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Esquadrias
Curso de bacharelado em Engenharia Civil – 3º Período “A”
Itumbiara, 13 de maio de 2017
Janelas
É um conjunto composto por batente (marco) e folhas, que controlam o fechamento de
um vão à iluminação e à ventilação.
Condições específicas:
Os materiais e acessórios utilizados nos caixilhos de janela precisam estar de acordo com as
normas pertinentes, sendo condições principais:
• Estanqueidade ao ar: Proteção quanto à infiltrações de ar que possam causar prejuízo ao
conforto dos usuários e/ou gastos adicionais para climatização do ambiente. O projetista
deve tomar cautelas para a escolha da janela apropriada.
• Estanqueidade à água: característica da janela em proteção quanto à infiltrações de água
provenientes de chuva, acompanhada ou não de vento.
• Resistência a cargas uniformemente distribuídas: característica da janela em suportar
pressões de vento estabelecidas nas normas técnicas.
Figura ilustrativa – Caixilho. Figura 1 – Caixilhos em alumínio.
2
Condições específicas:
• Resistência a operações de manuseio: característica da janela em suportar
esforços provenientes de operações de manuseio prescrita nas normas técnicas.
• Comportamento acústico: característica da janela em atenuar aos sons externos.
O projetista encontrará a compatibilização entre o caixilho escolhido e as condições
de uso.
• Inspeção: é feita no local de fabricação, onde se confere se as características da
janela estão de acordo com a especificação á luz das exigências definidas pelo
projetista.
Figura 2 – Estrutura construtiva de esquadria de Janela 3
Condições gerais:
• A janela deve ser fornecida com acessórios originais, materiais compatíveis com utilizado na
fabricação, e desempenho comprovado.
• Estes não podem sofrer alterações nem apresentar defeitos em seus processos construtivos
que possam prejudicar sua vida útil. Os perfis precisam ser adequados à fabricação e
atender às exigências de normas especificas.
• No caso de uso de algum outro material ser colocado no lugar do vidro, esse precisa ser
trabalhado de acordo com as especificações existentes, devendo conferir também ao caixilho
o atendimento ao aqui exposto.
Figura 3 – Exemplo de acessórios de janela. 4
Tipos:
• De correr: uma ou mais folhas móveis por translação horizontal no seu plano.
• De guilhotina: uma ou mais folhas móveis por translação vertical no seu plano.
Figuras 5 e 6 – Estrutura de janela de correr de 2 folhas.
Figura 4 – Janela de correr de 4 folhas de vidro
temperado.
Figura 8 – Estrutura de janela tipo guilhotina.Figura 7 – Janela tipo guilhotina de duas folhas.
5
Tipos:
• De abrir: uma ou duas folhas giratórias de eixo vertical ao longo de uma extremidade da
folha.
• Pivotante: folha móvel por rotação em torno de um eixo vertical, não situado nas bordas
da folha.
Figura 9 – Janela de abrir para fora. Figura 10 – Estrutura de janela de abrir para fora.
Figura 11 – Janela pivotante.
6
Tipos:
• Basculante: uma ou mais folhas móveis por rotação em torno de um eixo horizontal
qualquer, não situado nas bordas da folha.
• Projetante e de tombar: folha móvel por projeção para o exterior ou o interior do
ambiente.
Poderão ser fabricadas em madeira, PVC, ferro ou alumínio.
Figura 15 – Estrutura de janela de tombar.
Figura 13 – Janela basculante de 3 folhas.
Figura 14 – Janela de tombar de 4 folhas.
Figura 12 – Janela basculante de 4 folhas.
7
Batente de madeira:
Não devem apresentar defeitos visuais sistemáticos, tais como desvios
dimensionais além dos limites tolerados, ou alteração da madeira especificada. Na
entrega, a umidade da madeira não poderá na média ser superior a 18%.
As espécies de madeira mais utilizadas na confecção de batentes são:
• Peroba-rosa. cedro, ipê, imbuia. mogno, angelim, cabriúva e jatobá, A verificação das
dimensões tem de ser feita com trena metálica com precisão de 1 mm.
• O estoque precisa ser tabicado em local coberto e ventilado, evitando a ação da
água. Do pedido de fornecimento constarão, entre outras, a espécie da madeira e as
dimensões das peças.
Figura 16 – Madeiras para batente. 8
Folha de porta de madeira:
As folhas de porta não podem apresentar defeitos sistemáticos relativos a
dimensões, formato das folhas e aspecto. Nas portas que terão acabamento encerado
ou envernizado, observar o número máximo de duas emendas por folha. Elas devem
dispor de reforço para fixação da fechadura e dobradiças.
Figura 17 – Folhas de portas de madeira.
9
Detalhes construtivos:
A dimensões das portas de abrir são fabricadas nas seguintes dimensões.
Os vãos que tem acima de 1,2 m tem duas folhas. As larguras padrões é de 90, 80 e 100 cm,
de altura é 2,1 m e a espessura de 4,7 cm.
• Materiais empregados na fabricação: Todo o material utilizado tem que atender as
exigências mínimas constante aqui. O material ferroso tem que receber tratamento
antioxidante. O isolamento térmico é usualmente a vermiculita expandida.
• Folha de porta: É obrigatório o uso de manta junta sempre que utilizada duas folhas, para
obter características de vedação às chamas e a gases. Além de porta de abrir tem as de
correr e do tipo guilhotina.
• Batente: Batentes confeccionados com perfis laminados ou com madeira maciça,
batentes nos quais as peças acessórias são fixadas por solda contínua ao longo de seu
contorno.
Figura 19 – Folha de porta. Figura 19 – Batente.
10
Acessórios:
• Obrigatórios às portas corta-fogo dobradiças, maçanetas de alavanca, fechadura, de
lingueta, sem tranca, dispositivo de fechamento automático da folha, que pode ser
adaptado às dobradiças.
Alavanca em repouso na posição horizontal, acionamento por rotação para baixo:
• Plano de rotação paralelo ao plano da folha de porta, empunhadura da alavanca com o
mínimo 10 cm de comprimento, alavanca com uma única extremidade livre, afastamento
da maçaneta à face da porta maior ou igual a 4 cm no trecho da empunhadura, distância
da empunhadura ao batente de no mínimo 6 cm.
Portas que pesam mais de 100 kg devem utilizar dispositivo de fechamento amortecendo o
impacto. É considerado obrigatório nas portas de duas folhas os componentes:
• Dobradiças, em número mínimo de três por folha, fechadura provida de barra anti pânico
nas duas folhas, dispositivo de fechamento automático, em ambas as folhas, dispositivo
selecionador de fechamento.
No caso de necessidade de instalação de duas folhas, para permitir passagem de objetos de
grandes dimensões, a outra folha, tem como acessórios obrigatórios:
• Dobradiças e fecho superior e inferior; obedece também às demais condições da porta de
duas folhas. As dobradiças, fechaduras e maçanetas são de aço. As fechaduras podem
ter componentes com ligas metálicas com ponto de fusão superior a 700° C, resistindo
até o final do ensaio.
11
Acessórios:
Painéis e bandeiras: As dimensões da bandeira são no máximo de I m de altura e
largura igual à da porta. A bandeira obedecerá às mesmas disposições construtivas
da folha de porta, sendo ensaiada juntamente com ela. Os painéis laterais ou
superior as porta obedecem ás exigências da parede ou divisória de vedação,
conforme a recomendação de utilização no final mencionada.
Figura 20 – Painéis de Palha.
12
Instalação:
Batente:
• O marco de chapa, ao ser instalado, é completamente preenchido com argamassa
ou concreto não deixando falhas na operação, bem como é fixado com grapas na
altura das dobradiças. O batente de perfil laminado de aço é instalado somente cm
pórtico de concreto ou alvenaria de blocos estruturais, e sua fixação é feita com
buchas de expansão e parafusos metálicos ou com grapas, na altura das
dobradiças.
Figura 21 – Estrutura construtiva de esquadria de porta.
13
Instalação:
Folhas:
• As folhas são instaladas na obra na sua fase de acabamento. A folga entre a folha e
a soleira é no máximo de 1 cm.
Dispositivo sobreposto de fechamento:
• O dispositivo de fechamento, quando sobreposto, somente será instalado na entrega
final da obra.
Figura 22 – Folha de porta.
14
Armazenamento:
• As folhas de porta são armazenadas na obra em locais secos, isentos de umidade,
obedecendo às instruções do fabricante.
Figuras ilustrativas – Armazenamento de folhas de porta de madeira.
Figura 23 Figura 24 (Portalmad)
15
Recomendação de utilização:
Seleção de classe:
• P-30: fechamento de abertura em parede de resistência ao fogo por 1h: proteção em
unidades autônomas;
• P-60: fechamento de abertura em parede de resistência ao fogo por 2h: fechamento
de aberturas de escadas enclausuradas com antecâmaras;
• P-20: fechamento de abertura em parede de resistência ao fogo por 3 h: fechamento
de abertura de escada enclausurada sem antecâmara;
• P-120: fechamento de abertura em parede de resistência ao fogo por 4h:
proteção de área de refúgio.
Revestimentos: A porta poderá receber acabamento decorativo quando:
• Não ocasionar a temperaturas até 200ºC, concentração total de gases no respectivo
ambiente;
• Não prejudicar as condições de resistência mecânica ao fogo, isolação térmica e
vedação;
Aplica-se também à pintura e aos produtos utilizados na fixação do acabamento.
16
Esquadria de madeira
Método executivo: Condições para início de serviço
• A alvenaria deve estar concluída, com vãos prontos para o recebimento dos
batentes, este pode ser fixado por meio de grapas ou por parafusos com bucha de
náilon. Os níveis finais do piso acabado necessitam estar definidos. Os batentes de
madeira, devem estar montados no esquadro, travados com sarrafos e com os furos
abertos para os parafusos de fixação.
Figura 25 – Esquadrias de madeira.
17
Esquadria de madeira
Método construtivo: Execução do serviço
• Deve aprumar os batentes, deixando as ombreiras no nível do em bruto e mantendo
folha igualmente espaçada para ambos lados. Alinhar os batentes com mestras ou
taliscas.
• Utilizar o nível de bolha para verificar o alinhamento sendo necessário o reajuste com
cunhas de madeira caso tenha diferença. Fixar ombreias com cunhas de madeira
contra a alvenaria para travar o conjunto sendo afastadas cerca de 10 cm dos pontos
de fixação por parafusos ou espuma.
• Após a fixação, preencher os vãos entre batente e a parede com argamassa. No
caso de batente ou conjunto de porta pronta fixados com espuma de poliuretano, é
preciso aplicar a espuma em uma faixa de 25 cm, em três pontos de cada ombreira,
sendo um próximo ao pé, outro ao centro e o terceiro junto a travessa.
• Após 24 horas, retirar o excesso de espuma, com estilete. Medir o excesso da folha
da porta e fazer o reajuste. Marcar a posição das dobradiças e fechadura, e após o
termino, fixar as guarnições quando tiver, com pregos sem cabeça.
18
Esquadria de ferro
• A justaposição da folha com as guarnições deverá ser estanque á água de chuva,
sem ter frestas que permitam a passagem de corrente de ar.
• Entre as folhas e as guarnições serão deixadas folgas mínimas necessárias ao
perfeito funcionamento das partes móveis.
• As bordas das folhas móveis terão de justapor-se perfeitamente entre si e com as
guarnições, pelo sistema de mata-juntas.
• O caixilho precisa ter dispositivo que permita a drenagem de água que porventura
possa penetrar no interior dos perfis.
• A ferragem necessária à movimentação, colocação e fixação ou fechamento da
esquadria será fornecida pelo serralheiro e por ele, colocada.
• As juntas entre o alumínio e a alvenaria, concreto, peitoris e soleiras, assim como
entre os montantes e folhas fixas das esquadrias compostas, terão de ser
calafetadas com (tomadas) mástique (massa vedante, elástica ou plástica
permanente), que deverá preencher totalmente os interstícios
Condições para início de serviço:
19
Método executivo
Condições para o início dos serviços:
• A alvenaria necessita estar concluída e fixada, precisando os vãos estar com
folga para a colocação dos marcos. Próximo aos vãos de janela, devem estar
indicados os pontos de nível em relação ao piso acabado. Sendo a fixação por
grupas, os furos ou cortes para sua fixação precisam estar executados na lateral
dos vãos. Estando as esquadrias já com sua pintura final, suas folhas, quando de
correr, devem ter sido retiradas.
Figura 26:
20
Condições para início de serviço:
A alvenaria necessita estar concluída e fixada precisando os vãos estar com
folga para a colocação dos marcos. No caso de fixação por parafusos e buchas, os
blocos vazados da alvenaria que estiverem posicionados na altura em que serão
parafusados os marcos têm de estar preenchidos com argamassa. Os furos ou cortes
para sua fixação precisam estar executados na lateral dos vãos, estando as esquadrias
já com sua pintura final.
Figura ilustrativa 27 – Esquadrias com pintura final
prontas para instalação.
21
Execução dos serviços:
Fixação da esquadria: Ajustar o marco considerando as folgas necessárias para a
execução do acabamento final do revestimento. Proceder ao ajuste de nível, utilizando a
referência marcada junto do vão. No caso de fachada, fazer o ajuste do marco, destocando-
o lateralmente até obter o seu alinhamento com o arame de prumo da fachada.
• A conferência tem de ser feita com um esquadro de alumínio. Fixar o marco no vão,
utilizando cunhas de madeira, com cuidado para não vergar as ombreiras e as
travessas. Fixar as grapas no marco e, após a conferência, chumbar elas, molhando as
superfícies e preenchendo as cavidades com argamassa de cimento e areia no traço
1:3, devidamente socada.
Figura 27 – Esquadria de janela. Figura 28 – Esquadria de porta.
22
Execução dos serviços:
• Após pelo menos 24h retirar os elementos auxiliares de fixação e completar o
chumbamento, preenchendo a totalidade dos espaços restantes, entre a esquadria e o
vão, com argamassa de cimento e areia, com cuidado para não vergar as ombreiras e
travessas, retirando os excessos desta e dando o acabamento final desejado com uma
desempenadeira de madeira.
Fixação dos vidros: Os vidros podem ser fixados por meio de baguetes, guarnições de
neoprene ou com massa de vidraceiro (menos recomendável). A folga entre vidro e baguete
deve ser preenchida com massa plástica.
Figura 29 – Fixação de vidro em esquadria. 23
Esquadria de alumínio
Especificação
• A estanqueidade ao ar é importante para o conforto térmico e acústico;
• Em caso de utilização de sistemas de condicionamento de ar, o não atendimento às
normas técnicas representa perda significativa de energia;
• A estanqueidade à água está intimamente relacionada à durabilidade da edificação;
• O não atendimento às condições das normas técnicas leva frequentemente a custos
de manutenção que afetam pisos e paredes;
24
Esquadria de alumínio
Especificação
* Danos às esquadrias com necessidade de substituição são frequentes, quando não se
leva em consideração a resistência ao vento; A camada de anodização tem de ser
especificada em função das condições de exposição.
• Exemplo: regiões litorâneas e sujeitas a grande concentração de poluentes no ar
devem ter proteção anódica adequada, conforme previsto nas normas.
Figura 30 – Esquadrias de alumínio.
25
Qualificação:
Deve-se verificar:
• O estágio tecnológico do fornecedor: informatização de projeto, automação dos
processos, origem dos perfis;
• Demonstração de obras anteriores, referências com projetistas e construtoras:
serviços de instalação com outros clientes; e se o fornecedor está participando de
ações institucionais do setor pela melhoria da qualidade. Selo de Qualidade AFEAI,
certificação ISO 9000;
• O modelo de projetos elaborados pelo fornecedor, a especificação e o detalhamento:
• As necessidades da obra em questão e se preciso, solicite informações e orientação
à Afeai;
• Assistência técnica oferecidas, instalação, pós-venda; entrega; embalagem e
transporte;
• O cumprimento em contrato das suas condições de cronograma da obra;
• Condições de atendimento administrativo do fornecedor: emissão de faturas, notas
fiscais etc;
• A situação econômico-financeira do fornecedor, especialmente por ter de serem
efetuados pagamentos antecipados,
26
Os vários perfis das séries comerciais em uso são classificados pela posição
das guarnições de vedação (estanqueidade de ar-água), conforme os grupos:
• Perfis com guarnições nas abas de encosto-batente:
É preciso prever apropriadas aberturas para a drenagem da água, cuidando para que
sejam dimensionadas suficientemente para anular a diferença de pressão, que é a
principal causa da sucção de água para o interior das esquadrias.
• Perfis com guarnições em posição central ou com câmara e descompressão:
Nesse sistema precisam ser bem projetados os furos de dreno, A guarnição central terá
de ser absolutamente continua, com suas emendas coladas ou soldadas, fabricadas
com material de primeira qualidade, bastante elástico, como EPDM ou borracha de
silicone.
Tipologia e escolha de esquadrias:
Figuras 31 e 32 – Guarnição de borracha para esquadria de portas de correr. 27
A anodização é um excelente meio de proteger o alumínio, para obter bons resultados
devem ser utilizadas ligas de alumínio que tenham sido produzidas por controles rigorosos
e assegurem um tratamento superficial eficaz.
Proteção superficial de alumínio:
Figura 33 – Processo de anodização do alumínio.
28
Proteção superficial de alumínio:
A espessura da camada anódica é função da agressividade da atmosfera da região.
Assim sendo, terá de obedecer os seguintes critérios:
• Atmosfera marítima e industrial severa; - 25 micrometros;
• Atmosfera marítima ou industrial bastante severa ou ainda atmosfera regiões
medianamente industriais (urbanas) não muito próximas do mar - 15 micrometros;
• Região rural, praticamente sem poluição industrial ou marítima - 10 micrometros;
• Atmosfera rural, em clima seco e quente, ou ambientes interiores ligeiramente
úmidos - 8 micrometros.
29
• A camada anódica mínima para fins arquitetônicos precisa ser de 11 micrometros,
levando em conta que a maioria das cidades brasileiras apresenta agressividade de
meio ambiente considerada média.
• As definições de acabamento superficial são as seguintes:
• Anodização;
• Coloração eletrolítica;
• Coloração decorativa;
• Selagem;
• Alumínio anodizado natural fosco;
• Alumínio anodizado natural polido;
• Alumínio anodizado natural escovado;
• Pintura por deposição eletrostática de pó.
Proteção superficial de alumínio:
Figura 34 – Material de alumínio anodizado
com coloração decorativa.
30
• Componente fundamental nas esquadrias, deve ser instalado de maneira a contribuir
na manutenção do seu esquadro. Para obter instalação satisfatória, utilizam-se entre
o quadro e a lâmina de vidro, calços apropriados de forma e dureza variadas.
Instalação dos vidros
Figura 35 – Instalação de esquadria em esquadro.
31
• O vidro deve ser posicionado de maneira que não
tenha contato com as superfícies metálicas que o
contêm. Pois podem causar quebras deste bem
como a transmissão, às lâminas de vidro, de
vibrações que a esquadria recebe da alvenaria, com
indesejados efeitos acústicos, e evita a formação de
pontes térmicas que, no caso de vidros com função
isolante, diminuiem a eficiência de isolamento.
• Nos casos em que a calafetação do vidro é efetuada
por meio de guarnições, elas mantêm o vidro no
centro do canal, isolando-o do alumínio. Quando a
calafetação é feita com a utilização de mástiques ou
massa de vidraceiro, é necessário o uso de calços
para o correto posicionamento do vidro; com isso
evitam-se as tensões, bem como a possibilidade de
surgimento de trincas por tensões no próprio
material calafetador.
Instalação dos vidros
Figura 36 – Instalação de vidro em esquadria.
32
• O contramarco será instalado com suas travessas horizontais bem niveladas, da mesma
forma, os montantes verticais precisam ser fixados perfeitamente aprumados. Os cantos
deverão ser de 90" com referência ao número e à posição dos pontos de ancoragem, é
necessário lembrar que quando a folha móvel é solicitada pela pressão do vento, ela
transmite o esforço para o interior, tendendo a deslocar-se do marco.
• Os elementos que impedem esse movimento são: dobradiças ou eixos, rodas, patins,
braços e os acessórios de fechamento. Nesse sentido, é aconselhável prever sempre a
fixação em correspondência aos acessórios de movimento da janela, distribuindo de
maneira uniforme as fixações ao longo das laterais, distância nunca superior a 80 cm.
entre si, partindo de 20 cm dos cantos.
Fixação de esquadrias em parede
Figura 37:
33
• Devido à propriedade anfótera (que reage ora como
base, ora como ácido) do óxido de alumínio formado
durante a anodização, deve-se evitar o contato com
produtos alcalinos, tais como argamassas, cimento e
resíduos aquosos desses materiais, bem como com
produtos ácidos, como, por exemplo, ácido clorídrico .
• A fim de evitar esse contato, as peças anodizadas devem
ser protegidas temporariamente com produtos
adequados, que são removidos após eliminadas as
causas que poderiam vir a danificar a anodização.
• Para limpeza normal, poderá ser utilizado detergente
neutro com esponja macia, álcool diluído ou sabão neutro
diluído em água morna. É preciso evitar o uso de sabão
em pó devido à sua composição química além do que os
grânulos, quando não bem diluídos, poderão resultar
abrasivos, atacando a superfície anodizada.
Proteção e conservação de superfície de alumínio anodizado
Figura 38 – Alumínio anodizado
34
• Para limpeza profunda, ou no caso de esquadrias
expostas por muito tempo sem manutenção, poderá ser
feita com gasolina sem aditivos ou querosene puro.
Sendo esses produtos bem voláteis, permanece, sobre a
superfície tratada, uma sutil camada oleosa que contribui
para proteção, facilitando a manutenção.
• Para todas as operações, é recomendável a utilização de
panos macios, sem exercitar pressão exagerada.
• A limpeza por esfregamento tem de ser efetuada na
direção longitudinal dos perfis e no caso de superfícies
escovadas, na direção do escovamento.
Proteção e conservação de superfície de alumínio anodizado
Figura ilustrativa 39 (Quimatic)
35
Documentos de referência
• Projeto executivo de arquitetura (com o posicionamento das esquadrias), planta das
esquadrias e projeto das esquadrias.
Materiais e equipamentos
• EPCs e EPIs, trenas metálicas de 5m e 30m, esquadro metálico, nível de bolha de
30 cm. régua de alumínio de 1" x 2", prumo de face de 1kg, andaime fachadeiro ou
balancim, gabaritos, furadeira elétrica, broca de videao 6mm, marreta de 0,5 kg.
máquina de solda, eletrodos, alicate, martelo, arame recozido nº 18, torques, cunhas
de madeira, colher de pedreiro, caixa plástica para acondicionar argamassa,
esquadrias, argamassa de cimento e areia traço 1:3 em volume.
Procedimento de execução de serviço
Trena metálica. Esquadro metálico. Prumo de face
De 1 kg.
Colher de pedreiro. Nível de bolha.
36
Medição do vão: Condições para início dos serviços:
• Definição dos tipos de esquadria e revestimento/acabamento da alvenaria;
• Definição do fechamento da esquadria;
• Prumada, nível e taliscas fixadas e executados para cada vão;
• Região de execução do serviço limpa e em condições de segurança.
Execução dos serviços:
• Medir o vão na horizontal, na vertical e diagonais;
• Conferir folga para o chumbamento;
• Verificar a linha de prumo, o nível e as taliscas;
• Conferir a existência de interferência da alvenaria que possa prejudicar a instalação
da esquadria ou do arremate;
• Executar esse procedimento em quantidade de vãos suficiente para uma
amostragem segura a fim de unificaras dimensões;
• Obter a aprovação das dimensões pelo engenheiro da obra.
Método executivo
37
Condição para o início dos serviços:
• Faceamento da esquadria definido;
• Prumada, nível e taliscas de revestimento fixadas e executados para cada vão;
• Tipos, dimensões e quantidades de contramarcas conferidos e distribuídos nos
locais de uso;
• Sequência de instalação definida pelo engenheiro da obra;
• Região de execução do serviço limpa e em condições de segurança.
Chumbamento e contra marco:
Figuras 41 e 42 – Instalação de contramarco.
Figura ilustrativa 43 – Contramarco.
38
Execução dos serviços:
• Colocar as gripas no contramarco (100 mm das extremidades e passo de 450 a 500 mm);
Prender as réguas ou gabaritos no contramarco;
• Furar a viga, as laterais e a verga para fixar as barras de aço nos locais correspondentes
às grapas do contramarco;
• Posicionar o contramarco no vão e “estroncar” com sarrafos e as cunhas de madeira;
• Conferir o prumo, o nível e a profundidade em relação à tal isca:
• Conferir o esquadro do contramarco pelas dimensões das diagonais (tolerância ± 2mm):
Soldar as grapas:
• Chumbar o contramarco logo após soldar as grapas;
• Verificar se o chumbamento preencheu por completo o corpo do contramarco e se não
houve deslocamento de prumo, nível e esquadro;
• Orientar para que na requadração sejam seguidas as referências corretas para o
revestimento da alvenaria e não afunile o vão.
Chumbamento e contra marco:
Figuras 44 e 45 – Marcação para locação de grapas de esquadria de
alumínio.
39
Condições para execução dos serviços:
• Esquadrias e ambiente limpos, com todos os trabalhos concluídos;
• Cronograma e sequência de revisão planejados pelo engenheiro da obra.
Execução dos serviços:
• Verificar a vedação da interface do contramarco e alvenaria;
• Verificar a vedação entre o contramarco e a esquadria:
• Conferir o esquadro do marco da esquadria (tolerância de ± 2mm);
• Conferir as guarnições de vedação e mástiques conforme o projeto de esquadrias;
• Verificar fechamento das;
• Verificar as travas de segurança;
• Conferir as gaxetas de vidro;
• Instalar os arremates, ajustando as meia esquadrias de forma que não fiquem
frestas ou arestas saltadas;
• Obter o aceite do engenheiro da obra.
Revisão final
40
Referência bibliográfica:
• YAZIGI, Walid. Livro: A técnica de edificar, 10ª edição. 1998.
41

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Esquadrias - Construção civil

  • 1. Esquadrias Curso de bacharelado em Engenharia Civil – 3º Período “A” Itumbiara, 13 de maio de 2017
  • 2. Janelas É um conjunto composto por batente (marco) e folhas, que controlam o fechamento de um vão à iluminação e à ventilação. Condições específicas: Os materiais e acessórios utilizados nos caixilhos de janela precisam estar de acordo com as normas pertinentes, sendo condições principais: • Estanqueidade ao ar: Proteção quanto à infiltrações de ar que possam causar prejuízo ao conforto dos usuários e/ou gastos adicionais para climatização do ambiente. O projetista deve tomar cautelas para a escolha da janela apropriada. • Estanqueidade à água: característica da janela em proteção quanto à infiltrações de água provenientes de chuva, acompanhada ou não de vento. • Resistência a cargas uniformemente distribuídas: característica da janela em suportar pressões de vento estabelecidas nas normas técnicas. Figura ilustrativa – Caixilho. Figura 1 – Caixilhos em alumínio. 2
  • 3. Condições específicas: • Resistência a operações de manuseio: característica da janela em suportar esforços provenientes de operações de manuseio prescrita nas normas técnicas. • Comportamento acústico: característica da janela em atenuar aos sons externos. O projetista encontrará a compatibilização entre o caixilho escolhido e as condições de uso. • Inspeção: é feita no local de fabricação, onde se confere se as características da janela estão de acordo com a especificação á luz das exigências definidas pelo projetista. Figura 2 – Estrutura construtiva de esquadria de Janela 3
  • 4. Condições gerais: • A janela deve ser fornecida com acessórios originais, materiais compatíveis com utilizado na fabricação, e desempenho comprovado. • Estes não podem sofrer alterações nem apresentar defeitos em seus processos construtivos que possam prejudicar sua vida útil. Os perfis precisam ser adequados à fabricação e atender às exigências de normas especificas. • No caso de uso de algum outro material ser colocado no lugar do vidro, esse precisa ser trabalhado de acordo com as especificações existentes, devendo conferir também ao caixilho o atendimento ao aqui exposto. Figura 3 – Exemplo de acessórios de janela. 4
  • 5. Tipos: • De correr: uma ou mais folhas móveis por translação horizontal no seu plano. • De guilhotina: uma ou mais folhas móveis por translação vertical no seu plano. Figuras 5 e 6 – Estrutura de janela de correr de 2 folhas. Figura 4 – Janela de correr de 4 folhas de vidro temperado. Figura 8 – Estrutura de janela tipo guilhotina.Figura 7 – Janela tipo guilhotina de duas folhas. 5
  • 6. Tipos: • De abrir: uma ou duas folhas giratórias de eixo vertical ao longo de uma extremidade da folha. • Pivotante: folha móvel por rotação em torno de um eixo vertical, não situado nas bordas da folha. Figura 9 – Janela de abrir para fora. Figura 10 – Estrutura de janela de abrir para fora. Figura 11 – Janela pivotante. 6
  • 7. Tipos: • Basculante: uma ou mais folhas móveis por rotação em torno de um eixo horizontal qualquer, não situado nas bordas da folha. • Projetante e de tombar: folha móvel por projeção para o exterior ou o interior do ambiente. Poderão ser fabricadas em madeira, PVC, ferro ou alumínio. Figura 15 – Estrutura de janela de tombar. Figura 13 – Janela basculante de 3 folhas. Figura 14 – Janela de tombar de 4 folhas. Figura 12 – Janela basculante de 4 folhas. 7
  • 8. Batente de madeira: Não devem apresentar defeitos visuais sistemáticos, tais como desvios dimensionais além dos limites tolerados, ou alteração da madeira especificada. Na entrega, a umidade da madeira não poderá na média ser superior a 18%. As espécies de madeira mais utilizadas na confecção de batentes são: • Peroba-rosa. cedro, ipê, imbuia. mogno, angelim, cabriúva e jatobá, A verificação das dimensões tem de ser feita com trena metálica com precisão de 1 mm. • O estoque precisa ser tabicado em local coberto e ventilado, evitando a ação da água. Do pedido de fornecimento constarão, entre outras, a espécie da madeira e as dimensões das peças. Figura 16 – Madeiras para batente. 8
  • 9. Folha de porta de madeira: As folhas de porta não podem apresentar defeitos sistemáticos relativos a dimensões, formato das folhas e aspecto. Nas portas que terão acabamento encerado ou envernizado, observar o número máximo de duas emendas por folha. Elas devem dispor de reforço para fixação da fechadura e dobradiças. Figura 17 – Folhas de portas de madeira. 9
  • 10. Detalhes construtivos: A dimensões das portas de abrir são fabricadas nas seguintes dimensões. Os vãos que tem acima de 1,2 m tem duas folhas. As larguras padrões é de 90, 80 e 100 cm, de altura é 2,1 m e a espessura de 4,7 cm. • Materiais empregados na fabricação: Todo o material utilizado tem que atender as exigências mínimas constante aqui. O material ferroso tem que receber tratamento antioxidante. O isolamento térmico é usualmente a vermiculita expandida. • Folha de porta: É obrigatório o uso de manta junta sempre que utilizada duas folhas, para obter características de vedação às chamas e a gases. Além de porta de abrir tem as de correr e do tipo guilhotina. • Batente: Batentes confeccionados com perfis laminados ou com madeira maciça, batentes nos quais as peças acessórias são fixadas por solda contínua ao longo de seu contorno. Figura 19 – Folha de porta. Figura 19 – Batente. 10
  • 11. Acessórios: • Obrigatórios às portas corta-fogo dobradiças, maçanetas de alavanca, fechadura, de lingueta, sem tranca, dispositivo de fechamento automático da folha, que pode ser adaptado às dobradiças. Alavanca em repouso na posição horizontal, acionamento por rotação para baixo: • Plano de rotação paralelo ao plano da folha de porta, empunhadura da alavanca com o mínimo 10 cm de comprimento, alavanca com uma única extremidade livre, afastamento da maçaneta à face da porta maior ou igual a 4 cm no trecho da empunhadura, distância da empunhadura ao batente de no mínimo 6 cm. Portas que pesam mais de 100 kg devem utilizar dispositivo de fechamento amortecendo o impacto. É considerado obrigatório nas portas de duas folhas os componentes: • Dobradiças, em número mínimo de três por folha, fechadura provida de barra anti pânico nas duas folhas, dispositivo de fechamento automático, em ambas as folhas, dispositivo selecionador de fechamento. No caso de necessidade de instalação de duas folhas, para permitir passagem de objetos de grandes dimensões, a outra folha, tem como acessórios obrigatórios: • Dobradiças e fecho superior e inferior; obedece também às demais condições da porta de duas folhas. As dobradiças, fechaduras e maçanetas são de aço. As fechaduras podem ter componentes com ligas metálicas com ponto de fusão superior a 700° C, resistindo até o final do ensaio. 11
  • 12. Acessórios: Painéis e bandeiras: As dimensões da bandeira são no máximo de I m de altura e largura igual à da porta. A bandeira obedecerá às mesmas disposições construtivas da folha de porta, sendo ensaiada juntamente com ela. Os painéis laterais ou superior as porta obedecem ás exigências da parede ou divisória de vedação, conforme a recomendação de utilização no final mencionada. Figura 20 – Painéis de Palha. 12
  • 13. Instalação: Batente: • O marco de chapa, ao ser instalado, é completamente preenchido com argamassa ou concreto não deixando falhas na operação, bem como é fixado com grapas na altura das dobradiças. O batente de perfil laminado de aço é instalado somente cm pórtico de concreto ou alvenaria de blocos estruturais, e sua fixação é feita com buchas de expansão e parafusos metálicos ou com grapas, na altura das dobradiças. Figura 21 – Estrutura construtiva de esquadria de porta. 13
  • 14. Instalação: Folhas: • As folhas são instaladas na obra na sua fase de acabamento. A folga entre a folha e a soleira é no máximo de 1 cm. Dispositivo sobreposto de fechamento: • O dispositivo de fechamento, quando sobreposto, somente será instalado na entrega final da obra. Figura 22 – Folha de porta. 14
  • 15. Armazenamento: • As folhas de porta são armazenadas na obra em locais secos, isentos de umidade, obedecendo às instruções do fabricante. Figuras ilustrativas – Armazenamento de folhas de porta de madeira. Figura 23 Figura 24 (Portalmad) 15
  • 16. Recomendação de utilização: Seleção de classe: • P-30: fechamento de abertura em parede de resistência ao fogo por 1h: proteção em unidades autônomas; • P-60: fechamento de abertura em parede de resistência ao fogo por 2h: fechamento de aberturas de escadas enclausuradas com antecâmaras; • P-20: fechamento de abertura em parede de resistência ao fogo por 3 h: fechamento de abertura de escada enclausurada sem antecâmara; • P-120: fechamento de abertura em parede de resistência ao fogo por 4h: proteção de área de refúgio. Revestimentos: A porta poderá receber acabamento decorativo quando: • Não ocasionar a temperaturas até 200ºC, concentração total de gases no respectivo ambiente; • Não prejudicar as condições de resistência mecânica ao fogo, isolação térmica e vedação; Aplica-se também à pintura e aos produtos utilizados na fixação do acabamento. 16
  • 17. Esquadria de madeira Método executivo: Condições para início de serviço • A alvenaria deve estar concluída, com vãos prontos para o recebimento dos batentes, este pode ser fixado por meio de grapas ou por parafusos com bucha de náilon. Os níveis finais do piso acabado necessitam estar definidos. Os batentes de madeira, devem estar montados no esquadro, travados com sarrafos e com os furos abertos para os parafusos de fixação. Figura 25 – Esquadrias de madeira. 17
  • 18. Esquadria de madeira Método construtivo: Execução do serviço • Deve aprumar os batentes, deixando as ombreiras no nível do em bruto e mantendo folha igualmente espaçada para ambos lados. Alinhar os batentes com mestras ou taliscas. • Utilizar o nível de bolha para verificar o alinhamento sendo necessário o reajuste com cunhas de madeira caso tenha diferença. Fixar ombreias com cunhas de madeira contra a alvenaria para travar o conjunto sendo afastadas cerca de 10 cm dos pontos de fixação por parafusos ou espuma. • Após a fixação, preencher os vãos entre batente e a parede com argamassa. No caso de batente ou conjunto de porta pronta fixados com espuma de poliuretano, é preciso aplicar a espuma em uma faixa de 25 cm, em três pontos de cada ombreira, sendo um próximo ao pé, outro ao centro e o terceiro junto a travessa. • Após 24 horas, retirar o excesso de espuma, com estilete. Medir o excesso da folha da porta e fazer o reajuste. Marcar a posição das dobradiças e fechadura, e após o termino, fixar as guarnições quando tiver, com pregos sem cabeça. 18
  • 19. Esquadria de ferro • A justaposição da folha com as guarnições deverá ser estanque á água de chuva, sem ter frestas que permitam a passagem de corrente de ar. • Entre as folhas e as guarnições serão deixadas folgas mínimas necessárias ao perfeito funcionamento das partes móveis. • As bordas das folhas móveis terão de justapor-se perfeitamente entre si e com as guarnições, pelo sistema de mata-juntas. • O caixilho precisa ter dispositivo que permita a drenagem de água que porventura possa penetrar no interior dos perfis. • A ferragem necessária à movimentação, colocação e fixação ou fechamento da esquadria será fornecida pelo serralheiro e por ele, colocada. • As juntas entre o alumínio e a alvenaria, concreto, peitoris e soleiras, assim como entre os montantes e folhas fixas das esquadrias compostas, terão de ser calafetadas com (tomadas) mástique (massa vedante, elástica ou plástica permanente), que deverá preencher totalmente os interstícios Condições para início de serviço: 19
  • 20. Método executivo Condições para o início dos serviços: • A alvenaria necessita estar concluída e fixada, precisando os vãos estar com folga para a colocação dos marcos. Próximo aos vãos de janela, devem estar indicados os pontos de nível em relação ao piso acabado. Sendo a fixação por grupas, os furos ou cortes para sua fixação precisam estar executados na lateral dos vãos. Estando as esquadrias já com sua pintura final, suas folhas, quando de correr, devem ter sido retiradas. Figura 26: 20
  • 21. Condições para início de serviço: A alvenaria necessita estar concluída e fixada precisando os vãos estar com folga para a colocação dos marcos. No caso de fixação por parafusos e buchas, os blocos vazados da alvenaria que estiverem posicionados na altura em que serão parafusados os marcos têm de estar preenchidos com argamassa. Os furos ou cortes para sua fixação precisam estar executados na lateral dos vãos, estando as esquadrias já com sua pintura final. Figura ilustrativa 27 – Esquadrias com pintura final prontas para instalação. 21
  • 22. Execução dos serviços: Fixação da esquadria: Ajustar o marco considerando as folgas necessárias para a execução do acabamento final do revestimento. Proceder ao ajuste de nível, utilizando a referência marcada junto do vão. No caso de fachada, fazer o ajuste do marco, destocando- o lateralmente até obter o seu alinhamento com o arame de prumo da fachada. • A conferência tem de ser feita com um esquadro de alumínio. Fixar o marco no vão, utilizando cunhas de madeira, com cuidado para não vergar as ombreiras e as travessas. Fixar as grapas no marco e, após a conferência, chumbar elas, molhando as superfícies e preenchendo as cavidades com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, devidamente socada. Figura 27 – Esquadria de janela. Figura 28 – Esquadria de porta. 22
  • 23. Execução dos serviços: • Após pelo menos 24h retirar os elementos auxiliares de fixação e completar o chumbamento, preenchendo a totalidade dos espaços restantes, entre a esquadria e o vão, com argamassa de cimento e areia, com cuidado para não vergar as ombreiras e travessas, retirando os excessos desta e dando o acabamento final desejado com uma desempenadeira de madeira. Fixação dos vidros: Os vidros podem ser fixados por meio de baguetes, guarnições de neoprene ou com massa de vidraceiro (menos recomendável). A folga entre vidro e baguete deve ser preenchida com massa plástica. Figura 29 – Fixação de vidro em esquadria. 23
  • 24. Esquadria de alumínio Especificação • A estanqueidade ao ar é importante para o conforto térmico e acústico; • Em caso de utilização de sistemas de condicionamento de ar, o não atendimento às normas técnicas representa perda significativa de energia; • A estanqueidade à água está intimamente relacionada à durabilidade da edificação; • O não atendimento às condições das normas técnicas leva frequentemente a custos de manutenção que afetam pisos e paredes; 24
  • 25. Esquadria de alumínio Especificação * Danos às esquadrias com necessidade de substituição são frequentes, quando não se leva em consideração a resistência ao vento; A camada de anodização tem de ser especificada em função das condições de exposição. • Exemplo: regiões litorâneas e sujeitas a grande concentração de poluentes no ar devem ter proteção anódica adequada, conforme previsto nas normas. Figura 30 – Esquadrias de alumínio. 25
  • 26. Qualificação: Deve-se verificar: • O estágio tecnológico do fornecedor: informatização de projeto, automação dos processos, origem dos perfis; • Demonstração de obras anteriores, referências com projetistas e construtoras: serviços de instalação com outros clientes; e se o fornecedor está participando de ações institucionais do setor pela melhoria da qualidade. Selo de Qualidade AFEAI, certificação ISO 9000; • O modelo de projetos elaborados pelo fornecedor, a especificação e o detalhamento: • As necessidades da obra em questão e se preciso, solicite informações e orientação à Afeai; • Assistência técnica oferecidas, instalação, pós-venda; entrega; embalagem e transporte; • O cumprimento em contrato das suas condições de cronograma da obra; • Condições de atendimento administrativo do fornecedor: emissão de faturas, notas fiscais etc; • A situação econômico-financeira do fornecedor, especialmente por ter de serem efetuados pagamentos antecipados, 26
  • 27. Os vários perfis das séries comerciais em uso são classificados pela posição das guarnições de vedação (estanqueidade de ar-água), conforme os grupos: • Perfis com guarnições nas abas de encosto-batente: É preciso prever apropriadas aberturas para a drenagem da água, cuidando para que sejam dimensionadas suficientemente para anular a diferença de pressão, que é a principal causa da sucção de água para o interior das esquadrias. • Perfis com guarnições em posição central ou com câmara e descompressão: Nesse sistema precisam ser bem projetados os furos de dreno, A guarnição central terá de ser absolutamente continua, com suas emendas coladas ou soldadas, fabricadas com material de primeira qualidade, bastante elástico, como EPDM ou borracha de silicone. Tipologia e escolha de esquadrias: Figuras 31 e 32 – Guarnição de borracha para esquadria de portas de correr. 27
  • 28. A anodização é um excelente meio de proteger o alumínio, para obter bons resultados devem ser utilizadas ligas de alumínio que tenham sido produzidas por controles rigorosos e assegurem um tratamento superficial eficaz. Proteção superficial de alumínio: Figura 33 – Processo de anodização do alumínio. 28
  • 29. Proteção superficial de alumínio: A espessura da camada anódica é função da agressividade da atmosfera da região. Assim sendo, terá de obedecer os seguintes critérios: • Atmosfera marítima e industrial severa; - 25 micrometros; • Atmosfera marítima ou industrial bastante severa ou ainda atmosfera regiões medianamente industriais (urbanas) não muito próximas do mar - 15 micrometros; • Região rural, praticamente sem poluição industrial ou marítima - 10 micrometros; • Atmosfera rural, em clima seco e quente, ou ambientes interiores ligeiramente úmidos - 8 micrometros. 29
  • 30. • A camada anódica mínima para fins arquitetônicos precisa ser de 11 micrometros, levando em conta que a maioria das cidades brasileiras apresenta agressividade de meio ambiente considerada média. • As definições de acabamento superficial são as seguintes: • Anodização; • Coloração eletrolítica; • Coloração decorativa; • Selagem; • Alumínio anodizado natural fosco; • Alumínio anodizado natural polido; • Alumínio anodizado natural escovado; • Pintura por deposição eletrostática de pó. Proteção superficial de alumínio: Figura 34 – Material de alumínio anodizado com coloração decorativa. 30
  • 31. • Componente fundamental nas esquadrias, deve ser instalado de maneira a contribuir na manutenção do seu esquadro. Para obter instalação satisfatória, utilizam-se entre o quadro e a lâmina de vidro, calços apropriados de forma e dureza variadas. Instalação dos vidros Figura 35 – Instalação de esquadria em esquadro. 31
  • 32. • O vidro deve ser posicionado de maneira que não tenha contato com as superfícies metálicas que o contêm. Pois podem causar quebras deste bem como a transmissão, às lâminas de vidro, de vibrações que a esquadria recebe da alvenaria, com indesejados efeitos acústicos, e evita a formação de pontes térmicas que, no caso de vidros com função isolante, diminuiem a eficiência de isolamento. • Nos casos em que a calafetação do vidro é efetuada por meio de guarnições, elas mantêm o vidro no centro do canal, isolando-o do alumínio. Quando a calafetação é feita com a utilização de mástiques ou massa de vidraceiro, é necessário o uso de calços para o correto posicionamento do vidro; com isso evitam-se as tensões, bem como a possibilidade de surgimento de trincas por tensões no próprio material calafetador. Instalação dos vidros Figura 36 – Instalação de vidro em esquadria. 32
  • 33. • O contramarco será instalado com suas travessas horizontais bem niveladas, da mesma forma, os montantes verticais precisam ser fixados perfeitamente aprumados. Os cantos deverão ser de 90" com referência ao número e à posição dos pontos de ancoragem, é necessário lembrar que quando a folha móvel é solicitada pela pressão do vento, ela transmite o esforço para o interior, tendendo a deslocar-se do marco. • Os elementos que impedem esse movimento são: dobradiças ou eixos, rodas, patins, braços e os acessórios de fechamento. Nesse sentido, é aconselhável prever sempre a fixação em correspondência aos acessórios de movimento da janela, distribuindo de maneira uniforme as fixações ao longo das laterais, distância nunca superior a 80 cm. entre si, partindo de 20 cm dos cantos. Fixação de esquadrias em parede Figura 37: 33
  • 34. • Devido à propriedade anfótera (que reage ora como base, ora como ácido) do óxido de alumínio formado durante a anodização, deve-se evitar o contato com produtos alcalinos, tais como argamassas, cimento e resíduos aquosos desses materiais, bem como com produtos ácidos, como, por exemplo, ácido clorídrico . • A fim de evitar esse contato, as peças anodizadas devem ser protegidas temporariamente com produtos adequados, que são removidos após eliminadas as causas que poderiam vir a danificar a anodização. • Para limpeza normal, poderá ser utilizado detergente neutro com esponja macia, álcool diluído ou sabão neutro diluído em água morna. É preciso evitar o uso de sabão em pó devido à sua composição química além do que os grânulos, quando não bem diluídos, poderão resultar abrasivos, atacando a superfície anodizada. Proteção e conservação de superfície de alumínio anodizado Figura 38 – Alumínio anodizado 34
  • 35. • Para limpeza profunda, ou no caso de esquadrias expostas por muito tempo sem manutenção, poderá ser feita com gasolina sem aditivos ou querosene puro. Sendo esses produtos bem voláteis, permanece, sobre a superfície tratada, uma sutil camada oleosa que contribui para proteção, facilitando a manutenção. • Para todas as operações, é recomendável a utilização de panos macios, sem exercitar pressão exagerada. • A limpeza por esfregamento tem de ser efetuada na direção longitudinal dos perfis e no caso de superfícies escovadas, na direção do escovamento. Proteção e conservação de superfície de alumínio anodizado Figura ilustrativa 39 (Quimatic) 35
  • 36. Documentos de referência • Projeto executivo de arquitetura (com o posicionamento das esquadrias), planta das esquadrias e projeto das esquadrias. Materiais e equipamentos • EPCs e EPIs, trenas metálicas de 5m e 30m, esquadro metálico, nível de bolha de 30 cm. régua de alumínio de 1" x 2", prumo de face de 1kg, andaime fachadeiro ou balancim, gabaritos, furadeira elétrica, broca de videao 6mm, marreta de 0,5 kg. máquina de solda, eletrodos, alicate, martelo, arame recozido nº 18, torques, cunhas de madeira, colher de pedreiro, caixa plástica para acondicionar argamassa, esquadrias, argamassa de cimento e areia traço 1:3 em volume. Procedimento de execução de serviço Trena metálica. Esquadro metálico. Prumo de face De 1 kg. Colher de pedreiro. Nível de bolha. 36
  • 37. Medição do vão: Condições para início dos serviços: • Definição dos tipos de esquadria e revestimento/acabamento da alvenaria; • Definição do fechamento da esquadria; • Prumada, nível e taliscas fixadas e executados para cada vão; • Região de execução do serviço limpa e em condições de segurança. Execução dos serviços: • Medir o vão na horizontal, na vertical e diagonais; • Conferir folga para o chumbamento; • Verificar a linha de prumo, o nível e as taliscas; • Conferir a existência de interferência da alvenaria que possa prejudicar a instalação da esquadria ou do arremate; • Executar esse procedimento em quantidade de vãos suficiente para uma amostragem segura a fim de unificaras dimensões; • Obter a aprovação das dimensões pelo engenheiro da obra. Método executivo 37
  • 38. Condição para o início dos serviços: • Faceamento da esquadria definido; • Prumada, nível e taliscas de revestimento fixadas e executados para cada vão; • Tipos, dimensões e quantidades de contramarcas conferidos e distribuídos nos locais de uso; • Sequência de instalação definida pelo engenheiro da obra; • Região de execução do serviço limpa e em condições de segurança. Chumbamento e contra marco: Figuras 41 e 42 – Instalação de contramarco. Figura ilustrativa 43 – Contramarco. 38
  • 39. Execução dos serviços: • Colocar as gripas no contramarco (100 mm das extremidades e passo de 450 a 500 mm); Prender as réguas ou gabaritos no contramarco; • Furar a viga, as laterais e a verga para fixar as barras de aço nos locais correspondentes às grapas do contramarco; • Posicionar o contramarco no vão e “estroncar” com sarrafos e as cunhas de madeira; • Conferir o prumo, o nível e a profundidade em relação à tal isca: • Conferir o esquadro do contramarco pelas dimensões das diagonais (tolerância ± 2mm): Soldar as grapas: • Chumbar o contramarco logo após soldar as grapas; • Verificar se o chumbamento preencheu por completo o corpo do contramarco e se não houve deslocamento de prumo, nível e esquadro; • Orientar para que na requadração sejam seguidas as referências corretas para o revestimento da alvenaria e não afunile o vão. Chumbamento e contra marco: Figuras 44 e 45 – Marcação para locação de grapas de esquadria de alumínio. 39
  • 40. Condições para execução dos serviços: • Esquadrias e ambiente limpos, com todos os trabalhos concluídos; • Cronograma e sequência de revisão planejados pelo engenheiro da obra. Execução dos serviços: • Verificar a vedação da interface do contramarco e alvenaria; • Verificar a vedação entre o contramarco e a esquadria: • Conferir o esquadro do marco da esquadria (tolerância de ± 2mm); • Conferir as guarnições de vedação e mástiques conforme o projeto de esquadrias; • Verificar fechamento das; • Verificar as travas de segurança; • Conferir as gaxetas de vidro; • Instalar os arremates, ajustando as meia esquadrias de forma que não fiquem frestas ou arestas saltadas; • Obter o aceite do engenheiro da obra. Revisão final 40
  • 41. Referência bibliográfica: • YAZIGI, Walid. Livro: A técnica de edificar, 10ª edição. 1998. 41