TEORIAS
PSICANALÍTICAS
TURMA: M3AB
GED DE REVISÃO - AV3
PULSÃO E SEUS
DESTINOS
Faz parte da metapsicologia freudiana. Ela
está no limite entre o que é físico e o que é
psíquico. Além disso, é um conceito que
surge nas construções teóricas de Freud,
mas que surge a partir de suas observações
clínicas.
• Instinto x Pulsão
• Noção de apoio
PULSÃO E SEUS ELEMENTOS
Satisfação parcial e substitutiva (redução
da tensão e aumento de prazer).
É variável, e é a coisa pela a pulsão é capaz
de atingir seu objetivo.
OBJETIVO
OBJETO
3
4
A fonte é corporal e se origina a partir das
primeiras experiências de satisfação.
É o motor da pulsão e impele para a
eliminação da tensão.
FONTE
PRESSÃO
1
2
PRIMEIRO DUALISMO
PULSIONAL
PULSÕES
SEXUAIS
PULSÕES DO
EGO
• Pode se satisfazer por meio
de objetos fantasmáticos.
• Regida pelo Princípio do
Prazer.
• Pulsões de autoconservação.
• Obtem satisfação por meio de
objetos reais.
• Regida pelo Príncipio da
Realidade.
OS DESTINOS DA PULSÃO
RECALCAMENTO
SUBLIMAÇÃO
3
4
REVERSÃO A SEU OPOSTO
RETORNO EM DIREÇÃO AO
PRÓPRIO EU
1
2
RECALCAMENTO
Surgiu após Freud perceber o
fenômeno da resistência.
• O recalque não acontece sobre a
Pulsão, e sim sobre os traços
mnêmicos (conteúdos inconscientes).
• O objetivo do recalcamento é evitar
desprazer para o Consciente.
RECALCAMENTO
SECUNDÁRIO
ORIGINÁRIO
É o Recalcamento propriamente dito.
• Recalca os conteúdos inconscientes que,
a nível de consciência, podem ser de
vergonha, dor e culpa.
• Impede que esses conteúdos chegem
ao consciente ou pré-consciente.
• É uma condição necessária para todo
o recalcamento ocorrer.
• Há uma fixação/inscrição da pulsão
em um representante ideativo e sua
inscrição em um registro inconsciente
(protofantasias).
• Protofantasias: fantasias infantis.
RETORNO DO
RECALCADO
• Quando não ocorre o recalcamento, o conteúdo
recalcado consegue sair.
• O conteúdo sempre retorna distorcido.
• Exemplos: atos falhos, chistes, sonhos, sintomas…
SEXUALIDADE
INFANTIL
Com o surgimento da noção de Pulsão, a
sexualidade deixa de ser atrelada somente a
reprodução e passa a ser associada com prazer.
• Se tudo que foge da reprodução é uma
perversão, então somos todos perversos.
• A partir do Segundo Ensaio, introduz novos
termos a psicanálise: autoerotismo e zonas
erógenas.
FASES DO DESENVOLVIMENTO
PSICOSSEXUAL
FASE ANAL FASE FÁLICA
FASE ORAL
• Faixa etária: 0-1 ano.
• Primeira experiência de satisfação.
Se apoia na nutrição, porém vai mais
além.
• Fonte: Zona Oral
• Objeto: Seio
• Objetivo: incorporação.
• Primária x Canibal
• Faixa etária: 2-4 anos.
• Fonte: Zona Anal
• Fase simbólica: experiência de
onipotência. Dar e receber estão ligados
à expulsão e retenção de fezes (controle
dos esfíncteres).
• Relação com o capitalismo na vida
adulta.
• O não começa a ser introjetado. É
conhecida pela “fase da birra”.
• Fim da simbiose entre mãe e bebê.
• Faixa etária: 4-6 anos.
• Fonte: Órgãos genitais.
• Objeto: Falo.
• A organização da libido passa para os
órgãos genitais.
• A criança conhece somente um órgão
genital: o pênis. Todos tem pênis.
• A distinção entre os sexos se dá pelo
Complexo de castração.
FASES DO DESENVOLVIMENTO
PSICOSSEXUAL
FASE DE
LATÊNCIA
FASE
GENITAL
CASTRAÇÃO
• No menino: a fase fálica se dá pelo
narcisismo em relação ao próprio
pênis e a descoberta da ausência do
pênis na menina.
• Na menina: se caracteriza pela
“inveja do pênis”, e pelo ódio da mãe
por não ter lhe passado os atributos
fálicos. Futuramente, essa falta do
falo será compensada pelo desejo de
ter um filho.
• Faixa etária: 6-10 anos.
• A libido está adormecida.
• A maioria dos impulsos sexuais é
reprimida durante o estágio latente.
Dessa forma, a energia sexual é
sublimada.
• Parte da energia da criança é
transferida para o desenvolvimento de
novas habilidades e a aquisição de
novos conhecimentos.
• Ocorre na puberdade.
• As pulsões sexuais que eram
marcadas pelo autoerotismo começam
a se destinar para outro objeto sexual.
• Objetivo: descarga dos produtos
sexuais.
E COMO FICA O COMPLEXO DE ÉDIPO
NA ATUALIDADE?
• Atualmente, a realização fálica da mulher não se dá somente ao vivenciar o amor pelo o
homem eleito e ter um filho deste, mas também por outros campos, como em sua realização
profissional, econômica, pessoal.
• Não se pode afirmar que a família clássica não serve mais, mas ela não é o único
paradigma para a sociedade atual. Houve, assim, o surgimento da “família recomposta”,
“famílias monoparentais”, constituídas por mãe e filhos ou pai e filhos, e, nessa configuração,
filhas mães foram qualificadas de mães solteiras. A homoparentalidade também é uma nova
configuração familiar que vem, ao longo dos anos, ganhando de certa forma seu espaço.
E COMO FICA O COMPLEXO DE ÉDIPO
NA ATUALIDADE?
• Dessa forma, as funções materna e paterna podem ser exercidas por adultos tutelares
(mãe, pai, biológicos ou adotivos), pois, para a psicanálise, ser pai ou mãe vai além de ser os
pais biológicos.
• Além disso, merece destaque que tanto o declínio da função paterna como a fragilidade
dos laços sociais são aspectos que, segundo Meira (2010), vão ser expostos na cena analítica
em forma de sintomas, falas, queixas, demandas, desejos, fazendo, assim, parte do discurso
apresentado pelos pais e pela criança.
• Esse é um dos mais novos desafios encontrados pelos analistas de hoje, ou seja, lidar não só
com essas novas configurações familiares que vêm surgindo, mas com novas
psicopatologias atreladas a essa realidade.
Também pouco importa que a mãe esteja sozinha, isto é, sem seu companheiro (o pai) ou um parceiro
amoroso. O que realmente conta para o complexo de Édipo é existir um terceiro entre a mãe e a criança,
onde o amor não seja só pela criança, mas por outra coisa. Além disso, o que possibilita a estruturação
neurótica é a interdição do incesto que é realizada por alguém, isto é, somos constituídos do que é nos
interditado (KEHL, 2001; KEHL, 2003; NASIO, 2007).
E COMO FICA O COMPLEXO DE ÉDIPO
NA ATUALIDADE?
Percebe-se, assim, que a família, em todos os tempos,
(re)inventa-se, e o complexo de Édipo vem
acompanhando essas modificações.
ALÉM DO
PRINCÍPIO DO
PRAZER
• Para o Freud, não é correto falar que o
aparelho psíquico é regido somente pelo
princípio do prazer. Isso ocorre por alguns
motivos:
• Neuroses de guerra
• Fort-da
• Compulsão à repetição
COMPULSÃO À
REPETIÇÃO
• O sujeito revive experiências do passado
que não trazem prazer e nunca trouxeram
quaisquer tipos de satisfação.
• O material recalcado é repetido diversas
vezes como se fosse uma experiência atual.
• Pulsão de morte.
SEGUNDO DUALISMO PULSIONAL
PULSÃO DE
MORTE
PULSÃO DE
VIDA
• Retorno ao inorgânico. Tem como
objetivo a redução completa das
pulsões.
• Inicialmente voltadas para o interior
e tendendo à autodestruição.
• Há prazer no desprazer.
• União das pulsões de
autoconservação e sexuais.
• Tendem não apenas a
conservar as unidades vitais
existentes mas a constituir, a
partir destas, unidades mais
globalizantes.
SEGUNDA
TÓPICA
É formado a partir do Superego dos nossos pais. Além
disso, é herdeiro do complexo de édipo. É caracterizado
pela lei, pela moral e os valores culturais. Possui a
função de vigiar, julgar e punir e o Ego. Superego sádico.
Para Lacan, é feroz e obsceno. A clinica evidencia sua
tirania.
É a instância central da personalidade. É palco do
conflito psíquico entre Id e Superego. Vai se
constituindo progressivamente, contudo é
majoritariamente Inconsciente. Tenta mediar e
conciliar exigências das outras instâncias.
EGO
SUPEREGO
ID
2
3
1
É totalmente amoral. É regido pelo princípio do
prazer e é um grande reservatório libidinal e
pulsional. Equivale ao Inconsciente da Primeira
tópica. O Ego e o Superego são originários do Id.
O que sabemos dele: sonhos e formação dos
sintomas neuróticos.
OBRIGADO!

Mais conteúdo relacionado

PPTX
Desenvolvimento psicosocial
PPTX
Teoria e Pratica - Abordagem Psicanalitica
PPTX
Freud e o inconsciente
PPT
Psicanálise e educação no ano de 2023.ppt
PDF
Psicologia aplicada à saúde u4
PPT
AULA DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL FREUD.ppt
PPT
AULA+DESENVOLVIMENTO+PSICOSSEXUAL+FREUD.ppt
PDF
Aula03 contribuição da-psicanálise_à_educação-01-09-2014
Desenvolvimento psicosocial
Teoria e Pratica - Abordagem Psicanalitica
Freud e o inconsciente
Psicanálise e educação no ano de 2023.ppt
Psicologia aplicada à saúde u4
AULA DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL FREUD.ppt
AULA+DESENVOLVIMENTO+PSICOSSEXUAL+FREUD.ppt
Aula03 contribuição da-psicanálise_à_educação-01-09-2014

Semelhante a GED dePSICANALISE TEORIAS PSICANALITICAS.PDF (20)

PPTX
A CONSTRUÇÃO DA TEORIA DA PSICANALISE / Psico
PPTX
Psicanálise Sigmund Freud
PDF
Aula sobre Psicanalise/Freud - FPE
PPT
1203276436 freud
PPT
Personalidade
PPTX
Desenvolvimento sexual
PPT
Freudeodesenvolvimento
PPTX
Teorias do desenvolvimento
PPT
Freud e o desenvolvimento
PPT
Freud 1
PPTX
A síndrome da adolescência normal
PPTX
Transtornos Alimentares em TCC - 2022 psicoterapia
PPTX
Sexualidade
PDF
5 slides psicanalise_desejo_desencadeador_+processo_humano_todos
PDF
sadementaledesenvolvimentodapersonalidade-140813214028-phpapp01.pdf
PPTX
Saúde mental, desenvolvimento e transtornos da personalidade
PPSX
Educação Sexual
PPSX
Educação Sexual
PPT
JUNG E A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE personalidade.ppt
A CONSTRUÇÃO DA TEORIA DA PSICANALISE / Psico
Psicanálise Sigmund Freud
Aula sobre Psicanalise/Freud - FPE
1203276436 freud
Personalidade
Desenvolvimento sexual
Freudeodesenvolvimento
Teorias do desenvolvimento
Freud e o desenvolvimento
Freud 1
A síndrome da adolescência normal
Transtornos Alimentares em TCC - 2022 psicoterapia
Sexualidade
5 slides psicanalise_desejo_desencadeador_+processo_humano_todos
sadementaledesenvolvimentodapersonalidade-140813214028-phpapp01.pdf
Saúde mental, desenvolvimento e transtornos da personalidade
Educação Sexual
Educação Sexual
JUNG E A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE personalidade.ppt
Anúncio

Último (20)

PPTX
Exc - Apresentação do modelo modelante do modelo
PPTX
Ciências da Natureza para o ENEM (4).pptx
PPTX
Métodos_de_analise_geoquímica_Apresentacao_Paulo[1].pptx
PPTX
ETNObotanica Introdução e Conceitos.pptx
PDF
História da Psicologia Social - aulas 1, 2 e 3.pdf
PDF
005 - ESPAÇO CONFINADO. norma regulamentadora 33pdf
PDF
Exercícios de Cristalografia e Mineralogia Sistemática 5.pdf
PPTX
Leis de Mendel.ppt.biologia.ensino.medio
PDF
Aula 2 - Mecanismos das Intoxicações .pdf
PDF
Roteiro de termos morfologia dos órgãos reprodutiv_250809_201535.pdf
PDF
Apresentação de Slides Corporativo Preto e Branco.pdf.pdf
PPTX
Física -bdbdbdjxzcjhxffffffffffffffffffff
PDF
Folder sobre o histórico da biotecnologia.
PDF
Protistas Aula 1_ Supergrupo Excavata.pdf
PDF
Aula sobre a História da biologia celular.pdf
PDF
Protocolo de Atenção Especializada do SUS
PPTX
Aula Introdutória sobre Genéitca Molecular
PPTX
Aula 1 - Célula e Teoria Celular - slideshow
PPTX
GRUPO 11.pptx VULCANISMO E SEUS PRODUTOS
PPTX
Aula 4_Vias de administração - slideshow
Exc - Apresentação do modelo modelante do modelo
Ciências da Natureza para o ENEM (4).pptx
Métodos_de_analise_geoquímica_Apresentacao_Paulo[1].pptx
ETNObotanica Introdução e Conceitos.pptx
História da Psicologia Social - aulas 1, 2 e 3.pdf
005 - ESPAÇO CONFINADO. norma regulamentadora 33pdf
Exercícios de Cristalografia e Mineralogia Sistemática 5.pdf
Leis de Mendel.ppt.biologia.ensino.medio
Aula 2 - Mecanismos das Intoxicações .pdf
Roteiro de termos morfologia dos órgãos reprodutiv_250809_201535.pdf
Apresentação de Slides Corporativo Preto e Branco.pdf.pdf
Física -bdbdbdjxzcjhxffffffffffffffffffff
Folder sobre o histórico da biotecnologia.
Protistas Aula 1_ Supergrupo Excavata.pdf
Aula sobre a História da biologia celular.pdf
Protocolo de Atenção Especializada do SUS
Aula Introdutória sobre Genéitca Molecular
Aula 1 - Célula e Teoria Celular - slideshow
GRUPO 11.pptx VULCANISMO E SEUS PRODUTOS
Aula 4_Vias de administração - slideshow
Anúncio

GED dePSICANALISE TEORIAS PSICANALITICAS.PDF

  • 2. PULSÃO E SEUS DESTINOS Faz parte da metapsicologia freudiana. Ela está no limite entre o que é físico e o que é psíquico. Além disso, é um conceito que surge nas construções teóricas de Freud, mas que surge a partir de suas observações clínicas. • Instinto x Pulsão • Noção de apoio
  • 3. PULSÃO E SEUS ELEMENTOS Satisfação parcial e substitutiva (redução da tensão e aumento de prazer). É variável, e é a coisa pela a pulsão é capaz de atingir seu objetivo. OBJETIVO OBJETO 3 4 A fonte é corporal e se origina a partir das primeiras experiências de satisfação. É o motor da pulsão e impele para a eliminação da tensão. FONTE PRESSÃO 1 2
  • 4. PRIMEIRO DUALISMO PULSIONAL PULSÕES SEXUAIS PULSÕES DO EGO • Pode se satisfazer por meio de objetos fantasmáticos. • Regida pelo Princípio do Prazer. • Pulsões de autoconservação. • Obtem satisfação por meio de objetos reais. • Regida pelo Príncipio da Realidade.
  • 5. OS DESTINOS DA PULSÃO RECALCAMENTO SUBLIMAÇÃO 3 4 REVERSÃO A SEU OPOSTO RETORNO EM DIREÇÃO AO PRÓPRIO EU 1 2
  • 6. RECALCAMENTO Surgiu após Freud perceber o fenômeno da resistência. • O recalque não acontece sobre a Pulsão, e sim sobre os traços mnêmicos (conteúdos inconscientes). • O objetivo do recalcamento é evitar desprazer para o Consciente.
  • 7. RECALCAMENTO SECUNDÁRIO ORIGINÁRIO É o Recalcamento propriamente dito. • Recalca os conteúdos inconscientes que, a nível de consciência, podem ser de vergonha, dor e culpa. • Impede que esses conteúdos chegem ao consciente ou pré-consciente. • É uma condição necessária para todo o recalcamento ocorrer. • Há uma fixação/inscrição da pulsão em um representante ideativo e sua inscrição em um registro inconsciente (protofantasias). • Protofantasias: fantasias infantis.
  • 8. RETORNO DO RECALCADO • Quando não ocorre o recalcamento, o conteúdo recalcado consegue sair. • O conteúdo sempre retorna distorcido. • Exemplos: atos falhos, chistes, sonhos, sintomas…
  • 9. SEXUALIDADE INFANTIL Com o surgimento da noção de Pulsão, a sexualidade deixa de ser atrelada somente a reprodução e passa a ser associada com prazer. • Se tudo que foge da reprodução é uma perversão, então somos todos perversos. • A partir do Segundo Ensaio, introduz novos termos a psicanálise: autoerotismo e zonas erógenas.
  • 10. FASES DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL FASE ANAL FASE FÁLICA FASE ORAL • Faixa etária: 0-1 ano. • Primeira experiência de satisfação. Se apoia na nutrição, porém vai mais além. • Fonte: Zona Oral • Objeto: Seio • Objetivo: incorporação. • Primária x Canibal • Faixa etária: 2-4 anos. • Fonte: Zona Anal • Fase simbólica: experiência de onipotência. Dar e receber estão ligados à expulsão e retenção de fezes (controle dos esfíncteres). • Relação com o capitalismo na vida adulta. • O não começa a ser introjetado. É conhecida pela “fase da birra”. • Fim da simbiose entre mãe e bebê. • Faixa etária: 4-6 anos. • Fonte: Órgãos genitais. • Objeto: Falo. • A organização da libido passa para os órgãos genitais. • A criança conhece somente um órgão genital: o pênis. Todos tem pênis. • A distinção entre os sexos se dá pelo Complexo de castração.
  • 11. FASES DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL FASE DE LATÊNCIA FASE GENITAL CASTRAÇÃO • No menino: a fase fálica se dá pelo narcisismo em relação ao próprio pênis e a descoberta da ausência do pênis na menina. • Na menina: se caracteriza pela “inveja do pênis”, e pelo ódio da mãe por não ter lhe passado os atributos fálicos. Futuramente, essa falta do falo será compensada pelo desejo de ter um filho. • Faixa etária: 6-10 anos. • A libido está adormecida. • A maioria dos impulsos sexuais é reprimida durante o estágio latente. Dessa forma, a energia sexual é sublimada. • Parte da energia da criança é transferida para o desenvolvimento de novas habilidades e a aquisição de novos conhecimentos. • Ocorre na puberdade. • As pulsões sexuais que eram marcadas pelo autoerotismo começam a se destinar para outro objeto sexual. • Objetivo: descarga dos produtos sexuais.
  • 12. E COMO FICA O COMPLEXO DE ÉDIPO NA ATUALIDADE? • Atualmente, a realização fálica da mulher não se dá somente ao vivenciar o amor pelo o homem eleito e ter um filho deste, mas também por outros campos, como em sua realização profissional, econômica, pessoal. • Não se pode afirmar que a família clássica não serve mais, mas ela não é o único paradigma para a sociedade atual. Houve, assim, o surgimento da “família recomposta”, “famílias monoparentais”, constituídas por mãe e filhos ou pai e filhos, e, nessa configuração, filhas mães foram qualificadas de mães solteiras. A homoparentalidade também é uma nova configuração familiar que vem, ao longo dos anos, ganhando de certa forma seu espaço.
  • 13. E COMO FICA O COMPLEXO DE ÉDIPO NA ATUALIDADE? • Dessa forma, as funções materna e paterna podem ser exercidas por adultos tutelares (mãe, pai, biológicos ou adotivos), pois, para a psicanálise, ser pai ou mãe vai além de ser os pais biológicos. • Além disso, merece destaque que tanto o declínio da função paterna como a fragilidade dos laços sociais são aspectos que, segundo Meira (2010), vão ser expostos na cena analítica em forma de sintomas, falas, queixas, demandas, desejos, fazendo, assim, parte do discurso apresentado pelos pais e pela criança. • Esse é um dos mais novos desafios encontrados pelos analistas de hoje, ou seja, lidar não só com essas novas configurações familiares que vêm surgindo, mas com novas psicopatologias atreladas a essa realidade.
  • 14. Também pouco importa que a mãe esteja sozinha, isto é, sem seu companheiro (o pai) ou um parceiro amoroso. O que realmente conta para o complexo de Édipo é existir um terceiro entre a mãe e a criança, onde o amor não seja só pela criança, mas por outra coisa. Além disso, o que possibilita a estruturação neurótica é a interdição do incesto que é realizada por alguém, isto é, somos constituídos do que é nos interditado (KEHL, 2001; KEHL, 2003; NASIO, 2007). E COMO FICA O COMPLEXO DE ÉDIPO NA ATUALIDADE?
  • 15. Percebe-se, assim, que a família, em todos os tempos, (re)inventa-se, e o complexo de Édipo vem acompanhando essas modificações.
  • 16. ALÉM DO PRINCÍPIO DO PRAZER • Para o Freud, não é correto falar que o aparelho psíquico é regido somente pelo princípio do prazer. Isso ocorre por alguns motivos: • Neuroses de guerra • Fort-da • Compulsão à repetição
  • 17. COMPULSÃO À REPETIÇÃO • O sujeito revive experiências do passado que não trazem prazer e nunca trouxeram quaisquer tipos de satisfação. • O material recalcado é repetido diversas vezes como se fosse uma experiência atual. • Pulsão de morte.
  • 18. SEGUNDO DUALISMO PULSIONAL PULSÃO DE MORTE PULSÃO DE VIDA • Retorno ao inorgânico. Tem como objetivo a redução completa das pulsões. • Inicialmente voltadas para o interior e tendendo à autodestruição. • Há prazer no desprazer. • União das pulsões de autoconservação e sexuais. • Tendem não apenas a conservar as unidades vitais existentes mas a constituir, a partir destas, unidades mais globalizantes.
  • 19. SEGUNDA TÓPICA É formado a partir do Superego dos nossos pais. Além disso, é herdeiro do complexo de édipo. É caracterizado pela lei, pela moral e os valores culturais. Possui a função de vigiar, julgar e punir e o Ego. Superego sádico. Para Lacan, é feroz e obsceno. A clinica evidencia sua tirania. É a instância central da personalidade. É palco do conflito psíquico entre Id e Superego. Vai se constituindo progressivamente, contudo é majoritariamente Inconsciente. Tenta mediar e conciliar exigências das outras instâncias. EGO SUPEREGO ID 2 3 1 É totalmente amoral. É regido pelo princípio do prazer e é um grande reservatório libidinal e pulsional. Equivale ao Inconsciente da Primeira tópica. O Ego e o Superego são originários do Id. O que sabemos dele: sonhos e formação dos sintomas neuróticos.