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J O V E M

guia do

PROFESSOR
ENSINO SECUNDÁRIO | TÉCNICO-PROFISSIONAL

CONTACTOS
Associação Industrial Portuguesa – Câmara de Comércio e Indústria
Direção de Competitividade Empresarial
Departamento de Cooperação Empresarial e Empreendedorismo
Praça das Indústrias 1300-307 Lisboa
E-mail: empreender@aip.pt
É expressamente proibido reproduzir, no todo ou em parte, sob qualquer
forma ou meio, nomeadamente fotocópia, esta obra. As transgressões
serão passíveis das penalizações previstas na legislação em vigor.

FICHA TÉCNICA
EDIÇÃO
Associação Industrial Portuguesa – Câmara de Comércio e Indústria
Direção de Competitividade Empresarial
Departamento de Cooperação Empresarial e Empreendedorismo
Praça das Indústrias 1300-307 Lisboa
Tel.: 213 601 136 / 688
E-mail: empreender@aip.pt
Sites de referência: www.aip.pt / www.empreender.aip.pt
TITULO
Academia Empreender Jovem – Manual do Aluno
EQUIPA TÉCNICA AIP-CCI
Norma Rodrigues
Helena Caiado
Paula Mónica Alves
Maria Lopes Vieira
Carla Homem de Matos
CONSULTOR DE CONTEÚDOS
Frederico Carvalho Pinto
DESIGN GRÁFICO
Sotnas Design Lda
www.sotnasdesign.com
FINANCIAMENTO
POAT / FSE
Programa Operacional de Assistência Técnica / Fundo Social Europeu
Gerir, Conhecer e Intervir
Ano de edição
2012
INFORMAÇÕES, SUGESTÕES E COMENTÁRIOS
empreender@aip.pt
ISBN
978-989-97973-3-8
Copyright
©Associação Industrial Portuguesa – Câmara de Comércio e Indústria
A AIP no caminho
do empreendedorismo
O empreendedorismo assume-se como um dos principais fatores promotores do desenvolvimento económico de um país e, por isso, é considerado também como uma das oito
competências-chave que deve ser adquirida nas escolas, tal como o Português, a Matemática
ou outra qualquer disciplina já perfeitamente cimentada no programa curricular dos alunos.
Sendo a Educação um dos pilares da sociedade e assumindo que a capacidade empreendedora não é, exclusivamente, uma capacidade inata, mas sobretudo adquirida, caberá a toda
a sociedade o papel de formar pessoas capazes de acompanharem e de se adaptarem, ou
mesmo reagirem, às mudanças e desafios de uma sociedade em constante transformação.
Nos últimos anos, a Comissão Europeia tem dedicado especial atenção à educação/formação para o empreendedorismo, desde o ensino básico até ao ensino superior, referindo a
importância da participação/cooperação de todos, isto é, estabelecimentos de ensino e
comunidades locais, associações empresariais e empresas.
Reconhecida pela sua intervenção prática junto das empresas, a Associação Industrial
Portuguesa – Câmara de Comércio e Indústria (AIP-CCI) tem-se empenhado em promover,
esta temática junto de um público cada vez mais abrangente e alargado. Tendo começado
por dirigir as suas iniciativas sobre empreendedorismo a empresários, jovens à procura do
primeiro emprego e desempregados que pretendiam criar o seu próprio posto de trabalho
através da criação de uma empresa, alargou posteriormente estas iniciativas a todos os
jovens, nomeadamente aos que se encontram na fase final da sua formação. Recentemente,
acreditando que uma intervenção eficaz se faz investindo nas pessoas desde os níveis
mais precoces de educação, a AIP-CCI desenvolveu programas para um público mais jovem,
os empreendedores de amanhã – os jovens do ensino secundário e técnico-profissional!
Esta nova aposta da AIP-CCI tem o apoio do POAT/FSE e está materializada na iniciativa
“Academia Empreender Jovem”. Este programa pretende criar ambientes em que os alunos
possam exercitar a sua capacidade de imaginar as mudanças, por forma a desenvolver
desde muito cedo a sua capacidade de iniciativa, criatividade, autoconfiança, liderança,
trabalho em equipa, responsabilidade e sentido cívico em tudo o que irão empreender, seja
na vida académica e profissional, seja nos aspetos pessoais e sociais da vida quotidiana.
A AIP-CCI pretende criar assim, com a “Academia Empreender Jovem”, uma cultura favorável
ao empreendedorismo.
É neste contexto que a AIP-CCI tem vindo a dar especial destaque ao tema do empreendedorismo, consciente de que esta abordagem deve ser feita, cada vez mais, ao nível da
mentalidade das novas gerações, para que o emprendedorismo deixe de ser visto como
algo de grande risco, mas sim como uma oportunidade real para quem quer ter sucesso
no seu percurso de vida.
Destacam-se aqui algumas iniciativas/atividades de Empreendedorismo que a AIP tem
vindo a realizar:
•	 Plataforma virtual www.empreender.aip.pt.
•	 Acompanhamento Técnico de Empreendedores: Consultoria e Formação.
•	 Network e apoio na identificação e estabelecimento de parcerias.
•	 Empreendedorismo no Feminino – Projecto EmpowerWoman.
•	 Ateliês Criativos (Aceleradores de Ideias e Comunidades Criativas).
•	 Workshops e Conferências.
•	 Fórum do Empreendedorismo.
•	 Gabinetes de Apoio.
•	 
Presença em iniciativas de terceiros, dinamizando espaços de mostra ou liderando
painéis de intervenção.
•	 Jogos de Empreendedorismo – “EMPREENDER – O Jogo!”.
•	  lots/filmes animados sobre percurso empreendedor – modelo composto por
S
8 etapas.
•	 Guia do Empreendedor.
•	 Espaços Co-work.
•	 Ateliês Empreender Criança e Academia Empreender Jovem.
•	 Campanhas de divulgação.
Ser empreendedor é ter iniciativa, ultrapassar obstáculos e ser inovador. É ser alguém
atento ao mundo que o rodeia, às suas necessidades e às oportunidades que aparecem.
Um empreendedor tem ideias e transforma-as em negócios.
Os jovens são, por natureza, uma rica fonte de ideias. Todos os jovens têm sonhos e aspirações e precisam de seguir as suas vidas conscientes das suas capacidades para que lhes
seja possível, um dia, concretizar esses e outros sonhos. Conscientes das suas capacidades,
terão a autoconfiança necessária para “ser mais” e para “fazer mais”, por si e pela comunidade envolvente.
A Academia Empreender Jovem surge com o intuito de contribuir para educar, para transmitir conhecimentos e valores, para consolidar alguns conteúdos programáticos através
de ferramentas de qualidade e para promover uma aprendizagem positiva. Acima de tudo,
estas atividades pretendem contribuir para estimular o potencial criativo, a audácia e a
capacidade de iniciativa que existe em cada ser humano, de forma a assimilar e desenvolver
durante a sua vida futura, todos os ensinamentos que agora lhe são oferecidos.
Ensinar jovens com vivências e experiências distintas é um desafio. Manter os alunos atentos, concentrados e, sobretudo, motivados aumenta o nível do desafio. Mais importante
do que fazer com que os jovens se sentem e ouçam atentamente, é fazer com que sintam
entusiasmo e motivação para porem em prática os conhecimentos que adquirirem.
Este manual é a ferramenta essencial do aluno e ajudá-lo-á a compreender todos os
passos importantes no caminho do empreendedorismo. Ainda assim, desafiamos a
aprofundar os conhecimentos e a prática, através da Plataforma do Empreeendedor
(www.empreender.aip.pt) e na Internet em geral.
A teoria e a investigação são essenciais à prática!
Desejamos-lhe o maior sucesso na Implementação desta Iniciativa!

Objetivos do Programa
Sensibilizar os jovens para a importância do empreendedorismo na sociedade.
Despertar e incentivar comportamentos e atitudes empreendedoras.
Dotar os jovens com as competências necessárias à elaboração de uma Proposta de Valor.
Discutir os aspetos fundamentais do processo empreendedor.
Facilitar a reflexão e tomada de decisão pelos alunos sobre a criação do próprio negócio
e do próprio emprego, enquanto alternativa viável de atividade profissional.
ÍNDICE
1
Enquadramento
Percurso Pedagógico .............................................................................................................................................................................	

14

	

O caminho do empreendedor ......................................................................................................................................................	

14

	

Uma Proposta de Organização de Sessões .......................................................................................................................	

16

	

Objetivos Gerais ....................................................................................................................................................................................	

20

	

Metodologias ..........................................................................................................................................................................................	

20

	

Avaliação......................................................................................................................................................................................................	

21

	

Fatores de sucesso ...............................................................................................................................................................................	

21

	

	 Aspetos Limitadores ........................................................................................................................................................................	

22

		
Aspetos Facilitadores .....................................................................................................................................................................	

22

Como utilizar este Guia .................................................................................................................................................................	

19
ÍNDICE
2
Implementação
Passo 1 	 Ser empreendedor .................................................................................................................................................................	 24
	

A. O que é o empreendedorismo?..............................................................................................................................	 26

	

B. As características da atividade empreendedora................................................................................	 28

	

C. Tipos de atividades económicas ........................................................................................................................	 29

	

D. A ética e a responsabilidade social ...............................................................................................................	 30

	

E. O exemplo de um empreendedor .......................................................................................................................	 31

Passo 2 	 As ideias e as oportunidades de negócio. As tendências do mundo atual ............	 33
	

A. Processo empreendedor na perspetiva do negócio......................................................................... 	

	

B. Ideias, inovações e invenções. Que oportunidades de negócio?......................................... 	 38

	

C. As tendências do mundo atual........................................................................................................................ 	 40

35

Passo 3 	
Gerar ideias para oportunidades de negócio. A ferramenta “Modelo de
Negócio” ..........................................................................................................................................................................................	 42
	

A. Ficha 2.A) Que problemas precisam de solução?............................................................................ 	 45

	

B. Ficha 2.B) Como selecionar os problemas mais interessantes?......................................... 	 47

	

C. Ficha 2.C) Gerar ideias para os problemas.......................................................................................... 	 49

	

D. Ficha 2.D) Selecionar as melhores ideias.............................................................................................. 	 50

	

E. Ficha 2.E) Selecionar as melhores soluções......................................................................................... 	 51

	

F. Ficha 2.F) Avaliação e seleção de oportunidades de negócio .............................................. 	 52

	

G. Ficha 2.G) A minha oportunidade de negócio .................................................................................. 	 53

	

H. Ficha 2.H) Qual o nome do meu negócio? ........................................................................................... 	 54

	

I. Ficha 2.I) Objetivos e metas para cada grupo .................................................................................. 	 55

	

Momento de avaliação ........................................................................................................................................ 	 57

Passo 4 	 Modelo de Negócio: Definir a Proposta de Valor .............................................................................	 58
	

A. O que é a Proposta de Valor............................................................................................................................. 	 61

	

B. Ficha 3.A) A minha Proposta de Valor.................................................................................................... 	 63
ÍNDICE
Implementação (continuação)

Passo 5 	
Modelo de Negócio: A quem se destina a nossa Proposta de Valor.
Os potenciais clientes. ...................................................................................................................................................... 	 64
	

A. Quem são os potenciais clientes? Como se agrupam? ............................................................. 	 67

	

C. Ficha 3.B) Clientes: caracterização e segmentação..................................................................... 	 70

Passo 6 	  odelo de Negócio: Qual o nosso Mercado? Quais as nossas Rotas para o
M
Mercado? Qual a nossa Marca?........................................................................................................................... 	 72
	

A. O que é o Mercado? Como nos relacionamos com o Mercado?.......................................... 	

75

	

B. Ficha 4.A) Rotas para o Mercado............................................................................................................... 	

77

	

C. Qual a marca que nos identifica?.............................................................................................................. 	 79

	

D. Ficha 4.B) Qual a minha MARCA?............................................................................................................. 	 81

Passo 7 	
Modelo de Negócio: As atividades e recursos principais necessários
à exploração da oportunidade .............................................................................................................................. 	 82
	

A. Quais as nossas atividades principais?.................................................................................................. 	 84

	

B. Ficha 5.A) Atividades-Chave.......................................................................................................................... 	 85

	

C. Quais são os recursos-chave?......................................................................................................................... 	 86

	

D. Ficha 5.B) Recursos-Chave............................................................................................................................... 	 88

	

E. Exemplo de atividades e recursos-chave: o caso PLUX............................................................ 	 89

Passo 8 	 Modelo de Negócio: As redes de contactos e as parcerias ..................................................... 	 91
	

A. As redes e as parcerias. Necessidades e motivações .................................................................. 	 93

	

B. As redes de contactos para acesso a atividades e recursos-chave .............................. 	 95

	

C. Ficha 6.A) A minha rede: O Mapa de Influências......................................................................... 	 97

	

D. Ficha 6.B) Redes e Networking.................................................................................................................... 	 98

Passo 9 	 Modelo de Negócio: Que rendimentos irá o negócio gerar?................................................. 	 99
	

A. Definição das Fontes de Rendimentos .................................................................................................... 	 102

	

B. Identificação de preços de mercado ......................................................................................................... 	 104

	

C. Ficha 7.A) Fontes de Rendimentos.............................................................................................................. 	 105
ÍNDICE
Implementação (continuação)

Passo 10 	 Modelo de Negócio: Quais os gastos mais importantes da atividade?.................... 	 106
	

A. Identificar os gastos mais importantes. Custos fixos e variáveis............................... 	 108

	

B. Ficha 7.B) Gastos Fixos e Variáveis.......................................................................................................... 	 109

Passo 11 	 Como prever e apurar os resultados do negócio? ........................................................................... 	 110
	

A. A Demonstração de Resultados da atividade .................................................................................. 	 113

	

B. Ficha 7.C) Demonstração de Resultados: Rendimentos e Gastos...................................... 	 115

Passo 12 	Finalizar a construção do Modelo de Negócio e a Demonstração
de Resultados............................................................................................................................................................................. 	 118
	

A. Ficha 7.D) Resumo das Fichas Agora Empreende!.......................................................................... 	 120

	

B. Ficha 7.E) O meu Modelo de Negócio....................................................................................................... 	 122

	

Momento de avaliação: O Jogo! ................................................................................................................. 	 124

Passo 13 	
Como apresentar Modelos de Negócio: técnicas e métodos.
O marketing pessoal.......................................................................................................................................................... 	 126
	

A. Apresentação de ideias......................................................................................................................................... 	 128

	

B. Materiais e recursos.............................................................................................................................................. 	 131

	

C. O Marketing pessoal.............................................................................................................................................. 	 133

	

D. A apresentação eficiente.................................................................................................................................... 	 135

	

E. Apresentação preliminar dos modelos de negócio........................................................................ 	 137

Passo 14 	 Apresentação pública do Modelo de Negócio......................................................................................... 	 139
	

Apresentação do Modelo de Negócio .............................................................................................................. 	 140

	

Tabela de Critérios de Avaliação................................................................................................................ 	 142
Guia professor Academia Empreender Jovem
1

PARTE

Enquadramento
Enquadramento

Percurso Pedagógico
Conforme referimos, a base do percurso é o Caminho do Empreendedor, que replica os passos
que, tipicamente, um empreendedor deverá trilhar nas diversas fases de consolidação da sua
ideia e que culmina com a construção do seu modelo de negócio.

O caminho do empreendedor
A meta final do processo de consolidação da ideia é a construção do Modelo de Negócio e, por
isso também a meta para os alunos, é:

Desenvolver e apresentar
um
Modelo de Negócio
para exploração
de oportunidades!

No empreendedorismo, é através da construção de um Modelo de Negócio que o empreendedor
consolida a sua ideia para explorar uma determinada oportunidade.
É importante distinguir esta fase de consolidação da ideia da fase de planeamento de todo o
negócio, conhecida por Plano de Negócio (ou Business Plan, como muitas vezes é referida), que
é uma ferramenta mais conhecida e divulgada, mas que requer o amadurecimento da ideia e do
funcionamento do negócio.
Para se construir um bom Plano, deveremos antes consolidar e estruturar ideias e uma forma de
o fazer é recorrer ao Modelo de Negócio proposto neste programa.
Este modelo exige a reflexão qualitativa da oportunidade e, embora requeira alguma quantifi­
cação, esta reflexão deverá anteceder a fase de planeamento, calendarização e quantificação
das metas, que tipicamente se procura no referido Plano de Negócios.
Por sua vez, o primeiro passo que antecede o Modelo de Negócio, é a seleção da própria oportuni­
dade de negócio que se pretende explorar e que será a primeira meta deste percurso pedagógico.
Assim, na perspetiva do Caminho do Empreendedor, sugerimos que os alunos percorram um
programa com os seguintes passos:

12
Academia Empreender Jovem

PASSOS

1

Ser empreendedor.

2

As ideias e as oportunidades de negócio. As tendências do mundo atual.

3

Gerar ideias para oportunidades de negócio. A ferramenta “Modelo de Negócio”.

4

Modelo de Negócio: Definir a Proposta de Valor.

5

Definir a quem se destina a nossa Proposta de Valor. Os potenciais clientes.

6

Modelo de Negócio: Qual o nosso Mercado?
Quais as nossas Rotas para o Mercado? Qual a nossa Marca?

7

Modelo de Negócio: As atividades e recursos principais necessários
à exploração de oportunidades.

8

Modelo de Negócio: As redes de contactos e as parcerias.

9

Modelo de Negócio: Que rendimentos irá o negócio gerar?

10

Modelo de Negócio: Quais os gastos mais importantes da atividade?

11

Modelo de Negócio: Como prever e apurar os resultados do negócio?

12

Finalizar a construção do Modelo de Negócio e a Demonstração de Resultados.

13

Como apresentar Modelos de Negócio; técnicas e métodos.
O marketing pessoal.

14

Apresentação pública do Modelo de Negócio.

13
Enquadramento

Sinteticamente, e tendo por base as metas de construção e apresentação de um Modelo de
Negócio, este percurso tem as seguintes fases:

•	 Conhecer conceitos básicos de Empreendedorismo na Sociedade – Passo 1.
•	 Selecionar Oportunidade de Negócio – Passos 2 e 3.
•	 Construir um Modelo de Negócio – Passos 4 a 12.
•	 Apresentar publicamente o Modelo de Negócio – Passos 13 e 14 .

Uma Proposta de Organização de Sessões
O formato sugerido para a execução deste programa contempla 10 sessões de 90 minutos cada .
Existem sessões que incluem 1, 2 ou 3 passos, pelo que será sugerida a duração de cada passo
dentro da sessão de 90 minutos.

Sugestão de organização em 10 sessões
(90 minutos cada)

Recursos:
Manual do Aluno

SESSÃO 1

Passo 1 – Ser empreendedor 

Capítulo 1 – Ser empreendedor

SESSÃO 2

Passo 2 –  s ideias e as oportunidades de negócio.
A
As tendências do mundo atual
Passo 3 – Gerar ideias para oportunidades de negócio.

A ferramenta “Modelo de Negócio”

Capítulo 2 – Ideias, soluções

SESSÃO 3

Passo 3 –  erar ideias para oportunidades de negócio.
G
A ferramenta “Modelo de Negócio”

Fichas 2.D) a 2.I)

SESSÃO 4

Passo 4 –  odelo de Negócio: Definir a Proposta de Valor
M
Passo 5 – Modelo de Negócio: Definir a quem se destina a

minha Proposta de Valor. Os potenciais clientes.
Passo 6 –  odelo de Negócio: Qual o nosso mercado.
M
Como comunicamos, vendemos e distribuímos
os produtos e serviços aos potenciais clientes.
Qual a nossa Marca?

Capitulo 3 – Da ideia à proposta

Passo 7 – Modelo de Negócio: As atividades e recursos

principais necessários à exploração da oportu­
nidade.
Passo 8 – Modelo de Negócio: As redes de contactos e as

parcerias.

Capítulo 5 – Atividades

SESSÃO 5

14

e oportunidades de negócio
Fichas 2.A), 2.B) e 2.C)

de valor
Fichas 3.A) e 3.B)
Capítulo 4 – Rotas para o mercado
Fichas 4.A) e 4.B)

e Recursos-Chave
Ficha 5.A)
Capítulo 6 – As Redes
Fichas 6.A) e 6.B)
Academia Empreender Jovem

Passo 9 – Modelo de Negócio: Que rendimentos irá o

negócio gerar?
Passo 10 – Modelo de Negócio: Quais os gastos mais

importantes da atividade?
Passo 11 – Como prever e apurar os resultados do negócio?

Capítulo 7 - Fontes de Rendimentos,

SESSÃO 7

Passo 12 – Finalizar a construção do Modelo de Negócio

e a Demonstração de Resultados

Fichas 7.D) e 7.E)

SESSÃO 8

Passo 13 – 	 omo apresentar Modelos de Negócio;
C
técnicas e métodos.
	O marketing pessoal.

Capítulo 8 – Apresentação de ideias

SESSÃO 9

Passo 13 – 	Como apresentar Modelos de Negócio;
técnicas e métodos.
	O marketing pessoal.
	
Preparação da apresentação final.

Capítulo 8 – Apresentação de ideias

SESSÃO 6

SESSÃO 10

Gastos e Resultados
Fichas 7.A), 7.B) e 7.C)

Passo 14 – Apresentação pública do Modelo de Negócio.

De um ponto de vista genérico, sugere-se que o professor inicie cada sessão com uma introdução
de 10 minutos, onde explica o tema a debater e esclarece os objetivos. No final deverá dedicar
outros 10 minutos para resumir os conteúdos e as conclusões do trabalho realizado, e também
apresentar a sessão seguinte, motivando os alunos para revisitarem em grupo os resultados
alcançados e utilizarem o Manual do Aluno para auto-estudo e preparação, nomeadamente
utilizando as ligações à Internet sugeridas na seção RADAR.
Exemplo Organização da Sessão 2 (Passo 2 e Passo 3):
	i.	
Introdução ao tema Passo 2 e reforço das conclusões da Sessão 1 – 10 minutos.
	ii.	
Apresentação de A – “Processo empreendedor na perspetiva do negócio“ – 10 minutos.
	 iii.	 presentação de B – “Ideias, inovações e invenções. Que oportunidades de negócio?”
A
– 10 minutos.
	iv.	
Apresentação de “As tendências do mundo atual” – 15 minutos (inclui vídeo)
	v.	
Introdução ao tema Passo 3; exercício e elaboração de Ficha 2.A) “Que problemas precisam
de solução?” – 15 minutos.
	vi.	
Elaboração da Ficha 2.B) “Como selecionar os problemas mais interessantes?” – 10 minutos.
	vii.	Elaboração da Ficha 2.C) “Gerar ideias para os problemas?” – 10 minutos.
	viii.	 Reforço das conclusões da elaboração das Fichas – 5 minutos.
	ix.	 presentação dos trabalhos da sessão seguinte, com utilização de Fichas de trabalho para
A

seleção de oportunidade de negócio. Estimular para revisão do trabalho feito em grupo
e preparação das Fichas seguintes – 5 minutos.
Duração total: 90 minutos

15
Enquadramento

Objetivos Gerais
Genericamente podemos sintetizar os seguintes objetivos pedagógicos:

•	 Despertar, promover e induzir a adoção de comportamentos e atitudes empreendedoras.
•	 Sensibilização para a importância do empreendedorismo na sociedade e na comunidade.
•	 Melhorar o autoconhecimento de competências e capacidades.
•	 Conhecer o contexto real de atuação das empresas na comunidade e valorizar a sua
importância.

•	 Interagir com empresas da sua comunidade para conhecer vivências empreendedoras.
•	 Facilitar a reflexão e tomada de decisão sobre a criação do próprio negócio e do próprio
emprego, enquanto alternativa viável de atividade profissional.

•	 Adquirir competências de inovação, comunicação, planeamento, resolução de problemas
e tomada de decisão.

•	 Desenvolver competências de trabalho em equipa e corresponsabilização em projetos
comuns.

Metodologias
A metodologia usada é a formação-ação, em que os alunos apreendem os conceitos, discutem-nos
em grupo e aplicam-nos aos seus projetos.
Haverá momentos de interação com a envolvente externa: presença de empreendedores nas sessões
e apresentação dos projetos dos alunos a uma audiência alargada e externa ao ambiente escolar.
Em resumo, as metodologias a utilizar são:

•	 Trabalho individual e em grupo.
•	 Atividades de “chuva de ideias” (brainstorming).
•	 Atividades de discussão e debate.
•	 Trabalho em ambiente de projeto, com metas intermédias e meta final.
•	 Apresentações e comunicação com audiências.
•	 Relatos de experiências (storytelling) por convidados externos, em formato vídeo e presencial.
•	 Pesquisa de informação na internet.
•	 Jogos.

16
Academia Empreender Jovem

Avaliação
Para além da avaliação contínua , sugerem-se 3 momentos formais de avaliação, cujo peso
relativo deverá ser definido pelo professor.
Os critérios de avaliação são apresentados em cada Passo.

•	 1.º Momento de Avaliação – A realizar no final do Passo 3, após os alunos completarem
um conjunto de fichas (Agora Empreende!) que lhes permite selecionar a oportunidade de
negócio que irão explorar.

•	 2.º Momento de Avaliação – Poderá ocorrer, se adequado, no início do Passo 12 com a rea­
lização de um jogo de perguntas sobre empreendedorismo, que terá classificação direta.

•	 3.º Momento de Avaliação – A realizar com a apresentação final do Modelo de Negócio, de
acordo com uma tabela de critérios.

Fatores de sucesso
Dado o tema em questão, considera-se que existem alguns fatores críticos para o sucesso do
programa, relativamente aos objetivos a que se propõe. São eles:

•	 Ligação das sessões em ambiente escolar à comunidade empreendedora (empresarial) e à
família.

•	 Treino e apoio aos professores envolvidos relativamente aos conceitos técnicos de
empreendedorismo.

•	 Clarificação e valorização, do objetivo final de apresentação do projeto empreendedor.
•	 Utilização de diversas metodologias de cariz prático e lúdico, que promovam a participação
dos alunos.

•	 Interação entre conteúdos de várias disciplinas curriculares, nomeadamente Gestão, Eco­
nomia, Matemática, entre outras.

•	 Articulação e integração com o PAP (prova de aptidão profissional), no caso do ensino
técnico-profissional.

17
Enquadramento

Aspetos Limitadores
Os seguintes aspetos da envolvente escolar poderão condicionar a implementação do projeto, a
sua desejada cadência e o cumprimento das metas intermédias pelos alunos:

•	 Ambiente escolar não valoriza nem compreende a temática, relativamente a outros tópicos
do ensino curricular.

•	 Alunos são passivos na geração de ideias e na aceitação de desafios.
•	 Professores e encarregados de educação não estarão motivados para apoiar e promover
participação dos alunos nestas sessões.

•	 Tempo disponível entre sessões presenciais poderá ser escasso para as atividades de grupo.
Aspetos Facilitadores
Similarmente, haverá aspetos da envolvente que facilitarão a adoção e implementação do programa:

•	 Crescente tendência social para valorização e aceitação do tema do empreendedorismo.
•	 Enfoque institucional a nível comunitário e nacional na educação para o empreendedorismo.
•	 Apresentação de casos reais que são fatores de motivação e inspiração.
•	 Promoção da autoestima e da participação de alunos com desempenho insatisfatório em
disciplinas curriculares.

18
Academia Empreender Jovem

como utilizar este guia
Na 1.ª parte deste Guia aborda-se a temática da Educação para o
Empreendedorismo e o percurso pedagógico composto pelos
14 passos do caminho do empreendedor. São também referidos os objetivos
gerais, as metodologias de implementação e avaliação e os fatores que
poderão condicionar o sucesso deste programa.

Na 2.ª parte deste guia – a Implementação – apresenta-se detalhadamente
cada um dos passos, com uma sugestão de organização das sessões.
Para além de contextualizar os temas a apresentar, este Guia tem o
propósito de apoiar os professores na clarificação dos objetivos
gerais do projeto e facilitar a condução das sessões
presenciais ao longo do percurso pedagógico, articulando
a utilização dos diversos recursos diponíveis.

Para cada passo serão sugeridas as abordagens e as dinâmicas mais
adequadas para apresentação dos temas e os respetivos
recursos disponíveis. O principal recurso, relativamente aos

REDES

PROPOSTAS
DE VALOR

Fontes de Rendimentos, Gastos e Resultados

7

PROPOSTAS
DE VALOR

ROTAS

DE MERCADO
DISCUSSÃO EM GRUPO

CLIENTES

FICHA

7.B
Agora empreende!

objetivos específicos, bem como as ações recomendadas e os

ACTIVIDADES E
RECURSOS-CHAVE

PROPOSTAS
DE VALOR

GASTOS FIXOS E VARIÁVEIS
ESTRUTURA

FONTES

DE CUSTOS
DE RECEITAS
TEMA: Gastos mais importantes. Custos fixos e variáveis

OBJECTIVO:
Identifica os gastos fixos e variáveis com a exploração do negócio.
COMO:

conteúdos temáticos, é o Manual do Aluno, que se divide em

Como vimos, a designação mais comum de gastos é “custos”.
Revê a definição de custos fixos e variáveis.
PROPOSTAS
Discute e qualifica (quer dizer, descreve) quais são os custos fixos e variáveis do negócio. Preenche as
DE VALOR
colunas seguintes. Preocupa-te em analisar toda a tua operação, desde as actividades e recursos até
às rotas para o mercado.

capítulos para cada tema apresentado.

CUSTOS
Fixos

Variáveis

Em cada passo, serão indicados os capítulos e os conteúdos
aplicáveis daquele Manual, assim como as respetivas Fichas
Agora Empreende!
102

Outro importante recurso disponível ao professor, para melhor
contextualização da temática do Empreendedorimso, é o site
“Plataforma do Empreendedor” da AIP-CCI (www.empreender.aip.pt).
Aqui o professor poderá aceder a diversos recursos pedagógicos essenciais
para a implementação do programa (videos; storytellings; folhas de cáculo;
apresentações; jogos).

19
Enquadramento

Para apoiar a implementação das sessões, a 2.ª parte deste Guia segue a seguinte estrutura:

Academia Empreender Jovem

7

PASSO

7

PASSO

Contextualização

1

Caso não tenha sido possível completar o Passo 6 na sessão anterior,
deverá ser agora concluído.

Modelo de Negócio:
As atividades e recursos
principais necessários À
exploração de oportunidades

3

Para concretização da Proposta de Valor e implementação das rotas para o mercado será necessário garantir que determinadas atividades são levadas a cabo, de forma organizada e controlável.
Estas atividades poderão ser assumidas pela equipa de empreendedores ou por terceiros, dependendo do grau de controlo e importância relativa que as atividades chave têm para o negócio.
Simultaneamente, tanto a proposta de valor como as rotas para o mercado estarão dependentes da existência e controlo de recursos fundamentais para a sua concretização. Estes recursos
poderão ser físicos, intelectuais ou intangíveis, humanos e financeiros.
Por princípio de boa afetação de recursos e de gestão, aquelas atividades e recursos considerados
críticos para o negócio, isto é, sem os quais não haverá perspetiva de sucesso, deverão ser executados e controlados pelo empreendedor, seja através da posse e execução direta, ou através
da contratação ou licenciamento para sua utilização.
Um bom exemplo deste controlo será a proteção dos seus recursos intangíveis, como sejam as

A. Quais são as nossas atividades principais?
B. Ficha 5.A) Atividades-chave.
C. Quais são os recursos-chave?

2

invenções e marcas, através da regulamentação da Propriedade Industrial, que permite o registo
de patentes, marcas e design.

D. Ficha 5.B) Recursos-chave.

Neste passo os alunos deverão:

E. Exemplo de atividades e recursos-chave: o caso PLUX.

•

4

Compreender a necessidade e identificar as atividades principais requeridas pela Proposta
de Valor de e Rotas para o mercado.

•

Compreender a necessidade e identificar os recursos-chave requeridos pela Proposta de Valor
de e rotas para o mercado.

83

1. N.º E TÍTULO DO PASSO – Cada passo do caminho referido constitui um capítulo.
2.  EQUÊNCIA – Cada passo está organizado numa sequência, apresentada em
S
sub-capítulos.
3.  ONTEXTUALIZAÇÃO – Em cada passo, o professor encontra uma
C
contextualização dos temas aí abordados, evidenciando os conceitos mais
importantes e a sua relevância para o esforço empreendedor.
4.  ETAS – Em cada passo são apresentadas as metas que os alunos deverão
M
atingir no final de cada Passo.
.

20
Academia Empreender Jovem

Modelo de Negócio: Qual o nosso Mercado? Quais as nossas Rotas para o Mercado?
Qual a nossa Marca?

6

Academia Empreender Jovem

6

PASSO

PASSO

D. Ficha 4.B) Qual a minha MARCA?
3. Evidencie o poder das marcas quando são adequadas
ao segmento, identificam bem o produto ou serviço e
se distinguem das restantes. Refira, entre outros, os
exemplos Pelcor e Kidstuff da página 77 do Manual do
Aluno.

ida é uma promessa
Uma marca bem conceb
tal como a proposta
que deve ser cumprida,
ância com a
de valor. Está em conson
da para o
proposta de valor, é adequa
ica e distingue o
segmento-alvo, identif
dos da concorrência e
produto ou serviço
ecer o produto
ajuda a relembrar e a reconh

8

ou serviço.

4. Questione se conhecem marcas que representem categorias de produto, como no exemplo

5
6

da página 78 do Manual do Aluno.
5. Evidencie o valor das boas marcas, e a necessidade de proteger a sua propriedade. Refira
as alternativas de registo e proteção de marcas, em Portugal e no estrangeiro. Refira que
há critérios para registo de marca, não podendo ser confundida com outras. Estimule os
alunos a consultarem o website do INPI, através da ligação sugerida na seção RADAR do
Manual do Aluno.

7

6. Exiba o video “What is Branding”

Caso não seja possível exibir o vídeo, reforce a discussão inicial sobre
exemplos de marcas conhecidas e a respetiva adequação ao segmento
alvo, identificação do produto ou serviço e distinção relativamente à
concorrência.

9

O que se pretende?
Promover discussão em grupo para criação e seleção de marca própria.

Recursos Necessários

•	TEMPO: 10 minutos;
•	Computador, projetor e ecrã;
•	Apresentação de slides PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software;
•	Quadro;
•	Papel de rascunho para os alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende!
•	Manual do Aluno: Ficha “4.B) Qual a minha marca?”
ORgANIzAçãO
Execução da Ficha 4.B) / Método demonstrativo, brainstorming, aplicação de critérios.
1. Apresente a Ficha 4.B), leia os objetivos, as regras e o tempo limite.
2. Reforce a natureza de brainstorming na primeira parte do exercício. Relembre a regra de
que não se criticam ideias, para promover a criatividade. Estimule a criatividade e alguma
irreverência, reforçando contudo a necessidade de adaptação da marca ao segmento-alvo.
3. Quando passar metade do tempo, avise os alunos de que devem passar da melhor ideia
para a marca, cumprindo os critérios assinalados.
4. No final, cada representante apresenta a marca escolhida.

10

Estimule os alunos a repetirem o exercício, após esta sessão e a apresentarem novos
resultados na próxima sessão.

80

81

5. O QUE SE PRETENDE? – Ao longo da sequência, o professor encontra os objetivos específicos.
6.  ECURSOS NECESSÁRIOS – Indica os recursos materiais e humanos a utilizar, incluindo o
R
tempo sugerido, os conteúdos relevantes e necessários do Manual do Aluno, as Fichas Agora
Empreende!
7.  RGANIZAÇÃO – Indica os diversos tópicos a apresentar, os tempos e os métodos pedagógicos
O
sugeridos e as atividades a desenvolver.

Nesta secção, o professor poderá ainda encontrar texto assinalado por um de três símbolos, com
o seguinte significado:

8
Apresenta anotações,
exemplos e comentários
úteis ao enquadramento
geral dos temas
apresentados.

9
Sugere soluções para
eventuais problemas que
possam surgir, relativa­
mente à utilização dos
recursos.

10
Sugere a utilização, em
determinados momentos
das sessões, de exemplos
ou ações específicas para
o professor

21
Enquadramento

Outros recursos recomendados
Todos os recursos necessários para a implementação deste programa estarão disponíveis na
Plataforma do Empreendedor – www.empreender.aip.pt
– Guia do Professor
– Manual do Aluno
– Slides PowerPoint de apoio às sessões
– Storytellings
– Jogo de avaliação
– Folhas de cálculo
Existem ainda outros recursos vídeo cuja utilização no âmbito das sessões é sugerida ao professor.

São eles:
Nome do ficheiro vídeo (avi.):
All work and all play
CP – Nós damos-lhe tempo
O poder das palavras
What is branding (legendado)
Plux – Hugo Gamboa [Ignite]
David S Rose_2007
So you think you can pitch
Não podia ser mais simples
Os 8 segredos do sucesso Richard St.John_2005
entre outros...

22
2

PARTE

Implementação
1

PASSO

SER EMPREENDEDOR

A. O que é o enpreendedorismo?
B. As características da atividade empreendedora.
C. Tipos de atividades económicas.
D. A ética e a responsabilidade social.
E. O exemplo de um empreendedor.
Academia Empreender Jovem

1

PASSO

Contextualização
O fenómeno do empreendedorismo é um tema de grande atualidade e central na discussão do
modelo de desenvolvimento socioeconómico da Europa e do mundo.
Contudo, apesar da sua exposição mediática, é necessário compreender e desmistificar o seu
significado prático, e permitir a sua apropriação pelos jovens. Empreendedorismo não é sinónimo
de “abrir empresas”, embora seja provável que essa ação resulte de comportamentos empreendedores. De facto, uma importante perspetiva na definição de empreendedorismo é a perspetiva
comportamental, definindo o empreendedorismo enquanto um conjunto de comportamentos e
atitudes que, adotado ao longo do tempo como um processo com determinadas características,
permite ao indivíduo canalizar a sua criatividade para a resolução de problemas.
Assim, podemos ser empreendedores fora da esfera empresarial, e também haverá indivíduos
nessa esfera que apresentam comportamentos pouco empreendedores.
Outra conclusão importante que se retira desta perspetiva comportamental do empreendedorismo é a de que estes comportamentos e atitudes são passíveis de serem aprendidos e adotados
por qualquer indivíduo.
Por outro lado, e na perspetiva da sua ocupação profissional futura, o aluno deverá tomar contacto com dois tipos básicos de organização: as organizações com e sem fins lucrativos. Esta ótica
apresenta ao aluno alternativas para aplicação do seu esforço empreendedor, sem o restringir
ao objetivo do lucro, mas como plataformas para conseguir a solução, de forma sustentada, de
problemas na sua envolvente socioeconómica.
Também desmistificando o conceito de lucro, apresenta-se aos alunos os conceitos da ética e
da responsabilidade social, revelando a necessidade de se aceitarem as regras de convivência
social também no contexto profissional e de exploração de oportunidades, e de se compreender
as razões e motivações para tal.

Neste passo os alunos deverão:

•	 Aprender a definição comportamental de empreendedorismo e aplicá-la ao seu caso pessoal.
•	 Distinguir dois tipos de organização, segundo a ótica do seu objetivo primordial, enquanto
alternativas para a atividade empreendedora.

•	 Compreender o significado e aplicação dos conceitos de “ética” e “responsabilidade social”.
•	 Conhecer um exemplo real do percurso de um empreendedor.

25
Ser empreendedor

1

PASSO

A. O que é o empreendedorismo?
O que se pretende?
Conhecer o conceito de empreendedorismo e identificar o fenómeno no contexto social e individual.
Permitir a autorreflexão e perspetivar os comportamentos e atitudes no contexto da criação do
próprio emprego, no trabalho por conta de outrem ou em atividades não-profissionais.
Inspirar para a aprendizagem dos comportamentos e atitudes empreendedoras.

Recursos Necessários

•	 Tempo: 20 minutos.
•	 Computador, projetor e ecrã.
•	 Apresentação PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software.
•	 Quadro.
•	 Manual do Aluno: 1.1 – “Ser Empreendedor”.
Organização
Apresentação do conceito de empreendedorismo / Método expositivo.
1. Após uma breve apresentação dos alunos, se for adequado, comece por interrogá-los sobre

o significado de “empreendedor”, e escreva no quadro a síntese dos adjetivos e exemplos
apresentados por eles. Esta síntese servirá para comparar com a definição dos comportamentos e atitudes do empreendedorismo.

Pergunte: O que significa “empreendedor”? Que exemplos?
2.  presente uma definição de “empreendedor”, aplicável ao contexto profissional mas também
A
social, escolar, familiar, etc.. Peça exemplos em outros contextos para além do profissional.

Quem conhecem que tenha tomado a iniciativa de resolver problemas, mesmo sem
garantia de sucesso? Na escola? Em família?

26
Academia Empreender Jovem

1

PASSO

A
 presentação e discussão dos comportamentos e atitudes na perspetiva individual /
Método expositivo e interrogativo.
3.  presente os comportamentos e atitudes do empreendedorismo. Explique melhor o que
A
são, usando os exemplos do Manual (Empenho e Determinação, Liderança, Exploração de
Oportunidades, Tolerância ao Risco, Criatividade, Confiança, Adaptabilidade, Motivação
para o Sucesso). Compare as definições dos alunos com as que apresentou.
4.  romova a discussão sobre quem conhecem com esses comportamentos e atitudes e se
P
os reconhecem em si próprios.

A
 presentação e discussão de exemplos reais de empreendedores / Método expositivo e
interrogativo.
5.  presente fotos de empreendedores conhecidos e pergunte se os reconhecem. Identi­
A
fique-os, e pergunte que comportamentos e atitudes exibem estes empreendedores.

Pergunte: Quem são estes empreendedores? Que comportamentos e atitudes têm?
Exemplifiquem.
Uma fórmula para o sucesso do empreendedor será:
ENERGIA, MOTIVAÇÃO E PAIXÃO + OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO = SUCESSO

27
Ser empreendedor

1

PASSO

B.  s características da atividade empreendedora
A
O que se pretende?
F
 acilitar a compreensão das características do empreendedorismo, organizando as ideias em
torno das 3 características básicas.
Inspirar a adoção dessas características explicando que não são só genéticas.

Recursos Necessários

•	 Tempo: 15 minutos.
•	 Computador, projetor e ecrã.
•	 Apresentação PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software.
•	 Quadro.
•	 Manual do Aluno: 1.2 – “As características da atividade empreendedora”.
Organização
Reflexão sobre se empreendedorismo é somente genético / Método interrogativo.
1. Questione se ser empreendedor, com os comportamentos e atitudes apresentadas, está

reservado, ou não, para quem nasceu com eles.

Pergunte: Só é empreendedor quem nasceu empreendedor?
Apresentação das 3 características do conceito de empreendedorismo / Método expositivo.
2.  presente as 3 características do empreendedorismo e as respetivas definições.
A

Um exemplo de comportamentos e atitudes de um empreendedor: “Aquele que toma a
iniciativa para resolver problemas, apesar do risco de falhar, e assume o controlo dessa
iniciativa.”
3.  stimule os alunos a pesquisarem na Internet usando os exemplos da secção RADAR do
E
capítulo 1 do Manual do Aluno.

28
Academia Empreender Jovem

1

PASSO

C. Tipos de atividades económicas
O que se pretende?
Conhecer o tipo de atividades económicas com e sem fins lucrativos.
Conhecer a definição de lucro.

Recursos Necessários

•	Tempo: 10 minutos.
•	Computador, projetor e ecrã.
•	Quadro.
•	Manual do Aluno: 1.3 – “Tipos de atividades económicas”.
Organização
Apresentar a finalidade de dois tipos de organização; com e sem lucro / Método expositivo.
1.  presente as formas como as pessoas se organizam para atingirem determinados objetivos,
A
seja o lucro, sejam outros.

Interrogar sobre objetivos das organizações com e sem fins lucrativos / Método interrogativo.
2.  nterrogue quais serão estes objetivos, para além do lucro, nos dois tipos de organização.
I
Peça e dê exemplos.

Peça exemplos de casos pessoais conhecidos dos alunos.

3.  xplique o que é o Lucro. Sublinhe a diferença entre salário
E
do empreendedor e lucro.

es (sem fins
Exemplos de Associaçõ
Associações de
lucrativos): Bombeiros,
ão Social (Caritas,
Consumidores, Proteç
ser de cariz
Banco Alimentar), podem
o, etc.
tiv
cultural, social, recrea

edor, enquanto
O salário do empreend
empresa, não
trabalhador da sua
ento pela
é lucro, mas sim vencim
trabalho.
prestação do seu

4. Refira outros objetivos das organizações com fins lucrativos.

29
Ser empreendedor

1

PASSO

D. A ética e a responsabilidade social
O que se pretende?
Conhecer o significado de ética.
Conhecer o significado de responsabilidade social.

Recursos Necessários

•	Tempo: 10 minutos.
•	Computador com colunas de som, projetor e ecrã.
•	Quadro.
•	Apresentação PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software.
•	Software de reprodução de vídeo (e.g. “Windows Media Player”).
•	Ligação à Internet e acesso à Plataforma AIP.
•	Video storytelling “Reklusa”.
•	Manual do Aluno: 1.4 – “Ética e Responsabilidade Social”.
Organização
Discutir com os alunos a necessidade de existirem regras no relacionamento entre cidadãos
e entre estes e as instituições / Método interrogativo, discussão dirigida.
1.  nterrogue os alunos sobre quais as regras de organização
I
da sociedade e de relacionamento.

a, se é aceitável
Dê exemplos, como sej
m exame e tenha
que um aluno copie nu
que estudou e
melhor nota que outro
não copiou.

Apresentar o conceito de ética, e o seu âmbito de aplicação / Método expositivo.
2.  aça a ponte para a necessidade de haver regras e o conF
ceito de ética, com aplicação ao contexto de atividade
profissional.

nal,
Dê exemplos no âmbito profissio
l”,
o seja, “trabalho igual, salário igua
com
r”, etc.
favo
“promoção por mérito e não por

Apresentar e discutir exemplos de responsabilidade social / discussão dirigida e expositivo.
3.  aça a ponte entre valores e princípios da sociedade, responsabilidade de cada um e de
F
responsabilidade social, aplicado às empresas. Apresente o conceito e exemplos.
4. Apresente o storytelling “Reklusa”.

30
Academia Empreender Jovem

1

PASSO

E. O exemplo de um empreendedor
O que se pretende?
Contactar com exemplo real de empreendedorismo como atividade profissional.
Colher inspiração para comportamentos empreendedores.

Recursos Necessários

•	Tempo: 15 minutos.
•	Computador com colunas de som, projetor e ecrã.
•	Quadro.
•	Software de reprodução de vídeo (e.g. “Windows Media Player”).
•	Ligação à Internet e acesso à Plataforma AIP.
•	Visita de empreendedor, com apresentação de história pessoal (15 minutos) ou em alternativa
apresentação de vídeo storytelling, a definir pelo professor.

•	Manual do Aluno: Todos os temas do capítulo 1.
Organização
Apresentação pessoal de história de empreendedor / Método expositivo.
Perguntas e respostas ao empreendedor / discussão dirigida.
1.  presente aos alunos o empreendedor e informe-os que vão assistir à apresentação de um
A
caso pessoal de empreendedorismo, e que poderão fazer perguntas de seguida.
2. ntroduza no computador alguma apresentação de slides que o empreendedor traga e
I
mostre-lhe como utilizar a projeção de slides. Informe-o de que não deverá demorar mais
de 15 minutos.
3.  o final da apresentação, estimule os alunos a colocarem questões contextualizadas
N
e também pessoais, se aceitável, relativamente aos desafios, às escolhas e orientações
profissionais do empresário.

31
Ser empreendedor

1

PASSO

Caso o empresário não esteja presente, projete o vídeo Storytelling relativo
ao caso pessoal do empreendedor. No final, reflita com os alunos sobre as suas
opções e decisões, tentando encontrar exemplos de comportamentos e atitudes
empreendedoras, objetivos pessoais e da organização, ética e responsabilidade
pessoal.

No caso de apresentação de vídeo, reflexão sobre comportamentos e atitudes e
decisões de vida do empreendedor

4.  stimule os alunos a pesquisarem na Internet usando os exemplos da secção RADAR do
E
capítulo 1 do Manual do Aluno.

32
2

PASSO

As ideias e as oportunidades
de negócio. As tendências
do mundo atual
A. Processo empreendedor na perspetiva do negócio.
B. Ideias, inovações e invenções. Que oportunidades de negócio?
C. As tendências do mundo atual.
2

As ideias e as oportunidades de negócio. As tendências do mundo atual

PASSO

Contextualização
No passo anterior referimos que todos podemos assumir comportamentos e atitudes empreendedoras, e devemos fazê-lo de forma consistente ao longo do tempo.
Agora põe-se a questão de, na perspetiva dos negócios, saber como podemos avançar.
Recorremos ao processo do empreendedor, cujas duas primeiras fases cabem no âmbito deste
programa. São elas a identificação da oportunidade de negócio e o desenvolvimento do modelo
do negócio, que descreve como vamos criar, entregar e capturar valor, pela satisfação de determinada necessidade do mercado.
A primeira fase de identificação de oportunidade parte da premissa que, à partida, uma ideia
de negócio não é, por si só, uma oportunidade. Se a ideia se concretizar numa solução para um
problema (quando referimos “problema”, significa um verdadeiro problema, uma necessidade, ou
um desejo, sentido por um conjunto de indivíduos.), e o fizer em determinadas circunstâncias,
então será uma oportunidade.
Essas circunstâncias são, basicamente, a existência de um problema, implícito ou explícito, que
é sentido por um conjunto de indivíduos que valorizam a solução apresentada e que portanto
consideram adquiri-la. Se estas circunstâncias que verificarem de uma forma sustentável para
o negócio, então o empreendedor estará perante uma oportunidade.
A ferramenta que o empreendedor tem ao seu dispor para descrever como essa oportunidade se
pode concretizar, isto é, como conseguirá criar, entregar e capturar valor, é a ferramenta Modelo
de Negócio que usaremos ao longo de todo o percurso pedagógico.
Noutra perspetiva, uma ideia inovadora só será de facto uma inovação (seja de produto/serviço,
processo, organização ou marketing) se se materializar numa solução para problemas concretos, e se for disponibilizada no mercado, ao alcance dos potenciais clientes a quem se destina.
Assim, uma ideia, ou uma invenção, não são, por si só, inovações no mercado. E um negócio sem
inovação permanente pode falhar à partida ou acabar por “morrer”.
Uma vez que novos problemas requerem novas soluções, uma fonte de inspiração pode estar na
análise da evolução social e económica. Essa evolução é revelada pelas tendências, que ajudam
a observar o futuro, e colher inspiração sobre quais os problemas, necessidades e desejos que
se irão manifestar na sociedade, e para os quais haverá procura de novas soluções.

Neste passo os alunos deverão:

•	 Conhecer o processo empreendedor.
•	 Compreender e executar as duas primeiras fases desse processo.
•	 Compreender o que é uma oportunidade de negócio.
•	 Aprender a procurar e observar as grandes tendências mundiais.
•	 Definir problemas, gerar ideias e concretizar soluções.

34
Academia Empreender Jovem

2

PASSO

A. Processo empreendedor na perspetiva do negócio
O que se pretende?
Reconhecer a possibilidade de assumir comportamentos e atitudes empreendedoras.
Conhecer as fases do processo empreendedor.
Compreender a fase de identificação da oportunidade de negócio.
Saber quais os critérios de avaliação de uma oportunidade de negócio.
Conhecer a ferramenta Modelo de Negócio.

Recursos Necessários

•	 Tempo: 10 minutos.
•	 Computador, projetor e ecrã.
•	 Apresentação PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software.
•	 Quadro.
•	 Manual do Aluno: 2.1 – “Processo empreendedor na perspetiva do negócio” e 2.2 – “As fases
do processo empreendedor”.

Organização
Apresentação do processo empreendedor para mapear a atividade empreendedora / Método
expositivo e interrogativo.
1. Interrogue e reafirme sobre as conclusões de que todos podemos assumir comportamentos
e atitudes empreendedoras, mostrando a definição comportamental do “empreendedor”.
Como consequência, questione sobre como podemos iniciar uma atividade empreendedora,
no âmbito dos negócios.
2.  presente o processo empreendedor. Explicar que as duas primeiras fases deste processo
A
são aquelas sobre as quais incidirá o trabalho a desenvolver com os alunos.
3.  presente a primeira fase, como início da atividade empreendedora, questionando se os
A
alunos têm ideias de negócio.

Selecione uma ou duas ideias e explore como os alunos pensam que essa ideia resolve
determinado problema, e quem sente esse problema.

35
As ideias e as oportunidades de negócio. As tendências do mundo atual

2

PASSO

4. Questione qual o problema (necessidade ou desejo) que a ideia resolve.
5. Conclua que uma ideia não é, só por si, uma oportunidade

Oportunidade = Um problema no
!
mercado à espera de ser resolvido

Reflexão sobre ideia e oportunidade de negócio. Apresentação do binómio “problema”
“ideia e solução” como base da oportunidade / Método interrogativo e expositivo.
6. Mostre como uma oportunidade requer uma ideia e uma
solução para determinado problema no mercado, que pode
ser uma necessidade ou um desejo.

Os critérios de avaliação de
oportunidades de negócio devem
até
ser aplicados de forma simples e
ussão.
intuitiva, nesta fase da disc

C
 ritérios para avaliar oportunidades de negócio / Método expositivo, discussão dirigida.
7. Para avaliar se uma oportunidade é boa, apresente os critérios em forma interrogativa.


Ilustre com o exemplo dos vendedores de sapatos da página 34 do Manual do Aluno.
Pergunte se consideram ser, ou não, uma oportunidade. Explore os critérios de
oportunidade neste exemplo.

A
 presentação da ferramenta “Modelo de Negócio” / Método expositivo e interrogativo.

Critérios para avaliar oportunidade de negócio:
P
 roblema / necessidade é sentido por número suficiente de potenciais clientes.
● otenciais clientes insatisfeitos com soluções existentes.
P
●  possível construir a solução e fazê-la chegar até potenciais clientes.
É
●  olução tem valor para potenciais clientes, relativamente a custo e benefícios.
S
●  otenciais clientes têm capacidade e disposição para pagar o suficiente para ser rentável.
P
●

8.  oncluída a fase de identificação de oportunidade, apresente a ferramenta que permitirá
C
descrever como o empreendedor deverá montar o negócio e explorar a oportunidade.
Percorra brevemente as várias fases do Modelo, começando em Proposta de valor, Clientes,
e Rotas para o mercado. Continue com a Atividades e Recursos necessários e Redes. Termine
com Rendimentos e Custos.

36
Academia Empreender Jovem

2

PASSO

Apresentação das restantes fases do processo empreendedor / Método expositivo.
19. Refira as restantes fases do processo, para conhecimento.
10.  stimule os alunos a pesquisarem na Internet usando os exemplos da secção RADAR do
E
capítulo 2 do Manual do Aluno.

37
2

As ideias e as oportunidades de negócio. As tendências do mundo atual

PASSO

B. deias, inovações e invenções.
I

Que oportunidades de negócio?

O que se pretende?
Compreender o conceito de inovação no mercado.
Reconhecer diferenças entre invenção, ideias e inovação.
Compreender o processo de identificação de oportunidades de negócio.

Recursos Necessários

•	 Tempo: 10 minutos.
•	 Computador, projetor e ecrã.
•	 Apresentação PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software.
•	 Quadro.
•	 Manual do Aluno: 2.3 – “Ideias, inovações e invenções” e 2.4 – “A oportunidade de negócio:
problema, ideia e solução”.

Organização
Apresente a diferença entre invenção e inovação, com exemplos / Método interrogativo.
1. Introduza o tema questionando os alunos se inventor e inovador são a mesma coisa.

Dê exemplos do Manual do Aluno, Steve Jobs e lâmpada elétrica (página 39)
e Post It (página 33).
2.  eafirme o conceito de inovação e a necessidade de as ideias serem concretizadas em
R
soluções inovadoras, para explorar oportunidades.

Apresente o processo de identificação de oportunidades de negócio / Método expositivo.
3.  presente o processo de identificação de oportunidades
A
de negócio, que os alunos irão seguir ao longo da execução
de exercícios.

38

rido
O processo de identificação é suge
as, ideias e
na figura 6 “Problem
soluções” do Manual do Aluno
(página 41).
Academia Empreender Jovem

2

PASSO

4.  evele que esse processo será usado no final da sessão para os alunos identificarem as
R
suas oportunidades de negócio.
5.  eforce que vamos começar com a identificação de probleR
mas, embora possamos ter já alguma ideia de negócio. Nesse
caso, devemos refletir sobre que problemas a nossa ideia

necessidades ou
“Problemas” significa
conjunto
desejos sentidos por um
do.
de indivíduos no merca

pretende resolver.
6. Faça a ponte para o tema seguinte, “Tendências”, como fonte de inspiração para os exercícios.

39
2

As ideias e as oportunidades de negócio. As tendências do mundo atual

PASSO

C. As tendências do mundo atual
O que se pretende?
Despertar a atenção dos alunos para uma permanente observação de tendências como fonte
de novas ideias e deteção de novas oportunidades.
Inspirar para a execução dos exercícios sobre identificação de oportunidades.

Recursos Necessários

•	 Tempo: 15 minutos.
•	 Computador com colunas de som, projetor e ecrã.
•	 Apresentação PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software.
•	 Quadro.
•	 Software de reprodução de vídeo (e.g. “Windows Media Player”).
•	 Ligação à Internet e acesso à Plataforma AIP.
•	 Video “All work and all play”.
•	 Alternativa de storytelling “Moving Free” e “We Hate Tourism Tours”.
•	 Manual do Aluno: 2.5 – “As tendências do mundo atual”.
Organização
S
 ensibilização para a análise e compreensão das tendências do mundo atual como fonte
de inspiração para identificar problemas e gerar ideias / Método expositivo.
1. Apresente o tema alertando para a diferença entre necessidades básicas e não-básicas, no

mercado

Dê o exemplo do Manual do Aluno (página 42), que refere a necessidade de transporte
e necessidade de telemóvel. Suscite a discussão pedindo outros exemplos aos alunos.

2.  presente cada uma das tendências pedindo, em cada uma, exemplos e comentários dos
A
alunos, enquadrando-os no futuro deles

40
Academia Empreender Jovem

2

PASSO

3.  ostre o vídeo “All work and all play”, e se adequado, um dos videos storytelling de “Moving
M
Free” ou “We Hate Tourism Tours”.

Se não conseguir exibir o vídeo, dê o exemplo de como surgiu a ideia e a
solução dos casos storytelling de “Moving Free” e “We Hate Tourism Tours”.

4.  stimule os alunos a pesquisarem sobre tendências na Internet usando os exemplos da
E
secção RADAR do Capítulo 2 do Manual do Aluno.

41
3

PASSO

Gerar Ideias para
oportunidades de negócio.
A ferramenta
Modelo de Negócio
A. Ficha 2.A) Que problemas precisam de solução?
B. Ficha 2.B) Como selecionar os problemas mais interessantes?
C. Ficha 2.C) Gerar ideias para os problemas.
D. Ficha 2.D) Selecionar as melhores ideias.
E. Ficha 2.E) Selecionar as melhores soluções.
F. Ficha 2.F) Avaliação e seleção de oportunidades de negócio.
G. Ficha 2.G) A minha oportunidade de negócio.
H. Ficha 2.H) Qual o nome do meu negócio?
I. Ficha 2.I) Objetivos e metas para cada grupo.
Academia Empreender Jovem

3

PASSO

Contextualização
Na génese do empreendedorismo está uma ideia inovadora do empreendedor que, por obser­
vação da envolvente e por “intuição”, acredita que tem nas mãos uma oportunidade de negócio.
Contudo, por melhor que pareça a sua ideia, só terá de facto uma oportunidade de negócio se a
sua ideia for solução inovadora para um determinado problema no mercado, e a concretização
dessa solução se revelar exequível e sustentável para a exploração da oportunidade de negócio.
Com a realização dos exercícios desta sessão, os alunos têm a oportunidade de reforçar estes
temas e experimentar, na prática, o processo de geração de ideias para determinados problemas
no mercado. Dessa forma, poderão encontrar oportunidades de negócio, que utilizarão para
construírem o seu Modelo de Negócio. É uma fase importante da consciencialização do processo
empreendedor. Esta fase, que muitos empreendedores realizam empiricamente e de forma não
estruturada, é aqui apresentada de forma pragmática, permitindo a discussão dirigida das suas
várias etapas.
As Fichas Agora Empreende! para geração e seleção de ideias incluem exercícios de pensamento
divergente, reflexão individual, discussão livre, discussão dirigida, aplicação de critérios, ou
seja, um conjunto de metodologias muito diferente entre si. Para se conseguirem os melhores
resultados, é fundamental que as regras de cada exercício sejam rigorosamente aplicadas,
incluindo as regras que apelam à criatividade e ausência de crítica dos resultados, como é o caso
do brainstorming.
Com a seleção de uma ideia para um determinado problema, o aluno depara-se com a sua opor­
tunidade de negócio. Com a conclusão da identificação da oportunidade, deverá conhecer a
ferramenta “Modelo de Negócio” para explorar essa oportunidade. Agora é importante haver
motivação para a realização da tarefa comum, e assim os alunos deverão identificar a sua opor­
tunidade, escolhendo um nome original para o “potencial negócio”.

Neste passo os alunos deverão:

•	 Aplicar métodos de pensamento divergente e convergente para estímulo da imaginação,
observação da envolvente e espírito crítico.

•	 Selecionar os problemas e as ideias mais interessantes.
•	 Avaliar e selecionar a melhor oportunidade de negócio.
•	 Conhecer os objetivos e as metas pretendidas.
•	 Conhecer um exemplo real do percurso de um empreendedor.
43
3

Gerar Ideias para oportunidades de negócio. A ferramenta “Modelo de Negócio”

PASSO

Este conjunto de Fichas Agora Empreende! é interdependente e
sequencial. No caso de os alunos reverem ou reformularem os exercícios
fora das sessões (que deve ser estimulado), deverão apresentar os novos
resultados ao professor, na primeira oportunidade. Esta situação é
admissível até à seleção da oportunidade, que constituirá a base de todo
o trabalho futuro. Assim, após a elaboração da Ficha 2.G) ”A minha
oportunidade de negócio”, qualquer alteração deve ser previamente
validada pelo professor.
Quando não for possível concluir todas as fichas numa só sessão, deverão
ser relembradas as conclusões dos exercícios no inicio da sessão seguinte.

ento divergente
A ferramenta de pensam
arem grande número
permite aos alunos ger
, para resolução de
de ideias e alternativas
ou problema.
determinada questão
lhores ideias ou
Para selecionarem as me
erão utilizar a
alternativas geradas, dev
ento convergente.
ferramenta de pensam
um conjunto de
Esta, por aplicação de
r o número de
critérios, permite reduzi
vergindo na
alternativas geradas, con
ada para a questão
seleção da mais adequ
ou problema em causa.

44
Academia Empreender Jovem

3

PASSO

A. Ficha 2.A) Que problemas precisam de solução?
O que se pretende?
Utilizar a ferramenta de pensamento divergente e identificar problemas ou necessidades na
envolvente do aluno, para os quais não existe solução, ou a solução existente não é adequada
ou satisfatória.

Recursos Necessários

•	 Tempo: 15 minutos.
•	 Computador, projetor e ecrã.
•	 Quadro.
•	 Papel de rascunho para os alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende!
•	 Manual do Aluno: Ficha 2.A) “Que problemas precisam de solução?”.
É importante que as regras de execução das Fichas sejam respeitadas, para obter melhores
resultados e controlar o decorrer das sessões.

Organização
Divisão dos alunos em grupos de 5 (provisórios).
1.  ivida os alunos em grupos de 5, segundo o critério mais adequado tendo em conta o
D
potencial de participação, sucesso escolar e diversidade / complementaridade. Anote a
constituição dos grupos para posterior referência.
2.  presente os exercícios como uma oportunidade de expe­
A
rimentar o processo de empreendedorismo pelos alunos.
Reforce que no futuro poderão fazê-lo em contexto real e
pessoal.

encadeamento,
Estes exercícios, e o seu
s pelos alunos
poderão ser utilizado
de resolução de
em qualquer contexto
vidade escolar,
problemas da sua ati
familiar e profissional.

45
3

Gerar Ideias para oportunidades de negócio. A ferramenta “Modelo de Negócio”

PASSO

Execução da Ficha 2.A) / Método demonstrativo, brainstorming, discussão dirigida.
3. Apresente a Ficha 2.A), leia os objetivos, as regras e o tempo limite.

Relembre o exemplo dos vendedores de sapatos: O problema existirá se alguém precisar de
peça de vestuário para os pés, independentemente da razão para tal!
4.  elembre que os alunos deverão utilizar a Ficha, podendo responder separadamente em
R
papel de rascunho.
5. O primeiro exercício, apesar de os alunos já estarem separados em grupos, deve ser reali­
zado individualmente e em completo silêncio.
6. Relembre que se os alunos já tiverem uma ideia, deverão pensar qual o problema que

resolve, definindo-o bem.
7. Durante e no final do exercício, garanta que a participação foi geral e efetiva. Peça exem­

plos aleatoriamente.

46
Academia Empreender Jovem

3

PASSO

B. icha 2.B) Como selecionar os problemas
F
mais interessantes?

O que se pretende?
Utilizar a ferramenta de pensamento convergente para selecionar problemas ou necessidades
mais interessantes, na envolvente dos alunos.

Recursos Necessários

•	 Tempo: 10 minutos.
•	 Computador, projetor e ecrã.
•	 Quadro.
•	 Papel de rascunho para alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende!
•	 Manual do Aluno: Ficha 2.B) “Como selecionar os problemas mais interessantes?”.
Organização
Execução da Ficha 2.B) / Método demonstrativo, aplicação de critério, discussão dirigida.
1.  presente a Ficha 2.B), leia os objetivos, as regras e o tempo limite.
A
2.  ste exercício é de discussão dirigida e aplicação de critérios de seleção. Aponte um repre­
E
sentante em cada grupo que deverá conduzir a discussão, passar a palavra a cada aluno e
anotar as principais ideias.
3.  ste representante deve conduzir a votação e seleção dos dois problemas que considerem
E
mais interessantes, em cada grupo.

Caso os problemas não fiquem bem definidos e selecionados, os alunos
poderão fazer uma reformulação dos problemas. Controle o tempo que
eles poderão tomar nessa atividade!

47
Gerar Ideias para oportunidades de negócio. A ferramenta “Modelo de Negócio”

3

PASSO

4.  esta fase, os critérios para seleção dos problemas são
N
simples.

Explique que para selecionar os problemas, devem
pensar se eles afetam mais ou menos gente, e se já
têm, ou não, soluções suficientemente boas.

Por vezes não distinguimos entre
um
sintoma e problema. Por exemplo,
pre atrasado pode ser
aluno chegar sem
sso de
sintoma de um problema de exce
ertador não o acordar
sono, ou de o desp
a horas!
cia
O problema poderá ser a inexistên
que funcione
de um despertador
adequadamente!

5.  urante o exercício, garanta que a discussão é calma e ordenada, e que os resultados são
D
consensuais.
6.  o final, pergunte a cada representante quais os 2 problemas selecionados.
N

48
Academia Empreender Jovem

3

PASSO

C. Ficha 2.C) Gerar ideias para os problemas
O que se pretende?
Utilizar a ferramenta de pensamento divergente de geração de ideias para os 2 problemas ou
necessidades selecionados.

Recursos Necessários

•	 Tempo: 10 minutos.
•	 Computador, projetor e ecrã.
•	 Quadro.
•	 Papel de rascunho para alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende!
•	 Manual do Aluno: Ficha 2. C) “Gerar ideias para os problemas”.
Organização
Execução da Ficha 2.C) / Método demonstrativo, brainstorming.
1.  presente a Ficha 2.C), leia os objetivos, as regras e o tempo limite. Informe que os alunos
A
deverão dividir o tempo a pensar em ideias para cada um dos problemas selecionados. Apesar
de estarem em grupo, é novamente um exercício individual para ser executado em silêncio.

Garanta que todos os grupos têm dois problemas para os quais se irão gerar ideias.
2.  meio do tempo, informe os alunos que deverão pensar em
A
ideias para o 2.º problema.

ideias!”
“Regra: Não se criticam

49
3

Gerar Ideias para oportunidades de negócio. A ferramenta “Modelo de Negócio”

PASSO

D. Ficha 2.D) Selecionar as melhores ideias
O que se pretende?
Utilizar a ferramenta de pensamento convergente para selecionar as melhores ideias individuais.

Recursos Necessários

•	 Tempo: 15 minutos.
•	 Computador, projetor e ecrã.
•	 Quadro.
•	 Papel de rascunho para alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende!
•	 Manual do Aluno: Ficha 2.D) “Selecionar as melhores ideias”.
Organização
Execução da Ficha 2.D) / Método demonstrativo, discussão dirigida.
1. Apresente a Ficha 2.D), leia os objetivos, as regras e o tempo limite.
2.  representante de cada grupo deve utilizar duas folhas de rascunho, para cada um dos
O
problemas. Aí escreve as ideias.
3. Projete a Ficha no ecrã para explicar o método de pontuação.

Este é o primeiro exercício quantitativo. Explique os critérios e exemplifique, garantindo
que o representante de cada grupo compreendeu as regras.
4. A pontuação de cada ideia é apontada pelo representante.
5. A meio do tempo, informe os alunos que deverão classificar as ideias do 2.º problema.
6.  o final do tempo, o representante soma as parcelas e assinala as ideias com maior pon­
N
tuação para cada problema.
7. Peça a cada representante que nomeie s problemas e as duas ideias para cada um deles.

8.  nforme os alunos que estão perante duas potenciais oportunidades, que vão ser explora­
I
das com o exercício seguinte.

50
Academia Empreender Jovem

3

PASSO

E. Ficha 2.E) Selecionar as melhores soluções
O que se pretende?
Utilizar critérios de seleção para as ideias que constituem melhor solução para os problemas
escolhidos.

Recursos Necessários

•	 Tempo: 15 minutos.
•	 Computador, projetor e ecrã.
•	 Quadro.
•	 Papel de rascunho para alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende!
•	 Manual do Aluno: Ficha 2.E) “Selecionar as melhores soluções”.
Organização
Execução da Ficha 2.E) / Método demonstrativo, discussão dirigida, aplicação de critério.
1. Apresente a Ficha 2.E), leia os objetivos, as regras e o tempo limite.

A elaboração desta Ficha requer particular concentração, uma vez que se trata de utilizar
duas matrizes para classificar as ideias, item a item.
2. Projete as tabelas com os critérios e exemplifique o método de utilização.

Sugere-se o preenchimento da primeira tabela aplicando todos os critérios a cada ideia,
em coluna, e só depois passar para a ideia seguinte. Só depois de preenchida a primeira
tabela se deve iniciar a segunda.
3. A meio do tempo, informe os alunos que deverão iniciar a aplicação da segunda tabela.

4. No final, o representante de cada grupo soma as pontuações em coluna.
5. Pergunte a todos os grupos qual a ideia mais votada em cada problema.
6. Resuma a situação atual; cada grupo tem agora 2 alternativas
de oportunidade de negócio.

nos estão
Neste momento, os alu
pletar a seleção da sua
quase a com
o! Parabéns!
oportunidade de negóci

51
3

Gerar Ideias para oportunidades de negócio. A ferramenta “Modelo de Negócio”

PASSO

F. Ficha 2.F) Avaliação e seleção

de oportunidades de negócio

O que se pretende?
Aplicar critérios para selecionar a oportunidade de negócio.

Recursos Necessários

•	 Tempo: 10 minutos.
•	 Computador, projetor e ecrã.
•	 Quadro.
•	 Papel de rascunho para alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende!
•	 Manual do Aluno: Ficha 2.F) “Avaliação e seleção de oportunidade de negócio”.
Organização
Execução da Ficha 2.F) / Método demonstrativo, discussão dirigida.
1. Apresente a Ficha 2.F), leia os objetivos, as regras e o tempo limite.
2. Projete os critérios de oportunidade de negócio
3. Promova a discussão dos critérios, dirigida pelo representante de cada grupo. No final,

com base nas opiniões individuais, cada grupo seleciona a oportunidade de negócio que
vai trabalhar.
4. Faça a ponte para a Ficha seguinte, que pede a descrição da oportunidade de negócio.

52
Academia Empreender Jovem

3

PASSO

G. Ficha 2.G) A minha oportunidade de negócio
O que se pretende?
Descrever a oportunidade de negócio, definindo com clareza o problema e a solução.

Recursos Necessários

•	 Tempo: 10 minutos.
•	 Computador, projetor e ecrã.
•	 Quadro.
•	 Papel de rascunho para alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende!
•	 Manual do Aluno: Ficha 2.G) “A minha oportunidade de negócio”.
Organização
Execução da Ficha 2.G) / Método demonstrativo, discussão dirigida.
1.  presente a Ficha 2.G), leia os objetivos, as regras e o tempo
A
limite.

es deve
A descrição das soluçõ
s benefícios que
t
cen­ rar-se mais no
nte, e menos
tem para o potencial clie
ciona e restantes
na forma como fun
É com base nas
características técnicas.
cios que todos nós,
perceções dos benefí
os decisões.
como clientes, tomam

2.  representante de cada grupo deverá passar a limpo a descrição do produto ou serviço e
O
do problema que pretende resolver.

Dê um exemplo para ajudar os alunos na sua descrição: “Uma bengala eletrónica
que deteta objetos num raio de 1 metro emitindo um sinal sonoro é solução para
quem tem visão reduzida ou nula e por isso tem dificuldades de mobilidade”.
Note que neste exemplo não estamos a restringir o problema a invisuais.
3. No final, cada representante lê a descrição da respetiva Ficha.


Caso a síntese, numa frase, de ideia e problema se revele uma tarefa
díficil para os alunos, tente ajudar a reformular, sem influir na decisão.

53
Gerar Ideias para oportunidades de negócio. A ferramenta “Modelo de Negócio”

3

PASSO

H. Ficha 2.H) Qual o nome do meu negócio?
O que se pretende?
Conferir identidade ao grupo e à oportunidade de negócio.

Recursos Necessários

•	 Tempo: 10 minutos.
•	 Computador, projetor e ecrã.
•	 Quadro.
•	 Papel de rascunho para alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende!
•	 Manual do Aluno: Ficha 2.H) “Qual o nome do meu negócio?”.
Organização
Execução da Ficha 2.H) / geração e seleção de ideias.
1. Apresente a Ficha 2.G), leia os objetivos, as regras e o tempo
limite.

geração de ideias
Este exercício requer a
oportunidade
para nomes do grupo /
. Inclui a fase
e a escolha de um nome
te da geração de
divergente e convergen
ido e consensual.
ideias, e deverá ser ráp

2. No final, o representante de cada grupo apresenta o nome escolhido.

Retire alguma pressão ao processo informando os alunos que, mais tarde, poderão alterar
o nome, quando escolherem a sua Marca.
3. Anote os nomes escolhidos e reforce o espírito de grupo em torno do nome escolhido.


Depois de anotar os nomes, chame cada grupo pelo seu nome e apresente resumidamente a
sua solução e problema, resultante da Ficha anterior.

54
Academia Empreender Jovem

3

PASSO

I. Ficha 2.I) Objetivos e metas para cada grupo
O que se pretende?
Apresentar e proporcionar o contacto com “o Modelo”, Modelo de Negócios e Demonstração
de Resultados.

Recursos Necessários

•	 Tempo: 10 minutos.
•	 Computador, projetor e ecrã.
•	 Quadro.
•	 Papel de rascunho para alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende!
•	 Manual do Aluno: Ficha 2.I) “Objetivos e metas para cada grupo”.

Organização
Execução da Ficha 2.I) / Método de discussão dirigida, exemplificação.
1. Apresente a Ficha 2.I), leia os objetivos, as regras e o tempo limite.

Os alunos estão no início da exploração da sua oportunidade de negócio!
2.  os primeiros 5 minutos do exercício, projete o Modelo de Negócios e e deixe os alunos
N
discutirem livremente a aplicação do Modelo ao seu “negócio”.
3. Projete e apresente, num minuto, a imagem da folha de Excel (Demonstração de Resulta­

dos). Reforce que o seu preenchimento será fácil, e que a folha apresentará os resultados
automaticamente.

No caso de esta ferramenta quantitativa causar alguma resistência
pelos alunos, deverá ser reforçada a importância dos aspetos
quantitativos em toda a atividade económica e profissional.

55
3

Gerar Ideias para oportunidades de negócio. A ferramenta “Modelo de Negócio”

PASSO

4. Projete e apresente, o exemplo “Nescafé Dolce Gusto” incluído na Ficha.


Reforce que o objetivo final de cada grupo é conseguir sintetizar, dessa forma, o negócio
de cada grupo.
5.  nforme os alunos que no Passo 4 (passo seguinte), iniciarão a construção do seu Modelo
I
de Negócio.

56
Academia Empreender Jovem

3

PASSO

Momento de Avaliação
No final da apresentação da Ficha 2.G) “A minha oportunidade de negócio”, ou em momento
mais adequado para o professor, deverá realizar-se o primeiro momento de avaliação. Aqui deverá
ser avaliado o esforço e resultado da definição e seleção da oportunidade de negócio. Uma vez
que os alunos estão organizados em grupos, a avaliação individual decorrerá da avaliação do
grupo, segundo critério julgado mais adequado pelo professor. Sugere-se a seguinte grelha para
avaliação dos grupos:

Critérios

Pontuação

Rigor na definição do problema

0a5

Criatividade e originalidade versus sensatez e exequibilidade da ideia

0a5

Interesse e relevância da oportunidade selecionada, com base nos critérios
da Ficha 2.F) Avaliação e seleção de oportunidades de negócio

0a5

Esforço e aplicação coletiva

0a5

57
4

PASSO

Modelo de Negócio:
DeFInir a Proposta de Valor

A. O que é a Proposta de Valor.
B. Ficha 3.A) A minha Proposta de Valor.
Academia Empreender Jovem

4

PASSO

Contextualização
Ao iniciar a construção do Modelo de Negócio, a primeira fase que requer a nossa atenção é a
definição da Proposta de Valor.
Todos nós, ao tomarmos a decisão de comprar um determinado produto ou serviço, avaliamos
os seus benefícios e o seu custo.
A nossa decisão de comprar determinado produto ou serviço atravessa diversas fases (normal­
mente 5), conhecidas como processo de decisão de compra.
Este processo inicia-se com a tomada de consciência de que temos um problema que precisa de
solução (1). De seguida, vamos procurar informação acerca de soluções existentes (2), e assim
poderemos comparar as diversas alternativas disponíveis (3). Segue-se a fase de decisão propria­
mente dita, em que decidimos a compra (4). Existe uma última fase, na qual avaliamos o nosso
nível de satisfação e reagimos positiva ou negativamente (5).
Para aquisições de baixo valor ou de compra frequente, este processo de decisão é mais rápido
e intuitivo, enquanto para decisões sobre produtos ou serviços de maior valor é mais demorado
e requer mais informação. Num caso e noutro, seja de forma mais intuitiva ou racional, a nossa
decisão é tomada com base na perceção que fazemos do valor que a oferta tem. Essa perceção
de valor forma-se através da informação que recolhemos (de forma ativa ou passiva) da nossa
envolvente, e que nos chega através de informação do fabricante ou fornecedor, do vendedor,
da publicidade, de opinião de amigos, enfim, de um conjunto de fontes que intervêm nesse
processo, no mercado em questão.
Naturalmente, a fonte de informação mais importante é o próprio empreendedor que está
por detrás do produto ou serviço. É sua a responsabilidade de traduzir os benefícios que a sua
oferta tem para quem quer satisfazer determinada necessidade, e também definir o preço e as
condições de aquisição.
Os benefícios poderão ser da mais diversa natureza, dependendo do produto ou serviço. Refe­
rimo-nos à forma como resolve a necessidade (ou desejo), a sua utilidade, a conveniência, as
vantagens relativas a outras ofertas, a assistência pós-venda, o prestigio da marca, a mensagem
clara sobre quem são os destinatários, a origem, etc. Esses benefícios serão analisados face ao
custo de aquisição, forma de pagamento e garantias, entre muitos outros.

59
Modelo de Negócio: Definir a Proposta de Valor

4

PASSO

Isto é, a perceção que formamos do conjunto de benefícios e do custo irá servir para compararmos
com outras alternativas no mercado. Aquele produto ou serviço que tiver a melhor Proposta de
Valor – na perspetiva do cliente – será o escolhido. Podemos concluir que, por maior esforço que
façamos na definição da Proposta de Valor, só poderemos influenciar a decisão do cliente, e não
controlá-la. Daí que seja fundamental conhecermos bem a quem se destina a oferta e quem é a
concorrência, para podermos definir e afinar a nossa proposta.
Devemos também ter presente que um consumidor poderá valorizar e apreciar diferentes pro­
postas de valor consoante a ocasião e o contexto em que se encontra. Exemplo: para trabalhar
pode escolher deslocar-se em transportes públicos, mas para lazer pode preferir utilizar trans­
porte próprio.
Assim, apesar de esta ser a primeira fase do Modelo de Negócio, devemos revisitar este tema
após discussão da sua adequação aos clientes a quem se destina, e relevar tudo aquilo que seja
mais importante e distintivo para eles. É agora fundamental verificarmos como pode a nossa
oferta ser distintiva, isto é, como se propõe oferecer algo novo ou diferente da concorrência e
que seja percebido dessa forma.

Neste passo os alunos deverão:

•	 Conhecer, compreender e aplicar o conceito de Proposta de Valor.

60
Academia Empreender Jovem

4

PASSO

A. O que é a Proposta de Valor
O que se pretende?
Fixar a constituição dos grupos de alunos.
Compreender o que é a Proposta de Valor.

Recursos Necessários

•	 Tempo: 10 minutos.
•	 Computador com colunas de som, projetor e ecrã.
•	 Software de reprodução de vídeo (e.g. “Windows Media Player”).
•	 Ligação à Internet e acesso à Plataforma AIP.
•	 Quadro.
•	 Apresentação PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software.
•	 Vídeo “CP – Nós damos-lhe tempo”.
•	 Vídeos storytelling – escolher o que melhor se adequa à turma.
•	 Manual do Aluno: 3.1 – “O que é a Proposta de Valor”.
Organização
Fixar a constituição dos grupos de alunos / Método de discussão dirigida.
1.  elembre que, no Passo anterior (Passo 3), os alunos selecionaram a oportunidade de
R
negócio, e também um nome provisório para o grupo. Podem ter surgido reformulações
nos elementos dos grupos e nos resultados dos exercícios. Valide e anote essa informação.
2.  eça ao representante de cada grupo que apresente os colegas e a oportunidade de negócio
P
que vão trabalhar e identifique eventuais alterações.
3. Informe que, a partir deste momento, os grupos e as suas oportunidades de negócio deve­

rão permanecer inalteradas, salvo casos de força maior.

61
4

Modelo de Negócio: Definir a Proposta de Valor

PASSO

Compreender o que é a Proposta de Valor / Método expositivo, discussão dirigida, exibição
de vídeo da CP.
4. Apresente o conceito de Proposta de Valor e explore o exemplo dos fatores de decisão de

compra na página 61 do Manual do Aluno.

Promova a discussão com a pergunta: “Como cliente, como formas a tua opinião sobre
o valor de um conjunto de produtos, para depois escolheres só um de entre eles?
Porque decides comprar um em vez de outro?”
5.  ealce que os clientes tomam decisões com base nas comparações das propostas de valor
R
dos vários produtos ou serviços concorrentes. Reforce que a responsabilidade pela definição
da Proposta de Valor é do empreendedor, mas que essa informação pode chegar ao poten­
cial cliente por diversas formas, incluindo vendedores, publicidade, opinião de amigos, etc.
16. Mencione processos de decisão mais longos e outros mais curtos, com necessidades dife­

rentes de informação, consoante a importância do que está a ser decidido.
17. Explique que o que são “benefícios”, e distinga-os das “características”.
18. Dê exemplos de produtos ou serviços substitutos, comparando e discutindo o comboio e

o autocarro. Utilize exemplo de gelado e computador da página 62 do Manual do Aluno.
19.  xiba o vídeo “CP nós damos-lhe tempo” e peça exemplos dos benefícios e custo deste
E
serviço versus outras alternativas.
10. Para exercício, selecione um dos vídeos storytelling disponíveis na Plataforma da AIP-CCI,

de acordo com as características da turma e área de estudos. Exiba o vídeo e questione
qual a respetiva Proposta de Valor.

Caso não possua ligação à Internet, faça o download prévio dos vídeos,
a partir da Plataforma AIP, para um suporte digital (e.g. pen) e
reproduza no PC da sala de aula.

62
Academia Empreender Jovem

4

PASSO

B. Ficha 3.A) A minha proposta de valor
O que se pretende?
Promover discussão em grupo para identificação de benefícios do produto ou serviço e definição
da sua Proposta de Valor.

Recursos Necessários

•	 Tempo: 15 minutos.
•	 Computador com projetor e ecrã.
•	 Quadro.
•	 Apresentação PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software.
•	 Papel de rascunho para alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende!
•	 Manual do Aluno: Ficha 3.A) “A minha Proposta de Valor”.
Organização
Execução da Ficha 3.A) / Método demonstrativo, discussão dirigida, síntese das conclusões.
1.  presente a Ficha 3.A), leia os objetivos, as regras e o tempo limite.
A
2.  ste exercício é de discussão dirigida e aplicação de critérios de seleção. Nomeie um repre­
E
sentante em cada grupo que deverá conduzir a discussão e anotar as principais ideias.
3. O representante será responsável por assinalar as conclusões

do grupo e apresentá-las no final.

efícios do seu
Para identificar os ben
ciso perceber
produto ou serviço, é pre
e valor na ótica
as principais utilidades
o exemplo da CP
dos clientes. Relembre
ntes.
e das alternativas existe

4. À medida que cada grupo apresenta os resultados, valide-os e interrogue sobre quais os

produtos ou serviços substitutos, quais os aspetos mais distintivos face à concorrência e
quais os preços que se praticam no mercado para essas soluções.

63
5

PASSO

Modelo de Negócio:
a quem se destina a NOSSA
Proposta de Valor.
Os potenciais clientes
A. Quem são os potenciais clientes? Como se agrupam?
B. Ficha 3.B) Clientes: caracterização e segmentação.
Academia Empreender Jovem

5

PASSO

Contextualização
Definida que está a Proposta de Valor, isto é, um conjunto de benefícios que se destinam a
satisfazer, de forma distintiva, uma necessidade ou desejo no mercado, deveremos aprofundar
os contornos dessa mesma necessidade ou desejo.
Na fase da definição do “problema” foi necessário pensarmos nas pessoas que o sentem, por
forma a desenvolvermos ideias sobre como resolvê-lo. É necessário agora qualificar melhor essa
necessidade, particularmente no que respeita à identificação de quem a sente, isto é, quem são
os potenciais clientes para a nossa solução. Esta reflexão poderá não só ajudar-nos a afinar a
nossa Proposta de Valor, como também será indispensável para decidirmos, na prática, as formas
de comunicar e fazer chegar o nosso produto ou serviço até esses clientes.
Convém sabermos quem poderão ser os nossos clientes, e agrupá-los em segmentos com caracte­
rísticas semelhantes.
Se por exemplo, tivermos um negócio local de artesanato, os critérios de agrupamento, ou
segmentação, poderiam ser o tipo de contacto: físico (turistas que visitam presencialmente a
loja) e virtual (aqueles que nos procuram na Internet). Neste caso, a nossa Proposta de Valor,
para além da qualidade intrínseca do produto, deveria adaptar-se aos segmentos em causa, ou
seja, adequar o horário e dias de funcionamento às horas de maior movimento na loja física
e criação de catálogo virtual com qualidade suficiente para permitir a escolha, facilidades de
encomenda e envio, etc., para os internautas.
Neste exemplo simples, as conclusões a retirar são que para servir os segmentos, deveremos
adequar os nossos recursos (disponibilidade de pessoal, no primeiro, recursos tecnológicos, no
segundo) e a nossa forma de comunicar e de fazer chegar o produto até ao cliente.
E, para os segmentos, existem os mesmos concorrentes? Existem produtos substitutos, isto
é, outros produtos, mesmo que diferentes, mas que são solução para a mesma necessidade?
Justifica-se assumirmos os segmentos como alvos, e portanto, adequarmos a Proposta de Valor
e consumirmos recursos para os tentar conquistar? Ou é preferível definirmos como alvo o
segmento que compreendemos melhor, que nos está mais acessível, e concentrarmos o nosso
esforço em vez de o dispersarmos?

65
5

Modelo de Negócio: A quem se destina a nossa proposta de valor. Os potenciais clientes.

PASSO

Para encontrar resposta a estas questões fulcrais, que irão condicionar as nossas decisões nos
restantes passos do modelo de negócios, deveremos caracterizar os nossos potenciais clientes
e os segmentos em que se agrupam. Após conhecermos quem são os nossos segmentos-alvo,
poderemos afinar a nossa Proposta de Valor em aspetos que esses potenciais clientes preferem
e valorizam mais.

Neste passo os alunos deverão:

•	 Caracterizar os seus potenciais clientes.
•	 Conhecer o que são segmentos de mercado.
•	 Agrupar os seus potenciais clientes em segmentos de mercado e selecionar os segmentos
mais importantes.

66
Academia Empreender Jovem

5

PASSO

A. Quem são os potenciais clientes? Como se agrupam?
O que se pretende?
Conhecer e caracterizar os potenciais clientes.
Agrupar os potenciais clientes em grupos chamados segmentos de mercado, segundo critérios
de segmentação.
Adaptar a Proposta de Valor aos segmentos escolhidos como alvo.

Recursos Necessários

•	 Tempo: 10 minutos.
•	 Computador com colunas de som, projetor e ecrã.
•	 Software de reprodução de vídeo (e.g. “Windows Media Player”).
•	 Apresentação PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software.
•	 Ligação à Internet e acesso à Plataforma AIP.
•	 Quadro.
•	 Vídeo storytelling “XUZ”.
•	 Manual do Aluno: 3.2 – “Como se caracterizam os potenciais clientes” e 3.3 – “Como se agru­
pam em segmentos”.

Caso não possua ligação à Internet, faça o download prévio dos vídeos,
a partir da Plataforma AIP, para um suporte digital (e.g. pen) e
reproduza no PC da sala de aula. Poderá também consultar o website
da XUZ e gravar algumas imagens para projeção na sessão.

Organização
Conhecer e caracterizar os potenciais clientes / Método expositivo, discussão dirigida.

Se não houver clientes que nos deem preferência, o nosso modelo de negócio não sairá
nunca do papel!

67
5

Modelo de Negócio: A quem se destina a nossa proposta de valor. Os potenciais clientes.

PASSO

1. Promova a discussão sobre as necessidades dos potenciais clientes, e quem eles são.
2.  xplique que se pretende identificar as características mais relevantes para nós e para o
E
nosso produto ou serviço. As características mais relevantes variam consoante o mercado.

Questione os alunos:
• Quem são os potenciais clientes?
•  ue “problema” (necessidades ou desejos) têm?
Q
•  omo tomam decisões de compra, o que valorizam, onde e quando compram, onde vivem,
C
como formam opinião dos produtos ou serviços existentes?
3. Discuta como os potenciais clientes resolvem atualmente essa necessidade ou desejo.

4. Explique o que são produtos ou serviços substitutos. Peça

aos alunos alguns exemplos relativos à oportunidade de
negócio deles.

5.  ealce a diferença que pode haver entre cliente (quem com­
R
pra) e consumidor (quem utiliza ou consome), e discuta as
oportunidades de negócio dos alunos. Refira o exemplo dos
brinquedos mencionado na página 66 do Manual do Aluno.

do de impressão de
No segmento de merca
viços e produtos
fotografias existem ser
demos escolher entre
substitutos entre si; po
ada, comprar uma
ir a uma loja especializ
casa ou pedir a alguém
impressora para nossa
enderá do acesso
que o faça! A decisão dep
ções, da quantidade e
que temos às várias op
entre outros.
qualidade pretendida,

de fraldas
Os potenciais clientes
s que têm
para bebé são aquele
dar de bebés.
responsabilidade em cui
é o consumidor? O
Mas no limite, quem
próprio bebé!

A
 grupar os potenciais clientes em grupos chamados segmentos de mercado, segundo
critérios úteis / Método expositivo, discussão dirigida.
6. Apresente o conceito de segmento de mercado e discuta-o com os alunos.
7. Realce que os segmentos deverão representar número suficiente de potenciais clientes,

possuírem características semelhantes e portanto comportamentos semelhantes perante
a Proposta de Valor dos alunos.

68
Academia Empreender Jovem

5

PASSO

8.  lustre com o caso da marca Volvo, na página 66 do Manual do Aluno, discutindo as carac­
I
terísticas do segmento familiar. Discuta quem, neste segmento, quem são os clientes, o
que valorizam, que características semelhantes possuem.

A
 daptar a Proposta de Valor aos segmentos escolhidos como alvo / Método de discussão
dirigida
9.  videncie a necessidade de escolher os segmentos
E
identificados como alvo principal, com base no acesso
que temos a eles, na nossa capacidade de responder­
mos às suas necessidade, e eventualmente escolhendo
um segmento com características mais específicas, às
quais a nossa operação se adequa. Este será o nosso
nicho de mercado!

uinte exemplo de
Refira aos alunos o seg
s
de mercado de acessório
nicho: No segmento
o
um nicho que tem
para automóvel, existe
s
sse nicho, encontramo
nome de tuning. Ne
rios
e procuram acessó
potenciais clientes qu
is,
dificar os seus automóve
específicos para mo
lhorar
outro visual e me
pretendendo dar-lhes
sa
. Para tal, estão disposto
a sua performance
muito
rios inovadores e
pagar mais por acessó
o, existem fornecedores
específicos. Por iss
o de acessórios.
especializados nesse tip

10. Reforce a necessidade de adaptarmos a nossa Proposta de Valor aos segmentos escolhi­

dos como alvo.
11.  ostre o vídeo storytelling “XUZ” e discuta os aspetos da sua Proposta de Valor e a quem
M
se destina. Para além de fabricarem e venderem diretamente ao cliente, em que é que a
XUZ difere de outros vendedores de calçado? O produto é específico? O potencial cliente
(ou consumidor) é específico?
12.  iscuta com os alunos os aspetos referidos pelas empreendedoras.
D

Questione “Quem é o cliente típico da XUZ? Como se caracteriza?”

69
5

Modelo de Negócio: A quem se destina a nossa proposta de valor. Os potenciais clientes.

PASSO

B. Ficha 3.B) Clientes: Caracterização e Segmentação
O que se pretende?
Promover discussão em grupo para identificação de benefícios do produto ou serviço e adaptação
da sua Proposta de Valor.

Recursos Necessários

•	 Tempo: 15 minutos.
•	 Computador com projetor e ecrã.
•	 Apresentação PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software.
•	 Quadro.
•	 Papel de rascunho para alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende!
•	 Manual do Aluno: Ficha 3.B) “Clientes; Caracterização e Segmentação”.
Organização
Execução da Ficha 3.B) / Método demonstrativo, discussão dirigida, aplicação de critérios
de seleção.
1. Apresente a Ficha 3.B), leia os objetivos, as regras e o tempo limite.
2.  ste exercício é de discussão dirigida e aplicação de critérios de seleção que constam da
E
Ficha. Nomeie um representante em cada grupo que deverá conduzir a discussão e anotar
as principais ideias.
3. O representante será responsável por assinalar as conclusões do grupo e apresentá-las,

no final.

Explique que as questões da Ficha deverão ser respondidas uma a uma, e que no final
deverão fazer uma síntese.
4. Antes de iniciar, apresente os segmentos do exemplo da página 68 do Manual do Aluno,

relativo aos segmentos de espetadores de televisão.

70
Academia Empreender Jovem

5

PASSO

5.  efira ainda o exemplo do segmento de clientes potenciais do café “Dolce Gusto”, da
R
página 58 do Manual do Aluno. Este segmento caracteriza-se por pertencer à classe média,
e procurar soluções para consumo, em ambiente doméstico, de café expresso. A Proposta
de Valor foi adaptada a este segmento, com máquinas e cápsulas de café expresso, a preço
moderado, vendidas em lojas não especializadas. Existe outro segmento, com maior poder
de compra, que é servido por outras soluções da mesma empresa Nestlé, como as máquinas
e cápsulas “Nespresso”. Estas são vendidas em lojas exclusivas, a preços superiores, com
mais variedades de café e maior sofisticação.
6. Inicie o exercício e no final, à medida que cada grupo apresentar os resultados, valide as suas
respostas às questões da Ficha. Se necessário, os alunos podem dar nome aos segmentos
que escolheram, relativamente a aspetos geográficos, sociais, etc.
7. Exemplifique a nomeação de segmentos com o caso referido do tuning e com o nome da

empresa dos storytelling “We hate tourism tours”, cujo nome define o tipo de clientes que
procuram serviços de turismo fora dos circuitos turísticos habituais.

Caso persistam dúvidas relativamente ao exercício de segmentação, visite
o website da empresa “A vida é bela” (www.avidaebela.com) e mostre os
segmentos agrupados por categorias de “aventura”, “gourmet” e “spa”.

71
6

PASSO

Modelo de Negócio:
Qual o nosso Mercado?
Quais as nossas Rotas
para o Mercado?
Qual a nossa Marca?
A.  que é o Mercado? Como nos relacionamos com o Mercado?
O
B.  icha 4.A) Rotas para o mercado.
F
C. Qual a Marca que nos identifica?
D. Ficha 4.B) Qual a minha MARCA?
Academia Empreender Jovem

6

PASSO

Contextualização
Definidos que estão a Proposta de Valor e os segmentos-alvo, deveremos identificar as formas
mais adequadas de nos relacionarmos com os potenciais clientes e com quem possa influenciar
as suas decisões e comportamentos. Isto é, deveremos refletir sobre como poderemos relacionar-nos com o nosso mercado, uma vez que faremos parte de uma comunidade aberta com inúmeros
participantes (clientes, concorrentes, fornecedores, legisladores, estado, opinion makers, meio
envolvente e sociedade em geral, etc.!).
O foco principal é, evidentemente, o nosso potencial cliente, mas tudo aquilo que comunicarmos e fizermos terá também impacto nos participantes do nosso mercado. A esta abordagem
à envolvente do negócio chamamos rotas para o mercado.
Essas rotas, vulgarmente chamadas de canais de distribuição, assumem três aspetos fundamentais que os alunos devem discutir e compreender. Por um lado, os suportes e o conteúdo da
comunicação, a que se refere o canal de comunicação. Por outro, os processos de distribuição
física do produto ou serviço, que correspondem ao canal de distribuição propriamente dito.
E ainda a prestação de apoio e serviço durante o processo de decisão do cliente, na compra e
após a venda, que são componentes do canal de serviço.
No processo de decisão de compra podemos distinguir 5 fases, e em cada uma delas o decisor
precisará do apoio obtido através de um ou mais canais. Estas fases são:
1. Tomada de consciência do problema que precisa de solução.
2. Procura de informação acerca de soluções existentes.
3. Comparação das diversas alternativas disponíveis.
4. Decisão da compra.
5. Avaliação da satisfação, com reação positiva ou negativa.
Vejamos o que são cada um dos canais mencionados:

•	 Relativamente ao canal de comunicação, é através deste que vamos informar o mercado
daquilo que fazemos e conhecer aquilo que esperam de nós, não esquecendo que comunicar
implica o envio e receção de mensagens, nos dois sentidos. Os suportes de comunicação e
os conteúdos deverão ser adaptados ao segmento-alvo e às diversas fases anteriormente
discutidas do processo de decisão, abrangendo a fase de conhecimento do produto ou serviço, a sua avaliação e decisão propriamente dita e o apoio pós-venda e reforço positivo da
decisão tomada.

73
6

Modelo de Negócio: Qual o nosso Mercado? Quais as nossas Rotas para o Mercado?
Qual a nossa Marca?

PASSO

•	O canal de distribuição física refere-se à forma como fazemos chegar o produto ou serviço
até ao cliente, envolvendo decisões de logística, transporte e armazenamento, negociação
de parcerias com distribuidores e retalhistas, entre outras. É importante que os alunos compreendam que todos estes aspetos devem ser decididos e postos em prática. Por exemplo,
se nós compramos produtos para revenda, onde os guardamos? Quem no-los entrega? E se
vendemos para outras empresas, como fazemos essa entrega?

•	 O canal de serviço consiste na prestação de apoio ao cliente, no que se refere ao acesso a
informação específica para apoio pré e pós-venda, devoluções e assistência técnica. Inclui
também serviços associados à compra, como a facilidade de meios eletrónicos de pagamento.
São exemplo destes serviços a informação que é prestada ao cliente sobre o produto ou serviço. Por exemplo, se a nossa empresa utilizar um retalhista para vender os nossos produtos,
e uma vez que dependemos dele para dar informação, auxiliar na venda, entregar o produto
e prestar apoio pós-venda.
Uma outra questão crucial que se relaciona com o temas das rotas para o mercado prende-se com
a identidade do nosso produto ou serviço. O produto ou serviço deve possuir uma identidade
bem definida e distinta de outros produtos e serviços. Referimo-nos à Marca, cuja definição
constitui uma decisão muito importante para os empreendedores.
Sendo um conjunto de palavras, símbolos, cores ou sons, uma marca bem selecionada, quando
é inovadora e distintiva, permite identificar claramente o produto ou serviço diferenciando-os
de outros, influenciar positivamente as perceções do segmento-alvo, estimular a sua recordação
e lealdade, isto é, estabelecer um relacionamento com os potenciais clientes.
A marca deve ser considerada um recurso valioso para o seu proprietário, devendo por isso, ser
registada ser registada para impedir a sua utilização não autorizada por terceiros.

Neste passo os alunos deverão:

•	 Compreender a definição de mercado.
•	 Conhecer e selecionar os canais de relacionamento com clientes.
•	 Conhecer e selecionar rotas de mercado.
•	 Conhecer o conceito de marca.

74
Academia Empreender Jovem

6

PASSO

A. O que é o mercado? Como nos relacionamos

com o mercado?

O que se pretende?
Conhecer a definição de mercado.
Saber o que são canais de comunicação, distribuição e serviço.

Recursos Necessários

•	Tempo: 10 minutos.
•	Computador com colunas de som, projetor e ecrã.
•	Apresentação de slides PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software.
•	Software de reprodução de vídeo (e.g. “Windows Media Player”).
•	Ligação à Internet e acesso à Plataforma AIP.
•	Vídeo “O poder das palavras”.
•	Quadro.
•	Manual do Aluno: 4.1 – “O que é o mercado? Como nos relacionamos com o mercado?”.
Caso não possua ligação à Internet, faça o download prévio dos vídeos,
a partir da Plataforma AIP, para um suporte digital (e.g. pen) e
reproduza no PC da sala de aula.

Organização
Conhecer a definição de mercado / Método expositivo, discussão dirigida.
1. Evidencie que na vida real não existem só as empresas e os seus clientes. Proponha a

discussão sobre quem participa e influencia a interação entre os negócios dos alunos e os
segmentos de mercado.
2.  efina o que é um mercado, quem o compõe e a importância de o conhecer.
D

S
 aber o que são canais de comunicação, distribuição e serviço / Método expositivo, discussão dirigida.
3.  roponha a discussão sobre como os potenciais clientes tomam conhecimento da Proposta
P
de Valor.

75
Modelo de Negócio: Qual o nosso Mercado? Quais as nossas Rotas para o Mercado?
Qual a nossa Marca?

6

PASSO

14. Explique o que é o canal de comunicação, e as decisões que devem ser tomadas relativa
mente ao conteúdo da mensagem e aos suportes que se utilizam, como a comunicação
direta ou vendedores, a internet, as lojas virtuais, websites, outdoors, rádio, jornais, etc.

Questione: “Como é que os clientes preferem ser contactados, fazendo parte das rotinas
deles.”
15. Exemplifique com o caso da TMN, referido na página 75 do Manual do Aluno. Pergunte

que interações os alunos já tiveram com esta empresa.
16.  xplique o que é um canal de distribuição. Exemplifique as alternativas e os diversos interE
venientes possíveis. Mencione o exemplo da pastelaria na página 76 do Manual do Aluno.
17. Ponha em evidência a necessidade de serviços de apoio, como a possibilidade de paga
mento com meios eletrónicos, o apoio pós-venda e a assistência técnica.

Questione: “Como é que os clientes pagam? Com MB? Quem assegura esse pagamento e
entrega o dinheiro à empresa?”
1
8.  encione o exemplo dos fabricantes de telemóveis da página 76 do Manual do Aluno.
M

Sugira aos alunos que pesquisem mais informação sobre canais de comunicação, de
distribuição e de serviço na seção RADAR do Manual do Aluno (capítulo 4).
19. Se tiver ligação à Internet, mostre o website da MYWAY, em myway.pt.msn.com/#/home.

aspx, considerado o melhor website português de comércio eletrónico em 2010.
10. Para evidenciar a importância dos conteúdos da comunicação na influência sobre os

potenciais clientes, exiba o vídeo “O poder das palavras”. Reforce a importância do conteúdo versus a forma, e o caráter persuasivo que a comunicação deve ter, na adaptação
ao segmento-alvo.

76
Academia Empreender Jovem

6

PASSO

B. icha 4.A) Rotas para o mercado
F
O que se pretende?
Promover discussão em grupo para seleção dos canais de distribuição para cada fase do processo
de decisão de compra do produto ou serviço.

Recursos Necessários

•	Tempo: 15 minutos.
•	Computador, projetor e ecrã.
•	Apresentação de slides PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software.
•	Quadro.
•	Papel de rascunho para os alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende!
•	Manual do Aluno: Ficha 4.A) “Rotas para o mercado”.

Organização
Execução da Ficha 4.A) / Método demonstrativo, discussão dirigida.
1. Apresente a Ficha 4.A), leia os objetivos, as regras e o tempo limite.
2.  ste exercício é de discussão dirigida. Nomeie um representante em cada grupo que deverá
E
conduzir a discussão e registar as conclusões, e apresentá-las no final.
3.  ntes do exercício, mostre o que se pretende obter, apresentando o exemplo fictício que
A
consta da Ficha.
4. Apresente as diversas fases do processo de decisão

e aquisição, que constam da tabela deste exercício.

ponto de vista do
É necessário assumir o
melhor compreender
potencial cliente, para
quados às
quais os canais mais ade
processo de decisão.
necessidades do

77
6

Modelo de Negócio: Qual o nosso Mercado? Quais as nossas Rotas para o Mercado?
Qual a nossa Marca?

PASSO

5.  apresentação dos resultados de cada grupo deve ser sintética e dirigida pelo professor,
A
perguntando quais os canais escolhidos para cada fase do processo de decisão que consta
da tabela.

Dirija a apresentação sequencialmente: “Quais os canais escolhidos para permitir
o conhecimento do produto ou serviço? E para permitir a sua avaliação e comparação
com outras alternativas?”

Caso não haja tempo suficiente para apresentar o próximo tema
e completar a Ficha Agora Empreende! 4.B), interrompa aqui a sessão
e remeta este tema para o início da próxima sessão.

78
Academia Empreender Jovem

6

PASSO

C. Qual a marca que nos identifIca?
O que se pretende?
Conhecer o conceito de marca e os critérios para a sua criação.

Recursos Necessários

•	Tempo: 5 minutos.
•	Computador com colunas de som, projetor e ecrã.
•	Apresentação de slides PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software.
•	Software de reprodução de vídeo (e.g. “Windows Media Player”).
•	Ligação à Internet e acesso à Plataforma AIP.
•	Vídeo “What is Branding?”.
•	Quadro;
•	Manual do Aluno: 4.2 – “Qual a minha Marca?”.
Caso não possua ligação à Internet, faça o download prévio dos vídeos,
a partir da Plataforma AIP, para um suporte digital (e.g. pen) e
reproduza no PC da sala de aula.

Organização
Conhecer o conceito de marca e os critérios para a sua criação / Método expositivo, discussão dirigida.
1. Questione os alunos quanto a marcas suas conhecidas. Escolha alguns exemplos e questione-os se consideram essas marcas adequadas a si próprios.

Pergunte: “Porque gostam ou se sentem representados por essas marcas?”
2.  xplique o conceito de marca.
E

79
Modelo de Negócio: Qual o nosso Mercado? Quais as nossas Rotas para o Mercado?
Qual a nossa Marca?

6

PASSO

3. Evidencie o poder das marcas quando são adequadas

ao segmento, identificam bem o produto ou serviço e
se distinguem das restantes. Refira, entre outros, os
exemplos Pelcor e Kidstuff da página 77 do Manual do
Aluno.

ida é uma promessa
Uma marca bem conceb
tal como a Proposta
que deve ser cumprida,
ância com a
de Valor. Está em conson
quada para o
Proposta de Valor, é ade
fica e distingue o
segmento-alvo, identi
s da concorrência e
produto ou serviço do
reconhecer o produto
ajuda a relembrar e a
ou serviço.

4. Questione se conhecem marcas que representem categorias de produto, como no exemplo

da página 78 do Manual do Aluno.
5.  videncie o valor das boas marcas, e a necessidade de proteger a sua propriedade. Refira
E
as alternativas de registo e proteção de marcas, em Portugal e no estrangeiro. Refira que
há critérios para registo de marca, não podendo ser confundida com outras. Estimule os
alunos a consultarem o website do INPI, através da ligação sugerida na seção RADAR do
Manual do Aluno.
6.  xiba o video “What is Branding”.
E

Caso não seja possível exibir o vídeo, reforce a discussão inicial
sobre exemplos de marcas conhecidas e a respetiva adequação ao
segmento-alvo, identificação do produto ou serviço e distinção
relativamente à concorrência.

80
Academia Empreender Jovem

6

PASSO

D. Ficha 4.B) Qual a minha MARCA?
O que se pretende?
Promover discussão em grupo para criação e seleção de marca própria.

Recursos Necessários

•	Tempo: 10 minutos.
•	Computador, projetor e ecrã.
•	Apresentação de slides PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software.
•	Quadro.
•	Papel de rascunho para os alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende!
•	Manual do Aluno: Ficha 4.B) “Qual a minha marca?”.
Organização
Execução da Ficha 4.B) / Método demonstrativo, brainstorming, aplicação de critérios.
1. Apresente a Ficha 4.B), leia os objetivos, as regras e o tempo limite.
2.  eforce a natureza de brainstorming na primeira parte do exercício. Relembre a regra de
R
que não se criticam ideias, para promover a criatividade. Estimule a criatividade e alguma
irreverência, reforçando contudo a necessidade de adaptação da marca ao segmento-alvo.
3.  uando passar metade do tempo, avise os alunos de que devem passar da melhor ideia
Q
para a marca, cumprindo os critérios assinalados.
4. No final, cada representante apresenta a marca escolhida.

Estimule os alunos a repetirem o exercício, após esta sessão e a apresentarem novos
resultados na próxima sessão.

81
7

PASSO

Modelo de Negócio:
As atividades e recursos
principais necessários À
exploração de oportunidades
A. Quais são as nossas atividades principais?
B. Ficha 5.A) Atividades-chave.
C. Quais são os recursos-chave?
D. Ficha 5.B) Recursos-chave.
E. Exemplo de atividades e Recursos-chave: o caso PLUX.
Academia Empreender Jovem

7

PASSO

Contextualização
Caso não tenha sido possível completar o Passo 6 na sessão anterior,
deverá ser agora concluído.

Para concretização da Proposta de Valor e implementação das rotas para o mercado será necessário garantir que determinadas atividades são levadas a cabo, de forma organizada e controlável.
Estas atividades poderão ser assumidas pela equipa de empreendedores ou por terceiros, dependendo do grau de controlo e importância relativa que as atividades-chave têm para o negócio.
Simultaneamente, tanto a Proposta de Valor como as rotas para o mercado estarão dependentes da existência e controlo de recursos fundamentais para a sua concretização. Estes recursos
poderão ser físicos, intelectuais ou intangíveis, humanos e financeiros.
Por princípio de boa afetação de recursos e de gestão, aquelas atividades e recursos considerados
críticos para o negócio, isto é, sem os quais não haverá perspetiva de sucesso, deverão ser executados e controlados pelo empreendedor, seja através da posse e execução direta, ou através
da contratação ou licenciamento para sua utilização.
Um bom exemplo deste controlo será a proteção dos seus recursos intangíveis, como sejam as
invenções e marcas, através da regulamentação da Propriedade Industrial, que permite o registo
de patentes, marcas e design.

Neste passo os alunos deverão:

•	 Compreender a necessidade e identificar as atividades principais requeridas pela Proposta
de Valor de e rotas para o mercado.

•	 Compreender a necessidade e identificar os recursos-rhave requeridos pela Proposta de Valor
e rotas para o mercado.

83
7

Modelo de Negócio: As atividades e recursos principais necessários á exploração de oportunidades

PASSO

A. Quais são as nossas atividades principais?
O que se pretende?
Conhecer os tipos e organização das atividades essenciais à concretização da Proposta de Valor
e rotas para o mercado.

Recursos Necessários

•	 Tempo: 10 minutos.
•	 Computador, projetor e ecrã.
•	 Slides PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software.
•	 Ligação à Internet e acesso à Plataforma AIP.
•	 Quadro.
•	 Manual do Aluno: 5.1 – “Quais são as nossas atividades principais?”
Organização
C
 onhecer os tipos e organização das atividades essenciais à concretização da Proposta
de Valor e rotas para o mercado / Método expositivo, discussão dirigida.
1. Discuta a necessidade de identificar as atividades requeridas para a concretização da

Proposta de Valor e canais de distribuição.
2.  rganize a discussão em torno dos grandes grupos de atividades.
O

s podem
As atividades principai
ção, Comércio,
agrupar-se em Produ
e Gestão.
Marketing, Organização

3.  xplique, questionando, o que cada grupo de atividades inclui, conforme proposto neste
E
capítulo.
4.  iscuta a necessidade de definir como as atividades se interligam, como dependem umas
D
das outras, e quem deve assumi-las, entre recursos humanos da empresa e externos.
5.  presente a ferramenta do organograma funcional, enquanto apoio à organização das
A
atividades.
6.  presente o exemplo deste capítulo na página 85.
A

Proponha a pesquisa na Internet com a expressão de busca “organograma funcional”.

84
Academia Empreender Jovem

7

PASSO

B. Ficha 5.A) Atividades-chave
O que se pretende?
Promover discussão em grupo para identificação das atividades principais.

Recursos Necessários

•	 Tempo: 10 minutos.
•	 Computador, projetor e ecrã.
•	 Slides PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software.
•	 Quadro.
•	 Papel de rascunho para os alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende!
•	 Manual do Aluno: Ficha 5.A) “Atividades-chave”.
Organização
Execução da Ficha 5.A) / Método demonstrativo, discussão dirigida.
1. Apresente a Ficha 5.A), leia os objetivos, as regras e o tempo limite.
2.  ste exercício é de discussão dirigida e síntese das conclusões. Nomeie um representante
E
em cada grupo que deverá moderar a discussão e registar as conclusões, e apresentá-las
no final.
3.  ntes do exercício, mostre os grandes grupos de atividades e as questões que devem
A
orientar a discussão.

Reforce que os alunos devem discutir as atividades como se iniciassem amanhã o seu
negócio, e relativamente à concretização da Proposta de Valor e das rotas para o mercado.
4.  apresentação dos resultados de cada grupo deve ser sintética e dirigida pelo professor,
A
perguntando quais as atividades mais importantes e quem deve assumi-las.

85
7

Modelo de Negócio: As atividades e recursos principais necessários á exploração de oportunidades

PASSO

C. Quais são os recursos-chave?
O que se pretende?
Conhecer os tipos de recursos essenciais à concretização da Proposta de Valor e Rotas para o
Mercado.

Recursos Necessários

•	 Tempo: 5 minutos.
•	 Computador, projetor e ecrã.
•	 Slides PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software.
•	 Quadro.
•	 Manual do Aluno: 5.2 – “Quais são os recursos-chave?”.
Organização
C
 onhecer os tipos de recursos essenciais à concretização da Proposta de Valor e Rotas
para o Mercado.
1. Com abordagem semelhante à utilizada para a discussão das atividades, questione os alunos

que recursos são essenciais, e como podemos garantir que os possuímos ou controlamos.
2.  rganize a discussão em torno dos grandes grupos de
O
recursos.

em recursos
Os recursos agrupam-se
intelectuais,
físicos, intangíveis ou
humanos e financeiros.

3.  xemplifique com o caso da empresa de equipamento elétrico que consta da página 86
E
do Manual do Aluno.
4.  elativamente ao controlo de recursos como as marcas, interrogue os alunos se podem
R
utilizar marcas alheias.

Questione: Podemos produzir t-shirts com a marca “Cristiano Ronaldo” e vendê-las
livremente?

86
Academia Empreender Jovem

7

PASSO

5.  videncie a necessidade de possuir ou controlar os recursos que são essenciais, seja por
E
aquisição, licenciamento ou acordo. Reforce a necessidade de registo de patentes e marcas,
e a obtenção de licenças para utilização de patentes ou marcas pertencentes a terceiros.
6. Mencione a possibilidade de aceder a recursos alheios através do franchising, enquanto

alternativa de modelo de megócio e marca alheia, acessível por contratualização e mediante
pagamento de quantias mensais e/ou anuais.
7.  eforce a necessidade de acautelar o acesso a recursos financeiros, sejam próprios ou alheios,
R
através do financiamento por particulares, a banca, investidores privados ou públicos.
8. Exemplifique estas necessidades com a referência ao Fundo de Maneio na página 87 do

Manual do Aluno.

87
7

Modelo de Negócio: As atividades e recursos principais necessários á exploração de oportunidades

PASSO

D. Ficha 5.B) Recursos-chave
O que se pretende?
Promover discussão em grupo para identificação dos recursos principais.

Recursos Necessários

•	 Tempo: 10 minutos.
•	 Computador, projetor e ecrã.
•	 Quadro.
•	 Slides PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software.
•	 Papel de rascunho para os alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende!
•	 Manual do Aluno: Ficha 5.B) “Recursos-chave”.
Organização
Execução da Ficha 5.B) / Método demonstrativo, discussão dirigida.
1. Apresente a Ficha 5.B), leia os objetivos, as regras e o tempo limite.
2.  ste exercício é de discussão dirigida e síntese das conclusões. Nomeie um representante
E
em cada grupo que deverá conduzir a discussão e registar as conclusões, e apresentá-las
no final.
3. Antes do exercício, mostre os grandes grupos de recursos e as questões que devem orientar
a discussão.
4.  apresentação dos resultados de cada grupo deve ser
A
sintética e dirigida pelo professor, perguntando quais os
recursos mais importantes.

Interrogue: “Como podem aceder aos recursos?
Quem os possui?”

88

Agora Empreende!
A execução das Fichas
“Atividades e
5A) e 5B) deste Passo 7
erligada com
Recursos-chave” está int
de contactos
o passo seguinte, “Redes
a as formas de
e parcerias”, que explor
aceder a esses recursos.
Academia Empreender Jovem

7

PASSO

E. Exemplo de atividades e recursos-chave:

o caso PLUX

O que se pretende?
Conhecer e discutir um exemplo real de definição de atividades e recursos-chave.

Recursos Necessários

•	 Tempo: 10 minutos.
•	 Computador com colunas de som, projetor e ecrã.
•	 Slides PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software.
•	 Software de reprodução de vídeo (e.g. “Windows Media Player”).
•	 Ligação à Internet e acesso à Plataforma AIP.
•	 Vídeo storytelling “Plux”.
•	 Como alternativa ou complemento, vídeo “Plux – Hugo Gamboa [Ignite]” (5 minutos) ou vídeo
storytelling “Emove”.

•	 Quadro.
•	 Manual do Aluno: 5 – “Atividades e Recursos-chave”.
Organização
Conhecer e discutir um exemplo real de definição de atividades e recursos-chave.
1. Exiba o vídeo storytelling “Plux”, explicando que se trata de uma empresa tecnológica.

Caso não seja possível exibir o vídeo, mostre o website da empresa em
www.plux.info.
Se não for possível a ligação à Internet, grave antecipadamente
algumas janelas e imagens deste website e mostre-as, evidenciando o
menu onde se referem “Products”, “RD” e “Company” e faça o download
prévio do vídeo storytelling, a partir da Plataforma AIP, para um
suporte digital (e.g. pen) e reproduza no PC da sala de aula.

89
7

Modelo de Negócio: As atividades e recursos principais necessários á exploração de oportunidades

PASSO

2.  o final da exibição do vídeo ou apresentação da empresa, promova a discussão sobre
N
quais são as atividades e os recursos que se identificam. Organize a discussão em torno
dos grandes grupos de atividades e recursos.
3.  presente respostas sintéticas a estas
A
questões.

empresa
ntes da Plux, enquanto
As atividades mais releva
de produtos
isa e Desenvolvimento
tecnológica, são a Pesqu
ultados
nt), a publicação de res
(Research  Developme
com
o trabalho em parceria
em revistas científicas,
tos.
ercialização dos produ
sas e a com
universidades e empre
produtos
pais são a patente dos
Os seus recursos princi
ecializados, os
os humanos esp
desenvolvidos, os recurs
especializados e a
uição através de canais
acordos de distrib
o de capital de risco
financeiro (fund
existência de um sócio
.)
nco de Investimento, S.A
CaixaBI – Caixa Ba

4.  e dispuser de tempo sobrante, pode exibir o vídeo “Plux – Hugo Gamboa [Ignite]”, que
S
mostra o empreendedor da empresa a apresentar a sua empresa e produto. Aproveite para
evidenciar a necessidade de um empreendedor falar e apresentar a sua empresa e produto
em público, adiantando que estes conceitos serão tratados mais tarde no Passo 13 “Como
apresentar Modelos de Negócio”.
5.  lternativamente, e para maior diversidade, pode apresentar o vídeo storytelling “Emove”,
A
onde se refere como esta empresa de alunos universitários beneficiou dos recursos da sua
Universidade para desenvolver uma oportunidade de negócio na área das tecnologias.

90
8

PASSO

Modelo de Negócio:
As redes de contactos
e as parcerias
A. As redes e as parcerias. Necessidades e motivações.
B.  s redes de contactos para acesso a atividades e
A
recursos-chave.
C. Ficha 6.A) A minha rede: O Mapa de Influências.
D. Ficha 6.B) Redes e networking.
8

Modelo de Negócio: As redes de contactos e as parcerias

PASSO

Contextualização
É óbvio que nenhum negócio pode sobreviver sozinho, isolado da sua envolvente, antes pelo
contrário qualquer negócio pode e deve tirar partido da sua envolvente.
Na realidade, para se explorar uma oportunidade de negócio, o empreendedor deve utilizar todos
os recursos que tem ao seu dispor, incluindo as pessoas que conhece ou quem estas conhecem,
a dimensão das suas redes sociais virtuais, grupos a que pertence (etc.) e que sejam importantes
para o seu negócio. Os nossos contactos e os contactos dos nossos contactos, são um recurso
disponível e de abordagem mais fácil!
O tema das redes e parcerias tem estreita relação com o tema do Passo 7 – “Atividades e
Re­cur­sos-chave”.
De facto, frequentemente as decisões relacionadas com o acesso, posse e controlo de atividades
e recursos estão dependentes da rede de contactos do empreendedor e da sua capacidade de
estabelecer parcerias e acordos de colaboração. É também fundamental que o empreendedor
tenha acesso à opinião de potenciais clientes, de potenciais fornecedores e de especialistas no
mercado em que pretende operar, por forma a definir melhor o seu Modelo de Negócio.
Através destes contactos poderá reduzir o risco e incerteza da sua operação, aceder, partilhar
e otimizar recursos, conhecer melhor o funcionamento do seu mercado e aceder a recursos que
não estão facilmente disponíveis.
Neste sentido, uma tarefa fundamental é identificar quem poderá fazer parte, ativa ou potencialmente, da sua rede de contactos, ou círculo de influências. Este mapeamento de contactos
pode ser elaborado recorrendo à ferramenta “Mapa de Influências”, onde o empreendedor regista
os seus contactos em diversos contextos e com relevância para o seu negócio.
Este Mapa, que deve ser permanentemente atualizado, permite ao empreendedor identificar
quem o pode apoiar ou permitir o acesso às atividades e recursos que identificou como críticos
para a exploração da sua oportunidade.

Neste passo os alunos deverão:

•	 Compreender a necessidade de mapear a sua rede de contactos.
•	 Identificar contactos que permitam o acesso às atividades e recursos-chave.

92
Academia Empreender Jovem

8

PASSO

A. As redes e as parcerias. Necessidades e motivações.
O que se pretende?
Compreender a necessidade do estabelecimento de redes e parcerias.

Recursos Necessários

•	 Tempo: 5 minutos.
•	 Computador com colunas de som, projetor e ecrã.
•	 Slides PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software.
•	 Software de reprodução de vídeo (e.g. “Windows Media Player”).
•	 Ligação à Internet e acesso à Plataforma AIP.
•	 Video storytelling “We Hate Tourism Tours”.
•	 Quadro.
•	 Manual do Aluno: 6.1 – “As redes e as parcerias. Necessidades e motivações”.
Organização
Compreender a necessidade do estabelecimento de redes e parcerias / Método expositivo,
discussão dirigida.
1.  roponha a discussão sobre a viabilidade de um negócio viver isolado da sua comunidade
P
e envolvente social e profissional.

Questione: “É possível um negócio viver isolado da sua envolvente? Como ter acesso às
atividades e recursos necessários? Como chegar até aos clientes?”
2.  xplore a necessidade de interdependência entre pessoas e negócios. Exemplifique,
E
utilizando entre outros o exemplo da empresa de prestação de serviços de eletricidade da
página 93 do Manual do Aluno. Mencione as alternativas de parcerias formais, por contrato,
e as parcerias informais, baseada na cooperação e confiança mútua.

93
Modelo de Negócio: As redes de contactos e as parcerias

8

PASSO

3. Questione sobre os intervenientes do mercado que podem ser úteis aos projetos dos alunos.

Pergunte: “Quem intervém no vosso mercado? Quem é influenciador? Quem são os
concorrentes? Existem associações de consumidores? Com quem é que o potencial cliente
se informa e decide?”
4.  onclua, sintetizando, que o acesso a informação de mercado, experiências alheias,
C
recursos e atividades dependem, fundamentalmente, do estabelecimento e utilização
de redes de contactos e da colaboração entre os empreendedores e os intervenientes no
mercado.
5.  xiba o video storytelling “We Hate Tourism Tours”. Realce que o negócio progrediu através
E
da rede informal de contactos e clientes. Ainda que o negócio tenha sido viabilizado graças
ao financiamento inicial por parte de um investidor amigo do empreendedor.

Caso não possua ligação à Internet, faça o download prévio dos vídeos,
a partir da Plataforma AIP, para um suporte digital (e.g. pen) e reproduza
no PC da sala de aula. Se não conseguir exibir o vídeo, apresente a história
resumida deste negócio, realçando os aspetos da rede de contactos e clientes
e do investidor amigo do empreendedor.
Pode guardar imagens do website da empresa (wehatetourismtours.com)
e projetar, para ilustrar a sua apresentação.

94
Academia Empreender Jovem

8

PASSO

B. s redes de contactos para acesso a atividades
A
e recursos-chave

O que se pretende?
Reconhecer que a rede de contactos pode ser essencial para o acesso a atividades e recursos-chave.

Recursos Necessários

•	 Tempo: 5 minutos.
•	 Computador com colunas de som, projetor e ecrã.
•	 Slides PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software.
•	 Software de reprodução de vídeo (e.g. “Windows Media Player”).
•	 Ligação à Internet e acesso à Plataforma AIP.
•	 Vídeo storytelling “Thyro Wines”.
•	 Quadro.
•	 Manual do Aluno: 6.1 – “As redes e as parcerias. Necessidades e motivações”.

Organização
R
 econhecer a rede de contactos como um recurso essencial para o acesso a atividades e
recursos-chave / expositivo, discussão dirigida.
1.  videncie as conclusões do storytelling anterior, em que o empreendedor acede a potenciais
E
clientes e ao financiamento da sua empresa através de contactos pessoais.
2.  uestione os alunos sobre se identificam, neste momento,
Q
algum contacto que possa viabilizar o acesso a atividades
ou recursos da sua oportunidade de negócio.

ursos cuja
Existem atividades e rec
em qualquer
execução é recorrente
o a atividade da
negócio, com
ria, o acesso
contabilidade obrigató
matérias-primas, e o
a produtos ou
.
acesso a financiamento

3.  elativamente ao financiamento, explique que se um fornecedor nos permitir pagar mais
R
tarde, estará a financiar o nosso negócio, durante o período de pagamento.

Pergunte: “Mas esse fornecedor aceitará que paguemos mais tarde, se não nos conhecer
nem ao nosso negócio? E se nos conhecer pessoalmente, será mais fácil?”

95
8

Modelo de Negócio: As redes de contactos e as parcerias

PASSO

4. Conclua sobre a importância da rede de contactos.

l, direto ou
O conhecimento pessoa
a a diferença
indireto, pode fazer tod
e recursos.
no acesso a atividades

5. Exiba o vídeo storytelling “Thyro Wines”, evidenciando a rede de contactos do empreendedor
que lhe permitiu ter acesso a recursos humanos essenciais, e ao estabelecimento de parcerias para partilha de recursos-chave, sem as quais não conseguiria concretizar o negócio.

Caso não possua ligação à Internet, faça o download prévio dos vídeos, a partir
da Plataforma AIP, para um suporte digital (e.g. pen) e reproduza no PC da
sala de aula. Se não conseguir exibir o vídeo, apresente a história resumida
deste negócio, realçando os aspetos referidos relativos ao acesso a recursos
essenciais através da rede de contactos.
Pode guardar imagens do website da empresa (www.thyrowines.com) e
projetar, para ilustrar a sua apresentação.

96
Academia Empreender Jovem

8

PASSO

c. Ficha 6.A) A minha rede: O Mapa de InfLuências
O que se pretende?
Identificar, no círculo pessoal dos alunos, contactos relacionados com a oportunidade de negócio.

Recursos Necessários

•	 Tempo: 10 minutos.
•	 Computador, projetor e ecrã.
•	 Slides PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software.
•	 Quadro.
•	 Papel de rascunho para os alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende!
•	 Manual do Aluno: Capítulo 6, Ficha 6.A) “A minha rede: O Mapa de Influências”.
Organização
Execução da Ficha 6.A) / Reflexão pessoal e discussão dirigida.
1.  presente a Ficha 6.A), leia os objetivos, as regras e o tempo limite.
A
2.  ste exercício requer a reflexão individual apoiada numa breve discussão em grupo sobre
E
as atividades e recursos-chave.
3.  ontrole o tempo necessário para relembrar essa atividades e recursos (no máximo
C
2 minutos).
4.  s sugestões apontadas no mapa de influências são sugestões, devendo os alunos tentar
A
identificar outras alternativas.
5. Explique que, apesar da discussão em grupo, o registo dos

contactos é individual, devendo, se possível, concretizar o
nome do contacto.

s de um
Quando nos lembramo
nte, devemos registar
contacto releva
particularidades,
o seu nome ou outras
r esquecimento.
para evitar o posterio
um recurso
Um contacto pode ser
o queremos
essencial que nã
desperdiçar!

6.  o final, averigue se todos os alunos conseguiram identificar indivudualmente contactos.
N
Remeta a síntese de todos os contactos do grupo para a próxima Ficha Agora Empreende!

97
Modelo de Negócio: As redes de contactos e as parcerias

8

PASSO

D. Ficha 6.B) Redes e networking
O que se pretende?
Identificar e sintetizar, do conjunto dos contactos pessoais dos alunos, acesso a atividades e
recursos-chave.

Recursos Necessários

•	 Tempo: 10 minutos.
•	 Computador, projetor e ecrã.
•	 Slides PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software.
•	 Quadro.
•	 Papel de rascunho para os alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende!
•	 Manual do Aluno: Capítulo 6, Ficha 6.B) “Redes e networking”.
Organização
Execução da Ficha 6.B) / discussão dirigida e síntese de conclusões.
1. Apresente a Ficha 6.B), leia os objetivos, as regras e o tempo limite.
2.  ste exercício requer a discussão dirigida sobre as atividades e recursos previamente idenE
tificados e quais os contactos da rede pessoal do grupo que poderão ser úteis.
3.  discussão dirigida deve ser controlada pelo representante de cada grupo.
A
4.  registo das conclusões deve ser organizado por atividades e recursos respetivos.
O

Exemplifique: “Para o recurso X, os contactos que existem são A, B ou C”.
5.  o final, peça aos representantes de cada grupo que apresentem a síntese das suas
N
conclusões.
6.  xplore a possibilidade de outros grupos poderem apoiar
E
na identificação de contactos.

alunos
Os restantes grupos de
de
am, entre si, uma rede
represent
itada.
aprove
contactos que deve ser

7. Na conclusão da sessão, estimule os alunos a repetirem os exercícios de identificação de

contactos, nomeadamente recorrendo à ajuda de familiares e amigos.

98
9

PASSO

Modelo de Negócio:
Que rendimentos irá
o negócio gerar?
A. Definição das fontes de rendimento.
B. Identificação de preços de mercado.
C. Ficha 7.A) Fontes de rendimentos.
9

Modelo de Negócio: Que rendimentos irá o negócio gerar?

PASSO

Contextualização
Nesta fase do Modelo de Negócios pretende-se analisar e qualificar quais serão as possíveis
fontes de rendimento do negócio.
Consoante se trate de produtos ou serviços, haverá diversas alternativas de geração de rendimentos, e também aqui o empreendedor poderá inovar. Por outro lado, em determinados setores de
atividade, existe já uma expetativa no mercado quanto à forma de transacionar bens e serviços
e o preço que se pratica. Por exemplo, um serviço de lavagem de roupa pratica preços unitários
por lavagem à peça, mas se o cliente garantir uma determinada quantidade de roupa para lavar,
o preço é definido por lotes de peças de roupa, com um preço unitário mais baixo. Dessa forma,
premeia-se a fidelidade do cliente.
Um outro concorrente, prestando serviço semelhante, não conseguirá praticar preços muito
distintos, nem mais caros, nem mais baratos, pois poderá não conseguir sustentar menores
rendimentos que a sua concorrência por muito tempo. Poderá contudo inovar, por exemplo,
prestando serviços de lavagem urgente, ou fora de horas, ou ainda a lavagem de outros artigos
domésticos. Assim, aperfeiçoando a sua Proposta de Valor, poderá gerar outro tipo de rendimentos.
É esta análise que o empreendedor, que pretende operar em ambiente concorrencial, deverá
fazer. Isto é, para além das fontes de rendimento mais óbvias do seu negócio, deverá analisar
que alternativas existem e que potencial possuem. Como regra simples, quando o empreendedor tem dificuldades em determinar o preço, deverá ter como referência os valores que se
praticam no mercado, pois é de esperar que outros concorrentes semelhantes tenham custos de
funcionamento semelhantes e que já tenham passado por essa fase de determinação do preço.
Tratando-se de um produto ou serviço novo, a referência deve ser o preço praticado por outras
soluções existentes para a mesma necessidade (produtos substitutos).
Outro tipo de considerações prende-se com o tipo de produto vendido ou serviço prestado.
No caso de vendermos produtos de outros fabricantes, será preferível comprá-los ao fornecedor e
vendê-los por preço superior ou não recebermos comissão pela venda sem termos de os comprar?
E se fabricamos os nossos produtos e os vendermos a distribuidores e retalhistas, qual o preço
que devemos praticar, sabendo que estes distribuidores e retalhistas também venderão por um
preço superior ao de compra?

100
Academia Empreender Jovem

9

PASSO

E na prestação de serviços, será preferível vender um serviço por um valor fixo, por um
valor €/hora ou por um valor mensal? Naturalmente, estas decisões devem ter em conta o que
se pratica no mercado, a inovação que poderemos fazer e, sobretudo, o que os clientes valorizam
da nossa Proposta de Valor.
Finalmente, deveremos ter em atenção que o preço é um dos principais fatores de perceção de
valor. Dependendo do mercado e do produto ou serviço de que se trata, se a nossa Proposta de
Valor não é absolutamente clara quanto aos benefícios que possui relativamente à concorrência,
(o que acontece com frequência em negócios novos, com marcas novas, e quando o empreendedor não é conhecido no mercado) talvez seja preferível “penetrar” no mercado com preços
relativamente competitivos para afirmar o produto ou serviço e conquistar parte (ou quota,
como se diz) desse mercado. São decisões complexas, que deverão ser analisadas caso a caso.
A primeira tarefa, a este respeito, é analisar o que se pratica na concorrência, fazendo uma comparação detalhada também ao nível dos nossos custos variáveis e fixos. Em última análise, os
rendimentos obtidos com os preços que praticamos e as quantidades vendidas deverão cobrir
os custos de funcionamento. A relação entre preço e custos de funcionamento será analisada
no Passo 11 – “Resultados do negócio”.

Neste passo os alunos deverão:

•	 Identificar fontes de rendimento do seu negócio.
•	 Conhecer as expectativas do mercado relativamente a preços praticados por produtos
ou serviços semelhantes.

101
Modelo de Negócio: Que rendimentos irá o negócio gerar?

9

PASSO

A. DeFInição das fontes de rendimento
O que se pretende?
Identificar quais as possíveis fontes de rendimento do negócio.

Recursos Necessários

•	 Tempo: 10 minutos.
•	 Computador, projetor e ecrã.
•	 Slides PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software.
•	 Quadro.
•	 Manual do Aluno: 7.1 – “Fontes de Rendimentos. Definição de preço”.
Organização
I
 dentificar quais as possíveis fontes de rendimento do negócio / Método expositivo,
discussão dirigida.
1.  ance a discussão do tema questionando os alunos sobre as fontes de rendimento de um
L
fabricante de impressoras domésticas, conforme exemplo referido na página 98 do Manual
do Aluno.

Questione: “Que rendimentos são gerados pela venda de impressoras, para além da venda
do equipamento?”
2.  riente a discussão relativamente à venda do produto e do que este precisa para funcionar.
O
Oriente as conclusões para a venda da impressora e a venda de consumíveis (incluindo
tinteiros e papel de diversas qualidades).
3.  xplique que as fontes de rendimento obtidas com a venda
E
de tinteiros representam uma grande fatia do negócio das
impressoras. As impressoras são vendidas por preço pouco
acima do seu custo, mas os tinteiros podem chegar a ser
vendidos pelo dobro do seu custo.

102

de venda
A diferença entre preço
rgem de
e preço de custo – a ma
debatida no
comercialização – será
Negócio”.
passo 11 “Resultados do
Academia Empreender Jovem

9

PASSO

4. Questione os alunos sobre exemplos semelhantes.

Estimule a discussão questionando: “O que acontece com a aquisição de telemóveis
e os contratos de fidelização? Como se explica a diferença de preço para telemóveis
não vinculados a um operador?”
5.  etome o exemplo da pastelaria que fabrica bolos e os vende diretamente ao público,
R
mas também em grandes quantidades para outras pastelarias (página 76 do Manual do
Aluno). Questione sobre o preço que se pode praticar ao público e às outras pastelarias.
Pode ser igual? Porquê? E as quantidades vendidas serão semelhantes? Qual a fonte de
rendimento mais importante?
6. Explique que não há respostas certas ou erradas, e que

as conclusões dependem dos preços e quantidades vendidas em cada canal de distribuição e que devem ser consideradas relativamente aos custos de funcionamento.

o serão melhores
As fontes de rendiment
custos associados.
ou piores consoante os
de uma loja é
Na pastelaria, o custo
tidade de bolos
compensado pela quan
vendidos nesse canal?
pela venda de bolos
E o rendimento obtido
is baixo, compensa
a terceiros, a preço ma
e distribuição?
os custos de produção

7.  riente a discussão para o caso dos alunos. Grupo a grupo, questione quais as fontes de
O
rendimento que será possível obter.
8. Questione também como vão vender o produto ou serviço. Diretamente ao público?

A revendedores? E como cobram? À unidade? À comissão? À hora? Explore as várias alternativas, ajudando os alunos a interiorizarem estes conceitos e a aplicá-los ao seu negócio.

103
Modelo de Negócio: Que rendimentos irá o negócio gerar?

9

PASSO

B. IdentiFIcação de preços de mercado
O que se pretende?
Identificar preços praticados no mercado em que se opera.

Recursos Necessários

•	 Tempo: 5 minutos.
•	 Computador, projetor e ecrã.
•	 Slides PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software.
•	 Quadro.
•	 Manual do Aluno: 7.1 – “Fontes de Rendimentos. Definição de preço”.
Organização
Identificar preços praticados no mercado em que se opera / Método expositivo, discussão
dirigida.
1. Lance o tema perguntando aos alunos qual será o preço que irão praticar e como o determinaram.
2. nforme que a determinação de preço tem uma importância fulcral no eventual sucesso
I
do negócio, e que o mercado tem determinada expectativa de preço para os produtos ou
serviços.
3.  uestione os alunos como poderão determinar o preço.
Q
4.  riente as conclusões para os canais de distribuição que vão utilizar.
O

Questione: “Se vão vender diretamente ao público e também a outros retalhistas, qual a
diferença nos preços nos dois canais?
5.  iscuta com os alunos como podem obter essa
D
informação.

de venda ao público
É possível obter preços
,
s nossos concorrentes
diretamente junto do
.
consultando o mercado
as (num canal
ço de venda a retalhist
Quanto ao pre
is escassa,
ação é ma
de distribuição), a inform
(sobretudo
os abordar algum deles
mas poderem
contactos) e
ssa rede de
se fizeram parte da no
preço de compra
al a diferença entre o
perguntar qu
a margem).
co (isto é,
e o preço final ao públi

6.  stimule os alunos a consultarem o mercado e também a sua rede de contactos.
E

104
Academia Empreender Jovem

9

PASSO

C. Ficha 7.A) Fontes de rendimentos
O que se pretende?
Identificar o tipo de rendimentos que o negócio pode gerar, e o preço que é possível praticar.

Recursos Necessários

•	 Tempo: 10 minutos.
•	 Computador, projetor e ecrã.
•	 Slides PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software.
•	 Quadro.
•	 Papel de rascunho para os alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende!
•	 Manual do Aluno: Capítulo 7, Ficha 7.A) “Fontes de rendimentos”.
Organização
Execução da Ficha 7.A) / Reflexão pessoal e discussão dirigida.
1. Apresente a Ficha 7.A), leia os objetivos, as regras e o tempo limite.
2. Este exercício requer a discussão dirigida segundo as questões colocadas na Ficha.
3.  ontrole o tempo que os alunos levam a responder a cada uma das duas questões,
C
orientando para a repartição do tempo.
5. No final, o representante de cada grupo apresenta as suas conclusões.
6. Valide as respostas e oriente para uma maior clarificação, se necessário.
7. Estimule os alunos a aprofundar e refazer esta análise após a sessão, consultando o

mercado e contactos da sua rede.

105
10
PASSO

Modelo de Negócio:
Quais os gastos mais
importantes da atividade?
A. dentificar os gastos mais importantes. Gastos fixos
I
e variáveis.
B. Ficha 7.B) Gastos fixos e variáveis.
Academia Empreender Jovem

10
PASSO

Contextualização
A identificação dos gastos decorrentes da atividade é uma das principais fontes de preocupação
dos empreendedores. Frequentemente, a deficiente e incompleta identificação e planeamento
dos gastos (ou custos, como são frequentemente chamados) origina a alteração dramática dos
pressupostos do Modelo de Negócio, podendo inviabilizar a exploração de uma oportunidade nos
moldes inicialmente previstos. Por este motivo considera-se essencial dar um grande enfoque
a este tema. A premissa de base é que o total dos custos de funcionamento deve ser inferior ao
total dos rendimentos, para que o negócio seja sustentável.
No início da atividade, é aceitável que os rendimentos não cubram totalmente os custos, gerando
um prejuízo nos primeiros anos de atividade. Este prejuízo deve ser temporário, face às previsões
de conquista de quota de mercado.
Apesar de temporário, depende muito do setor em que se atua, mas depende fundamentalmente do mérito do modelo de negócio e dos pressupostos assumidos de preço e quantidades
vendidas. Naturalmente, não há certezas antecipadas e a ocorrência de prejuízo faz parte do
risco assumido pelo empreendedor. Mas há formas de reduzir esse risco!
Por um lado, deve-se identificar quais os principais custos associados à exploração da oportunidade. Esses custos podem ser reduzidos? Se nos custa mais caro produzir do que comprar feito
e vender, poderemos garantir a mesma qualidade e comprar a terceiros?
Por outro lado, deveremos considerar que existem dois tipos de custo que merecem atenção
especial: os custos fixos e os custos variáveis. Uma vez que os custos fixos não variam com as
vendas, no curto prazo, quanto maiores forem, mais teremos de vender para os conseguir cobrir.
Por outro lado, os custos variáveis devem ser cobertos pelos rendimentos das vendas, por forma
a sobrar o suficiente para pagar os custos fixos. Daqui se conclui que vender a “preço de custo”
é insustentável para o negócio!.
Assim, é fundamental identificarmos quais os custos fixos e variáveis essenciais à exploração
do negócio.
É muito comum os empreendedores, entusiasmados com a nova oportunidade, incorrerem em
custos fixos desnecessários, como seja a compra de material não essencial, o arrendamento de
espaços comerciais não essenciais, entre outros. É muito importante arrancar pensando apenas
no essencial!
O correto equilíbrio entre custos fixos e variáveis poderá ditar o sucesso ou insucesso do negócio.

Neste passo os alunos deverão:

•	Compreender o que são custos fixos e variáveis.
•	Identificar os custos fixos e variáveis do seu negócio.

107
10

Modelo de Negócio: Quais os gastos mais importantes da atividade?

PASSO

A. IdentifIcar os gastos mais importantes.

Custos fIxos e variáveis

O que se pretende?
Compreender o que são gastos (ou custos) fixos e variáveis e o seu impacto no negócio.

Recursos Necessários

•	 Tempo: 10 minutos.
•	 Computador, projetor e ecrã.
•	 Apresentação PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software.
•	 Quadro.
•	 Manual do Aluno: 7.2 – “Gastos mais importantes. Custos fixos e variáveis”.
Organização
C
 ompreender o que são gastos (ou custos) fixos e variáveis e o seu impacto no negócio /
Método expositivo, discussão dirigida.
1.  ance a discussão do tema questionando os alunos sobre se os seus negócios se referem
L
a produtos ou serviços de preço reduzido, muito concorrenciais, ou mais inovadores e
valorizados, com preços mais elevados.
2. Aprofunde a discussão questionando quais os principais custos que julgam estar associa
dos ao negócio.
3. Não sendo ainda possível retirar conclusões, apresente os conceitos de custos fixos e

variáveis.
4. Recorrendo aos exemplos de custos fixos e variáveis referidos no texto da página 100 do

Manual do Aluno, peça aos alunos que classifiquem cada um dos custos ali referidos.
5. Apresente as soluções, explicando novamente os

conceitos, se necessário.

necimento de serviços,
Certos contratos de for
e telecomunicações,
como os de eletricidade
fixos. Contudo, os
são considerados custos
e ditos de eletricidade
consumos propriament
dem ser custos
e telecomunicações po
os
dutos ou serviços vendid
variáveis, se os pro
lização.
dependerem da sua uti

6. Apresente ainda alternativas de partilha de custos fixos e variáveis, por via das parcerias e
utilização comum de recursos. Dê o exemplo da partilha de escritórios e da partilha de bens
produtivos (relembre o caso “Thyro Wines” e a partilha que fazem da adega com outros
produtores), como soluções de redução de custos de funcionamento.

108
Academia Empreender Jovem

10
PASSO

B. Ficha 7.B) Gastos fIxos e variáveis
O que se pretende?
Identificar o tipo de rendimentos que o negócio pode gerar, e o preço que é possível praticar.

Recursos Necessários

•	 Tempo: 10 minutos.
•	 Computador, projetor e ecrã.
•	 Apresentação PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software.
•	 Quadro.
•	 Papel de rascunho para os alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende!.
•	 Manual do Aluno: Capítulo 7, Ficha 7.B) “Gastos fixos e variáveis”.
Organização
Execução da Ficha 7.B) / Método de discussão dirigida e síntese de conclusões.
1. Apresente a Ficha 7.B), leia os objetivos, as regras e o tempo limite.
2. Este exercício requer a discussão dirigida e o preenchimento de uma tabela para

identificação e qualificação de que custos são fixos e variáveis.
3. Ao longo do exercício, relembre e exemplifique os dois conceitos.
4. No final, o representante de cada grupo apresenta as suas conclusões.
6. Valide as respostas e corrija, se necessário.
7. Estimule os alunos a aprofundar e refazer esta análise após a sessão.

109
11
PASSO

Modelo de Negócio:
Como prever e apurar
os resultados do negócio?
A. A demonstração de resultados da atividade.
B. Ficha 7.C) Demonstração de Resultados: Rendimentos e Gastos.
Academia Empreender Jovem

11
PASSO

Contextualização
Apesar de o Modelo de Negócios constituir uma apreciação qualitativa da forma como se pretende explorar a oportunidade, devemos nesta fase desenvolver alguma sensibilidade e perceção
quantitativa do funcionamento do nosso negócio.
Podemos fazê-lo de forma relativamente simples, considerando apenas aspetos operacionais,
através de uma demonstração de resultados simplificada.
A demonstração de resultados quantifica a diferença entre rendimentos e gastos (ou custos)
fixos e variáveis, e mede o desempenho de uma atividade empresarial durante um determinado
período de tempo, seja um trimestre, um semestre ou um ano.
Resumidamente, se a diferença for negativa, a operação gerou prejuízo; se for positiva, gerou lucro.
Para fazermos previsão dos resultados futuros, utilizamos a demonstração de resultados previsional, que, tal como o próprio nome indica, nos fornece o resultado previsível para um determinado período, partindo de previsões de rendimentos e custos e que serve de referência para
“jogarmos” com os pressupostos relativamente à nossa Proposta de Valor, aos segmentos-alvo,
aos preços praticados, às fontes de rendimento e aos custos previsíveis da atividade. Para avaliar
o impacto das alterações, devemos fazê-las uma a uma. Quanto mais aproximados à realidade
forem os pressupostos utilizados, melhor será a previsão de resultados.
Tipicamente esta análise deverá ser mais aprofundada em fases posteriores do processo empreendedor, nomeadamente na fase de elaboração do Plano de Negócios (vulgo Business Plan).
Um outro conceito a ter em conta nesta fase é a margem de comercialização. Significa a diferença entre os rendimentos e os gastos variáveis, que servirá para cobrir os gastos fixos. Quanto
menor for esta margem, maior será o risco do negócio, como já referimos no Passo anterior (10).
Para podermos comparar as margens de comercialização de diferentes alternativas do modelo de
negócio (e também com a concorrência, do mesmo setor de atividade), precisamos de convertê-las numa grandeza em percentagem. De facto, não podemos concluir se um negócio é melhor
que outro se as suas margens estiverem em euros.
Por exemplo, se um negócio rende €500 e tem custos variáveis de €400, a margem é €100. Se
outro rende €1000 e vende €850, a margem é de €150. Será melhor? O facto é que, se dividirmos
as margens em euros pelo rendimento, o primeiro tem margem de 20% e o segundo de 15%! Por

111
11

Modelo de Negócio: Como prever e apurar os resultados do negócio?

PASSO

cada euro vendido, o primeiro liberta 20 cêntimos para pagar custos fixos, e o segundo liberta
somente 15 cêntimos. Esta margem em percentagem é muito útil para compararmos as alternativas ao nosso modelo de rendimentos e custos.
Podemos aplicar esta margem (em euro ou %) a
um só produto, e nesse caso a margem de comercialização será a diferença entre o preço de venda
e o seu custo unitário.

euros é:
de comercialização em
A fórmula da margem
da – Custo
zação (€) = Preço de Ven
Margem de comerciali
de comercialização em
A fórmula da margem
percentagem é:
Preço de Venda – Custo
comercialização (%) =
Margem de
Preço de Venda
				

Neste passo os alunos deverão:

•	Compreender o que são custos fixos e variáveis.
•	Identificar os custos fixos e variáveis do seu negócio.
•	Calcular o resultado previsível da sua atividade.
ão da quantificação da
O Passo aborda a quest
atividade.
es
tras matérias curricular
Faça a “ponte” para ou
nomia,
ática e Eco
relevantes, como Matem
, solicite
Se necessário e possível
entre outras.
e apoiem os
matérias qu
aos professores dessas
realização
preensão deste tema e
alunos na com
dos exercícios.

112
Academia Empreender Jovem

11
PASSO

A. A demonstração de resultados da atividade

O que se pretende?
Compreender o que é a demonstração de resultados.
Compreender o que é a margem de comercialização.

Recursos Necessários

•	Tempo: 20 minutos.
•	Computador, projetor e ecrã.
•	Apresentação PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software.
•	Quadro.
•	Manual do Aluno: Capítulo 7.3 – “A Demonstração de Resultados. Lucro ou prejuízo?”.
Organização
Compreender o que é a demonstração de resultados / Método expositivo, discussão dirigida.
1. Lance a discussão do tema questionando os alunos sobre se os seus negócios são lucra
tivos ou geram prejuízo, com base nas decisões até agora tomadas. Peça justificação das
respostas, se possível.
2.  xplique que os resultados de uma atividade se obtêm
E
subtraindo os gastos (ou custos) do total de rendimentos,
ao longo de determinado período. Apresente a fórmula
básica do apuramento de resultados, da página 101 do
Manual do Aluno.

Modelo de
Para esta discussão do
GASTOS
Negócios, a expressão
que é de
é sinónima de CUSTOS,
rente. Nas conversas
utilização mais cor
s informais,
dos alunos em ambiente
a expressão
é provável que ouçam
emente.
CUSTOS mais frequent

3. Esclareça que os gastos incluem os fixos e os variáveis.
4. Explique que, no início da atividade, devemos calcular o resultado, prevendo os rendimentos e os gastos.
5.  ara tal, explique como se obtêm os rendimentos totais ao longo de um período, por exemP
plo, um mês, multiplicando o preço de venda do produto ou serviço pelas quantidades que
se preveem vender.
6.  xplique como se obtêm os gastos totais nesse período, multiplicando os gastos variáveis
E
pelas quantidades que se preveem vender e somando os gastos fixos do mesmo período.

113
11

Modelo de Negócio: Como prever e apurar os resultados do negócio?

PASSO

7. Exemplifique, mostrando de novo a fórmula de rendimentos totais com a subtração dos

gastos totais, da página 101 do Manual do Aluno.
8. Conclua que esse resultado é o lucro ou prejuízo previsto.
9.  profunde a análise, introduzindo o conceito de margem
A
de comercialização.

al de gastos
Se subtrairmos só o tot
entos totais
variáveis dos rendim
rgem de
obtemos a chamada ma
comercialização.

10.  uestione os alunos sobre a utilidade dessa margem de comercialização.
Q

Use a analogia: “No final de um mês, todo o dinheiro que obtivemos com a venda dos nossos
produtos está no nosso bolso. Tiramos parte desse dinheiro do bolso para pagar o que os
produtos nos custaram (os gastos variáveis do mês). O dinheiro que sobra no bolso é a
margem de comercialização, e tem de chegar para pagar os gastos fixos do mesmo mês.”

11. Explique que se dividirmos essa margem pelo valor dos

rendimentos obtidos, achamos a margem de comercialização
em percentagem. Essa margem em percentagem permite
comparar a nossa atividade (sem gastos fixos) com outras
atividades e negócios similares, independentemente dos

margem de
Se compararmos a nossa
centagem
comercialização em per
os de negócio e
com a de outros model
cia, saberemos
com a nossa concorrên
es quanto a
se tomámos boas decisõ
preços e custos.

euros que cada negócio obtenha. A utilidade é podermos
comparar os nossos preços, e os nossos gastos variáveis,
com outras alternativas.
12. Explique aos alunos que essa fórmula de margem de comercialização se pode calcular para

um produto ou serviço específico, considerando o preço unitário e o gasto variável unitário.
13. Conclua que com estes cálculos é possível determinar a demonstração de resultados e

apurar se prevemos lucro ou prejuízo. Para tal, utilizarão uma folha de cálculo em Excel,
muito simples de preencher.

114
Academia Empreender Jovem

11
PASSO

B. Ficha 7.C) Demonstração de Resultados:
Rendimentos e Gastos

O que se pretende?
Identificar, em 3 fases sequenciais, quais as receitas e os gastos que o negócio vai gerar e calcular
o resultado previsível.

Recursos Necessários

•	Tempo: 20 minutos.
•	Computador, projetor e ecrã e software Excel com folha “Demonstração de Resultados”.
•	Apresentação PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software.
•	Quadro.
•	1 computador portátil por grupo, com a folha de Excel “Demonstração de Resultados” ou uma
calculadora por grupo.

No caso de não ser possível dispor de 1 computador portátil por grupo,
deverá ser utilizada a folha impressa com a tabela de Demonstração
de Resultados. Para tal, os alunos deverão calcular os resultados com o
apoio do professor.

•	Papel de rascunho para os alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende!
•	Manual do Aluno: Capítulo 7, Ficha 7.C) “Demonstração de Resultados: Rendimentos e
gastos”; Anexo do Manual – “Demonstração de Resultados”.

Organização
Execução da Ficha 7.C) / Método de discussão dirigida e síntese de conclusões.
1. Apresente a Ficha 7.C), leia os objetivos, as regras e o tempo limite.
2. Esclareça que a ficha tem 3 fases e que deverão demorar cerca de 7 minutos com cada fase.
3.  ontrole o tempo de execução de cada fase, atendendo ao progresso dos alunos em cada
C
uma delas.

115
Modelo de Negócio: Como prever e apurar os resultados do negócio?

11
PASSO

Fase 1
4. Os alunos deverão preencher a tabela com base nas conclusões dos trabalhos anteriores.

5.  pós preenchimento da tabela, deverão aplicar a fórmula de cálculo para os Rendimentos
A
mensais e para os Gastos mensais.
6. Acompanhe cada grupo e valide as conclusões da tabela e o resultado das fórmulas.

Fase 2
7. Utilizando as respostas relativas aos gastos fixos do passo

10 anterior, os alunos deverão preencher a tabela com os
valores para cada item de gastos, retirando o valor do IVA.

o valor dos
Informe os alunos que
se calcula dividindo o
gastos sem IVA
do IVA). Se o IVA
valor total por (1 + valor
r (1 + 0,23) isto
for de 23%, divide-se po
a, o valor do IVA
é, 1,23. No caso da águ
é de 6%.

Caso os alunos não consigam estimar o valor dos gastos fixos, deverão
considerar valores aproximados, e repetir o exercício após esta sessão.

Fase 3
Caso os alunos não tenham acesso a computador com a folha de cálculo,
deverão utilizar a versão impressa e escrever com lápis os valores
calculados manualmente.
8.  nforme os alunos que deverão usar a folha de Excel em computador (que calcula resultaI
dos automaticamente), ou em versão impressa. Deverá nomear um responsável em cada
grupo para preenchimento da folha.
9.  everão preencher a folha com os valores encontrados
D
na fase 1 e 2.

116

são pagos
Uma vez que os salários
(subsídio de férias e
14 vezes no ano
calcula o salário
Natal), a folha de Excel
licando o salário
médio mensal, multip
do por 12.
mensal por 14 e dividin
Academia Empreender Jovem

11
PASSO

10. A folha de Excel permite considerar 2 produtos e 2 serviços, caso necessário para cada

Modelo de Negócio.
11. Apoie os alunos no preenchimento (e se necessário, no cálculo) e valide o seu preenchimento.
12.  o final, cada grupo apresenta o resultado final. A folha de Excel deve ser guardada com
N
o nome do grupo e mencionado “versão 1”.
13. Explique aos alunos que o resultado depende dos pressupostos utilizados, isto é, preços,

quantidades vendidas, gastos variáveis e gastos fixos.
14. Convide os alunos a criticar construtivamente os respetivos pressupostos, e a alterar,

caso se justifique, cada um deles.

Sugira a alteração dos pressupostos, mas de preferência um de cada vez, i.e., altera-se um
deles e calcula-se o resultado.
15.  stimule os alunos a repetir o exercício e a apurar melhor os gastos fixos e variáveis após
E
a sessão, eventualmente com o apoio de Professores de matérias relacionadas.
16.  ostre o exemplo fictício que consta na página 107 do Manual do Aluno, relativamente
M
ao “Serviço local de pequenas reparações domésticas”. Comente os resultados quanto
ao peso dos gastos fixos e à margem de comercialização mensal. Considere alternativas
de aumento dos gastos fixos e discuta se a margem de comercialização consegue pagar
esse aumento.

Questione: “Se mudar para outras instalações que custam €200 por mês e contratar um
contabilista por €50 por mês, tenho margem para pagar esses gastos?”

117
12
PASSO

Finalizar a construção
do Modelo de Negócio e
Demonstração de Resultados
A. Ficha 7.D) Resumo das Fichas Agora Empreende!
B. Ficha 7.E) O meu Modelo de Negócio.
Academia Empreender Jovem

12
PASSO

Contextualização
Chegamos ao culminar da construção do Modelo de Negócios. Devemos agora relembrar a utilidade
desta ferramenta, a sua função de teste e descrição de como deverá ser explorada a oportunidade
de negócio. Tendo como ponto de partida uma ideia de negócio, o desenvolvimento do modelo
ajuda-nos a encontrar resposta a questões fundamentais, como sejam “será que funciona?”,
“como deverá funcionar?” e “que resultados pode gerar?”, entre outras questões que preocupam
qualquer empreendedor que reflita sobre a sua oportunidade de negócio.
Tendo por base todo o trabalho efetuado ao longo dos passos do caminho do empreendedor,
o Modelo será bastante útil se contiver a síntese desse trabalho, nos seus aspetos mais importantes e relevantes. Lembremo-nos que esta ferramenta é uma descrição do negócio, e portanto
deverá contar uma história, se bem que de forma telegráfica. O esforço de sintetizar ideias é
difícil, mas tem também o mérito de ajudar os alunos a reforçar ou reformular as conclusões a
que chegaram.
O Modelo de Negócios, sendo uma descrição qualitativa, deverá ser completado com frases e
expressões curtas que servirão como “deixa” para o empreendedor falar da sua oportunidade de
negócio. Deve, contudo, ser suficientemente esclarecedor para permitir a sua leitura por terceiros.
Ao cumprirem este passo, os alunos estarão capacitados para falarem e descreverem a sua oportunidade de negócio e a forma como poderão explorá-la. No último passo deste caminho irão
fazê-lo publicamente para uma audiência que inclui público externo à sua comunidade escolar.

Neste passo os alunos deverão:

•	 Resumir as conclusões da construção do seu Modelo de Negócios e Demonstração de Resultados.
•	 Completar a ferramenta Modelo de Negócio.

119
Finalizar a construção do Modelo de Negócio e Demonstração de Resultados

12
PASSO

A. Ficha 7.D) Resumo das Fichas AGORA EMPREENDE!
O que se pretende?
Rever e resumir o conteúdo das Fichas Agora Empreende! relacionadas com a oportunidade e
o modelo de negócio.

Recursos Necessários

•	 Tempo: 30 minutos.
•	 Computador com colunas de som, projetor e ecrã.
•	 Apresentação PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software.
•	 1 computador portátil por grupo, com a folha de Excel “Demonstração de Resultados”.
No caso de não ser possível dispor de 1 computador portátil por grupo,
deverá ser utilizada a folha impressa com a tabela de Demonstração
de Resultados. Para tal, os alunos deverão calcular os resultados com o
apoio do Professor.

•	 Versão anterior gravada da folha de Excel de cada grupo (ou versão em papel).
•	 Quadro.
•	 Conteúdo e resolução das seguintes Fichas Agora Empreende!:
2.G) A minha Oportunidade de Negócio.
3.A) A minha Proposta de Valor.
3.B) Clientes; caracterização e segmentação.
4.A) Rotas para O Mercado.
5.A) Atividades-Chave.
5.B) Recursos-Chave.
6.B) Redes e Networking.
7.A) Fontes de Receitas.
7.B) Gastos.
7.C) Demonstração de Resultados: Rendimentos e Gastos.

•	 Papel de rascunho para os alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende!
•	 Manual do Aluno: Capítulo 7, Ficha 7.D) “Resumo das Fichas Agora Empreende!”.
120
Academia Empreender Jovem

12
PASSO

Organização
Execução da Ficha 7.D) / discussão dirigida e síntese de conclusões.

Estimule os alunos para o difícil trabalho de revisão das conclusões anteriormente
tomadas. Congratule-os pelo caminho percorrido. Informe-os que, no final do caminho
empreendedor, irão apresentar o seu Modelo de Negócio, pelo que é importante que se
dediquem afincadamente aos exercícios desta sessão.
1. Apresente a Ficha 7.D), leia os objetivos, as regras e o tempo limite.
2. Verifique se todos os grupos possuem todas as fichas assinaladas devidamente resolvidas.
3.  xplique que o método de trabalho deve ser sequencial, começando na primeira ficha
E
referida e terminando na última.
4. Projete o exemplo do Modelo de Negócio “Dolce Gusto” e percorra-o rapidamente, para

inspiração e estímulo. No final, não deixe esse slide em exibição, para não influenciar as
respostas ao exercício.
5.  rojete o slide com a indicação das fichas relevantes e com as questões de síntese para cada
P
uma. Note que estas questões de síntese são ligeiramente diferentes e mais específicas do
que as da ferramenta “Modelo de Negócios” utilizada nas anteriores sessões.
6.  omeie um responsável em cada grupo para conduzir a discussão e redigir as conclusões.
N
7. Circule por todos os grupos apoiando na execução do exercício e controlando o tempo de

execução.

Informe que as respostas deverão ser curtas e sintéticas, de preferência sem verbos, mas
que façam sentido. Deverão ser vistas como “deixas” para a posterior apresentação verbal
do Modelo pelos alunos.
8.  elativamente à Ficha 7.C) “Demonstração de Resultados”, os alunos poderão alterar
R
pressupostos e recalcular resultados. Para tal, deverão gravar as novas versões da folha
Excel com outro nome, ou usar lápis no caso de utilizarem a versão impressa da folha.
9.  o final do tempo, circule novamente para garantir que todos conseguiram sintetizar as
N
respostas às questões de síntese de cada Ficha Agora Empreende!

121
Finalizar a construção do Modelo de Negócio e Demonstração de Resultados

12
PASSO

B. Ficha 7.E) O meu Modelo de Negócio
O que se pretende?
Completar o Modelo de Negócio, preenchendo todos os campos respetivos com as sínteses da
ficha anterior.

Recursos Necessários

•	 Tempo: 30 minutos.
•	 Computador com colunas de som, projetor e ecrã e software Excel com folha “Demonstração
de Resultados”.

•	 Apresentação PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software.
•	 Quadro.
•	 Versão em papel do Modelo de Negócios para preenchimento pelos alunos (preenchimento
a lápis).

•	 1 computador portátil por grupo, com a folha de Excel “Demonstração de Resultados”.
•	 Papel de rascunho para os alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende!
•	 Manual do Aluno: Capítulo 7, Ficha 7.E) “O meu Modelo de Negócio”.
No caso de não ser possível dispor de 1 computador portátil por grupo,
deverá ser utilizada a folha impressa com a tabela de Demonstração
de Resultados. Para tal, os alunos deverão calcular os resultados com o
apoio do professor.

Organização
Execução da Ficha 7.E) / síntese e transposição de conclusões. Apresentação sintética.
1. Apresente a Ficha 7.E), leia os objetivos, as regras e o tempo limite.

2.  nforme os alunos que terão 20 minutos para preencher o Modelo. Seguidamente, cada
I
grupo irá apresentar verbalmente e sinteticamente o seu Modelo e os resultados da
Demonstração de Resultados.

122
Academia Empreender Jovem

12
PASSO

3.  e necessário, projete novamente, por breves momentos, o exemplo do Modelo de Negócio
S
“Dolce Gusto” para ilustração do que se pretende.
4. Nomeie um responsável para o preenchimento do Modelo em versão papel.

15.  xplique aos alunos que devem transpor o resultado das fichas utilizadas no exercício
E
anterior para o Modelo de Negócio, pela ordem daquelas fichas. Exclui-se a Ficha 7.C)
“Demonstração de Resultados”.
16.Os alunos poderão aproveitar este exercício para sintetizar melhor as suas conclusões.
17. Acompanhe a evolução e controle o tempo. Apoie na redação dos textos finais, se neces
sário, para melhor clarificação da mensagem.
18.  o final, garanta que todos os grupos preencheram o Modelo de Negócio.
N
19.  eça aos representantes de cada grupo que
P
apresentem verbalmente o seu Modelo de Negócio, e projete o slide com a ordem dos temas a
apresentar.

uir
o de Negócio deverão seg
Para apresentar o Model
a ideia, e depois
o problema e
a sequência: a Marca,
seguinte
respostas do Modelo na
apresentar as
Rotas para o
or, Clientes,
ordem: Proposta de Val
, Fontes de
ades e Recursos, Redes
mercado, Ativid
Custos.
Receitas e Estrutura de
os, dizer o
monstração de Resultad
Depois, da De
s, a margem de
totais do mê
valor dos rendimentos
final.
ão em % e o resultado
comercializaç

10. No final da sessão, congratule os alunos pelo trabalho desenvolvido e estimule-os a reve
rem e reformularem as conclusões até à próxima sessão.

123
12

Finalizar a construção do Modelo de Negócio e Demonstração de Resultados

PASSO

Momento de Avaliação: O Jogo!
Propõe-se agora ou em momento mais adequado para o professor, a realização do 2.º momento
de avaliação. Aqui é possível avaliar individualmente os alunos, se houver disponibilidade de
recursos técnicos, podendo esta avaliação assumir um dos formatos apresentados nas várias
alternativas que se seguem. Note-se que, em ambos os casos, o professor terá à sua disposição
a ferramenta do Plataforma da AIP – O Jogo.

Alternativa 1
Aplica-se quando na sala de aula não é possível o acesso à Internet.
O professor recorre ao jogo referido anteriormente, através do download desta ferramenta para
uma pen. De forma lúdica, este jogo testa os conhecimentos dos alunos relativamente aos temas
até aqui apresentados sobre o processo empreendedor. Serão colocadas seis (6) questões com
quatro hipóteses de resposta, com tempo limite para cada resposta de quinze (15) segundos.
As seis perguntas dividem-se em 3 níveis de dificuldade: duas perguntas de nível iniciado; duas
perguntas de nível intermédio e duas perguntas de nível super empreendedor. As respostas
dos alunos são automaticamente avaliadas, e o resultado é apresentado no final.
Sendo este o formato o escolhido pelo professor, cada sessão do jogo terá de ser disputada por
seis (6) ou máximo de sete (7) alunos. Assim sendo poderá ser necessário fazer várias sessões
de jogo.
Se o professor verificar que, em alguma sessão não tem pelo menos 6 jogadores, poderá passar
à frente as perguntas que seriam para o(s) jogador(es) em falta.

Alternativa 2
Aplica-se quando na sala de aula é possível o acesso à internet, com um computador por
aluno (esta opção exige que cada aluno tenha acesso individual ao jogo, através do portal
www.empreender.aip.pt).
Neste caso, o tempo necessário para explicar o funcionamento e executar o “Jogo!” será de
10 minutos. Utilizando esta alternativa, o jogo passa a ser composto por trinta (30) perguntas, também distribuídas por 3 níveis de dificuldade: dez (10) perguntas de nível iniciado;
10 perguntas de nível intermédio e 10 perguntas de nível super empreendedor.
As respostas dos alunos são automaticamente avaliadas, e o resultado é apresentado no final.

124
Academia Empreender Jovem

12
PASSO

Caso não seja possível a aplicação de nenhuma das alternativas
sugeridas anteriormente, o professor deverá considerar ainda uma
das seguintes opções:
Alternativa 3
Aplica-se quando não é possível realizar o jogo na sala de aula:
O professor incentiva os alunos a jogarem em casa, versão on-line do
jogo, em data específica e posteriormente apuram-se os resultados
de todos os alunos, os quais são comunicados ao professor. Nesta
alternativa, o aluno tem de se identificar com o seu nome
e a sua escola na Plataforma AIP-CCI.
Alternativa 4
Aplica-se quando se pretende uma avaliação tradicional.
Se o professor quiser fazer uma avaliação individual tradicional, poderá
imprimir um conjunto de perguntas aleatórias do “Jogo!” em formato de
teste individual e avaliar manualmente.

125
13
PASSO

Como apresentar
Modelos de Negócio:
técnicas e métodos.
O marketing pessoal
A. Apresentação de ideias.
B. Materiais e recursos.
C. O Marketing pessoal.
D. A apresentação eficiente.
E. Apresentação preliminar dos Modelos de Negócio.
Academia Empreender Jovem

13
PASSO

Contextualização
Para qualquer empreendedor que pretende avançar com o seu negócio, a apresentação e partilha das suas ideias é fundamental, pois são oportunidades para testar e obter feedback em
contexto real.
Depois de passar muito tempo debruçado sobre o seu próprio projeto, a sua apresentação em
público poderá ser desconfortável, pela exposição que exige. Contudo, é mesmo aí que está o
valor e mérito da apresentação de ideias, pois os comentários de outros poderão servir para
afinar e corrigir diversos aspetos ou ainda validar decisões anteriores.
Relativamente à atenção que se pretende captar da audiência, é importante que os alunos
compreendam que o tempo que terão para as suas apresentações será generoso, e a atenção
garantida. Em contexto real, o “tempo de antena” que nos concedem depende da nossa capacidade de cativar a sua atenção!
Daqui a grande importância do último Passo, de apresentação do Modelo de Negócio, que deverá
ser um misto entre o contexto “escolar” e o contexto “real” (com a presença de pessoas externas
à escola, empresários, entidades, etc.) e os alunos terão de disputar a sua atenção e interesse,
que à partida não é garantido!
Nestas circunstâncias, os alunos devem dar especial importância à preparação das suas apresentações, recorrendo às diversas ferramentas atualmente existentes, que permitem construir
apresentações eficientes e interessantes, mas acima de tudo procurando fazer uma exposição
clara e cativante da ideia e do seu potencial de sucesso.
Assim, este passo aborda, sequencialmente, a importância e responsabilidade do empreendedor na construção da sua apresentação, mas também do seu envolvimento pessoal na própria
comunicação, enquanto parte integrante da sua ideia de negócio. Podemos perguntar: “Numa
apresentação, se o próprio empreendedor não parece acreditar na sua ideia, como é possível
que outros acreditem?”.

Neste passo os alunos deverão:

•	 Compreender a importância e utilidade de apresentar ideias em público.
•	 Conhecer métodos e técnicas de apresentação.
•	 Compreender a importância do marketing pessoal.
•	 Conhecer as regras e a estrutura que a sua apresentação final deverá ter.
•	 Fazer a apresentação preliminar dos projetos, e preparar a apresentação final.
127
13

Como apresentar Modelos de Negócio: técnicas e métodos. O marketing pessoal

PASSO

A. Apresentação de ideias
O que se pretende?
Compreender a importância da apresentação de ideias em público.
Conhecer diversos contextos de apresentação de ideias.

Recursos Necessários

•	 Tempo: 30 minutos.
•	 Computador com colunas de som, projetor e ecrã.
•	 Apresentação PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software.
•	 Software de reprodução de vídeo (e.g. “Windows Media Player”).
•	 Ligação à Internet e acesso à Plataforma AIP.
•	 Vídeo “David S Rose_2007” (15 minutos).
•	 Quadro.
•	 Manual do Aluno: Capítulo 8.1 – “Apresentação de ideias”.
Caso não possua ligação à Internet, faça o download prévio dos vídeos,
a partir da Plataforma AIP, para um suporte digital (e.g. pen) e
reproduza no PC da sala de aula.

Organização
C
 ompreender a importância da apresentação de ideias em público / Método expositivo,
discussão dirigida.
1.  aliente o facto de os alunos terem terminado o Modelo de Negócio e agora precisarem
S
de preparar a sua apresentação pública. Releve que essa apresentação será um momento
importante para eles e que contará com a participação, no júri e na audiência, de pessoas
de fora do contexto escolar.
2. Inicie a exposição do tema pondo em evidência a ligação que existe entre a ideia de negócio
e o empreendedor.

128
Academia Empreender Jovem

13
PASSO

3. Realce o facto de que a apresentação de ideias (de negócio ou outras) deverá sempre ser

adaptada à audiência, pois é o apresentador que precisa de captar a atenção daquela para
conseguir os seus objetivos.

Proponha a discussão “Quais são os vossos objetivos para a apresentação final?”
4.  irija a discussão pondo em evidência a necessidade de cativarem a atenção da audiênD
cia para a sua ideia de negócio, de transmitirem com clareza as suas ideias e suscitarem
reações e comportamentos positivos. Estes poderão ser preferência pelo projeto, apoio
no seu desenvolvimento, reconhecimento do potencial dos alunos, etc.. Os objetivos da
apresentação deverão ser alvo de reflexão.
5.  endo importante adaptar a comunicação à audiência, deve
S
realçar que é ainda mais importante o envolvimento pessoal
nessa comunicação, com paixão e comprometimento.

o
Numa apresentação, se
editar
endedor não parece acr
empre
de esperar
po
na própria ideia, como
outros acreditem?
que

Conhecer diversos contextos de apresentação de ideias / Método expositivo, discussão dirigida.
6. Discuta as vantagens de apresentar ideias, para obter comentários e críticas que poderão

ser muito úteis, apesar de inesperados ou aparentemente injustos.
7. Explique que a principal razão que motiva os empreendedores a preparar apresentações

das suas ideias de negócio se deve à procura de apoio. Este apoio é, frequentemente, de
natureza financeira necessária ao arranque e desenvolvimento do negócio.
8. Explore esta discussão quanto à disponibilidade dos alunos em investirem em boas ideias

dos colegas, se o pudessem fazer. Reverta o exemplo para os próprios.

Questione: Se o vosso negócio precisa de financiamento para além das vossas capacidades,
quem poderá ter interesse em investir nele? E como vão atrair o seu interesse?
9.  xplique que na economia existem investidores à procura de negócios para investir, e que
E
existem empreendedores que tentam convencer esses investidores a investir nos seus
negócios. É difícil atrair a atenção dos investidores, e estes dão-lhes pouco tempo para o
conseguirem.

129
13

Como apresentar Modelos de Negócio: técnicas e métodos. O marketing pessoal

PASSO

10. Mostre que há investidores privados e públicos, mas que qualquer um deles só investe

em negócios com perspetivas de sucesso.
11.  xplique que o esforço de chamada de atenção de investidores tomou o nome de “pitch”.
E
Apresente a origem da expressão “elevator pitch” para evidenciar a necessidade de se
comunicar eficientemente, quando nos concedem pouco tempo.
12. Questione os alunos quanto às necessidades de investimento, para arranque e desen
volvimento, que o seu negócio tem. Oriente a discussão para a necessidade de haver um
Fundo de Maneio (reveja a definição na página 87 do capítulo 5 do Manual do Aluno, caso
necessário).

Questione: “Quanto precisam para começar a atividade? E relativamente às vendas,
recebem a pronto ou precisam de dar prazo para pagamento? E se dão prazo, têm dinheiro
para pagar os vossos gastos? E destes, quanto é pago a pronto e quanto pode ser pago a
prazo?
13. Apresente o vídeo “David S Rose_2007” sobre como fazer uma apresentação para inves
tidores. Saliente que David S. Rose é um investidor.
14. No final, peça um resumo dos principais fatores a ter em conta numa apresentação de

ideias de negócio, segundo David S. Rose.

130
Academia Empreender Jovem

13
PASSO

B. Materiais e recursos
O que se pretende?
Conhecer as vantagens dos recursos audiovisuais.
Conhecer as regras básicas da exibição de conteúdos multimédia.

Recursos Necessários

•	 Tempo: 10 minutos.
•	 Computador, projetor e ecrã.
•	 Apresentação PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software.
•	 Quadro.
•	 Manual do Aluno: 8.2 – “Materiais e recursos “.
Organização
Conhecer as vantagens dos recursos audiovisuais / Método expositivo, discussão dirigida.
1.  elembre que as ferramentas de apoio para uma apresentação não substituem um bom
R
conteúdo e o envolvimento do empreendedor.
2. Evidencie as vantagens destas ferramentas para a eficiência
das apresentações

oximadamente:
Todos nós retemos apr
do que ouvimos;
10% do que lemos; 20%
% do que ouvimos
30% do que vemos; 50
ente.
e vemos simultaneam

3. Mostre as soluções digitais existentes para apresentações multimédia. Visite os websites

do Powerpoint, Prezi e Sliderocket. Mostre um exemplo de cada. Explique que o segundo
e terceiro são gratuitos.

Caso não seja possível aceder à Internet, guarde previamente exemplos
destas 3 ferramentas e exiba-as na sessão.

131
13

Como apresentar Modelos de Negócio: técnicas e métodos. O marketing pessoal

PASSO

4. Alerte os alunos para explorarem os seus contactos e procurarem apoio de quem conheça

essas aplicações, para evitar consumir demasiado tempo a aprender a sua utilização.
C
 onhecer as regras básicas da exibição de conteúdos multimédia / Método expositivo,
discussão dirigida.

Saliente a necessidade de as apresentações serem simples, para não distraírem
a audiência da mensagem que lhes quer passar. A forma da apresentação deve apoiar
e não substituir-se ao conteúdo.
5.  presente as regras gerais a observar na construção das apresentações, relativas à forma,
A
efeitos de texto e cores.

132
Academia Empreender Jovem

13
PASSO

c. O Marketing pessoal
O que se pretende?
Compreender as motivações e utilidade e conhecer exemplos de aplicação.

Recursos Necessários

•	 Tempo: 20 minutos.
•	 Computador com colunas de som, projetor e ecrã.
•	 Apresentação PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software.
•	 Software de reprodução de vídeo (e.g. “Windows Media Player”).
•	 Ligação à Internet e acesso à Plataforma AIP.
•	 Video “So you think you can pitch”.
•	 Vídeo “Não podia ser mais simples”.
•	 Website www.facebook.com/ladygaga.
•	 Quadro.
•	 Manual do Aluno: 8.3 – “O Marketing pessoal”.

Caso não possua ligação à Internet, faça o download prévio dos vídeos,
a partir da Plataforma AIP, para um suporte digital (e.g. pen) e
reproduza no PC da sala de aula.

Organização
Compreender as motivações e utilidade e conhecer exemplos de aplicação / Método expositivo,
discussão dirigida.
1.  ealce o propósito do marketing de influenciar comportaR
mentos favoráveis nas pessoas à nossa volta, seja para o
nosso negócio, seja para nós próprios.

interessam se
Se as pessoas que nos
s quando pensarem
lembrarem de nó
to, então o
em determinado assun
pessoal estará a dar
nosso marketing
resultado!

133
13

Como apresentar Modelos de Negócio: técnicas e métodos. O marketing pessoal

PASSO

2.  ealce os objetivos do marketing pessoal, de notoriedade e
R
reputação.

mos que
Para além de pretender
de nós,
as pessoas se lembrem
que o façam pelas
queremos
m!
razões que nos interessa

Exemplifique que, tal como as empresas têm marcas e trabalham a sua notoriedade
e reputação, também nós o devemos fazer, como se fossemos a empresa “Eu, Lda.”!
13. Discuta as redes sociais físicas, como a escola, os amigos, a família e as redes sociais digitais.

Discuta os prós e contras, realçando que o que se diz e faz tem, hoje em dia, muito mais
exposição devido às redes sociais digitais, com impacto na nossa reputação e credibilidade.
14. Realce a responsabilidade que cada um tem em cuidar do seu marketing pessoal, indepen
dentemente do seu feitio ser mais extrovertido ou mais introvertido, ou ainda tímido.
15. Faça a analogia com a candidatura ao emprego e a necessidade de influenciarmos positi
vamente a nosso respeito.
16.  xiba o vídeo “So you think you can pitch”, como estímulo de procura de alternativas para
E
inserção no mercado do emprego.
17. Exiba o vídeo “Não podia ser mais simples”, como ilustração de um curriculum em vídeo

com humor. Saliente que as escolhas do autor são de sua responsabilidade e questione
os alunos quanto ao resultado do vídeo na perceção dos alunos sobre o seu autor.
18.  aça a ponte para exemplos de figuras públicas que estabeleceram o seu nome como uma
F
marca. Peça exemplos.
19. Ilustre com os exemplos de “José Mourinho” e “Lady Gaga”. Faça uma busca num motor de
busca da Internet para cada uma desses nomes e realce o número de sugestões encontradas.
10. Mostre o website de Lady Gaga no Facebook e discuta o poder da marca pessoal.

11.  onclua realçando a responsabilidade que cada um tem na promoção da sua imagem pessoal.
C

Questione: Como podemos realçar os nossos pontos fortes e promover a nossa imagem?

134
Academia Empreender Jovem

13
PASSO

D. A apresentação efIciente
O que se pretende?
Os aspetos pessoais e regras básicas para a apresentação do Modelo de Negócios.

Recursos Necessários

•	 Tempo: 15 minutos.
•	 Computador com colunas de som, projetor e ecrã.
•	 Apresentação PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software.
•	 Quadro.
•	 Manual do Aluno: 8.4 – “A apresentação eficiente”.
Organização
Os aspetos pessoais e regras básicas para a apresentação do Modelo de Negócios / expositivo
e discussão dirigida.
1.  nforme os alunos que irão discutir as regras de base que devem ser seguidas na preparação
I
da apresentação final e que na próxima sessão deverão ter a apresentação já preparada.
Nessa sessão será feita a apresentação prévia por todos os grupos.
2. Realce os aspetos discutidos relativos ao envolvimento pessoal, com paixão, boa dicção,

alegria e alguma informalidade, mas adequada à audiência. Realce também que, seguindo
a estrutura de base, as apresentações devem ser criativas e originais, mas sem distrair da
mensagem principal.
3. Reforce a importância de os alunos ensaiarem várias vezes a apresentação, com bom entro
samento entre os meios audiovisuais e a apresentação pelos vários elementos do grupo.
4.  nforme que a estrutura da apresentação permite, no máximo, 5 minutos de duração e 10
I
slides.
5. Mostre os slides relativos à estrutura recomendada, que consta do Manual do Aluno, e

esclareça as dúvidas dos alunos.

135
13

Como apresentar Modelos de Negócio: técnicas e métodos. O marketing pessoal

PASSO

6.  ostre os slides relativos aos erros mais comuns que se cometem em apresentações, que
M
constam da página 120 do Manual do Aluno. Esclareça as dúvidas que possam existir.
7. Faça um resumo das recomendações para a preparação das suas apresentações, estimu
lando os alunos a trabalharem arduamente nessa preparação.

Relembre para a Apresentação Final: Muito trabalho – o sucesso depende de vocês!
Peçam ajuda se precisarem (pensem na vossa rede de contactos) e sigam as regras
indicadas!

136
Academia Empreender Jovem

13
PASSO

E. Apresentação preliminar dos Modelos de Negócio
Este tema deverá ser apresentado numa só sessão de 90 minutos. Caso
o número de grupos seja muito alargado, comtemple a necessidade de
prolongar o tempo da sessão.

O que se pretende?
Testar e aperfeiçoar a apresentação final do Modelo de Negócios.
Recomendações para a sessão final.

Recursos Necessários

•	 Tempo: 80 minutos.
•	 Computador com colunas de som, projetor e ecrã.
•	 Apresentação PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software.
•	 Software de reprodução de vídeo (e.g. “Windows Media Player”).
•	 Ligação à Internet e acesso à Plataforma AIP.
•	 Vídeo “Os 8 segredos do sucesso Richard St.John_2005”.
•	 Quadro.
•	 Manual do Aluno: 8.4 – “A apresentação eficiente”.
Organização
T
 estar e aperfeiçoar a apresentação final do Modelo de Negócios / Apresentação, discussão
e comentário.
1.  xiba o vídeo “Os 8 segredos do sucesso Richard St.John_2005” para estímulo e enquadraE
mento dos alunos (3,5 minutos).

137
13

Como apresentar Modelos de Negócio: técnicas e métodos. O marketing pessoal

PASSO

2.  ostre e explique os critérios de avaliação
M
da apresentação final.

uintes
avaliadas segundo os seg
As apresentações serão
critérios:
ção dos tópicos;
Organização/estrutura
esentação /
unicação/clareza da apr
C
 ompetências de com
pos;
cumprimento dos tem
dos;
ade dos suportes utiliza
Eficácia e qualid
ção;
da apresenta
Criatividade e Inovação
tese;
Capacidade de sín
de mercado;
ora e criativa/potencial
A ideia de base é inovad
rcado;
a em tendências de me
A ideia está sustentad
ma - solução;
binómio proble
Clara identificação do
ponentes do
análise de todas as com
P
 rofundidade da
Modelo de Negócio;
delo de Negócio.
Qualidade Global do Mo
●

●

●

●

●

●

●

●

●

●

3. Organize os grupos por uma ordem de apresentação. Passe as apresentações de cada grupo,

à medida que fazem a sua apresentação, para o PC da sala de aula. Inicie as apresentações.
4. No final de cada uma, faça comentários, críticas e sugestões segundo os critérios de avalia
ção, mas sem avaliar quantitativamente. Peça comentários aos restantes alunos quanto
à eficiência das apresentações.
5.  otive e estimule para o aperfeiçoamento das apresentações, congratulando o esforço.
M

Recomendações para a sessão final / Método expositivo e discussão dirigida.
6. No final das apresentações e comentários, reforce a importância de alguns aspetos, como

a preparação e ensaio, a incorporação dos comentários, críticas e sugestões mais relevantes, o teste da apresentação perante outros colegas ou familiares, a postura disciplinada
durante a apresentação, a participação de todos os alunos do grupo na apresentação, a
passagem de palavra entre eles de forma ordenada, a paixão e envolvimento durante a
apresentação, e apelando a formas criativas e inovadoras de captar a atenção da audiência!
7. Conclua com uma mensagem de estímulo, realçando a importância pessoal da sessão final

de apresentação pública dos projetos.

Antes de terminar, sugira que todos aplaudam o esforço coletivo.

138
14
PASSO

Apresentação pública
do Modelo de Negócio

Apresentação do Modelo de Negócio.
Apresentação pública do Modelo de Negócio

14
PASSO

Contextualização
Chegou o grande momento de apresentação dos projetos dos alunos! É a ocasião para demonstrar
o resultado do seu esforço e do envolvimento e apoio dos professores que os acompanharam.
A organização da sessão deverá refletir a sua importância, não só como momento de avaliação
final do seu esforço mas também como uma oportunidade de interação com a envolvente escolar
e apresentação pública das suas ideias.
A avaliação que será levada a cabo pelo júri, constitui o 3.º e último momento de avaliação deste
programa. Esta deverá atender não só à qualidade dos Modelos de Negócio apresentados, mas
também à qualidade da sua apresentação pelos alunos, de acordo com critérios de forma e
conteúdo.

Recursos Necessários
•	 Tempo necessário às apresentações dos alunos: média de 10 minutos por grupo.
•	 Computador com colunas de som, projetor e ecrã.
•	 Software Power Point.
•	 Apresentações dos alunos (que deverão ser carregadas e testadas no computador da sala
antes do início da sessão).

•	 Lista para distribuição ou afixação em local visível com o nome/marca de cada grupo e a sua
ideia de negócio resumida numa frase.

•	 Formulário com tabela de critérios de avaliação para a apresentação de cada aluno ou grupo
de alunos.

•	 Prémios simbólicos para o aluno / grupo vencedor.
•	 Placas com os nomes dos jurados.
•	 Mesa de jurados.
•	 Tabela de Critérios de Avaliação, disponível na Plataforma AIP.
•	 Dependendo da sala utilizada, microfone e meios audiovisuais adequados.

140
Academia Empreender Jovem

14
PASSO

Organização
•	 Por forma a manter a sessão com o dinamismo adequado, sugere-se que as entidades da
escola e os convidados façam uma breve introdução da relevância do tema e de todo o projeto, antes das apresentações.

•	 No final do Passo 12, o professor deverá criar uma listagem com uma descrição breve dos projetos dos alunos e enviar para os elementos do júri que pretende convidar, nomeadamente
para a AIP-CCI.

•	 Na seleção do júri deverá ter em atenção o seu grau de conhecimento dos mercados e setores
específicos, nos quais se inserem os Modelos de Negócio dos alunos.

•	 Após cada apresentação, deverá o júri comentar, esclarecer alguns aspetos e sugerir desenvolvimentos posteriores, utilizando a tabela de avaliação para pontuar os diversos itens.

•	 No final das apresentações, o painel de jurados deverá conferenciar durante um breve intervalo, analisando e decidindo a avaliação de cada um.

•	 No recomeço da sessão, sugere-se que seja elogiado o esforço e que haja apreciação final de
todo o programa.

•	 Após estas considerações, deverá ser apresentado o grupo vencedor, com a oferta de um
prémio simbólico de natureza pedagógica, relacionado com o tema do empreendedorismo.

•	 Seguir-se-á o encerramento da sessão e um momento de confraternização entre alunos,
professores, entidades convidadas e familiares.

No final da sessão, peça e recolha as avaliações feitas pelo júri, para posterior avaliação final dos alunos.

141
Apresentação pública do Modelo de Negócio

14
PASSO

Tabela de critérios de avaliação
Apresentação Pública do Modelo de Negócios - Tabela de Critérios de Avaliação
Escola:

 

Grupo / Aluno:

 

Ideia de Negócio:

 

Identificação do júri
Nome:

 

Entidade:

 

Classifique cada apresentação segundo os seguintes critérios. No final, compare as pontuações obtidas
e conferencie com os seus colegas jurados, decidindo qual o melhor modelo de negócio (incluindo a respetiva apresentação).

 Critérios de FORMA

PONTUAÇÃO
de 1 a 5 em cada item

Organização/estruturação  dos tópicos

 

Competências de comunicação/clareza da apresentação/cumprimento
dos tempos

 

Eficácia e qualidade dos suportes utilizados

 

Criatividade e Inovação da apresentação

 

Capacidade de síntese

 

subtotal

 Critérios de CONTEÚDO

PONTUAÇÃO
de 1 a 5 em cada item

A ideia de base é inovadora e criativa/tem potencial de mercado

 

A ideia está sustentada em tendências de mercado

 

Clara identificação do binómio problema – solução

 

Profundidade da análise de todas as componentes do Modelo de Negócio 
Nota: Valorizar a capacidade de quantificação de elementos do negócio.

Qualidade Global do Modelo de Negócio

 

subtotal

TOTAL

142

 
Academia Empreender Jovem

14
PASSO

Conclusões e sugestões de melhoria:

________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________ _______________________________________________________________________________ ___________________________________________

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________ _______________________________________________________________________________ ______________________________________

_________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________ _______________________________________________________________________________ __________________________________

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________ _______________________________________________________________________________ _____________________________

__________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _________________________

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________ _______________________________________________________________________________ ____________________

___________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ ________________

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ ___________

____________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ __

___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ ___

___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ ______

___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________ _______________________________________________________________________________ ___________________________________

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________ _______________________________________________________________________________ ______________________________

_________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________ _______________________________________________________________________________ __________________________

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _____________________

__________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _________________

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ ____________

143
NOTAS

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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NOTAS

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NOTAS

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________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
É expressamente proibido reproduzir, no todo ou em parte, sob qualquer
forma ou meio, nomeadamente fotocópia, esta obra. As transgressões
serão passíveis das penalizações previstas na legislação em vigor.

FICHA TÉCNICA
EDIÇÃO
Associação Industrial Portuguesa – Câmara de Comércio e Indústria
Direção de Competitividade Empresarial
Departamento de Cooperação Empresarial e Empreendedorismo
Praça das Indústrias 1300-307 Lisboa
Tel.: 213 601 136 / 688
E-mail: empreender@aip.pt
Sites de referência: www.aip.pt / www.empreender.aip.pt
TITULO
Academia Empreender Jovem – Manual do Aluno
EQUIPA TÉCNICA AIP-CCI
Norma Rodrigues
Helena Caiado
Paula Mónica Alves
Maria Lopes Vieira
Carla Homem de Matos
CONSULTOR DE CONTEÚDOS
Frederico Carvalho Pinto
DESIGN GRÁFICO
Sotnas Design Lda
www.sotnasdesign.com
FINANCIAMENTO
POAT / FSE
Programa Operacional de Assistência Técnica / Fundo Social Europeu
Gerir, Conhecer e Intervir
Ano de edição
2012
INFORMAÇÕES, SUGESTÕES E COMENTÁRIOS
empreender@aip.pt
ISBN
978-989-97973-3-8
Copyright
©Associação Industrial Portuguesa – Câmara de Comércio e Indústria
a c a d e m i a
CONTACTOS
Associação Industrial Portuguesa – Câmara de Comércio e Indústria
Direção de Competitividade Empresarial
Departamento de Cooperação Empresarial e Empreendedorismo
Praça das Indústrias 1300-307 Lisboa
E-mail: empreender@aip.pt

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Guia professor Academia Empreender Jovem

  • 1. a c a d e m i a em preen er d J O V E M guia do PROFESSOR ENSINO SECUNDÁRIO | TÉCNICO-PROFISSIONAL CONTACTOS Associação Industrial Portuguesa – Câmara de Comércio e Indústria Direção de Competitividade Empresarial Departamento de Cooperação Empresarial e Empreendedorismo Praça das Indústrias 1300-307 Lisboa E-mail: [email protected]
  • 2. É expressamente proibido reproduzir, no todo ou em parte, sob qualquer forma ou meio, nomeadamente fotocópia, esta obra. As transgressões serão passíveis das penalizações previstas na legislação em vigor. FICHA TÉCNICA EDIÇÃO Associação Industrial Portuguesa – Câmara de Comércio e Indústria Direção de Competitividade Empresarial Departamento de Cooperação Empresarial e Empreendedorismo Praça das Indústrias 1300-307 Lisboa Tel.: 213 601 136 / 688 E-mail: [email protected] Sites de referência: www.aip.pt / www.empreender.aip.pt TITULO Academia Empreender Jovem – Manual do Aluno EQUIPA TÉCNICA AIP-CCI Norma Rodrigues Helena Caiado Paula Mónica Alves Maria Lopes Vieira Carla Homem de Matos CONSULTOR DE CONTEÚDOS Frederico Carvalho Pinto DESIGN GRÁFICO Sotnas Design Lda www.sotnasdesign.com FINANCIAMENTO POAT / FSE Programa Operacional de Assistência Técnica / Fundo Social Europeu Gerir, Conhecer e Intervir Ano de edição 2012 INFORMAÇÕES, SUGESTÕES E COMENTÁRIOS [email protected] ISBN 978-989-97973-3-8 Copyright ©Associação Industrial Portuguesa – Câmara de Comércio e Indústria
  • 3. A AIP no caminho do empreendedorismo O empreendedorismo assume-se como um dos principais fatores promotores do desenvolvimento económico de um país e, por isso, é considerado também como uma das oito competências-chave que deve ser adquirida nas escolas, tal como o Português, a Matemática ou outra qualquer disciplina já perfeitamente cimentada no programa curricular dos alunos. Sendo a Educação um dos pilares da sociedade e assumindo que a capacidade empreendedora não é, exclusivamente, uma capacidade inata, mas sobretudo adquirida, caberá a toda a sociedade o papel de formar pessoas capazes de acompanharem e de se adaptarem, ou mesmo reagirem, às mudanças e desafios de uma sociedade em constante transformação. Nos últimos anos, a Comissão Europeia tem dedicado especial atenção à educação/formação para o empreendedorismo, desde o ensino básico até ao ensino superior, referindo a importância da participação/cooperação de todos, isto é, estabelecimentos de ensino e comunidades locais, associações empresariais e empresas. Reconhecida pela sua intervenção prática junto das empresas, a Associação Industrial Portuguesa – Câmara de Comércio e Indústria (AIP-CCI) tem-se empenhado em promover, esta temática junto de um público cada vez mais abrangente e alargado. Tendo começado por dirigir as suas iniciativas sobre empreendedorismo a empresários, jovens à procura do primeiro emprego e desempregados que pretendiam criar o seu próprio posto de trabalho através da criação de uma empresa, alargou posteriormente estas iniciativas a todos os jovens, nomeadamente aos que se encontram na fase final da sua formação. Recentemente, acreditando que uma intervenção eficaz se faz investindo nas pessoas desde os níveis mais precoces de educação, a AIP-CCI desenvolveu programas para um público mais jovem, os empreendedores de amanhã – os jovens do ensino secundário e técnico-profissional!
  • 4. Esta nova aposta da AIP-CCI tem o apoio do POAT/FSE e está materializada na iniciativa “Academia Empreender Jovem”. Este programa pretende criar ambientes em que os alunos possam exercitar a sua capacidade de imaginar as mudanças, por forma a desenvolver desde muito cedo a sua capacidade de iniciativa, criatividade, autoconfiança, liderança, trabalho em equipa, responsabilidade e sentido cívico em tudo o que irão empreender, seja na vida académica e profissional, seja nos aspetos pessoais e sociais da vida quotidiana. A AIP-CCI pretende criar assim, com a “Academia Empreender Jovem”, uma cultura favorável ao empreendedorismo. É neste contexto que a AIP-CCI tem vindo a dar especial destaque ao tema do empreendedorismo, consciente de que esta abordagem deve ser feita, cada vez mais, ao nível da mentalidade das novas gerações, para que o emprendedorismo deixe de ser visto como algo de grande risco, mas sim como uma oportunidade real para quem quer ter sucesso no seu percurso de vida. Destacam-se aqui algumas iniciativas/atividades de Empreendedorismo que a AIP tem vindo a realizar: • Plataforma virtual www.empreender.aip.pt. • Acompanhamento Técnico de Empreendedores: Consultoria e Formação. • Network e apoio na identificação e estabelecimento de parcerias. • Empreendedorismo no Feminino – Projecto EmpowerWoman. • Ateliês Criativos (Aceleradores de Ideias e Comunidades Criativas). • Workshops e Conferências. • Fórum do Empreendedorismo. • Gabinetes de Apoio. • Presença em iniciativas de terceiros, dinamizando espaços de mostra ou liderando painéis de intervenção. • Jogos de Empreendedorismo – “EMPREENDER – O Jogo!”. • lots/filmes animados sobre percurso empreendedor – modelo composto por S 8 etapas. • Guia do Empreendedor. • Espaços Co-work. • Ateliês Empreender Criança e Academia Empreender Jovem. • Campanhas de divulgação.
  • 5. Ser empreendedor é ter iniciativa, ultrapassar obstáculos e ser inovador. É ser alguém atento ao mundo que o rodeia, às suas necessidades e às oportunidades que aparecem. Um empreendedor tem ideias e transforma-as em negócios. Os jovens são, por natureza, uma rica fonte de ideias. Todos os jovens têm sonhos e aspirações e precisam de seguir as suas vidas conscientes das suas capacidades para que lhes seja possível, um dia, concretizar esses e outros sonhos. Conscientes das suas capacidades, terão a autoconfiança necessária para “ser mais” e para “fazer mais”, por si e pela comunidade envolvente. A Academia Empreender Jovem surge com o intuito de contribuir para educar, para transmitir conhecimentos e valores, para consolidar alguns conteúdos programáticos através de ferramentas de qualidade e para promover uma aprendizagem positiva. Acima de tudo, estas atividades pretendem contribuir para estimular o potencial criativo, a audácia e a capacidade de iniciativa que existe em cada ser humano, de forma a assimilar e desenvolver durante a sua vida futura, todos os ensinamentos que agora lhe são oferecidos. Ensinar jovens com vivências e experiências distintas é um desafio. Manter os alunos atentos, concentrados e, sobretudo, motivados aumenta o nível do desafio. Mais importante do que fazer com que os jovens se sentem e ouçam atentamente, é fazer com que sintam entusiasmo e motivação para porem em prática os conhecimentos que adquirirem. Este manual é a ferramenta essencial do aluno e ajudá-lo-á a compreender todos os passos importantes no caminho do empreendedorismo. Ainda assim, desafiamos a aprofundar os conhecimentos e a prática, através da Plataforma do Empreeendedor (www.empreender.aip.pt) e na Internet em geral. A teoria e a investigação são essenciais à prática! Desejamos-lhe o maior sucesso na Implementação desta Iniciativa! Objetivos do Programa Sensibilizar os jovens para a importância do empreendedorismo na sociedade. Despertar e incentivar comportamentos e atitudes empreendedoras. Dotar os jovens com as competências necessárias à elaboração de uma Proposta de Valor. Discutir os aspetos fundamentais do processo empreendedor. Facilitar a reflexão e tomada de decisão pelos alunos sobre a criação do próprio negócio e do próprio emprego, enquanto alternativa viável de atividade profissional.
  • 6. ÍNDICE 1 Enquadramento Percurso Pedagógico ............................................................................................................................................................................. 14 O caminho do empreendedor ...................................................................................................................................................... 14 Uma Proposta de Organização de Sessões ....................................................................................................................... 16 Objetivos Gerais .................................................................................................................................................................................... 20 Metodologias .......................................................................................................................................................................................... 20 Avaliação...................................................................................................................................................................................................... 21 Fatores de sucesso ............................................................................................................................................................................... 21 Aspetos Limitadores ........................................................................................................................................................................ 22 Aspetos Facilitadores ..................................................................................................................................................................... 22 Como utilizar este Guia ................................................................................................................................................................. 19
  • 7. ÍNDICE 2 Implementação Passo 1 Ser empreendedor ................................................................................................................................................................. 24 A. O que é o empreendedorismo?.............................................................................................................................. 26 B. As características da atividade empreendedora................................................................................ 28 C. Tipos de atividades económicas ........................................................................................................................ 29 D. A ética e a responsabilidade social ............................................................................................................... 30 E. O exemplo de um empreendedor ....................................................................................................................... 31 Passo 2 As ideias e as oportunidades de negócio. As tendências do mundo atual ............ 33 A. Processo empreendedor na perspetiva do negócio......................................................................... B. Ideias, inovações e invenções. Que oportunidades de negócio?......................................... 38 C. As tendências do mundo atual........................................................................................................................ 40 35 Passo 3 Gerar ideias para oportunidades de negócio. A ferramenta “Modelo de Negócio” .......................................................................................................................................................................................... 42 A. Ficha 2.A) Que problemas precisam de solução?............................................................................ 45 B. Ficha 2.B) Como selecionar os problemas mais interessantes?......................................... 47 C. Ficha 2.C) Gerar ideias para os problemas.......................................................................................... 49 D. Ficha 2.D) Selecionar as melhores ideias.............................................................................................. 50 E. Ficha 2.E) Selecionar as melhores soluções......................................................................................... 51 F. Ficha 2.F) Avaliação e seleção de oportunidades de negócio .............................................. 52 G. Ficha 2.G) A minha oportunidade de negócio .................................................................................. 53 H. Ficha 2.H) Qual o nome do meu negócio? ........................................................................................... 54 I. Ficha 2.I) Objetivos e metas para cada grupo .................................................................................. 55 Momento de avaliação ........................................................................................................................................ 57 Passo 4 Modelo de Negócio: Definir a Proposta de Valor ............................................................................. 58 A. O que é a Proposta de Valor............................................................................................................................. 61 B. Ficha 3.A) A minha Proposta de Valor.................................................................................................... 63
  • 8. ÍNDICE Implementação (continuação) Passo 5 Modelo de Negócio: A quem se destina a nossa Proposta de Valor. Os potenciais clientes. ...................................................................................................................................................... 64 A. Quem são os potenciais clientes? Como se agrupam? ............................................................. 67 C. Ficha 3.B) Clientes: caracterização e segmentação..................................................................... 70 Passo 6 odelo de Negócio: Qual o nosso Mercado? Quais as nossas Rotas para o M Mercado? Qual a nossa Marca?........................................................................................................................... 72 A. O que é o Mercado? Como nos relacionamos com o Mercado?.......................................... 75 B. Ficha 4.A) Rotas para o Mercado............................................................................................................... 77 C. Qual a marca que nos identifica?.............................................................................................................. 79 D. Ficha 4.B) Qual a minha MARCA?............................................................................................................. 81 Passo 7 Modelo de Negócio: As atividades e recursos principais necessários à exploração da oportunidade .............................................................................................................................. 82 A. Quais as nossas atividades principais?.................................................................................................. 84 B. Ficha 5.A) Atividades-Chave.......................................................................................................................... 85 C. Quais são os recursos-chave?......................................................................................................................... 86 D. Ficha 5.B) Recursos-Chave............................................................................................................................... 88 E. Exemplo de atividades e recursos-chave: o caso PLUX............................................................ 89 Passo 8 Modelo de Negócio: As redes de contactos e as parcerias ..................................................... 91 A. As redes e as parcerias. Necessidades e motivações .................................................................. 93 B. As redes de contactos para acesso a atividades e recursos-chave .............................. 95 C. Ficha 6.A) A minha rede: O Mapa de Influências......................................................................... 97 D. Ficha 6.B) Redes e Networking.................................................................................................................... 98 Passo 9 Modelo de Negócio: Que rendimentos irá o negócio gerar?................................................. 99 A. Definição das Fontes de Rendimentos .................................................................................................... 102 B. Identificação de preços de mercado ......................................................................................................... 104 C. Ficha 7.A) Fontes de Rendimentos.............................................................................................................. 105
  • 9. ÍNDICE Implementação (continuação) Passo 10 Modelo de Negócio: Quais os gastos mais importantes da atividade?.................... 106 A. Identificar os gastos mais importantes. Custos fixos e variáveis............................... 108 B. Ficha 7.B) Gastos Fixos e Variáveis.......................................................................................................... 109 Passo 11 Como prever e apurar os resultados do negócio? ........................................................................... 110 A. A Demonstração de Resultados da atividade .................................................................................. 113 B. Ficha 7.C) Demonstração de Resultados: Rendimentos e Gastos...................................... 115 Passo 12 Finalizar a construção do Modelo de Negócio e a Demonstração de Resultados............................................................................................................................................................................. 118 A. Ficha 7.D) Resumo das Fichas Agora Empreende!.......................................................................... 120 B. Ficha 7.E) O meu Modelo de Negócio....................................................................................................... 122 Momento de avaliação: O Jogo! ................................................................................................................. 124 Passo 13 Como apresentar Modelos de Negócio: técnicas e métodos. O marketing pessoal.......................................................................................................................................................... 126 A. Apresentação de ideias......................................................................................................................................... 128 B. Materiais e recursos.............................................................................................................................................. 131 C. O Marketing pessoal.............................................................................................................................................. 133 D. A apresentação eficiente.................................................................................................................................... 135 E. Apresentação preliminar dos modelos de negócio........................................................................ 137 Passo 14 Apresentação pública do Modelo de Negócio......................................................................................... 139 Apresentação do Modelo de Negócio .............................................................................................................. 140 Tabela de Critérios de Avaliação................................................................................................................ 142
  • 12. Enquadramento Percurso Pedagógico Conforme referimos, a base do percurso é o Caminho do Empreendedor, que replica os passos que, tipicamente, um empreendedor deverá trilhar nas diversas fases de consolidação da sua ideia e que culmina com a construção do seu modelo de negócio. O caminho do empreendedor A meta final do processo de consolidação da ideia é a construção do Modelo de Negócio e, por isso também a meta para os alunos, é: Desenvolver e apresentar um Modelo de Negócio para exploração de oportunidades! No empreendedorismo, é através da construção de um Modelo de Negócio que o empreendedor consolida a sua ideia para explorar uma determinada oportunidade. É importante distinguir esta fase de consolidação da ideia da fase de planeamento de todo o negócio, conhecida por Plano de Negócio (ou Business Plan, como muitas vezes é referida), que é uma ferramenta mais conhecida e divulgada, mas que requer o amadurecimento da ideia e do funcionamento do negócio. Para se construir um bom Plano, deveremos antes consolidar e estruturar ideias e uma forma de o fazer é recorrer ao Modelo de Negócio proposto neste programa. Este modelo exige a reflexão qualitativa da oportunidade e, embora requeira alguma quantifi­ cação, esta reflexão deverá anteceder a fase de planeamento, calendarização e quantificação das metas, que tipicamente se procura no referido Plano de Negócios. Por sua vez, o primeiro passo que antecede o Modelo de Negócio, é a seleção da própria oportuni­ dade de negócio que se pretende explorar e que será a primeira meta deste percurso pedagógico. Assim, na perspetiva do Caminho do Empreendedor, sugerimos que os alunos percorram um programa com os seguintes passos: 12
  • 13. Academia Empreender Jovem PASSOS 1 Ser empreendedor. 2 As ideias e as oportunidades de negócio. As tendências do mundo atual. 3 Gerar ideias para oportunidades de negócio. A ferramenta “Modelo de Negócio”. 4 Modelo de Negócio: Definir a Proposta de Valor. 5 Definir a quem se destina a nossa Proposta de Valor. Os potenciais clientes. 6 Modelo de Negócio: Qual o nosso Mercado? Quais as nossas Rotas para o Mercado? Qual a nossa Marca? 7 Modelo de Negócio: As atividades e recursos principais necessários à exploração de oportunidades. 8 Modelo de Negócio: As redes de contactos e as parcerias. 9 Modelo de Negócio: Que rendimentos irá o negócio gerar? 10 Modelo de Negócio: Quais os gastos mais importantes da atividade? 11 Modelo de Negócio: Como prever e apurar os resultados do negócio? 12 Finalizar a construção do Modelo de Negócio e a Demonstração de Resultados. 13 Como apresentar Modelos de Negócio; técnicas e métodos. O marketing pessoal. 14 Apresentação pública do Modelo de Negócio. 13
  • 14. Enquadramento Sinteticamente, e tendo por base as metas de construção e apresentação de um Modelo de Negócio, este percurso tem as seguintes fases: • Conhecer conceitos básicos de Empreendedorismo na Sociedade – Passo 1. • Selecionar Oportunidade de Negócio – Passos 2 e 3. • Construir um Modelo de Negócio – Passos 4 a 12. • Apresentar publicamente o Modelo de Negócio – Passos 13 e 14 . Uma Proposta de Organização de Sessões O formato sugerido para a execução deste programa contempla 10 sessões de 90 minutos cada . Existem sessões que incluem 1, 2 ou 3 passos, pelo que será sugerida a duração de cada passo dentro da sessão de 90 minutos. Sugestão de organização em 10 sessões (90 minutos cada) Recursos: Manual do Aluno SESSÃO 1 Passo 1 – Ser empreendedor  Capítulo 1 – Ser empreendedor SESSÃO 2 Passo 2 – s ideias e as oportunidades de negócio. A As tendências do mundo atual Passo 3 – Gerar ideias para oportunidades de negócio. A ferramenta “Modelo de Negócio” Capítulo 2 – Ideias, soluções SESSÃO 3 Passo 3 – erar ideias para oportunidades de negócio. G A ferramenta “Modelo de Negócio” Fichas 2.D) a 2.I) SESSÃO 4 Passo 4 – odelo de Negócio: Definir a Proposta de Valor M Passo 5 – Modelo de Negócio: Definir a quem se destina a minha Proposta de Valor. Os potenciais clientes. Passo 6 – odelo de Negócio: Qual o nosso mercado. M Como comunicamos, vendemos e distribuímos os produtos e serviços aos potenciais clientes. Qual a nossa Marca? Capitulo 3 – Da ideia à proposta Passo 7 – Modelo de Negócio: As atividades e recursos principais necessários à exploração da oportu­ nidade. Passo 8 – Modelo de Negócio: As redes de contactos e as parcerias. Capítulo 5 – Atividades SESSÃO 5 14 e oportunidades de negócio Fichas 2.A), 2.B) e 2.C) de valor Fichas 3.A) e 3.B) Capítulo 4 – Rotas para o mercado Fichas 4.A) e 4.B) e Recursos-Chave Ficha 5.A) Capítulo 6 – As Redes Fichas 6.A) e 6.B)
  • 15. Academia Empreender Jovem Passo 9 – Modelo de Negócio: Que rendimentos irá o negócio gerar? Passo 10 – Modelo de Negócio: Quais os gastos mais importantes da atividade? Passo 11 – Como prever e apurar os resultados do negócio? Capítulo 7 - Fontes de Rendimentos, SESSÃO 7 Passo 12 – Finalizar a construção do Modelo de Negócio e a Demonstração de Resultados Fichas 7.D) e 7.E) SESSÃO 8 Passo 13 – omo apresentar Modelos de Negócio; C técnicas e métodos. O marketing pessoal. Capítulo 8 – Apresentação de ideias SESSÃO 9 Passo 13 – Como apresentar Modelos de Negócio; técnicas e métodos. O marketing pessoal. Preparação da apresentação final. Capítulo 8 – Apresentação de ideias SESSÃO 6 SESSÃO 10 Gastos e Resultados Fichas 7.A), 7.B) e 7.C) Passo 14 – Apresentação pública do Modelo de Negócio. De um ponto de vista genérico, sugere-se que o professor inicie cada sessão com uma introdução de 10 minutos, onde explica o tema a debater e esclarece os objetivos. No final deverá dedicar outros 10 minutos para resumir os conteúdos e as conclusões do trabalho realizado, e também apresentar a sessão seguinte, motivando os alunos para revisitarem em grupo os resultados alcançados e utilizarem o Manual do Aluno para auto-estudo e preparação, nomeadamente utilizando as ligações à Internet sugeridas na seção RADAR. Exemplo Organização da Sessão 2 (Passo 2 e Passo 3): i. Introdução ao tema Passo 2 e reforço das conclusões da Sessão 1 – 10 minutos. ii. Apresentação de A – “Processo empreendedor na perspetiva do negócio“ – 10 minutos. iii. presentação de B – “Ideias, inovações e invenções. Que oportunidades de negócio?” A – 10 minutos. iv. Apresentação de “As tendências do mundo atual” – 15 minutos (inclui vídeo) v. Introdução ao tema Passo 3; exercício e elaboração de Ficha 2.A) “Que problemas precisam de solução?” – 15 minutos. vi. Elaboração da Ficha 2.B) “Como selecionar os problemas mais interessantes?” – 10 minutos. vii. Elaboração da Ficha 2.C) “Gerar ideias para os problemas?” – 10 minutos. viii. Reforço das conclusões da elaboração das Fichas – 5 minutos. ix. presentação dos trabalhos da sessão seguinte, com utilização de Fichas de trabalho para A seleção de oportunidade de negócio. Estimular para revisão do trabalho feito em grupo e preparação das Fichas seguintes – 5 minutos. Duração total: 90 minutos 15
  • 16. Enquadramento Objetivos Gerais Genericamente podemos sintetizar os seguintes objetivos pedagógicos: • Despertar, promover e induzir a adoção de comportamentos e atitudes empreendedoras. • Sensibilização para a importância do empreendedorismo na sociedade e na comunidade. • Melhorar o autoconhecimento de competências e capacidades. • Conhecer o contexto real de atuação das empresas na comunidade e valorizar a sua importância. • Interagir com empresas da sua comunidade para conhecer vivências empreendedoras. • Facilitar a reflexão e tomada de decisão sobre a criação do próprio negócio e do próprio emprego, enquanto alternativa viável de atividade profissional. • Adquirir competências de inovação, comunicação, planeamento, resolução de problemas e tomada de decisão. • Desenvolver competências de trabalho em equipa e corresponsabilização em projetos comuns. Metodologias A metodologia usada é a formação-ação, em que os alunos apreendem os conceitos, discutem-nos em grupo e aplicam-nos aos seus projetos. Haverá momentos de interação com a envolvente externa: presença de empreendedores nas sessões e apresentação dos projetos dos alunos a uma audiência alargada e externa ao ambiente escolar. Em resumo, as metodologias a utilizar são: • Trabalho individual e em grupo. • Atividades de “chuva de ideias” (brainstorming). • Atividades de discussão e debate. • Trabalho em ambiente de projeto, com metas intermédias e meta final. • Apresentações e comunicação com audiências. • Relatos de experiências (storytelling) por convidados externos, em formato vídeo e presencial. • Pesquisa de informação na internet. • Jogos. 16
  • 17. Academia Empreender Jovem Avaliação Para além da avaliação contínua , sugerem-se 3 momentos formais de avaliação, cujo peso relativo deverá ser definido pelo professor. Os critérios de avaliação são apresentados em cada Passo. • 1.º Momento de Avaliação – A realizar no final do Passo 3, após os alunos completarem um conjunto de fichas (Agora Empreende!) que lhes permite selecionar a oportunidade de negócio que irão explorar. • 2.º Momento de Avaliação – Poderá ocorrer, se adequado, no início do Passo 12 com a rea­ lização de um jogo de perguntas sobre empreendedorismo, que terá classificação direta. • 3.º Momento de Avaliação – A realizar com a apresentação final do Modelo de Negócio, de acordo com uma tabela de critérios. Fatores de sucesso Dado o tema em questão, considera-se que existem alguns fatores críticos para o sucesso do programa, relativamente aos objetivos a que se propõe. São eles: • Ligação das sessões em ambiente escolar à comunidade empreendedora (empresarial) e à família. • Treino e apoio aos professores envolvidos relativamente aos conceitos técnicos de empreendedorismo. • Clarificação e valorização, do objetivo final de apresentação do projeto empreendedor. • Utilização de diversas metodologias de cariz prático e lúdico, que promovam a participação dos alunos. • Interação entre conteúdos de várias disciplinas curriculares, nomeadamente Gestão, Eco­ nomia, Matemática, entre outras. • Articulação e integração com o PAP (prova de aptidão profissional), no caso do ensino técnico-profissional. 17
  • 18. Enquadramento Aspetos Limitadores Os seguintes aspetos da envolvente escolar poderão condicionar a implementação do projeto, a sua desejada cadência e o cumprimento das metas intermédias pelos alunos: • Ambiente escolar não valoriza nem compreende a temática, relativamente a outros tópicos do ensino curricular. • Alunos são passivos na geração de ideias e na aceitação de desafios. • Professores e encarregados de educação não estarão motivados para apoiar e promover participação dos alunos nestas sessões. • Tempo disponível entre sessões presenciais poderá ser escasso para as atividades de grupo. Aspetos Facilitadores Similarmente, haverá aspetos da envolvente que facilitarão a adoção e implementação do programa: • Crescente tendência social para valorização e aceitação do tema do empreendedorismo. • Enfoque institucional a nível comunitário e nacional na educação para o empreendedorismo. • Apresentação de casos reais que são fatores de motivação e inspiração. • Promoção da autoestima e da participação de alunos com desempenho insatisfatório em disciplinas curriculares. 18
  • 19. Academia Empreender Jovem como utilizar este guia Na 1.ª parte deste Guia aborda-se a temática da Educação para o Empreendedorismo e o percurso pedagógico composto pelos 14 passos do caminho do empreendedor. São também referidos os objetivos gerais, as metodologias de implementação e avaliação e os fatores que poderão condicionar o sucesso deste programa. Na 2.ª parte deste guia – a Implementação – apresenta-se detalhadamente cada um dos passos, com uma sugestão de organização das sessões. Para além de contextualizar os temas a apresentar, este Guia tem o propósito de apoiar os professores na clarificação dos objetivos gerais do projeto e facilitar a condução das sessões presenciais ao longo do percurso pedagógico, articulando a utilização dos diversos recursos diponíveis. Para cada passo serão sugeridas as abordagens e as dinâmicas mais adequadas para apresentação dos temas e os respetivos recursos disponíveis. O principal recurso, relativamente aos REDES PROPOSTAS DE VALOR Fontes de Rendimentos, Gastos e Resultados 7 PROPOSTAS DE VALOR ROTAS DE MERCADO DISCUSSÃO EM GRUPO CLIENTES FICHA 7.B Agora empreende! objetivos específicos, bem como as ações recomendadas e os ACTIVIDADES E RECURSOS-CHAVE PROPOSTAS DE VALOR GASTOS FIXOS E VARIÁVEIS ESTRUTURA FONTES DE CUSTOS DE RECEITAS TEMA: Gastos mais importantes. Custos fixos e variáveis OBJECTIVO: Identifica os gastos fixos e variáveis com a exploração do negócio. COMO: conteúdos temáticos, é o Manual do Aluno, que se divide em Como vimos, a designação mais comum de gastos é “custos”. Revê a definição de custos fixos e variáveis. PROPOSTAS Discute e qualifica (quer dizer, descreve) quais são os custos fixos e variáveis do negócio. Preenche as DE VALOR colunas seguintes. Preocupa-te em analisar toda a tua operação, desde as actividades e recursos até às rotas para o mercado. capítulos para cada tema apresentado. CUSTOS Fixos Variáveis Em cada passo, serão indicados os capítulos e os conteúdos aplicáveis daquele Manual, assim como as respetivas Fichas Agora Empreende! 102 Outro importante recurso disponível ao professor, para melhor contextualização da temática do Empreendedorimso, é o site “Plataforma do Empreendedor” da AIP-CCI (www.empreender.aip.pt). Aqui o professor poderá aceder a diversos recursos pedagógicos essenciais para a implementação do programa (videos; storytellings; folhas de cáculo; apresentações; jogos). 19
  • 20. Enquadramento Para apoiar a implementação das sessões, a 2.ª parte deste Guia segue a seguinte estrutura: Academia Empreender Jovem 7 PASSO 7 PASSO Contextualização 1 Caso não tenha sido possível completar o Passo 6 na sessão anterior, deverá ser agora concluído. Modelo de Negócio: As atividades e recursos principais necessários À exploração de oportunidades 3 Para concretização da Proposta de Valor e implementação das rotas para o mercado será necessário garantir que determinadas atividades são levadas a cabo, de forma organizada e controlável. Estas atividades poderão ser assumidas pela equipa de empreendedores ou por terceiros, dependendo do grau de controlo e importância relativa que as atividades chave têm para o negócio. Simultaneamente, tanto a proposta de valor como as rotas para o mercado estarão dependentes da existência e controlo de recursos fundamentais para a sua concretização. Estes recursos poderão ser físicos, intelectuais ou intangíveis, humanos e financeiros. Por princípio de boa afetação de recursos e de gestão, aquelas atividades e recursos considerados críticos para o negócio, isto é, sem os quais não haverá perspetiva de sucesso, deverão ser executados e controlados pelo empreendedor, seja através da posse e execução direta, ou através da contratação ou licenciamento para sua utilização. Um bom exemplo deste controlo será a proteção dos seus recursos intangíveis, como sejam as A. Quais são as nossas atividades principais? B. Ficha 5.A) Atividades-chave. C. Quais são os recursos-chave? 2 invenções e marcas, através da regulamentação da Propriedade Industrial, que permite o registo de patentes, marcas e design. D. Ficha 5.B) Recursos-chave. Neste passo os alunos deverão: E. Exemplo de atividades e recursos-chave: o caso PLUX. • 4 Compreender a necessidade e identificar as atividades principais requeridas pela Proposta de Valor de e Rotas para o mercado. • Compreender a necessidade e identificar os recursos-chave requeridos pela Proposta de Valor de e rotas para o mercado. 83 1. N.º E TÍTULO DO PASSO – Cada passo do caminho referido constitui um capítulo. 2. EQUÊNCIA – Cada passo está organizado numa sequência, apresentada em S sub-capítulos. 3. ONTEXTUALIZAÇÃO – Em cada passo, o professor encontra uma C contextualização dos temas aí abordados, evidenciando os conceitos mais importantes e a sua relevância para o esforço empreendedor. 4. ETAS – Em cada passo são apresentadas as metas que os alunos deverão M atingir no final de cada Passo. . 20
  • 21. Academia Empreender Jovem Modelo de Negócio: Qual o nosso Mercado? Quais as nossas Rotas para o Mercado? Qual a nossa Marca? 6 Academia Empreender Jovem 6 PASSO PASSO D. Ficha 4.B) Qual a minha MARCA? 3. Evidencie o poder das marcas quando são adequadas ao segmento, identificam bem o produto ou serviço e se distinguem das restantes. Refira, entre outros, os exemplos Pelcor e Kidstuff da página 77 do Manual do Aluno. ida é uma promessa Uma marca bem conceb tal como a proposta que deve ser cumprida, ância com a de valor. Está em conson da para o proposta de valor, é adequa ica e distingue o segmento-alvo, identif dos da concorrência e produto ou serviço ecer o produto ajuda a relembrar e a reconh 8 ou serviço. 4. Questione se conhecem marcas que representem categorias de produto, como no exemplo 5 6 da página 78 do Manual do Aluno. 5. Evidencie o valor das boas marcas, e a necessidade de proteger a sua propriedade. Refira as alternativas de registo e proteção de marcas, em Portugal e no estrangeiro. Refira que há critérios para registo de marca, não podendo ser confundida com outras. Estimule os alunos a consultarem o website do INPI, através da ligação sugerida na seção RADAR do Manual do Aluno. 7 6. Exiba o video “What is Branding” Caso não seja possível exibir o vídeo, reforce a discussão inicial sobre exemplos de marcas conhecidas e a respetiva adequação ao segmento alvo, identificação do produto ou serviço e distinção relativamente à concorrência. 9 O que se pretende? Promover discussão em grupo para criação e seleção de marca própria. Recursos Necessários • TEMPO: 10 minutos; • Computador, projetor e ecrã; • Apresentação de slides PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software; • Quadro; • Papel de rascunho para os alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende! • Manual do Aluno: Ficha “4.B) Qual a minha marca?” ORgANIzAçãO Execução da Ficha 4.B) / Método demonstrativo, brainstorming, aplicação de critérios. 1. Apresente a Ficha 4.B), leia os objetivos, as regras e o tempo limite. 2. Reforce a natureza de brainstorming na primeira parte do exercício. Relembre a regra de que não se criticam ideias, para promover a criatividade. Estimule a criatividade e alguma irreverência, reforçando contudo a necessidade de adaptação da marca ao segmento-alvo. 3. Quando passar metade do tempo, avise os alunos de que devem passar da melhor ideia para a marca, cumprindo os critérios assinalados. 4. No final, cada representante apresenta a marca escolhida. 10 Estimule os alunos a repetirem o exercício, após esta sessão e a apresentarem novos resultados na próxima sessão. 80 81 5. O QUE SE PRETENDE? – Ao longo da sequência, o professor encontra os objetivos específicos. 6. ECURSOS NECESSÁRIOS – Indica os recursos materiais e humanos a utilizar, incluindo o R tempo sugerido, os conteúdos relevantes e necessários do Manual do Aluno, as Fichas Agora Empreende! 7. RGANIZAÇÃO – Indica os diversos tópicos a apresentar, os tempos e os métodos pedagógicos O sugeridos e as atividades a desenvolver. Nesta secção, o professor poderá ainda encontrar texto assinalado por um de três símbolos, com o seguinte significado: 8 Apresenta anotações, exemplos e comentários úteis ao enquadramento geral dos temas apresentados. 9 Sugere soluções para eventuais problemas que possam surgir, relativa­ mente à utilização dos recursos. 10 Sugere a utilização, em determinados momentos das sessões, de exemplos ou ações específicas para o professor 21
  • 22. Enquadramento Outros recursos recomendados Todos os recursos necessários para a implementação deste programa estarão disponíveis na Plataforma do Empreendedor – www.empreender.aip.pt – Guia do Professor – Manual do Aluno – Slides PowerPoint de apoio às sessões – Storytellings – Jogo de avaliação – Folhas de cálculo Existem ainda outros recursos vídeo cuja utilização no âmbito das sessões é sugerida ao professor. São eles: Nome do ficheiro vídeo (avi.): All work and all play CP – Nós damos-lhe tempo O poder das palavras What is branding (legendado) Plux – Hugo Gamboa [Ignite] David S Rose_2007 So you think you can pitch Não podia ser mais simples Os 8 segredos do sucesso Richard St.John_2005 entre outros... 22
  • 24. 1 PASSO SER EMPREENDEDOR A. O que é o enpreendedorismo? B. As características da atividade empreendedora. C. Tipos de atividades económicas. D. A ética e a responsabilidade social. E. O exemplo de um empreendedor.
  • 25. Academia Empreender Jovem 1 PASSO Contextualização O fenómeno do empreendedorismo é um tema de grande atualidade e central na discussão do modelo de desenvolvimento socioeconómico da Europa e do mundo. Contudo, apesar da sua exposição mediática, é necessário compreender e desmistificar o seu significado prático, e permitir a sua apropriação pelos jovens. Empreendedorismo não é sinónimo de “abrir empresas”, embora seja provável que essa ação resulte de comportamentos empreendedores. De facto, uma importante perspetiva na definição de empreendedorismo é a perspetiva comportamental, definindo o empreendedorismo enquanto um conjunto de comportamentos e atitudes que, adotado ao longo do tempo como um processo com determinadas características, permite ao indivíduo canalizar a sua criatividade para a resolução de problemas. Assim, podemos ser empreendedores fora da esfera empresarial, e também haverá indivíduos nessa esfera que apresentam comportamentos pouco empreendedores. Outra conclusão importante que se retira desta perspetiva comportamental do empreendedorismo é a de que estes comportamentos e atitudes são passíveis de serem aprendidos e adotados por qualquer indivíduo. Por outro lado, e na perspetiva da sua ocupação profissional futura, o aluno deverá tomar contacto com dois tipos básicos de organização: as organizações com e sem fins lucrativos. Esta ótica apresenta ao aluno alternativas para aplicação do seu esforço empreendedor, sem o restringir ao objetivo do lucro, mas como plataformas para conseguir a solução, de forma sustentada, de problemas na sua envolvente socioeconómica. Também desmistificando o conceito de lucro, apresenta-se aos alunos os conceitos da ética e da responsabilidade social, revelando a necessidade de se aceitarem as regras de convivência social também no contexto profissional e de exploração de oportunidades, e de se compreender as razões e motivações para tal. Neste passo os alunos deverão: • Aprender a definição comportamental de empreendedorismo e aplicá-la ao seu caso pessoal. • Distinguir dois tipos de organização, segundo a ótica do seu objetivo primordial, enquanto alternativas para a atividade empreendedora. • Compreender o significado e aplicação dos conceitos de “ética” e “responsabilidade social”. • Conhecer um exemplo real do percurso de um empreendedor. 25
  • 26. Ser empreendedor 1 PASSO A. O que é o empreendedorismo? O que se pretende? Conhecer o conceito de empreendedorismo e identificar o fenómeno no contexto social e individual. Permitir a autorreflexão e perspetivar os comportamentos e atitudes no contexto da criação do próprio emprego, no trabalho por conta de outrem ou em atividades não-profissionais. Inspirar para a aprendizagem dos comportamentos e atitudes empreendedoras. Recursos Necessários • Tempo: 20 minutos. • Computador, projetor e ecrã. • Apresentação PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software. • Quadro. • Manual do Aluno: 1.1 – “Ser Empreendedor”. Organização Apresentação do conceito de empreendedorismo / Método expositivo. 1. Após uma breve apresentação dos alunos, se for adequado, comece por interrogá-los sobre o significado de “empreendedor”, e escreva no quadro a síntese dos adjetivos e exemplos apresentados por eles. Esta síntese servirá para comparar com a definição dos comportamentos e atitudes do empreendedorismo. Pergunte: O que significa “empreendedor”? Que exemplos? 2. presente uma definição de “empreendedor”, aplicável ao contexto profissional mas também A social, escolar, familiar, etc.. Peça exemplos em outros contextos para além do profissional. Quem conhecem que tenha tomado a iniciativa de resolver problemas, mesmo sem garantia de sucesso? Na escola? Em família? 26
  • 27. Academia Empreender Jovem 1 PASSO A presentação e discussão dos comportamentos e atitudes na perspetiva individual / Método expositivo e interrogativo. 3. presente os comportamentos e atitudes do empreendedorismo. Explique melhor o que A são, usando os exemplos do Manual (Empenho e Determinação, Liderança, Exploração de Oportunidades, Tolerância ao Risco, Criatividade, Confiança, Adaptabilidade, Motivação para o Sucesso). Compare as definições dos alunos com as que apresentou. 4. romova a discussão sobre quem conhecem com esses comportamentos e atitudes e se P os reconhecem em si próprios. A presentação e discussão de exemplos reais de empreendedores / Método expositivo e interrogativo. 5. presente fotos de empreendedores conhecidos e pergunte se os reconhecem. Identi­ A fique-os, e pergunte que comportamentos e atitudes exibem estes empreendedores. Pergunte: Quem são estes empreendedores? Que comportamentos e atitudes têm? Exemplifiquem. Uma fórmula para o sucesso do empreendedor será: ENERGIA, MOTIVAÇÃO E PAIXÃO + OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO = SUCESSO 27
  • 28. Ser empreendedor 1 PASSO B. s características da atividade empreendedora A O que se pretende? F acilitar a compreensão das características do empreendedorismo, organizando as ideias em torno das 3 características básicas. Inspirar a adoção dessas características explicando que não são só genéticas. Recursos Necessários • Tempo: 15 minutos. • Computador, projetor e ecrã. • Apresentação PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software. • Quadro. • Manual do Aluno: 1.2 – “As características da atividade empreendedora”. Organização Reflexão sobre se empreendedorismo é somente genético / Método interrogativo. 1. Questione se ser empreendedor, com os comportamentos e atitudes apresentadas, está reservado, ou não, para quem nasceu com eles. Pergunte: Só é empreendedor quem nasceu empreendedor? Apresentação das 3 características do conceito de empreendedorismo / Método expositivo. 2. presente as 3 características do empreendedorismo e as respetivas definições. A Um exemplo de comportamentos e atitudes de um empreendedor: “Aquele que toma a iniciativa para resolver problemas, apesar do risco de falhar, e assume o controlo dessa iniciativa.” 3. stimule os alunos a pesquisarem na Internet usando os exemplos da secção RADAR do E capítulo 1 do Manual do Aluno. 28
  • 29. Academia Empreender Jovem 1 PASSO C. Tipos de atividades económicas O que se pretende? Conhecer o tipo de atividades económicas com e sem fins lucrativos. Conhecer a definição de lucro. Recursos Necessários • Tempo: 10 minutos. • Computador, projetor e ecrã. • Quadro. • Manual do Aluno: 1.3 – “Tipos de atividades económicas”. Organização Apresentar a finalidade de dois tipos de organização; com e sem lucro / Método expositivo. 1. presente as formas como as pessoas se organizam para atingirem determinados objetivos, A seja o lucro, sejam outros. Interrogar sobre objetivos das organizações com e sem fins lucrativos / Método interrogativo. 2. nterrogue quais serão estes objetivos, para além do lucro, nos dois tipos de organização. I Peça e dê exemplos. Peça exemplos de casos pessoais conhecidos dos alunos. 3. xplique o que é o Lucro. Sublinhe a diferença entre salário E do empreendedor e lucro. es (sem fins Exemplos de Associaçõ Associações de lucrativos): Bombeiros, ão Social (Caritas, Consumidores, Proteç ser de cariz Banco Alimentar), podem o, etc. tiv cultural, social, recrea edor, enquanto O salário do empreend empresa, não trabalhador da sua ento pela é lucro, mas sim vencim trabalho. prestação do seu 4. Refira outros objetivos das organizações com fins lucrativos. 29
  • 30. Ser empreendedor 1 PASSO D. A ética e a responsabilidade social O que se pretende? Conhecer o significado de ética. Conhecer o significado de responsabilidade social. Recursos Necessários • Tempo: 10 minutos. • Computador com colunas de som, projetor e ecrã. • Quadro. • Apresentação PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software. • Software de reprodução de vídeo (e.g. “Windows Media Player”). • Ligação à Internet e acesso à Plataforma AIP. • Video storytelling “Reklusa”. • Manual do Aluno: 1.4 – “Ética e Responsabilidade Social”. Organização Discutir com os alunos a necessidade de existirem regras no relacionamento entre cidadãos e entre estes e as instituições / Método interrogativo, discussão dirigida. 1. nterrogue os alunos sobre quais as regras de organização I da sociedade e de relacionamento. a, se é aceitável Dê exemplos, como sej m exame e tenha que um aluno copie nu que estudou e melhor nota que outro não copiou. Apresentar o conceito de ética, e o seu âmbito de aplicação / Método expositivo. 2. aça a ponte para a necessidade de haver regras e o conF ceito de ética, com aplicação ao contexto de atividade profissional. nal, Dê exemplos no âmbito profissio l”, o seja, “trabalho igual, salário igua com r”, etc. favo “promoção por mérito e não por Apresentar e discutir exemplos de responsabilidade social / discussão dirigida e expositivo. 3. aça a ponte entre valores e princípios da sociedade, responsabilidade de cada um e de F responsabilidade social, aplicado às empresas. Apresente o conceito e exemplos. 4. Apresente o storytelling “Reklusa”. 30
  • 31. Academia Empreender Jovem 1 PASSO E. O exemplo de um empreendedor O que se pretende? Contactar com exemplo real de empreendedorismo como atividade profissional. Colher inspiração para comportamentos empreendedores. Recursos Necessários • Tempo: 15 minutos. • Computador com colunas de som, projetor e ecrã. • Quadro. • Software de reprodução de vídeo (e.g. “Windows Media Player”). • Ligação à Internet e acesso à Plataforma AIP. • Visita de empreendedor, com apresentação de história pessoal (15 minutos) ou em alternativa apresentação de vídeo storytelling, a definir pelo professor. • Manual do Aluno: Todos os temas do capítulo 1. Organização Apresentação pessoal de história de empreendedor / Método expositivo. Perguntas e respostas ao empreendedor / discussão dirigida. 1. presente aos alunos o empreendedor e informe-os que vão assistir à apresentação de um A caso pessoal de empreendedorismo, e que poderão fazer perguntas de seguida. 2. ntroduza no computador alguma apresentação de slides que o empreendedor traga e I mostre-lhe como utilizar a projeção de slides. Informe-o de que não deverá demorar mais de 15 minutos. 3. o final da apresentação, estimule os alunos a colocarem questões contextualizadas N e também pessoais, se aceitável, relativamente aos desafios, às escolhas e orientações profissionais do empresário. 31
  • 32. Ser empreendedor 1 PASSO Caso o empresário não esteja presente, projete o vídeo Storytelling relativo ao caso pessoal do empreendedor. No final, reflita com os alunos sobre as suas opções e decisões, tentando encontrar exemplos de comportamentos e atitudes empreendedoras, objetivos pessoais e da organização, ética e responsabilidade pessoal. No caso de apresentação de vídeo, reflexão sobre comportamentos e atitudes e decisões de vida do empreendedor 4. stimule os alunos a pesquisarem na Internet usando os exemplos da secção RADAR do E capítulo 1 do Manual do Aluno. 32
  • 33. 2 PASSO As ideias e as oportunidades de negócio. As tendências do mundo atual A. Processo empreendedor na perspetiva do negócio. B. Ideias, inovações e invenções. Que oportunidades de negócio? C. As tendências do mundo atual.
  • 34. 2 As ideias e as oportunidades de negócio. As tendências do mundo atual PASSO Contextualização No passo anterior referimos que todos podemos assumir comportamentos e atitudes empreendedoras, e devemos fazê-lo de forma consistente ao longo do tempo. Agora põe-se a questão de, na perspetiva dos negócios, saber como podemos avançar. Recorremos ao processo do empreendedor, cujas duas primeiras fases cabem no âmbito deste programa. São elas a identificação da oportunidade de negócio e o desenvolvimento do modelo do negócio, que descreve como vamos criar, entregar e capturar valor, pela satisfação de determinada necessidade do mercado. A primeira fase de identificação de oportunidade parte da premissa que, à partida, uma ideia de negócio não é, por si só, uma oportunidade. Se a ideia se concretizar numa solução para um problema (quando referimos “problema”, significa um verdadeiro problema, uma necessidade, ou um desejo, sentido por um conjunto de indivíduos.), e o fizer em determinadas circunstâncias, então será uma oportunidade. Essas circunstâncias são, basicamente, a existência de um problema, implícito ou explícito, que é sentido por um conjunto de indivíduos que valorizam a solução apresentada e que portanto consideram adquiri-la. Se estas circunstâncias que verificarem de uma forma sustentável para o negócio, então o empreendedor estará perante uma oportunidade. A ferramenta que o empreendedor tem ao seu dispor para descrever como essa oportunidade se pode concretizar, isto é, como conseguirá criar, entregar e capturar valor, é a ferramenta Modelo de Negócio que usaremos ao longo de todo o percurso pedagógico. Noutra perspetiva, uma ideia inovadora só será de facto uma inovação (seja de produto/serviço, processo, organização ou marketing) se se materializar numa solução para problemas concretos, e se for disponibilizada no mercado, ao alcance dos potenciais clientes a quem se destina. Assim, uma ideia, ou uma invenção, não são, por si só, inovações no mercado. E um negócio sem inovação permanente pode falhar à partida ou acabar por “morrer”. Uma vez que novos problemas requerem novas soluções, uma fonte de inspiração pode estar na análise da evolução social e económica. Essa evolução é revelada pelas tendências, que ajudam a observar o futuro, e colher inspiração sobre quais os problemas, necessidades e desejos que se irão manifestar na sociedade, e para os quais haverá procura de novas soluções. Neste passo os alunos deverão: • Conhecer o processo empreendedor. • Compreender e executar as duas primeiras fases desse processo. • Compreender o que é uma oportunidade de negócio. • Aprender a procurar e observar as grandes tendências mundiais. • Definir problemas, gerar ideias e concretizar soluções. 34
  • 35. Academia Empreender Jovem 2 PASSO A. Processo empreendedor na perspetiva do negócio O que se pretende? Reconhecer a possibilidade de assumir comportamentos e atitudes empreendedoras. Conhecer as fases do processo empreendedor. Compreender a fase de identificação da oportunidade de negócio. Saber quais os critérios de avaliação de uma oportunidade de negócio. Conhecer a ferramenta Modelo de Negócio. Recursos Necessários • Tempo: 10 minutos. • Computador, projetor e ecrã. • Apresentação PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software. • Quadro. • Manual do Aluno: 2.1 – “Processo empreendedor na perspetiva do negócio” e 2.2 – “As fases do processo empreendedor”. Organização Apresentação do processo empreendedor para mapear a atividade empreendedora / Método expositivo e interrogativo. 1. Interrogue e reafirme sobre as conclusões de que todos podemos assumir comportamentos e atitudes empreendedoras, mostrando a definição comportamental do “empreendedor”. Como consequência, questione sobre como podemos iniciar uma atividade empreendedora, no âmbito dos negócios. 2. presente o processo empreendedor. Explicar que as duas primeiras fases deste processo A são aquelas sobre as quais incidirá o trabalho a desenvolver com os alunos. 3. presente a primeira fase, como início da atividade empreendedora, questionando se os A alunos têm ideias de negócio. Selecione uma ou duas ideias e explore como os alunos pensam que essa ideia resolve determinado problema, e quem sente esse problema. 35
  • 36. As ideias e as oportunidades de negócio. As tendências do mundo atual 2 PASSO 4. Questione qual o problema (necessidade ou desejo) que a ideia resolve. 5. Conclua que uma ideia não é, só por si, uma oportunidade Oportunidade = Um problema no ! mercado à espera de ser resolvido Reflexão sobre ideia e oportunidade de negócio. Apresentação do binómio “problema” “ideia e solução” como base da oportunidade / Método interrogativo e expositivo. 6. Mostre como uma oportunidade requer uma ideia e uma solução para determinado problema no mercado, que pode ser uma necessidade ou um desejo. Os critérios de avaliação de oportunidades de negócio devem até ser aplicados de forma simples e ussão. intuitiva, nesta fase da disc C ritérios para avaliar oportunidades de negócio / Método expositivo, discussão dirigida. 7. Para avaliar se uma oportunidade é boa, apresente os critérios em forma interrogativa. Ilustre com o exemplo dos vendedores de sapatos da página 34 do Manual do Aluno. Pergunte se consideram ser, ou não, uma oportunidade. Explore os critérios de oportunidade neste exemplo. A presentação da ferramenta “Modelo de Negócio” / Método expositivo e interrogativo. Critérios para avaliar oportunidade de negócio: P roblema / necessidade é sentido por número suficiente de potenciais clientes. ● otenciais clientes insatisfeitos com soluções existentes. P ● possível construir a solução e fazê-la chegar até potenciais clientes. É ● olução tem valor para potenciais clientes, relativamente a custo e benefícios. S ● otenciais clientes têm capacidade e disposição para pagar o suficiente para ser rentável. P ● 8. oncluída a fase de identificação de oportunidade, apresente a ferramenta que permitirá C descrever como o empreendedor deverá montar o negócio e explorar a oportunidade. Percorra brevemente as várias fases do Modelo, começando em Proposta de valor, Clientes, e Rotas para o mercado. Continue com a Atividades e Recursos necessários e Redes. Termine com Rendimentos e Custos. 36
  • 37. Academia Empreender Jovem 2 PASSO Apresentação das restantes fases do processo empreendedor / Método expositivo. 19. Refira as restantes fases do processo, para conhecimento. 10. stimule os alunos a pesquisarem na Internet usando os exemplos da secção RADAR do E capítulo 2 do Manual do Aluno. 37
  • 38. 2 As ideias e as oportunidades de negócio. As tendências do mundo atual PASSO B. deias, inovações e invenções. I Que oportunidades de negócio? O que se pretende? Compreender o conceito de inovação no mercado. Reconhecer diferenças entre invenção, ideias e inovação. Compreender o processo de identificação de oportunidades de negócio. Recursos Necessários • Tempo: 10 minutos. • Computador, projetor e ecrã. • Apresentação PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software. • Quadro. • Manual do Aluno: 2.3 – “Ideias, inovações e invenções” e 2.4 – “A oportunidade de negócio: problema, ideia e solução”. Organização Apresente a diferença entre invenção e inovação, com exemplos / Método interrogativo. 1. Introduza o tema questionando os alunos se inventor e inovador são a mesma coisa. Dê exemplos do Manual do Aluno, Steve Jobs e lâmpada elétrica (página 39) e Post It (página 33). 2. eafirme o conceito de inovação e a necessidade de as ideias serem concretizadas em R soluções inovadoras, para explorar oportunidades. Apresente o processo de identificação de oportunidades de negócio / Método expositivo. 3. presente o processo de identificação de oportunidades A de negócio, que os alunos irão seguir ao longo da execução de exercícios. 38 rido O processo de identificação é suge as, ideias e na figura 6 “Problem soluções” do Manual do Aluno (página 41).
  • 39. Academia Empreender Jovem 2 PASSO 4. evele que esse processo será usado no final da sessão para os alunos identificarem as R suas oportunidades de negócio. 5. eforce que vamos começar com a identificação de probleR mas, embora possamos ter já alguma ideia de negócio. Nesse caso, devemos refletir sobre que problemas a nossa ideia necessidades ou “Problemas” significa conjunto desejos sentidos por um do. de indivíduos no merca pretende resolver. 6. Faça a ponte para o tema seguinte, “Tendências”, como fonte de inspiração para os exercícios. 39
  • 40. 2 As ideias e as oportunidades de negócio. As tendências do mundo atual PASSO C. As tendências do mundo atual O que se pretende? Despertar a atenção dos alunos para uma permanente observação de tendências como fonte de novas ideias e deteção de novas oportunidades. Inspirar para a execução dos exercícios sobre identificação de oportunidades. Recursos Necessários • Tempo: 15 minutos. • Computador com colunas de som, projetor e ecrã. • Apresentação PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software. • Quadro. • Software de reprodução de vídeo (e.g. “Windows Media Player”). • Ligação à Internet e acesso à Plataforma AIP. • Video “All work and all play”. • Alternativa de storytelling “Moving Free” e “We Hate Tourism Tours”. • Manual do Aluno: 2.5 – “As tendências do mundo atual”. Organização S ensibilização para a análise e compreensão das tendências do mundo atual como fonte de inspiração para identificar problemas e gerar ideias / Método expositivo. 1. Apresente o tema alertando para a diferença entre necessidades básicas e não-básicas, no mercado Dê o exemplo do Manual do Aluno (página 42), que refere a necessidade de transporte e necessidade de telemóvel. Suscite a discussão pedindo outros exemplos aos alunos. 2. presente cada uma das tendências pedindo, em cada uma, exemplos e comentários dos A alunos, enquadrando-os no futuro deles 40
  • 41. Academia Empreender Jovem 2 PASSO 3. ostre o vídeo “All work and all play”, e se adequado, um dos videos storytelling de “Moving M Free” ou “We Hate Tourism Tours”. Se não conseguir exibir o vídeo, dê o exemplo de como surgiu a ideia e a solução dos casos storytelling de “Moving Free” e “We Hate Tourism Tours”. 4. stimule os alunos a pesquisarem sobre tendências na Internet usando os exemplos da E secção RADAR do Capítulo 2 do Manual do Aluno. 41
  • 42. 3 PASSO Gerar Ideias para oportunidades de negócio. A ferramenta Modelo de Negócio A. Ficha 2.A) Que problemas precisam de solução? B. Ficha 2.B) Como selecionar os problemas mais interessantes? C. Ficha 2.C) Gerar ideias para os problemas. D. Ficha 2.D) Selecionar as melhores ideias. E. Ficha 2.E) Selecionar as melhores soluções. F. Ficha 2.F) Avaliação e seleção de oportunidades de negócio. G. Ficha 2.G) A minha oportunidade de negócio. H. Ficha 2.H) Qual o nome do meu negócio? I. Ficha 2.I) Objetivos e metas para cada grupo.
  • 43. Academia Empreender Jovem 3 PASSO Contextualização Na génese do empreendedorismo está uma ideia inovadora do empreendedor que, por obser­ vação da envolvente e por “intuição”, acredita que tem nas mãos uma oportunidade de negócio. Contudo, por melhor que pareça a sua ideia, só terá de facto uma oportunidade de negócio se a sua ideia for solução inovadora para um determinado problema no mercado, e a concretização dessa solução se revelar exequível e sustentável para a exploração da oportunidade de negócio. Com a realização dos exercícios desta sessão, os alunos têm a oportunidade de reforçar estes temas e experimentar, na prática, o processo de geração de ideias para determinados problemas no mercado. Dessa forma, poderão encontrar oportunidades de negócio, que utilizarão para construírem o seu Modelo de Negócio. É uma fase importante da consciencialização do processo empreendedor. Esta fase, que muitos empreendedores realizam empiricamente e de forma não estruturada, é aqui apresentada de forma pragmática, permitindo a discussão dirigida das suas várias etapas. As Fichas Agora Empreende! para geração e seleção de ideias incluem exercícios de pensamento divergente, reflexão individual, discussão livre, discussão dirigida, aplicação de critérios, ou seja, um conjunto de metodologias muito diferente entre si. Para se conseguirem os melhores resultados, é fundamental que as regras de cada exercício sejam rigorosamente aplicadas, incluindo as regras que apelam à criatividade e ausência de crítica dos resultados, como é o caso do brainstorming. Com a seleção de uma ideia para um determinado problema, o aluno depara-se com a sua opor­ tunidade de negócio. Com a conclusão da identificação da oportunidade, deverá conhecer a ferramenta “Modelo de Negócio” para explorar essa oportunidade. Agora é importante haver motivação para a realização da tarefa comum, e assim os alunos deverão identificar a sua opor­ tunidade, escolhendo um nome original para o “potencial negócio”. Neste passo os alunos deverão: • Aplicar métodos de pensamento divergente e convergente para estímulo da imaginação, observação da envolvente e espírito crítico. • Selecionar os problemas e as ideias mais interessantes. • Avaliar e selecionar a melhor oportunidade de negócio. • Conhecer os objetivos e as metas pretendidas. • Conhecer um exemplo real do percurso de um empreendedor. 43
  • 44. 3 Gerar Ideias para oportunidades de negócio. A ferramenta “Modelo de Negócio” PASSO Este conjunto de Fichas Agora Empreende! é interdependente e sequencial. No caso de os alunos reverem ou reformularem os exercícios fora das sessões (que deve ser estimulado), deverão apresentar os novos resultados ao professor, na primeira oportunidade. Esta situação é admissível até à seleção da oportunidade, que constituirá a base de todo o trabalho futuro. Assim, após a elaboração da Ficha 2.G) ”A minha oportunidade de negócio”, qualquer alteração deve ser previamente validada pelo professor. Quando não for possível concluir todas as fichas numa só sessão, deverão ser relembradas as conclusões dos exercícios no inicio da sessão seguinte. ento divergente A ferramenta de pensam arem grande número permite aos alunos ger , para resolução de de ideias e alternativas ou problema. determinada questão lhores ideias ou Para selecionarem as me erão utilizar a alternativas geradas, dev ento convergente. ferramenta de pensam um conjunto de Esta, por aplicação de r o número de critérios, permite reduzi vergindo na alternativas geradas, con ada para a questão seleção da mais adequ ou problema em causa. 44
  • 45. Academia Empreender Jovem 3 PASSO A. Ficha 2.A) Que problemas precisam de solução? O que se pretende? Utilizar a ferramenta de pensamento divergente e identificar problemas ou necessidades na envolvente do aluno, para os quais não existe solução, ou a solução existente não é adequada ou satisfatória. Recursos Necessários • Tempo: 15 minutos. • Computador, projetor e ecrã. • Quadro. • Papel de rascunho para os alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende! • Manual do Aluno: Ficha 2.A) “Que problemas precisam de solução?”. É importante que as regras de execução das Fichas sejam respeitadas, para obter melhores resultados e controlar o decorrer das sessões. Organização Divisão dos alunos em grupos de 5 (provisórios). 1. ivida os alunos em grupos de 5, segundo o critério mais adequado tendo em conta o D potencial de participação, sucesso escolar e diversidade / complementaridade. Anote a constituição dos grupos para posterior referência. 2. presente os exercícios como uma oportunidade de expe­ A rimentar o processo de empreendedorismo pelos alunos. Reforce que no futuro poderão fazê-lo em contexto real e pessoal. encadeamento, Estes exercícios, e o seu s pelos alunos poderão ser utilizado de resolução de em qualquer contexto vidade escolar, problemas da sua ati familiar e profissional. 45
  • 46. 3 Gerar Ideias para oportunidades de negócio. A ferramenta “Modelo de Negócio” PASSO Execução da Ficha 2.A) / Método demonstrativo, brainstorming, discussão dirigida. 3. Apresente a Ficha 2.A), leia os objetivos, as regras e o tempo limite. Relembre o exemplo dos vendedores de sapatos: O problema existirá se alguém precisar de peça de vestuário para os pés, independentemente da razão para tal! 4. elembre que os alunos deverão utilizar a Ficha, podendo responder separadamente em R papel de rascunho. 5. O primeiro exercício, apesar de os alunos já estarem separados em grupos, deve ser reali­ zado individualmente e em completo silêncio. 6. Relembre que se os alunos já tiverem uma ideia, deverão pensar qual o problema que resolve, definindo-o bem. 7. Durante e no final do exercício, garanta que a participação foi geral e efetiva. Peça exem­ plos aleatoriamente. 46
  • 47. Academia Empreender Jovem 3 PASSO B. icha 2.B) Como selecionar os problemas F mais interessantes? O que se pretende? Utilizar a ferramenta de pensamento convergente para selecionar problemas ou necessidades mais interessantes, na envolvente dos alunos. Recursos Necessários • Tempo: 10 minutos. • Computador, projetor e ecrã. • Quadro. • Papel de rascunho para alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende! • Manual do Aluno: Ficha 2.B) “Como selecionar os problemas mais interessantes?”. Organização Execução da Ficha 2.B) / Método demonstrativo, aplicação de critério, discussão dirigida. 1. presente a Ficha 2.B), leia os objetivos, as regras e o tempo limite. A 2. ste exercício é de discussão dirigida e aplicação de critérios de seleção. Aponte um repre­ E sentante em cada grupo que deverá conduzir a discussão, passar a palavra a cada aluno e anotar as principais ideias. 3. ste representante deve conduzir a votação e seleção dos dois problemas que considerem E mais interessantes, em cada grupo. Caso os problemas não fiquem bem definidos e selecionados, os alunos poderão fazer uma reformulação dos problemas. Controle o tempo que eles poderão tomar nessa atividade! 47
  • 48. Gerar Ideias para oportunidades de negócio. A ferramenta “Modelo de Negócio” 3 PASSO 4. esta fase, os critérios para seleção dos problemas são N simples. Explique que para selecionar os problemas, devem pensar se eles afetam mais ou menos gente, e se já têm, ou não, soluções suficientemente boas. Por vezes não distinguimos entre um sintoma e problema. Por exemplo, pre atrasado pode ser aluno chegar sem sso de sintoma de um problema de exce ertador não o acordar sono, ou de o desp a horas! cia O problema poderá ser a inexistên que funcione de um despertador adequadamente! 5. urante o exercício, garanta que a discussão é calma e ordenada, e que os resultados são D consensuais. 6. o final, pergunte a cada representante quais os 2 problemas selecionados. N 48
  • 49. Academia Empreender Jovem 3 PASSO C. Ficha 2.C) Gerar ideias para os problemas O que se pretende? Utilizar a ferramenta de pensamento divergente de geração de ideias para os 2 problemas ou necessidades selecionados. Recursos Necessários • Tempo: 10 minutos. • Computador, projetor e ecrã. • Quadro. • Papel de rascunho para alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende! • Manual do Aluno: Ficha 2. C) “Gerar ideias para os problemas”. Organização Execução da Ficha 2.C) / Método demonstrativo, brainstorming. 1. presente a Ficha 2.C), leia os objetivos, as regras e o tempo limite. Informe que os alunos A deverão dividir o tempo a pensar em ideias para cada um dos problemas selecionados. Apesar de estarem em grupo, é novamente um exercício individual para ser executado em silêncio. Garanta que todos os grupos têm dois problemas para os quais se irão gerar ideias. 2. meio do tempo, informe os alunos que deverão pensar em A ideias para o 2.º problema. ideias!” “Regra: Não se criticam 49
  • 50. 3 Gerar Ideias para oportunidades de negócio. A ferramenta “Modelo de Negócio” PASSO D. Ficha 2.D) Selecionar as melhores ideias O que se pretende? Utilizar a ferramenta de pensamento convergente para selecionar as melhores ideias individuais. Recursos Necessários • Tempo: 15 minutos. • Computador, projetor e ecrã. • Quadro. • Papel de rascunho para alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende! • Manual do Aluno: Ficha 2.D) “Selecionar as melhores ideias”. Organização Execução da Ficha 2.D) / Método demonstrativo, discussão dirigida. 1. Apresente a Ficha 2.D), leia os objetivos, as regras e o tempo limite. 2. representante de cada grupo deve utilizar duas folhas de rascunho, para cada um dos O problemas. Aí escreve as ideias. 3. Projete a Ficha no ecrã para explicar o método de pontuação. Este é o primeiro exercício quantitativo. Explique os critérios e exemplifique, garantindo que o representante de cada grupo compreendeu as regras. 4. A pontuação de cada ideia é apontada pelo representante. 5. A meio do tempo, informe os alunos que deverão classificar as ideias do 2.º problema. 6. o final do tempo, o representante soma as parcelas e assinala as ideias com maior pon­ N tuação para cada problema. 7. Peça a cada representante que nomeie s problemas e as duas ideias para cada um deles. 8. nforme os alunos que estão perante duas potenciais oportunidades, que vão ser explora­ I das com o exercício seguinte. 50
  • 51. Academia Empreender Jovem 3 PASSO E. Ficha 2.E) Selecionar as melhores soluções O que se pretende? Utilizar critérios de seleção para as ideias que constituem melhor solução para os problemas escolhidos. Recursos Necessários • Tempo: 15 minutos. • Computador, projetor e ecrã. • Quadro. • Papel de rascunho para alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende! • Manual do Aluno: Ficha 2.E) “Selecionar as melhores soluções”. Organização Execução da Ficha 2.E) / Método demonstrativo, discussão dirigida, aplicação de critério. 1. Apresente a Ficha 2.E), leia os objetivos, as regras e o tempo limite. A elaboração desta Ficha requer particular concentração, uma vez que se trata de utilizar duas matrizes para classificar as ideias, item a item. 2. Projete as tabelas com os critérios e exemplifique o método de utilização. Sugere-se o preenchimento da primeira tabela aplicando todos os critérios a cada ideia, em coluna, e só depois passar para a ideia seguinte. Só depois de preenchida a primeira tabela se deve iniciar a segunda. 3. A meio do tempo, informe os alunos que deverão iniciar a aplicação da segunda tabela. 4. No final, o representante de cada grupo soma as pontuações em coluna. 5. Pergunte a todos os grupos qual a ideia mais votada em cada problema. 6. Resuma a situação atual; cada grupo tem agora 2 alternativas de oportunidade de negócio. nos estão Neste momento, os alu pletar a seleção da sua quase a com o! Parabéns! oportunidade de negóci 51
  • 52. 3 Gerar Ideias para oportunidades de negócio. A ferramenta “Modelo de Negócio” PASSO F. Ficha 2.F) Avaliação e seleção de oportunidades de negócio O que se pretende? Aplicar critérios para selecionar a oportunidade de negócio. Recursos Necessários • Tempo: 10 minutos. • Computador, projetor e ecrã. • Quadro. • Papel de rascunho para alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende! • Manual do Aluno: Ficha 2.F) “Avaliação e seleção de oportunidade de negócio”. Organização Execução da Ficha 2.F) / Método demonstrativo, discussão dirigida. 1. Apresente a Ficha 2.F), leia os objetivos, as regras e o tempo limite. 2. Projete os critérios de oportunidade de negócio 3. Promova a discussão dos critérios, dirigida pelo representante de cada grupo. No final, com base nas opiniões individuais, cada grupo seleciona a oportunidade de negócio que vai trabalhar. 4. Faça a ponte para a Ficha seguinte, que pede a descrição da oportunidade de negócio. 52
  • 53. Academia Empreender Jovem 3 PASSO G. Ficha 2.G) A minha oportunidade de negócio O que se pretende? Descrever a oportunidade de negócio, definindo com clareza o problema e a solução. Recursos Necessários • Tempo: 10 minutos. • Computador, projetor e ecrã. • Quadro. • Papel de rascunho para alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende! • Manual do Aluno: Ficha 2.G) “A minha oportunidade de negócio”. Organização Execução da Ficha 2.G) / Método demonstrativo, discussão dirigida. 1. presente a Ficha 2.G), leia os objetivos, as regras e o tempo A limite. es deve A descrição das soluçõ s benefícios que t cen­ rar-se mais no nte, e menos tem para o potencial clie ciona e restantes na forma como fun É com base nas características técnicas. cios que todos nós, perceções dos benefí os decisões. como clientes, tomam 2. representante de cada grupo deverá passar a limpo a descrição do produto ou serviço e O do problema que pretende resolver. Dê um exemplo para ajudar os alunos na sua descrição: “Uma bengala eletrónica que deteta objetos num raio de 1 metro emitindo um sinal sonoro é solução para quem tem visão reduzida ou nula e por isso tem dificuldades de mobilidade”. Note que neste exemplo não estamos a restringir o problema a invisuais. 3. No final, cada representante lê a descrição da respetiva Ficha. Caso a síntese, numa frase, de ideia e problema se revele uma tarefa díficil para os alunos, tente ajudar a reformular, sem influir na decisão. 53
  • 54. Gerar Ideias para oportunidades de negócio. A ferramenta “Modelo de Negócio” 3 PASSO H. Ficha 2.H) Qual o nome do meu negócio? O que se pretende? Conferir identidade ao grupo e à oportunidade de negócio. Recursos Necessários • Tempo: 10 minutos. • Computador, projetor e ecrã. • Quadro. • Papel de rascunho para alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende! • Manual do Aluno: Ficha 2.H) “Qual o nome do meu negócio?”. Organização Execução da Ficha 2.H) / geração e seleção de ideias. 1. Apresente a Ficha 2.G), leia os objetivos, as regras e o tempo limite. geração de ideias Este exercício requer a oportunidade para nomes do grupo / . Inclui a fase e a escolha de um nome te da geração de divergente e convergen ido e consensual. ideias, e deverá ser ráp 2. No final, o representante de cada grupo apresenta o nome escolhido. Retire alguma pressão ao processo informando os alunos que, mais tarde, poderão alterar o nome, quando escolherem a sua Marca. 3. Anote os nomes escolhidos e reforce o espírito de grupo em torno do nome escolhido. Depois de anotar os nomes, chame cada grupo pelo seu nome e apresente resumidamente a sua solução e problema, resultante da Ficha anterior. 54
  • 55. Academia Empreender Jovem 3 PASSO I. Ficha 2.I) Objetivos e metas para cada grupo O que se pretende? Apresentar e proporcionar o contacto com “o Modelo”, Modelo de Negócios e Demonstração de Resultados. Recursos Necessários • Tempo: 10 minutos. • Computador, projetor e ecrã. • Quadro. • Papel de rascunho para alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende! • Manual do Aluno: Ficha 2.I) “Objetivos e metas para cada grupo”. Organização Execução da Ficha 2.I) / Método de discussão dirigida, exemplificação. 1. Apresente a Ficha 2.I), leia os objetivos, as regras e o tempo limite. Os alunos estão no início da exploração da sua oportunidade de negócio! 2. os primeiros 5 minutos do exercício, projete o Modelo de Negócios e e deixe os alunos N discutirem livremente a aplicação do Modelo ao seu “negócio”. 3. Projete e apresente, num minuto, a imagem da folha de Excel (Demonstração de Resulta­ dos). Reforce que o seu preenchimento será fácil, e que a folha apresentará os resultados automaticamente. No caso de esta ferramenta quantitativa causar alguma resistência pelos alunos, deverá ser reforçada a importância dos aspetos quantitativos em toda a atividade económica e profissional. 55
  • 56. 3 Gerar Ideias para oportunidades de negócio. A ferramenta “Modelo de Negócio” PASSO 4. Projete e apresente, o exemplo “Nescafé Dolce Gusto” incluído na Ficha. Reforce que o objetivo final de cada grupo é conseguir sintetizar, dessa forma, o negócio de cada grupo. 5. nforme os alunos que no Passo 4 (passo seguinte), iniciarão a construção do seu Modelo I de Negócio. 56
  • 57. Academia Empreender Jovem 3 PASSO Momento de Avaliação No final da apresentação da Ficha 2.G) “A minha oportunidade de negócio”, ou em momento mais adequado para o professor, deverá realizar-se o primeiro momento de avaliação. Aqui deverá ser avaliado o esforço e resultado da definição e seleção da oportunidade de negócio. Uma vez que os alunos estão organizados em grupos, a avaliação individual decorrerá da avaliação do grupo, segundo critério julgado mais adequado pelo professor. Sugere-se a seguinte grelha para avaliação dos grupos: Critérios Pontuação Rigor na definição do problema 0a5 Criatividade e originalidade versus sensatez e exequibilidade da ideia 0a5 Interesse e relevância da oportunidade selecionada, com base nos critérios da Ficha 2.F) Avaliação e seleção de oportunidades de negócio 0a5 Esforço e aplicação coletiva 0a5 57
  • 58. 4 PASSO Modelo de Negócio: DeFInir a Proposta de Valor A. O que é a Proposta de Valor. B. Ficha 3.A) A minha Proposta de Valor.
  • 59. Academia Empreender Jovem 4 PASSO Contextualização Ao iniciar a construção do Modelo de Negócio, a primeira fase que requer a nossa atenção é a definição da Proposta de Valor. Todos nós, ao tomarmos a decisão de comprar um determinado produto ou serviço, avaliamos os seus benefícios e o seu custo. A nossa decisão de comprar determinado produto ou serviço atravessa diversas fases (normal­ mente 5), conhecidas como processo de decisão de compra. Este processo inicia-se com a tomada de consciência de que temos um problema que precisa de solução (1). De seguida, vamos procurar informação acerca de soluções existentes (2), e assim poderemos comparar as diversas alternativas disponíveis (3). Segue-se a fase de decisão propria­ mente dita, em que decidimos a compra (4). Existe uma última fase, na qual avaliamos o nosso nível de satisfação e reagimos positiva ou negativamente (5). Para aquisições de baixo valor ou de compra frequente, este processo de decisão é mais rápido e intuitivo, enquanto para decisões sobre produtos ou serviços de maior valor é mais demorado e requer mais informação. Num caso e noutro, seja de forma mais intuitiva ou racional, a nossa decisão é tomada com base na perceção que fazemos do valor que a oferta tem. Essa perceção de valor forma-se através da informação que recolhemos (de forma ativa ou passiva) da nossa envolvente, e que nos chega através de informação do fabricante ou fornecedor, do vendedor, da publicidade, de opinião de amigos, enfim, de um conjunto de fontes que intervêm nesse processo, no mercado em questão. Naturalmente, a fonte de informação mais importante é o próprio empreendedor que está por detrás do produto ou serviço. É sua a responsabilidade de traduzir os benefícios que a sua oferta tem para quem quer satisfazer determinada necessidade, e também definir o preço e as condições de aquisição. Os benefícios poderão ser da mais diversa natureza, dependendo do produto ou serviço. Refe­ rimo-nos à forma como resolve a necessidade (ou desejo), a sua utilidade, a conveniência, as vantagens relativas a outras ofertas, a assistência pós-venda, o prestigio da marca, a mensagem clara sobre quem são os destinatários, a origem, etc. Esses benefícios serão analisados face ao custo de aquisição, forma de pagamento e garantias, entre muitos outros. 59
  • 60. Modelo de Negócio: Definir a Proposta de Valor 4 PASSO Isto é, a perceção que formamos do conjunto de benefícios e do custo irá servir para compararmos com outras alternativas no mercado. Aquele produto ou serviço que tiver a melhor Proposta de Valor – na perspetiva do cliente – será o escolhido. Podemos concluir que, por maior esforço que façamos na definição da Proposta de Valor, só poderemos influenciar a decisão do cliente, e não controlá-la. Daí que seja fundamental conhecermos bem a quem se destina a oferta e quem é a concorrência, para podermos definir e afinar a nossa proposta. Devemos também ter presente que um consumidor poderá valorizar e apreciar diferentes pro­ postas de valor consoante a ocasião e o contexto em que se encontra. Exemplo: para trabalhar pode escolher deslocar-se em transportes públicos, mas para lazer pode preferir utilizar trans­ porte próprio. Assim, apesar de esta ser a primeira fase do Modelo de Negócio, devemos revisitar este tema após discussão da sua adequação aos clientes a quem se destina, e relevar tudo aquilo que seja mais importante e distintivo para eles. É agora fundamental verificarmos como pode a nossa oferta ser distintiva, isto é, como se propõe oferecer algo novo ou diferente da concorrência e que seja percebido dessa forma. Neste passo os alunos deverão: • Conhecer, compreender e aplicar o conceito de Proposta de Valor. 60
  • 61. Academia Empreender Jovem 4 PASSO A. O que é a Proposta de Valor O que se pretende? Fixar a constituição dos grupos de alunos. Compreender o que é a Proposta de Valor. Recursos Necessários • Tempo: 10 minutos. • Computador com colunas de som, projetor e ecrã. • Software de reprodução de vídeo (e.g. “Windows Media Player”). • Ligação à Internet e acesso à Plataforma AIP. • Quadro. • Apresentação PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software. • Vídeo “CP – Nós damos-lhe tempo”. • Vídeos storytelling – escolher o que melhor se adequa à turma. • Manual do Aluno: 3.1 – “O que é a Proposta de Valor”. Organização Fixar a constituição dos grupos de alunos / Método de discussão dirigida. 1. elembre que, no Passo anterior (Passo 3), os alunos selecionaram a oportunidade de R negócio, e também um nome provisório para o grupo. Podem ter surgido reformulações nos elementos dos grupos e nos resultados dos exercícios. Valide e anote essa informação. 2. eça ao representante de cada grupo que apresente os colegas e a oportunidade de negócio P que vão trabalhar e identifique eventuais alterações. 3. Informe que, a partir deste momento, os grupos e as suas oportunidades de negócio deve­ rão permanecer inalteradas, salvo casos de força maior. 61
  • 62. 4 Modelo de Negócio: Definir a Proposta de Valor PASSO Compreender o que é a Proposta de Valor / Método expositivo, discussão dirigida, exibição de vídeo da CP. 4. Apresente o conceito de Proposta de Valor e explore o exemplo dos fatores de decisão de compra na página 61 do Manual do Aluno. Promova a discussão com a pergunta: “Como cliente, como formas a tua opinião sobre o valor de um conjunto de produtos, para depois escolheres só um de entre eles? Porque decides comprar um em vez de outro?” 5. ealce que os clientes tomam decisões com base nas comparações das propostas de valor R dos vários produtos ou serviços concorrentes. Reforce que a responsabilidade pela definição da Proposta de Valor é do empreendedor, mas que essa informação pode chegar ao poten­ cial cliente por diversas formas, incluindo vendedores, publicidade, opinião de amigos, etc. 16. Mencione processos de decisão mais longos e outros mais curtos, com necessidades dife­ rentes de informação, consoante a importância do que está a ser decidido. 17. Explique que o que são “benefícios”, e distinga-os das “características”. 18. Dê exemplos de produtos ou serviços substitutos, comparando e discutindo o comboio e o autocarro. Utilize exemplo de gelado e computador da página 62 do Manual do Aluno. 19. xiba o vídeo “CP nós damos-lhe tempo” e peça exemplos dos benefícios e custo deste E serviço versus outras alternativas. 10. Para exercício, selecione um dos vídeos storytelling disponíveis na Plataforma da AIP-CCI, de acordo com as características da turma e área de estudos. Exiba o vídeo e questione qual a respetiva Proposta de Valor. Caso não possua ligação à Internet, faça o download prévio dos vídeos, a partir da Plataforma AIP, para um suporte digital (e.g. pen) e reproduza no PC da sala de aula. 62
  • 63. Academia Empreender Jovem 4 PASSO B. Ficha 3.A) A minha proposta de valor O que se pretende? Promover discussão em grupo para identificação de benefícios do produto ou serviço e definição da sua Proposta de Valor. Recursos Necessários • Tempo: 15 minutos. • Computador com projetor e ecrã. • Quadro. • Apresentação PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software. • Papel de rascunho para alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende! • Manual do Aluno: Ficha 3.A) “A minha Proposta de Valor”. Organização Execução da Ficha 3.A) / Método demonstrativo, discussão dirigida, síntese das conclusões. 1. presente a Ficha 3.A), leia os objetivos, as regras e o tempo limite. A 2. ste exercício é de discussão dirigida e aplicação de critérios de seleção. Nomeie um repre­ E sentante em cada grupo que deverá conduzir a discussão e anotar as principais ideias. 3. O representante será responsável por assinalar as conclusões do grupo e apresentá-las no final. efícios do seu Para identificar os ben ciso perceber produto ou serviço, é pre e valor na ótica as principais utilidades o exemplo da CP dos clientes. Relembre ntes. e das alternativas existe 4. À medida que cada grupo apresenta os resultados, valide-os e interrogue sobre quais os produtos ou serviços substitutos, quais os aspetos mais distintivos face à concorrência e quais os preços que se praticam no mercado para essas soluções. 63
  • 64. 5 PASSO Modelo de Negócio: a quem se destina a NOSSA Proposta de Valor. Os potenciais clientes A. Quem são os potenciais clientes? Como se agrupam? B. Ficha 3.B) Clientes: caracterização e segmentação.
  • 65. Academia Empreender Jovem 5 PASSO Contextualização Definida que está a Proposta de Valor, isto é, um conjunto de benefícios que se destinam a satisfazer, de forma distintiva, uma necessidade ou desejo no mercado, deveremos aprofundar os contornos dessa mesma necessidade ou desejo. Na fase da definição do “problema” foi necessário pensarmos nas pessoas que o sentem, por forma a desenvolvermos ideias sobre como resolvê-lo. É necessário agora qualificar melhor essa necessidade, particularmente no que respeita à identificação de quem a sente, isto é, quem são os potenciais clientes para a nossa solução. Esta reflexão poderá não só ajudar-nos a afinar a nossa Proposta de Valor, como também será indispensável para decidirmos, na prática, as formas de comunicar e fazer chegar o nosso produto ou serviço até esses clientes. Convém sabermos quem poderão ser os nossos clientes, e agrupá-los em segmentos com caracte­ rísticas semelhantes. Se por exemplo, tivermos um negócio local de artesanato, os critérios de agrupamento, ou segmentação, poderiam ser o tipo de contacto: físico (turistas que visitam presencialmente a loja) e virtual (aqueles que nos procuram na Internet). Neste caso, a nossa Proposta de Valor, para além da qualidade intrínseca do produto, deveria adaptar-se aos segmentos em causa, ou seja, adequar o horário e dias de funcionamento às horas de maior movimento na loja física e criação de catálogo virtual com qualidade suficiente para permitir a escolha, facilidades de encomenda e envio, etc., para os internautas. Neste exemplo simples, as conclusões a retirar são que para servir os segmentos, deveremos adequar os nossos recursos (disponibilidade de pessoal, no primeiro, recursos tecnológicos, no segundo) e a nossa forma de comunicar e de fazer chegar o produto até ao cliente. E, para os segmentos, existem os mesmos concorrentes? Existem produtos substitutos, isto é, outros produtos, mesmo que diferentes, mas que são solução para a mesma necessidade? Justifica-se assumirmos os segmentos como alvos, e portanto, adequarmos a Proposta de Valor e consumirmos recursos para os tentar conquistar? Ou é preferível definirmos como alvo o segmento que compreendemos melhor, que nos está mais acessível, e concentrarmos o nosso esforço em vez de o dispersarmos? 65
  • 66. 5 Modelo de Negócio: A quem se destina a nossa proposta de valor. Os potenciais clientes. PASSO Para encontrar resposta a estas questões fulcrais, que irão condicionar as nossas decisões nos restantes passos do modelo de negócios, deveremos caracterizar os nossos potenciais clientes e os segmentos em que se agrupam. Após conhecermos quem são os nossos segmentos-alvo, poderemos afinar a nossa Proposta de Valor em aspetos que esses potenciais clientes preferem e valorizam mais. Neste passo os alunos deverão: • Caracterizar os seus potenciais clientes. • Conhecer o que são segmentos de mercado. • Agrupar os seus potenciais clientes em segmentos de mercado e selecionar os segmentos mais importantes. 66
  • 67. Academia Empreender Jovem 5 PASSO A. Quem são os potenciais clientes? Como se agrupam? O que se pretende? Conhecer e caracterizar os potenciais clientes. Agrupar os potenciais clientes em grupos chamados segmentos de mercado, segundo critérios de segmentação. Adaptar a Proposta de Valor aos segmentos escolhidos como alvo. Recursos Necessários • Tempo: 10 minutos. • Computador com colunas de som, projetor e ecrã. • Software de reprodução de vídeo (e.g. “Windows Media Player”). • Apresentação PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software. • Ligação à Internet e acesso à Plataforma AIP. • Quadro. • Vídeo storytelling “XUZ”. • Manual do Aluno: 3.2 – “Como se caracterizam os potenciais clientes” e 3.3 – “Como se agru­ pam em segmentos”. Caso não possua ligação à Internet, faça o download prévio dos vídeos, a partir da Plataforma AIP, para um suporte digital (e.g. pen) e reproduza no PC da sala de aula. Poderá também consultar o website da XUZ e gravar algumas imagens para projeção na sessão. Organização Conhecer e caracterizar os potenciais clientes / Método expositivo, discussão dirigida. Se não houver clientes que nos deem preferência, o nosso modelo de negócio não sairá nunca do papel! 67
  • 68. 5 Modelo de Negócio: A quem se destina a nossa proposta de valor. Os potenciais clientes. PASSO 1. Promova a discussão sobre as necessidades dos potenciais clientes, e quem eles são. 2. xplique que se pretende identificar as características mais relevantes para nós e para o E nosso produto ou serviço. As características mais relevantes variam consoante o mercado. Questione os alunos: • Quem são os potenciais clientes? • ue “problema” (necessidades ou desejos) têm? Q • omo tomam decisões de compra, o que valorizam, onde e quando compram, onde vivem, C como formam opinião dos produtos ou serviços existentes? 3. Discuta como os potenciais clientes resolvem atualmente essa necessidade ou desejo. 4. Explique o que são produtos ou serviços substitutos. Peça aos alunos alguns exemplos relativos à oportunidade de negócio deles. 5. ealce a diferença que pode haver entre cliente (quem com­ R pra) e consumidor (quem utiliza ou consome), e discuta as oportunidades de negócio dos alunos. Refira o exemplo dos brinquedos mencionado na página 66 do Manual do Aluno. do de impressão de No segmento de merca viços e produtos fotografias existem ser demos escolher entre substitutos entre si; po ada, comprar uma ir a uma loja especializ casa ou pedir a alguém impressora para nossa enderá do acesso que o faça! A decisão dep ções, da quantidade e que temos às várias op entre outros. qualidade pretendida, de fraldas Os potenciais clientes s que têm para bebé são aquele dar de bebés. responsabilidade em cui é o consumidor? O Mas no limite, quem próprio bebé! A grupar os potenciais clientes em grupos chamados segmentos de mercado, segundo critérios úteis / Método expositivo, discussão dirigida. 6. Apresente o conceito de segmento de mercado e discuta-o com os alunos. 7. Realce que os segmentos deverão representar número suficiente de potenciais clientes, possuírem características semelhantes e portanto comportamentos semelhantes perante a Proposta de Valor dos alunos. 68
  • 69. Academia Empreender Jovem 5 PASSO 8. lustre com o caso da marca Volvo, na página 66 do Manual do Aluno, discutindo as carac­ I terísticas do segmento familiar. Discuta quem, neste segmento, quem são os clientes, o que valorizam, que características semelhantes possuem. A daptar a Proposta de Valor aos segmentos escolhidos como alvo / Método de discussão dirigida 9. videncie a necessidade de escolher os segmentos E identificados como alvo principal, com base no acesso que temos a eles, na nossa capacidade de responder­ mos às suas necessidade, e eventualmente escolhendo um segmento com características mais específicas, às quais a nossa operação se adequa. Este será o nosso nicho de mercado! uinte exemplo de Refira aos alunos o seg s de mercado de acessório nicho: No segmento o um nicho que tem para automóvel, existe s sse nicho, encontramo nome de tuning. Ne rios e procuram acessó potenciais clientes qu is, dificar os seus automóve específicos para mo lhorar outro visual e me pretendendo dar-lhes sa . Para tal, estão disposto a sua performance muito rios inovadores e pagar mais por acessó o, existem fornecedores específicos. Por iss o de acessórios. especializados nesse tip 10. Reforce a necessidade de adaptarmos a nossa Proposta de Valor aos segmentos escolhi­ dos como alvo. 11. ostre o vídeo storytelling “XUZ” e discuta os aspetos da sua Proposta de Valor e a quem M se destina. Para além de fabricarem e venderem diretamente ao cliente, em que é que a XUZ difere de outros vendedores de calçado? O produto é específico? O potencial cliente (ou consumidor) é específico? 12. iscuta com os alunos os aspetos referidos pelas empreendedoras. D Questione “Quem é o cliente típico da XUZ? Como se caracteriza?” 69
  • 70. 5 Modelo de Negócio: A quem se destina a nossa proposta de valor. Os potenciais clientes. PASSO B. Ficha 3.B) Clientes: Caracterização e Segmentação O que se pretende? Promover discussão em grupo para identificação de benefícios do produto ou serviço e adaptação da sua Proposta de Valor. Recursos Necessários • Tempo: 15 minutos. • Computador com projetor e ecrã. • Apresentação PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software. • Quadro. • Papel de rascunho para alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende! • Manual do Aluno: Ficha 3.B) “Clientes; Caracterização e Segmentação”. Organização Execução da Ficha 3.B) / Método demonstrativo, discussão dirigida, aplicação de critérios de seleção. 1. Apresente a Ficha 3.B), leia os objetivos, as regras e o tempo limite. 2. ste exercício é de discussão dirigida e aplicação de critérios de seleção que constam da E Ficha. Nomeie um representante em cada grupo que deverá conduzir a discussão e anotar as principais ideias. 3. O representante será responsável por assinalar as conclusões do grupo e apresentá-las, no final. Explique que as questões da Ficha deverão ser respondidas uma a uma, e que no final deverão fazer uma síntese. 4. Antes de iniciar, apresente os segmentos do exemplo da página 68 do Manual do Aluno, relativo aos segmentos de espetadores de televisão. 70
  • 71. Academia Empreender Jovem 5 PASSO 5. efira ainda o exemplo do segmento de clientes potenciais do café “Dolce Gusto”, da R página 58 do Manual do Aluno. Este segmento caracteriza-se por pertencer à classe média, e procurar soluções para consumo, em ambiente doméstico, de café expresso. A Proposta de Valor foi adaptada a este segmento, com máquinas e cápsulas de café expresso, a preço moderado, vendidas em lojas não especializadas. Existe outro segmento, com maior poder de compra, que é servido por outras soluções da mesma empresa Nestlé, como as máquinas e cápsulas “Nespresso”. Estas são vendidas em lojas exclusivas, a preços superiores, com mais variedades de café e maior sofisticação. 6. Inicie o exercício e no final, à medida que cada grupo apresentar os resultados, valide as suas respostas às questões da Ficha. Se necessário, os alunos podem dar nome aos segmentos que escolheram, relativamente a aspetos geográficos, sociais, etc. 7. Exemplifique a nomeação de segmentos com o caso referido do tuning e com o nome da empresa dos storytelling “We hate tourism tours”, cujo nome define o tipo de clientes que procuram serviços de turismo fora dos circuitos turísticos habituais. Caso persistam dúvidas relativamente ao exercício de segmentação, visite o website da empresa “A vida é bela” (www.avidaebela.com) e mostre os segmentos agrupados por categorias de “aventura”, “gourmet” e “spa”. 71
  • 72. 6 PASSO Modelo de Negócio: Qual o nosso Mercado? Quais as nossas Rotas para o Mercado? Qual a nossa Marca? A. que é o Mercado? Como nos relacionamos com o Mercado? O B. icha 4.A) Rotas para o mercado. F C. Qual a Marca que nos identifica? D. Ficha 4.B) Qual a minha MARCA?
  • 73. Academia Empreender Jovem 6 PASSO Contextualização Definidos que estão a Proposta de Valor e os segmentos-alvo, deveremos identificar as formas mais adequadas de nos relacionarmos com os potenciais clientes e com quem possa influenciar as suas decisões e comportamentos. Isto é, deveremos refletir sobre como poderemos relacionar-nos com o nosso mercado, uma vez que faremos parte de uma comunidade aberta com inúmeros participantes (clientes, concorrentes, fornecedores, legisladores, estado, opinion makers, meio envolvente e sociedade em geral, etc.!). O foco principal é, evidentemente, o nosso potencial cliente, mas tudo aquilo que comunicarmos e fizermos terá também impacto nos participantes do nosso mercado. A esta abordagem à envolvente do negócio chamamos rotas para o mercado. Essas rotas, vulgarmente chamadas de canais de distribuição, assumem três aspetos fundamentais que os alunos devem discutir e compreender. Por um lado, os suportes e o conteúdo da comunicação, a que se refere o canal de comunicação. Por outro, os processos de distribuição física do produto ou serviço, que correspondem ao canal de distribuição propriamente dito. E ainda a prestação de apoio e serviço durante o processo de decisão do cliente, na compra e após a venda, que são componentes do canal de serviço. No processo de decisão de compra podemos distinguir 5 fases, e em cada uma delas o decisor precisará do apoio obtido através de um ou mais canais. Estas fases são: 1. Tomada de consciência do problema que precisa de solução. 2. Procura de informação acerca de soluções existentes. 3. Comparação das diversas alternativas disponíveis. 4. Decisão da compra. 5. Avaliação da satisfação, com reação positiva ou negativa. Vejamos o que são cada um dos canais mencionados: • Relativamente ao canal de comunicação, é através deste que vamos informar o mercado daquilo que fazemos e conhecer aquilo que esperam de nós, não esquecendo que comunicar implica o envio e receção de mensagens, nos dois sentidos. Os suportes de comunicação e os conteúdos deverão ser adaptados ao segmento-alvo e às diversas fases anteriormente discutidas do processo de decisão, abrangendo a fase de conhecimento do produto ou serviço, a sua avaliação e decisão propriamente dita e o apoio pós-venda e reforço positivo da decisão tomada. 73
  • 74. 6 Modelo de Negócio: Qual o nosso Mercado? Quais as nossas Rotas para o Mercado? Qual a nossa Marca? PASSO • O canal de distribuição física refere-se à forma como fazemos chegar o produto ou serviço até ao cliente, envolvendo decisões de logística, transporte e armazenamento, negociação de parcerias com distribuidores e retalhistas, entre outras. É importante que os alunos compreendam que todos estes aspetos devem ser decididos e postos em prática. Por exemplo, se nós compramos produtos para revenda, onde os guardamos? Quem no-los entrega? E se vendemos para outras empresas, como fazemos essa entrega? • O canal de serviço consiste na prestação de apoio ao cliente, no que se refere ao acesso a informação específica para apoio pré e pós-venda, devoluções e assistência técnica. Inclui também serviços associados à compra, como a facilidade de meios eletrónicos de pagamento. São exemplo destes serviços a informação que é prestada ao cliente sobre o produto ou serviço. Por exemplo, se a nossa empresa utilizar um retalhista para vender os nossos produtos, e uma vez que dependemos dele para dar informação, auxiliar na venda, entregar o produto e prestar apoio pós-venda. Uma outra questão crucial que se relaciona com o temas das rotas para o mercado prende-se com a identidade do nosso produto ou serviço. O produto ou serviço deve possuir uma identidade bem definida e distinta de outros produtos e serviços. Referimo-nos à Marca, cuja definição constitui uma decisão muito importante para os empreendedores. Sendo um conjunto de palavras, símbolos, cores ou sons, uma marca bem selecionada, quando é inovadora e distintiva, permite identificar claramente o produto ou serviço diferenciando-os de outros, influenciar positivamente as perceções do segmento-alvo, estimular a sua recordação e lealdade, isto é, estabelecer um relacionamento com os potenciais clientes. A marca deve ser considerada um recurso valioso para o seu proprietário, devendo por isso, ser registada ser registada para impedir a sua utilização não autorizada por terceiros. Neste passo os alunos deverão: • Compreender a definição de mercado. • Conhecer e selecionar os canais de relacionamento com clientes. • Conhecer e selecionar rotas de mercado. • Conhecer o conceito de marca. 74
  • 75. Academia Empreender Jovem 6 PASSO A. O que é o mercado? Como nos relacionamos com o mercado? O que se pretende? Conhecer a definição de mercado. Saber o que são canais de comunicação, distribuição e serviço. Recursos Necessários • Tempo: 10 minutos. • Computador com colunas de som, projetor e ecrã. • Apresentação de slides PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software. • Software de reprodução de vídeo (e.g. “Windows Media Player”). • Ligação à Internet e acesso à Plataforma AIP. • Vídeo “O poder das palavras”. • Quadro. • Manual do Aluno: 4.1 – “O que é o mercado? Como nos relacionamos com o mercado?”. Caso não possua ligação à Internet, faça o download prévio dos vídeos, a partir da Plataforma AIP, para um suporte digital (e.g. pen) e reproduza no PC da sala de aula. Organização Conhecer a definição de mercado / Método expositivo, discussão dirigida. 1. Evidencie que na vida real não existem só as empresas e os seus clientes. Proponha a discussão sobre quem participa e influencia a interação entre os negócios dos alunos e os segmentos de mercado. 2. efina o que é um mercado, quem o compõe e a importância de o conhecer. D S aber o que são canais de comunicação, distribuição e serviço / Método expositivo, discussão dirigida. 3. roponha a discussão sobre como os potenciais clientes tomam conhecimento da Proposta P de Valor. 75
  • 76. Modelo de Negócio: Qual o nosso Mercado? Quais as nossas Rotas para o Mercado? Qual a nossa Marca? 6 PASSO 14. Explique o que é o canal de comunicação, e as decisões que devem ser tomadas relativa mente ao conteúdo da mensagem e aos suportes que se utilizam, como a comunicação direta ou vendedores, a internet, as lojas virtuais, websites, outdoors, rádio, jornais, etc. Questione: “Como é que os clientes preferem ser contactados, fazendo parte das rotinas deles.” 15. Exemplifique com o caso da TMN, referido na página 75 do Manual do Aluno. Pergunte que interações os alunos já tiveram com esta empresa. 16. xplique o que é um canal de distribuição. Exemplifique as alternativas e os diversos interE venientes possíveis. Mencione o exemplo da pastelaria na página 76 do Manual do Aluno. 17. Ponha em evidência a necessidade de serviços de apoio, como a possibilidade de paga mento com meios eletrónicos, o apoio pós-venda e a assistência técnica. Questione: “Como é que os clientes pagam? Com MB? Quem assegura esse pagamento e entrega o dinheiro à empresa?” 1 8. encione o exemplo dos fabricantes de telemóveis da página 76 do Manual do Aluno. M Sugira aos alunos que pesquisem mais informação sobre canais de comunicação, de distribuição e de serviço na seção RADAR do Manual do Aluno (capítulo 4). 19. Se tiver ligação à Internet, mostre o website da MYWAY, em myway.pt.msn.com/#/home. aspx, considerado o melhor website português de comércio eletrónico em 2010. 10. Para evidenciar a importância dos conteúdos da comunicação na influência sobre os potenciais clientes, exiba o vídeo “O poder das palavras”. Reforce a importância do conteúdo versus a forma, e o caráter persuasivo que a comunicação deve ter, na adaptação ao segmento-alvo. 76
  • 77. Academia Empreender Jovem 6 PASSO B. icha 4.A) Rotas para o mercado F O que se pretende? Promover discussão em grupo para seleção dos canais de distribuição para cada fase do processo de decisão de compra do produto ou serviço. Recursos Necessários • Tempo: 15 minutos. • Computador, projetor e ecrã. • Apresentação de slides PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software. • Quadro. • Papel de rascunho para os alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende! • Manual do Aluno: Ficha 4.A) “Rotas para o mercado”. Organização Execução da Ficha 4.A) / Método demonstrativo, discussão dirigida. 1. Apresente a Ficha 4.A), leia os objetivos, as regras e o tempo limite. 2. ste exercício é de discussão dirigida. Nomeie um representante em cada grupo que deverá E conduzir a discussão e registar as conclusões, e apresentá-las no final. 3. ntes do exercício, mostre o que se pretende obter, apresentando o exemplo fictício que A consta da Ficha. 4. Apresente as diversas fases do processo de decisão e aquisição, que constam da tabela deste exercício. ponto de vista do É necessário assumir o melhor compreender potencial cliente, para quados às quais os canais mais ade processo de decisão. necessidades do 77
  • 78. 6 Modelo de Negócio: Qual o nosso Mercado? Quais as nossas Rotas para o Mercado? Qual a nossa Marca? PASSO 5. apresentação dos resultados de cada grupo deve ser sintética e dirigida pelo professor, A perguntando quais os canais escolhidos para cada fase do processo de decisão que consta da tabela. Dirija a apresentação sequencialmente: “Quais os canais escolhidos para permitir o conhecimento do produto ou serviço? E para permitir a sua avaliação e comparação com outras alternativas?” Caso não haja tempo suficiente para apresentar o próximo tema e completar a Ficha Agora Empreende! 4.B), interrompa aqui a sessão e remeta este tema para o início da próxima sessão. 78
  • 79. Academia Empreender Jovem 6 PASSO C. Qual a marca que nos identifIca? O que se pretende? Conhecer o conceito de marca e os critérios para a sua criação. Recursos Necessários • Tempo: 5 minutos. • Computador com colunas de som, projetor e ecrã. • Apresentação de slides PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software. • Software de reprodução de vídeo (e.g. “Windows Media Player”). • Ligação à Internet e acesso à Plataforma AIP. • Vídeo “What is Branding?”. • Quadro; • Manual do Aluno: 4.2 – “Qual a minha Marca?”. Caso não possua ligação à Internet, faça o download prévio dos vídeos, a partir da Plataforma AIP, para um suporte digital (e.g. pen) e reproduza no PC da sala de aula. Organização Conhecer o conceito de marca e os critérios para a sua criação / Método expositivo, discussão dirigida. 1. Questione os alunos quanto a marcas suas conhecidas. Escolha alguns exemplos e questione-os se consideram essas marcas adequadas a si próprios. Pergunte: “Porque gostam ou se sentem representados por essas marcas?” 2. xplique o conceito de marca. E 79
  • 80. Modelo de Negócio: Qual o nosso Mercado? Quais as nossas Rotas para o Mercado? Qual a nossa Marca? 6 PASSO 3. Evidencie o poder das marcas quando são adequadas ao segmento, identificam bem o produto ou serviço e se distinguem das restantes. Refira, entre outros, os exemplos Pelcor e Kidstuff da página 77 do Manual do Aluno. ida é uma promessa Uma marca bem conceb tal como a Proposta que deve ser cumprida, ância com a de Valor. Está em conson quada para o Proposta de Valor, é ade fica e distingue o segmento-alvo, identi s da concorrência e produto ou serviço do reconhecer o produto ajuda a relembrar e a ou serviço. 4. Questione se conhecem marcas que representem categorias de produto, como no exemplo da página 78 do Manual do Aluno. 5. videncie o valor das boas marcas, e a necessidade de proteger a sua propriedade. Refira E as alternativas de registo e proteção de marcas, em Portugal e no estrangeiro. Refira que há critérios para registo de marca, não podendo ser confundida com outras. Estimule os alunos a consultarem o website do INPI, através da ligação sugerida na seção RADAR do Manual do Aluno. 6. xiba o video “What is Branding”. E Caso não seja possível exibir o vídeo, reforce a discussão inicial sobre exemplos de marcas conhecidas e a respetiva adequação ao segmento-alvo, identificação do produto ou serviço e distinção relativamente à concorrência. 80
  • 81. Academia Empreender Jovem 6 PASSO D. Ficha 4.B) Qual a minha MARCA? O que se pretende? Promover discussão em grupo para criação e seleção de marca própria. Recursos Necessários • Tempo: 10 minutos. • Computador, projetor e ecrã. • Apresentação de slides PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software. • Quadro. • Papel de rascunho para os alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende! • Manual do Aluno: Ficha 4.B) “Qual a minha marca?”. Organização Execução da Ficha 4.B) / Método demonstrativo, brainstorming, aplicação de critérios. 1. Apresente a Ficha 4.B), leia os objetivos, as regras e o tempo limite. 2. eforce a natureza de brainstorming na primeira parte do exercício. Relembre a regra de R que não se criticam ideias, para promover a criatividade. Estimule a criatividade e alguma irreverência, reforçando contudo a necessidade de adaptação da marca ao segmento-alvo. 3. uando passar metade do tempo, avise os alunos de que devem passar da melhor ideia Q para a marca, cumprindo os critérios assinalados. 4. No final, cada representante apresenta a marca escolhida. Estimule os alunos a repetirem o exercício, após esta sessão e a apresentarem novos resultados na próxima sessão. 81
  • 82. 7 PASSO Modelo de Negócio: As atividades e recursos principais necessários À exploração de oportunidades A. Quais são as nossas atividades principais? B. Ficha 5.A) Atividades-chave. C. Quais são os recursos-chave? D. Ficha 5.B) Recursos-chave. E. Exemplo de atividades e Recursos-chave: o caso PLUX.
  • 83. Academia Empreender Jovem 7 PASSO Contextualização Caso não tenha sido possível completar o Passo 6 na sessão anterior, deverá ser agora concluído. Para concretização da Proposta de Valor e implementação das rotas para o mercado será necessário garantir que determinadas atividades são levadas a cabo, de forma organizada e controlável. Estas atividades poderão ser assumidas pela equipa de empreendedores ou por terceiros, dependendo do grau de controlo e importância relativa que as atividades-chave têm para o negócio. Simultaneamente, tanto a Proposta de Valor como as rotas para o mercado estarão dependentes da existência e controlo de recursos fundamentais para a sua concretização. Estes recursos poderão ser físicos, intelectuais ou intangíveis, humanos e financeiros. Por princípio de boa afetação de recursos e de gestão, aquelas atividades e recursos considerados críticos para o negócio, isto é, sem os quais não haverá perspetiva de sucesso, deverão ser executados e controlados pelo empreendedor, seja através da posse e execução direta, ou através da contratação ou licenciamento para sua utilização. Um bom exemplo deste controlo será a proteção dos seus recursos intangíveis, como sejam as invenções e marcas, através da regulamentação da Propriedade Industrial, que permite o registo de patentes, marcas e design. Neste passo os alunos deverão: • Compreender a necessidade e identificar as atividades principais requeridas pela Proposta de Valor de e rotas para o mercado. • Compreender a necessidade e identificar os recursos-rhave requeridos pela Proposta de Valor e rotas para o mercado. 83
  • 84. 7 Modelo de Negócio: As atividades e recursos principais necessários á exploração de oportunidades PASSO A. Quais são as nossas atividades principais? O que se pretende? Conhecer os tipos e organização das atividades essenciais à concretização da Proposta de Valor e rotas para o mercado. Recursos Necessários • Tempo: 10 minutos. • Computador, projetor e ecrã. • Slides PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software. • Ligação à Internet e acesso à Plataforma AIP. • Quadro. • Manual do Aluno: 5.1 – “Quais são as nossas atividades principais?” Organização C onhecer os tipos e organização das atividades essenciais à concretização da Proposta de Valor e rotas para o mercado / Método expositivo, discussão dirigida. 1. Discuta a necessidade de identificar as atividades requeridas para a concretização da Proposta de Valor e canais de distribuição. 2. rganize a discussão em torno dos grandes grupos de atividades. O s podem As atividades principai ção, Comércio, agrupar-se em Produ e Gestão. Marketing, Organização 3. xplique, questionando, o que cada grupo de atividades inclui, conforme proposto neste E capítulo. 4. iscuta a necessidade de definir como as atividades se interligam, como dependem umas D das outras, e quem deve assumi-las, entre recursos humanos da empresa e externos. 5. presente a ferramenta do organograma funcional, enquanto apoio à organização das A atividades. 6. presente o exemplo deste capítulo na página 85. A Proponha a pesquisa na Internet com a expressão de busca “organograma funcional”. 84
  • 85. Academia Empreender Jovem 7 PASSO B. Ficha 5.A) Atividades-chave O que se pretende? Promover discussão em grupo para identificação das atividades principais. Recursos Necessários • Tempo: 10 minutos. • Computador, projetor e ecrã. • Slides PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software. • Quadro. • Papel de rascunho para os alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende! • Manual do Aluno: Ficha 5.A) “Atividades-chave”. Organização Execução da Ficha 5.A) / Método demonstrativo, discussão dirigida. 1. Apresente a Ficha 5.A), leia os objetivos, as regras e o tempo limite. 2. ste exercício é de discussão dirigida e síntese das conclusões. Nomeie um representante E em cada grupo que deverá moderar a discussão e registar as conclusões, e apresentá-las no final. 3. ntes do exercício, mostre os grandes grupos de atividades e as questões que devem A orientar a discussão. Reforce que os alunos devem discutir as atividades como se iniciassem amanhã o seu negócio, e relativamente à concretização da Proposta de Valor e das rotas para o mercado. 4. apresentação dos resultados de cada grupo deve ser sintética e dirigida pelo professor, A perguntando quais as atividades mais importantes e quem deve assumi-las. 85
  • 86. 7 Modelo de Negócio: As atividades e recursos principais necessários á exploração de oportunidades PASSO C. Quais são os recursos-chave? O que se pretende? Conhecer os tipos de recursos essenciais à concretização da Proposta de Valor e Rotas para o Mercado. Recursos Necessários • Tempo: 5 minutos. • Computador, projetor e ecrã. • Slides PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software. • Quadro. • Manual do Aluno: 5.2 – “Quais são os recursos-chave?”. Organização C onhecer os tipos de recursos essenciais à concretização da Proposta de Valor e Rotas para o Mercado. 1. Com abordagem semelhante à utilizada para a discussão das atividades, questione os alunos que recursos são essenciais, e como podemos garantir que os possuímos ou controlamos. 2. rganize a discussão em torno dos grandes grupos de O recursos. em recursos Os recursos agrupam-se intelectuais, físicos, intangíveis ou humanos e financeiros. 3. xemplifique com o caso da empresa de equipamento elétrico que consta da página 86 E do Manual do Aluno. 4. elativamente ao controlo de recursos como as marcas, interrogue os alunos se podem R utilizar marcas alheias. Questione: Podemos produzir t-shirts com a marca “Cristiano Ronaldo” e vendê-las livremente? 86
  • 87. Academia Empreender Jovem 7 PASSO 5. videncie a necessidade de possuir ou controlar os recursos que são essenciais, seja por E aquisição, licenciamento ou acordo. Reforce a necessidade de registo de patentes e marcas, e a obtenção de licenças para utilização de patentes ou marcas pertencentes a terceiros. 6. Mencione a possibilidade de aceder a recursos alheios através do franchising, enquanto alternativa de modelo de megócio e marca alheia, acessível por contratualização e mediante pagamento de quantias mensais e/ou anuais. 7. eforce a necessidade de acautelar o acesso a recursos financeiros, sejam próprios ou alheios, R através do financiamento por particulares, a banca, investidores privados ou públicos. 8. Exemplifique estas necessidades com a referência ao Fundo de Maneio na página 87 do Manual do Aluno. 87
  • 88. 7 Modelo de Negócio: As atividades e recursos principais necessários á exploração de oportunidades PASSO D. Ficha 5.B) Recursos-chave O que se pretende? Promover discussão em grupo para identificação dos recursos principais. Recursos Necessários • Tempo: 10 minutos. • Computador, projetor e ecrã. • Quadro. • Slides PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software. • Papel de rascunho para os alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende! • Manual do Aluno: Ficha 5.B) “Recursos-chave”. Organização Execução da Ficha 5.B) / Método demonstrativo, discussão dirigida. 1. Apresente a Ficha 5.B), leia os objetivos, as regras e o tempo limite. 2. ste exercício é de discussão dirigida e síntese das conclusões. Nomeie um representante E em cada grupo que deverá conduzir a discussão e registar as conclusões, e apresentá-las no final. 3. Antes do exercício, mostre os grandes grupos de recursos e as questões que devem orientar a discussão. 4. apresentação dos resultados de cada grupo deve ser A sintética e dirigida pelo professor, perguntando quais os recursos mais importantes. Interrogue: “Como podem aceder aos recursos? Quem os possui?” 88 Agora Empreende! A execução das Fichas “Atividades e 5A) e 5B) deste Passo 7 erligada com Recursos-chave” está int de contactos o passo seguinte, “Redes a as formas de e parcerias”, que explor aceder a esses recursos.
  • 89. Academia Empreender Jovem 7 PASSO E. Exemplo de atividades e recursos-chave: o caso PLUX O que se pretende? Conhecer e discutir um exemplo real de definição de atividades e recursos-chave. Recursos Necessários • Tempo: 10 minutos. • Computador com colunas de som, projetor e ecrã. • Slides PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software. • Software de reprodução de vídeo (e.g. “Windows Media Player”). • Ligação à Internet e acesso à Plataforma AIP. • Vídeo storytelling “Plux”. • Como alternativa ou complemento, vídeo “Plux – Hugo Gamboa [Ignite]” (5 minutos) ou vídeo storytelling “Emove”. • Quadro. • Manual do Aluno: 5 – “Atividades e Recursos-chave”. Organização Conhecer e discutir um exemplo real de definição de atividades e recursos-chave. 1. Exiba o vídeo storytelling “Plux”, explicando que se trata de uma empresa tecnológica. Caso não seja possível exibir o vídeo, mostre o website da empresa em www.plux.info. Se não for possível a ligação à Internet, grave antecipadamente algumas janelas e imagens deste website e mostre-as, evidenciando o menu onde se referem “Products”, “RD” e “Company” e faça o download prévio do vídeo storytelling, a partir da Plataforma AIP, para um suporte digital (e.g. pen) e reproduza no PC da sala de aula. 89
  • 90. 7 Modelo de Negócio: As atividades e recursos principais necessários á exploração de oportunidades PASSO 2. o final da exibição do vídeo ou apresentação da empresa, promova a discussão sobre N quais são as atividades e os recursos que se identificam. Organize a discussão em torno dos grandes grupos de atividades e recursos. 3. presente respostas sintéticas a estas A questões. empresa ntes da Plux, enquanto As atividades mais releva de produtos isa e Desenvolvimento tecnológica, são a Pesqu ultados nt), a publicação de res (Research Developme com o trabalho em parceria em revistas científicas, tos. ercialização dos produ sas e a com universidades e empre produtos pais são a patente dos Os seus recursos princi ecializados, os os humanos esp desenvolvidos, os recurs especializados e a uição através de canais acordos de distrib o de capital de risco financeiro (fund existência de um sócio .) nco de Investimento, S.A CaixaBI – Caixa Ba 4. e dispuser de tempo sobrante, pode exibir o vídeo “Plux – Hugo Gamboa [Ignite]”, que S mostra o empreendedor da empresa a apresentar a sua empresa e produto. Aproveite para evidenciar a necessidade de um empreendedor falar e apresentar a sua empresa e produto em público, adiantando que estes conceitos serão tratados mais tarde no Passo 13 “Como apresentar Modelos de Negócio”. 5. lternativamente, e para maior diversidade, pode apresentar o vídeo storytelling “Emove”, A onde se refere como esta empresa de alunos universitários beneficiou dos recursos da sua Universidade para desenvolver uma oportunidade de negócio na área das tecnologias. 90
  • 91. 8 PASSO Modelo de Negócio: As redes de contactos e as parcerias A. As redes e as parcerias. Necessidades e motivações. B. s redes de contactos para acesso a atividades e A recursos-chave. C. Ficha 6.A) A minha rede: O Mapa de Influências. D. Ficha 6.B) Redes e networking.
  • 92. 8 Modelo de Negócio: As redes de contactos e as parcerias PASSO Contextualização É óbvio que nenhum negócio pode sobreviver sozinho, isolado da sua envolvente, antes pelo contrário qualquer negócio pode e deve tirar partido da sua envolvente. Na realidade, para se explorar uma oportunidade de negócio, o empreendedor deve utilizar todos os recursos que tem ao seu dispor, incluindo as pessoas que conhece ou quem estas conhecem, a dimensão das suas redes sociais virtuais, grupos a que pertence (etc.) e que sejam importantes para o seu negócio. Os nossos contactos e os contactos dos nossos contactos, são um recurso disponível e de abordagem mais fácil! O tema das redes e parcerias tem estreita relação com o tema do Passo 7 – “Atividades e Re­cur­sos-chave”. De facto, frequentemente as decisões relacionadas com o acesso, posse e controlo de atividades e recursos estão dependentes da rede de contactos do empreendedor e da sua capacidade de estabelecer parcerias e acordos de colaboração. É também fundamental que o empreendedor tenha acesso à opinião de potenciais clientes, de potenciais fornecedores e de especialistas no mercado em que pretende operar, por forma a definir melhor o seu Modelo de Negócio. Através destes contactos poderá reduzir o risco e incerteza da sua operação, aceder, partilhar e otimizar recursos, conhecer melhor o funcionamento do seu mercado e aceder a recursos que não estão facilmente disponíveis. Neste sentido, uma tarefa fundamental é identificar quem poderá fazer parte, ativa ou potencialmente, da sua rede de contactos, ou círculo de influências. Este mapeamento de contactos pode ser elaborado recorrendo à ferramenta “Mapa de Influências”, onde o empreendedor regista os seus contactos em diversos contextos e com relevância para o seu negócio. Este Mapa, que deve ser permanentemente atualizado, permite ao empreendedor identificar quem o pode apoiar ou permitir o acesso às atividades e recursos que identificou como críticos para a exploração da sua oportunidade. Neste passo os alunos deverão: • Compreender a necessidade de mapear a sua rede de contactos. • Identificar contactos que permitam o acesso às atividades e recursos-chave. 92
  • 93. Academia Empreender Jovem 8 PASSO A. As redes e as parcerias. Necessidades e motivações. O que se pretende? Compreender a necessidade do estabelecimento de redes e parcerias. Recursos Necessários • Tempo: 5 minutos. • Computador com colunas de som, projetor e ecrã. • Slides PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software. • Software de reprodução de vídeo (e.g. “Windows Media Player”). • Ligação à Internet e acesso à Plataforma AIP. • Video storytelling “We Hate Tourism Tours”. • Quadro. • Manual do Aluno: 6.1 – “As redes e as parcerias. Necessidades e motivações”. Organização Compreender a necessidade do estabelecimento de redes e parcerias / Método expositivo, discussão dirigida. 1. roponha a discussão sobre a viabilidade de um negócio viver isolado da sua comunidade P e envolvente social e profissional. Questione: “É possível um negócio viver isolado da sua envolvente? Como ter acesso às atividades e recursos necessários? Como chegar até aos clientes?” 2. xplore a necessidade de interdependência entre pessoas e negócios. Exemplifique, E utilizando entre outros o exemplo da empresa de prestação de serviços de eletricidade da página 93 do Manual do Aluno. Mencione as alternativas de parcerias formais, por contrato, e as parcerias informais, baseada na cooperação e confiança mútua. 93
  • 94. Modelo de Negócio: As redes de contactos e as parcerias 8 PASSO 3. Questione sobre os intervenientes do mercado que podem ser úteis aos projetos dos alunos. Pergunte: “Quem intervém no vosso mercado? Quem é influenciador? Quem são os concorrentes? Existem associações de consumidores? Com quem é que o potencial cliente se informa e decide?” 4. onclua, sintetizando, que o acesso a informação de mercado, experiências alheias, C recursos e atividades dependem, fundamentalmente, do estabelecimento e utilização de redes de contactos e da colaboração entre os empreendedores e os intervenientes no mercado. 5. xiba o video storytelling “We Hate Tourism Tours”. Realce que o negócio progrediu através E da rede informal de contactos e clientes. Ainda que o negócio tenha sido viabilizado graças ao financiamento inicial por parte de um investidor amigo do empreendedor. Caso não possua ligação à Internet, faça o download prévio dos vídeos, a partir da Plataforma AIP, para um suporte digital (e.g. pen) e reproduza no PC da sala de aula. Se não conseguir exibir o vídeo, apresente a história resumida deste negócio, realçando os aspetos da rede de contactos e clientes e do investidor amigo do empreendedor. Pode guardar imagens do website da empresa (wehatetourismtours.com) e projetar, para ilustrar a sua apresentação. 94
  • 95. Academia Empreender Jovem 8 PASSO B. s redes de contactos para acesso a atividades A e recursos-chave O que se pretende? Reconhecer que a rede de contactos pode ser essencial para o acesso a atividades e recursos-chave. Recursos Necessários • Tempo: 5 minutos. • Computador com colunas de som, projetor e ecrã. • Slides PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software. • Software de reprodução de vídeo (e.g. “Windows Media Player”). • Ligação à Internet e acesso à Plataforma AIP. • Vídeo storytelling “Thyro Wines”. • Quadro. • Manual do Aluno: 6.1 – “As redes e as parcerias. Necessidades e motivações”. Organização R econhecer a rede de contactos como um recurso essencial para o acesso a atividades e recursos-chave / expositivo, discussão dirigida. 1. videncie as conclusões do storytelling anterior, em que o empreendedor acede a potenciais E clientes e ao financiamento da sua empresa através de contactos pessoais. 2. uestione os alunos sobre se identificam, neste momento, Q algum contacto que possa viabilizar o acesso a atividades ou recursos da sua oportunidade de negócio. ursos cuja Existem atividades e rec em qualquer execução é recorrente o a atividade da negócio, com ria, o acesso contabilidade obrigató matérias-primas, e o a produtos ou . acesso a financiamento 3. elativamente ao financiamento, explique que se um fornecedor nos permitir pagar mais R tarde, estará a financiar o nosso negócio, durante o período de pagamento. Pergunte: “Mas esse fornecedor aceitará que paguemos mais tarde, se não nos conhecer nem ao nosso negócio? E se nos conhecer pessoalmente, será mais fácil?” 95
  • 96. 8 Modelo de Negócio: As redes de contactos e as parcerias PASSO 4. Conclua sobre a importância da rede de contactos. l, direto ou O conhecimento pessoa a a diferença indireto, pode fazer tod e recursos. no acesso a atividades 5. Exiba o vídeo storytelling “Thyro Wines”, evidenciando a rede de contactos do empreendedor que lhe permitiu ter acesso a recursos humanos essenciais, e ao estabelecimento de parcerias para partilha de recursos-chave, sem as quais não conseguiria concretizar o negócio. Caso não possua ligação à Internet, faça o download prévio dos vídeos, a partir da Plataforma AIP, para um suporte digital (e.g. pen) e reproduza no PC da sala de aula. Se não conseguir exibir o vídeo, apresente a história resumida deste negócio, realçando os aspetos referidos relativos ao acesso a recursos essenciais através da rede de contactos. Pode guardar imagens do website da empresa (www.thyrowines.com) e projetar, para ilustrar a sua apresentação. 96
  • 97. Academia Empreender Jovem 8 PASSO c. Ficha 6.A) A minha rede: O Mapa de InfLuências O que se pretende? Identificar, no círculo pessoal dos alunos, contactos relacionados com a oportunidade de negócio. Recursos Necessários • Tempo: 10 minutos. • Computador, projetor e ecrã. • Slides PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software. • Quadro. • Papel de rascunho para os alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende! • Manual do Aluno: Capítulo 6, Ficha 6.A) “A minha rede: O Mapa de Influências”. Organização Execução da Ficha 6.A) / Reflexão pessoal e discussão dirigida. 1. presente a Ficha 6.A), leia os objetivos, as regras e o tempo limite. A 2. ste exercício requer a reflexão individual apoiada numa breve discussão em grupo sobre E as atividades e recursos-chave. 3. ontrole o tempo necessário para relembrar essa atividades e recursos (no máximo C 2 minutos). 4. s sugestões apontadas no mapa de influências são sugestões, devendo os alunos tentar A identificar outras alternativas. 5. Explique que, apesar da discussão em grupo, o registo dos contactos é individual, devendo, se possível, concretizar o nome do contacto. s de um Quando nos lembramo nte, devemos registar contacto releva particularidades, o seu nome ou outras r esquecimento. para evitar o posterio um recurso Um contacto pode ser o queremos essencial que nã desperdiçar! 6. o final, averigue se todos os alunos conseguiram identificar indivudualmente contactos. N Remeta a síntese de todos os contactos do grupo para a próxima Ficha Agora Empreende! 97
  • 98. Modelo de Negócio: As redes de contactos e as parcerias 8 PASSO D. Ficha 6.B) Redes e networking O que se pretende? Identificar e sintetizar, do conjunto dos contactos pessoais dos alunos, acesso a atividades e recursos-chave. Recursos Necessários • Tempo: 10 minutos. • Computador, projetor e ecrã. • Slides PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software. • Quadro. • Papel de rascunho para os alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende! • Manual do Aluno: Capítulo 6, Ficha 6.B) “Redes e networking”. Organização Execução da Ficha 6.B) / discussão dirigida e síntese de conclusões. 1. Apresente a Ficha 6.B), leia os objetivos, as regras e o tempo limite. 2. ste exercício requer a discussão dirigida sobre as atividades e recursos previamente idenE tificados e quais os contactos da rede pessoal do grupo que poderão ser úteis. 3. discussão dirigida deve ser controlada pelo representante de cada grupo. A 4. registo das conclusões deve ser organizado por atividades e recursos respetivos. O Exemplifique: “Para o recurso X, os contactos que existem são A, B ou C”. 5. o final, peça aos representantes de cada grupo que apresentem a síntese das suas N conclusões. 6. xplore a possibilidade de outros grupos poderem apoiar E na identificação de contactos. alunos Os restantes grupos de de am, entre si, uma rede represent itada. aprove contactos que deve ser 7. Na conclusão da sessão, estimule os alunos a repetirem os exercícios de identificação de contactos, nomeadamente recorrendo à ajuda de familiares e amigos. 98
  • 99. 9 PASSO Modelo de Negócio: Que rendimentos irá o negócio gerar? A. Definição das fontes de rendimento. B. Identificação de preços de mercado. C. Ficha 7.A) Fontes de rendimentos.
  • 100. 9 Modelo de Negócio: Que rendimentos irá o negócio gerar? PASSO Contextualização Nesta fase do Modelo de Negócios pretende-se analisar e qualificar quais serão as possíveis fontes de rendimento do negócio. Consoante se trate de produtos ou serviços, haverá diversas alternativas de geração de rendimentos, e também aqui o empreendedor poderá inovar. Por outro lado, em determinados setores de atividade, existe já uma expetativa no mercado quanto à forma de transacionar bens e serviços e o preço que se pratica. Por exemplo, um serviço de lavagem de roupa pratica preços unitários por lavagem à peça, mas se o cliente garantir uma determinada quantidade de roupa para lavar, o preço é definido por lotes de peças de roupa, com um preço unitário mais baixo. Dessa forma, premeia-se a fidelidade do cliente. Um outro concorrente, prestando serviço semelhante, não conseguirá praticar preços muito distintos, nem mais caros, nem mais baratos, pois poderá não conseguir sustentar menores rendimentos que a sua concorrência por muito tempo. Poderá contudo inovar, por exemplo, prestando serviços de lavagem urgente, ou fora de horas, ou ainda a lavagem de outros artigos domésticos. Assim, aperfeiçoando a sua Proposta de Valor, poderá gerar outro tipo de rendimentos. É esta análise que o empreendedor, que pretende operar em ambiente concorrencial, deverá fazer. Isto é, para além das fontes de rendimento mais óbvias do seu negócio, deverá analisar que alternativas existem e que potencial possuem. Como regra simples, quando o empreendedor tem dificuldades em determinar o preço, deverá ter como referência os valores que se praticam no mercado, pois é de esperar que outros concorrentes semelhantes tenham custos de funcionamento semelhantes e que já tenham passado por essa fase de determinação do preço. Tratando-se de um produto ou serviço novo, a referência deve ser o preço praticado por outras soluções existentes para a mesma necessidade (produtos substitutos). Outro tipo de considerações prende-se com o tipo de produto vendido ou serviço prestado. No caso de vendermos produtos de outros fabricantes, será preferível comprá-los ao fornecedor e vendê-los por preço superior ou não recebermos comissão pela venda sem termos de os comprar? E se fabricamos os nossos produtos e os vendermos a distribuidores e retalhistas, qual o preço que devemos praticar, sabendo que estes distribuidores e retalhistas também venderão por um preço superior ao de compra? 100
  • 101. Academia Empreender Jovem 9 PASSO E na prestação de serviços, será preferível vender um serviço por um valor fixo, por um valor €/hora ou por um valor mensal? Naturalmente, estas decisões devem ter em conta o que se pratica no mercado, a inovação que poderemos fazer e, sobretudo, o que os clientes valorizam da nossa Proposta de Valor. Finalmente, deveremos ter em atenção que o preço é um dos principais fatores de perceção de valor. Dependendo do mercado e do produto ou serviço de que se trata, se a nossa Proposta de Valor não é absolutamente clara quanto aos benefícios que possui relativamente à concorrência, (o que acontece com frequência em negócios novos, com marcas novas, e quando o empreendedor não é conhecido no mercado) talvez seja preferível “penetrar” no mercado com preços relativamente competitivos para afirmar o produto ou serviço e conquistar parte (ou quota, como se diz) desse mercado. São decisões complexas, que deverão ser analisadas caso a caso. A primeira tarefa, a este respeito, é analisar o que se pratica na concorrência, fazendo uma comparação detalhada também ao nível dos nossos custos variáveis e fixos. Em última análise, os rendimentos obtidos com os preços que praticamos e as quantidades vendidas deverão cobrir os custos de funcionamento. A relação entre preço e custos de funcionamento será analisada no Passo 11 – “Resultados do negócio”. Neste passo os alunos deverão: • Identificar fontes de rendimento do seu negócio. • Conhecer as expectativas do mercado relativamente a preços praticados por produtos ou serviços semelhantes. 101
  • 102. Modelo de Negócio: Que rendimentos irá o negócio gerar? 9 PASSO A. DeFInição das fontes de rendimento O que se pretende? Identificar quais as possíveis fontes de rendimento do negócio. Recursos Necessários • Tempo: 10 minutos. • Computador, projetor e ecrã. • Slides PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software. • Quadro. • Manual do Aluno: 7.1 – “Fontes de Rendimentos. Definição de preço”. Organização I dentificar quais as possíveis fontes de rendimento do negócio / Método expositivo, discussão dirigida. 1. ance a discussão do tema questionando os alunos sobre as fontes de rendimento de um L fabricante de impressoras domésticas, conforme exemplo referido na página 98 do Manual do Aluno. Questione: “Que rendimentos são gerados pela venda de impressoras, para além da venda do equipamento?” 2. riente a discussão relativamente à venda do produto e do que este precisa para funcionar. O Oriente as conclusões para a venda da impressora e a venda de consumíveis (incluindo tinteiros e papel de diversas qualidades). 3. xplique que as fontes de rendimento obtidas com a venda E de tinteiros representam uma grande fatia do negócio das impressoras. As impressoras são vendidas por preço pouco acima do seu custo, mas os tinteiros podem chegar a ser vendidos pelo dobro do seu custo. 102 de venda A diferença entre preço rgem de e preço de custo – a ma debatida no comercialização – será Negócio”. passo 11 “Resultados do
  • 103. Academia Empreender Jovem 9 PASSO 4. Questione os alunos sobre exemplos semelhantes. Estimule a discussão questionando: “O que acontece com a aquisição de telemóveis e os contratos de fidelização? Como se explica a diferença de preço para telemóveis não vinculados a um operador?” 5. etome o exemplo da pastelaria que fabrica bolos e os vende diretamente ao público, R mas também em grandes quantidades para outras pastelarias (página 76 do Manual do Aluno). Questione sobre o preço que se pode praticar ao público e às outras pastelarias. Pode ser igual? Porquê? E as quantidades vendidas serão semelhantes? Qual a fonte de rendimento mais importante? 6. Explique que não há respostas certas ou erradas, e que as conclusões dependem dos preços e quantidades vendidas em cada canal de distribuição e que devem ser consideradas relativamente aos custos de funcionamento. o serão melhores As fontes de rendiment custos associados. ou piores consoante os de uma loja é Na pastelaria, o custo tidade de bolos compensado pela quan vendidos nesse canal? pela venda de bolos E o rendimento obtido is baixo, compensa a terceiros, a preço ma e distribuição? os custos de produção 7. riente a discussão para o caso dos alunos. Grupo a grupo, questione quais as fontes de O rendimento que será possível obter. 8. Questione também como vão vender o produto ou serviço. Diretamente ao público? A revendedores? E como cobram? À unidade? À comissão? À hora? Explore as várias alternativas, ajudando os alunos a interiorizarem estes conceitos e a aplicá-los ao seu negócio. 103
  • 104. Modelo de Negócio: Que rendimentos irá o negócio gerar? 9 PASSO B. IdentiFIcação de preços de mercado O que se pretende? Identificar preços praticados no mercado em que se opera. Recursos Necessários • Tempo: 5 minutos. • Computador, projetor e ecrã. • Slides PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software. • Quadro. • Manual do Aluno: 7.1 – “Fontes de Rendimentos. Definição de preço”. Organização Identificar preços praticados no mercado em que se opera / Método expositivo, discussão dirigida. 1. Lance o tema perguntando aos alunos qual será o preço que irão praticar e como o determinaram. 2. nforme que a determinação de preço tem uma importância fulcral no eventual sucesso I do negócio, e que o mercado tem determinada expectativa de preço para os produtos ou serviços. 3. uestione os alunos como poderão determinar o preço. Q 4. riente as conclusões para os canais de distribuição que vão utilizar. O Questione: “Se vão vender diretamente ao público e também a outros retalhistas, qual a diferença nos preços nos dois canais? 5. iscuta com os alunos como podem obter essa D informação. de venda ao público É possível obter preços , s nossos concorrentes diretamente junto do . consultando o mercado as (num canal ço de venda a retalhist Quanto ao pre is escassa, ação é ma de distribuição), a inform (sobretudo os abordar algum deles mas poderem contactos) e ssa rede de se fizeram parte da no preço de compra al a diferença entre o perguntar qu a margem). co (isto é, e o preço final ao públi 6. stimule os alunos a consultarem o mercado e também a sua rede de contactos. E 104
  • 105. Academia Empreender Jovem 9 PASSO C. Ficha 7.A) Fontes de rendimentos O que se pretende? Identificar o tipo de rendimentos que o negócio pode gerar, e o preço que é possível praticar. Recursos Necessários • Tempo: 10 minutos. • Computador, projetor e ecrã. • Slides PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software. • Quadro. • Papel de rascunho para os alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende! • Manual do Aluno: Capítulo 7, Ficha 7.A) “Fontes de rendimentos”. Organização Execução da Ficha 7.A) / Reflexão pessoal e discussão dirigida. 1. Apresente a Ficha 7.A), leia os objetivos, as regras e o tempo limite. 2. Este exercício requer a discussão dirigida segundo as questões colocadas na Ficha. 3. ontrole o tempo que os alunos levam a responder a cada uma das duas questões, C orientando para a repartição do tempo. 5. No final, o representante de cada grupo apresenta as suas conclusões. 6. Valide as respostas e oriente para uma maior clarificação, se necessário. 7. Estimule os alunos a aprofundar e refazer esta análise após a sessão, consultando o mercado e contactos da sua rede. 105
  • 106. 10 PASSO Modelo de Negócio: Quais os gastos mais importantes da atividade? A. dentificar os gastos mais importantes. Gastos fixos I e variáveis. B. Ficha 7.B) Gastos fixos e variáveis.
  • 107. Academia Empreender Jovem 10 PASSO Contextualização A identificação dos gastos decorrentes da atividade é uma das principais fontes de preocupação dos empreendedores. Frequentemente, a deficiente e incompleta identificação e planeamento dos gastos (ou custos, como são frequentemente chamados) origina a alteração dramática dos pressupostos do Modelo de Negócio, podendo inviabilizar a exploração de uma oportunidade nos moldes inicialmente previstos. Por este motivo considera-se essencial dar um grande enfoque a este tema. A premissa de base é que o total dos custos de funcionamento deve ser inferior ao total dos rendimentos, para que o negócio seja sustentável. No início da atividade, é aceitável que os rendimentos não cubram totalmente os custos, gerando um prejuízo nos primeiros anos de atividade. Este prejuízo deve ser temporário, face às previsões de conquista de quota de mercado. Apesar de temporário, depende muito do setor em que se atua, mas depende fundamentalmente do mérito do modelo de negócio e dos pressupostos assumidos de preço e quantidades vendidas. Naturalmente, não há certezas antecipadas e a ocorrência de prejuízo faz parte do risco assumido pelo empreendedor. Mas há formas de reduzir esse risco! Por um lado, deve-se identificar quais os principais custos associados à exploração da oportunidade. Esses custos podem ser reduzidos? Se nos custa mais caro produzir do que comprar feito e vender, poderemos garantir a mesma qualidade e comprar a terceiros? Por outro lado, deveremos considerar que existem dois tipos de custo que merecem atenção especial: os custos fixos e os custos variáveis. Uma vez que os custos fixos não variam com as vendas, no curto prazo, quanto maiores forem, mais teremos de vender para os conseguir cobrir. Por outro lado, os custos variáveis devem ser cobertos pelos rendimentos das vendas, por forma a sobrar o suficiente para pagar os custos fixos. Daqui se conclui que vender a “preço de custo” é insustentável para o negócio!. Assim, é fundamental identificarmos quais os custos fixos e variáveis essenciais à exploração do negócio. É muito comum os empreendedores, entusiasmados com a nova oportunidade, incorrerem em custos fixos desnecessários, como seja a compra de material não essencial, o arrendamento de espaços comerciais não essenciais, entre outros. É muito importante arrancar pensando apenas no essencial! O correto equilíbrio entre custos fixos e variáveis poderá ditar o sucesso ou insucesso do negócio. Neste passo os alunos deverão: • Compreender o que são custos fixos e variáveis. • Identificar os custos fixos e variáveis do seu negócio. 107
  • 108. 10 Modelo de Negócio: Quais os gastos mais importantes da atividade? PASSO A. IdentifIcar os gastos mais importantes. Custos fIxos e variáveis O que se pretende? Compreender o que são gastos (ou custos) fixos e variáveis e o seu impacto no negócio. Recursos Necessários • Tempo: 10 minutos. • Computador, projetor e ecrã. • Apresentação PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software. • Quadro. • Manual do Aluno: 7.2 – “Gastos mais importantes. Custos fixos e variáveis”. Organização C ompreender o que são gastos (ou custos) fixos e variáveis e o seu impacto no negócio / Método expositivo, discussão dirigida. 1. ance a discussão do tema questionando os alunos sobre se os seus negócios se referem L a produtos ou serviços de preço reduzido, muito concorrenciais, ou mais inovadores e valorizados, com preços mais elevados. 2. Aprofunde a discussão questionando quais os principais custos que julgam estar associa dos ao negócio. 3. Não sendo ainda possível retirar conclusões, apresente os conceitos de custos fixos e variáveis. 4. Recorrendo aos exemplos de custos fixos e variáveis referidos no texto da página 100 do Manual do Aluno, peça aos alunos que classifiquem cada um dos custos ali referidos. 5. Apresente as soluções, explicando novamente os conceitos, se necessário. necimento de serviços, Certos contratos de for e telecomunicações, como os de eletricidade fixos. Contudo, os são considerados custos e ditos de eletricidade consumos propriament dem ser custos e telecomunicações po os dutos ou serviços vendid variáveis, se os pro lização. dependerem da sua uti 6. Apresente ainda alternativas de partilha de custos fixos e variáveis, por via das parcerias e utilização comum de recursos. Dê o exemplo da partilha de escritórios e da partilha de bens produtivos (relembre o caso “Thyro Wines” e a partilha que fazem da adega com outros produtores), como soluções de redução de custos de funcionamento. 108
  • 109. Academia Empreender Jovem 10 PASSO B. Ficha 7.B) Gastos fIxos e variáveis O que se pretende? Identificar o tipo de rendimentos que o negócio pode gerar, e o preço que é possível praticar. Recursos Necessários • Tempo: 10 minutos. • Computador, projetor e ecrã. • Apresentação PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software. • Quadro. • Papel de rascunho para os alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende!. • Manual do Aluno: Capítulo 7, Ficha 7.B) “Gastos fixos e variáveis”. Organização Execução da Ficha 7.B) / Método de discussão dirigida e síntese de conclusões. 1. Apresente a Ficha 7.B), leia os objetivos, as regras e o tempo limite. 2. Este exercício requer a discussão dirigida e o preenchimento de uma tabela para identificação e qualificação de que custos são fixos e variáveis. 3. Ao longo do exercício, relembre e exemplifique os dois conceitos. 4. No final, o representante de cada grupo apresenta as suas conclusões. 6. Valide as respostas e corrija, se necessário. 7. Estimule os alunos a aprofundar e refazer esta análise após a sessão. 109
  • 110. 11 PASSO Modelo de Negócio: Como prever e apurar os resultados do negócio? A. A demonstração de resultados da atividade. B. Ficha 7.C) Demonstração de Resultados: Rendimentos e Gastos.
  • 111. Academia Empreender Jovem 11 PASSO Contextualização Apesar de o Modelo de Negócios constituir uma apreciação qualitativa da forma como se pretende explorar a oportunidade, devemos nesta fase desenvolver alguma sensibilidade e perceção quantitativa do funcionamento do nosso negócio. Podemos fazê-lo de forma relativamente simples, considerando apenas aspetos operacionais, através de uma demonstração de resultados simplificada. A demonstração de resultados quantifica a diferença entre rendimentos e gastos (ou custos) fixos e variáveis, e mede o desempenho de uma atividade empresarial durante um determinado período de tempo, seja um trimestre, um semestre ou um ano. Resumidamente, se a diferença for negativa, a operação gerou prejuízo; se for positiva, gerou lucro. Para fazermos previsão dos resultados futuros, utilizamos a demonstração de resultados previsional, que, tal como o próprio nome indica, nos fornece o resultado previsível para um determinado período, partindo de previsões de rendimentos e custos e que serve de referência para “jogarmos” com os pressupostos relativamente à nossa Proposta de Valor, aos segmentos-alvo, aos preços praticados, às fontes de rendimento e aos custos previsíveis da atividade. Para avaliar o impacto das alterações, devemos fazê-las uma a uma. Quanto mais aproximados à realidade forem os pressupostos utilizados, melhor será a previsão de resultados. Tipicamente esta análise deverá ser mais aprofundada em fases posteriores do processo empreendedor, nomeadamente na fase de elaboração do Plano de Negócios (vulgo Business Plan). Um outro conceito a ter em conta nesta fase é a margem de comercialização. Significa a diferença entre os rendimentos e os gastos variáveis, que servirá para cobrir os gastos fixos. Quanto menor for esta margem, maior será o risco do negócio, como já referimos no Passo anterior (10). Para podermos comparar as margens de comercialização de diferentes alternativas do modelo de negócio (e também com a concorrência, do mesmo setor de atividade), precisamos de convertê-las numa grandeza em percentagem. De facto, não podemos concluir se um negócio é melhor que outro se as suas margens estiverem em euros. Por exemplo, se um negócio rende €500 e tem custos variáveis de €400, a margem é €100. Se outro rende €1000 e vende €850, a margem é de €150. Será melhor? O facto é que, se dividirmos as margens em euros pelo rendimento, o primeiro tem margem de 20% e o segundo de 15%! Por 111
  • 112. 11 Modelo de Negócio: Como prever e apurar os resultados do negócio? PASSO cada euro vendido, o primeiro liberta 20 cêntimos para pagar custos fixos, e o segundo liberta somente 15 cêntimos. Esta margem em percentagem é muito útil para compararmos as alternativas ao nosso modelo de rendimentos e custos. Podemos aplicar esta margem (em euro ou %) a um só produto, e nesse caso a margem de comercialização será a diferença entre o preço de venda e o seu custo unitário. euros é: de comercialização em A fórmula da margem da – Custo zação (€) = Preço de Ven Margem de comerciali de comercialização em A fórmula da margem percentagem é: Preço de Venda – Custo comercialização (%) = Margem de Preço de Venda Neste passo os alunos deverão: • Compreender o que são custos fixos e variáveis. • Identificar os custos fixos e variáveis do seu negócio. • Calcular o resultado previsível da sua atividade. ão da quantificação da O Passo aborda a quest atividade. es tras matérias curricular Faça a “ponte” para ou nomia, ática e Eco relevantes, como Matem , solicite Se necessário e possível entre outras. e apoiem os matérias qu aos professores dessas realização preensão deste tema e alunos na com dos exercícios. 112
  • 113. Academia Empreender Jovem 11 PASSO A. A demonstração de resultados da atividade O que se pretende? Compreender o que é a demonstração de resultados. Compreender o que é a margem de comercialização. Recursos Necessários • Tempo: 20 minutos. • Computador, projetor e ecrã. • Apresentação PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software. • Quadro. • Manual do Aluno: Capítulo 7.3 – “A Demonstração de Resultados. Lucro ou prejuízo?”. Organização Compreender o que é a demonstração de resultados / Método expositivo, discussão dirigida. 1. Lance a discussão do tema questionando os alunos sobre se os seus negócios são lucra tivos ou geram prejuízo, com base nas decisões até agora tomadas. Peça justificação das respostas, se possível. 2. xplique que os resultados de uma atividade se obtêm E subtraindo os gastos (ou custos) do total de rendimentos, ao longo de determinado período. Apresente a fórmula básica do apuramento de resultados, da página 101 do Manual do Aluno. Modelo de Para esta discussão do GASTOS Negócios, a expressão que é de é sinónima de CUSTOS, rente. Nas conversas utilização mais cor s informais, dos alunos em ambiente a expressão é provável que ouçam emente. CUSTOS mais frequent 3. Esclareça que os gastos incluem os fixos e os variáveis. 4. Explique que, no início da atividade, devemos calcular o resultado, prevendo os rendimentos e os gastos. 5. ara tal, explique como se obtêm os rendimentos totais ao longo de um período, por exemP plo, um mês, multiplicando o preço de venda do produto ou serviço pelas quantidades que se preveem vender. 6. xplique como se obtêm os gastos totais nesse período, multiplicando os gastos variáveis E pelas quantidades que se preveem vender e somando os gastos fixos do mesmo período. 113
  • 114. 11 Modelo de Negócio: Como prever e apurar os resultados do negócio? PASSO 7. Exemplifique, mostrando de novo a fórmula de rendimentos totais com a subtração dos gastos totais, da página 101 do Manual do Aluno. 8. Conclua que esse resultado é o lucro ou prejuízo previsto. 9. profunde a análise, introduzindo o conceito de margem A de comercialização. al de gastos Se subtrairmos só o tot entos totais variáveis dos rendim rgem de obtemos a chamada ma comercialização. 10. uestione os alunos sobre a utilidade dessa margem de comercialização. Q Use a analogia: “No final de um mês, todo o dinheiro que obtivemos com a venda dos nossos produtos está no nosso bolso. Tiramos parte desse dinheiro do bolso para pagar o que os produtos nos custaram (os gastos variáveis do mês). O dinheiro que sobra no bolso é a margem de comercialização, e tem de chegar para pagar os gastos fixos do mesmo mês.” 11. Explique que se dividirmos essa margem pelo valor dos rendimentos obtidos, achamos a margem de comercialização em percentagem. Essa margem em percentagem permite comparar a nossa atividade (sem gastos fixos) com outras atividades e negócios similares, independentemente dos margem de Se compararmos a nossa centagem comercialização em per os de negócio e com a de outros model cia, saberemos com a nossa concorrên es quanto a se tomámos boas decisõ preços e custos. euros que cada negócio obtenha. A utilidade é podermos comparar os nossos preços, e os nossos gastos variáveis, com outras alternativas. 12. Explique aos alunos que essa fórmula de margem de comercialização se pode calcular para um produto ou serviço específico, considerando o preço unitário e o gasto variável unitário. 13. Conclua que com estes cálculos é possível determinar a demonstração de resultados e apurar se prevemos lucro ou prejuízo. Para tal, utilizarão uma folha de cálculo em Excel, muito simples de preencher. 114
  • 115. Academia Empreender Jovem 11 PASSO B. Ficha 7.C) Demonstração de Resultados: Rendimentos e Gastos O que se pretende? Identificar, em 3 fases sequenciais, quais as receitas e os gastos que o negócio vai gerar e calcular o resultado previsível. Recursos Necessários • Tempo: 20 minutos. • Computador, projetor e ecrã e software Excel com folha “Demonstração de Resultados”. • Apresentação PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software. • Quadro. • 1 computador portátil por grupo, com a folha de Excel “Demonstração de Resultados” ou uma calculadora por grupo. No caso de não ser possível dispor de 1 computador portátil por grupo, deverá ser utilizada a folha impressa com a tabela de Demonstração de Resultados. Para tal, os alunos deverão calcular os resultados com o apoio do professor. • Papel de rascunho para os alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende! • Manual do Aluno: Capítulo 7, Ficha 7.C) “Demonstração de Resultados: Rendimentos e gastos”; Anexo do Manual – “Demonstração de Resultados”. Organização Execução da Ficha 7.C) / Método de discussão dirigida e síntese de conclusões. 1. Apresente a Ficha 7.C), leia os objetivos, as regras e o tempo limite. 2. Esclareça que a ficha tem 3 fases e que deverão demorar cerca de 7 minutos com cada fase. 3. ontrole o tempo de execução de cada fase, atendendo ao progresso dos alunos em cada C uma delas. 115
  • 116. Modelo de Negócio: Como prever e apurar os resultados do negócio? 11 PASSO Fase 1 4. Os alunos deverão preencher a tabela com base nas conclusões dos trabalhos anteriores. 5. pós preenchimento da tabela, deverão aplicar a fórmula de cálculo para os Rendimentos A mensais e para os Gastos mensais. 6. Acompanhe cada grupo e valide as conclusões da tabela e o resultado das fórmulas. Fase 2 7. Utilizando as respostas relativas aos gastos fixos do passo 10 anterior, os alunos deverão preencher a tabela com os valores para cada item de gastos, retirando o valor do IVA. o valor dos Informe os alunos que se calcula dividindo o gastos sem IVA do IVA). Se o IVA valor total por (1 + valor r (1 + 0,23) isto for de 23%, divide-se po a, o valor do IVA é, 1,23. No caso da águ é de 6%. Caso os alunos não consigam estimar o valor dos gastos fixos, deverão considerar valores aproximados, e repetir o exercício após esta sessão. Fase 3 Caso os alunos não tenham acesso a computador com a folha de cálculo, deverão utilizar a versão impressa e escrever com lápis os valores calculados manualmente. 8. nforme os alunos que deverão usar a folha de Excel em computador (que calcula resultaI dos automaticamente), ou em versão impressa. Deverá nomear um responsável em cada grupo para preenchimento da folha. 9. everão preencher a folha com os valores encontrados D na fase 1 e 2. 116 são pagos Uma vez que os salários (subsídio de férias e 14 vezes no ano calcula o salário Natal), a folha de Excel licando o salário médio mensal, multip do por 12. mensal por 14 e dividin
  • 117. Academia Empreender Jovem 11 PASSO 10. A folha de Excel permite considerar 2 produtos e 2 serviços, caso necessário para cada Modelo de Negócio. 11. Apoie os alunos no preenchimento (e se necessário, no cálculo) e valide o seu preenchimento. 12. o final, cada grupo apresenta o resultado final. A folha de Excel deve ser guardada com N o nome do grupo e mencionado “versão 1”. 13. Explique aos alunos que o resultado depende dos pressupostos utilizados, isto é, preços, quantidades vendidas, gastos variáveis e gastos fixos. 14. Convide os alunos a criticar construtivamente os respetivos pressupostos, e a alterar, caso se justifique, cada um deles. Sugira a alteração dos pressupostos, mas de preferência um de cada vez, i.e., altera-se um deles e calcula-se o resultado. 15. stimule os alunos a repetir o exercício e a apurar melhor os gastos fixos e variáveis após E a sessão, eventualmente com o apoio de Professores de matérias relacionadas. 16. ostre o exemplo fictício que consta na página 107 do Manual do Aluno, relativamente M ao “Serviço local de pequenas reparações domésticas”. Comente os resultados quanto ao peso dos gastos fixos e à margem de comercialização mensal. Considere alternativas de aumento dos gastos fixos e discuta se a margem de comercialização consegue pagar esse aumento. Questione: “Se mudar para outras instalações que custam €200 por mês e contratar um contabilista por €50 por mês, tenho margem para pagar esses gastos?” 117
  • 118. 12 PASSO Finalizar a construção do Modelo de Negócio e Demonstração de Resultados A. Ficha 7.D) Resumo das Fichas Agora Empreende! B. Ficha 7.E) O meu Modelo de Negócio.
  • 119. Academia Empreender Jovem 12 PASSO Contextualização Chegamos ao culminar da construção do Modelo de Negócios. Devemos agora relembrar a utilidade desta ferramenta, a sua função de teste e descrição de como deverá ser explorada a oportunidade de negócio. Tendo como ponto de partida uma ideia de negócio, o desenvolvimento do modelo ajuda-nos a encontrar resposta a questões fundamentais, como sejam “será que funciona?”, “como deverá funcionar?” e “que resultados pode gerar?”, entre outras questões que preocupam qualquer empreendedor que reflita sobre a sua oportunidade de negócio. Tendo por base todo o trabalho efetuado ao longo dos passos do caminho do empreendedor, o Modelo será bastante útil se contiver a síntese desse trabalho, nos seus aspetos mais importantes e relevantes. Lembremo-nos que esta ferramenta é uma descrição do negócio, e portanto deverá contar uma história, se bem que de forma telegráfica. O esforço de sintetizar ideias é difícil, mas tem também o mérito de ajudar os alunos a reforçar ou reformular as conclusões a que chegaram. O Modelo de Negócios, sendo uma descrição qualitativa, deverá ser completado com frases e expressões curtas que servirão como “deixa” para o empreendedor falar da sua oportunidade de negócio. Deve, contudo, ser suficientemente esclarecedor para permitir a sua leitura por terceiros. Ao cumprirem este passo, os alunos estarão capacitados para falarem e descreverem a sua oportunidade de negócio e a forma como poderão explorá-la. No último passo deste caminho irão fazê-lo publicamente para uma audiência que inclui público externo à sua comunidade escolar. Neste passo os alunos deverão: • Resumir as conclusões da construção do seu Modelo de Negócios e Demonstração de Resultados. • Completar a ferramenta Modelo de Negócio. 119
  • 120. Finalizar a construção do Modelo de Negócio e Demonstração de Resultados 12 PASSO A. Ficha 7.D) Resumo das Fichas AGORA EMPREENDE! O que se pretende? Rever e resumir o conteúdo das Fichas Agora Empreende! relacionadas com a oportunidade e o modelo de negócio. Recursos Necessários • Tempo: 30 minutos. • Computador com colunas de som, projetor e ecrã. • Apresentação PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software. • 1 computador portátil por grupo, com a folha de Excel “Demonstração de Resultados”. No caso de não ser possível dispor de 1 computador portátil por grupo, deverá ser utilizada a folha impressa com a tabela de Demonstração de Resultados. Para tal, os alunos deverão calcular os resultados com o apoio do Professor. • Versão anterior gravada da folha de Excel de cada grupo (ou versão em papel). • Quadro. • Conteúdo e resolução das seguintes Fichas Agora Empreende!: 2.G) A minha Oportunidade de Negócio. 3.A) A minha Proposta de Valor. 3.B) Clientes; caracterização e segmentação. 4.A) Rotas para O Mercado. 5.A) Atividades-Chave. 5.B) Recursos-Chave. 6.B) Redes e Networking. 7.A) Fontes de Receitas. 7.B) Gastos. 7.C) Demonstração de Resultados: Rendimentos e Gastos. • Papel de rascunho para os alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende! • Manual do Aluno: Capítulo 7, Ficha 7.D) “Resumo das Fichas Agora Empreende!”. 120
  • 121. Academia Empreender Jovem 12 PASSO Organização Execução da Ficha 7.D) / discussão dirigida e síntese de conclusões. Estimule os alunos para o difícil trabalho de revisão das conclusões anteriormente tomadas. Congratule-os pelo caminho percorrido. Informe-os que, no final do caminho empreendedor, irão apresentar o seu Modelo de Negócio, pelo que é importante que se dediquem afincadamente aos exercícios desta sessão. 1. Apresente a Ficha 7.D), leia os objetivos, as regras e o tempo limite. 2. Verifique se todos os grupos possuem todas as fichas assinaladas devidamente resolvidas. 3. xplique que o método de trabalho deve ser sequencial, começando na primeira ficha E referida e terminando na última. 4. Projete o exemplo do Modelo de Negócio “Dolce Gusto” e percorra-o rapidamente, para inspiração e estímulo. No final, não deixe esse slide em exibição, para não influenciar as respostas ao exercício. 5. rojete o slide com a indicação das fichas relevantes e com as questões de síntese para cada P uma. Note que estas questões de síntese são ligeiramente diferentes e mais específicas do que as da ferramenta “Modelo de Negócios” utilizada nas anteriores sessões. 6. omeie um responsável em cada grupo para conduzir a discussão e redigir as conclusões. N 7. Circule por todos os grupos apoiando na execução do exercício e controlando o tempo de execução. Informe que as respostas deverão ser curtas e sintéticas, de preferência sem verbos, mas que façam sentido. Deverão ser vistas como “deixas” para a posterior apresentação verbal do Modelo pelos alunos. 8. elativamente à Ficha 7.C) “Demonstração de Resultados”, os alunos poderão alterar R pressupostos e recalcular resultados. Para tal, deverão gravar as novas versões da folha Excel com outro nome, ou usar lápis no caso de utilizarem a versão impressa da folha. 9. o final do tempo, circule novamente para garantir que todos conseguiram sintetizar as N respostas às questões de síntese de cada Ficha Agora Empreende! 121
  • 122. Finalizar a construção do Modelo de Negócio e Demonstração de Resultados 12 PASSO B. Ficha 7.E) O meu Modelo de Negócio O que se pretende? Completar o Modelo de Negócio, preenchendo todos os campos respetivos com as sínteses da ficha anterior. Recursos Necessários • Tempo: 30 minutos. • Computador com colunas de som, projetor e ecrã e software Excel com folha “Demonstração de Resultados”. • Apresentação PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software. • Quadro. • Versão em papel do Modelo de Negócios para preenchimento pelos alunos (preenchimento a lápis). • 1 computador portátil por grupo, com a folha de Excel “Demonstração de Resultados”. • Papel de rascunho para os alunos executarem as tarefas das Fichas Agora Empreende! • Manual do Aluno: Capítulo 7, Ficha 7.E) “O meu Modelo de Negócio”. No caso de não ser possível dispor de 1 computador portátil por grupo, deverá ser utilizada a folha impressa com a tabela de Demonstração de Resultados. Para tal, os alunos deverão calcular os resultados com o apoio do professor. Organização Execução da Ficha 7.E) / síntese e transposição de conclusões. Apresentação sintética. 1. Apresente a Ficha 7.E), leia os objetivos, as regras e o tempo limite. 2. nforme os alunos que terão 20 minutos para preencher o Modelo. Seguidamente, cada I grupo irá apresentar verbalmente e sinteticamente o seu Modelo e os resultados da Demonstração de Resultados. 122
  • 123. Academia Empreender Jovem 12 PASSO 3. e necessário, projete novamente, por breves momentos, o exemplo do Modelo de Negócio S “Dolce Gusto” para ilustração do que se pretende. 4. Nomeie um responsável para o preenchimento do Modelo em versão papel. 15. xplique aos alunos que devem transpor o resultado das fichas utilizadas no exercício E anterior para o Modelo de Negócio, pela ordem daquelas fichas. Exclui-se a Ficha 7.C) “Demonstração de Resultados”. 16.Os alunos poderão aproveitar este exercício para sintetizar melhor as suas conclusões. 17. Acompanhe a evolução e controle o tempo. Apoie na redação dos textos finais, se neces sário, para melhor clarificação da mensagem. 18. o final, garanta que todos os grupos preencheram o Modelo de Negócio. N 19. eça aos representantes de cada grupo que P apresentem verbalmente o seu Modelo de Negócio, e projete o slide com a ordem dos temas a apresentar. uir o de Negócio deverão seg Para apresentar o Model a ideia, e depois o problema e a sequência: a Marca, seguinte respostas do Modelo na apresentar as Rotas para o or, Clientes, ordem: Proposta de Val , Fontes de ades e Recursos, Redes mercado, Ativid Custos. Receitas e Estrutura de os, dizer o monstração de Resultad Depois, da De s, a margem de totais do mê valor dos rendimentos final. ão em % e o resultado comercializaç 10. No final da sessão, congratule os alunos pelo trabalho desenvolvido e estimule-os a reve rem e reformularem as conclusões até à próxima sessão. 123
  • 124. 12 Finalizar a construção do Modelo de Negócio e Demonstração de Resultados PASSO Momento de Avaliação: O Jogo! Propõe-se agora ou em momento mais adequado para o professor, a realização do 2.º momento de avaliação. Aqui é possível avaliar individualmente os alunos, se houver disponibilidade de recursos técnicos, podendo esta avaliação assumir um dos formatos apresentados nas várias alternativas que se seguem. Note-se que, em ambos os casos, o professor terá à sua disposição a ferramenta do Plataforma da AIP – O Jogo. Alternativa 1 Aplica-se quando na sala de aula não é possível o acesso à Internet. O professor recorre ao jogo referido anteriormente, através do download desta ferramenta para uma pen. De forma lúdica, este jogo testa os conhecimentos dos alunos relativamente aos temas até aqui apresentados sobre o processo empreendedor. Serão colocadas seis (6) questões com quatro hipóteses de resposta, com tempo limite para cada resposta de quinze (15) segundos. As seis perguntas dividem-se em 3 níveis de dificuldade: duas perguntas de nível iniciado; duas perguntas de nível intermédio e duas perguntas de nível super empreendedor. As respostas dos alunos são automaticamente avaliadas, e o resultado é apresentado no final. Sendo este o formato o escolhido pelo professor, cada sessão do jogo terá de ser disputada por seis (6) ou máximo de sete (7) alunos. Assim sendo poderá ser necessário fazer várias sessões de jogo. Se o professor verificar que, em alguma sessão não tem pelo menos 6 jogadores, poderá passar à frente as perguntas que seriam para o(s) jogador(es) em falta. Alternativa 2 Aplica-se quando na sala de aula é possível o acesso à internet, com um computador por aluno (esta opção exige que cada aluno tenha acesso individual ao jogo, através do portal www.empreender.aip.pt). Neste caso, o tempo necessário para explicar o funcionamento e executar o “Jogo!” será de 10 minutos. Utilizando esta alternativa, o jogo passa a ser composto por trinta (30) perguntas, também distribuídas por 3 níveis de dificuldade: dez (10) perguntas de nível iniciado; 10 perguntas de nível intermédio e 10 perguntas de nível super empreendedor. As respostas dos alunos são automaticamente avaliadas, e o resultado é apresentado no final. 124
  • 125. Academia Empreender Jovem 12 PASSO Caso não seja possível a aplicação de nenhuma das alternativas sugeridas anteriormente, o professor deverá considerar ainda uma das seguintes opções: Alternativa 3 Aplica-se quando não é possível realizar o jogo na sala de aula: O professor incentiva os alunos a jogarem em casa, versão on-line do jogo, em data específica e posteriormente apuram-se os resultados de todos os alunos, os quais são comunicados ao professor. Nesta alternativa, o aluno tem de se identificar com o seu nome e a sua escola na Plataforma AIP-CCI. Alternativa 4 Aplica-se quando se pretende uma avaliação tradicional. Se o professor quiser fazer uma avaliação individual tradicional, poderá imprimir um conjunto de perguntas aleatórias do “Jogo!” em formato de teste individual e avaliar manualmente. 125
  • 126. 13 PASSO Como apresentar Modelos de Negócio: técnicas e métodos. O marketing pessoal A. Apresentação de ideias. B. Materiais e recursos. C. O Marketing pessoal. D. A apresentação eficiente. E. Apresentação preliminar dos Modelos de Negócio.
  • 127. Academia Empreender Jovem 13 PASSO Contextualização Para qualquer empreendedor que pretende avançar com o seu negócio, a apresentação e partilha das suas ideias é fundamental, pois são oportunidades para testar e obter feedback em contexto real. Depois de passar muito tempo debruçado sobre o seu próprio projeto, a sua apresentação em público poderá ser desconfortável, pela exposição que exige. Contudo, é mesmo aí que está o valor e mérito da apresentação de ideias, pois os comentários de outros poderão servir para afinar e corrigir diversos aspetos ou ainda validar decisões anteriores. Relativamente à atenção que se pretende captar da audiência, é importante que os alunos compreendam que o tempo que terão para as suas apresentações será generoso, e a atenção garantida. Em contexto real, o “tempo de antena” que nos concedem depende da nossa capacidade de cativar a sua atenção! Daqui a grande importância do último Passo, de apresentação do Modelo de Negócio, que deverá ser um misto entre o contexto “escolar” e o contexto “real” (com a presença de pessoas externas à escola, empresários, entidades, etc.) e os alunos terão de disputar a sua atenção e interesse, que à partida não é garantido! Nestas circunstâncias, os alunos devem dar especial importância à preparação das suas apresentações, recorrendo às diversas ferramentas atualmente existentes, que permitem construir apresentações eficientes e interessantes, mas acima de tudo procurando fazer uma exposição clara e cativante da ideia e do seu potencial de sucesso. Assim, este passo aborda, sequencialmente, a importância e responsabilidade do empreendedor na construção da sua apresentação, mas também do seu envolvimento pessoal na própria comunicação, enquanto parte integrante da sua ideia de negócio. Podemos perguntar: “Numa apresentação, se o próprio empreendedor não parece acreditar na sua ideia, como é possível que outros acreditem?”. Neste passo os alunos deverão: • Compreender a importância e utilidade de apresentar ideias em público. • Conhecer métodos e técnicas de apresentação. • Compreender a importância do marketing pessoal. • Conhecer as regras e a estrutura que a sua apresentação final deverá ter. • Fazer a apresentação preliminar dos projetos, e preparar a apresentação final. 127
  • 128. 13 Como apresentar Modelos de Negócio: técnicas e métodos. O marketing pessoal PASSO A. Apresentação de ideias O que se pretende? Compreender a importância da apresentação de ideias em público. Conhecer diversos contextos de apresentação de ideias. Recursos Necessários • Tempo: 30 minutos. • Computador com colunas de som, projetor e ecrã. • Apresentação PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software. • Software de reprodução de vídeo (e.g. “Windows Media Player”). • Ligação à Internet e acesso à Plataforma AIP. • Vídeo “David S Rose_2007” (15 minutos). • Quadro. • Manual do Aluno: Capítulo 8.1 – “Apresentação de ideias”. Caso não possua ligação à Internet, faça o download prévio dos vídeos, a partir da Plataforma AIP, para um suporte digital (e.g. pen) e reproduza no PC da sala de aula. Organização C ompreender a importância da apresentação de ideias em público / Método expositivo, discussão dirigida. 1. aliente o facto de os alunos terem terminado o Modelo de Negócio e agora precisarem S de preparar a sua apresentação pública. Releve que essa apresentação será um momento importante para eles e que contará com a participação, no júri e na audiência, de pessoas de fora do contexto escolar. 2. Inicie a exposição do tema pondo em evidência a ligação que existe entre a ideia de negócio e o empreendedor. 128
  • 129. Academia Empreender Jovem 13 PASSO 3. Realce o facto de que a apresentação de ideias (de negócio ou outras) deverá sempre ser adaptada à audiência, pois é o apresentador que precisa de captar a atenção daquela para conseguir os seus objetivos. Proponha a discussão “Quais são os vossos objetivos para a apresentação final?” 4. irija a discussão pondo em evidência a necessidade de cativarem a atenção da audiênD cia para a sua ideia de negócio, de transmitirem com clareza as suas ideias e suscitarem reações e comportamentos positivos. Estes poderão ser preferência pelo projeto, apoio no seu desenvolvimento, reconhecimento do potencial dos alunos, etc.. Os objetivos da apresentação deverão ser alvo de reflexão. 5. endo importante adaptar a comunicação à audiência, deve S realçar que é ainda mais importante o envolvimento pessoal nessa comunicação, com paixão e comprometimento. o Numa apresentação, se editar endedor não parece acr empre de esperar po na própria ideia, como outros acreditem? que Conhecer diversos contextos de apresentação de ideias / Método expositivo, discussão dirigida. 6. Discuta as vantagens de apresentar ideias, para obter comentários e críticas que poderão ser muito úteis, apesar de inesperados ou aparentemente injustos. 7. Explique que a principal razão que motiva os empreendedores a preparar apresentações das suas ideias de negócio se deve à procura de apoio. Este apoio é, frequentemente, de natureza financeira necessária ao arranque e desenvolvimento do negócio. 8. Explore esta discussão quanto à disponibilidade dos alunos em investirem em boas ideias dos colegas, se o pudessem fazer. Reverta o exemplo para os próprios. Questione: Se o vosso negócio precisa de financiamento para além das vossas capacidades, quem poderá ter interesse em investir nele? E como vão atrair o seu interesse? 9. xplique que na economia existem investidores à procura de negócios para investir, e que E existem empreendedores que tentam convencer esses investidores a investir nos seus negócios. É difícil atrair a atenção dos investidores, e estes dão-lhes pouco tempo para o conseguirem. 129
  • 130. 13 Como apresentar Modelos de Negócio: técnicas e métodos. O marketing pessoal PASSO 10. Mostre que há investidores privados e públicos, mas que qualquer um deles só investe em negócios com perspetivas de sucesso. 11. xplique que o esforço de chamada de atenção de investidores tomou o nome de “pitch”. E Apresente a origem da expressão “elevator pitch” para evidenciar a necessidade de se comunicar eficientemente, quando nos concedem pouco tempo. 12. Questione os alunos quanto às necessidades de investimento, para arranque e desen volvimento, que o seu negócio tem. Oriente a discussão para a necessidade de haver um Fundo de Maneio (reveja a definição na página 87 do capítulo 5 do Manual do Aluno, caso necessário). Questione: “Quanto precisam para começar a atividade? E relativamente às vendas, recebem a pronto ou precisam de dar prazo para pagamento? E se dão prazo, têm dinheiro para pagar os vossos gastos? E destes, quanto é pago a pronto e quanto pode ser pago a prazo? 13. Apresente o vídeo “David S Rose_2007” sobre como fazer uma apresentação para inves tidores. Saliente que David S. Rose é um investidor. 14. No final, peça um resumo dos principais fatores a ter em conta numa apresentação de ideias de negócio, segundo David S. Rose. 130
  • 131. Academia Empreender Jovem 13 PASSO B. Materiais e recursos O que se pretende? Conhecer as vantagens dos recursos audiovisuais. Conhecer as regras básicas da exibição de conteúdos multimédia. Recursos Necessários • Tempo: 10 minutos. • Computador, projetor e ecrã. • Apresentação PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software. • Quadro. • Manual do Aluno: 8.2 – “Materiais e recursos “. Organização Conhecer as vantagens dos recursos audiovisuais / Método expositivo, discussão dirigida. 1. elembre que as ferramentas de apoio para uma apresentação não substituem um bom R conteúdo e o envolvimento do empreendedor. 2. Evidencie as vantagens destas ferramentas para a eficiência das apresentações oximadamente: Todos nós retemos apr do que ouvimos; 10% do que lemos; 20% % do que ouvimos 30% do que vemos; 50 ente. e vemos simultaneam 3. Mostre as soluções digitais existentes para apresentações multimédia. Visite os websites do Powerpoint, Prezi e Sliderocket. Mostre um exemplo de cada. Explique que o segundo e terceiro são gratuitos. Caso não seja possível aceder à Internet, guarde previamente exemplos destas 3 ferramentas e exiba-as na sessão. 131
  • 132. 13 Como apresentar Modelos de Negócio: técnicas e métodos. O marketing pessoal PASSO 4. Alerte os alunos para explorarem os seus contactos e procurarem apoio de quem conheça essas aplicações, para evitar consumir demasiado tempo a aprender a sua utilização. C onhecer as regras básicas da exibição de conteúdos multimédia / Método expositivo, discussão dirigida. Saliente a necessidade de as apresentações serem simples, para não distraírem a audiência da mensagem que lhes quer passar. A forma da apresentação deve apoiar e não substituir-se ao conteúdo. 5. presente as regras gerais a observar na construção das apresentações, relativas à forma, A efeitos de texto e cores. 132
  • 133. Academia Empreender Jovem 13 PASSO c. O Marketing pessoal O que se pretende? Compreender as motivações e utilidade e conhecer exemplos de aplicação. Recursos Necessários • Tempo: 20 minutos. • Computador com colunas de som, projetor e ecrã. • Apresentação PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software. • Software de reprodução de vídeo (e.g. “Windows Media Player”). • Ligação à Internet e acesso à Plataforma AIP. • Video “So you think you can pitch”. • Vídeo “Não podia ser mais simples”. • Website www.facebook.com/ladygaga. • Quadro. • Manual do Aluno: 8.3 – “O Marketing pessoal”. Caso não possua ligação à Internet, faça o download prévio dos vídeos, a partir da Plataforma AIP, para um suporte digital (e.g. pen) e reproduza no PC da sala de aula. Organização Compreender as motivações e utilidade e conhecer exemplos de aplicação / Método expositivo, discussão dirigida. 1. ealce o propósito do marketing de influenciar comportaR mentos favoráveis nas pessoas à nossa volta, seja para o nosso negócio, seja para nós próprios. interessam se Se as pessoas que nos s quando pensarem lembrarem de nó to, então o em determinado assun pessoal estará a dar nosso marketing resultado! 133
  • 134. 13 Como apresentar Modelos de Negócio: técnicas e métodos. O marketing pessoal PASSO 2. ealce os objetivos do marketing pessoal, de notoriedade e R reputação. mos que Para além de pretender de nós, as pessoas se lembrem que o façam pelas queremos m! razões que nos interessa Exemplifique que, tal como as empresas têm marcas e trabalham a sua notoriedade e reputação, também nós o devemos fazer, como se fossemos a empresa “Eu, Lda.”! 13. Discuta as redes sociais físicas, como a escola, os amigos, a família e as redes sociais digitais. Discuta os prós e contras, realçando que o que se diz e faz tem, hoje em dia, muito mais exposição devido às redes sociais digitais, com impacto na nossa reputação e credibilidade. 14. Realce a responsabilidade que cada um tem em cuidar do seu marketing pessoal, indepen dentemente do seu feitio ser mais extrovertido ou mais introvertido, ou ainda tímido. 15. Faça a analogia com a candidatura ao emprego e a necessidade de influenciarmos positi vamente a nosso respeito. 16. xiba o vídeo “So you think you can pitch”, como estímulo de procura de alternativas para E inserção no mercado do emprego. 17. Exiba o vídeo “Não podia ser mais simples”, como ilustração de um curriculum em vídeo com humor. Saliente que as escolhas do autor são de sua responsabilidade e questione os alunos quanto ao resultado do vídeo na perceção dos alunos sobre o seu autor. 18. aça a ponte para exemplos de figuras públicas que estabeleceram o seu nome como uma F marca. Peça exemplos. 19. Ilustre com os exemplos de “José Mourinho” e “Lady Gaga”. Faça uma busca num motor de busca da Internet para cada uma desses nomes e realce o número de sugestões encontradas. 10. Mostre o website de Lady Gaga no Facebook e discuta o poder da marca pessoal. 11. onclua realçando a responsabilidade que cada um tem na promoção da sua imagem pessoal. C Questione: Como podemos realçar os nossos pontos fortes e promover a nossa imagem? 134
  • 135. Academia Empreender Jovem 13 PASSO D. A apresentação efIciente O que se pretende? Os aspetos pessoais e regras básicas para a apresentação do Modelo de Negócios. Recursos Necessários • Tempo: 15 minutos. • Computador com colunas de som, projetor e ecrã. • Apresentação PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software. • Quadro. • Manual do Aluno: 8.4 – “A apresentação eficiente”. Organização Os aspetos pessoais e regras básicas para a apresentação do Modelo de Negócios / expositivo e discussão dirigida. 1. nforme os alunos que irão discutir as regras de base que devem ser seguidas na preparação I da apresentação final e que na próxima sessão deverão ter a apresentação já preparada. Nessa sessão será feita a apresentação prévia por todos os grupos. 2. Realce os aspetos discutidos relativos ao envolvimento pessoal, com paixão, boa dicção, alegria e alguma informalidade, mas adequada à audiência. Realce também que, seguindo a estrutura de base, as apresentações devem ser criativas e originais, mas sem distrair da mensagem principal. 3. Reforce a importância de os alunos ensaiarem várias vezes a apresentação, com bom entro samento entre os meios audiovisuais e a apresentação pelos vários elementos do grupo. 4. nforme que a estrutura da apresentação permite, no máximo, 5 minutos de duração e 10 I slides. 5. Mostre os slides relativos à estrutura recomendada, que consta do Manual do Aluno, e esclareça as dúvidas dos alunos. 135
  • 136. 13 Como apresentar Modelos de Negócio: técnicas e métodos. O marketing pessoal PASSO 6. ostre os slides relativos aos erros mais comuns que se cometem em apresentações, que M constam da página 120 do Manual do Aluno. Esclareça as dúvidas que possam existir. 7. Faça um resumo das recomendações para a preparação das suas apresentações, estimu lando os alunos a trabalharem arduamente nessa preparação. Relembre para a Apresentação Final: Muito trabalho – o sucesso depende de vocês! Peçam ajuda se precisarem (pensem na vossa rede de contactos) e sigam as regras indicadas! 136
  • 137. Academia Empreender Jovem 13 PASSO E. Apresentação preliminar dos Modelos de Negócio Este tema deverá ser apresentado numa só sessão de 90 minutos. Caso o número de grupos seja muito alargado, comtemple a necessidade de prolongar o tempo da sessão. O que se pretende? Testar e aperfeiçoar a apresentação final do Modelo de Negócios. Recomendações para a sessão final. Recursos Necessários • Tempo: 80 minutos. • Computador com colunas de som, projetor e ecrã. • Apresentação PowerPoint de apoio à sessão e respetivo software. • Software de reprodução de vídeo (e.g. “Windows Media Player”). • Ligação à Internet e acesso à Plataforma AIP. • Vídeo “Os 8 segredos do sucesso Richard St.John_2005”. • Quadro. • Manual do Aluno: 8.4 – “A apresentação eficiente”. Organização T estar e aperfeiçoar a apresentação final do Modelo de Negócios / Apresentação, discussão e comentário. 1. xiba o vídeo “Os 8 segredos do sucesso Richard St.John_2005” para estímulo e enquadraE mento dos alunos (3,5 minutos). 137
  • 138. 13 Como apresentar Modelos de Negócio: técnicas e métodos. O marketing pessoal PASSO 2. ostre e explique os critérios de avaliação M da apresentação final. uintes avaliadas segundo os seg As apresentações serão critérios: ção dos tópicos; Organização/estrutura esentação / unicação/clareza da apr C ompetências de com pos; cumprimento dos tem dos; ade dos suportes utiliza Eficácia e qualid ção; da apresenta Criatividade e Inovação tese; Capacidade de sín de mercado; ora e criativa/potencial A ideia de base é inovad rcado; a em tendências de me A ideia está sustentad ma - solução; binómio proble Clara identificação do ponentes do análise de todas as com P rofundidade da Modelo de Negócio; delo de Negócio. Qualidade Global do Mo ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● 3. Organize os grupos por uma ordem de apresentação. Passe as apresentações de cada grupo, à medida que fazem a sua apresentação, para o PC da sala de aula. Inicie as apresentações. 4. No final de cada uma, faça comentários, críticas e sugestões segundo os critérios de avalia ção, mas sem avaliar quantitativamente. Peça comentários aos restantes alunos quanto à eficiência das apresentações. 5. otive e estimule para o aperfeiçoamento das apresentações, congratulando o esforço. M Recomendações para a sessão final / Método expositivo e discussão dirigida. 6. No final das apresentações e comentários, reforce a importância de alguns aspetos, como a preparação e ensaio, a incorporação dos comentários, críticas e sugestões mais relevantes, o teste da apresentação perante outros colegas ou familiares, a postura disciplinada durante a apresentação, a participação de todos os alunos do grupo na apresentação, a passagem de palavra entre eles de forma ordenada, a paixão e envolvimento durante a apresentação, e apelando a formas criativas e inovadoras de captar a atenção da audiência! 7. Conclua com uma mensagem de estímulo, realçando a importância pessoal da sessão final de apresentação pública dos projetos. Antes de terminar, sugira que todos aplaudam o esforço coletivo. 138
  • 139. 14 PASSO Apresentação pública do Modelo de Negócio Apresentação do Modelo de Negócio.
  • 140. Apresentação pública do Modelo de Negócio 14 PASSO Contextualização Chegou o grande momento de apresentação dos projetos dos alunos! É a ocasião para demonstrar o resultado do seu esforço e do envolvimento e apoio dos professores que os acompanharam. A organização da sessão deverá refletir a sua importância, não só como momento de avaliação final do seu esforço mas também como uma oportunidade de interação com a envolvente escolar e apresentação pública das suas ideias. A avaliação que será levada a cabo pelo júri, constitui o 3.º e último momento de avaliação deste programa. Esta deverá atender não só à qualidade dos Modelos de Negócio apresentados, mas também à qualidade da sua apresentação pelos alunos, de acordo com critérios de forma e conteúdo. Recursos Necessários • Tempo necessário às apresentações dos alunos: média de 10 minutos por grupo. • Computador com colunas de som, projetor e ecrã. • Software Power Point. • Apresentações dos alunos (que deverão ser carregadas e testadas no computador da sala antes do início da sessão). • Lista para distribuição ou afixação em local visível com o nome/marca de cada grupo e a sua ideia de negócio resumida numa frase. • Formulário com tabela de critérios de avaliação para a apresentação de cada aluno ou grupo de alunos. • Prémios simbólicos para o aluno / grupo vencedor. • Placas com os nomes dos jurados. • Mesa de jurados. • Tabela de Critérios de Avaliação, disponível na Plataforma AIP. • Dependendo da sala utilizada, microfone e meios audiovisuais adequados. 140
  • 141. Academia Empreender Jovem 14 PASSO Organização • Por forma a manter a sessão com o dinamismo adequado, sugere-se que as entidades da escola e os convidados façam uma breve introdução da relevância do tema e de todo o projeto, antes das apresentações. • No final do Passo 12, o professor deverá criar uma listagem com uma descrição breve dos projetos dos alunos e enviar para os elementos do júri que pretende convidar, nomeadamente para a AIP-CCI. • Na seleção do júri deverá ter em atenção o seu grau de conhecimento dos mercados e setores específicos, nos quais se inserem os Modelos de Negócio dos alunos. • Após cada apresentação, deverá o júri comentar, esclarecer alguns aspetos e sugerir desenvolvimentos posteriores, utilizando a tabela de avaliação para pontuar os diversos itens. • No final das apresentações, o painel de jurados deverá conferenciar durante um breve intervalo, analisando e decidindo a avaliação de cada um. • No recomeço da sessão, sugere-se que seja elogiado o esforço e que haja apreciação final de todo o programa. • Após estas considerações, deverá ser apresentado o grupo vencedor, com a oferta de um prémio simbólico de natureza pedagógica, relacionado com o tema do empreendedorismo. • Seguir-se-á o encerramento da sessão e um momento de confraternização entre alunos, professores, entidades convidadas e familiares. No final da sessão, peça e recolha as avaliações feitas pelo júri, para posterior avaliação final dos alunos. 141
  • 142. Apresentação pública do Modelo de Negócio 14 PASSO Tabela de critérios de avaliação Apresentação Pública do Modelo de Negócios - Tabela de Critérios de Avaliação Escola:   Grupo / Aluno:   Ideia de Negócio:   Identificação do júri Nome:   Entidade:   Classifique cada apresentação segundo os seguintes critérios. No final, compare as pontuações obtidas e conferencie com os seus colegas jurados, decidindo qual o melhor modelo de negócio (incluindo a respetiva apresentação).  Critérios de FORMA PONTUAÇÃO de 1 a 5 em cada item Organização/estruturação  dos tópicos   Competências de comunicação/clareza da apresentação/cumprimento dos tempos   Eficácia e qualidade dos suportes utilizados   Criatividade e Inovação da apresentação   Capacidade de síntese   subtotal  Critérios de CONTEÚDO PONTUAÇÃO de 1 a 5 em cada item A ideia de base é inovadora e criativa/tem potencial de mercado   A ideia está sustentada em tendências de mercado   Clara identificação do binómio problema – solução   Profundidade da análise de todas as componentes do Modelo de Negócio  Nota: Valorizar a capacidade de quantificação de elementos do negócio. Qualidade Global do Modelo de Negócio   subtotal TOTAL 142  
  • 143. Academia Empreender Jovem 14 PASSO Conclusões e sugestões de melhoria: ________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________ _______________________________________________________________________________ ___________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________ _______________________________________________________________________________ ______________________________________ _________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________ _______________________________________________________________________________ __________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________ _______________________________________________________________________________ _____________________________ __________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________ __________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________ _______________________________________________________________________________ ____________________ 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  • 144. NOTAS ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 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  • 145. NOTAS ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 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  • 146. NOTAS ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 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  • 147. É expressamente proibido reproduzir, no todo ou em parte, sob qualquer forma ou meio, nomeadamente fotocópia, esta obra. As transgressões serão passíveis das penalizações previstas na legislação em vigor. FICHA TÉCNICA EDIÇÃO Associação Industrial Portuguesa – Câmara de Comércio e Indústria Direção de Competitividade Empresarial Departamento de Cooperação Empresarial e Empreendedorismo Praça das Indústrias 1300-307 Lisboa Tel.: 213 601 136 / 688 E-mail: [email protected] Sites de referência: www.aip.pt / www.empreender.aip.pt TITULO Academia Empreender Jovem – Manual do Aluno EQUIPA TÉCNICA AIP-CCI Norma Rodrigues Helena Caiado Paula Mónica Alves Maria Lopes Vieira Carla Homem de Matos CONSULTOR DE CONTEÚDOS Frederico Carvalho Pinto DESIGN GRÁFICO Sotnas Design Lda www.sotnasdesign.com FINANCIAMENTO POAT / FSE Programa Operacional de Assistência Técnica / Fundo Social Europeu Gerir, Conhecer e Intervir Ano de edição 2012 INFORMAÇÕES, SUGESTÕES E COMENTÁRIOS [email protected] ISBN 978-989-97973-3-8 Copyright ©Associação Industrial Portuguesa – Câmara de Comércio e Indústria
  • 148. a c a d e m i a CONTACTOS Associação Industrial Portuguesa – Câmara de Comércio e Indústria Direção de Competitividade Empresarial Departamento de Cooperação Empresarial e Empreendedorismo Praça das Indústrias 1300-307 Lisboa E-mail: [email protected] APOIOS em preen er d J O V E M guia do PROFESSOR ENSINO SECUNDÁRIO | TÉCNICO-PROFISSIONAL