteligência como
do sentimento e portanto, seria
indispensável na hora do juízo.
Somente à alguém com um coração
tão leve quanto a pluma da
verdade, o deus Osiris permitia a
entrada para a vida eterna.
A mumificação e os rituais funerários obedeciam regras rígidas,
estabelecidas pelo próprio Anúbis e duravam 70 dias.
Após a retirada dos órgãos internos, os embalsamadores colocavam as
vísceras em vasos sagrados chamados "Vasos Canopos", cada um sob a
proteção de um dos quatro filhos de Hórus.
Os Egípcios não davam
nenhuma importância ao
cérebro. Após extraí-lo
através das narinas do
morto, os embalsamadores o
jogavam fora.
Depois de secar o cadáver com sal
de natrão, eles o lavavam e
besuntavam com resinas
conservadoras e aromáticas.
Finalmente, envolviam o corpo em
centenas de metros de tiras de
linho, entre essas tiras eram
colocados diversos amuletos
que protegiam o morto contra
inimigos e demônios do
mundo subterrâneo.
Antes de a múmia ser colocada no
túmulo, um sacerdote funerário
celebrava a cerimônia da
abertura dos olhos e da boca, a
Tumba
Arqueólogos da
Universidade de
Mênfis
descobriram uma
tumba intacta
com cinco múmias
no Vale dos Reis,
perto da cidade de
Luxor no sul do
Egito.
A identidade das
múmias ainda
Rosto para as
múmias
A cidade de
Turim, na
Região de
Piemonte, na
Itália, possui o
maior Museu
Egípcio fora
do
Egito.
A
Polícia italiana
conseguiu dar
um rosto à
múmia vendada
que, há
séculos, é
abrigada
dentro de um
sarcófago, no
Museu da
cidade. A
múmia é de
Harua I, filho
Reconstituição de Tutancâmon
Uma equipe de cientistas conseguiu fazer uma
reconstituição das feições de um dos faraós mais
famosos do antigo Egito, Tutancâmon. Três grupos
de peritos - franceses, egípcios e americanos -
reconstruiram modelos separados mas semelhantes
de como seria o rosto do faraó usando radiografias.
Os modelos do menino-rei, morto 3.300 anos atrás,
revelaram um jovem com bochechas
rechonchudas e um queixo arredondado.
Os modelos têm uma semelhança surpreendente com
a máscara que cobriu a face mumificada de
Tutancâmon quando seus despojos foram
encontrados pelo arqueólogo britânico Howard
Carter em 1922, e outras imagens antigas.
As versões francesa e americana também traziam nariz e
queixo de formato semelhante, mas a equipe egípcia
chegou a um nariz mais pronunciado, de acordo com
o arqueólogo. As imagens de tomografia
computadorizada
- as primeiras obtidas de uma múmia egípcia - foram
obtidas em janeiro passado. Elas sugerem que o rei
não era muito robusto, mas um homem saudável de
19 anos, quando morreu, provavelmente vítima de
complicações resultantes de uma fratura na perna e
Quando foram feitas
radiografias do corpo,
em 1968, um fragmento
de osso foi
encontrado em seu crânio
levando a especulações de que
ele havia sido morto com um
golpe.
Pouco se sabe sobre os dez
anos de reinado de
Tutancâmon
depois que ele sucedeu
Akhenaten, que abandonara os
velhos deuses do Egito em
favor do monoteísmo.
Alguns historiadores dizem que
ele teria sido morto por
tentar trazer de volta o
politeísmo.
Outros acreditam que ele foi
assassinado por Ay, o
segundo em comando, e que
acabou sucedendo o jovem
O PAPIRO
Muito da História
do Egito nos
foi
transmitido pelos
rolos de papiro
encontrados
nos túmulos
dos nobres e
faraós.
Foram os egípcios
que, por volta
de 2200 antes
de
Cristo,
inventaram o
papiro, espécie
de pergaminho
e antepassado
do papel.
• Papiro é uma planta
aquática existente no delta
do Nilo. Seu talo em forma
piramidal chega a ter de 5 a
6 metros de comprimento.
Era considerada sagrada
porque sua flor, formada
por finas hastes verdes,
lembra os raios do Sol,
divindade máxima desse
povo.
• O miolo do talo era
transformado em papiros e
a casca, bem resistente
depois de seca, utilizada na
confecção de cestos, camas
e até barcos.
• Para se fazer o papiro,
corta- se o miolo do talo -
que é esbranquiçado e
poroso - em finas lâminas.
Depois de secas em
um pano, são
mergulhadas em
água com
vinagre onde
permanecem
por seis dias para
eliminar o
açúcar.
Novamente secas, as
lâminas são
dispostas em
fileiras horizontais
e verticais, umas
sobre as outras.
Esse material é colocado entre dois pedaços de tecido de
algodão e vai para uma prensa por seis dias. Com o peso,
Embarcação feita de papiro muito utilizada pelos pescadores egípcios.
ESCRITA
EGÍPCIA
Os egípcios criaram
os
HIERÓGLIFOS.
Este termo deriva da
composição de duas
palavras gregas -
hiero
«sagrado», e glyfus
«escrita».
A escrita hieroglífica
constitui
provavelmente o mais
antigo sistema
organizado de escrita no
mundo, e era
vocacionada
principalmente para
ALFABETO
EGITO-ANTIGO-5.1_957e9970e1cf4ecda45c15b26f2ce658 (1) (3).pptx
ARTE EGÍPCIA
A arte egípcia se caracteriza pela "lei da
frontalidade", ou seja, as figuras com rostos
de perfil e os olhos de frente.
O corpo está de frente e as pernas e pés de
perfil. Isto porque eles acreditavam que, com o
corpo de frente, a figura poderia receber
inteiramente as reverências e a admiração de
quem as contemplasse.
Os egipcios acreditavam que a vida
continuava após a morte, e o morto reviveria
tudo aquilo que fosse pintado no túmulo.
Costumavam mumificar os faraós, e faziam uma
estátua igual ao morto, para que, na volta da
alma, o corpo ali estivesse para recebê-la.
TEMPLOS EGÍPCIOS
O Grande Templo de Ramsés II, Abu Simbel
Com exceção das pirâmides, Ramsés ergueu algumas das maiores construções
feitas por alguém — sendo provavelmente a maior de todas a do Templo de
Abu Simbel, onde mandou esculpir na rocha viva que se ergue próximo da
margem do Nilo com a inclinação de uma pirâmide, quatro estátuas sentadas
suas, como uma com dezenove metros de altura. Em seu desejo de construir e
perpetuar-se na pedra, Ramsés saqueou as pirâmides, retirou pavimentos e
destruiu belos monumentos para obter material para suas próprias obras.
TATUAGEM
A história da tatuagem é muito mais antiga do que muitos pensam. A
história da tatuagem parece estar ligada com a evolução do homem
e do desenvolvimento da consciência do "eu".
Foi no Egito antigo que a tatuagem feita com perfurações introduzindo
um pigmento na pele foi praticada.
Existe provas
arqueológicas que
provam que marcas de
tatuagens foram feitas em
seres humanos no Egito
entre 4000 e 2000 a.C. Foi
no Egito, também, que a
arte da tatuagem viajou o
mundo.

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  • 2. A civilização egípcia vem sempre envolta numa nuvem mística, quase etérea, resultado da inevitável mistura de deuses, mitos, monumentos e personagens que marcaram a história da humanidade. Terra do Nilo e das Pirâmides, o Egito fascina a quem dele se aproxima, envolvendo a todos num clima de mistério e grandiosidade.
  • 3. Localização e História As primeiras cidades egípcias foram se formando há pouco mais de 5000 anos, próximas do rio Nilo. Situado no nordeste da África, o território egípcio é em grande parte desértico. O norte do Egito é banhado pelo mar Mediterrâneo e sua costa leste, pelo mar Vermelho. Na antiguidade, os produtos que os egípcios compravam de outras regiões chegavam pelo Mediterrâneo.
  • 4. A antiga cultura egípcia sobreviveu por 30 séculos (3500aC e 525aC), onde influenciou outros povos da época. Era semelhante em alguns aspectos às sociedades mesopotâmicas, como as crenças politeístas (crença em vários deuses), as desigualdades sociais, as atividades econômicas dependentes das águas dos rios, a escrita. Eram diferentes na forma de governo – governo unificado (único); crença na vida após a morte e os conhecimentos de medicina. O Egito também enfrentou várias invasões de povos estrangeiros e acabou dominado pelos persas em 525aC.
  • 5. O RIO NILO Como a região era desértica, o rio Nilo ganhou uma extrema importância para os egípcios. O rio era utilizado como via de transporte (através de barcos) de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura. Nos meses das cheias, as águas do rio invandiam as margens, deixando as terras úmidas e prontas para o plantio. A cheia anual do rio Nilo era provocada no vale egípcio, porque seu maior afluente – o rio Nilo Azul -, que vinha das montanhas da Etiópia, trazia grande quantidade de água das chuvas. Os dois rios encontravam-se formando um só.
  • 6. Quando as águas chegavam ao vale egípcio, em pleno deserto, o rio subia cerca de 16 metros e provocava as cheias que tornaram possível a civilização egípcia. O primeiro dia de cheia era considerado o primeiro dia do ano egípcio. Mas as cheias também traziam prejuízos porque, algumas vezes, eram muito violentas e destruíam as plantações e as aldeias. Os egípcios construíram canais de irrigação, barragens e grandes reservatório para melhor utilizar a água, armazenando-a e abastecendo as regiões mais distantes do vale.
  • 8. SOCIEDADE EGÍPCIA A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas, sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus na Terra. Sacerdotes, militares e escribas (responsáveis pela escrita) também ganharam importância na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em guerras .Trabalhavam muito e nada recebiam por seu
  • 9. Os camponeses era a maior parte da população, trabalhavam na agricultura e eram obrigados a entregar parte do que produziam para o governo, na forma de impostos. Esses impostos era para o sustento do faraó e sua família, para os sacerdotes, os chefes militares e os funcionários públicos. Os escravos eram prisioneiros de guerras. Alguns realizavam trabalhos domésticos; outros pesados, como carregar grandes blocos de pedras e cavar a terra para construir represas. Os artesãos produziam os artigos de luxo – móveis, armas, jóias, roupas, perfumes, decorações, estatuetas dos deuses. Os comerciantes não eram muitos numerosos. Transportavam suas mercadorias através do rio Nilo. Os funcionários do governo trabalhavam diretamente para o faraó e para a nobreza – cobrando impostos e fiscalizando as obras. Os escribas, de todos os funcionários eram os que mais tinham reconhecimento- pois só eles sabiam ler, escrever e fazer cálculos. Os sacerdotes eram valorizados e respeitados. Ele organizavam cerimômias para os deuses e funcionavam como conselheiros dos faraós em suas decisões.
  • 10. Os faraós acumularam poder e riqueza. Foram eles que determinaram a construção de todas as grandes obras de engenharia. A população os via como deuses. Tinham várias mulheres e muitos filhos. Sua grande família vivia em palácios luxuosos e convivia diretamente com outras famílias influentes. O FARAÓ Com apenas 18 anos de idade. O túmulo de Tutankhamon - faraó que morreu perto de 1352A.C. , foi descoberto em 1922, praticamente intacto e cheio de mobiliário e ornamentos típicos do período de apogeu da civilização egípcia.
  • 11. ECONOMIA A economia egípcia era baseada principalmente na agricultura que era realizada, principalmente, nas margens férteis do rio Nilo. Os egípcios também praticavam o comércio de mercadorias e o artesanato. Os trabalhadores rurais eram constantemente convocados pelo faraó para prestarem algum tipo de trabalho em obras públicas (canais de irrigação, pirâmides, templos, diques).
  • 13. Há no Egito 80 pirâmides, construídas aproximadamente 4000 a.C. distam apenas 10Km da cidade do Cairo. As pirâmides são as únicas sobreviventes das famosas "Sete Maravilhas do Mundo". A maior pirâmide, e a mais antiga é a de QUEOPS. Possui 148 metros de altura, 234 metros de base. A área que ocupa é de 54.000 m². Nela foram empregados 2.300000 blocos de granito de 02 toneladas cada um. As pedras foram trazidas da Arábia e transportadas em grandes barcaças pelo Rio Nilo. No transporte de terra eram colocadas em enormes pranchas que por sua vez deslocavam sob troncos roliços de grandes dimensões. Trabalharam na construção cerca de 100.000 operários durante 20 anos
  • 14. As pirâmides, grandes construções de blocos de pedras, era o túmulo dos faraós e de seus familiares. Seu interior era decorado, possuía móveis, armas e jóias. Alguns deles passaram toda a vida organizando a construção e a decoração de seus túmulos. Ordenavam aos seus auxiliares e escravos que colocassem alimentos, animais de estimação, roupas e objetos pessoais – acreditando que precisariam de tudo isso na vida após a morte.
  • 15. Os egípcios acreditavam que, após a morte, teriam de passar pelo tribunal dos deuses, que julgaria quem mereceria uma vida. Os premiados com a vida iriam precisar do corpo bem conservado para abrigar sua alma quando ela retornasse. Com esse objetivo, desenvolveram técnicas de mumificação para a preservação dos corpos.
  • 16. A MUMIFICAÇÃO O trabalho de mumificação era caro e demorado, era feito por artesãos especializados . Apenas as pessoas pertencentes as camadas privilegiadas eram mumificadas, as demais eram enterradas na
  • 17. OS RITUAIS DE MUMIFICAÇÃO O coração era lacrado no próprio corpo. Os Egípcios o consideravam como o órgão tanto da inteligência como do sentimento e portanto, seria indispensável na hora do juízo. Somente à alguém com um coração tão leve quanto a pluma da verdade, o deus Osiris permitia a entrada para a vida eterna. A mumificação e os rituais funerários obedeciam regras rígidas, estabelecidas pelo próprio Anúbis e duravam 70 dias. Após a retirada dos órgãos internos, os embalsamadores colocavam as vísceras em vasos sagrados chamados "Vasos Canopos", cada um sob a proteção de um dos quatro filhos de Hórus.
  • 18. Os Egípcios não davam nenhuma importância ao cérebro. Após extraí-lo através das narinas do morto, os embalsamadores o jogavam fora. Depois de secar o cadáver com sal de natrão, eles o lavavam e besuntavam com resinas conservadoras e aromáticas. Finalmente, envolviam o corpo em centenas de metros de tiras de linho, entre essas tiras eram colocados diversos amuletos que protegiam o morto contra inimigos e demônios do mundo subterrâneo. Antes de a múmia ser colocada no túmulo, um sacerdote funerário celebrava a cerimônia da abertura dos olhos e da boca, a
  • 19. Tumba Arqueólogos da Universidade de Mênfis descobriram uma tumba intacta com cinco múmias no Vale dos Reis, perto da cidade de Luxor no sul do Egito. A identidade das múmias ainda
  • 20. Rosto para as múmias A cidade de Turim, na Região de Piemonte, na Itália, possui o maior Museu Egípcio fora do Egito. A Polícia italiana conseguiu dar um rosto à múmia vendada que, há séculos, é abrigada dentro de um sarcófago, no Museu da cidade. A múmia é de Harua I, filho
  • 21. Reconstituição de Tutancâmon Uma equipe de cientistas conseguiu fazer uma reconstituição das feições de um dos faraós mais famosos do antigo Egito, Tutancâmon. Três grupos de peritos - franceses, egípcios e americanos - reconstruiram modelos separados mas semelhantes de como seria o rosto do faraó usando radiografias. Os modelos do menino-rei, morto 3.300 anos atrás, revelaram um jovem com bochechas rechonchudas e um queixo arredondado. Os modelos têm uma semelhança surpreendente com a máscara que cobriu a face mumificada de Tutancâmon quando seus despojos foram encontrados pelo arqueólogo britânico Howard Carter em 1922, e outras imagens antigas. As versões francesa e americana também traziam nariz e queixo de formato semelhante, mas a equipe egípcia chegou a um nariz mais pronunciado, de acordo com o arqueólogo. As imagens de tomografia computadorizada - as primeiras obtidas de uma múmia egípcia - foram obtidas em janeiro passado. Elas sugerem que o rei não era muito robusto, mas um homem saudável de 19 anos, quando morreu, provavelmente vítima de complicações resultantes de uma fratura na perna e
  • 22. Quando foram feitas radiografias do corpo, em 1968, um fragmento de osso foi encontrado em seu crânio levando a especulações de que ele havia sido morto com um golpe. Pouco se sabe sobre os dez anos de reinado de Tutancâmon depois que ele sucedeu Akhenaten, que abandonara os velhos deuses do Egito em favor do monoteísmo. Alguns historiadores dizem que ele teria sido morto por tentar trazer de volta o politeísmo. Outros acreditam que ele foi assassinado por Ay, o segundo em comando, e que acabou sucedendo o jovem
  • 23. O PAPIRO Muito da História do Egito nos foi transmitido pelos rolos de papiro encontrados nos túmulos dos nobres e faraós. Foram os egípcios que, por volta de 2200 antes de Cristo, inventaram o papiro, espécie de pergaminho e antepassado do papel.
  • 24. • Papiro é uma planta aquática existente no delta do Nilo. Seu talo em forma piramidal chega a ter de 5 a 6 metros de comprimento. Era considerada sagrada porque sua flor, formada por finas hastes verdes, lembra os raios do Sol, divindade máxima desse povo. • O miolo do talo era transformado em papiros e a casca, bem resistente depois de seca, utilizada na confecção de cestos, camas e até barcos. • Para se fazer o papiro, corta- se o miolo do talo - que é esbranquiçado e poroso - em finas lâminas.
  • 25. Depois de secas em um pano, são mergulhadas em água com vinagre onde permanecem por seis dias para eliminar o açúcar. Novamente secas, as lâminas são dispostas em fileiras horizontais e verticais, umas sobre as outras. Esse material é colocado entre dois pedaços de tecido de algodão e vai para uma prensa por seis dias. Com o peso,
  • 26. Embarcação feita de papiro muito utilizada pelos pescadores egípcios.
  • 27. ESCRITA EGÍPCIA Os egípcios criaram os HIERÓGLIFOS. Este termo deriva da composição de duas palavras gregas - hiero «sagrado», e glyfus «escrita». A escrita hieroglífica constitui provavelmente o mais antigo sistema organizado de escrita no mundo, e era vocacionada principalmente para ALFABETO
  • 29. ARTE EGÍPCIA A arte egípcia se caracteriza pela "lei da frontalidade", ou seja, as figuras com rostos de perfil e os olhos de frente. O corpo está de frente e as pernas e pés de perfil. Isto porque eles acreditavam que, com o corpo de frente, a figura poderia receber inteiramente as reverências e a admiração de quem as contemplasse. Os egipcios acreditavam que a vida continuava após a morte, e o morto reviveria tudo aquilo que fosse pintado no túmulo. Costumavam mumificar os faraós, e faziam uma estátua igual ao morto, para que, na volta da alma, o corpo ali estivesse para recebê-la.
  • 31. O Grande Templo de Ramsés II, Abu Simbel Com exceção das pirâmides, Ramsés ergueu algumas das maiores construções feitas por alguém — sendo provavelmente a maior de todas a do Templo de Abu Simbel, onde mandou esculpir na rocha viva que se ergue próximo da margem do Nilo com a inclinação de uma pirâmide, quatro estátuas sentadas suas, como uma com dezenove metros de altura. Em seu desejo de construir e perpetuar-se na pedra, Ramsés saqueou as pirâmides, retirou pavimentos e destruiu belos monumentos para obter material para suas próprias obras.
  • 32. TATUAGEM A história da tatuagem é muito mais antiga do que muitos pensam. A história da tatuagem parece estar ligada com a evolução do homem e do desenvolvimento da consciência do "eu". Foi no Egito antigo que a tatuagem feita com perfurações introduzindo um pigmento na pele foi praticada. Existe provas arqueológicas que provam que marcas de tatuagens foram feitas em seres humanos no Egito entre 4000 e 2000 a.C. Foi no Egito, também, que a arte da tatuagem viajou o mundo.