2. 11.1.5 Nos equipamentos de transporte, com força motriz
própria, o operador deverá receber treinamento
específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa
função.
11.1.6 Os operadores de equipamentos de transporte
motorizado deverão ser habilitados e só poderão dirigir
se durante o horário de trabalho portarem um cartão de
identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível.
11.1.6.1 O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo
imprevisto, e, para a revalidação, o empregado deverá
passar por exame de saúde completo, por conta do
empregador.
Norma Regulamentadora - 11
3.
Tipos de empilhadeiras e seu funcionamento;
Conhecimento para tomada de decisão (escolha
dos equipamentos, manutenção, normas e critérios
de segurança a serem tomados antes e durante a
movimentação de carga).
OBJETIVO
Formação para preparação a função de operador de
empilhadeira. O curso aborda competências e
habilidades:
Objetivo
4. U-1 Competência e atividades dos operadores
CBO n° 7822-20 os operadores de empilhadeiras
devem ter competências para desenvolver as
atividades seguintes:
A - Preparar movimentações de carga;
B - Movimentar carga;
C - Organizar ambiente de trabalho;
D - Organizar carga;
E - Realizar manutenções previstas em equipamentos
para movimentação de cargas;
F - Trabalhar com segurança.
Competências e atividades
5. U-1 Tipos e características das empilhadeiras
Diferentes equipamentos movimentação de carga:
Equipamentos de transporte de cargas com movimentação
horizontal como transpaletes e paleteira manual ou
motorizado e o tipo automotor de movimentações de
cargas horizontal e vertical.
Manual - a operação é feita manualmente;
Diesel - é a empilhadeira que mais polui o ambiente;
Gasolina - apresenta menor poluição que a anterior
Gás - polui menos que as duas anteriores, por ser
mais perfeita a queima do combustível;
Eletricidade - não apresenta poluição por não haver
combustão.
Fonte de Energia:
6. Pessoa habilitada e treinada, com
conhecimento técnico e
funcional do equipamento.
É o responsável direto
pela segurança da
operação, pessoas e
demais bens
interligados a ela.
7. Princípio de funcionamento
• É construída sob o princípio da gangorra, onde a
carga colocada nos garfos é equilibrada pelo peso
da máquina.
• O centro de rotação ou o apóio da gangorra é o
centro das rodas dianteiras.
x y
8. • A capacidade de elevação de uma empilhadeira é afetada
por:
– Peso da carga e
– Distância do centro de gravidade da carga (centro da
carga)
O contrapeso é formado pela própria
estrutura do veículo (combustão) ou
pela bateria (elétrica).
11. U-2 Regras de preparação de movimentação
de carga
Equipar-se dos equipamentos de proteção individuais
necessários às atividades a realizar (luvas, sapatos,
proteções auditivas, etc.);
Pegar a chave de contato ou outro sistema permitindo a
ignição da empilhadeira;
Tomar conhecimento das instruções de trabalho e
inspecionar sempre toda a área ao redor da empilhadeira
antes de movimentá-la;
Verificar as condições do local de trabalho (estado do solo,
estabilidade das áreas de estocagem etc.);
Consultar a ficha de manutenção do veículo para verificar
que os concertos necessários foram realizados.
Regras gerais no início de cada turno
12. Verificar os conectores da bateria e o nível de água;
Verificar que os garfos estão em perfeitas condições;
Verificar nível de óleos, água, combustível;
Verificar que as rodas estejam em perfeitas condições
(banda, pneumáticos)
Verificar o bom funcionamento da buzina, Luzes (faróis,
sinaleiros);
Ligar a chave da partida;
Verificar o medidor de carga da bateria e o nível de eletrólito;
Experimentar o conjunto de elevação;
Movimentar-se para frente e para trás;
Experimentar o freio de estacionamento.
Efetuar as verificações diárias de inicio de atividade:
U-2 Regras de preparação de movimentação
de carga
Regras gerais no início de cada turno
13. Regras Gerais
• No início de cada turno,
certifique-se de que a buzina, os
freios, os pneus e todos os
outros controles estejam em
bom funcionamento, e que não
haja folgas excessivas nas
correntes e comandos;
Quando uma empilhadeira
está movimentando, os seus
garfos devem estar a cerda
de 150 mm do chão;
14. Regras Gerais
• Somente transporte
cargas que os garfos ou
o guarda-carga
suportem e nunca
remova as proteções;
Dirija a uma velocidade
compatível com as
condições existentes.
Diminua a marcha em
superfícies molhadas ou
escorregadias;
15. Regras Gerais
• Não use paletes com defeito ou danificados,
muito menos armazene paletes com as ripas
soltas ou mal fixadas;
Se em algum momento a
empilhadeira estiver falhando
ou se houver motivo para
considerá-la insegura,
suspenda as operações e
informe imediatamente a
supervisão;
16. • Não passe por cima de objetos deixados no chão.
Pare a empilhadeira coloque os objetos fora da rota
e avise o supervisor;
• Remova os obstáculos antes de seguir viagem;
17. • Os garfos devem ser sempre bem
colocados sob a carga, de
preferência no comprimento total
deles. Ao andar, a parte de trás
da carga deve estar firmemente
localizada contra o guarda-carga
e o mastro inclinado para trás;
• Certifique-se de que há espaço
suficiente para levantar e
manobrar a carga, preste atenção
ao patrimônio da empresa!
18. • Verifique se a carga está
segura, especialmente no
caso das soltas;
Faça um teste na carga,
erguendo-a um pouco, se
ela inclinar para o lado,
abaixe-a e mude a posição
dos garfos para melhor
balanceamento;
Erga os garfos lentamente
para que a carga se
mantenha estável e nunca
use apenas um deles;
19. • Não passe a carga por cima de pessoas e não permita que
as pessoas passem sob os garfos ou permaneçam nas
proximidades;
Tenha especial
cuidado ao elevar ou
posicionar carga
muito próxima a
empilhamentos, a fim
de evitar batidas e
tombamentos;
20. • Verifique o peso da
carga. Se não estiver
identificado, pergunte
ao supervisor ou a
quem possa informar.
• A experiência lhe
mostrará como estimar
os pesos.
21. • Não levante cargas instáveis – devem ser cuidadosamente arrumadas antes de
levantar, ou bem fixadas, depois que estiverem no alto e em movimento, será
tarde demais!
• Assegure-se que a carga está centralizada antes de levantá-la – uma carga
instável é perigosa!
• Para se manter as cargas bem firmes nos garfos, o comprimento dos mesmos deve ser
de pelo menos 75% (3/4) da profundidade da carga;
22. • Não arraste a carga sobre
o piso, muito menos a
empurre;
Evite carregar material
solto, este deverá ser
transportado em
recipiente próprio ou
plataforma com
proteção lateral;
23. • Nunca tente movimentar
cargas em excesso ou
acrescentar mais contrapeso
à empilhadeira;
Tome cuidado ao brecar,
pois a empilhadeira
carregada pode tombar
ou projetar a carga;
24. • Não faça curvas
em alta
velocidade, a
empilhadeira não
tem suspensão, e
pode capotar;
Não
arranque de
forma
brusca ou
pare nessa
condição;
Não obstrua
a passagem
das pessoas
ou
equipamento
s de incêndio;
25. • Nunca tente movimentar
cargas em excesso ou
acrescentar mais contrapeso
à empilhadeira;
Tome cuidado ao brecar,
pois a empilhadeira
carregada pode tombar
ou projetar a carga;
26. • Quando não mais houver trabalho com a empilhadeira,
a mesma deve ser estacionada e ter sua chave
desligada e retirada, freios acionados e controles em
ponto neutro, a fim de que não seja operada por
pessoas não autorizadas;
Mantenha os
garfos abaixados
e o freio de
estacionamento
acionado;
27. Jamais permita passageiros nos garfos ou em qualquer outra
parte da empilhadeira,
ela só tem um assento, e é o do operador!
28. Obedeça a todos os sinais e
demarcações, dirija devagar e
acione a buzina quando
necessário;
Esteja alerta enquanto opera
sua empilhadeira. Não
sonhe!
Olhe sempre na direção do
percurso e mantenha uma
visão clara do caminho à
frente;
29. Não brinque
com
pedestres;
Não coloque ninguém em risco,
não vá em direção a alguém que esteja
trabalhando perto de uma parede ou outro
objeto fixo – pode não haver nenhuma maneira
da pessoa escapar;
E não ande com os garfos elevados;
30. Não dirija com as
mãos molhadas ou
oleosas;
Os calçados devem
estar desprovidos
de graxas e
gorduras;
E não se esqueça,
mantenha as mãos
no volante;
32. IMPORTANTE
Mantenha-se totalmente dentro
da empilhadeira!
Nunca coloque os braços,
as mãos, as pernas ou a
cabeça entre as vigas do
mastro ou fora dos
limites da cabine da
empilhadeira, talvez você
fique sem eles!
33. Produto frágil! Quebra ou
amassa.
Produto frágil. Cuidado para
não derramar.
Cuidado para não molhar!
Qualquer um dos dois lados
pode ficar para cima.
Símbolos de carga e de trânsito
Centro de gravidade da
carga.
Lados autorizados para
tomadas com garfos.
Faça superior sempre
virada por cima.
Altura de porta.
U-3 Procedimentos para realização das tarefas
34. U-2 Critérios de seleção dos equipamentos de
movimentação
Solo
- Considerar a estrutura do solo / Solo preparado;
- Tratado para uso das empilhadeiras sem riscos, ausência de
buracos, obstáculos: uso de empilhadeira com sistema de
pneumático.
Declive
- Assegurar que a empilhadeira escolhida tem capacidade de
transitar com os declives presentes no local é suficiente para
passar a quebra de declive;
- Tomar em conta a freqüência de passagem da rampa.
Verificar se os freios de serviços e de estacionamento são
capazes de segurar a empilhadeira carregada.
Local e Ambiente
Critérios de seleção dos equipamentos de
movimentação
35. Gabarito de passagem
- A largura: empilhadeira e/ou da carga - compatível com a
largura dos corredores ou das portas;
- Circulação em sentido único. Largura do equipamento ou da
carga + um metro;
- Circulação nos dois sentidos: considerar duas vezes a largura
do equipamento utilizado mais 1,40m.
Altura de elevação
- A altura de elevação de estocagem e limite de altura das
instalações determinam a escolha da empilhadeira;
- Verificar a resistência do solo dos veículos com a capacidade
total de carga da empilhadeira.
U-2 Critérios de seleção dos equipamentos de
movimentação
Critérios de seleção dos equipamentos de
movimentação
Local e Ambiente
36. U-2 Critérios de seleção dos equipamentos de
movimentação
Aeração dos locais
- Capacidade de ventilação dos locais de trabalho;
- Caso a aeração não tenha capacidade de eliminação
suficiente dos gazes nocivos produzidos, optar por
empilhadeira elétrica.
Ruídos
- Observar se o barulho do equipamento não ultrapassa o limites
toleráveis.
Luminosidade
- Em caso de locais escuros ou com baixas luminosidades,
utilizar empilhadeiras equipadas de dispositivo de iluminação.
Critérios de seleção dos equipamentos de
movimentação
Local e Ambiente
37. U-2 Critérios de seleção dos equipamentos de
movimentação
Trabalho em ambiente especial
- Utilizar empilhadeira equipada com os equipamentos
necessários de segurança ou de proteção contra riscos
determinados: atmosfera explosiva permanente, potencial, frio,
partículas tóxicas, condições climáticas...
Critérios de seleção dos equipamentos de
movimentação
Local e Ambiente
39. Assegurar que o peso da carga
não ultrapassa a capacidade da
empilhadeira;
Assegurar que os paletes, caixa-
paletes etc. estão em bom
estado e adequados às
condições de movimentações e
estocagem;
Regras para carregamento, movimentação e empilhamento
Carregamento:
40. Verificar se as cargas estão bem
equilibradas, estáveis e,
eventualmente amarradas para
evitar deslizamento ou
tombamento;
Aproximar-se lentamente e de
forma reta da carga;
Introduzir lentamente os garfos no
palete;
Elevar os garfos uns 15 cm do
solo e Inclinar a torre para trás
imediatamente.
Regras para carregamento, movimentação e empilhamento
Carregamento:
41. Aproximar-se da pilha com a carga
abaixada e inclinada para trás. Reduzir
a velocidade e parar na frente da pilha,
brecar e diminuir a inclinação para trás
até um ponto suficiente para manter a
estabilidade da carga;
Elevar a carga até a altura desejada para
o empilhamento, empilhadeira parada;
Empilhamento:
U-3 Procedimentos para realização das tarefas
Regras para carregamento, movimentação e empilhamento
42. Quando a carga estiver longe do alto
da pilha, dirigir para frente, se
necessário, para aproximar o veículo
da pilha, e brecar novamente.
Avançar a carga, tomando cuidado
para não deslocar cargas das pilhas
adjacentes.
Empilhamento:
U-3 Procedimentos para realização das tarefas
Regras para carregamento, movimentação e empilhamento
43. Quando a carga estiver sobre
a pilha, colocar o mastro na
posição vertical e baixá-la;
Quando a carga estiver empilhada com
segurança, baixar os garfos até soltá-
los do palete e recolhê-los;
U-3 Procedimentos para realização das tarefas
Regras para carregamento, movimentação e empilhamento
Empilhamento:
44. Quando os garfos estiverem longe da
pilha, frear novamente se o veículo
foi movimentado e inclinar o mastro
para trás e baixá-lo até pouco acima
do chão, antes de ir embora.
U-3 Procedimentos para realização das tarefas
Regras para carregamento, movimentação e empilhamento
Empilhamento:
46. Parar na frente da pilha e brecar. Colocar o
mastro na posição vertical. Se necessário,
ajustar a abertura dos garfos à largura da
carga e assegurar-se de que o peso da carga
está dentro da capacidade do veículo;
Elevar os garfos até uma posição que permita
a entrada no palete. Se necessário, ajustar a
verticalidade do mastro com a inclinação para
frente prevista pelo construtor;
U-3 Procedimentos para realização das tarefas
Desempilhamento:
Regras para carregamento, movimentação e empilhamento
47. Se necessário, dirigir para frente
para aproximar o veículo da pilha, e
brecar novamente. Avançar o mastro
para frente, sob a carga.
U-3 Procedimentos para realização das tarefas
Desempilhamento:
Regras para carregamento, movimentação e empilhamento
Levantar a carga até ela se afastar da pilha
e inclinar cuidadosamente para trás, o
suficiente para estabilizar a carga;
48. Quando a carga estiver longe do alto da pilha,
recolher o mastro. Quando necessário,
movimentar o veículo ligeiramente para trás,
afastando-o da pilha, certificando-se de que o
caminho está livre e tomando cuidado para
não deslocar cargas das pilhas adjacentes;
Baixar a carga cuidadosamente e
uniformemente até a posição correta de
percurso. Inclinar para trás totalmente
antes de ir embora.
NÃO MOVIMENTE A EMPILHADEIRA COM OS GARFOS ELEVADOS.
Regras para carregamento, movimentação e empilhamento
Desempilhamento:
49. Não estacionar a empilhadeira em
cima de materiais combustíveis, tais
como: relva, papel ou óleo
Ao deixar a máquina, abaixar as
pontas dos garfos ao solo, parar o
motor e puxar o travão de
estacionamento completamente. A
aplicação do travão de
estacionamento é especialmente vital
em um declive.
U-3 Procedimentos para realização das tarefas
Regras para carregamento, movimentação e empilhamento
50. U-4 Regras de segurança e prevenção de
acidente
A Utilização dos equipamentos de proteção individual EPI é
disciplinada pela Norma Regulamentadora NR-6, da Portaria
32l4 do Ministério do Trabalho, que exige dos Empregadores e
Empregados o cumprimento desse regulamento nas jornadas
de trabalhado em que seja necessário.
Guarda e conservação dos EPI:
O operador de empilhadeira deverá usar o EPI,
verificar o seu estado de conservação e
realizar limpeza a cada final de jornada de
trabalho. É necessário que a empresa ajude o
operador na conservação desse equipamento,
oferecendo condições e lugar próprio para
guardá-lo
Equipamentos de Proteção Individual - EPI
51. Quais são as responsabilidades do empregado?
Caberá ao empregado obedecer aos requisitos técnicos e legais
estabelecidos pela legislação, além dos procedimentos escritos e boas
práticas estabelecidas e comunicadas pelo empregador. Os seguintes
aspectos devem ser considerados:
Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e
saúde ocupacional, inclusive as ordens de serviço expedidas pelo
empregador;
Usar o Equipamento de Proteção Individual (EPI), o Equipamento de
Proteção Coletiva (EPC) e métodos de trabalho fornecidos e estabelecidos
pelo empregador;
Submeter-se aos exames médicos estabelecidos no Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) da empresa;
Colaborar com a empresa na aplicação das NRs.
52. Ninguém gostaria de receber uma advertência em seu
ambiente de trabalho, mas conhecer os seus direitos e
deveres é a melhor maneira de evitar comportamentos
inadequados. Por lei, as advertências trabalhistas não
são punições, apesar de muitos acharem o contrário, o
seu objetivo é educar e alertar o trabalhador sobre um
erro cometido.
Existem várias maneiras de ser advertido no trabalho, mas
algumas delas podem gerar sérias consequências e até
suspensões por justa causa, dependendo do nível de
gravidade e quantidade de vezes aplicadas.
Principais motivos de advertências trabalhistas
53. Você sabe quais são os principais motivos de
advertências trabalhistas?
Atos de desídia na empresa
Ainda é muito comum vermos trabalhadores tendo atrasos
frequentes, faltas sem justificativas ou simplesmente
comportando-se com desinteresse da própria função, sendo essa
uma das principais advertências aplicadas.
Para a empresa uma das maneiras de corrigi-las é aplicando
advertências. Para o empregado, essa negligência pode custar o
seu próprio emprego, em situações em que ele recebe até três
avisos.
De acordo com a lei, a demissão por justa causa pode ocorrer
para trabalhadores que são advertidos pelo menos três vezes
em um período de seis meses. Apesar de ser constrangedor e
proporcionar sérios problemas para a carreira, muitos
profissionais acabam mudando seu comportamento a partir da
primeira advertência.
54. Insubordinação e indisciplina do trabalhador
As advertências trabalhistas também podem ser aplicadas nesses
dois casos: quando um profissional comete alguma indisciplina ou
quando ele age de maneira insubordinada.
Nos dois casos, entende-se que ocorreu uma falta grave
seguida de desrespeito à empresa, sendo necessário alertar o
trabalhador sobre o seu comportamento inaceitável.
Referente à indisciplina, ela pode ocorrer quando um
colaborador deixa de cumprir uma obrigação ou regra da
empresa.
Já a insubordinação ocorre quando um trabalhador não cumpre
uma ordem dada diretamente a ele. Seja de forma verbal ou
escrita, esse ato pode ser advertido, comprovando que o
indivíduo desobedeceu um líder em sua posição de subordinado.
55. Comportamento inadequado à política da empresa
Conhecer a política interna de uma empresa é o primeiro passo
para evitar advertências, porém, ainda assim algumas regras
podem ser desrespeitadas com certa facilidade, dependendo da
conduta do profissional.
Muitos trabalhadores se comportam ao contrário da política
cultural de uma empresa. No entanto, quando esse
comportamento vai de encontro a atos libidinosos, por exemplo,
ele pode ser demitido ou até mesmo suspenso.
Além disso, usar roupas inadequadas ou agir de outras maneiras
que possam denegrir a imagem da empresa ou influenciar a
conduta de outros colegas de trabalho, também são consideradas
falhas que podem ser advertidas. Em todos os casos,
recomenda-se uma advertência verbal e caso persista o
problema, uma advertência escrita.
56. Atestados médicos falsos, furtos e violação
de regras morais
Sempre que um problema acontece, a advertência pode ser
aplicada simplesmente para registrar o ocorrido em forma de
documento assinado com testemunhas. Para faltas maiores,
envolvendo a violação de regras morais ou jurídicas, em
situações de furtos, justificação de faltas por meio de
atestados falsos e até mesmo marcar o cartão de ponto de
outro colega que não está presente na empresa, são motivos
suficientes para ser advertido ou demitido por justa causa.
É bom lembrar de que, uma demissão por justa causa elimina
muitos direitos que os trabalhadores possuem, como as suas
férias proporcionais, aviso prévio, multa rescisória de 40% do
FGTS e também todo o valor acumulado no Fundo de Garantia.
57. Responsabilidades dos Supervisores e Encarregados
com relação a Segurança do Trabalho...
1. Cobrar dos funcionários, sob sua responsabilidade, o
comportamento em conformidade com os procedimentos e normas
estabelecidos pela empresa;
2. Divulgar entre os empregados sob sua responsabilidade, a
necessidade de serem responsáveis por sua própria segurança,
cobrando a utilização, manutenção e guarda correta dos EPIs e das
proteções coletivas;
3. Solicitar da gerência o suprimento adequado de EPIs para sua área
de trabalho;
4. Participar ativamente no desenvolvimento do programas de análise
de Risco em sua área;
58. 5. Cumprir e/ou fazer cumprir as exigências contidas na Permissão de
Trabalho;
6. Somente deixar trabalhar na sua área funcionários e/ou contratados
devidamente habilitados, treinados e conhecedores dos riscos do local;
7. Comunicar a Supervisão da Segurança toda e qualquer mudança na
sua área que venha criar ou ainda minimizar um risco ou atitude com
relação a segurança (Análise de Risco de trabalho, Mapas de Risco, etc);
Responsabilidades dos Supervisores e Encarregados
com relação a Segurança do Trabalho...
8. Solicitar a manutenção local a necessidade de reparo de qualquer
item de segurança do local, (proteção coletiva, ventilação, iluminação,
etc);
9. Orientar as pessoas que circulem em sua área de responsabilidade,
quanto a obrigação de atender as normas de segurança pertinentes a
este local;
59. Responsabilidades dos Supervisores e Encarregados
com relação a Segurança do Trabalho...
10. Interromper toda e qualquer atividade ou operação que apresente
uma condição insegura, ato inseguro ou risco de incidente;
11. Imediatamente reportar todo e qualquer incidente / acidente às
gerências superiores e, instruir seus funcionários de como proceder
neste caso;
12. Participar da análise do acidente, procurando mantendo a
integridade do local do acidente (evidências importantes podem
desaparecer);
13. Manter limpa e organizada sua área de trabalho, cobrando dos
funcionários o correto cumprimento desta instrução;
14. Conduzir e/ou participar de inspeções rotineiras de segurança
conforme instruções da empresa;
60. 15. Procurar atender as recomendações das inspeções de segurança
dentro do prazo acordado;
16. Conduzir e/ou orientar nas questões de segurança nas reuniões
diárias de segurança (DDS);
17. Participar de reuniões da CIPA se convidado;
Responsabilidades dos Supervisores e Encarregados
com relação a Segurança do Trabalho...
18. Utilizar recipientes adequados para dar destino aos resíduos
gerados no setor;
19. Cobrar obediência a determinação da área específica para
fumantes;
20. Manter atualizadas e em bom estado de conservação as placas de
sinalização de segurança, garantindo o perfeito atendimento desta
exigência (área de extintores, circulação, áreas de trabalho, etc);
61. Responsabilidades dos Supervisores e Encarregados
com relação a Segurança do Trabalho...
21. Fazer um controle de divulgação de assuntos de interesse sobre
segurança nos quadros de comunicação das áreas, tais como
assuntos da CIPA e cartazes;
22. Solicitar da Segurança Industrial medições de qualquer tipo de
contaminante ou outra necessidade local para o bom desempenho
das tarefas (iluminamento, calor, poeiras, fumos, gases, etc);
23. Se na sua área tiver sanitários ou refeitório, solicitar ajuda da
área de saúde para promover palestras sobre condições de higiene;
24. Servir de canal de comunicação entre seu setor e os demais
setores da empresa.
63. Os principais tipos de empilhadeiras podem ser
classificados de acordo com a propulsão e o
posicionamento de carga. No primeiro critério, elas
podem ser elétricas ou a combustão. Já quanto ao
segundo aspecto, existem empilhadeiras laterais e
frontais a contrapeso.
As empilhadeiras são utilizadas para otimizar o processo
de movimentação e organização de cargas, minimizando
a necessidade de trabalho braçal e aumentando a
eficiência.
64. Colisão com pedestre
Esse é um dos acidentes com maior potencial de
gravidade. Afinal, um atropelamento por
empilhadeira pode chegar a ser fatal.
Essas colisões são comuns porque dependendo
da forma como a carga está organizada no
veículo, a visão do condutor pode ficar
bloqueada, de modo que ele não consiga ver
com exatidão as pessoas que estão circulando
pelo mesmo ambiente.
65. As empilhadeiras também podem se chocar com
outros veículos usados na indústria. Essa é mais
uma das consequências possíveis da perda de
visibilidade do motorista, além do tráfego intenso
no mesmo local e momento, sem um
direcionamento adequado.
66. As empilhadeiras também podem capotar enquanto estão
transitando pelo espaço. Isso costuma acontecer por
algumas razões: excesso de carga, piso desnivelado,
presença de objetos pelo caminho, imperícia ou
negligência do condutor ao executar manobras sem se
certificar da segurança.
Às vezes, esse tombamento acontece para evitar um
acidente que poderia ser mais grave, como as colisões:
quando o condutor percebe que está muito perto de colidir,
faz uma curva bastante brusca e capota.
67. O operador da empilhadeira jamais pode conduzir o
veículo sem cinto de segurança, porque o risco de
cair é real. Assim como também pode acontecer
queda de carga quando ela não está acomodada da
forma mais adequada e/ou quando não está bem
presa à plataforma. Uma queda pode causar desde
pequenos transtornos, prejudicando o fluxo da
movimentação na indústria, até problemas mais
graves. Por exemplo: se a carga é derrubada sobre
uma pessoa, pode ser fatal.
68. A falha mecânica é uma situação imprevista,
mas que pode acontecer e gerar um acidentes
com empilhadeiras. Diversas variáveis podem
estar por trás dela: uso da empilhadeira sem
considerar as recomendações do fabricante; falta
de manutenções preventivas e corretivas; falta
de inspeção antes do uso do equipamento e
outras. Portanto, ainda que esse tipo de falha
seja imprevisível, também é possível evitá-la.
69. Como evitar acidentes com
empilhadeiras?
Segregando o tráfego de pessoas e veículos, impedindo que
pedestres e empilhadeiras circulem no mesmo espaço para
evitar as colisões e atropelamentos;
Orientando o tráfego dentro da indústria, direcionando os
veículos de forma a não colidirem uns com os outros;
Protegendo a carga já empilhada e organizada. Assim, em
caso de colisão, a empilhadeira vai se chocar com a barreira,
evitando a queda das mercadorias e suas consequências;
Barreiras com cores normatizadas de segurança também
acabam funcionando como sinalização;